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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL - O ponto de Deus.

Em certa ocasião o Presidente dos Estados Unidos George W. Bush, atendendo as exigências da ciência contemporânea e dos cientistas da América do Norte e da Europa, declarou que a década que foi de 1990 a 2000 foi a década do Cérebro. O cérebro humano foi decodificado naquele decênio com uma habilidade e com uma segurança como nunca em toda a história da medicina havia sido realizado.

Naqueles dez anos, foi possível aos Neuro-psiquiatras, aos Neurologistas e aos demais cientistas do cérebro, penetrar na argamassa dos neurônios cerebrais, para poder entender a vida intelectual, para poder compreender a vida motora, para poder compreender e decodificar o ser humano.

No entanto essas experiências tiveram alguns momentos de apogeu e um desses momentos foi quase que a cem anos, quando na década 1880 a 1890, um grupo de investigadores na França, tentou entender na universidade de Paris o mecanismo da nossa mente.

  • Jean-Martin Charcot
  • Porque é que determinados distúrbios emocionais, produzem doenças fisiológicas? Porque determinadas enfermidades levam-nos no organismo físico a transtornos comportamentais, e Foi Jean Martin Charcot, o pai da Anatomo-fisiologia, quem iniciou o período de largas investigações.

    Naquela oportunidade outros cientistas ligados à fisiologia tentaram penetrar no mecanismo da Inteligência. Seria o mecanismo da Inteligência algo de natureza metafísica, ou seria resultado de elaborações dos Neurônios Cerebrais? E destacou-se entre esses investigadores, o fisiologista Francês Alfredo Binet, que perguntava-se. Porque é que os animais tendo cérebro e possuindo aparelho fônico, não conseguem falar? Emitem sons, mas também não conseguem raciocinar. E dedicou-se a investigar como eram os padrões da inteligência.

    As criaturas humanas, tecnicamente, aqueles que não temos deficiências, nem anomalias mentais, somos todos indivíduos inteligentes. Entretanto cada um de nós encontra-se em um patamar de inteligência, e isso interessou muito a Alfredo Binet.
    Alfred Binet
    pedagogo e psicólogo francês
    ficou conhecido por
    sua contribuição no campo
    da psicometria.
    considerado o inventor
    do primeiro teste de
    inteligência, a base
    dos atuais testes de QI.

    Durante muito tempo ele esteve tentando interpretar essa fenomenologia de natureza intelectiva, e não conseguiu. No começo do século XX, associou-se lhe outro fisiologista, o Dr. Roberto Simon que também se interessava pela própria programática a respeito da mente da criatura humana.

    Lentamente os dois elaboraram um teste, que passaria à história com o nome de “Teste da Inteligência da escala Binet e Simon”, através do qual se podia medir a capacidade intelectiva das criaturas humanas. Os testes de Binet e Simon, são uma série de interrogações, que avaliam a nossa cultura, a nossa habilidade mental, a nossa rapidez de discernimento, a nossa capacidade retentiva de memória, e através de um simples cálculo de aritmética, se pode saber qual é o índice, o quociente intelectual.

    Esse quociente intelectual entraria na história do século XX, através de uma sigla muito popular ou seja “QI”. E nós passamos a ser medidos através dos “QIs”.

    Curiosamente, tornou-se tão importante poder medir a inteligência da criatura humana, que durante a primeira guerra mundial, os Estados Unidos da América, com o objetivo de enviar seus soldados para o front, submeteu-os em número de quatro milhões, aos testes de Inteligência, para poder avaliar a covardia, a coragem, a precipitação, o medo, o espírito de combate, os interesses pela pátria, e durante os anos que se sucederam, nós nos tornamos escravos do “QI”.

    Qualquer coisa logo se dizia: “É portador de um elevado QI” ou “É portador de um baixo QI”, e nós passamos a ser vistos como idiotas, normais, geniais, superdotados e etc... O “QI” tornou-se tão importante que algumas Universidades do mundo como Cambridge, Harvard, Londres, Oxford, passaram a eleger os seus alunos através do “QI”, pelo histórico trazido desde o currículo fundamental, e mesmo anterior no Jardim de Infância até o momento de adentrar-se na Universidade.

    Padronizados através dos “QIs”, nós éramos criaturas medidas e compensadas.



