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quarta-feira, 25 de junho de 2008

TV DIGITAL NO RIO DE JANEIRO

TV Globo inicia transmissão digital no Rio de Janeiro
20 de Junho de 2008



A TV Globo começou a exibir sua programação em formato digital na região metropolitana do Rio de Janeiro.



O ministro das Comunicações, Hélio Costa, assinou a consignação dos canais digitais na cidade no dia 29 de janeiro. Sete emissoras receberam a consignação: TV Globo; TV Ômega Ltda (Rede TV!); SBT (Sistema Brasileiro de Televisão); Rede Record; TV Bandeirantes; TV Corcovado e TV Brasil (Empresa Brasil de Comunicação - EBC). Todas têm o prazo de lançar até o final de 2009 a operação, mas já estão se adiantando.




O cronograma de implantação da TV Digital determina que, depois de consignado o canal, a emissora tem até seis meses para apresentar o projeto de instalação da estação transmissora digital junto ao MC. Depois da aprovação do projeto, a emissora tem mais 18 meses para iniciar as transmissões.




A TV Globo teve o projeto aprovado pelo ministério em abril e tem até 9 de outubro de 2009 para entrar no ar em caráter definitivo. É a segunda a operar o sinal na capital fluminense. A Rede TV! já está transmitindo em caráter experimental.


Na onda da Tv digital a Tectoy lançou um sintonizador USB para TV digital MobTV: TV digital com resolução de celular

A Tectoy começou em dezembro a venda de um receptor de TV digital USB para PCs e notebooks.


A data foi a mesma prevista para a estréia da TV digital no país. O produto, chamado MobTV, segue o padrão 1 Seg (One-Seg), adotado no Japão para a transmissão de TV para equipamentos portáteis, como notebooks e celulares. Nele, o vídeo é transmitido no formato MPEG-4, com resolução de 320 por 240 pixels.



O MobTV é do tamanho de um pen drive e tem uma antena retrátil. Ele vem com um software que permite gravar a programação da TV no disco rígido e pausar a transmissão ao vivo.



Compatível com Windows XP e Vista, o MobTV realiza a busca automática de canais, exibe o vídeo com três opções de tamanho de tela e consegue reproduzir legendas, se as emissoras disponibilizarem o recurso.



O primeiro lote do produto, com cerca de quatro mil unidades, é fabricado pela Trywin e importado do Japão.



O MobTV iniciou a 369 reais e chegou ao mercado em dezembro de 2007. A Tectoy pretendia começar a fabricar o receptor em Manaus a partir de janeiro de 2008.




No entanto tão simbólico quanto a estréia da TV digital, acompanhada por quase ninguém, deverá ser o fim das transmissões analógicas, marcado para 2016. Em tese, até lá todos brasileiros já estarão munidos de receptores ou TVs com conversores embutidos, e todas emissoras estarão transmitindo sua programação digital.


Mas o governo já admite ter um plano B para adiar o chamado "switch off" da TV analógica caso as adesões continuem baixas e as transmissões, limitadas.

Para combater o marasmo da TV digital, radiodifusores lançam neste mês mais uma campanha publicitária

"O plano existe. Se amanhã chegarmos à conclusão de que a grande maioria da população brasileira ainda não recebe a TV digital, claro que a gente pode adiar o desligamento do sinal analógico.


O Presidente da República tem autoridade para fazer isso, ele pode estender o projeto", afirma o ministro das Comunicações, Hélio Costa.

De acordo com Juliano Castilho, diretor da área de TV digital do CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações), "esse cronograma não foi cumprido em lugar nenhum do mundo".


"Olhando exemplos de outros países, acho que há chance de não ser cumprido o cronograma. Mas isso não é o que importa", diz.

Para Castilho, o cronograma funciona como um "direcionador". "Se as pessoas não compraram uma grande quantidade de receptor, você não vai tirar o sinal. Não interessa a ninguém."

"Se partirmos de uma tendência atual, a partir desse preço de lançamento conseguiríamos em dez anos atingir cerca de 80% da população, em número de residências. Daí vem a questão política: 80% é um bom número para fazer o desligamento?", questiona o especialista.

Exemplo dos EUA
Além da compra de conversores, outra dor de cabeça para o governo deve ser a potência da transmissão das emissoras, como acontece nos EUA.

Marcada para 17 de fevereiro de 2009, a interrupção na transmissão de TV analógica nos Estados Unidos deve deixar cerca de 23 mil pessoas sem receber sinal de alguns canais, segundo estudo do Government Accountability Office, o braço investigativo do Congresso norte-americano. Isso porque alguns radiodifusores afirmam que seu sinal digital terá uma cobertura geográfica menor do que a analógica.

"Aqui, a Globo entrou com potência de 15 kilowatts nas suas transmissões. Mas tem emissora aí que entrou com 1 kilowatt. Só para dizer 'olha, eu sou digital', mas não tem a potência suficiente", diz Hélio Costa

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