JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

sábado, 25 de setembro de 2021

MINHA RELIGIÃO É JESUS

 


Quando afirmo isso, alguns amigos meus fecham a cara  eu posso ler seus pensamentos que seriam mais ou menos esses. "Lá vem outro com pensamentos de sacristia".  E esse pensamento que não é explícito as vezes e é em outras, se explica porque inúmeras vezes somos exortados por diversas religiões a seguir a Jesus, embora muitos nem saibam o que é isso em profundidade. 

Nós não vemos Jesus a não ser em imagens e representações gráficas que alguns haverão de questionar se são de fato verdadeiras. Há até os que duvidam se Jesus de fato existiu. Outros ficam procurando os ossos de Jesus imaginando que teria sido um mero mortal.

Entretanto duvidemos ou não uma coisa não podemos contestar. Jesus é o ser mais comentado da humanidade e o único que dividiu o tempo em antes e depois de Cristo. Portanto na data de hoje imagina-se que estamos no ano 2021 depois do nascimento de Jesus.

Some-se a incredulidade, o peso que tem a rejeição à Igreja que é um legado histórico que teve origem na Revolução Francesa, que foi uma revolução não só contra a monarquia mas também contra a Igreja, já que a renda da nação era dividida entre a monarquia e a igreja, sobrando só um terço para a sociedade. 



Obviamente a Revolução Francesa acendeu o estopim da inconformidade que já grassava na humanidade e se espalhou pelo mundo. As monarquias foram então caindo uma a uma, e as que sobraram tornaram-se apenas simbólicas.

A igreja Católica Apostólica Romana, desviou-se dos ensinamentos de Jesus e adotou ritos e práticas pagãs que nada tinham a ver com o Cristianismo original, e isso levou ao protestantismo, que seria como o nome diz um protesto contra os excessos principalmente do Papado sempre envolto em disputas políticas e exercendo também um importante papel político.




Basta dizer que os Reis de qualquer nação eram considerados ungidos por Deus e só poderiam se tornar de fato Reis após terem sido singidos pelo Papa.

Foi por essa razão que foi criada a Igreja Católica Apostólica Anglicana, para poder conceder ao Rei Henrique da Inglaterra o direito de casar-se, pois o Papa recusou-se a celebrar esse casamento.

Obviamente com tantos desmandos históricos, é natural que existam os que não considerem a Igreja Católica como algo que se possa professar. Estão errados, porque não é a religião que lhes trará algum retorno. É antes de tudo Jesus.



Dizem que Jesus não é popular no Oriente. Em uma enquete, 9 entre 10 entrevistados, revelou nunca ter ouvido falar de Jesus. Mas para seguir a Jesus é importante fazer o que ele ensinou. Não é preciso ficar mencionando seu nome a todo o momento. Então se eles não tiveram Jesus para lhes ensinar, tiveram BUDHA que viveu antes de Cristo, uns 500 anos antes e ensinou exatamente aquilo que JESUS ensinou. O perdão, o amor ao próximo, a compaixão.




Na verdade tudo está resumido em uma só palavra. O AMOR. Nós aqui nesse planetinha que é considerado um planeta ainda muito rudimentar, estamos aprendendo o grande ensinamento universal. Estamos aprendendo a AMAR.

Ainda não temos essa capacidade com algumas excessões.  Por exemplo: Madre Tereza de Calcutá. Essa era uma pessoa que amava e praticava o amor por todas as pessoas que estivessem em sofrimento. Dedicava tempo integral ao hospital do fogo selvagem em Calcutá, e abdicava do conforto e da tranquilidade que poderia desfrutar porque existiam pessoas sofrendo.

O mesmo podemos dizer de BUDHA que sendo príncipe deixou o palácio para conviver ao lado dos pobres.




GHANDI, SÃO FRANCISCO DE ASSIS e JESUS seriam outros exemplos de espíritos que abdicaram de qualquer prazer terreno em favor de todos os que sofressem. Eram espíritos que tinham essa capacidade de amar toda a humanidade.

JESUS entretanto tinha um diferencial. Independentemente da sua capacidade de andar sobre as águas, acalmar as tempestades, praticar toda a sorte dos chamados milagres, ele tinha a peculiaridade de devolver a vida. E essa é uma coisa que nenhum outro espírito chegou a poder fazer.




 Nesse ponto eu discordo dos meus amigos Kardecistas quando alegam que os que haviam morrido e retornado a vida, na verdade estavam em estado de Catalepsia. A Catalepsia é um estado em que o doente fica como que aparentemente morto, embora ainda preserve funções vitais. Hoje em dia existem formas de se detectar se o que está havendo é um estado cataléptico, mas na época em que Jesus esteve aqui entre nós isso era impossível.

Um grande diferencial que Jesus tinha também era o de poder interferir com os fenômenos naturais, ao ponto de acalmar tempestades. Não me ocorre que algum outro dos assim chamados "MESTRES ASCENSIONADOS" tenha exercido tal poder.

Outros poderes também excepcionais como multiplicar os peixes e os pães, foram registrados. 



Entretanto existem dois diferenciais maiores. Um deles referem-se às declarações do próprio Jesus, quando declarou:(E aqui coloco em Haspas e bem destacado) "EU SOU O CAMINHO A VERDADE E A VIDA. NINGUÉM VEM AO PAI SENÃO POR MIM".



Essas palavra encerram um significado profundo. Elas querem dizer que não existe outro caminho. Portanto se você conhece alguém que professa uma nova religião ou um novo ensinamento, se não provém de Jesus esse caminho não conduz ao pai, e quando se refere ao pai, está se referindo àquele que é o criador do planeta. 

Outro detalhe importante é quando emprega a palavra "VEM" e não "VAI", significando ser ele a representação do próprio PAI. Ele é a representação, ou seja o intermediário entre nós e o pai, embora não seja o próprio pai.

Digo que JESUS não é o próprio PAI, embora tenha dito "QUEM VÊ A MIM VÊ O PAI", que foi o que respondeu quando lhe foi perguntado "QUANDO VEREMOS A DEUS?", porque quando o moço rico o chamou de BOM, ele o respondeu. "PORQUE ME CHAMAIS BOM. BOM NÃO EXISTE NENHUM A NÃO SER O MEU PAI". Além disso ele fazia os milagres sempre com a permissão do Pai. Portanto ele não era o próprio Pai, mas o intermediário. Aquele que se for seguido, conduzirá ao Pai.

Além de tudo o mais, Jesus fez um sacrifício por nós. Ele não veio aqui para ser servido. Ele não veio aqui para desfrutar de palácios e de riqueza, o que poderia com certeza com o poder que tinha. Ele veio aqui ao nosso planetinha com uma missão que envolvia o seu sacrifício pessoal. Se você quer saber se alguém que fala em nome de Deus, é realmente sério, observe esse pequeno detalhe. O que essa pessoa ganha com isso? Se em vez de ganhar ele perde, então o seu objetivo é realmente sério. Mas se ao contrário ele ganha e principalmente coisas materiais, veja-o com desconfiança. 

Esse detalhe é importante. Há muitos médiuns, ou profetas que usam sua habilidade para angariar bens materiais, ou até como meio de vida. Veja-os com desconfiança. Entretanto se são pessoas que não vivem desses dons mediúnicos e ao contrário, dispõem de seu tempo e de seus recursos para ajudar quem está necessitado, veja-os com seriedade, pois não tem nenhuma razão para mentir ou serem falsos, já que nada ganham com isso. É uma questão lógica.

Aqui no Brasil temos o exemplo notável de Chico Xavier. Esse foi o mais profícuo escritor Brasileiro. Escreveu mais de 400 obras que são traduzidas em vários idiomas ao redor do mundo. Entre suas obras tivemos alguns livros que venderam muito. Entretanto ele jamais usou um centavo dessas obras para seu benefício próprio. Terminou seus dias humilde como sempre foi. Era essencialmente Cristão e embora notável Espírita, tinha também sua fé Católica, da qual dizia não se desfazer.

A questão do sacrifício de Jesus é uma questão controversa que as pessoas não entendem direito. Precisamos analisar isso à luz dos ensinamentos. 

O nosso planeta tinha uma elevada dívida de lágrimas e sangue, e para isso precisaria de um elevado pagamento. Segundo a lei universal tudo o que é feito precisa ser purgado. Existem três caminhos para essa purgação. Primeiro é o arrependimento, depois é a expiação e a seguir é a reparação. Portanto se alguém mata precisa primeiro se arrepender de ter matado. Depois precisa expiar, provavelmente sofrendo o mesmo que  fez sofrer. Isso vai fazer com que nas dobras do seu inconsciente fique registrado o mal que aquilo representa e terá naturalmente uma aversão a cometer o mesmo crime outra vez. 

Posteriormente terá que reparar esse mal, concedendo àquele que fez sofrer, um bem tal que compense o mal que fez, talvez devolvendo-lhe a vida ou lhe dando vida, ou o educando, ou seja semeando flores onde antes plantou o mal.

Cumpridas essas três condições estará purgado o mal, e ele poderá retirar essa nódoa, essa mancha que o impede de caminhar para a luz, ou seja para a perfeição.

Entretanto a humanidade que era proveniente de diversas civilizações que nos antecederam, carregava em si um oceano de lágrimas e sangue o que elevava dramaticamente a nossa dívida. Seria preciso muito sofrimento e muito padecimento para que pudéssemos purgar todo esse mal. 

Algumas entidades encarregadas dessa cobrança exerciam seu papel acusador. A entidade que nos livros evangélicos denomina-se Lúcifer exercia esse papel acusador e cobrador. Essa entidade é conhecida na Bíblia por SATANÁS.

 (Quando falo dos livros evangélicos não me refiro especificamente à Bíblia, porque a Bíblia é uma coleção de alguns e não todos os livros que eram utilizados no Cristianismo Primitivo)

No livro de Jó na Bíblia é relatado um dialogo entre Deus e Lúcifer. Vejamos aqui a transcrição desse diálogo.


Essa é uma representação irreal de Satanas, o Anjo caído. As alegorias humanas nada tem de comparáveis às realidades espirituais.
Pintura de Gustave Doré baseada na obra Paraíso Perdido.