    Mas a medida que a psicologia avançou no século XX percebeu-se que a criatura humana não era apenas o seu “QI”. Era importante ser possuidor de uma boa inteligência e de uma boa memória, mas isso não é fundamental para a felicidade porque se pôde constatar também que muitos indivíduos de elevado “QI” não se tornaram grandes industriais, grandes executivos.

    Percebeu-se que um grande número de indivíduos geniais eram também constituído de pessoas especiais. Eram pessoas introspectivas, pessoas que tinham um difícil relacionamento social, eram indivíduos que tendiam a ser isolacionistas, por um princípio básico. Eles não eram compreendidos. Seu nível mental era tão avançado que não encontravam na classe média da inteligência, parcerias para os grandes diálogos e tornavam-se misantropos.

    Também se constatou que esses indivíduos dotados de uma grande inteligência nem sempre eram hábeis administradores, e não eram hábeis administradores porque eram portadores de uma grande deficiência de relacionamento interpessoal. Graças a isso quando foram levantadas as “listas Forbes” dos homens mais ricos do mundo, verificou-se que nessas listas não estavam aqueles portadores de elevados “QIs”. Claro que havia alguns mas a maioria era de pessoas relativamente simples que triunfaram nos negócios, que conseguiam cativar, e esses indivíduos tornaram-se novas referências para o estudo da evolução psicológica.

    TIPOS DE NEURÔNIOS
    Foi quando as equipes de psicólogos Europeus e Americanos resolveram estudar mais detidamente o cérebro. Eles já haviam decodificado as células SUPER-PIRAMIDAIS, aquelas encarregadas da Inteligência, mas também eles perceberam que o cérebro era portador de áreas ainda não penetradas e entre essas áreas não penetradas estava a emoção.

    Durante muito tempo se acreditou que a emoção era resultado do sentimento cardíaco, razão pela qual todas as vezes que fazemos uma declaração de amor sempre afirmamos “COM TODO O MEU CORAÇÃO”, e colocamos a mão no peito. A ciência percebeu que o coração é uma bomba de ejeção de sangue e o resultado do aumento do ritmo cardíaco que nós sentimos quando amamos ou temos um sentimento não é resultado especificamente da nossa afetividade, mas é um fenômeno VASO CONSTRITOR porque também quando temos ódio, quando temos ciúme, quando temos mêdo, quando temos alguma insegurança, essa mesma sensação cardíaca das artérias que se contraem e dificultam a emissão de sangue dando-nos a sensação que confundíamos como sendo a sensação de amor.

    Então os cientistas identificaram uma área do cérebro que eles perceberam essa área e as suas adjacências como a área responsável pela emoção da criatura humana. Por volta do ano de 1992 o psicólogo Americano Daniel Goleman apresentou uma obra surpreendente a qual ele deu o nome de “Inteligência emocional”, estabelecendo que as criaturas humanas tem também uma inteligência emocional, e não apenas uma inteligência intelectual.

    Um pouco antes, um grande psicólogo americano também, William Mac. Dubbal havia estabelecido que dentro da nossa inteligência intelectual nós as criaturas humanas temos vários aspectos, vários nuances que nos colocam diferentes uns dos outros. O indivíduo por exemplo que tem grande capacidade para as ciências exatas, as matemáticas, as vezes não tem nenhuma inteligência artística. O indivíduo por exemplo que tem uma grande inteligência plástica e se dedica às artes é provável que não tenha nenhuma inteligência para a física, para a química ou para a matemática.
    Então existem inteligências intelectivas, tantas quantas as tendências intelectivas da criatura humana. E isso veio a servir para que Daniel Goleman estabelecesse que se é importante a educação da nossa inteligência, é também muito importante a educação da nossa emoção. Tanto que temos uma necessidade imensa de alargar o nosso horizonte emocional para os relacionamentos humanos. As pessoas que tem facilidade de correspondência afetiva, progridem muito mais do que os introspectivos que se aplicam à investigação e que raramente tem a oportunidade de servir à comunidade.

