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domingo, 12 de maio de 2024

DEMOCRACIA EM PERIGO - OS ATAQUES DA EXTREMA DIREITA

 

ASCENSÃO DA EXTREMA DIREITA NA ALEMANHA.

A extrema direita só tem uma forma de atingir seus objetivos, e essa forma é enganar o maior número de pessoas, e isso por um princípio básico. É que os objetivos da extrema direita são absolutamente contrários aos objetivos do povo em geral.

Dessa forma para obter adeptos é necessário enganar o maior número possível de adeptos até que tome o poder e sequestre a democracia transformando-a em uma ditadura de extrema direita.

A Historia já nos deu inúmeros exemplos. Itália com Mussolini, Alemanha com Adolf Hitler, Espanha com Franco, etc...

Em geral a extrema direita busca se aproveitar das insatisfações da população com os problemas comuns que toda sociedade tem. Desemprego, pobreza, corrupção, certas misogenias, machismos que estão enrustidos no tecido social e apoiados em slogans bem construídos como "PATRIA", "FAMÍLIA" etc... tentam obter a cooperação cada vez maior de uma parcela da sociedade que se vê insatisfeita por exemplo com o avanço da tolerância aos homossexuais, e aceitação de minorias raciais, como índios, e outras raças.

Portanto eles buscam o apoio daqueles que tem deficiência de caráter já que misogenia, e não aceitação de minorias é uma característica da época da Ku Klux Klan.


"A Ku Klux Klan é uma organização terrorista formada por supremacistas brancos que surgiu nos Estados Unidos depois da Guerra Civil Americana com o intuito de perseguir e promover ataques contra afro-americanos e defensores dos direitos desse grupo. Ficaram conhecidos por suas vestimentas peculiares e por promoverem o espancamento de pessoas. O grupo chegou a possuir quatro milhões de membros na década de 1920 e existe até hoje, mas bastante enfraquecido." 


O objetivo da extrema direita é e sempre foi o de beneficiar a elite e escravizar o povo. Eles não querem saber de direitos trabalhistas. Eles querem manter o povo pobre e se possível escravo para com isso obter sempre maiores lucros para a elite e para os poderosos, lendo-se ai os empresários.

Não existe para eles esse sentido de nós em se tratando da raça humana e sim nós os poderosos. Nós a elite. Eles são os integrantes do povo, que receberão o mínimo para continuar vivos para nos servir, a nós os poderosos.

Por sinal a sociedade humana está hoje estruturada nesse sentido. Existe hoje uma classe de pessoas que são os considerados bem nascidos, bem afortunados, instruídos e esses são os incluídos. Os outros são considerados os excluídos.

Eles buscam criar ambientes onde se sintam como pertencentes a esses ambientes. Restaurantes, Shoppings, Escolas caras que os excluídos não possam pagar, Universidades da mesma forma, Posições empresariais etc...

A sociedade por sua vez aceita isso e por uma espécie de lavagem cerebral absorve essa cultura e busca se adequar a ela de forma que o excluído sempre está buscando ser um incluído para depois se sentir superior àquele que é excluído.

Em sua mente esse novo incluído provavelmente se lembra de quando era excluído e assim se considera vitorioso por ascender agora ao patamar de um novo incluído, e se não tiver superioridade moral irá tratar seus irmãos de antigamente como inferiores a ele.

Essa lógica tenderia a ser muito pior se não fosse umas pequenas questões, e uma dessas questões é a questão da morte. A morte cedo ou tarde irá alcançar a todos, sejam incluídos ou excluídos, reis ou mendigos e os irá igualar materialmente porque seus corpos físicos irão se tornar pó, e suas riquezas serão pilhadas por seus herdeiros, nem sempre seus amigos, e muitas vezes até inimigos.

Além de tudo esse ser que agora estará no mundo espiritual, poderá assistir a pilhagem de suas riquezas, muitas vezes comentários desabonadores em relação a si sem poder interferir no processo. Suas crenças, suas políticas, tudo o mais será entregue ao esquecimento. Daqui a pouco ninguém mais irá falar nele, e o que terá será apenas o que fez quando vivo em benefício de alguém talvez um excluído.

Temos muitos exemplos, tantos que seria contraproducente menciona-los aqui.

Para exemplificar o que aqui exponho vou reproduzir aqui uma carta enviada por uma ex-rainha da França que após sua morte veio falar do que viu e do que sentiu no mundo espiritual.

Como é notório, a realeza Francesa foi uma das que mais se prodigalizou em luxo e exuberância nos anos pré revolução francesa, a tal ponto que havia um empregado para segurar a taça e outro para entornar o vinho dentro da taça.


Quem melhor do que eu pode compreender a verdade destas palavras de Nosso Senhor: “O meu reino não é deste mundo”? O orgulho me perdeu na Terra. Quem, pois, compreenderia o nenhum valor dos reinos da Terra, se eu o não compreendia? Que trouxe eu comigo da minha realeza terrena? Nada, absolutamente nada. E, como que para tornar mais terrível a lição, ela nem sequer me acompanhou até o túmulo! Rainha entre os homens, como rainha julguei que penetrasse no reino dos céus! Que desilusão! Que humilhação, quando, em vez de ser recebida qual soberana, vi acima de mim, mas muito acima, homens que eu julgava insignificantes e aos quais desprezava, por não terem sangue nobre! Oh! como então compreendi a esterilidade das honras e grandezas que com tanta avidez se requestam na Terra!

Para se granjear um lugar neste reino, são necessárias a abnegação, a humildade, a caridade em toda a sua celeste prática, a benevolência para com todos. Não se vos pergunta o que fostes, nem que posição ocupastes, mas que bem fizestes, quantas lágrimas enxugastes.

Oh! Jesus, tu o disseste, teu reino não é deste mundo, porque é preciso sofrer para chegar ao céu, de onde os degraus de um trono a ninguém aproximam. A ele só conduzem as veredas mais penosas da vida. Procurai-lhe, pois, o caminho, através das urzes e dos espinhos, não por entre as flores.

Correm os homens por alcançar os bens terrestres, como se os houvessem de guardar para sempre. Aqui, porém, todas as ilusões se somem. Cedo se apercebem eles de que apenas apanharam uma sombra e desprezaram os únicos bens reais e duradouros, os únicos que lhes aproveitam na morada celeste, os únicos que lhes podem facultar acesso a esta.

Compadecei-vos dos que não ganharam o reino dos céus; ajudai-os com as vossas preces, porquanto a prece aproxima do Altíssimo o homem; é o traço de união entre o céu e a Terra: não o esqueçais.

Uma Rainha de França.
Havre, 1863.




Veja mais sobre "Ku Klux Klan" em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/ku-klux-klan.htm

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