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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

sábado, 18 de novembro de 2017

PARA ONDE MUDARAM A PETROBRAS?

A área em verde corresponde as áreas entregues e que estão sendo exploradas por empresas estrangeiras. A área em vermelho corresponde a que está sendo explorada pela Petrobras.
A liquidação de ativos da Petrobras, além de se constituir uma perda expressiva de valor dos ativos num momento de discrepância entre vendedores e compradores no mercado de petróleo, é uma estratégia equivocada que ignora mudanças importantes do cenário macroeconômico que devem permitir um maior controle da relação dívida líquida/LTM EBITDA”, revelam os economistas que assessoram a FUP.


Dívida líquida/Ebida é um múltiplo para analisar o endividamento de uma empresa. Existem várias maneiras de analisar o endividamento mas dívida líquida/Ebitda é o mais importante.
O numerador é a Dívida Total da companhia menos o caixa (do Balanço). E o denominador normalmente é o Ebitda acumulado nos últimos 12 meses.
Olhamos a dívida contra o Ebitda, pois o último representa a geração de caixa da empresa que pode ser usada para quitar dívidas. Quanto maior o múltiplo DL/Ebitda mais endividada está a companhia.
Consideramos um endividamento bastante confortável até 2x DL/Ebitda. Acima de 3,5x ou 4x consideramos que o endividamento está muito elevado.
Claro que o múltiplo depende de muitas variáveis, como o custo de dívida das empresas e o momento de mercado. Dado o cenário atual, nos preocupamos mais com empresas endividadas.


Não se deve utilizar o DL/Ebitda sem entender o que acontece com a empresa. Como todo múltiplo, por ser de simples medição, o DL/Ebitda esconde muito do que acontece com as companhias.
VOLUME DE RESERVAS MUNDIAIS DE PETRÓLEO. VÊ-SE QUE A ARABIA SAUDITA É DE LONGE A MAIOR PRODUTORA MAS QUE O BRASIL COMEÇA A APARECER NESSA DISTRIBUIÇÃO.


Para eles, essa “redução draconiana” imposta pelos gestores da Petrobrás força a venda de ativos operacionais, pois desconsidera completamente as mudanças do cenário atual. “Em primeiro lugar, com a queda da inflação, a política de repressão dos preços dos derivados não deve ocorrer. Em segundo lugar, a taxa de câmbio parece não ter espaço para uma nova desvalorização e os preços do petróleo, ao contrário dos últimos anos, devem apresentar um aumento gradual – estimativas apontam que devem se situar próximo a US$ 80 até 2020”, afirmam.




Além disso, a gestão da Petrobrás não leva em conta os efeitos das perdas de caixa nos médio e longo prazos, em função da venda de ativos operacionais lucrativos e da redução de sua participação na exploração do Pré-Sal.

Ao contrário do que afirma Pedro Parente, não seria necessário vender ativos rentáveis para fazer caixa no curto prazo, se a meta da relação dívida líquida/EBITDA fosse alterada para 3,1 em 2018, em vez de 2,5, como revelam estudos recentes. Somam-se a isso, as reservas que a Petrobrás detém no Pré-Sal e que a colocam à frente de outras petroleiras do mundo, em termos de médio e longo prazos, uma vez que detém novas áreas produtoras competitivas que poderão gerar fluxos de caixa futuros.

A decisão de forte des-alavancagem da Petrobrás parece ser uma necessidade não para resolver a situação financeira da companhia no longo prazo, mas para atender aos interesses estrangeiros no tabuleiro geopolítico do petróleo”, conclui o estudo da assessoria econômica da FUP.



16 Novembro
Escrito por Cláudio da Costa Oliveira

O lucro acumulado no período jan/set 2017 de R$ 5 bilhões, só foi possível graças ao resultado contábil com a venda da NTS de R$ 6,9 bilhões.

Meus amigos, pode até parecer brincadeira, mas o assunto é muito sério. Durante a entrevista de divulgação dos resultados da Petrobras no 3º trimestre de 2017, ocorrida nesta segunda-feira (13) o diretor financeiro Ivan Monteiro confirmou o que já sabíamos: “Um market share menor certamente fez com que tivéssemos uma margem menor o que impactou no balanço”. Aliás, temos falado sobre isto desde o ano passado.

O ARAUTO DO DESASTRE

O atual presidente da empresa Pedro Parente procurou disfarçar um pouco mais: “O país vive uma nova realidade que é positiva para o país, mas que sem dúvida impacta os nossos resultados que é o aumento das importações. O nosso market share neste período diminuiu”.

Como assim? Que a política de preços lançada em outubro de 2016 (vide anexo I) com grande estardalhaço midiático prometendo recuperar o market share só serviu para enganar, nós já comentamos muito. Mas, que a nova política iniciada na virada do semestre (exatamente em 30 de junho) prometendo corrigir os erros da primeira versão (vide anexo II) também não funcionou ficamos sabendo agora.