    A obra de Daniel Goleman, abalou os alicerces da psicologia e veio a contribuir metodologicamente para uma nova psicologia do ensino. Criar a mentalidade emocional desde a concepção, atender o período perinatal, depois o pós natal e acompanhar a criança, o adolescente, o homem ou a mulher dentro de padrões emocionais. Não apenas dessa emoção de amar ou desamar, de confiar ou de duvidar mas da estrutura da personalidade.
    Então passamos a viver aqueles dias da inteligência Emocional e Daniel Golleman tornou-se o guru de uma nova era.

    Dr. Michael Persinger
    Mas era a década do cérebro e em 1995, um grupo de psiquiatras na universidade de Los Angeles na  Califórnia nos Estados Unidos, continuou pesquisando o cérebro e realizando pesquisas graças a emissão de substâncias sub-atômicas, e certo dia um NEURO-PSIQUIATRA, o Dr. Michael Persinger, havendo colocado um paciente diante de uma máquina de eletro-encefalograma, fazendo-lhe a topografia do cérebro com a emissão de pósitrons e medindo as reações, teve um choque, porque ele percebeu que o cérebro humano emitia uma certa tonalidade de luz.

    O Dr. Michael Persinger diante dessa descoberta no visor, ficou fascinado. Como podia um órgão fisiológico apresentar-se com essa emanação de luz. Talvez fosse uma reação dos pósitrons. Ele resolveu levar essa descoberta a outro grande Neuro Psiquiatra, o Dr. Vilayanu Ramachandran 

    . O Dr. Hamashandran estava interessado em decodificar o cérebro humano.

    Como pode essa massa amorfa, com as suas oscilações e circunvoluções separada pelo centro caloso, ser portadora de faculdades tão perturbadoras, mais aquelas que defluem da inteligência? Como pode por exemplo o “LOBO TEMPORAL” realizar tantas funções através de reações eletroquímicas permitindo que nós tenhamos a capacidade de entender o universo macro e o universo microscópico?

    O Dr. Ramachandran foi observar as experiências do seu colega e casualmente ele proferiu uma exclamação. “DEUS MEU!” E nesse momento o cérebro do paciente iluminou-se mais. Ele teve um choque. Ao pronunciar o nome de “DEUS” algo foi assimilado pelo paciente que foi decodificado com uma emissão de luz. Ele repetiu o nome de DEUS. Sendo ele de Origem Indiana, sabia que Deus na Índia tem aproximadamente 1000 nomes, e ele passou a enunciar as variações DEIFICAS e todas as vezes que pronunciava o nome de Deus, o cérebro emitia uma onda mais forte de luz.

    Ele resolveu enunciar outros substantivos, nomes de pessoas importantes como “GHANDI”, “MAOMÉ”, “BUDHA” e nesses casos não havia qualquer reação cerebral. Ele repetiu a experiência inúmeras vezes e chegou à conclusão de que nós temos em nosso cérebro a presença de Deus.

    Equivale a dizer que todos nós seres humanos descendemos de uma criação e que existe em nós a presença divina, como já dizia Sócrates, como asseverava Platão, o LOGUS, o DEUS interno, mais tarde codificado como o CRISTO interno que nós devemos buscar para podermos iluminar-nos.

    O Dr. Ramachandran continuou as experiências.


