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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

2008 Representa o fim do capitalismo como o conhecemos.


O ano de 2008 representa o fim do capitalismo como pregam os apologistas da economia de mercado ou do Neoliberalismo. Segundo essas Cassandras das quais Roberto Campos foi um expoente, o mercado é auto regulável, ou seja, as leis de marcado são suficientes para manter a economia em equilíbrio, e o estado não deve intervir.

Não foi isso que se viu em 2008. Não fosse a intervenção do Governo com a injeção de um volume expressivo de capital no caso do Governo dos Estados Unidos, o naufrágio de toda a economia globalizada seria muito maior. Agora mesmo as grandes montadoras dos Estados Unidos precisam que o Governo injete mais dinheiro para que possam sobreviver, pois o seu colapso poderia ter consequencia catastróficas.

Os bancos Centrais do mundo inteiro, intervem no mercado reduzindo as taxas de juros, para que a Economia sobreviva, o Banco Central do Brasil gasta dólares de suas reservas para injetar no mercado e conter a desvalorização do Real e mesmo assim estamos assistindo a uma sucessão de quebradeiras ao redor do mundo, e a recessão batendo a porta das economias mais importantes do mundo como a Japonesa, isso sómente porque a economia deu um espirro. Imagine se tivesse pego uma febre.

A muito tempo já é conhecido que a economia Global está podre, principalmente em consequência da dívida externa Norte Americana que é impagável, portanto um grande crash está sendo esperado para mais cedo ou mais tarde. (Veja o placar da dívida externa Norte Americana.)

No entanto procura-se manter essa economia ilusória pois quem tem capital não quer perde-lo. Se a economia ruir, toda a sociedade, seus empregos, suas fortunas acumuladas, toda a sociedade vai junto para o buraco, e ninguém quer isso, mas por outro lado o que se percebe é que isso acontecerá em algum momento, com uma grande crash.


Quando o mundo embracou na onda do NEOLIBERALISMO nos anos 70, cometeu um erro, afastando-se das teorias de KEYNES.




Esse filme já foi inclusive visto antes, quando houve o grande crash da década de 1929. Muitos milionários se suicidaram pois tinham grandes haveres e tudo virou pó.

E esse filme vai se repetir. O que estamos presenciando é apenas a ponta do Iceberg.


O consenso entre os economistas no momento é o de que a sociedade ideal tende a se tornar igual ao modelo das sociedades social democráticas em que há a livre concorrência mas com a intervenção do estado presente, intervindo quando necessário.


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O crash de Wall Street (1929)
A quinta-feira negra da Bolsa de Nova lorque (24 de Outubro de 1929) é geralmente, embora incorrectamente, tida como a origem da grande depressão. O que de facto fez foi pôr a nu a fragilidade da economia mundial. Em menos de três anos os títulos cotados nas bolsas americanas perderam 90% do seu valor e só recuperaram os níveis anteriores em meados da década de 60. Como sempre, a causa foi um irreprimível furor especulativo.
A economia americana estava a recuperar bem da recessão de 1920-1922 e, em consequência, também os lucros estavam a aumentar. Toda a gente se convenceu de que isso continuaria a ser assim indefinidamente e os investidores lançaram-se freneticamente na compra de acções, pedindo enormes somas de dinheiro para poderem fazê-lo. Um brincalhão da altura comentou que «o presente nível de preços de acções já não se limita a incorporar o futuro: incorpora o que está depois disso». O que há a fazer perante casos destes é menear desaprovadoramente a cabeça e lembrar exemplos passados, concluindo que, inevitavelmente, tudo acabará com choro e ranger de dentes.
Se realmente quiser impressionar os seus interlocutores, pode culpar a Reserva Federal Americana, o banco central responsável pelo estabelecimento das taxas de juro: foi demasiado lento a fazê-Ias subir antes, para cortar o furor especulativo, e depois, em plena queda bolsista, lesto em fazê-las subir, garantindo o máximo de prejuízos.
Lembre-se sempre disto: quando as pessoas pedirem dinheiro emprestado para jogar nas bolsas, isso é um sinal seguro de que as coisas já passaram das marcas.

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