Os prejuízos para a Petrobras são enormes e temos escrito muito sobre isto (vide anexo III)

IVAN MONTEIRO
Até o momento tínhamos alertado que os principais beneficiados desta política eram a Ultrapar (Ipiranga) de onde é originário Ivan Monteiro e a Raizen (Shell).

Agora o blog “O Cafezinho” fez um estudo mostrando o espantoso crescimento das exportações de diesel e gasolina das refinarias americanas para o Brasil no governo Temer (vide anexo IV não deixe de ler).

No período jan/out 2015 os EUA exportaram US$ 1,41 bilhões em diesel e gasolina para o Brasil. Em 2017 neste mesmo período o valor subiu para US$ 4,11 bilhões. Diesel e gasolina passaram ser o principal item da pauta de exportação americana para o Brasil.

Ou seja, a Petrobras está exportando óleo crú, mantendo suas refinarias na ociosidade, e deixando para a Ipiranga e a Shell importarem derivados dos EUA, para distribuição no mercado interno. Com isto é óbvio, como disseram Ivan Monteiro e Pedro Parente, as margens de lucro da companhia diminuíram. Que negócio é este?

E não venham dizer que existe alguma dificuldade em estabelecer os preços internos para combater as importações de terceiros. As siderúrgicas brasileiras fazem isto a décadas sem nenhum problema. E notem que no Brasil existem diversas siderúrgicas, enquanto a Petrobras é uma só. Por outro lado, a logística para importação de aço é muito mais simples que para importação de derivados de petróleo.

A verdade é que isto é uma armação e não pode ser aceita por nenhum brasileiro.

A Petrobras, dentro de condições normais, é uma empresa estruturada para lucrar R$ 5 a 7 bilhões por trimestre.

Hoje o resultado da empresa depende de itens não operacionais.

O lucro acumulado no período jan/set 2017 de R$ 5 bilhões, só foi possível graças ao resultado contábil com a venda da NTS de R$ 6,9 bilhões. A receita e o lucro bruto da empresa só fazem cair (vide anexo V), e vão se estabilizar num patamar muito baixo. As vendas de ativos (Liquigas, NTS etc.etc.) todas empresas altamente lucrativas, não vão mais contribuir para o resultado da holding.

Ricardo Semler, insuspeito tucano, em seu livro “Nunca se roubou tão pouco” (vide ANEXO VI) explica que quando o Brasil não tinha petróleo e muito menos refinarias, a corrupção ocorria na importação da gasolina, onde os políticos recebiam uma comissão sobre tudo que era importado.

Será que a Petrobras está mudando para o passado?

Cláudio da Costa Oliveira

Economista da Petrobras aposentado

domingo, 5 de novembro de 2017

ME CHAME DE COMUNISTA - A VOZ DOS JOVENS


Thi Borges

Interpretação: Hector Maximo

ME CHAME DE COMUNA SAFADO 

DE ASSASSINO E DEFENSOR DE MARGINAIS 

POR EU DIZER QUE NÃO DEVEMOS TOLERAR 

A EXISTÊNCIA DA POBREZA 

E NEM A SUPRESSÃO DE DIREITOS 

DAQUELES QUE SÃO SABOTADOS DESDE O NASCIMENTO.



ME MANDE IR PARA CUBA A NADO! 

DIGA QUE EU NÃO PASSO DE UM VAGABUNDO,

USUARIO VICIADO DE ESMOLAS DO GOVERNO. 

ME ESCULHAMBE QUANDO EU DISSER 

QUE O LUCRO DO SEU PATRÃO É INJUSTO E INSANO


ME ESCULACHE, ME ARRAZE,

ME VENDA POR MEIO PÃO SEM MORTANDELA

QUANDO EU ENSINAR A SEU FILHO

QUE O CONSUMISMO MATARÁ O MUNDO

E A COMPETIÇÃO IRACUNDA, EGOISTA

E FRATRICIDA ENVENENA ATÉ A SUA ALMA.


ESCREVA MEU NOME NA LISTA DE PROCURADOS,

ESPALHE CORRENTES QUE SOU UMA AMEAÇA TERRORISTA

QUE MEU INTENTO É DESTRUIR TODAS AS FAMÍLIAS

AO OUVIR DA MINHA BOCA

QUE O BOLO DEVE SER BEM REPARTIDO,

QUE NENHUM DE NÓS DEVE VIVER

AO "DEUS QUE NÃO DEU",



SOMOS INTELIGENTES O BASTANTE 

PARASUPERAR A DITADURA DAS EMPRESAS GLOBAIS.

EXTRAVASE, ESBRAVEJE, ME EXCOMUNGUE 

QUANDO EU QUESTIONAR A EXISTÊNCIA DA PROPRIEDADE PRIVADA

POR SABER QUE OS PRIMEIROS A RECEBÊ-LA

A PAGARAM COM TIROS DE CARABINAS



ME ATRAPALHE, ME ATROPELE,

ME CHAME DE ESQUERDOPATA

POR EU PREGAR QUE O TRABALHO

TEM QUE SUSTENTAR AS PESSOAS

E NÃO UM MONSTRO DEMONÍACO CHAMADO "MERCADO".