 

E num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles.

Então o Senhor disse a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao Senhor, e disse: De rodear a terra, e passear por ela. 
E disse o Senhor a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal. 
Então respondeu Satanás ao Senhor, e disse: Porventura teme Jó a Deus debalde? 
Porventura tu não cercaste de sebe, a ele, e a sua casa, e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste e o seu gado se tem aumentado na terra.
Mas estende a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face. 
E disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo quanto ele tem está na tua mão; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor.

Curioso aqui nessa passagem bíblica que SATANAS se apresentava perante o Senhor como um dos filhos de Deus e dialogava com Deus. Mas se ele fora expulso do paraíso seria de se supor que não mais tivesse a primazia de ter acesso a presença de Deus, o que leva alguns teólogos a crerem que Satanás teria adquirido o direito de representar a Terra como acusador ou adversário. Indiretamente era um advogado de acusação contra os seres humanos.

Esse papel fica mais evidente na seguinte passagem bíblica.

E ele mostrou-me o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do anjo do Senhor, e Satanás estava à sua mão direita, para se lhe opor. Mas o Senhor disse a Satanás: O Senhor te repreenda, ó Satanás, sim, o Senhor, que escolheu Jerusalém, te repreenda; não é este um tição tirado do fogo? 

Zacarias[Capítulo 3:1-2]

 

Nessa passagem de Zacarias, mais uma vez encontramos Satanás exercendo oposição ao Anjo do Senhor. Este se dirige a Satanás afirmando "O SENHOR TE REPREENDA". Essa frase se explica segundo alguns Teólogos porque o Anjo do Senhor não tinha autoridade para repreender Satanás, já que Satanás teria sido um QUERUBIN. 

O QUERUBIN é o segundo mais alto posto entre os Anjos, abaixo apenas dos SERAFINS que são anjos que estão próximos ao trono divino, e aqueles que tem uma hierarquia inferior não podem repreender os Anjos de uma hierarquia mais elevada. Por isso alguns anjos porta-vozes do divino declaram "O SENHOR TE REPREENDA", porque o Senhor tem autoridade para repreende-lo.

Paralelamente também é possível perceber que Satanás não pode fazer nada sem a permissão de Deus, por mais poder e vontade que tenha de fazer. No dialogo expresso no Livro de Jó ele exerce seu papel de advogado de acusação afirmando que Jó só honra a Deus porque Deus cuida dele. Estabelece-se ai uma PROVA para Jó que é reivindicada por esse advogado de acusação. Deus conhece o coração de Jó e sabe que ele não irá sucumbir a essa provação, e autoriza Satanás em seu papel de cobrador a atingir Jó em todos os seus bens desde que não se insurja contra a pessoa dele.

Posteriormente Satanás atinge Jó até mesmo na saúde levando-o a um estado de penúria e mesmo assim Jó permanece firme, e não se insurge contra Deus por mais sugestões que tenha tido.

O GRANDE DILEMA HUMANO

Desta forma estabelece-se perante a humanidade um dilema. De um lado o adversário e acusador cobrando os crimes perpetrados pela humanidade por sua própria inspiração. 

Crimes esses que iriam requerer um grande tributo de sangue e sofrimento a toda a raça humana. 

Entretanto a lógica Divina não é absolutista. Como diz a passagem bíblica:

Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados.

1 Pedro 4:8
Essa passagem bíblica inspirada significa dizer que quando um pecador tiver sincero arrependimento e se tornar um ser que definitivamente será um praticante do amor incondicional elevando a sua vibração a esse nível, o seu amor que é a mais divina vibração pois é a vibração de Deus, cobrirá uma multidão de pecados.

Isso significa dizer por exemplo que se Hitler foi o responsável pela morte de 60 milhões de pessoas, algumas mortas barbaramente, esse terá um carma pesadíssimo a resgatar, mas não significa que ele terá que morrer barbaramente 60 milhões de vezes para resgatar as 60 milhões de morte de que foi causador. A partir do momento em que ele tiver verdadeiramente se transformado, o seu amor poderá cobrir uma multidão de pecados, e ele poderá ser resgatado.

Dentro dessa lógica não seria necessário que a população terrena tivesse que sofrer por um período proporcionalmente enorme para resgatar todo o mal que haviam cometido, mas isso seria provavelmente injusto em relação a outros que tiveram um sofrimento relativamente proporcional.

Um preço muito elevado teria que ser pago de alguma forma. Nesse momento é que Jesus, que conjuntamente com Deus fora o criador do planeta Terra, se propõe a sofrer em nosso lugar. O sacrifício de um ser divino, próximo a Deus, que estava no princípio com Deus, um ser inteiramente imaculado, puro, totalmente sem nenhum Karma, seria um sacrifício suficientemente grande para cobrir a multidão de pecados da humanidade, pavimentando um caminho de resgate e salvação do triste destino que aguardava a humanidade.

Não restam dúvidas que foi com enorme pesar que esse preço foi aceito pelo Pai que é Deus. No princípio era Deus, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. Esse verbo era Jesus o Cristo.

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz.
Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.
Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.

João 1:1-10

Como diz a passagem bíblica por inspiração a João, o mundo foi feito por ele. Portanto ele amava muito esse mundo, que era criação sua como Deus também amava. Veja o que diz a passagem bíblica.

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Essa vida eterna é a nossa verdadeira vida. A vida que teremos no mundo espiritual depois que atingirmos a perfeição. 

Também será a vida que iremos ter depois que partirmos dessa existência terrena. Adentraremos no mundo dos espíritos, onde receberemos um novo corpo que carregará o molde das nossas futura existências até que adentremos definitivamente no mundo espiritual, onde permaneceremos por toda a eternidade. Por isso se diz A VIDA ETERNA.

Com o sacrifício de Jesus inaugura-se na Terra uma nova época com novos paradigmas. Não vale mais a lei do olho por olho, ou dente por dente, mas a lei do perdão, da compaixão, do perdão das ofensas. A era do amor incondicional. A Era de nos vermos a todos como irmãos.

Quem passa a responder pelo planeta Terra não é mais o acusador. Esse perde autoridade, e passa a ser Jesus que pelo seu sacrifício passa a ter a autoridade de cobrar o nosso perdão. Passamos a ter direito a uma segunda chance, graças ao sacrifício do Mestre Jesus. O Planeta Terra que seria um planeta de sofrimento passa a ter o direito de ser um planeta de regeneração, e tudo isso porque existiu um ser tão amoroso, tão grandioso, tão superior que deu a sua vida para que todos aqueles que cressem nele e se propusessem a segui-lo pudessem ser resgatados. Dentro dessa perspectiva ainda temos opção. Seguir a Jesus ou sermos reconduzidos a um planeta que estará dentro dessa lógica do sofrimento. Na segunda hipótese provavelmente perderemos o direito a permanecermos nesse planeta, pois o planeta terra precisa evoluir e a humanidade será dividida conforme a passagem.



E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; 
E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; 
E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. 
Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; 
Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; 
Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver. 
Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? 
E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? 
E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? 
E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. 
Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; 
Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; 
Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. 
Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? 
Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. 
E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.



É importante notar o que distingue os bodes das ovelhas. Não é que as ovelhas iam as igrejas, ou que expulsavam o demônio em seu nome, ou pregavam. Mas antes faziam pelos pequeninos. Fazendo pelos pequeninos faziam por Jesus. Portanto quando se faz por um desses pequeninos é para Jesus que se faz. Ai está o caminho para agradar a Jesus.


sábado, 18 de setembro de 2021

ENTREVISTA DE BRENO ALTMAN COM O MINISTRO DO STF GILMAR MENDES

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

A ENCRUZILHADA DO ATUAL PRESIDENTE.

 

A muito tempo que Bolsonaro deixou de ter  alguma relevância política. Hoje ele é um entulho incômodo, movido por arroubos de carreatas de motoqueiros e caminhoneiros que não representam em verdade a categoria como um todo.  

Continua no poder apenas esperando o tempo passar para então ser descartado. Seu total despreparo tanto político quanto econômico, o tornou um desastre difícil de tolerar, e que espera-se que passe logo para que o país retome a normalidade. 

Dentro dessa realidade há dois entes que nesse momento se movimentam buscando ocupar seu espaço no jogo do poder. De um lado os interesses capitalistas, que procuraram se utilizar de Bolsonaro para empurrar suas agendas impopulares como a reforma da previdência e a reforma trabalhista, e ainda procuram fazer alguns estragos extras, como a reforma no imposto de renda entre outras. De outro lado os interesses populares encarnados no seu líder maior que é Luiz Inácio Lula da Silva.

Abre-se nesse momento o espaço para uma liderança que não está alinhada com a extrema direita radical e nem com os movimentos socialistas, e essa opção tenta ganhar força provavelmente buscando se opor a ambos os polos dessa disputa de poder. 

Entretanto os movimentos socialistas tem a seu favor, o fato de que a parcela que os apoia, não irá transigir, e estão fechados com o seu líder maior que é Lula. Essa parcela da população oscila entre 35% a 50% podendo variar de acordo com o rumo que os ventos tomarem. 

25% estão fechados com Bolsonaro. Eles nem sabem porquê, já que o dito presidente nada fez de bom por eles. É uma questão de paixão como a futebolística. Quando você torce por um lado, não há nada que o convença de que está errado. E isso é bom porque só sobra desse jogo, entre 25% a 40% que são os que provavelmente poderão decidir o jogo. Nesse ponto o fator Bolsonaro serve para dividir a oposição ao polo trabalhista.

Muita coisa está por vir. Lula com sua expertise política, busca fazer alianças, e está bastante avançado. O Nordeste praticamente está fechado com ele. Busca fazer alianças no ramo evangélico, entre outros e provavelmente pode chegar a uma situação em que consiga aglutinar as principais forças políticas do país. 

Existe a possibilidade de golpes baixos como aqueles que a Rede Globo engendrou no passado, buscando envolver o PT em escândalos que afinal se comprovaram tratar-se apenas de  farsa para que Lula perdesse as eleições. Não sei se hoje existiria espaço para isso. 

