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terça-feira, 24 de novembro de 2009

UMA PROPOSTA INTELIGENTE PARA ACABAR COM O TRAFICO DE DROGAS.


Essa proposta foi baseada em profundas reflexões, e é uma resposta a uma declaração do Presidente Lula que afirmava não existir um plano para se acabar com o trafico de drogas. Dessa forma farei o que for possível para que essa proposta chegue ao Governador Sérgio Cabral do Rio de Janeiro e ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o nosso Lula.



Antes de entrarmos na nossa proposta acho imprescindível que se estabeleçam algumas leis sociais para que possamos trabalhar inteligentemente em cima dessas leis. Leis essa que foram formuladas tendo por base a observação lógica e elementar.

LEIS SOCIAIS SIMPLES E ELEMENTARES.



1 - Toda sociedade tem em sua composição indivíduos moralmente bem formados e que observam a lei procurando cumpri-la, não se deixando seduzir por oportunidades que os levariam a obter vantagens ilegais. Mas toda sociedade tem também indivíduos que não são moralmente bem formados e que se tiverem oportunidade de levar vantagem ilegal não vacilarão em obte-las.



2 - A quantidade de indivíduos que irão lançar mão de meios e recursos para obter vantagerns ilegais em uma sociedade é diretamente proporcional às facilidades que tais indivíduos encontrarão dentro da sociedade para atigir seus objetivos ilegais.



3 - Todo cidadão que  é moralmente mal formado tende a ser inconsequente, portanto embra não seja um criminoso em essência é um indivíduo que não mede as consequencias de uma ação ilegal, e isso pode leva-lo ao crime tornando-o um criminoso e consequentemente um peso a mais para a sociedade tanto pelo ponto de vista de sua ação criminosa como pelo ponto de vista de que poderia ser um cidadão produtivo, deixando de se-lo e se tornando um cidadão a ser mantido pela sociedade provávelmente em um presídio, acarretando recursos para mante-lo e recupera-lo.



4 - Toda atividade que envolve lucro e se torna ilegal, tende a se valorizar, potencializando o lucro, e isso gera um mercado ilegal e potencialmente atrativo para indivíduos dispostos a explora-lo ilegalmente.



5 - Toda atividade que gera lucros exponenciais por ser ilegal, mesmo sendo ilegal continuará existindo na clandestinidade e procurará se expandir como uma atividade comercial, obedecendo a lei de que não existe espaço vazio dentro de um mercado. Portanto se a oportunidade do lucro ali está, sempre existirá quem o explore, podendo haver competição entre grupos.



6 - Toda atividade ilegal que é explorada na clandestinidade, não obedece éticas de comportamento social, e portanto os meios de que se utiliza para impor sua atividade inclui pela própria natureza todo e qualquer recurso, legal ou ilegal, inclusive outras modalidades de crime o que se impõe dentro de uma atividade competitiva entre grupos diferentes que exploram o mesmo negócio.



7 - Toda atividade ilegal e clandestina que gera lucros exponenciais tem ao seu dispor recursos econômicos que fácilmente corompem os aparelhos repressores destinados a combate-los, principamente em uma sociedade que não tem uma sólida formação moral, e principalmente em aparelhos policiais não remunerados eficientemente.



8 - A atividade que gera lucros exponenciais e que é ilegal, uma vez tornada legal, desestimula a formação de quadrilhas e artifícios ilegais para sua manutenção já que é mais barato opera-la legalmente do que ilegalmente, enquadrando-se dessa forma dentro das regras sociais e podendo gerar inclusive ganhos para a sociedade como impostos por exemplo.



9 - Nenhuma sociedade jamais conseguirá conter por meio da repressão a não ser por meio do terror, uma atividade ilegal que tenha inúmeros consumidores, e principamente se essa atividade ilegal está relacionada ao vício.



10- O indivíduo que vem a se tornar um viciado, sentirá uma enorme compulsão pela aquisição do produto intoxicante, tendo em vista que se tornará um dependente da droga, e não medirá esforços para intentar adquirir a droga para seu consumo, podendo inclusive ser induzido ao crime, objetivando satisfazer sua necessidade.

A história é o exemplo vivo das leis citadas acima:


Vale a pena dar uma pesquisada no caso americano que envolveu a criação da lei seca de 1920 a 1933, em uma época em que ainda não existia o crack ou a cocaina e o alcool era a atração maior para uma legião de viciados que compunham uma sociedade com o todos com os seus submundos.






A Lei Seca


Ex-jogador de beisebol, o reverendo Billy Sunday era um dos religiosos mais populares dos Estados Unidos. Conhecido por seus eloqüentes discursos, ele adotou um tom épico naquele 16 de janeiro de 1920. A platéia de 10 mil fiéis, na cidade de Norfolk, ficou radiante. "O reino das lágrimas acabou. As favelas logo serão memória. Vamos fazer de nossas prisões fábricas e das cadeias armazéns. Homens caminharão eretos, mulheres vão sorrir e as crianças darão risadas."



No mesmo dia, a Constituição americana ganhara sua 18ª emenda, proibindo a fabricação, o comércio, o transporte, a importação e a exportação de bebidas alcoólicas. Era a Lei Seca, adotada com o objetivo de salvar o país de problemas que iam da pobreza à violência. Sunday e muitos outros americanos acreditavam que todos esses males tinham apenas uma raiz: o álcool.


Válida por 13 anos, a emenda se tornou um dos maiores fracassos legislativos de todos os tempos. Em vez de acabar com os problemas sociais atribuídos à bebida, a Lei Seca fez o contrário.


A medida desmoralizou as autoridades e foi um estímulo à corrupção. Cidades como Chicago e Nova York viram a criminalidade explodir, enquanto a máfia enriquecia com o contrabando de álcool.


Em todo o país, movimentos contra as bebidas existiam desde o século 19. A campanha ganhou escala nacional e, em dezembro de 1917, o Congresso aprovou a 18ª emenda. Em pouco mais de um ano, ela foi ratificada pela maioria dos estados, o que garantiu sua entrada em vigor em 1920. O texto instituía o Ato de Proibição Nacional, também chamado de Ato de Volstead (homenagem a Andrew Volstead (foto), deputado que liderou a iniciativa). Era considerada "intoxicante" qualquer bebida que tivesse mais de 0,5% de álcool (as cervejas mais fracas têm cerca de 2%).


Mas por que a nação mais poderosa do mundo deu tanta importância para as bebidas a ponto de proibi-las? Boa parte da resposta parece estar no protestantismo predominante nos Estados Unidos, que inclui a idéia do "Destino Manifesto": os americanos seriam o povo eleito por Deus para guiar o mundo. Para manter a nação no caminho certo, a sobriedade deveria ser estabelecida por decreto. "Se a honra do grupo depende de todos, o pecado individual pode arrastar a todos", diz Leandro Karnal, professor de História da América da Universidade Estadual de Campinas.

Bebida indo pelo ralo.
Apesar de ter o apoio de muitos setores da sociedade, a Lei Seca foi ignorada por milhões de americanos. Não importava a classe social: quem queria beber - o que era permitido, mas, em tese, impossibilitado pela lei - dava um jeitinho.