CHAME A TROPA MACARTISTA,

SE JUNTE A TRUPE DE CIVITAS, MARINHOS E MESQUITAS

PARA DESTRUIR MINHA HONRA

MEU NOME E SUJAR MEU PASSADO.

FAÇA COM QUE OS POBRES ESCARREM NA MINHA CARA

POR ESTAREM CONVENCIDOS DE QUE SOU UM CORRUPTO IMUNDO,

UM LADRÃO TÃO INCURÁVEL

QUE ROUBA SEM PENSAR EM ENRIQUECER,

ROUBA PELO SIMPLES PRAZER DE ROUBAR.

ISSO DEVER SERVIR PARA JUSTIFICAR A FALTA DE PROVAS.



FAÇA COM QUE TODO O POVO,

AQUELE QUE DESDE SEMPRE DEI A MÃO,

QUE ME ODEIE COM TODAS AS FORÇAS,

PELA CONSTRUÇÃO FEITA POR VOCÊ DE QUE SOU

UM JUDAS, UM ENGANADOR OU ATÉ MESMO

O PRÓPRIO ANTI-CRISTO

E QUE DEPOIS DISSO, PELAS MÃOS DO POVO

ME APEDREJE E ME MATE...


MAS NEM MESMO ASSIM E DE FORMA ALGUMA

VOCÊ JAMAIS VAI CONSEGUIR IMPEDIR OU ATRAVANCAR

A MINHA LUTA.

Minha mente faz dinheiro, mas dinheiro não faz a mente.Thi Borges

sábado, 4 de novembro de 2017

O MASSACRE MIDIÁTICO DA REDE BOBO E DA ORDEM ILUMINATTI


Existe um plano centenário para levar adiante a agenda ILUMINATTI cujo ápice é reduzir a população mundial. De fato eles já estão tendo êxito porque o índice de crescimento da população mundial iniciou a declinar.



A ponta de lança dessa agenda é o domínio dos Estados Unidos da América, pois com o seu poder, estende os tentáculos dessa ordem por todo o mundo. Seu plano começou na década de 60 e início da década de 70 quando nas reuniões do grupo BILDERBERG, resolveram dificultar o acesso à educação e a saúde, transformando esses dois pilares das sociedades desenvolvidas em objeto de comércio.



Como se sabe, EDUCAÇÃO e SAÚDE são ítens que o ESTADO oferece gratuítamente nas sociedades onde predomina a orientação socialista, mas dentro da política NEOLIBERAL propunham eles que esses itens passassem a ser comercializados e para isso iniciaram um intenso programa de sucateamento da saúde e da educação. No Brasil esse plano teve mais ênfase a partir da década de 1970 a 1979 e prolongou-se depois. Os governos militares tiveram papel preponderante, instituindo os planos de saúde e as escolas de nível médio para os privilegiados da classe média, enquanto as classes menos favorecidas passaram a dispor de um ensino inferior, onde o foco era a merenda escolar e não mais o ensino. Os hospitais públicos passaram então a ficar cada vez mais sobrecarregados e a dispor cada vez de menos recursos, tornando-se centros de desespero humano.



Isso levou as famílias agora dispondo dos recursos das pílulas anticoncepcionais a terem menos filhos, no máximo dois por casal, pois não poderiam lhes oferecer níveis adequados de educação e saúde pagos, pois tornaram-se caríssimos.



Portanto as famílias que na década de 50 tinham em média 4 filhos por casal, chegando as vezes a ter 12 filhos, passaram a ter no máximo 3 filhos, ficando na média de 2.



Tudo isso foi habilmente planejado por Henri Kissinger no seu plano exposto na reunião do Grupo Bilderberg, no início dos anos 70.




O Fundo Mundial para a Natureza o WWF, publicou em 2000 o chamado "Relatório Planeta Vivo 2000" cuja análise, mesmo que superficial, denota uma das mais explícitas apologias do malthusianismo desde a publicação de outro famoso relatório, "Limites do crescimento", do Clube de Roma (1972). 


A teoria populacional malthusiana foi desenvolvida por Thomas Robert Malthus (17661834), um clérigo anglicano britânico,iluminista, além de intelectual influente em sua época, nas áreas de economia política e demografia .
 