Dentro desse espectro é preocupante a situação de Bolsonaro e sua Família. Pode acabar preso e essa prisão pode envolver sua família inclusive. Portanto só lhe restaria uma opção. O golpe de estado, que afinal se revelou uma perspectiva falha. Sua inabilidade política é escandalosa, ao ponto de precisar da assessoria de Temer.

O que nos preocupa entanto nesse momento é a difícil situação de Bolsonaro. A muito tempo eu parei de apedreja-lo porque o considero cachorro morto, e dar chutes em cachorro morto não é cristão. Não é só Bolsonaro que está em situação difícil. Toda a sua família está. 

Para mim não há dúvida de que Bolsonaro e seus filhos, principalmente o Carlos que é vereador pelo Rio de Janeiro, um dos mais votados por sinal, estão envolvidos na morte de Marielle, a vereadora que se tornou uma espécie de "Ernesto Che Guevara" Brasileira. Sabe-se que Carlos teve uma dura discussão com um assessor da Vereadora assassinada pouco antes de sua morte. A Polícia Civil tentou recuperar as imagens do bate-boca entre um assessor da vereadora assassinada Marielle Franco (PSOL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), no corredor do nono andar da Câmara Municipal do Rio. 

Os agentes da DH da Capital (Delegacia de Homicídios do Rio) tentaram encontrar novos detalhes sobre o episódio, que ocorreu na tarde de 3 de maio de 2017. O vereador e filho do presidente Jair Bolsonaro havia relatado o episódio às autoridades.

Fernanda Chaves, a assessora que acompanhava Marielle Franco na noite do assassinato e sobreviveu, contou à polícia, em março do ano passado, que a vereadora tivera uma briga pública com Carlos Bolsonaro no começo de seu mandato, em 2017.

Carlos e Marielle eram vizinhos de gabinete na Câmara. Segundo Chaves, ainda em 2017, Carlos, passando pelo corredor, ouviu uma conversa de um assessor de Marielle com uma pesquisadora mexicana. Ao apontar para o gabinete de Carlos, o assessor referiu-se a ele como "fascista". Carlos estava no telefone, mas ouviu e começou a discutir com o funcionário.

"Repete, seu merda. Repete. Você é um merdão, diz na minha cara", gritou Carlos com o funcionário.

O funcionário repetia com calma e explicava o que havia dito, mas Carlos não ouvia.

Marielle viu a cena e entrou entre os dois. Marielle peitou Carlos e ameaçou chamar a segurança.

Conforme mostraram os repórteres Flávio Costa e Bernardo Barbosa, Carlos Bolsonaro depôs à Polícia Civil em 26 de abril do ano passado sobre o incidente.

De lá para cá, Carlos parou de entrar no mesmo elevador em que estivesse Marielle ou outra assessora negra da vereadora. Segundo antigos assessores da vereadora, Carlos só entrava no elevador quando estavam assessores brancos de Marielle.

No dia 26 de abril de 2018, Carlos Bolsonaro compareceu à unidade policial, na Barra da Tijuca (Zona Oeste do Rio) e lá deu sua versão sobre o relacionamento com Marielle.  

A informação dada por Carlos aos investigadores diverge do depoimento prestado por uma das assessoras de Marielle à Polícia Civil: ela declarou que se recordava que “uma pessoa ligada a Carlos Bolsonaro se encontrava em seu gabinete e fez uns comentários desrespeitosos para um dos assessores de Marielle, tendo se iniciado uma pequena confusão. Em seguida Marielle e o próprio Carlos Bolsonaro acabaram intercedendo, com a finalidade de acalmar os ânimos exaltados”.

Dias após os depoimentos sobre o entrevero, o jornal O Globo publicava, em 8 de maio de 2018, uma reportagem apontando uma testemunha que acusava o miliciano Orlando da Curicica e o ex-vereador Marcello Siciliano como os supostos responsáveis, respectivamente, pela execução e pelo mando do crime. Durante meses a fio, a polícia seguiu essa pista, completamente enredada por um falso testemunho.

Foi o miliciano Orlando da Curicica, na tentativa de se livrar do crime que lhe fora imputado, quem chamou o Ministério Público Federal em 22 de agosto de 2018 para dar sua versão dos fatos e revelar a estrutura do Escritório do Crime. O Escritório do Crime é um grupo de milicianos e assassinos que mata sob encomenda de políticos, bicheiros e contraventores, e que, segundo autoridades, era  comandado pelo ex-capitão da PM Adriano Magalhães da Nóbrega e pelo major Ronald Paulo Alves Pereira. 

Tanto capitão Adriano quanto major Ronald foram agraciados com a medalha Tiradentes, a mais alta honraria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, pelo então deputado estadual e atualmente senador Flávio Bolsonaro (Republicanos).

A Operação Intocáveis, investigou a atuação da milícia de Rio das Pedras. A apuração apontou como chefe do grupo criminoso o ex-policial militar Adriano da Nóbrega, homenageado pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e defendido em discurso em 2005 pelo presidente Jair Bolsonaro.

Dois dias antes do assassinato completar um ano, ocorreu o principal desdobramento da investigação: uma operação conjunta do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Civil prendeu o sargento da Polícia Militar reformado Ronnie Lessa e o ex-policial militar Elcio Vieira de Queiroz. 


Arma utilizada

Ainda segundo o MP, Lessa é o autor dos disparos da arma de fogo que mataram Marielle e Anderson. Uma reconstituição do assassinato provou em maio do ano passado que a arma utilizada no crime foi uma submetralhadora HK MP5. O outro acusado, Elcio, é apontado como o motorista do Chevrolet Cobalt, veículo usado no crime.

Em meio à investigação sobre os suspeitos, a Polícia Civil apreendeu, no dia da prisão dos dois acusados, o maior arsenal de fuzis já encontrado no Estado. Foram localizadas 117 armas modelo M-16 na casa de Alexandre Motta Souza, amigo do PM reformado Ronnie Lessa.

A defesa dos acusados diz não pensar em fazer delação premiada. A investigação sobre os mandantes e a motivação continua em andamento. 

Os dois acusados não foram as únicas prisões relacionadas ao caso, que já teve diversas linhas de apuração. Suspeitos de ligação com os assassinatos chegaram a ser presos, mas por acusações de outros crimes. 

Em junho do ano passado, o ministro extraordinário da Segurança Pública Raul Jungmann comentou as dificuldades para a resolução do crime. Na entrevista, um dos pontos citados por ele é justamente a complexidade de encontrar a razão do homocídio. "O círculo dos envolvidos é maior do que se pensava anteriormente", confessou.

Em depoimento revelado pela TV Globo, um porteiro do condomínio onde mora o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou à Polícia Civil do Rio de Janeiro que um dos homens apontados como autores do assassinato foi ao conjunto de casas no dia do crime. Ali, afirmou que iria à casa do presidente, e alguém na residência de Bolsonaro autorizou sua entrada pelo interfone, segundo a testemunha. De acordo com a reportagem, o porteiro teria dito que foi uma voz de homem e que teria reconhecido a voz do "Seu Jair".

O advogado do presidente da República, Frederick Wassef, disse que é impossível Bolsonaro ter falado ao interfone — o então deputado federal estaria em Brasília no dia da morte de Marielle, conforme registro de votações da Câmara dos Deputados e vídeos postados por Bolsonaro nas redes sociais.



A procuradora do Ministério Público Simone Sibilio, chefe do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO), afirmou que o porteiro mentiu em seu depoimento.

Quem teria autorizado a entrada de Élcio Queiroz no condomínio do presidente seria Ronnie Lessa, suspeito de ter feito os disparos, de acordo com a procuradora?

Cinco das onze câmeras que ficam no trajeto percorrido pelos assassinos de Marielle e Anderson estavam apagadas naquela noite. Elas teriam sido desligadas entre 24 a 48 horas antes do crime, o que mostra premeditação de agentes públicos.

Em entrevista coletiva, Giniton Lages, chefe da Delegacia de Homicídios da Capital, que era naquele momento responsável pela investigação, disse que os autores dos assassinatos cometeram "um crime perfeito", o que fez os investigadores concentrarem sua atenção em pessoas que teriam a capacidade técnica de cometê-lo.

"Esses crimes foram planejados e executados por pessoas que tinham conhecimento do sistema de investigação e de Justiça", diz uma das promotoras responsáveis pelo caso, Leticia Emile Alquebres Petriz.

Lessa, acusado de efetuar os disparos, é policial reformado. Também trabalhou na Polícia Civil e foi membro do Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope), segundo Lages. Por sua experiência, avalia o delegado, era capaz de cometer um crime sofisticado.

Durante a investigação, diz Lages, observou-se que Lessa tem "obsessão por personalidades que militam à esquerda". "Numa análise do perfil dele, você percebe ódio e desejo de morte, você percebe alguém capaz de resolver diferenças dessa forma (matando)", diz o delegado.

Ainda que a Polícia Civil não tenha afirmado categoricamente qual foi a razão para o crime, o delegado a descreve como "motivo torpe", como também o descreve a denúncia do Ministério Público.

sábado, 4 de setembro de 2021

A FANTÁSTICA EVOLUÇÃO DOS MEIOS DE ARMAZENAMENTO DIGITAL

 

PRIMEIRO HD

Remonto aqui aos idos de 1990. Era uma época em que dava meus primeiros passos na informática. Tinha um computador Apple que junto com outras arquiteturas da época dividiam o universo dos aficionados em informática. 

A linguagem de programação que dominava na época era o Basic e eu estudava uma linguagem de programação, o "TURBO BASIC" que era um basic mais avançado. As bancas de jornais viviam cheias de literatura com os novos programas e novidades da época. Os computadores não tinham um HD (Hard Disk) como se diz hoje, os programas eram gravados em unidades de fita primeiramente e depois em leitores de discos, que usavam discos magnéticos, que a princípio eram maiores e depois evoluíram para o de 1,44 megabytes, menores e que comportavam uma quantidade ligeiramente maior de dados. Lembro-me que era caro um simples leitor de disco, e ao mesmo tempo um grande avanço em relação a ler em fita.