Muitos iam para o Canadá e voltavam com caminhonetes e lanchas cheias de bebida. Outros faziam no quintal o próprio uísque. Havia ainda quem se passasse por padre ou medico para obter litros de vinho sacramental ou de destilados medicinais (que tinham uso controlado).


Logo essa demanda começaria a ser atendida de forma organizada. Eram os gângsteres - em sua maioria, imigrantes vindos de países como Itália e Irlanda. Antes da Lei Seca, esses mafiosos viviam do jogo e da prostituição. Passaram então a dominar também os milionários negócios com bebidas, corrompendo policiais, elegendo politicos e matando seus concorrentes.


Em Nova York, o principal mafioso era o siciliano Joseph Bonanno - apontado como a inspiração de O Poderoso Chefão (livro de Mario Puzo que se tornou um clássico do cinema). Já Dean O'Banion inundava o norte de Chicago com cerveja e uísque vindos do Canadá, enquanto Johnny Torrio contratava policiais para proteger seus interesses no sul da cidade.


Alphonse CaponeMas nenhum gângster se tornou tão lendário quanto Alphonse Capone. Filho de napolitanos, ele nasceu em 1899, em Nova York. Conheceu Johnny Torrio aos 14 anos e, com a Lei Seca, passou a auxiliá-lo no contrabando de bebidas em Chicago.
  • Quando o rival O'Banion resolveu enfrentá-los, foi morto em sua floricultura. Em 1925, Torrio se aposentou, deixando Chicago inteira para "Al" Capone, que expandiu o império illegal para cidades como Saint Louis e Detroit. Apesar de todos os assassinatos e outros crimes atribuídos a Capone, foi a sonegação de impostos que o pôs na cadeia.
  • Em 1931, graças às investigações conduzidas pelo agente fiscal Eliot Ness, líder dos "Intocáveis" (grupo de agentes que combatia a máfia), Capone passou cinco anos na penitenciária de Alcatraz, na Califórnia. Morreria em liberdade, no dia 25 de janeiro de 1947 - apenas cinco dias antes de Andrew Volstead, o "pai" da Lei Seca.
  • Um dos principais motivos que tornou a Máfia italiana algo tão poderoso nos EUA nas primeiras décadas do século XX foi a chamada Lei Seca ("Volstead Act"), entre 1922 e 1933. A proibição de fabricação e venda de bebidas alcoólicas foi vista pelos gangsters (não só italianos) como uma grande oportunidade lucrativa, pois o povo estadunidense não havia ficado nada contente com a nova lei e comprariam bebidas alcoólicas de qualquer forma não importando a procedência. Então, surgiram milhares de pequenas fábricas clandestinas por todo o país, assim como bares.
  • A polícia nada fez para impedir, já que era impossível conter a enorme demanda, e aproveitava para receber subornos para a "taxa de permissão" de álcool. Também surgiram várias rotas clandestinas de importação de bebidas estrangeiras, principalmente do Canadá.
  • Tal época foi chamada de "Era de Ouro" para o crime organizado americano. E quando a Lei Seca foi revogada, os criminosos mais inteligentes, como Charles "Lucky" Luciano, legalizaram suas fábricas clandestinas, continuando num negócio ainda lucrativo como a bebida.Os principais chefões até 1930 foram Giuseppe "Joe the Boss" Masseria, que lutou pelo título de "Capo di tutti Capi" contra Salvatore Maranzano, ambos sediados em New York City.
  • Gaetano "Tom" Reina, Gaetano "Tommy Three-Fingers Brown" Lucchese, Gaetano "Tom" Gagliano, Giuseppe "Joe" Profaci, Giuseppe "Joe Bananas" Bonanno (americanizado Joseph e mais conhecido como Joe Bonanno), Vito Genovese (oriundo de Nápoles), Frank Costello (nascido Francesco Castiglia, calabrês), Vincenzo e Filippo Mangano (irmãos, americanizados Vincent e Phillip), Umberto Anastasio (mais conhecido como Albert "Mad Hatter" Anastasia), Carlo Gambino, Charles "Lucky" Luciano (nascido Salvatore Lucania), e Alphonse "Scarface Al" Capone, são alguns nomes que fizeram movimentar a Máfia nessa época.
  • Charles "Lucky" Luciano foi quem organizou as bases da organização até os dias de hoje quando teve a idéia da formação da Comissão e também a abertura nas fileiras da Cosa Nostra não só para sicilianos mas também para qualquer italiano ou ítalo-americano (filho de italianos mas nascido nos EUA), já que seus principais auxiliares eram um napolitano (Vito Genovese) e um calabrês (Frank Costello), além de um poderoso judeu russo da época, Mayer Schwoljansky, mais conhecido como Meyer Lansky, e Benjamin "Bugsy" Siegel, mas que não foram aceitos por total oposição dos outros gangster italianos.
  • Grande ressaca
  • Sob a Lei Seca, os bebedores se encontravam nos speakeasies. Eram bares clandestinos, muitas vezes subterrâneos, nos quais era preciso falar baixo (speak easy, em inglês) para não chamar atenção.
  • O clima da época foi descrito em diversos livros. O mais célebre é O Grande Gatsby, de 1925, obra-prima do americano F. Scott Fitzgerald. O personagem-título é um contrabandista de bebidas que promove festas regadas a coquetéis.
  • A Lei Seca, aliás, tem tudo a ver com a disseminação de drinques incrementados. O hábito servia para mascarar o gosto ruim dos destilados clandestinos - um exemplo é o bloody mary, à base de suco de tomate, que teria sido criado durante a proibição.
  • E os destilados não eram ruins só no gosto. Muitos uísques, runs e gins da época eram feitos de maneira tosca. Alguns continham substâncias tóxicas na formula - como alvejante, solvente de tinta e formol. A baixa qualidade das bebidas contribuiu para que os casos de morte por cirrose nos Estados Unidos praticamente não diminuíssem durante a Lei Seca.
  • Mas nem todas as mortes relacionadas à bebida tinham a ver com o fígado. Entre 1920 e 1935, as taxas de assassinato cresceram 30% nos Estados Unidos. Os americanos, contudo, seguiam suportando a proibição. Afinal, o país vivia uma época de prosperidade econômica.
  • A situação mudou com a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929: indústrias fecharam as portas e famílias perderam todo o dinheiro que tinham. Começava a Grande Depressão - que deixaria um em cada quatro americanos desempregado.
  • A crise foi decisiva para que a Lei Seca acabasse. Seus inimigos começaram a dizer que legalizar as bebidas criaria empregos, estimularia a economia e aumentaria a arrecadação de impostos. Em março de 1933, dias depois de assumir a presidência, Franklin Roosevelt pediu ao Congresso que legalizasse a cerveja. Foi atendido.
  • Finalmente, em 5 de dezembro, a Lei Seca se tornou a única emenda da Constituição americana a ser revogada. O país viveu um clima de Réveillon antecipado, com fabricantes e bebedores saindo das sombras.
  • Hoje em dia, ainda há quem ache que a Lei Seca foi uma boa idéia. De fato, o volume de bebidas ingerido pela população diminuiu: o número de litros consumido em 1915 (último ano em que houve esse levantamento antes de a lei entrar em vigor) só seria atingido novamente em 1970.
  • O problema é que, com a proibição, os americanos mudaram de hábitos. Como a cerveja era mais difícil de ser feita, eles passaram a preferir destilados, que contêm muito mais álcool. A Lei Seca fez os Estados Unidos beberem menos, mas beberem pior. Além disso, transformou os mafiosos em lendas vivas. "Nós tendemos a romancear homens como Al Capone e seus contemporâneos, mas eles eram tão violentos quanto os traficantes de drogas de hoje", afirma a jornalista inglesa Lauren Carter, autora de Os Gângsteres mais Perversos da História.