    Psicólogo afirma que cérebro está programado para acreditar em Deus

    Algumas habilidades humanas, tais como a música, são tratadas como dons: alguns parecem “ter nascido para a música”. No entanto, tarefas como andar e falar são comuns a todas as pessoas saudáveis, todos fomos “nascidos para andar” ou para falar.
    Será que é possível incluir a tendência de crer em Deus em um destes dois grupos?
    Acreditar em uma divindade é algo que vem naturalmente com o ser humano ou não?
    Um estudioso e psicólogo, o norte-americano Justin Barrett, acredita que sim. Ao analisar pesquisas antropológicas de várias universidades americanas, ele defende que quase todos nós nascemos naturalmente “crentes em Deus”.
    Isso significa que, usando a lógica do andar ou falar, estamos naturalizados com a religião e a crença tão logo ela nos é apresentada, ainda na primeira infância. Seria uma tendência incluída na mente desde o nascimento. 
    Um estudo psicológico com bebês de 9 meses de idade, conduzido pela Universidade Emory (Atlanta, EUA), fez experimentos cognitivos. Os pesquisadores observaram que o cérebro das crianças, para entender o mundo, faz associações a partir de “agentes” (qualquer fator de ação ao seu redor, não necessariamente uma pessoa), e de como podem interagir com eles.  
    Naturalmente, os bebês sabem que tais agentes têm uma finalidade, ainda que seja desconhecida, e que os agentes podem existir mesmo que não possam ser vistos (é por isso, por exemplo, que filhotes de animais buscam se proteger de predadores mesmo que não os tenham visto).  
    Essa tendência, segundo o autor, facilita que se acredite em Deus. Não nos causa estranheza atribuir determinados fenômenos a um ente desconhecido: nosso cérebro pode lidar com isso sem problemas.  
    Outra pesquisa, da Universidade Calvin, em Grand Rapids (Michigan, EUA) vai ainda além: não apenas temos naturalidade com a ideia de um agente invisível, como somos diretamente propensos a este pensamento. Além disso, tais tendências não desaparecem na infância, se prolongando pela vida adulta na maioria dos casos.  
    Desde a infância, somos condicionados a acreditar que todas as coisas têm um propósito fixo. Uma terceira faculdade americana, Universidade de Boston (Massachussets, EUA), estudou crianças de 5 anos que visitavam um zoológico e olhavam para a jaula dos tigres.  
    Os pesquisadores descobriram que as crianças são mais propensas a acreditar que “os tigres foram feitos para andar, comer e serem vistos no zoológico”, do que “ainda que possam comer, andar e serem vistos, não é para isso que foram feitos”.  
    Temos dificuldade em não saber a razão da existência de algo, por isso recorremos a divindades. Este ente superior, por deter uma resposta que o ser humano não pode descobrir, recebe naturalmente atribuições de onisciência, onipresença e imortalidade, pois nosso cérebro tende a depositar todo o universo desconhecido em tal entidade.  
    O autor ainda lança uma pergunta: se Deus é aceito pelas crianças em um mecanismo de atribuição do desconhecido, semelhante ao Papai Noel ou a Fada do Dente, por que as crenças nestes últimos morrem com a infância e a ideia de Deus tende a permanecer na vida adulta?  
    Isso se explica, segundo ele, porque a imagem de Deus é mais poderosa. Papai Noel sabe apenas que deve te entregar um presente no dia 25 se você se comportou, e a Fada verifica apenas se você escondeu o dente debaixo do travesseiro.  
    Deus, ao contrário – e desde sempre somos levados a acreditar nisso -, sabe não apenas tudo o que você faz, mas também todos os outros seres do mundo e do universo. É por isso que algumas pessoas só passam a crer em Deus depois de mais velhas, mas ninguém retoma na vida adulta uma crença no Papai Noel: isso é algo restrito ao imaginário infantil.

    DANA ZOHAR
    Na Inglaterra na cidade de Oxford, uma jovem Física Quântica publicou um livro. A obra chama-se “O SER QUÂNTICO” e tornou-se um BEST SELLER internacional. A Dra. Dana Zohar é Americana. Nascida na cidade de Boston. Ela estudou Psicologia, depois estudou Física Quântica e tornou-se uma personalidade respeitável na área da Física Quântica. Basta dizer que ela foi ensinar em uma das dez maiores universidades do mundo. Depois que ela publicou o seu livro a pedido de uma grande editora Inglesa, e que foi um sucesso extraordinário foi convidada a escrever um outro livro de caráter mais popular para aqueles que não tem domínio sobre os termos mais rebuscados das ciência físicas.

    Nesse interim estava ela preparando o esboço do seu livro, quando seu marido resolveu fazer uma viagem ao NEPAL, levando-a e levando as duas filhas. O Nepal naquela década de 90 ainda era um país muito visitado pelos Americanos, e esse teto do mundo de vida Budista fascina a cultura ocidental, e a Dra. Dana, mãe e filhas demandaram o Nepal. Ali em uma vida relativamente monótona dentro de uma perspectiva Budista, ela começou a experimentar uma depressão. Passou-se o mês de férias, as crianças adoraram e a família retornou a Oxford.

    A partir de então, a Dra. Zohar passou a não ser mais a mesma. Ela passou a experimentar episódios de insônia, de ansiedade, de inquietação. Passou a perder a capacidade de ministrar aulas, e para escamotear aquele conflito que ela não sabia como se originara, quando a família estava dormindo, ela levantava-se e ficava na sala escutando música de Bella Bartock. É uma música muito especial, principalmente de Piano. Ali então ela passava horas de entretenimento mas perdia o sono. No dia seguinte estava dopada de sono e a sua qualidade de ensino começou a cair.