O sonho de todo mundo que gostava de computadores na época era ter um PC (Personal Computer) que era o padrão da IBM, mas havia também os que apostavam na linha Apple que depois derivou para os Mac (Macintosh). Concorria também o padrão TRS80 e outros menos expressivos. Só sobreviveram o padrão PC e o Mac que hoje dominam o cenário. 

Quem comprava um computador PC nessa época compraria um XT que sucedeu ao PC,. Essa era a sigla dominante, e normalmente não viria com um HD. Tanto o sistema operacional, no caso o DOS, como os programas eram carregados a partir de unidades de disco que eram as vezes conectados externamente. Não vinham em um gabinete já instalados. Ainda não existiam mouses, e tudo isso a que me refiro estava aquém do poder aquisitivo da maioria dos mortais, mesmo os que ganhavam relativamente. 

Os classificados do Jornal do Brasil e do Globo, tinham ofertas de PCs que caracterizavam o comércio de computadores da época, sempre muito custosos e aquém da possibilidade dos meros mortais. As empresas interessadas em automatizar seus processos a partir de programinhas rudimentares gerados em Basic, tinham particular interesse neles.


HD DE 1 TERABYTE. DO TAMANHO DE UMA GELADEIRA.


Mas isso estava para mudar rapidamente. Os primeiros HDs que tinham a capacidade de 5 Megabytes, chegaram a preços exorbitantes, e tinham um tamanho exageradamente grande. Do tamanho de uma caixa de sapatos. Com isso os sistemas dos MAIN FRAMES, que armazenavam dados em enormes rolos de fitas começavam a ficar obsoletos. 

Obviamente a velocidade de leitura e escrita dessas geringonças era muitíssimo mais lenta do que hoje, assim como tudo. Os processadores, as memórias, tudo estava só começando sua jornada em direção ao infinito.

Os Hard Disks então começaram a ficar mais rápidos, e ficaram tão mais rápidos e menores que o meio de conexão desses dispositivos chegou ao limite lá por volta dos anos 80. O meio de conexão dos HDs era por meio de cabos tipo fita (FLAT CABLES) chatos com vários condutores trabalhando em paralelo. Esses condutores conduziam bits dentro dos protocolos adequados que permitiam a comunicação com o hardware da máquina. 

Mas o aumento da velocidade de comunicação começou a haver um problema relativo a interferência que esses condutores causavam entre si, já que uma corrente elétrica com uma frequência determinada gera um campo magnético variável e a medida que a velocidade aumentava, a frequência que trafegava nesses cabos também aumentava, o que produzia interferência entre os cabos que corriam em paralelo e muito próximos.

O problema foi resolvido com a introdução de um novo meio de comunicação que passou a se chamar SATA (Abreviação de SERIAL ATA). Nesse novo meio de conexão a frequência podia se elevar ao infinito e um protocolo específico decodificava essa frequência reestabelecendo a comunicação da forma que seria com os cabos paralelos. A interferência não ocorreria pois agora a comunicação seria feita por meio de dois condutores somente, não havendo cabos adjacentes que pudessem captar essa interferência.

Essa mudança permitiu que os HDs continuassem a evoluir e aumentar suas velocidades até chegar hoje ao padrão SATA6 que permite a troca de dados a uma velocidade de 600 megabytes por segundo.

Entretanto por mais que evoluíssem esse continuou a ser um gargalo, porque os processadores e memórias RAM, por serem dispositivos eletrônicos e não mecânicos, evoluíram também e atingiram eficiência e velocidade também extremas.

O dispositivo mecânico por melhor que seja, e é uma evolução assombrosa, não tem a menor chance contra dispositivos eletrônicos. Por isso começou-se a pesquisar a criação de sistemas de armazenamento que fossem essencialmente eletrônicos e não mecânicos, e ai esbarrava-se em outro problema que era o custo. Os dispositivos eletrônicos para armazenarem grandes quantidades de dados tinham um custo excessivamente elevado.

Esse é um problema que ainda não foi superado. Os HDs evoluíram não só em velocidade mas também em capacidade de armazenamento de grande quantidade de dados, e nisso eles são imbatíveis. No início dessa matéria eu disse que os primeiros HDs armazenavam 5 MEGABYTES de dados. Pois bem. Os HDs de hoje que são encontrados de forma convencional e a um custo bem competitivo, e eu digo isso porque há aqueles que tem uma relação custo/benefício um pouco mais desfavorável. Falo aqui do melhor custo/benefício. Esses armazenam 4 TERABYTES de dados, ou seja 4.000.000 MEGABYTES. (4 milhões de megabytes). Acredito que em 1990 se alguém dissesse que os HDs conseguiriam armazenar essa quantidade de dados, ninguém acreditaria.

Não tardou a surgir o SSD, que é um tipo de meio de armazenamento não mecânico, só eletrônico que veio para competir com o HD. Ele tem vantagens e desvantagens. As vantagens são de que não se danifica quando sofre quedas ou pancadas que eventualmente podem ocorrer principalmente com computadores portáteis (NOTEBOOKS). Os HDs por serem mecânicos e altamente precisos tem um mecanismo muito delicado que em presença de pancadas ou quedas danifica-se facilmente, tornando-se irrecuperáveis. Também são muito velozes para armazenar dados ou para se ler dados armazenados neles, batendo os HDs convencionais mecânicos. O seu tamanho e peso são bem reduzidos, permitindo que notebooks por exemplo se tornem mais leves. Como desvantagem eles normalmente tem um espaço de armazenamento menor e tem também um custo maior do que os HDs mecânicos convencionais. Os SSDs usam a mesma interface SERIAL ATA dos HDs mecânicos e isso se tornou um obstáculo para que pudessem atingir velocidades maiores. Por essa razão acabaram por surgir os SSDs "M.2". Primeiramente utlizando o barramento SATA e depois usando o barramento PCI EXPRESS, quando então passou a ser conhecido como NVMe (No Volatile memory express)

 E quais as diferenças entre o SSD Sata e o NVMe?

Do tamanho de um pente de memória, esses dispositivos podem chegar a armazenar 2 terabytes de dados e sua velocidade de leitura e escrita pode chegar a 5 gigabytes por segundo de dados.


A diferença começa no tipo de barramento usado. Para o Sata, a interface de comunicação é feita por um cabo (normalmente vermelho) conectado à placa-mãe. Já que os primeiros SSDs eram mais lentos, esse barramento ainda era suficiente para transferir os dados entre o processador e a unidade de armazenamento.

Por sua vez, o NVMe usa o barramento PCIe (PCI express), qual é ligado diretamente à placa-mãe, como é feito com a memória RAM, sem intermédio de cabos. Isso “encurta” a distância entre o processador e unidade de armazenamento.

“O Sata permite um número limitado de comandos, além de depender de uma camada intermediária de contato com a CPU, que obriga o controlador do SSD a traduzir os comandos do processador do computador, sobrecarregando os componentes. Por outro lado, os SSDs com NVMe se conectam diretamente à CPU e, consequentemente, têm maior autonomia para focar em suas operações de gravação, leitura e otimização”, explica Iuri Santos, gerente de tecnologia da Kingston Brasil.

Os dispositivos NVMe de hoje chegam a armazenar 2 TERABYTES de dados e sua velocidade chega a 5 gigabytes por segundo.(3,5 gigabytes por segunda na média). Ainda são dispositivos caros. Seu preço gira em torno de mais de dois mil reais nessa capacidade de armazenamento, mas um computador dotado de um dispositivo NVMe pode dar um Boot quase instantâneo, e a velocidade do computador como um todo melhora estratosfericamente. Uma instalação do windows por exemplo é feita muito rapidamente em cerca de 20 minutos. 

Os computadores ainda não podem prescindir dos HDs mecânicos por que eles tem uma capacidade de armazenamento muito grande e é o meio mais prático embora não o mais seguro de armazenamento. Entretanto estima-se que estejam com os seus dias contados. O meio mais seguros de armazenamento é a nuvem, mas essa tem custo, embora seja uma excelente solução para compartilhamento de dados. 

Ainda existem muitas pessoas que armazenam dados em mídias como CDs. DVDs e BluRays, mas essas mídias não resistem ao tempo, quando o tempo ultrapassa dez anos, e as fabricações dessas mídias estão sendo descontinuadas, bem como dos leitores e gravadores. 

Hoje se pode por exemplo criar um canal no YouTube ou um Instagram e lá armazenar fotos e vídeos mas nesse caso estamos confiando a terceiros a guarda dos nossos dados, e por quanto tempo? 

Dentro dessa perspectiva os HDs podem armazenar dados e esse tipo de armazenamento tem dado bons resultados, mas é obvio que esse armazenamento não é o mais seguro. 

A principal função dos SSDs nos computadores não é o armazenamento de dados, mas a gravação de sistemas operacionais e ou programas que se deseje que sejam mais rápidos no seu processamento, tendo em vista que estando gravados nos SSDs, eles irá processar com muito mais rapidez.


quinta-feira, 2 de setembro de 2021

ISTO É, QUEM DIRIA, RECONHECE A INOCÊNCIA DE LULA.

 


Sim, Lula é inocente! E nenhum esforço retórico mudará a realidade dos fatos e dos autos…


Lenio Luiz Streck, Marco Aurélio de Carvalho e Fabiano Santos da Silva

O personagem Benjen Stark, de Game of Thrones, usa uma frase que mostra bem o modo como se pode dar com uma mão e tirar com outra. Ou dar o tapa e esconder a mão. A frase soa como um aforismo: “nothing someone says before the word ‘But’ really counts”; ou seja, nada que alguém diz antes do “mas” realmente conta.

© Reprodução/Redes Sociais Lula Reprodução/Redes Sociais

Por que trazemos o “filósofo” Stark? Simples. Para mostrar que uma afirmação acerca de uma pessoa pode ser anulada por uma oração adversativa. Maldosamente. E isso é ruim.

Se dissermos que “o empresário fulano é honesto, mas é um sonegador – afinal, beneficiou-se da prescrição penal”, a oração adversativa tem um papel funesto. Façamos o que diz Stark e tiremos o que vem antes do “mas” e veremos o tamanho do estrago. E assim por diante. Caetano Veloso fez show recentemente. Manchete: Caetano faz show tecnicamente perfeito, mas gelado. Pois é. Como fazer essa separação metafísica? Só perguntando ao “filósofo” Stark.