Qualquer semelhança entre o caso americano e o que ocorre hoje nos grandes centros do mundo inteiro não é mera coincidência. Procura-se proibir um produto, no caso o TÓXICO em seus mais diversos nuances, contra um mercado consumidor ávido por consumi-lo e que não poupará esforços no sentido de obte-lo, pagando o que for necessário.


A nossa proposta no sentido de resolver o problema da droga, tem que pensar em todos os envolvidos e buscar soluções para todos os casos, utilizando-se de meios inteligentes no sentido de obrigar os cidadãos a fazer o que a sociedade determina sem o uso da repressão.


As medidas seriam as seguintes:


1 - A PROPAGANDA


Uma intensa campanha de propaganda por meio do Radio, da TV e de matéria obrigatória  em escolas, no sentido de conscientizar jovens que seriam potenciais consumidores contra o uso da droga. Cremos que muitos consumidores entram no mundo das drogas porque pensam que podem entrar e depois sair quando quiserem. Esse é um engano que precisa ser colocado de forma bem clara. Basta consumir o crack pela primeira vez que já se terá tornado um viciado.


2 - A MARGINALIZAÇÃO


Todo consumidor de droga seria um inimigo da sociedade, e potanto impedido de participar dela. O uso da droga é fácilmente detectado por um simples teste de urina. Todo indivíduo para trabalhar, tirar carteira de identidade, abrir conta em banco, ou ter seus direitos sociais adquiridos precisaria fazer um teste de urina. Se esse teste de urina acusar a presença de substancia intoxicante como cocaina, esse indivíduo seria encaminhado a um teste toxicológico, que uma vez comprovado, acarretaria a exigência de que esse indivíduo fosse encaminhado a um programa de reeducação e libertação da droga para que pudesse voltar a  ter seus direitos individuais como cidadão reconhecido. Dessa forma todos teriam um caminho para voltar a se reintegrar a sociedade, caminho esse que envolve o abandono definitivo da droga. Muitos indivíduos ficarão gratos depois.


3 - CONSUMO DE PARTE DO VICIADO.


Temos que entender que o viciado precisa da droga. Ele não pode viver sem ela, já que se tornou dependente. Então é preciso pensar nesse indivíduo, e permitir que ele tenha uma forma de suprir essa necessidade sem que para isso tenha que se dispor a se envolver com criminosos para obter a droga. Em função disso seriam criados centros de assistência ao viciado. Nesses centros em contacto com um psicologo que o orientaria de forma a suprir suas carências psicológicas que muitas vezes é o veiculo de indução ao consumo da droga, seria lhe fornecdo a droga em forma de medicamento, medicamento esse produzido pelo próprio governo com  tarja preta (Droga prescrita e altamente controlada). Esse indivíduo então não precisaria ser extorquido pelo traficante e nem precisaria lançar mãos de meios muitas das vezes criminosos para obter a droga pois essa viria às suas mãos gratuitamente. Dessa forma estaria extinto o tráfico pois não seria necessário mais comprar a droga, já que ela seria produzida pelo governo com uma qualidade que não colocasse em risco a saude do viciado, já que é notório a colocação de outras substancias na droga, o que pode torna-la um veículo de morte por outros efeitos associados à droga, inclusive a overdose.




















 














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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

HOJE ENCONTREI SEU CÃO


Hoje encontrei seu cão.


Não, ele não foi adotado por ninguém.

Aqui por perto, a maioria das pessoas já têm vários cães;

aqueles que não têm nenhum não querem um cão.

Eu sei que você esperava que ele encontrasse um bom lar

quando o deixou aqui, mas ele não encontrou.

Quando o vi pela primeira vez, ele estava bem longe da casa

mais próxima e estava sozinho, com sede,

magro e mancava por causa de um machucado na pata.



Eu queria tanto ser você naquele momento em que parei na frente dele.

Para ver sua cauda abanando e seus olhos brilhando ao pular nos seus braços,

pois ele sabia que você o encontraria, sabia que você não esqueceria dele.

Para ver o perdão em seus olhos pelo sofrimento e pela dor por que ele havia

passado em sua jornada sem fim à sua procura...

Mas eu não era você.

E, apesar das minhas tentativas de convencê-lo a se aproximar,

seus olhos viam um estranho.

Ele não confiava em mim.

Ele não se aproximava.



Ele virou as costas e seguiu seu caminho,

pois tinha certeza de que esse caminho o levaria a você.

Ele não entende que você não está procurando por ele.

Ele só sabe que você não está lá, sabe apenas que precisa te encontrar.

Isso é mais importante do que comida,

água ou o estranho que pode lhe dar essas coisas.



Percebi que seria inútil tentar persuadi-lo ou segui-lo.

Eu nem sei seu nome.

Fui para casa, enchi um balde d'água e uma vasilha de comida e voltei

para o lugar onde o havia encontrado.

Não havia nem sinal dele, mas deixei a água e a comida

debaixo da árvore onde ele havia buscado abrigo do sol e um pouco de descanso.

Veja bem, ele não é um cão selvagem.

Ao domesticá-lo, você tirou dele o instinto de sobrevivência nas ruas.

Ele só sabe que precisa caminhar o dia todo.

Ele não sabe que o sol e o calor podem custar-lhe a vida.

Ele só sabe que precisa encontrá-lo.



Aguardei na esperança de que voltasse para buscar abrigo sob a árvore,

na esperança de que a água e a comida que havia trazido fizessem com que confiasse

em mim e eu pudesse levá-lo para casa, cuidar do machucado da pata,

dar-lhe um canto fresco para se deitar e ajudá-lo a entender que agora você não

faria mais parte de sua vida.



Ele não voltou aquela manhã e, quando a noite caiu,

a água e a comida permaneciam intocadas.

Fiquei preocupada.

Você deve saber que poucas pessoas tentariam ajudar seu cão.

Algumas o enxotariam, outras chamariam a carrocinha,

que lhe daria o destino do qual você achou que o estava salvando

- depois de dias de sofrimento sem água ou comida.



Voltei ao local antes do anoitecer.

Não o encontrei.

Na manhã seguinte, voltei e vi que a água e a comida permaneciam intactas.

Ah, se você estivesse aqui para chamar seu nome!

Sua voz é tão familiar para ele.

Comecei a ir na direção que ele havia tomado ontem,

sem muita esperança de encontrá-lo.

Ele estava tão desesperado para te encontrar,

que seria capaz de caminhar muitos quilômetros em 24 horas.




Algumas horas mais tarde,

a uma boa distância do local onde eu o havia visto pela primeira vez,

finalmente encontrei seu cão.