    Para fugir a essa realidade ela começou a utilizar-se de bebidas alcoólicas, e é claro que o seu estado piorou grandemente. Quando ela percebeu que estava com depressão profunda, ela resolveu suicidar-se, e ao preparar-se para o suicídio, ela teve uma ideia perturbadora que foi uma ideia abençoada. Lembrou-se da própria mãe.

    Ela havia nascido em um lar profundamente desajustado. Seu pai era um Polonês e sua mãe era uma professora Inglesa que morava em Boston e ensinava na Universidade. Mas sua mãe era uma depressiva e quem descende de um depressivo tem trinta por cento de probabilidade de ser um depressivo também. Se ambos os genitores forem depressivos essa estatística sobe para setenta por cento, porque a depressão tem também as suas raias hereditárias, e a sua mãe era uma pessoa profundamente pessimista, depressiva, seu pai alcoólatra em um casamento perturbador e agressivo.

    Quando a menina completou sete anos os pais divorciaram-se. Um desses divórcios litigiosos. E a mãe jamais amou a menina, porque via nela a continuação do seu marido sempre bêbado. A menina fazia de tudo para conquistar a mãe e quando ela agia corretamente a mãe a chamava “DANAR” e quando ela agia equivocadamente a mãe a chamava pelo sobrenome do pai para poder humilha-la. A menina ficou profundamente marcada. Quando a menina completou doze anos, a mãe teve um surto depressivo bipolar e suicidou-se.

    Ela então revoltou-se contra Deus porque então ela residia em Massachussets. É uma área dos Estados Unidos chamada “CINTURÃO BÍBLICO”. Ali o fundamentalismo protestante é cruel e perverso.
    E ela era obrigada a acreditar em Deus. Mas esse Deus Antropomórfico, esse Deus impiedoso, esse Deus feito a imagem do homem que desprezava o homem feito à imagem de Deus.

    Ela perguntava-se “Porque eu?” “Porque eu nasci em um lar tão infeliz?” “Qual a razão?” “Porque eu não tenho ninguém no mundo, nem mãe (suicida) nem pai (alcoolatra) que nos abandonou e nunca me procurou?”
    Então adotou uma atitude profundamente materialista e uma atitude de raiva da humanidade. Foi estudar filosofia para poder entender esses meandros do pensamento, e depois foi estudar Física Quântica. Casou-se com um psicólogo e triunfou na sua carreira.

    Agora ela estava à borda do poço. De que adiantava aquela vida? Havia recebido uma fortuna pelos direitos autorais do livro que havia publicado, e os seus editores pressionavam-na porque lhe haviam pago vinte por cento dos direitos autorais do novo livro que lhe encomendaram, e ela não tinha como escrever a obra. Não lhe chegava qualquer inspiração. O suicídio era a solução. Quando ela se preparava para o suicídio, ela lembrou-se das duas filhas e recordou-se que estava diante da mesma tragédia que a havia acometido. Ela odiou a mãe porque a mãe covardemente fugiu e deixou-a na orfandade. Era o que ela ia fazer com as filhas.

    As filhas iriam odiá-la perpetuamente. Afinal qual a culpa que tinham as filhas se ela estava Neurótica? Tratando-se de uma pessoa moderna não podia desconhecer as técnicas modernas de psicoterapia. Ela teve um choque, saiu do trauma e no dia seguinte procurou um amigo psicoterapeuta, e submeteu-se a um tratamento químico, porque os neurônios cerebrais, não estavam produzindo a cerotonina, a noradrenalina que são os neuropeptídios encarregados do bom humor. Nós não amamos com o coração. Nós amamos com NORADRENALINA e CEROTONINA. Poderíamos até dizer, “EU TE AMO COM TODAS AS MINHAS CEROTONINAS”.

    O seu psiquiatra receitou os medicamentos necessários e ela se refez, e refez-se exatamente no momento em que em Los Angeles o Dr. Hamashandran havia encontrado no cérebro um ponto que o Dr. Michael Persinger denominava ponto de luz, e que ele passou a chamar “PONTO DE DEUS”, mais apropriadamente. Ela interessou-se.