É o caso do ex-presidente Lula. Todos os processos contra ele se esfumaçaram, por arquivamentos, nulidades e por incompetência de foro. Quer dizer: tudo o que o Ministério Público lhe imputou foi considerado nulo, írrito, nenhum.

Uma decisão judicial emitida por um juiz incompetente vale tanto quanto uma nota de três dólares. Do nada, nada resta.

As decisões judiciais de um juiz que foram declaradas nulas por parcialidade equivalem, tecnicamente, a uma absolvição.

Logo, o que dizer dos processos fulminados dentro do devido processo legal, tudo feito dentro das “quatro linhas” do sistema? Qualquer dúvida, tire-se uma certidão negativa do ex-réu. O resultado será óbvio. Ficha limpa, dir-se-á.

Se isso é tão simples e tão verdadeiro, por qual razão grandes veículos de comunicação insistem em utilizar uma espécie de “fator Benjen Stark”, pelo qual dizem coisas como “o processo findou, mas não enfrentou o mérito”.



Ora, como separar o mérito de uma causa criminal quando há uma condição prejudicial que é a nulidade por incompetência do juízo ou a parcialidade do juiz? Impossível.

Parece bizarro ter que explicar que a Constituição tem como norte a presunção da inocência e não a presunção de culpa(bilidade). Vamos ser mais simples. Diariamente empresários, jornalistas e jornaleiros “escapam” do sistema de justiça por meio de argumentos absolutamente legais, legítimos e constitucionais: a arguição de preliminares (que no processo penal se confundem com o mérito) e “filigranas” (sic) como prescrição.

A questão é saber se as garantias processuais valem apenas para os outros e não para o ex-presidente Lula.

Portanto, muito estranho que se cobre “o mérito” de algo que nem de longe se conseguiu comprovar – pela própria inexistência de provas, pela incompetência de juízo e pela parcialidade do juiz. O réu ou indiciado não tem culpa se o juízo é incompetente e se o juiz faz patacoada.

Esse uso de oração adversativa (Lula é inocente, mas…) parece muito mais se encaixar no novo “princípio” pós-moderno do Navah – dar existência a coisas que não existem e nunca existiram.

Se Benjen Stark tem razão – e a língua portuguesa mostra que sim – então os grandes veículos poderiam atentar para esse fenômeno. Antes de colocar um “mas”, um “porém”, deveriam consultar manuais jurídicos mesmo dos mais primários, nos quais encontrarão o sentido da força do que representa uma nulidade, uma preliminar, uma anulação e um arquivamento.

A ciência existe para tirarmos dúvidas, desde que entremos no debate com sinceridade. E não para, maldosamente, afirmar e negar ao mesmo. Para que não digamos coisas pueris como “fulano dribla bem, chuta bem, tem bom preparo físico, posiciona-se muito bem, mas não é um bom jogador. Ou “fulano foi isentado de todos os processos, mas…”.

Nenhuma oração adversativa será capaz, por maior que seja o esforço retórico, de negar a verdade dos fatos e dos autos.

Lula é inocente!

E foi vítima de uma perseguição implacável.

Uma verdadeira caçada, comandada por um juiz parcial, com o interesses políticos e eleitorais.

Nada mais constrangedor e preocupante para um sistema de justiça …

domingo, 22 de agosto de 2021

ENVELHECER SAUDÁVEL E TER MAIS ENERGIA

DR. SINATRA

Quem acompanhou as matérias sobre saúde aqui do nosso blog, pode ter se deparado com uma que dizia: "CUIDADO COM O SEU MÉDICO. ELE PODE TE MATAR". 

Por isso entendemos que é necessário se ter um mínimo de informação sobre temas de saúde, para podermos fazer escolhas certas, porque depois que se cruza a porta do hospital, se está na mão dos médicos e perdemos totalmente a possibilidade de escolher o que é melhor para nós. 

Perdemos até o nosso livre arbítrio e qualquer tentativa de se opor ao médico pode ser tomada como loucura, o que pode levar até a que sejamos amarrados ou dopados para que a ciência possa prosseguir com a sua intervenção em nosso corpo, seja isso bom para nós ou não.

Diz-se que pacientes que sofreram um infarto, tem uma sobrevida que varia entre 5 a 10 anos se sobreviverem ao infarto.

Foram analisadas 3.379 internações, das quais 1% correspondeu a reinternações. Verificou-se um pior prognóstico pós-infarto entre mulheres e nas faixas etárias mais avançadas. Observou-se uma importante variação do risco de morrer em relação ao tempo de permanência na unidade de tratamento intensivo (UTI). Pacientes com permanência muito curta (inferior a três dias) e muito alta (superior a nove dias) apresentaram um risco mais elevado de morte. Em todos os modelos utilizados para estimar o efeito da associação entre as características individuais e dos serviços de saúde com o tempo de sobrevida de pacientes infartados, verifica-se um importante sobre-risco para as mulheres, comparativamente aos homens (acima de 33%).


 Mas não é o infarto anterior que os mata, e sim os medicamentos que lhe são receitados para reduzir os efeitos do infarto.



    
As estatinas amplamente receitadas para pacientes infartados, reduzem as células ATP produzidas pelas mitocôndrias, o que causa SARCOPENIA, enfraquecimento do coração.

As mitocôndrias presentes em todas as células do corpo são as usinas de energia do nosso corpo. Elas produzem as ATPs que são a unidade de energia produzida por todas as células.

Tomando estatinas, uma série de efeitos negativos iniciam a ocorrer no corpo. O coração perde eficácia já que é o órgão que mais consome ATPs de todo o corpo, já que bate todo o tempo, até mesmo durante a noite, e com isso começa-se a se ter vários efeitos nocivos. Inchaços, cansaço, sarcopenia que é a perda de massa magra, impotência, etc...

MAS COMO FORTALECER O CORAÇÃO E AS CÉLULAS  DO CORPO?

A solução é tomar complementos que devem ser: COENZIMA Q10, LCARNITINA, ÁCIDO MÁLICO, MAGNÉSIO e DRIBOSE. Essa é a fórmula de Sinatra. Uma fórmula que tirou pacientes da fila de transplantes, devolvendo-lhes a vitalidade. 

Dr.
SINATRA.
O Dr. Norte Americano SINATRA criou uma fórmula que é composta por esses 5 ingredientes e que recuperou muitos pacientes cardíacos.

O QUE É A SOLUÇÃO DE SINATRA?

Desenvolvida pelo cardiologista norte-americano Dr. Stephen Sinatra, a Solução de Sinatra (“The Sinatra Solution”) é responsável por tirar milhares de pessoas da fila de transplante. Esta combinação de nutrientes poderosos tem garantido a qualidade de vida para quem sofre de doenças de coração.

Os resultados positivos são alcançados por meio da combinação de quatro nutrientes poderosos: Coenzima Q10 (CoQ10), Magnésio, L-Carnitina (todos presentes no Trio Cardio Essencial) e D-Ribose.

A Solução de Sinatra integra o conceito de Cardiologia Metabólica. Trata-se de um método desenvolvido por Dr. Stephen Sinatra. Com ele, os pacientes são cuidados com a associação de suplementos nutricionais, em vez de medicamentos.


O Trio Cardio Essencial NutriGenes pode ser utilizado por pessoas que desejam realizar suplementação alimentar em função da deficiência dos componentes desta fórmula (Coenzima Q-10, L-Carnitina e Magnésio Dimalato), causada pelo processo natural de envelhecimento, por dieta inadequada ou por doenças.

Os três componentes atuam em conjunto estimulando a produção de energia (ATP) para o organismo, uma vez que são substratos mitocondriais. A energia na forma de ATP pode ser utilizada por todos os órgãos do corpo, obtendo-se melhora das funções fisiológicas, refletindo-se em: maior disposição física e mental. 

Com um trabalho mitocondrial mais efetivo, o Trio Cardio Essencial NutriGenes possui importante efeitos: antioxidante, termogênico (emagrecedor), cardioprotetor, além de diminuir a resistência à insulina no diabetes mellitus. Atua também melhorando o processo muscular de contração-relaxamento (inclusive no coração e vasos sanguíneos, contribuindo para a regulação da pressão arterial) e aumentando a resistência para atividade física regular ao mesmo tempo em que reduz a fadiga muscular e fortalece, de forma indireta, o sistema imune.

Esse Kit inclui em sua fórmula com apenas um comprimido e mais o pó Dribose, todos os ingredientes da assim chamada "SOLUÇÃO DE SINATRA".

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Se você quer ter saúde, também faça uso desse kit. Ele pode te devolver uma vitalidade extra.

sexta-feira, 16 de julho de 2021

COMO SE DEFENDER DE CONFISCOS. TENHA CRIPTO MOEDAS.


 Existem variadas formas do governo assaltar o bolso dos cidadãos. O Ministro Paulo Guedes da Economia, por exemplo anuncia mais uma forma de retirar mais dinheiro de cidadãos que sofrem com  uma das mais elevadas cargas tributarias do mundo, e esses não tem em contrapartida pelo estado os serviços que deveriam ser o resultado do confisco como ocorre nos países em que a carga tributaria é elevada.

Se você nunca sofreu confisco, provavelmente é porque não tinha recursos, porque há uma infinidade de formas do governo assaltar o bolso dos cidadãos, e ele faz isso sem publicidade e de uma forma em que o assaltado é que irá parecer o vilão. Uma dessas formas muito comuns é o famigerado BACENJUD. Com um simples apertar de um botão o governo confisca tudo que você possui em contas, aplicações em bancos etc... de tal forma que o Brasil se torna dessa forma um dos países mais inseguros do mundo. O Problema é que ninguém percebe e continua a ter contas em bancos sem se dar conta. Obviamente o Governo procura fazer isso com uma certa discrição porque se não assustaria a todos, e como a maioria não tem recursos mesmo, a coisa tende a cair no desconhecimento, até que seja tarde demais.