A sede não o atormentava mais.

Sua fome havia desaparecido e suas dores haviam passado.

O machucado da pata não o incomodava mais.

Agora seu cão está livre de todo esse sofrimento.

Seu cão morreu.



Ajoelhei-me ao lado dele e amaldiçoei você por não estar aqui

ontem para que eu pudesse ver o brilho, por um instante sequer,

naqueles olhos vazios.

Rezei, pedindo que sua jornada o tenha levado

àquele lugar que acho que você esperava que ele encontrasse.

Se você soubesse por quanta coisa ele passou para chegar lá...

E eu sofro, pois sei que, se ele acordasse agora, e se eu fosse você,

seus olhos brilhariam ao reconhecê-lo, ele abanaria sua cauda,

perdoando-o por tê-lo abandonado.



A.D.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

FIQUE COM UMA CINTURA MAIS FINA


A cintura fininha é sinal de que os exercícios estão funcionando: as curvas ficam mais acentuadas, a calça jeans veste melhor e até o vestido parece mais alinhado no corpo. As formas ficam mais femininas e você sente que, realmente, está arrasando.

Os especialistas, inclusive, têm uma fórmula que revela se suas medias estão no padrão adequado: basta dividir a circunferência da cintura (deve ser medido na altura do umbigo) pela do quadril. O resultado desta conta precisa estar o mais próximo de 0,65 para mulheres e de 0,80 para os homens.

Não é seu caso? Então tome nota das dicas junto ao especialista  e personal trainer, Ivaldo Lorentis.

Curvinhas deliciosas
Quer mandar alguns centímetros para bem longe e não sabe como? O especialista explica que o primeiro passo é dar fim no excesso de gordura. "A redução ocorre com a perda de peso, alcançada a partir de exercícios aeróbicos, como corrida, bicicleta e treinos nos aparelhos elípticos". Combine isso a abdominais laterais. O ideal é começar com uma série 20 repetições, três vezes, 5 dias por semana.

Resultados
Sabe aquela história que cintura fininha é pura genética? Pode esquecer. O personal trainer não esconde que algumas mulheres conseguem resultados mais visíveis, mas dá para perder de 3 a 7 centímetros por mês com uma dieta balanceada e um programa de treino adequado. "Existem pessoas com as costelas um pouco mais estreitas, o que passa uma impressão de cintura fina. Mas, quando acabamos com a gordura localizada, percebemos que a cintura já começa a aparecer. Os abdominais fazem o resto do trabalho", diz o personal.

Músculos
Os músculos abdominais servem com um apoio para quem deseja deixar a cintura bem fininha e ajudam a aumentar os resultados. "Existe um mito que o excesso de exercíciosdeixa a cintura larga e com aspecto masculinizado no corpo das mulheres. Mas isso só acontece quando os abdominais laterais não são realizadas. O abdominal reto pode dar uma impressão de cintura maior, pois, com o aumento da musculatura do abdômen, pode acontecer uma alteração na circunferência inicial da cintura", diz o personal. Mas a mudança é sutil, só notada com o uso da fita métrica.

Perigo
A cintura também serve como um sinal de alerta quando o assunto é saúde. "O cálculo para verificar a o diâmetro da cintura também é uma forma de verificar como anda a saúde. Se o resultado passar de 0.80 para mulheres e 0,95 para os homens deve procurar um especialista e começar a se preocupar com o nível de colesterol", diz o especialista Ivaldo Larentis.







Mesmo com séries caprichadas, ela nem sempre fica como você sonhou: a barriga tem músculos difíceis de definir e, algumas vezes, a falta de paciência acaba causando a desistência do treino. A má notícia é que não tem jeito: abdominais são, realmente, a melhor forma de formar gominhos e exibir o umbigo. A boa é que não precisa investir em estratégias mirabolantes. Seguindo o básico comdedicação, em quatro semanas já dá para notar músculos mais firmes.

Abdominais
Eles eliminam a flacidez e deixam os músculos fortes, o que resulta na aparência de "tanquinho". Mas não se engane: os exerc´cios de contração não queimam os pneus, eles agem na definição. Se você precisa perder medidas, o ideal é combiná-los a um treino aeróbio.

"Os abdominais mantêm a musculatura ativa, isto é, em constante trabalho. Por isso, quanto mais seguido fizer abdominais, menor a chance de flacidez", afirma o personal trainer e especialista , Ivaldo Larentis. Ele lembra que existem diversos estilos de movimentos para garantir uma musculatura uniforme, desde o simples no solo até o oblíquo na prancha declinada (você trabalha a lateral do corpo, definindo a cintura). O segredo é concentrar bastante o esforço, contraindo ao máximo o abdômen e soltando o ar na hora de erguer o tronco.
Barriga sarada
Alimentação
A alimentação balanceada também é essencial para garantir uma barriga sarada. A nutricionista Andrea Ferrara, da rede de academias Contours, explica que, para conseguir uma completa digestão e não sentir desconforto durante as atividades físicas, uma boa opção é se alimentar no mínimo duas horas antes dos exercícios. Também é preciso evitar alimentos gordurosos e de difícil digestão, como queijos amarelos e carnes gordurosas ou com peles. Fazer refeições a cada três horas e comer duas porções de frutas, legumes e verduras, pelo menos, também ajudam a desenhar a barriga. Isso porque você acumula menos gordura. 

Corrida e caminhada

Correr e caminhar não ajudam apenas na perda de peso. Os exercícios também eliminam a gordura localizada, fazendo com que os resultados apareçam mais rápido. "A cintura reflete os treinos de corrida e caminhada, os pneuzinhos somem e só é preciso complementar com abdominais para fortalecer os músculos", afirma o personal trainer. Ao correr o ideal é sempre manter o abdômen contraído que, alem de prevenir uma lesão na região lombar fortalece e define ainda mais o abdômen. 

Respiração

A respiração é importante em qualquer exercício, mas durante os abdominais elas faz uma diferença ainda maior. Como explica o personal trainer, Ivaldo Larentis. "Inspirar e expirar no momento exato ajuda na contração dos músculos, fazendo com que os exercícios sejam executados com mais precisão". O correto é soltar o ar sempre que estiver fazendo o esforço.

A competição é acirrada: de um lado, a vontade em conseguir o abdômen  definido. Do outro, a preguiça em encarar o abominável sobe e desce dos abdominais. Entre um e outro, ficam você e a culpa por não dar um fim nessa situação. "Mas existem outras maneiras de definir o abdômen, ganhando tônus e alcançando a hipertrofia dos músculos ", afirma o professor Diogo Cestari de Aquino, especialista em fisiologia do exercício e reabilitação cardíaca. Mudanças na respiração, a prática de ioga, exercícios de pilates e até aqueles aparelhos que dão choques leves podem ajudar nesta missão. Confira a seguir as dicas do professor e comece já a treinar os músculos e sua habilidade em receber elogios.

1. Controle da respiração
O controle da respiração durante a realização de outros exercícios físicos tem como principal objetivo a estabilização do movimento. Por isso, a respiração em si não traz modificações na estética e no fortalecimento da parede abdominal. No entanto, para um indivíduo destreinado, esse estímulo pode ser suficiente para obter pequenas melhorias nesses músculos, como a diminuição da flacidez.