    -“Como seria esse ponto de Deus do ponto de vista da física?”

    Fez uma viagem aos Estados Unidos, e ficou durante uma temporada na Universidade de Los Angeles. Acompanhou todas as experiências de topografia cerebral com emissão de pósitrons, e constatou que esse “PONTO DE DEUS” era uma outra forma de inteligência. Ela então detectou que essa era uma inteligência espiritual. A criatura não é apenas o seu cérebro. O cérebro é algo mais do que essa câmara de elaboração. É uma câmara acústica de reprodução da vida paranormal.


    Ao verificar com exatidão a realidade desse fenômeno físico de natureza psíquica, a Dra. Dana Zohar proclamou que nós temos três diferentes inteligências. A inteligência intelectual com um panorama muito vasto de apresentações, a inteligência emocional, mas que nós todos seres humanos somos uma inteligência espiritual, e proclamou que a criatura humana é um ser espiritual revestido de matéria. Que se pode provar hoje à luz da física quântica, e à luz da neuropsiquiatria que o espírito é uma realidade tangível, que tem peso, que tem medida, que tem emoções e que se encontra encapsulado na matéria como o indivíduo que para descer às profundezas das águas usava no passado um escafandro dentro do qual tinha mobilidade relativa, e que ao chegar à superfície e tirar aquela roupagem pesada ele adquiria uma mobilidade total, porque estava agora em outro plano.

    Fascinada por essa descoberta, a Dra. Dana Zohar estabeleceu a necessidade de realizarmos a nossa educação espiritual, e propôs que na condição de espíritos eternos que somos, deveremos desenvolver essas habilidades que estão dormentes dentro de nós exigindo as condições hábeis para que essa glande se desenvolva e a vida que dorme na intimidade do ser desabroche. Propôs como caminho para esse desenvolvimento da inteligência espiritual o exercício da MEDITAÇÃO.

    Ela recorreu ao Budismo por ser muito mais divulgado no mundo principalmente no mundo Europeu e Asiático, mas há outras religiões que podem atingir o mesmo objetivo. E ao propor as regras da viagem interior, a Dra. Dana Zohar estabeleceu que a pessoa deve ser medida pelo seu nível espiritual.




    Passou a escrever uma obra que é fantástica que se chama “MEMÓRIA ESPIRITUAL”, e passou a fazer seminários e viagens para despertar a consciência espiritual da humanidade. Ela também esteve no Brasil há alguns anos e veio fazer um seminário para executivos em Porto alegre. Nessa ocasião um repórter da revista EXAME perguntou-lhe: “O que tinha a ver um executivo com a inteligência espiritual?” Ao que ela redarguiu: “Ele é um executivo mas é acima de tudo um espírito. É necessário que nas suas atividades ele recorde-se da sua realidade trans-pessoal e não seja apenas uma máquina de produção, porque na condição de uma máquina de produção ele vai ter estresse, ele vai ter cansaço, ele vai ter também emoções, e se essas emoções não forem canalizadas para uma vida saudável, de que adianta ser um grande executivo neurótico? Ser uma pessoa que ganha muito dinheiro e depois vai gastar todo esse dinheiro com psiquiatras para voltar ao normal? É necessário acima de tudo que ele desenvolva a sua inteligência espiritual, para estar muito bem com a sua inteligência emocional e saber aplicar perfeitamente a inteligência intelectiva.

    Na atualidade a Dra. Dana Zohar além de ser uma extraordinária Física Quântica é hoje uma porta voz do espiritualismo internacional. Como cientista que veio do materialismo ela demonstra por meio de aparelhos que não pensam, mas que refletem as atitudes do pensamento, que nós somos um ser eminentemente espiritual.