Malthus percebeu que o crescimento populacional entre os anos 1785 e 1790 havia dobrado, em razão do aumento da produção de alimentos, das melhores condições sanitárias e do aperfeiçoamento no combate às doenças - benefícios decorrentes da revolução industrial. Essas melhorias fizeram com que a taxa de mortalidade diminuísse e a taxa de natalidade aumentasse. 
Preocupado com o crescimento populacional acelerado, Malthus publica, anonimamente, em 1798, "An Essay on the Principle of Population", obra em que expões suas ideias e preocupações acerca do crescimento da população do planeta. Malthus alertava que a população crescia em progressão geométrica, enquanto que a produção de alimentos crescia em progressão aritmética. No limite, isso acarretaria uma drástica escassez de alimentos e, como consequência, a fome. Portanto, inevitavelmente o crescimento populacional deveria ser controlado.
Uma praga biológica ocorre quando a população de uma dada espécie tem alta taxa de natalidade e baixa taxa de mortalidade, de modo que o número de indivíduos cresce, pressionando os recursos naturais a ponto de desequilibrar o meio ambiente. Essa superpopulação pode ser reduzida por doenças ou por predadores dessa população. Se os predadores e parasitas (pestes) não aparecerem, o descontrole continua até que escasseiam os alimentos disponíveis no ambiente, gerando competição intraespecífica, e o controle populacional se dá pela fome. No caso da população humana, segundo Malthus, a peste, a fome e a guerra atuariam como dispositivos de controle da explosão demográfica. 
Na falta desses três elementos, haveria fatalmente uma explosão demográfica, que, sempre segundo Malthus, estava em curso desde a Revolução Gloriosa, na Inglaterra (1688 -1689).[carece de fontes] Assim, a solução defendida por Malthus seria:

As teorias de Malthus foram desmentidas no século XX, pelo progresso técnico incorporado à produção agrícola, na chamada Revolução Verde,. 
Observe o crescimento populacional humano em bilhões de habitantes a partir de 1860 até os dias de hoje:

  • 1 a 2 bilhões de pessoas entre 1850 a 1925 - 74 anos
  • 2 a 3 bilhões de pessoas entre 1925 a 1962 - 39 anos
  • 3 a 4 bilhões de pessoas entre 1962 a 1975 - 13 anos
  • 4 a 5 bilhões de pessoas entre 1975 a 1985 - 12 anos
  • 5 a 6 bilhões de pessoas entre 1985 a 1994 - 11 anos
  • 6 a 7 bilhões de pessoas entre 1994 a 2011 - 16 anos
A tendência é de que, nos próximos séculos, a população comece a diminuir.[1] 

A principal conclusão do "Planeta Vivo" é que, por volta de 1975, a população mundial passou a consumir mais recursos naturais do que os ecossistemas da Terra poderiam repor, ocasionando um "déficit" atual de 42,5%. Como a capacidade "regenerativa" da Terra seria fixa, a conclusão óbvia é que os 6 bilhões de seres humanos teriam que reduzir drasticamente sua utilização de recursos naturais. Ou, como sarcasticamente a Folha de São Paulo comenta o assunto, a Humanidade precisaria de mais "meia Terra" para manter os padrões de consumo atuais.



Para reduzir este índice, o relatório lista algumas "ações necessárias" que são auto-explicativas:


  • Desenvolver políticas eqüitativas e amplamente aceitáveis para reduzir a população humana
  • Estabelecer uma contabilidade de capital natural (ou "capacidade biológica") para cada país, determinando limites para seu uso 
  • Encorajar políticas para incorporar custos ambientais nos preços de bens e serviços
  • Estabelecer regras de comércio internacional para desencorajar os países a externalizar seus custos ecológicos

Em realidade, esse relatório do WWF não passa de uma reapresentação, com embalagem mais sofisticada, das mesmas conclusões do citado "Limites do crescimento", qual seja, de que os recursos naturais da Terra são finitos, mas não a população humana. Logo, esta tem que ser reduzida segundo diretrizes "darwinianas" onde o mais fraco é "naturalmente" eliminado, ou seja, os povos economicamente mais atrasados. 

A fraude de outrora é novamente repetida, a extrapolação linear do consumo de recursos naturais, pressupondo uma estagnação da capacidade inerente e única do ser humano de dominar a natureza por intermédio de descobrimentos científicos e avanços tecnológicos que tornam obsoletas aquelas mesmas matérias-primas que "os ecossistemas da Terra" não poderiam repor.

John D. Rockefeller III
Observe-se que em meados da década de 1970, "calculado" pelo WWF como ponto de inflexão a partir do qual a Humanidade estaria ultrapassando a capacidade "regenerativa" da Terra, ocorreram mudanças estratégicas significativas de repercussões mundiais. Em agosto de 1974 o Presidente Nixon renuncia. No mesmo mês ocorre na capital romena de Bucareste, sob o patrocínio das Nações Unidas, uma grande reunião, a "Conferência Mundial sobre a População".

Em muitos aspectos, essa Conferência resulta do trabalho de John D. Rockefeller III.  Depois de mais de 20 anos de envolvimento pessoal e gastos de inúmeros milhões de dólares, parece próximo o objetivo de um controle populacional a nível mundial.

A CARTA ILUMINATTI SOBRE O VATICANO
Por outro lado alguns países em desenvolvimento, bem como o Vaticano, se opõem ainda energicamente à tentativa de colocar o controle populacional na ordem do dia. 

