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segunda-feira, 5 de novembro de 2007


Com o crescimento que o BRASIL enfrenta, fruto do sucesso da administração LULA, há a necessidade de mais energia. A falta de energia pode estancar o crescimento Brasileiro.

A matriz energética Brasileira está calcada atualmente no consumo de gás natural. Isso porque com a oferta de gás farto e barato, resultante da construção do gasoduto BRASIL-BOLÍVIA, tido por nós como um equívoco da administração FHC, que colocou o Brasil em situação de dependência em relação à Bolívia, a Indústria como um todo migrou para os fornos à Gás. Quem não quer um combustível mais barato? Os motoristas da mesma forma migraram para os carros à gás, portanto o país ficou dependente de gás. Até as termo elétricas usam o gás natural.

Foi por isso talvez que o Presidente LULA baixou a orelha para o presidente EVO MORALES da Bolívia quando ocorreu a crise da nacionalização da refinaria da Petrobrás na Bolívia, que foi comprada pela Petrobras e tida como um mau negócio por especialistas. Muitas pessoas acharam que o LULA tinha que romper relações com a BOLÍVIA, entretanto LULA demonstrou mais uma vez a coerência que os estadistas devem ter em horas de crise. Há um grande esforço de LULA para manter o MERCOSUL, e o bom senso apontava na direção da moderação, principalmente quando se sabe que há uma vulnerabilidade.

O Presidente Ditador da Venezuela Hugo Chavez procura de várias maneiras assumir a liderança Latino Americana e é um perigo para a América Latina, principalmente quando se sabe que está se armando. Com armas poderá querer impor sua loucura. Sabe-se que está por trás da crise Boliviana. Evo Morales foi apenas um “PAU MANDADO”, portanto Lula Agiu bem ao moderar o tom. Agora pode pedir mais gás. Se tiver que pagar mais, que pague mas não deixe parar a economia. Enquanto isso espera-se que a Petrobras faça o seu papel, descobrindo o gás que precisamos. E quem sabe algum dia possamos não precisar mais da Bolivia.

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse nesta segunda-feira (5) ter confiança de que o Brasil chegará a um acordo com a Bolívia, seu principal fornecedor de gás natural, para receber maior quantidade do produto. Ele afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve fazer uma visita ao país para pedir mais gás ao presidente boliviano, Evo Morales.

"Nós temos necessidade de gás. É uma questão bastante evidente. O cliente natural da Bolívia é o Brasil. Então, eu acho que com isso e com um clima de entendimento que se conseguiu lograr, vai se chegar a uma definição", disse o ministro.

Celso Amorim afirmou que um encontro entre os presidentes Lula e Evo Morales acontecerá em breve, mas disse que a data ainda não está marcada. "O presidente Lula tem a intenção de ver o presidente Morales ainda esse ano, fora o encontro que naturalmente terão provavelmente nos corredores da Conferência Ibero-americana, mas ele tem intenção de ir à Bolívia. É uma questão de acertar a data."

Vulnerabilidade


Ao participar de uma conferência de comércio exterior no Rio de Janeiro, que a decisão da Petrobras de reduzir a oferta do combustível nos mercados do Rio e de São Paulo tem caráter empresarial. "Isso é uma decisão técnica que a Petrobras tem que tomar. É claro que o governo acompanha e tem participado", ressaltou.
Sobre a vulnerabilidade que o Brasil enfrentou por conta da crise no mercado de gás, disse que não é especialista no assunto. "Não sabia que existia essa vulnerabilidade da semana passada. Independentemente disso, o Brasil, crescendo a 5% ao ano, como nós todos queremos que cresça, vai ter necessidade de mais energia. Essa energia vai ter que vir de vários lugares, mas, quanto mais ela vier de dentro do Brasil e da região (América do Sul), melhor", afirma.

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