2. Caminhada e corrida
Os dois exercícios são excelentes aliados na definição dos músculos abdominais. Para conquistar a definição muscular desejada, três fatores são de extrema importância:
- hipertrofia dos músculos abdominais
-diminuição da porcentagem de gordura
-boa postura

A corrida e a caminhada são excelentes aliadas na diminuição da porcentagem de gordura, porque queimam calorias.

3. Boa postura
Ela é fundamental para eliminar a barriga. A postura inadequada pode ocorrer por um desequilíbrio muscular, evidenciado pela fraqueza da parede abdominal e pelo encurtamento da musculatura vertebral lombar e flexores do quadril. Associado a esse quadro, observa-se aumento da lordose lombar, causa frequente de quadros de lombalgia. Por isso, o fortalecimento e o alongamento das musculaturas favorecem a manutenção ou a melhora do alinhamento postural.

4. Aulas de ioga
As aulas de ioga podem ajudar na definição do abdômen. Além das técnicas respiratórias que promovem o trabalho dos músculos abdominais profundos, inúmeras posições da prática solicitam fortemente o trabalho abdominal para a estabilização dos movimentos, contribuindo para o fortalecimento da parede abdominal.

5. Pilates 
Os exercícios praticados no Pilates são excelentes aliados na definição da região. Em todos eles, o principio básico é a ativação dos músculos profundos do abdômen, promovendo a correta respiração, a estabilização do centro de equilíbrio e a melhora postural. Além disso, o trabalho dos músculos superficiais do abdômen é extremamente solicitado na execução de inúmeros movimentos, contribuindo para a melhora da definição muscular.

6. Aulas de spinning
As aulas de spinning podem favorecer o abdômen por auxiliarem na manutenção da composição corporal ou na diminuição da porcentagem de gordura. Assim como a corrida e a caminhada, trata-se de uma atividade aeróbia e que, por isso, ajuda na queima de gordura. Mas, por causa da posição sentada, é importante observar a postura e trabalhar, em conjunto, exercícios para melhorar o equilíbrio postural.

7. Alongamento
Apesar de não atuar de forma significativa na diminuição da porcentagem de gordura ou no fortalecimento abdominal, as aulas de alongamento podem auxiliar na melhora da definição muscular. Isso porque esses movimentos promovem o equilíbrio postural, fator extremamente importante também para a estética.

8. Total shape e outros aparelhos
Os aparelhos de eletroestimulação promovem a ativação da musculatura de forma passiva, ou seja, sem que ocorra qualquer recrutamento neuromuscular para a produção do movimento. Essa técnica traz benefícios principalmente as pessoas que estão sem nenhum tipo de prática esportiva ou em reabilitação física, melhorando a tonificação muscular. Mas o ganho de força é limitado, ou seja, o impacto restringe-se à aparência.

A combinação perfeita
Não existe um exercício capaz de realizar esse objetivo. Para tonificar o abdômen, é importante conciliar exercícios de fortalecimento com sessões de treinamentos aeróbios, para diminuir a porcentagem de gordura. Além disso, é preciso trabalhar o fortalecimento e o alongamento dos músculos que mantém a postura equilibrada.

Tonificação ou hipertrofia?
A diferença entre o trabalho de tonificação e hipertrofia muscular não está na modificação dos exercícios, e sim na intensidade e volume de trabalho a ser realizado. Para priorizar a hipertrofia, a carga (intensidade) de trabalho deverá ser maior, portanto o volume (repetições) total diminui. Em trabalhos de tonificação muscular, o volume total de trabalho é aumentado, portanto a carga de trabalho fica diminuída (em relação a um treinamento para hipertrofia). Vale lembrar que, para qualquer um dos objetivos, as últimas repetições devem ser realizadas com dificuldade.

Quem assiste uma luta profissional de MMA (sigla de Mixed Martial Arts, em inglês) se impressiona com a força dos golpes e com a agilidade dos atletas, e muita gente pensa que treinar a modalidade é para poucos. Porém, os treinos de MMA são relaxantes, trabalham o corpo e a mente e podem fazer milagres pelo seu corpo.

"Os treinos de MMA devem respeitar os limites de cada um. É importante frisar que ele é um mix de diversas artes marciais, como o jiu-jitsu e o muay thai. O objetivo central dos treinos é melhorar o condicionamento físico do aluno, ensinar técnicas de defesa pessoal e ainda contribuir para a tonificação dos músculos", explica o professor da academia Guri Jiu-Jitsu JJ, Uelber Soares.


Guri Jiu-Jitsu JJ
Mas, se você está imaginando uma academia lotada, com o som alto e muita briga, pode apagar essa imagem da cabeça. O especialista explica que o MMA precisa trabalhar a mente do aluno, por isso o ambiente tranquilo é fundamental. "Normalmente, as academias são claras, com as paredes brancas e contam apenas com um som ambiente. As crianças falam baixo e precisam respeitar as aulas, já os mais velhos são proibidos de falar palavrão e devem evitar qualquer brincadeira agressiva", diz Uelber.

Corpo e mente 
A aula começa com um grande alongamento, depois passa pelas técnicas de arte marciais e termina com mais uma série de alongamento e uma seção de conversa com os alunos. "O alongamento é essencial para preservar a saúde dos músculos, evitando lesões. Depois, há a execução de movimentos de determinada arte marcial, de acordo com a capacidade de cada aluno, podendo ser corpo a corpo ou só com equipamentos. Finalizamos a aula com uma conversa com alunos para explicar os ensinamentos do dia, frisando a importância da disciplina nas aulas", explica o profissional.
O treino ensina defesa pessoal e contribui para a tonificação dos músculos.
Mande o estresse embora 
Outro benefício central da aula está na dose de bem-estar que ela proporciona. De acordo com o professor Ueber Soares, os alunos saem da aula aliviados e cheios de disposição. "Muitos chegam cansados e estressados com o trabalho, estudo, relacionamentos, entre outros fatores. Os golpes executados acabam liberando a adrenalina acumulada, o que reflete no bem-estar do atleta", explica Uelber.

Para eliminar os quilos extras 
Se a ideia é perder peso, o MMA pode ser um grande aliado. Dependendo da intensidade da aula (de 1hora e meia) a queima de calorias pode resultar em até 1000 calorias. "Comecei a lutar MMA para deixar a vida sedentária de lado, os treinos são fascinantes. Um dos principais benefícios foi o condicionamento físico e a perda de peso. Em 4 meses de treino, eu perdi 15 quilos", conta o aluno da academia Luiz Fernando Secco Ricordi.
MMA - Getty Images
Sem contra-indicação 
Claro, que a autorização médica é essencial, mas de acordo com o professor e especialista em MMA, todo mundo tem espaço no treino, inclusive mulheres e a turma da terceira-idade. "Tenho um aluno de 70 anos com enfisema pulmonar, que adora as aulas e deseja melhorar seu condicionamento físico. Também tenho alunos com problemas psicológicos que fazem das aulas uma verdadeira terapia", conta.

