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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

ATENTADOS CONTRA A PETROBRAS

A Petrobras enfrenta nos dias atuais uma nova batalha nessa guerra infinda que é travada com os interesses Norte Americanos. Getúlio Vargas que criou a Petrobras sofreu uma grande pereguição movida pelos lacaios dos interesses Norte Americanos, leia-se ai a antiga UDN, Carlos Lacerda, Ademar de Barros, Roberto Campos e outros. O que essa gente queria é que a exploração de petróleo fosse feita no Brasil por empresas como EXXON, TEXACO, ARAMCO, etc... que eram as antigas chamadas "SETE IRMÃS".


Para dar a volta por cima e adiar o golpe que teve que esperar mais dez anos, Getúlio Vargas teve que se suicidar, se é que realmente se suicidou. Há controvérsias. (Ô país em que os seus presidentes defensores dos interesses do povo morrem misteriosamente.)
Mas para desespero de Roberto Campos e seus lacaios, o estrago nos seus interesses foi feito, e eu fico estupefacto que mesmo sob a égide de governos comprometidos como o interesse do país esses entregadores da pátria continuem obtendo seus exitos. Foi assim com os contratos de risco.
Foram licitados blocos para exploração e descoberta de petróleo, que poderiam ser explorados por quem os encontrasse.(Uma brecha perigosa no monopólio Estatal do petróleo) Só a Petrobrás encontrou petróleo. Aureliano Chaves, um dos presidentes da Estatal viria a dizer mais tarde que isso se deveu ao amor a camisa. Foi o primeiro round de uma batalha que parece não ter fim, e que a Petrobras ganhou de goleada.
Quando os governos afinados com os interesses Note Americanos chegaram ao poder porque os militares eram nacionalistas mas corruptos e incompetentes, além de brutamontes, lograram uma série de estragos não só na Petrobras como em toda empresa nacional. Collor acabou com a SUNAMAN (Que financiava a construção naval Brasileira) levando de roldão os estaleiros Brasileiros, e toda a Marinha Mercante Brasileira, inclusive o Lloid Brasileiro que era estatal e faliu. Inseriu dentro da petrobras um esquema de corrupção que objetivava liquidar financeiramente com a Empresa para depois taxa-la de paquiderme e poder vende-la. Esse esquema tinha na cabeça um tal de Paulo Cesar Farias que chegou a se desentender à época com o presidente da Petrobras acerca da partilha do roubo.(ALGUÉM SE LEMBRA DESSES DIAS, EM QUE OS GERENTES TINHAM QUE RELACIONAR NOMES PARA SER DEMITIDOS?)


Fernando Collor de Mello como todo cão que muito late, era burro demais e acabou dando lugar a uma cobra muito mais esperta e peçonhenta, que foi Fernando Henrique Cardoso. Essa cobra não conseguiu vender a Petrobras, porque os militares (Nossos cães de guarda ingênuos mas nacionalistas.)não deixaram, entretanto vendeu ações na bolsa de New York, deixando o país com 35% apenas das ações, contra os 51% garantidos pela antiga lei. Acabou com o monopólio, e criou a famigerada ANP (Agência Nacional de Petróleo) para licitar os campos de petróleo descobertos pela Petrobras a preço de BANANA. Teve bloco que chegou a ser vendido por R$150.000,00 dólares. (Cinco minutos de produção de uma plataforma como P-19).
Esse round também foi ganho com brilhantismo pela Petrobras. Livre das amarras do monopólio, a estatal fez parcerias e com a detenção da tecnologia, engoliu a concorrência, mas essa briga acarretou estragos. Hoje temos na Bacia empresas estrangeiras explorando petróleo que deveria estar sendo explorado pela Petrobras.
Eis no entanto que Lula, um presidente comprometido com os interesses do país, promove agora um novo assalto contra a maior empresa da América Latina. O Pré sal poderá ser explorado por outras empresas. Não só pela Petrobras. O novo marco regulatório prevê inclusive a possibilidade da criação deuma nova estatal.
Nessa briga no entanto a Petrobras prepara-se para outro decisivo round.

Na disputa por interesses privados, políticos ou estatais durante as discussões que permearam as reuniões da Comissão Interministerial, criada para discutir o pré-sal, ao longo do último ano, há pelo menos um consenso: a Petrobras sagrou-se como a grande vitoriosa.


Nos primeiros encontros, segundo fontes ligadas aos membros da comissão, a companhia começou em baixa, desprestigiada pela proposta de criação de uma nova estatal que ficaria com todas as reservas do governo e passaria a fazer contratos de partilhas com as empresas privadas (entre elas, a Petrobras) para a exploração do óleo. Na época, em um dos poucos comentários sobre o tema durante o ano em que se desenrolaram as discussões, o próprio presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli, posicionou-se contrário à criação dessa nova empresa.

Durante os meses que se seguiram, com ânimos um pouco acalmados, os papéis da nova estatal e da Petrobras foram se definindo e a companhia começou a brigar por algo que inicialmente seria impensável: uma capitalização pela União e a garantia de operação de todos os blocos do pré-sal.

Inicialmente, a proposta para que a empresa ficasse com a operação previa um porcentual para a Petrobras de, no máximo, 10%. A proposta foi fortemente rechaçada pela companhia, que encontrou aval para subsidiar seus argumentos em uma recomendação na legislação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) de que as operadoras de um bloco não deveriam ter menos de 30%.


Se oficialmente as empresas privadas ainda não se posicionaram sobre esse aspecto, nos bastidores há uma clara divisão de opiniões sobre o fortalecimento da Petrobras. Entre os maiores grupos, como Exxon e Shell, a operação exclusiva da Petrobras é apenas "engolida" e deverá ser "digerida", segundo uma fonte do mercado. "Essas empresas tradicionalmente preferem ser as operadoras dos próprios negócios e, poucas vezes, concordam em entrar em algum projeto com menos poder de decisão", disse a fonte, para quem a operação exclusiva da Petrobras pode acarretar em diminuição da troca de tecnologia.

Para outro executivo, ligado às companhias que já atuam como parceiras da Petrobras no pré-sal, a possibilidade de ter a estatal como operadora é mais do que bem-vinda: é "desejada". "Não há hoje quem detenha mais know-how, mais técnica, mais conhecimento para explorar o pré-sal.

É melhor ser parceiro dela do que disputar uma área com ela em leilão. Preferimos disputar o porcentual restante com outros grupos que detêm o mesmo nível de conhecimento a enfrentar a Petrobras. É melhor casar logo e manter essa parceria segura." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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