A Argélia e alguns outros países insistem que o verdadeiro problema não é a superpopulação, mas sim o subdesenvolvimento. O grande medo dos países ricos diante de uma "explosão populacional catastrófica" seria unicamente a expressão de um racismo latente. 

Quando os EUA e as nações europeias enriqueceram ninguém falou de "limites ao crescimento". Só agora que os países do hemisfério Sul queriam se esforçar pisa-se de repente no freio.

"O modelo de desenvolvimento clássico não é mais realista", afirma Rockefeller. "O conceito de crescimento econômico necessita ser mudado. Especialmente nos últimos anos os limites do crescimento se firmaram cada vez mais em nossa consciência, o desbaratamento dos recursos, a poluição ambiental e a crise energética tornaram isso muito claro. 

 O objetivo do crescimento precisa mudar... precisamos direcionar o crescimento para as necessidades humanas, isto é, precisamos menos de crescimento material do que de melhorar a vida das pessoas. O que necessitamos não é uma valorização na base da renda per capita, mas sim na base da satisfação social..."

Henry Kissinger
Só depois de quase duas décadas são liberados documentos secretos do governo americano que lançam uma nova luz sobre os acontecimentos da Conferência Mundial da População em Bucareste. 

Em dezembro de 1974 foi assinado pelo Ministro do Exterior Henry Kissinger o ultra-secreto "National Security Study Memorandum 200" (NSSM 200), aonde são dadas novas diretrizes fundamentais para a política exterior dos EUA. É argumentado que o desenvolvimento econômico dos países populosos e ricos de matérias-primas poderia significar uma "ameaça para os interesses da segurança nacional dos EUA".

Quais são os países populosos e ricos de matérias-primas? BRASIL, CHINA, INDIA E RUSSIA? OS BRICs?


Os redatores da NSSM 200 sublinham que o crescimento populacional não seria o problema em si. O problema seria que o crescimento populacional traria consigo a necessidade de desenvolvimento industrial, o que levaria esses países a querer usar suas próprias matérias-primas. A conseqüência disso seria que o acesso dos EUA a matérias-primas estratégicas estaria ameaçado.

Não por acaso a Conferência Mundial de Bucareste sobre a População é analisada detalhadamente no memorando de Kissinger. Fica claro que essa conferência era um balão de ensaio, do ponto de vista do Ministério do Exterior dos EUA. 

O principal problema, como descrito no NSSM 200, era levar os países em desenvolvimento a apoiar "espontaneamente" o controle populacional. Em nenhum caso devia parecer que os EUA ou outros países ricos queriam impor essa política a quem quer que fosse. Caso contrário, a acusação de "imperialismo" ou "colonialismo" contaminaria todo o empreendimento.

Como eles conseguem que os países sob a sua influência apoiem espontaneamente políticas que vão contra os interesses próprios desses países? 

Por meio de cooptação de políticos e autoridades que recebem vantagens em troca de apoio às suas idéias se contrapondo aos políticos que prezam o desenvolvimento do próprio país ou seja os políticos nacionalistas. 

O nome disso é "DIREITA", "LIBERALISMO", "NEOLIBERALISMO". Dentro desse "CLUBE" vem a reboque o doutrinamento do anti-desenvolvimento que tem nomes pomposos pregados nas universidades econômicas americanas como Harvard, Cambridge entre outras. Gostam muito de falar em "AJUSTE FISCAL" e em restrições ao crédito, ao consumo e aumento de taxas de juros como instrumentos de ajuste da economia, quando na verdade são instrumentos de destruição de uma economia.





Há um grande embate ideológico na atualidade que pode ser observado nos movimentos Occupy Wall Street,nas manifestações populares na Espanha, nas eleições da França, da Grécia e em algumas cidades da Inglaterra e da Alemanha. Igualmente podem ser observados movimentos na América do Sul como os da defesa dos povos indígenas, estatização da indústria de petróleo na Argentina e das refinarias na Bolívia, a "desmonopolização" do Grupo Clarín.

Estes movimentos deveriam ser vistos como uma luta contra o paradigma atual, uma luta do pensamento da esquerda contra o pensamento da direita, o atual neoliberalismo.

Mas, o pensamento dominante, que forma a chamada sociedade de “pensamento único”, tem como uma de suas características a intenção de confundir os caminhos ideológicos, como bem abordou o Post de Nassif “O liberalismo de araque dos nossos mercadistas”.


Eles procuram e conseguem camuflar noções ideológicas diversas como, por exemplo, o seu mote “crescimento” com o mote de esquerda “desenvolvimento”. Chegam, inclusive, a afirmar que não existe mais diferença entre esquerda e direita.

É de extrema importância sabermos diferenciar crescimento econômico de desenvolvimento econômico, pois é possível uma cidade, região ou país, crescer sem alcançar um estágio satisfatório de desenvolvimento. Em síntese, crescimento e desenvolvimento econômico são duas coisas ou situações distintas.

O crescimento neoliberal aprofunda desigualdades e dificuldades no acesso à educação, saúde, ou seja, criam precárias condições de vida para a maioria da população. 