    Dana Zohar
    Dana vive na Inglaterra com o marido, o psiquiatra Ian Marshall, co-autor do livro, e com dois filhos adolescentes. Formada em física pela Universidade de Harvard, com pós-graduação no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), ela atualmente leciona na universidade inglesa de Oxford. É autora de outros oito livros, entre eles, O Ser Quântico e A Sociedade Quântica, já traduzidos para português. QS – Inteligência Espiritual já foi editado em 27 idiomas, incluindo o português (no Brasil, pela Record). Dana tem sido procurada por grandes companhias interessadas em desenvolver o quociente espiritual de seus funcionários e dar mais sentido ao seu trabalho. Dana Zohar concedeu esta entrevista à Revista exame em Porto Alegre, durante o 30º Congresso Mundial de Treinamento e Desenvolvimento da International Federation of Training and Development Organization (IFTDO), organização fundada na Suécia, em 1971, que representa 1 milhão de especialistas em treinamento em todo o mundo. 

    O que é inteligência espiritual?
    É uma terceira inteligência, que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto quociente espiritual (QS) implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequado senso de finalidade e direção pessoal. O QS aumenta nossos horizontes e nos torna mais criativos. É uma inteligência que nos impulsiona. É com ela que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor. O QS está ligado à necessidade humana de ter propósito na vida. É ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas ações.

    De que modo essas pesquisas confirmam suas ideias sobre a terceira inteligência?

    Os cientistas descobriram que temos um "ponto de Deus" no cérebro, uma área nos lobos temporais que nos faz buscar um significado e valores para nossas vidas. É uma área ligada à experiência espiritual. Tudo que influencia a inteligência passa pelo cérebro e seus prolongamentos neurais. Um tipo de organização neural permite ao homem realizar um pensamento racional, lógico. Dá a ele seu QI, ou inteligência intelectual. Outro tipo permite realizar o pensamento associativo, afetado por hábitos, reconhecedor de padrões, emotivo. É o responsável pelo QE, ou inteligência emocional. Um terceiro tipo permite o pensamento criativo, capaz de insights, formulador e revogador de regras. É o pensamento com que se formulam e se transformam os tipos anteriores de pensamento. Esse tipo lhe dá o QS, ou inteligência espiritual.

    Qual a diferença entre QE e QS?

    É o poder transformador. A inteligência emocional me permite julgar em que situação eu me encontro e me comportar apropriadamente dentro dos limites da situação. A inteligência espiritual me permite perguntar se quero estar nessa situação particular. Implica trabalhar com os limites da situação. Daniel Goleman, o teórico do Quociente Emocional, fala das emoções. Inteligência espiritual fala da alma. O quociente espiritual tem a ver com o que algo significa para mim, e não apenas como as coisas afetam minha emoção e como eu reajo a isso. A espiritualidade sempre esteve presente na história da humanidade.

    Por que somente agora o mundo corporativo se preocupa com isso?

    O mundo dos negócios atravessa uma crise de sustentabilidade. Suas atitudes e práticas atuais, centradas apenas em dinheiro, estão devastando o meio ambiente, consumindo recursos finitos, criando desigualdade global, conduzindo a uma crise de liderança nas empresas e destruindo a saúde e o moral das pessoas que trabalham ou cujas vidas são afetadas por elas. Espiritualidade nos negócios significa simplesmente trabalhar com um sentido mais profundo de significado e propósito na comunidade e no mundo, tendo uma perspectiva mais ampla, inspirando seus funcionários. Nós não sabemos mais o que é realmente a vida. Não sabemos qual é o jogo que jogamos nem quais são as regras. Falta-nos um sentido profundo de objetivos e valores fundamentais. Essa crise de significado é a causa principal do estresse na vida moderna e também das doenças.
    A busca de sentido é a principal motivação do homem. Quando essa necessidade deixa de ser satisfeita, a vida nos parece vazia. No mundo moderno, a maioria das pessoas não está atendendo a essa necessidade.

    Como se pode detectar os sintomas dessa crise na vida corporativa?

    Desde o surgimento do capitalismo, há 200 anos, tudo que importa no mundo dos negócios é o lucro imediato. Isso criou uma cultura corporativa destituída de significado e de valores mais profundos. 
    Nós apenas queremos mais dinheiro. Mas para quê? Para quem? Trabalhamos para consumir. É uma vida sem sentido. Isso afeta o moral, tanto dos dirigentes quanto dos empregados, sua produtividade e criatividade. E também afasta dos negócios preocupações mais amplas com o meio ambiente, a comunidade, o planeta e a sustentabilidade. 
    O mundo corporativo é um monstro que se autodestrói porque lhe falta uma estrutura mais ampla de significado, valores e propósitos fundamentais. Há uma profunda relação entre a crise da sociedade moderna e o baixo desenvolvimento da nossa inteligência espiritual.