Com o Bitcoin, ninguém fica refém de algum plano maluco idealizado por economistas desconectados do mundo real e nem com as investidas de outras instituições de confisco. Ninguém fica sujeito a um experimento de laboratório social imposto por políticos iletrados e inconsequentes.

Por Fernando Ulrich23 maio 2014 06h45

Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Imagine a seguinte cena: você acorda, senta-se à mesa para tomar o café da manhã, abre o jornal e se depara com a manchete do dia: “Governo confisca o dinheiro da poupança dos brasileiros”. O que você faz depois disso? Qual seria a sua reação? Incredulidade? Desespero e angústia?

Hoje em dia, uma notícia assim pode soar absurda, surreal. Mas ela é verídica. E aconteceu no Brasil, em março de 1990, logo após a posse do presidente recém-eleito Fernando Collor de Mello.

O Plano Collor, como ficou então consagrado, era mais um tresloucado plano econômico concebido para debelar a inflação. Mas como refrear a emissão tão descontrolada da moeda nacional, que dizimava o poder de compra do dinheiro dos brasileiros? Simples, bastava remover grande parte do dinheiro em circulação por meio de um confisco generalizado de contas-correntes, da poupança e dos depósitos overnight.




Em outras palavras, bastava “tungar” o bolso dos cidadãos honestos para conter a inflação engendrada pelo próprio governo.

Aos olhos de muitos economistas, como Luiz Gonzaga Belluzzo, o plano era drástico, mas corretíssimo do ponto de vista técnico. A ideia brilhante era forçar uma dramática deflação monetária, o que obrigaria comerciantes e empresas a reduzir os preços para vender seus estoques. Preços menores, inflação menor. Esse era o racional dos economistas mentores do plano.

Na verdade, além de péssimo, o plano também era um tanto complexo de explicar. Tão complexo que nem a própria Ministra da Economia, Zélia Cardoso de Mello, conseguia esclarecer as infindáveis dúvidas dos cidadãos.

Após o anúncio do plano, a economia parou por completo. As empresas não sabiam como poderiam pagar os funcionários e fornecedores. Os cidadãos, aflitos e desesperados, não tinham ideia de como conseguiriam sustentar suas famílias.

“Casos de infarto, suicídio, depressão abalaram lares de brasileiros”, conta Míriam Leitão em seu livro sobre a inflação brasileira: “Difícil é encontrar alguém que não tenha sofrido ou que não tenha ouvido contar, em sua família, um episódio dessa nossa desdita coletiva”.

Do ponto de vista da teoria econômica, o confisco da poupança era uma aberração; do ponto de vista ético, um roubo descarado do dinheiro dos brasileiros, uma descabida agressão contra a propriedade privada. O Plano Collor foi tecnicamente equivocado, injusto e imoral. Medidas bizarras, consequências catastróficas. Somente economistas munidos de teorias estapafúrdias podiam justificá-lo.

Mas como o governo conseguiu levar a cabo tamanha contravenção? Como foi possível perpetrar um confisco generalizado das poupanças de milhões de brasileiros? Ora, a resposta é simples. Como todo o sistema bancário é controlado pelo Banco Central e demais órgãos reguladores e governamentais, qualquer desobediência seria facilmente identificada.

Os bancos eram obrigados a cumprir os ditames impostos pelo Plano Collor, caso contrário, estariam agindo fora da lei. Por serem empresas devidamente estabelecidas, qualquer desvio de conduta podia (e pode) ser facilmente punido pelo governo.

Cúmplices ou vítimas, a verdade é que os bancos e seus funcionários não tinham alternativa senão cumprir ao pé da letra o confisco imposto por força de lei. E, assim, bloquearam as contas de inúmeros brasileiros, limitaram os saques em espécie, concluindo a instalação do caos nacional – planejado pelo canetaço de políticos e justificado por economistas renomados.

Embora seja representado por uma moeda, em verdade, o Bitcoin é um código, uma senha que permite o acesso àquela fundo. É preciso guardar essa senha, porque se for perdido, esse recurso ficará eternamente inacessível. Hoje é possível contratar empresas que poderão guarda-lo em segurança. São custodiantes, que irão garantir que ele não se perca, e que não são controlados por nenhum governo.


Em um sistema como o Bitcoin, essa insensatez jamais teria acontecido. É simplesmente impossível qualquer governo confiscar a carteira de bitcoins de algum cidadão. E como não há uma organização que possa ser intimidada pelo poder público, o governo tampouco poderia obrigar alguma empresa ou banco a entregar ou bloquear as contas de clientes.

Com o Bitcoin, ninguém fica refém de algum plano maluco idealizado por economistas desconectados do mundo real. Ninguém fica sujeito a um experimento de laboratório social imposto por políticos iletrados e inconsequentes.

Em total contraste ao malfadado sequestro das poupanças dos brasileiros no Plano Collor, nenhum governo pode confiscar seus bitcoins. Isso, por si só, já é uma enorme vantagem frente a qualquer moeda nacional.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO BITCOIN


O que fez o BITCOIN despencar em JULHO de 2021?

SÃO PAULO – Desde maio, o mercado de criptomoedas tem sofrido com fortes quedas, puxadas, entre outros fatores, pela perseguição do governo da China contra mineradores e empresas que fazem operações usando bitcoins ou outras moedas digitais. Mas o que parece ser uma má notícia em um primeiro momento, na verdade pode ser positivo.

Este movimento chinês contra os criptoativos não chega a ser novidade, já que pelo menos desde 2017 o país tem regras que limitam operações neste mercado. Desde essa época, por exemplo, já era proibida a atuação de corretoras de criptomoedas (exchanges) no território do país.

Porém, até agora, a atuação de mineradores ou de plataformas de balcão (OTC) baseadas no exterior ainda era permitida, possibilitando que pessoas com residência na China ainda tivessem acesso a este mercado.

Nos últimos dias, porém, o banco central chinês disse para os maiores bancos e empresas de pagamento da China fiscalizarem com mais firmeza o comércio de criptomoedas, enquanto o governo intensificou a perseguição aos mineradores, que agora estão se mudando do país à força.

Apesar de não haver um dado oficial, até então alguns especialistas apontavam que cerca de 70% da mineração de Bitcoin vinha de computadores localizados na China, o que mostra o peso da perseguição chinesa no mercado.

Mineração é o processo essencial da criptomoeda em que computadores resolvem equações matemáticas para aprovarem as operações realizadas na rede do Bitcoin, registrando tudo na chamada blockchain. É por meio desse processo também que são criados novos bitcoins, já que a cada novo bloco de informações que é concluído, uma recompensa é gerada para os mineradores em forma de novas unidades da moeda digital.

Porém, apesar de parecer um grande problema para a rede, desde sua criação, o projeto do Bitcoin já prevê um ajuste de dificuldade nas operações de mineração conforme existem mais ou menos pessoas no mercado. Portanto, mesmo com esses mineradores precisando encerrar suas operações por um tempo até encontrarem um novo local para se fixarem, a rede se altera automaticamente de forma a garantir seu funcionamento normal.

Impacto positivo no Bitcoin


“A China pode representar menos de 50% da mineração de bitcoins no final do ano em relação aos 65% atuais”, disse à Bloomberg Dan Weiskopf, cogestor de portfólio do ETF Amplify Transformational Data Sharing, um fundo de índice de gestão ativa com US$ 1,1 bilhão em valor de mercado, composto por ações relacionadas ao blockchain, com cerca de 20% do portfólio em criptomoedas.


Dan Weiskopf, cogestor de portfólio do ETF Amplify Transformational Data Sharing, um fundo de índice de gestão ativa com US$ 1,1 bilhão em valor de mercado, composto por ações relacionadas ao blockchain, com cerca de 20% do portfólio em criptomoedas.

Essa saída derrubou em cerca de 40% o chamado hashrate, que mede a energia computacional usada na mineração de bitcoins, nas últimas duas semanas, de acordo com dados da BTC.com. “O declínio do hash é provavelmente um fenômeno de curto prazo e uma evidência de que os mineradores da China estão saindo do ar”, disse Weiskopf.

 HASHRATE, o poder de mineração

No universo das criptomoedas o minerador é responsável por validar os blocos de informação que compõem o blockchain, este banco de dados descentralizado. Tanto o Bitcoin (BTC) quanto o Ethereum (ETH) utilizam a mineração, e este esforço computacional é medido através do hashrate.

No primeiro ano de vida do Bitcoin era possível minerar utilizando um notebook comum, mas gradualmente esta competição foi aumentando, e novos dispositivos foram desenvolvidos. O poder de mineração da rede, ou hashrate, subiu tanto, que atualmente é necessário um equipamento especializado que custa mais de R$ 10 mil.

Ficou um pouco confuso? Calma, iremos explicar mais adiante como funciona o processo de mineração, e porque o hashrate atua como indicador de segurança. Vamos aproveitar o gasto energético destes mineradores, além dos diferentes algoritmos de criptografia.

                                                     O que é hash?


Hash é um código compactado dentro de um padrão específico. Da mesma forma que uma imagem pode ser reduzida no formato JPEG, o processo de hash compacta uma sequência de dados.

Abaixo temos o exemplo de uma imagem compactada através de um hash, reduzindo o tamanho, cores e resolução. Não é possível reverter este processo, já que a imagem da direita possui uma quantidade de dados infinitamente menor.

 


O importante é que o detentor deste hash não consegue recriar os dados originais, porém é possível testar o encaixe com a sequência anterior.

O que é hashrate?

Hashrate é a velocidade que estes mineradores conseguem processar dados. Quanto maior o número de máquinas, ou mais potente os chips de processamento, maior será o hashrate.

O algoritmo utilizado é tão complexo que a única maneira conhecida é a tentativa e erro. O minerador que tiver o maior hashrate, ou poder de mineração, terá mais chances de encontrar hashes que conectem os novos blocos.

Já Bernardo Schucman, vice-presidente sênior de operações de Data Center na CleanSpark, aponta que esse cenário pode dar uma impressão de fragilidade, mas na verdade o hashrate está sendo migrado para outros países e pode até voltar a aumentar na China no futuro, mas de forma mais dividida.