Pelo neoliberalismo crescimento se refere exclusivamente ao aumento do PIB, que mede a quantidade de riquezas produzidas pelo país e não a qualidade de vida da população.

Espanta o grau de mistificação usado pelos formuladores mainstream da política econômica ao induzir a população a acreditar na solução de seus problemas a partir de um indicador estatístico. A doutrina convencional afirma que o crescimento da taxa do PIB (Produto Interno Bruto) seria o único caminho para o progresso e o bem estar. A realidade contradiz este discurso otimista dos empresários, do governo e da academia. Essa avaliação pelo PIB oculta as condições de vida da sua população.

O desenvolvimento que a esquerda prega é um poliedro do qual o crescimento da economia é apenas uma das suas múltiplas faces. Um país é dito desenvolvido quando ele apresenta um bom IDH (índice de desenvolvimento humano), ou seja, boas condições de saúde, educação, distribuição de renda, etc.

Um país pode ter um grande crescimento, sem que melhore substancialmente o IDH.

A calamitosa situação econômica e social que caracteriza os pobres dos países chamados emergentes ou “em desenvolvimento” prova que o crescimento por si só não melhora a vida da sua população.

No video abaixo, veja as articulações de um grupo iluminatti que pretende manter os Estados Unidos na liderança econômico-Militar mundial no novo século que iniciou-se em 2000.










[1] - Ricklefs, Robert E (2010). «11;15–16». The Economy of Nature (em inglês) 6 ed. Estados Unidos: Guanabara Koogan. ISBN 9788527707985. Consultado em 30 de janeiro de 2015

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

TRABALHO ESCRAVO NO BRASIL EXISTE E TEMER QUER LEGALIZA-LO


Levantamento mostra presença de empreiteiros entre a maioria dos empregadores, composta por fazendeiros e empresários do agronegócio. Irmão de senadora Kátia Abreu, que estava na lista divulgada pela Globo, é o único ausente na nova lista do MTE




Na última sexta-feira (27), o Ministério do Trabalho publicou nova versão da lista dos empregadores autuados por submeter trabalhadores a condições análogas a escravos. A publicação veio apenas após decisão judicial que obrigou a pasta a divulgar o arquivo – a última atualização oficial havia ocorrido em março deste ano. A Pública reuniu todos os 131 empregadores da lista no mapa abaixo, que batem com o arquivo divulgado em reportagem do Fantástico, exceto por uma ausência: o pecuarista Luiz Alfredo Feresin de Abreu, irmão da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), autuado em 2013 por empregar trabalho análogo ao escravo em três fazendas em Vila Rica, no Mato Grosso. Feresin cumpriu um Termo deAjustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e, pelas próprias regras do cadastro, teve seu nome retirado da lista.

stabelecimentos incluídos no cadastro do trabalho escravo

 Fonte: Cadastro de empregadores do Ministério do Trabalho




De todas as cidades brasileiras, Belo Horizonte é que tem mais empregadores listados no mapa: quatro são do setor de construção civil e mercado imobiliário e um, de restaurantes. Uma das empresas é a Garra Engenharia, autuada pelas condições de trabalho de cinco imigrantes baianos em uma obra. Eles viviam no próprio canteiro, em uma casa com janelas tampadas por chapas de madeira e uma porta improvisada com um colchão velho. Conforme o auto do MTE, durante o dia, recebiam água e comida –almoço e jantar –, mas, à noite e nos finais de semana, ainda no trabalho, tinham de tirar do bolso para comprar alimento. Disseram para eles que, se partissem em menos de dois meses, pagariam os exames médicos obrigatórios. Seria mais um gasto, além dos R$ 250 que cada um tinha pago ao homem que os trouxe da Bahia com a promessa de trabalho na obra em Belo Horizonte.


O diretor da empreiteira, João Nimer Filho, questiona a inclusão no cadastro e alega que os trabalhadores enfrentavam na Bahia condições mais degradantes. “Se você falar ‘João, o apartamento era uma maravilha?’. Não, não era uma maravilha. Mas longe de ser trabalho análogo ao escravo […] Araci, na Bahia, tem uma única fonte de renda, a palma para fazer o sisal, inclusive mutila muitas pessoas porque as máquinas são precárias. […] Eles disseram ‘não queremos ir embora porque Araci é R$ 10 por dia, quando tem serviço’” contrapõe.


Para o auditor fiscal do trabalho em Minas Gerais, Athos de Vasconcelos, a vulnerabilidade dos trabalhadores vindos de regiões pobres é explorada pelos empregadores – e o motivo porque se submetem a condições de trabalho precárias. “Historicamente há problemas [de trabalho análogo ao escravo] em áreas rurais, principalmente em áreas mais isoladas, mas, de uma década para cá, mais intensamente, começaram a aparecer esses casos na construção civil e na confecção, geralmente explorando trabalhador do próprio país, migrantes de regiões pobres, e também de trabalhadores imigrantes que chegam ao Brasil do Haiti, da Bolívia”, comenta.