Condicionamento físico 
Quem deseja melhorar o condicionamento físico pode conquistar resultados excelentes com o treino. "Começamos respeitando os limites individuais de cada aluno. Com o tempo, vamos intensificando as seções de exercícios, assim a conquista por um ótimo condicionamento físico vai aparecendo", explica o professor.
"Em 4 meses de treino, eu perdi 15 quilos"
Um lutador profissional 
São esses treinos que iniciam a preparação de um lutador profissional, como Bruno Steigerwald. "O mundo do MMA profissional foge do que a maioria das pessoas acredita. Não existem brigas, mas sim lutas. O respeito é um ponto forte do esporte, tudo acontece apenas dentro do ringue", diz.

Bruno explica que a divulgação do MMA pode ser um ponto positivo, tanto para os lutadores brasileiros, que são os principais campeões nas categorias, tanto para as pessoas que podem se beneficiar de uma modalidade completa. "O MMA trabalha o corpo e a mente e, se as pessoas conhecerem mais o esporte, consequentemente aproveitariam melhor todas as vantagens que ele proporciona", diz.

Uma lição para os adolescentes 
Dentro de uma aula de MMA a disciplina é uma das exigências. "Ensinamos as técnicas e defesa, mas também acontecem momentos teóricos onde enfatizamos que estamos treinando um esporte e não fazendo uma aula para incentivar a violência e a agressão nas ruas", explica o professor Uelber Soares.




terça-feira, 20 de outubro de 2009

COMO ESCOLHER UMA BOA PLACA DE VÍDEO PARA O SEU COMPUTADOR?

Muitos computadores hoje em dia já trazem embutido dentro da placa mãe uma placa de vídeo, que com raríssimas excessões atenderia um usuário exigente. Para a maioria das tarefas para as quais um computador serve, como navegar na Internet ou escrever um Email ou editar um texto, ou consultar ou elaborar uma planilha, as placas embutidas e que tem o nome de "ON BOARD" atenderiam com certa sobra, entretanto quando se quer visualizar e editar fotos ou filmes, ou jogar aquele jogo de média geração, elas começam a deixar a desejar.

Portanto é bem melhor preparar o bolso e adquirir uma placa de vídeo que atenda bem todas as necessidades. Quando eu falo em jogos de média geração, é porque são os jogos convencionais, porque os de última geração requerem placas de vídeo também de última geração que podem ser mais caras do que o computador inteiro.

A edição de vídeos em alta definição por exemplo, que é a ultima tendencia e inrreversível, requer não só placas de vídeo boas, mas também processador e tecnologia de ponta.

Entretanto, existem muitas placas de vídeo boas por aí hoje em dia, para todo tipo de necessidade. Mas as chances de você encontrar a placa de vídeo certa são pequenas. Não precisa ser tão difícil assim.





Se você está comprando um computador novo, montando o seu ou atualizando um antigo, o processo de escolher uma nova placa de vídeo pode ser desafiador. Placas de vídeo integradas — que vêm na maioria dos PCs — não conseguem rodar bem jogos de três anos atrás, muito menos os de hoje, e vão deixar você em desvantagem quando tecnologias futuras como GPGPU, que basicamente usa sua placa de vídeo como um processador adicional, estiverem finalmente disponíveis. Além disso tudo, estamos num momento de queda de preços: é uma hora ótima para comprar. Logo, o que importa é fazer a escolha certa. Mas como?



Escolha objetivos específicos



O primeiro passo para encontrar a placa de vídeo certa é simplesmente relaxar. As especificações das placas já são quase impossíveis de entender, e os nomes das placas só vão dar dor de cabeça para você. Os nomes com números cada vez maiores, as linhas de produtos diferentes mas com placas semelhantes, as tecnologias dos chips com nomes enganadores — esqueça tudo isso. Por enquanto, finja que nada disso existe.



Agora, escolha seus objetivos. Quais jogos você quer jogar? Quais opções de saída de vídeo e quais entradas você quer? A qual resolução você quer rodar seus jogos? Você pode precisar das novas tecnologias GPGPU que logo estarão disponíveis? E mesmo que você tenha que ajustar isto depois, decida um preço-alvo. Quem quer comprar um PC já pronto tem que considerar o custo de levar uma placa mais cara, e decidir de acordo com isso. Para quem vai atualizar o PC, R$200 a R$250 R$400 a R$500 é o custo médio adicional de levar uma boa placa de vídeo: você leva uma placa relativamente nova, e com memória suficiente para rodar jogos por uns dois anos. Se você quer gastar menos, é possível; se quiser gastar mais, pode gastar.



É isto o mais importante. Sério, esqueça qualquer preferência à Nvidia ou ATI, qualquer experiência anterior com placas de anos atrás, ou alguma franquia de jogos futura ainda não lançada. Seja firme no que você quer, mas quanto a especificações de placas e material de marketing, ignore-os no início.



Não se perca nas especificações



Agora que você conhece suas ambições, sejam elas modestas ou desmedidas, agora é hora de mergulhar no mar tempestuoso e desorientador de modelos que você pode escolher. A primeira camada de complexidade vem das duas grandes empresas, Nvidia e ATI, cujas linhas de produtos parecem mais nomes de robôs de "Exterminador do Futuro" que algo criado por humanos. Esta é a linha de GPUs (processadores gráficos) da Nvidia para desktops:


Parece que as GPUs vão evoluindo de forma linear, a performance (ou pelo menos o preço) deve aumentar de acordo com o modelo e o número, certo? Errado! Como é que a gente vai saber que uma 9800GTX é mais poderosa que a GTX250, ou que a 8800GTS detona uma 9600GT? O sufixo de duas letras pode significar mais que o número do modelo, e, da mesma forma, o número do modelo pode representar mais que a linha de produto da placa. Essas convenções mudam com o tempo, e mais de uma empresa pode usar a mesma convenção. Por exemplo, a ATI também fabrica placas com nomenclatura 9x00, que nem a Nvidia. Fica a lição: você não precisa se importar com essa besteiras.



A segunda camada de complexidade vem de diversas fabricantes que renomeiam, mudam e inventam jeitos elaborados de deixar mais legais as placas com chips da Nvidia e ATI. É isso que fazem a Sapphire, EVGA, HIS, Sparkle, Zotac e um sem-número de outras empresas de nomes estranhos. Às vezes, elas fazem mudanças significativas na performance das GPUs com as quais fabricam placas, mas sem dúvida a etiqueta da Nvidia ou ATI na caixa é o melhor indicador do que esperar do produto. Por exemplo, uma Zotax Gtx285 não vai ser muito melhor ou pior que uma EVGA com o mesmo GPU. Vem uma configuração diferente de ventoinha, a placa tem formato diferente, e provavelmente haverá diferenças na quantidade de memória ou frequência da GPU, mas a diferença mais importante — a única diferença com a qual você deve se importar — é o preço.



E a última linha de defesa impenetrável das placas de vídeo, difícil de ser compreendida, é o jargão do hardware. Tabelas bizarras e inúteis com especificações são, e sempre foram, uma característica comum em componentes de PCs, seja memória RAM (DDR3-1600!) ou processadores (12 MB de cache L2! 1333MHz FSB!)