“Para se ter uma ideia, no último ano o hash power era 60% chinês, hoje esse cenário vai mudar drasticamente chegando a apenas 30% em poder dos chineses, histórico para o ecossistema das criptomoedas e da mineração”, avalia.

Orlando Telles, sócio-fundador da Mercurius Crypto e diretor da Mercurius Research, por sua vez, ressalta que essa saída dos mineradores da China é positiva no médio e longo prazo porque estimula a descentralização do Bitcoin. Para um ativo que se propõe a não ter influência de grandes instituições e governos, ter uma concentração muito alta de mineração em apenas um local pode ser negativo para seu funcionamento.


“Esse processo também torna a moeda digital mais segura do ponto de vista jurídico. Isso porque a maioria dos países para os quais os mineradores estão migrando já possuem uma regulamentação pró-cripto mais estruturada, como é o caso do Canadá e dos Estados Unidos”, avalia Telles.

Bom para o meio ambiente

Outro ponto positivo dessa mudança dos mineradores está no impacto ambiental, o que pode também agradar o CEO da Tesla, Elon Musk, que recentemente suspendeu o pagamento de carros da empresa usando Bitcoin ao criticar o impacto negativo que a mineração tem no meio ambiente por conta do alto uso de energia.

CEO da Tesla, Elon Musk

Isso porque a China tem como principal fonte de energia o carvão, que polui bastante. “Uma vez que os mineradores de criptomoedas migrem para outros países que têm mais opções de energia limpa, automaticamente o processo de validação do Bitcoin e de outras criptomoedas passa a ser mais sustentável”, avalia Telles.

Já Safiri Félix, diretor de produtos e parcerias da Transfero Swiss, aponta que EUA, Canadá e países do leste europeu tendem a ser nesse primeiro momento os principais locais de atração de mineradores, já que são regiões que combinam custos competitivos, matriz energética limpa e segurança jurídica.

BATE PAPO ENTRE BRUNO PERINI E SAFIRI FÉLIX

Além desses países, as regiões mais ao norte do planeta também estão entre as mais utilizadas para mineração, com destaque para países como Islândia, Suécia e Finlândia, que possuem não só um custo de energia melhor e legislações positivas para esta atividade, mas são mais gelados, o que ajuda naturalmente a manter a temperatura dos equipamentos de mineração mais baixas, necessitando de menos consumo de energia com resfriadores.

Safiri ainda destaca que o caso de El Salvador, que recentemente aprovou uma lei adotando o Bitcoin como moeda oficial, também é interessante e pode ajudar. “Como primeiro país do mundo a adotar o Bitcoin como moeda de curso forçado, as autoridades locais já estão negociando a instalação de grandes mineradores oferecendo energia geotérmica, uma fonte limpa e renovável”, explica ele.

Esse pode ser o primeiro passo para que mais países adotem legislações positivas para as criptomoedas no campo da mineração, em um movimento positivo também para o meio ambiente.

“2021 é o ano que simboliza o fim da hegemonia e dominação chinesa em relação ao blockchain do Bitcoin e passa a ser o ano da descentralização, o que é uma mudança extremamente positiva para o ativo”, conclui Schuman.

NFTs Com Custódia e Sem Custódia: Qual é a Diferença?




Com o crescimento do ecossistema DeFi  
(As finanças descentralizadas (também conhecidas como DeFi) são uma forma experimental de finanças que não depende de intermediários financeiros centrais, como corretorasexchanges ou bancos e, em vez disso, utiliza contratos inteligentes em blockchains, sendo a mais comum a do Ethereum. Plataformas DeFi permitem que as pessoas ofereçam ou recebam fundos de empréstimos umas das outras, especulem sobre os movimentos de preços em uma gama de ativos usando derivativos, negociem criptomoedas, assegurem-se contra riscos e ganhem juros em uma conta poupança. Alguns aplicativos DeFi promovem altas taxas de juros, com alguns provedores oferecendo taxas de três dígitos, porém sujeitos a alto risco. Em outubro de 2020, mais de 11 bilhões de dólares foram depositados em vários protocolos de finanças descentralizadas, o que representava um crescimento de mais de dez vezes durante o ano de 2020. Em janeiro de 2021, aproximadamente 20,5 bilhões de dólares já haviam sido investidos em DeFi.)
 ., os NFTs estão se tornando cada vez mais populares. Ao negociar ou manter NFTs ou outros cripto ativos, usuários podem optar por serviços de custódia ou sem custódia. Um serviço custodial armazena a chave privada de sua carteira e mantém seus ativos sob custódia. O Marketplace de NFT da Binance, por exemplo, é uma plataforma custodial de NFTs a qual você pode acessar com uma conta registrada.

                                    O QUE É NFT?

NFT – o que é e exemplos

Os tokens não fungíveis ou non fungible tokens são um código que valida a propriedade digital x ou y. Basicamente, computadores rodam um script para encontrar um token válido de NFT. Depois de minerarem um NFT, ele é associado a uma peça de propriedade digital. Então, o código é vendido ou distribuído para pessoas que desejam ter o arquivo ‘original’ e ‘válido’ da obra digital.

Vamos dar um exemplo. Você se lembra do vídeo do NyanCat? O gatinho que flutuava com um arco-íris através da internet com uma música repetitiva e se tornou um dos maiores fenômenos da internet mundial? O meme já havia sido esquecido há alguns anos pela maior parte dos internautas.

NyanCat foi um dos primeiros memes a serem vendidos pelo sistema NFT; o que era apenas uma imagem replicada pela internet acabou se tornando meio milhão de dólares

Entretanto, os proprietários do NyanCat associaram a obra a um código tokenizado. O gif foi vendido através do sistema NFT por meio milhão de dólares. O comprador obteve o gif “original” do NyanCat e se tornou seu proprietário. Ainda existem cópias no mundo digital e o vídeo é replicado diariamente nas redes sociais? Sim. Mas assim como a Monalisa, cópias andam por aí e a original continua valendo muito.

Ou seja, os milhões de dólares que estão sendo canalizados para esse novo sistema pouco garantem em questão de exclusividade, especialmente para produtos que já circulam pela internet há um bom tempo.

 

Tampouco dá pra dizer que as NFTs tem algum valor legal. Por se tratar de um código baseado em criptomoedas, instituições estatais não costumam validar a sua propriedade.

Como funciona o sistema NFT – criptomoedas

Resumidamente, existem criptomoedas como a Ethereum ou a Tezos que permitem a criação de tokens não fungíveis. Então, o artista ou responsável pela criação da propriedade digital ‘lastra’ o arquivo digital à uma moeda. Basicamente, você troca com a própria rede de criptomoedas um pouco de dinheiro pelo token que valida sua propriedade digital e então ele pode ser vendido e trocado.

As principais criptomoedas usadas para NFT são a Tezos, a Flow e a Terra1. Resumidamente, as criptomoedas (NFT) mais utilizadas são as que usam o sistema de Proof of Work para construir confiança.

Um complexo sistema de validação de transações e valores é o que torna o blockchain e os NFTs tão seguros; ao mesmo tempo, demanda energética dessa tecnologia é tão alta que já preocupa ambientalistas.

 Por se tratar de um tecnologia que opera dentro do sistema de blockchain, a validação da sua propriedade é garantida. O monumental método de validação de segurança do blockchain cria uma corrente que permite verificar  a validade de todas as propriedades e transações e dificilmente pode haver uma fraude.

 

Exceto se, por exemplo, algum artista NFT distribuir o mesmo arquivo com pequenas alterações como se ele fosse diferente para cada comprador. Ou se você tokenizar a obra de um artista sem seu consentimento e vendê-la na internet como se fosse sua. E isso está acontecendo. Entretanto, nenhuma fraude estará relacionada ao sistema de compra e venda, e sim à índole do vendedor.

Por isso, existem sites como o Nifty Gateway, o Async Art e o Makers Place que tentam validar a propriedade e verificar os criadores antes que eles vendam conteúdo através de suas plataformas. 

NFT – arte e artistas conhecidos que já trabalham com a tecnologia


 

E se eu te dissesse que o Kings of Leon já lançou um disco em NFT? Ou que artistas como Grimes, Ja Rule, Lindsay Lohan e outros investiram nesse sistema?

 

 Lindsay Lohan

Essa grande quantidade de computadores ligados diariamente de forma ininterrupta acaba consumindo grandes quantidades de energia. Para se ter uma ideia, o BTC, hoje, consome 0,6% de toda a energia do mundo, mais do que todos os moradores da Argentina juntos.


Por isso, muitas pessoas atentam para os perigos do crescimento do mercado de criptomoedas. Existem hoje alguns sistemas diferentes, como o staking, que requer uma capacidade menor de processamento para validar os processos, mas ainda é difícil ver uma reduçãno consumo de energia no mercado de criptomoedas.


O sistema de blockchain promete afetar o mundo da economia, como já mudou, da propriedade intelectual e digital, como está mudando, e ainda vai estender suas garras para a forma como consumimos e produzimos energia e até para a nossa democracia. Portanto, é bom ficar de olho não só em o que é o NFT, mas como todo o modelo de criptomoedas vai mudar a nossa vida em futuro mais próximo do que imaginamos.
Um serviço sem custódia oferece aos usuários controle total sobre suas carteiras e ativos digitais. Os usuários podem negociar seus NFTs diretamente de suas carteiras, eliminando a necessidade de intermediários. Isso é o que você encontra na Featured By Binance, a plataforma não custodial de NFTs da Binance. Ao emitir NFTs na blockchain, os criadores podem estabelecer uma relação direta com seus fãs, livre de quaisquer riscos da plataforma.

Introdução

A demanda dos tokens não fungíveis (NFTs) está em alta nos ecossistemas de blockchain e DeFi. Já existem muitas informações relacionadas a NFTs, mas pouco se fala sobre custódia. Quem realmente tem o controle do NFT que você acabou de criar ou comprar? Em alguns casos, talvez você tenha menos controle sobre seu NFT do que pensa.

Se você já pesquisou sobre carteiras e criptomoedas, esse conceito pode ser familiar. Na realidade, você pode ter o controle total sobre seu NFT ou permitir que outra pessoa o mantenha sob custódia. Ambas as opções são válidas. Tudo depende do que você está procurando e de quanta responsabilidade deseja ter.