Número de empregadores na lista do trabalho escravo por estado.

*Os Estados ausentes não tiveram empregadores listados no cadastro atual
Fonte: Cadastro de empregadores do Ministério do Trabalho


De todas as cidades brasileiras, Belo Horizonte é que tem mais empregadores listados no mapa: quatro são do setor de construção civil e mercado imobiliário e um, de restaurantes. Uma das empresas é a Garra Engenharia, autuada pelas condições de trabalho de cinco imigrantes baianos em uma obra. Eles viviam no próprio canteiro, em uma casa com janelas tampadas por chapas de madeira e uma porta improvisada com um colchão velho. Conforme o auto do MTE, durante o dia, recebiam água e comida –almoço e jantar –, mas, à noite e nos finais de semana, ainda no trabalho, tinham de tirar do bolso para comprar alimento. Disseram para eles que, se partissem em menos de dois meses, pagariam os exames médicos obrigatórios. Seria mais um gasto, além dos R$ 250 que cada um tinha pago ao homem que os trouxe da Bahia com a promessa de trabalho na obra em Belo Horizonte.


O diretor da empreiteira, João Nimer Filho, questiona a inclusão no cadastro e alega que os trabalhadores enfrentavam na Bahia condições mais degradantes. “Se você falar ‘João, o apartamento era uma maravilha?’. Não, não era uma maravilha. Mas longe de ser trabalho análogo ao escravo […] Araci, na Bahia, tem uma única fonte de renda, a palma para fazer o sisal, inclusive mutila muitas pessoas porque as máquinas são precárias. […] Eles disseram ‘não queremos ir embora porque Araci é R$ 10 por dia, quando tem serviço’” contrapõe.


Para o auditor fiscal do trabalho em Minas Gerais, Athos de Vasconcelos, a vulnerabilidade dos trabalhadores vindos de regiões pobres é explorada pelos empregadores – e o motivo porque se submetem a condições de trabalho precárias. “Historicamente há problemas [de trabalho análogo ao escravo] em áreas rurais, principalmente em áreas mais isoladas, mas, de uma década para cá, mais intensamente, começaram a aparecer esses casos na construção civil e na confecção, geralmente explorando trabalhador do próprio país, migrantes de regiões pobres, e também de trabalhadores imigrantes que chegam ao Brasil do Haiti, da Bolívia”, comenta.

Bruno Fonseca, da Agência Pública Na última sexta-feira (27), o Ministério do Trabalho publicou nova versão da lista dos empregadores autuados por submeter trabalhadores a condições análogas a escravos. A publicação veio apenas após decisão judicial que obrigou a pasta a divulgar o arquivo – a última atualização oficial havia ocorrido em março deste ano. A Pública reuniu todos os 131 empregadores da lista no mapa abaixo, que batem com o arquivo divulgado em reportagem do Fantástico, exceto por uma ausência: o pecuarista Luiz Alfredo Feresin de Abreu, irmão da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), autuado em 2013 por empregar trabalho análogo ao escravo em três fazendas em Vila Rica, no Mato Grosso. Feresin cumpriu um Termo deAjustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e, pelas próprias regras do cadastro, teve seu nome retirado da lista.


Fonte: Boa Informação | https://boainformacao.com.br


Para o auditor Athos de Vasconcelos, o número de empregadores listados por explorar trabalho escravo seria ainda maior caso houvesse recursos compatíveis com as necessidades de fiscalização. “A quantidade de casos é subnotificada, para usar uma terminologia da área de saúde. A nossa categoria está cada vez mais diminuída na quantidade. Ao longo dos últimos 20 anos, perdemos muitos quadros, a maioria deles por aposentadoria, e os governos não fizeram os concursos necessários para fazer a reposição. Quando se divulga uma lista com mais de 130 empregadores que cometeram esse crime, poderia ser muito maior”, avalia.


A coordenadora da fiscalização em Minas Gerais, Dolores Jardim, aponta uma queda na verba mais acentuada a partir de 2017. “A gente trabalhava com folga de recursos e agora temos que planejar ação por ação e pedindo esse recurso. A conta-gotas. Afetou a fiscalização de uma forma geral. Como o trabalho escravo utiliza mais, para viagens, foi o mais atingido”, pondera.

TRABALHADORES EM MINAS DE CARVÃO

O MTE afirmou à reportagem que “o combate ao trabalho escravo é uma ação prioritária da pasta” e que tem “remanejado recursos e buscado alternativas para a realização de ações”. O ministério ainda afirmou que em 2016 “foram realizadas 146 ações de combate ao trabalho escravo”.

Disputas pelo futuro da lista do trabalho escravo

A inclusão de empregadores no cadastro de trabalho escravo é questionada por organizações como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), para a qual empresas podem ser acusadas injustamente “em função de posições subjetivas e até ideológicas de fiscais”; pela Frente Parlamentar Agropecuária, que afirma que a legislação “permite compreensões distintas por parte dos fiscais responsáveis pela autuação, causando insegurança jurídica para o setor”; e pela própria direção atual do MTE, que afirmou que o cadastro de empregadores “deve coexistir com os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório”.