Placas de vídeo são piores. Cada uma tem três velocidades medidas em megahertz: a frequência do núcleo, do CPU (shader) e da memória VRAM — a quantidade de memória dedicada que a placa de vídeo possui. Que, por sua vez, é outra especificação que recebe destaque, indo de 128MB para os tantos de 1GB para gamers extremos. Além da frequência, a memória tem outras especificações para confundir você: tipo de memória (DDR2 ou DDR3); largura de interface de memória (em bits; quanto maior, melhor), e largura de banda de memória, hoje medida em GB/s. E, cada vez mais, você encontra o número de núcleos na GPU: sabia que a melhor placa da Nvidia tem 480 núcleos? Não? Que bom.



A melhor forma de abordar estes números é ignorá-los. Sim, eles dão uma base de comparação e significam alguma coisa, mas a menos que você seja um entusiasta por placas de vídeo, você não vai conseguir olhar para uma só especificação — nem uma tabela de especificações inteira —e tirar conclusões úteis sobre as placas. Pense nas placas de vídeo como se fossem carros: potência em cavalos, torque e cilindradas são coisas importantes. Mas requerem contexto antes de significar alguma coisa para o motorista. Por isso que testes na estrada têm peso na decisão de comprar um carro.



Também existem "testes na estrada" para placas de vídeo: aí estão os números com os quais você deve se importar.

Respeite os benchmarks, ou confie nos especialistas



Na ausência de especificações, nomes ou outras características relevantes, só nos restam os testes de performance. O que é bom! Por anos, sites como Tom's Hardware, Maximum PC e Anandtech (e Notebook Check, disponível em português, para laptops) passam incessantemente quase todos os modelos de placas de vídeo por uma bateria de testes, fornecendo ao público medidas comparativas de performance no mundo real. Estes são os únicos números que você deve procurar; e agora entram em cena os objetivos que você estabeleceu.




Você deve aplicá-los assim: suponha que você queira jogar somente o jogo Left 4 Dead, e tem uns 400 reais para gastar. Vá no Tom's Hardware, veja os benchmarks para aquele jogo, e vá olhando a lista. Você está procurando uma placa de vídeo que 1) você pode escolher para instalar no seu PC e 2) aguenta bem rodar o jogo, com resolução e qualidade de textura altas — em termos gerais, que rode o jogo a pelo menos 60 fps (frames por segundo). Encontre a placa, veja o preço e você está quase lá. Quando você se decidir por uma placa baseado nos seus critérios específicos, pesquise mais. Você pode ver benchmarks de outros jogos e buscar reviews (no Clube do Hardware, por exemplo) sobre a placa que você quer, para ver algumas características que um teste de benchmark não mencionam, como ruído da ventoinha, gasto de energia e confiabilidade.




A partir daí, sua preocupação será comprar para o futuro. Não compre o requisito mínimo para rodar a geração atual de jogos: pra que gastar, nem que seja pouco, em uma placa que ficará obsoleta em meses? Mas comprar a placa de vídeo fodona, de dois GPUs também não é boa escolha. Gerações de placas de vídeo vêm e vão, mas uma coisa é certa: nos produtos medianos, que custam de 200 a 250 reais, você pode apostar. E ponto. Às vezes são produtos novos, ou pode ser que existam já há algum tempo. O que você deve comprar, então, é o top de linha da geração passada. O que é muito tranquilo e deixa satisfeitos a maioria dos usuários por todo um ciclo de vida de um PC. Se você curte (e pode) comprar as placas mais envenenadas, não estaria lende este guia.



Outra alternativa é confiar nos especialistas. Sites como Ars Technica e Maximum PC elaboram regularmente guias com sistemas e suas especificações a diferentes preços, onde eles fizeram o julgamento de valor por você. No Tom's Hardware você encontra um valioso guia "Melhores Placas pelo seu Dinheiro" todo mês. A cada faixa de preço, existem placas de vídeo disponíveis: a sua escolha será geralmente óbvia e os caras sabem do que estão falando.



Mas lembre-se: eles estão aplicando a mesma fórmula que você, mas com um olhar mais de conhecedor. Só que escolher uma placa é simples: decida o que você precisa, consulte as fontes certas, e fuja das especificações específicas demais para não ter dor de cabeça. Boa sorte.


Os créditos da matéria acima salvo comentários do próprio são do blog GIZMODO

http://www.gizmodo.com.br/

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Entre em contato com a criança que existe em você!





Rosemeire Zago. é psicóloga clínica, com abordagem junguiana e especialização em Psicossomática.










"A imagem da criança representa a mais poderosa e inelutável ânsia em cada ser humano, ou seja, a ânsia de realizar a si próprio".








Geralmente, lembramos de todas as crianças que estão à nossa volta: filhos, primos, netos, sobrinhos, vizinhos, filhos de amigos, mas, provavelmente nos esquecemos da principal: nossa criança interior. É isso mesmo, existe dentro de cada um de nós uma criança de 3, 4 ou 7 anos precisando muito de nós. Embora isso possa parecer estranho, é muito importante esse reencontro para nosso crescimento emocional, pois através do contato com nossa criança podemos curar muitas de nossas feridas e compreender muitos de nossos conflitos.


A criança interior representa a nossa totalidade psíquica, a parte genuína que vamos perdendo quando adultos. Ela está presente em nossos sonhos, fantasias, desejos, imaginações, intuições, em nossa capacidade de brincar, imaginar, criar e principalmente, na sensibilidade. Para cuidarmos dela é preciso reconhecer sua presença e perceber suas necessidades.






Ao estabelecer contato com sua criança interior, sem dúvida irá conseguir libertar muitas emoções que estão presas em você desde a infância. Em alguns momentos, esse encontro pode ser muito doloroso, pois não é fácil recordar o que nos fez sofrer, mas ao mesmo tempo é libertador lamentar com ela suas dores reprimidas, deixá-la chorar livremente e principalmente descobrir que não é verdade o que nos fizeram acreditar sobre quem somos. Mas é possível transformar toda a dor ao reencontrar com essa criança que está dentro de você e que apenas espera por seu amor.






Em nossa criança interior, tanto os momentos bons como ruins estão gravados. O objetivo de reencontrar essa criança é resgatar o que houve de bom e elaborar o que houve de ruim. Quando perdemos a conexão com nossa criança, nos sentimos abandonados, sozinhos, mesmo quando acompanhados, ou ainda, nos tornamos duros, inflexíveis, frios, agressivos. A criança interior abandonada nos torna adultos com medo de errar, sempre buscando aprovação, reconhecimento, enfim, sempre buscando amor. Quando choramos, é nossa criança abandonada chorando.


O modo como fomos tratados quando crianças é o modo como nos trataremos pelo resto da vida e o modo como muitos ainda tratam seus filhos. Inconscientemente, transformamos nossa vida numa eterna corrida, buscando desesperadamente encontrar o que julgamos não termos recebidos, e tentando resgatar depois de adultos, ainda que muitas vezes de forma destrutiva, aquilo que acreditamos não ter tido quando crianças. Mas isso pode mudar ao reencontrar sua criança interior abandonada e perdida.