Ao escolher uma carteira e as plataformas para negociação e criação, você encontrará NFTs com e sem custódia.

O que é uma carteira de criptomoedas?

A carteira de criptomoedas é uma ferramenta essencial para armazenar criptomoedas e interagir com diferentes blockchains. Se deseja fazer transações e usar aplicativos descentralizados (DApps), você vai precisar de uma carteira. Existem dois fatores principais em qualquer carteira: a chave pública e a chave privada.

A chave pública da sua carteira é usada para gerar endereços para os quais você ou outras pessoas podem enviar cripto. Já a sua chave privada, que deve ser tratada como uma senha confidencial, é usada para assinar transações e fornecer acesso aos seus fundos. Há uma variedade de opções ao escolher uma carteira cripto. As chaves podem ser impressas em papel, acessadas por software de carteiras, ou armazenados em hardware.

As carteiras cripto não necessariamente armazenam apenas criptomoedas. Dependendo da carteira, você também pode armazenar NFTs. Você provavelmente já usou uma carteira cripto para enviar ou receber ativos digitais como Bitcoin (BTC), Ether (ETH) ou stablecoins. Mas algumas carteiras também podem armazenar e transferir NFTs, que são tokens emitidos em uma blockchain.

O que é uma carteira de criptomoedas?

Uma carteira de criptomoedas com custódia não dá a você o controle total sobre suas chaves privadas. Neste caso, um terceiro (como uma exchange ou serviço de carteira custodial) será responsável por armazenar seus ativos. Portanto, você não terá acesso à sua chave privada, mas isso não é necessariamente algo ruim. Tudo depende das suas necessidades.

Devido à descentralização da tecnologia blockchain, caso perca sua chave privada, você pode perder acesso à sua carteira permanentemente. Porém, ao optar por um serviço de custódia para sua chave privada, você se livra dessa responsabilidade. Logo, mesmo se você esquecer sua senha, será capaz de acessar sua conta com a ajuda do serviço de atendimento ao cliente.

No entanto, não se esqueça que, neste caso, um terceiro tem a custódia dos seus fundos. A segurança do seu patrimônio depende do custodiante. Por isso, é essencial escolher um provedor de serviços confiável.

O que é uma carteira de criptomoedas sem custódia?

Uma carteira de criptomoedas sem custódia é uma carteira em que apenas o titular possui e controla as chaves privadas. Para usuários que desejam mais controle sobre seus fundos, carteiras sem custódia são a melhor opção.
Conforme mencionado, a responsabilidade de manter a chave segura está nas mãos do proprietário da carteira. Se o proprietário perder as chaves e não lembrar da seed phrase, ele perderá o acesso à carteira e todos os fundos. Existem várias carteiras não custodiais disponíveis como aplicativos e extensões de navegador. Exemplos populares incluem a Trust Wallet e a MetaMask. Também existem serviços de carteira, como a Tor.us, que permitem acesso sem senha (usando as contas do Facebook, Gmail, etc), protegendo suas chaves e tornando o processo mais seguro e conveniente.

Quais carteiras posso usar com NFTs?

Você pode usar carteiras com e sem custódia para armazenar sua arte cripto ou outros NFTs. No entanto, certifique-se de que a carteira utilizada é compatível com o tipo de NFT que deseja armazenar. Os NFTs podem existir em diferentes blockchains, mas mesmo que seja uma única blockchain, podem haver múltiplos padrões de tokens. Cada padrão tem características e regras diferentes que definem como os tokens são criados e usados.

Os padrões de token mais comuns são:
Ethereum: ERC-721 e ERC-1155
Binance Smart Chain: BEP-721 e BEP-1155

Se você pretende armazenar um NFT em uma carteira com custódia (como em uma exchange de criptomoedas) ou em uma carteira sem custódia, primeiro verifique o padrão de token do NFT. Após obter essas informações, certifique-se de que sua carteira é compatível com a blockchain e o padrão de token da sua arte digital.

A MetaMask, Trust Wallet e MathWallet são algumas das carteiras sem custódia que aceitam os NFTs mais comuns. No entanto, ao interagir com uma exchange centralizada, você usará uma carteira com custódia. Sua melhor opção é consultar o FAQ (perguntas frequentes) ou o site da sua exchange para obter informações sobre os NFTs compatíveis.



Como comprar um NFT com a minha carteira?
A compra de NFTs colecionáveis depende de duas coisas: o tipo de carteira e o marketplace que deseja utilizar. Se você deseja controle total sobre sua compra de NFT e deseja armazená-lo em uma carteira sem custódia, você deverá usar uma plataforma descentralizada, como a Featured by Binance.



Plataformas descentralizadas (não custodial)

Se você já usou a Binance DEX ou outra exchange descentralizada, já deve estar familiarizado com um sistema sem custódia. Ao usar uma exchange descentralizada, você não precisa criar uma conta ou se inscrever. Geralmente, são realizadas negociações diretas entre as carteiras de cada parte.

Marketplaces de NFT (custodial)

Um marketplace de NFT atua como um custodiante durante o processo de compra. Para dar um lance em um leilão, você deverá enviar seus fundos para a plataforma. Ou seja, os fundos estarão sob custódia. Depois de comprar seu NFT, você pode mantê-lo na carteira de custódia ou enviá-lo para outra carteira.
O Marketplace de NFT da Binance também exige que você transfira fundos para sua carteira spot (custodial) para fazer ofertas ou comprar NFTs. Você precisará de saldo em sua conta Binance, pois o site não efetua transações diretamente com as carteiras externas.

Como eu crio ou vendo um NFT usando minha carteira?

Plataformas descentralizadas (não custodial)
O processo de criação de um NFT é chamado de emissão ou cunhagem. Para emitir um NFT, você precisa se conectar à sua carteira e fazer o upload de seus ativos digitais para uma plataforma de NFT, como a Featured by Binance. Na plataforma, você pode fazer upload de arquivos de imagens, áudio ou vídeo junto com alguns metadados (para descrever os detalhes de seus NFTs). Você tem a opção de criar NFTs individuais ou uma coleção, que consiste em um grupo de NFTs.

Após a emissão, seus ativos serão armazenados na rede e não podem ser alterados. Se quiser, você pode colocar seus NFTs à venda. A plataforma Featured by Binance oferece atualmente suporte para dois métodos de vendas no marketplace: vendas à preço fixo e vendas por leilão.

Assim que as vendas forem concluídas, seus NFTs serão distribuídos aos compradores. O valor das vendas será transferido das carteiras dos compradores para a sua. O processo é automatizado e protegido pelas regras dos contratos inteligentes.

Marketplaces de NFT (custodial)

Para vender seu NFT em um marketplace com serviço custodial, você deve depositá-lo na plataforma correspondente. Certifique-se de que a plataforma aceita o tipo de NFT que você deseja vender. É importante ter muito cuidado nesta etapa para não acabar enviando seus NFTs para uma plataforma incompatível, o que resultaria na perda de todos eles. Cada marketplace terá diferentes opções de vendas, como as vendas à preço fixo ou os leilões.

Depois de vender seu NFT, o marketplace o transferirá automaticamente para o novo proprietário. Seus fundos serão enviados diretamente para sua carteira externa ou estarão disponíveis para saque em sua conta.



Prós e contras de um serviço custodial de NFT

Um serviço custodial fornece uma maneira simples de encontrar correspondência entre compradores e vendedores de NFTs. É uma boa opção para novos usuários. Não há necessidade de se preocupar em perder sua chave, o que é um alívio até mesmo para usuários mais experientes. Geralmente, as interfaces são simples e todo o processo é tolerante a possíveis erros cometidos pelo usuário. A maioria das plataformas com serviços custodiais oferece suporte ao usuário, em caso de problemas.
Mas para muitos entusiastas de cripto, que valorizam a descentralização, não ter o controle direto sobre seus ativos é uma grande desvantagem. Além disso, as verificações KYC são padrão em alguns serviços custodiais de NFT, que exigem seu nome, endereço e identidade. Depois que seus dados são armazenados, existe o risco de que eles sejam roubados ou violados. Também acontecem ataques hackers em plataformas e serviços custodiais.

Prós e contras de um serviço não custodial de NFT

As plataformas NFT não custodiais fornecem um controle muito maior em todo o processo de transação. Negociar NFTs diretamente de sua carteira, sem um intermediário, proporciona taxas mais baratas e mais privacidade. No entanto, esses fatores dependem, principalmente, da rede que você está usando. Se, para você, privacidade é um fator muito importante e você deseja negociar anonimamente, não há necessidade de concluir verificações KYC. Você só precisa de uma carteira.

O controle não custodial apresenta algumas desvantagens. Para novos usuários que não estão familiarizados com as carteiras cripto, as opções sem custódia podem ser mais complicadas e menos convenientes do que as carteiras com custódia. Felizmente, no entanto, provedores de serviços como a Tor.us estão tornando os DApps muito mais fáceis de usar.
Atualmente, as exchanges não custodiais costumam ter menor liquidez e volume do que as custodiais - exceto para gigantes como o Uniswap. Mas quando se trata de NFTs, a indústria ainda está nos estágios iniciais, portanto são métricas difíceis de avaliar. Ainda assim, a liquidez depende da base de usuários e do volume de trading, portanto é possível que os serviços não custodiais superem os custodiais, em um futuro próximo. Existem projetos desenvolvendo marketplaces cross-platform (com suporte para múltiplas plataformas) não custodiais, que provavelmente eliminarão os problemas de liquidez.
Considerações finais

Dependendo das suas necessidades, ambas as opções custodiais e não custodiais têm suas vantagens. Uma plataforma NFT não custodial como a Featured By Binance é uma ótima opção para quem valoriza autonomia e segurança.
Para usuários menos experientes, pode ser mais interessante usar um marketplace e uma carteira de NFT com custódia. Os serviços de custódia permitem que você passe mais tempo interagindo e invista menos tempo para aprender a usar carteiras. Neste caso, o Marketplace de NFT da Binance é uma excelente opção.