A Pública conversou com uma fonte do MTE que pediu sigilo e afirmou que a lista mais recente, divulgada inicialmente pela Globo e, depois, publicada após sentença da Justiça do Trabalho do Distrito Federal, teria vindo a público neste momento caso a decisão coubesse ao ministro Ronaldo Nogueira (PTB). A assessoria do MTE não quis comentar a divulgação da lista pela Globo e afirmou que responde apenas pelas publicações oficiais.

De acordo com o procurador do trabalho da Coordenadoria Regional de Combate ao Trabalho Escravo do MPT do Pará, Roberto Ruy Netto, a Portaria 1.129 – que alterou os critérios para classificação de trabalho análogo ao escravo e os procedimentos dos auditores fiscais – excluiria boa parte dos empregadores que hoje figuram no cadastro e ainda poderia levar à não publicação de listas futuras. “Você não precisa ter o trabalhador acorrentado para caracterizar trabalho escravo […] basta ter uma condição degradante de trabalho, onde ele esteja alojado em barracões de lona, bebendo água que não seja potável. São trabalhadores que são aliciados em bolsões de pobreza com falsas promessas e muitas vezes acabam endividados porque já têm que pagar o transporte, a ferramenta; quando ele recebe o salário, já está endividado. A portaria vem justamente tentar descaracterizar essa situação: só é escravo agora se houver vigilância extensiva, se houver restrição da liberdade desse trabalhador. O trabalho degradante seria uma mera irregularidade trabalhista”, critica.

Para a procuradora da República e representante do Ministério Público Federal (MPF) na Comissão Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, Ana Carolina Roman, a disputa em torno da inclusão de empregadores no cadastro é a pauta principal dos empregadores acusados de trabalho escravo.“Ficou muito claro: a preocupação do setor produtivo não é com a condenação administrativa, não é com a condenação criminal, é com a lista suja. A lista é o coração da política de combate [ao trabalho escravo]. É a lista que vai rescindir crédito, que vai deixar mal a empresa perante importadores, o setor produtivo, os consumidores”, analisa. A Portaria 1.129 está atualmente suspensa por decisão monocrática da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber. A decisão deve ser julgada em votação no plenário do tribunal.



Portaria publicada em 17/10/2017 pelo Ministério do Trabalho estabelece novas regras para a caracterização de trabalho análogo ao da escravidão e para atualização do cadastro de empregadores que tenham submetido pessoas a essa condição, a chamada lista suja do trabalho escravo. O tema repercutiu entre os deputados desde a abertura dos debates em Plenário.

Roberto de Lucena
Autor do projeto que determina a cassação do CNPJ de empresas que façam uso do trabalho escravo, Roberto de Lucena, do PV de São Paulo, considera uma afronta ao Código Penal e a convenções da OIT a portaria que altera regras sobre a prática. Para ele, é um equívoco que, sob alegação de regulamentar o seguro-desemprego, o combate à exploração no trabalho fique fragilizado.

DANIEL ALMEIDA
Daniel Almeida, PCdoB da Bahia, avalia que o governo promove um desmonte da legislação de combate ao trabalho escravo. Para o congressista, a política atual tem tido êxito, com o resgate de vários trabalhadores em situação análoga à da escravidão. O deputado informa que apresentou com um decreto de projeto legislativo para suspender a portaria do Ministério do Trabalho. Para Daniel Almeida, o texto do Executivo invade as prerrogativas do Congresso Nacional de legislar.

João Carlos Bacelar Batista
17 de outubro é o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. Bacelar, do Podemos da Bahia, lembra que a data alerta para a necessidade de defender um direito básico do ser humano. Ele lamenta que o governo Temer se preocupe em reduzir esses direitos ao mudar, por exemplo, o conceito de trabalho escravo e a forma de divulgação da “lista suja”. Essa lista é uma relação de empresas e pessoas que contratam empregados em condições análogas à da escravidão. Para Bacelar, o Executivo atende a uma reivindicação da bancada ruralista.

Chico D’Angelo
O Ministério Público Federal e o Ministério Público do Trabalho recomendaram ao governo Temer a revogação da portaria do governo que mudou as regras para a fiscalização do trabalho escravo. Chico D’Angelo, do PT do Rio de Janeiro, destaca que o Brasil já foi referência no combate à prática. Na opinião do parlamentar, é um absurdo retirar dos técnicos a atribuição de listar o trabalho escravo e deixar a decisão para o ministro do Trabalho.

Arolde de Oliveira
Arolde de Oliveira, PSC do Rio de Janeiro, classifica como absurda a flexibilização dos conceitos de trabalho escravo, divulgada em portaria do Ministério do Trabalho. O deputado sugere ao presidente Temer que revogue a portaria.