Todos aqueles que têm uma relação negativa com a figura de pai e/ou mãe podem ter essa origem na infância, quando registraram que não receberam atenção e afeto suficiente quando crianças. Quando adultos, continuam sentindo-se indignos de amor, e por isso, punem-se, mantendo relações destrutivas ou ainda, repetindo os padrões que ficaram registrados. Outras pessoas deixam-se influenciar por toda a vida por frases como "criança não dá palpite" ou "criança não sabe o que diz"; e mesmo depois de adultas, omitem suas opiniões e continuam a achar que suas idéias não têm qualquer valor. Outras ainda passam o tempo inteiro pedindo desculpas por existirem, como se fossem incapazes de parar de ouvir aquela frase ouvida na infância: "É tudo culpa sua".


Em geral, levamos dentro de nós uma imagem da infância ideal, aquela em que o acolhimento e demonstrações de amor foram perfeitos. Essa imagem muitas vezes poderá ser projetada nos outros e lamentando por um ideal, idealizamos relacionamentos e aumentamos nossa solidão e dor.


A criança só pode expressar seus sentimentos quando existe alguém que os possa aceitar completamente, sem críticas, julgamentos, comparações, entendendo-a e dando-lhe apoio. O que raramente tivemos. Quando a criança não sente permissão para expressar sentimentos, sejam estes quais forem, ela aprende que seus sentimentos não importam, não se sentindo valorizada, amparada, amada. A criança pensa que para satisfazer suas necessidades não deve demonstrar que tem necessidades, reprimindo assim seus sentimentos mais puros e com isso uma parte de seu verdadeiro eu.


Para curar nossas emoções reprimidas, temos de sair do esconderijo, enfrentar as defesas, as máscaras e confiar em alguém. Sua criança ferida precisa também de um aliado que não a envergonhe e que apóie para testemunhar o abandono, a negligência, o abuso e a confusão. Para curar suas feridas é necessário que reconheça sua dor. Você não pode curar o que não pode sentir!






Quando você experimenta o antigo sentimento e fica ao lado da sua criança interior, o trabalho de cura ocorre naturalmente. Se quiser, poderá escrever. Escreva como se fosse essa criança. O que ela pediria? O que diria? Escreva tudo que vier em sua mente, sem julgamentos. Depois leia o que ela pede e procure atendê-la. Lembre-se que as carências que sente hoje podem ser resultado da falta de amor e compreensão que não recebeu quando era criança. Cabe a você dar isso a ela hoje, dando-lhe muito carinho e compreensão que necessita, em lugar de esperar que os outros façam isso por você.






Quando criança, talvez não pudéssemos modificar ou entender a realidade, mas agora, adultos, podemos e devemos nos tornar responsáveis por essa criança, como se fôssemos nosso próprio pai e mãe.


Como tem se tratado? Com compreensão, amor? Quando vai ouvir a você mesmo? Espero que você tenha autoconfiança suficiente para ser o aliado da sua criança interior no trabalho com a dor. Você pode não confiar absolutamente em ninguém, mas você pode confiar em si mesmo. De todas as pessoas que você conhece na vida, você é a única a quem nunca vai abandonar e a única que nunca vai perder.


Entre em contato com sua criança. Converse sempre com sua criança e procure agradá-la. Lembre-se do que gostava de comer na infância ou o que gostaria de comer hoje caso fosse criança. Vá comprar e delicie-se. Do que você gostava de brincar? Lembre-se de algumas brincadeiras e não se acanhe, vá brincar! Que tal se deixar rolar na grama? Melhor ainda se for junto com aquela pessoa especial que você ama. Ou ainda, fazer aquela pipa e sair para empinar. Relembre, invente!


O importante é você se permitir ficar mais relaxado e muito mais alegre. Você logo irá perceber a diferença dentro de você. O reencontro com a criança interior cura muitas doenças, feridas emocionais, diminui o estresse, pois te permite brincar, relaxar, enfim, te traz de volta à vida!


É importante lembrar que a necessidade desse encontro com a criança interior faz parte da jornada de todo ser humano que está em busca de crescimento. Na realidade, o processo desse reencontro é a busca de si mesmo, de seu self, de seu verdadeiro "eu".


Para encontrar essa criança abandonada o mais indicado é através do processo analítico, ou seja, da psicoterapia com base no inconsciente, amparando essa criança e compreendendo seus sentimentos, pois a cura só acontece quando lamentamos nossos sentimentos mais íntimos. Caso tenha dificuldade em fazer esse processo sozinho, busque a indicação de um profissional que trabalhe com essa abordagem.






Dia 12 é dia das crianças e o que você vai fazer nesse dia tão especial? Pense nas maneiras que poderá usar para entrar em contato com sua criança interior. Faça uma lista com 10 maneiras de se divertir. Que tal algumas atividades bem "infantis"? Você pode ir a um parque de diversões, no circo, desenhar com lápis de cor, enfim, escolha suas próprias brincadeiras. Feita a lista, procure se envolver em pelo menos algumas atividades toda semana. Espero que você descubra muitas maneiras de se divertir! Sua criança agradece! E lembre-se do escreveu Jean Paul Sartre:






"Não importa o que fizeram com nós,


o que importa é aquilo que fazemos


com o que fizeram de nós".






Indicação bibliográfica para quem deseja se aprofundar no assunto sobre criança interior:


- Jeremiah Abrams (org.). O Reencontro da Criança Interior, Ed. Cultrix.


- John Brasdshaw. Volta ao Lar, Ed.Rocco.


- John Brasdshaw. Curando a Vergonha Que Impede de Viver. Ed. Rosa dos Tempos.


- Alice Miller. O Drama da Criança bem Dotada. Summus Editorial.






- Dica de filmes:


Um filme muito interessante é Voltando a Viver, com Derek Luke e Denzel Washington. Baseado em fatos reais, conta a história de um marinheiro rebelde que recebe ordens para consultar-se com o psiquiatra da marinha, pois precisa aprender a dominar seu temperamento instável. Ao relembrar a história, ele faz uma viagem emocionante ao confrontar-se com seu doloroso passado e mudar toda sua trajetória de vida. O filme reflete muito bem as conseqüências emocionais de quem passou por maus-tratos na infância, com agressões físicas, sexuais e psicológicas. Para quem deseja assistir, vale à pena ficar atento ao momento que o marinheiro reencontra-se na porta da casa com a família que o "criou", e ao tentarem abraçá-lo, perceba sua atitude que demonstra o quanto passou a respeitar os próprios sentimentos. Mostra ainda que é possível aprender a lidar com um passado que tanto machuca.






Outro filme que gosto muito é Duas Vidas, com Bruce Willes. Apesar de ser uma gostosa comédia, mostra de maneira clara a importância dos acontecimentos durante a infância e suas conseqüencias emocionais quando adultos.


Você já imaginou como seria encontrar consigo mesmo quando tinha 8 anos? O que essa criança lhe diria? O filme mostra esse encontro, como se fosse real! Mas real mesmo é a mudança que isso tudo irá fazer na vida de Russ.


Observe com atenção a parte do filme em que o pequeno Russ chega da escola com sua mãe, e seu pai lha dá uma bronca daquelas, fazendo-o se sentir culpado pela morte dela. A partir desse momento, ele desenvolve um "tique" nos olhos e nunca mais chora... até completar 40 anos.