    Quais companhias a têm chamado para desenvolver trabalhos que busquem elevar o quociente espiritual de dirigentes e empregados?

    Não posso citar seus nomes, mas tenho atendido a bancos, financeiras, empresas de telecomunicações, de petróleo e montadoras de automóveis. Trabalhamos juntos para adquirir a compreensão de que as atitudes e práticas existentes são insustentáveis e como as empresas podem desenvolver tanto a sustentabilidade como os serviços cultivando as dez qualidades do quociente espiritual.

    A senhora poderia citar exemplos de companhias ou empresários que estejam buscando mais sentido em seu trabalho?


    Há muitos exemplos. Mats Lederhausen, o vice-presidente de estratégia global do McDonald s, é um deles. Sua função na empresa é ser a voz de protesto e consciência, sacudindo as pessoas, agitando o barco. Ele iniciou projetos como a distribuição gratuita de vacinas antipólio na África, a luta contra plantações geneticamente modificadas, o uso de gaiolas maiores para galinhas e um trabalho para restaurar ecossistemas danificados.

    Outro exemplo é a Amul, empresa da Índia que distribui para o Estado de Gujarat o leite de 10 000 cooperativas. A Amul compra todos os dias o leite de camponeses que possuem apenas uma vaca, permitindo que indivíduos pobres possam competir com grandes fazendeiros. O Banco de Desenvolvimento da Ásia se dedica à erradicação da pobreza com programas de micro-crédito para pessoas muito pobres.

    A British Petroleum adotou um novo slogan, "Além do Petróleo", e está colocando o grosso de seus fundos de pesquisa no desenvolvimento de tecnologias energéticas alternativas, menos agressivas ao meio ambiente. John Browne, o CEO da companhia, conseguiu aumentar o valor das ações enfatizando relações de longo prazo entre sua empresa e a sociedade.



    Como é o líder espiritualmente inteligente?
    É um líder inspirado pelo desejo de servir, uma pessoa responsável por trazer visão e valores mais altos aos demais e por lhes mostrar como usá-los. É uma pessoa que inspira as outras. Gente como o Dalai Lama, Nelson Mandela, Mahatma Gandhi. No mundo dos negócios, Richard Branson, da Virgin, é um líder espiritualmente inteligente. Ele está muito preocupado com o meio ambiente e a comunidade. É muito espontâneo, tem visão e valores, tem perspectivas amplas.
    Como se pode desenvolver a inteligência espiritual?
    Tomando consciência das dez qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes e trabalhando para desenvolvê-las. Procurando mais o porquê e as conexões entre as coisas, trazendo para a superfície as suposições que fazemos sobre o sentido delas, tornando-nos mais reflexivos, assumindo responsabilidades, sendo honestos conosco mesmos e mais corajosos. Tornado-nos conscientes de onde estamos, quais são nossas motivações mais profundas. Identificando e eliminando obstáculos. Examinando as numerosas possibilidades, comprometendo-nos com um caminho e permanecendo conscientes de que são muitos os caminhos.

    De que forma as pessoas espiritualmente inteligentes podem beneficiar as corporações?
    As pessoas com QS elevado querem sempre fazer mais do que se espera delas. Algo para além da empresa. Quem trabalha unicamente por dinheiro não faz o melhor que pode. Nas empresas em que se busca desenvolver espiritualmente os funcionários, a produtividade aumenta porque eles ficam mais motivados, mais criativos e menos estressados. As pessoas dão tudo de si quando se procura um objetivo mais elevado. Se as organizações derem espaço para as pessoas fazerem algo mais, se souberem desenvolver em cada indivíduo sua inteligência espiritual, terão mais resultados e mais rapidamente.

    2 comentários:

    1. eu fiquei fascinada em saber do ponto de Deus em nosso cérebro nunca tinha lido nada sobre isto mas sempre acreditei no espirito, para mim nosso corpo como se fosse uma roupa que o nosso espirito usa temporariamente,mas cheguei a essa pesquisa porque apresentei um tcc sobre inteligencias múltiplas e a inteligencia espiritual não estava muito clara no meu trabalho ,gostei muito. Obrigada.

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