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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

A GUERRA SANGRENTA ENTRE A INDUSTRIA CINEMATOGRÁFICA, DE SOFTWARE E MUSICA CONTRA A PIRATARIA

Há uma comunidade na Internet mundial que encontrou no exercício de distribuir cópias, uma forma de resistência contra uma certa opressão que o mercado cinematográfico, o mercado de software e também o mercado de discos fonográficos ou mídia fonográfica, exercem. 

E essa comunidade é numerosa, bem aparelhada e conta com técnicos de elevado gabarito que tem estado invariavelmente à frente de todos os esforços para salvaguardar os interesses dos capitalistas que exploram esse filão. Seu lema é "Compartilha tudo o que tiveres". São determinados e empenhados em puchar o tapete da Indústria Cinematográfica, de Software ou Sonora.

Eles tem um grau de razão por mais que os legalistas condenem a prática da pirataria, porque realmente o mercado tanto de software, como de cinema ou música são ávidos demais em obter lucros.


Sean Parker
Essa briga já vem de longe, e começou com o Napster, criado por Shawn Fanning e seu co-fundador Sean Parker, que foi o programa de compartilhamento de arquivos em rede P2P criado em 1999, que protagonizou o primeiro grande episódio na luta jurídica entre a indústria fonográfica e as redes de compartilhamento de música na Internet. Compartilhando, principalmente, arquivos de música no formato MP3, o Napster permitia que os usuários fizessem o download de um determinado arquivo diretamente do computador de um ou mais usuários de maneira descentralizada, uma vez que cada computador conectado à sua rede desempenhava tanto as funções de servidor quanto as de cliente.




Shawn Fanning começou o serviço de compartilhamento de arquivos Napster em 1999, enquanto estudava na Universidade Northeastern. Apesar de ter virado o inimigo número 1 da indústria fonográfica e alvo de centenas de processos, o Napster mudou o modo como consumimos entretenimento para sempre e ainda catapultou Fanning para uma carreira financeira bem sucedida.

A partir dai os conteúdos ilegais nunca mais teriam a mesma relação. Vários outros sistemas de distribuição de cópias a nível mundial passaram a distribuir conteúdo pirata indiscriminadamente. De entre os vários, o EMULE e seus filhotes (DREAMULE, etc...), Shareaza, etc...

Como são sistemas descentralizados, em que quem baixa também envia, e sem sistemas fixos, torna-se impossível impedir esse sistema de distribuição.

Paralelamente surgiu dentro dessa mesma ótica os sistemas torrents ainda mais eficientes principalmente para arquivos de grande tamanho, dos quais o PirateBay estabelecido na Suecia se destacou.

Devido às leis suecas, o serviço disponível no site (indexação de arquivos) não é ilegal, e por isso o The Pirate Bay enfrentou poucos problemas com a justiça durante sua história, tendo inclusive a fama de responder ironicamente aos departamentos jurídicos das empresas que os ameaçam como a Microsoft por exemplo.

No dia 31 de maio de 2006, no entanto, o site sofreu o seu maior golpe pois as empresas como a Microsoft e a industria cinematográfica faziam um lobby contra o Piratebay e influenciaram o governo da Suécia, inclusive infiltrando espiões. A empresa onde ficam hospedados os servidores do site (o host) foi invadida por policiais e teve os computadores ligados ao TPB apreendidos.
Protesto em Estocolmo contra a ação da polícia em 3 de junho de 2006.

Outros sites pessoais e de empresas tiveram seus dados e conteúdos apreendidos também, sem qualquer acusação formal. O fato é questionado pelo Partido Pirata da Suécia que também não aceitou a retirada do site Piratbyrån, que por sua vez não fazia distribuição de conteúdos com copyright, dedicando-se apenas a discussões sobre o assunto. Dois dias depois, o site Piratebay voltou ao ar com um back-up hospedado em território holandês, mas ficou claro que a organização não pretende ter seu site em apenas um local, uma vez que isso seria uma péssima estratégia, como afirmaram os seus colaboradores. No dia seguinte, o site da polícia sueca ficou fora do ar devido ao grande número de acessos em pouco tempo, possivelmente devido a algum ataque de negação de serviço, onde milhares de usuários da rede se concentram em solicitar via browser um único endereço, criando sobrecarga no sistema.

RETALIAÇÕES


No dia 3 de junho, o site do governo sueco ficou fora do ar às 23h40min e durante um longo período ninguém conseguiu acedê-lo. Ambos os ataques são reconhecidos como DDoS e não têm origem confirmada.
DDoS é um ataque de negação de serviço. O principal objetivo de um ataque de negação de servico é deixar um recurso computacional inacessível para seus usuários legítimos. As duas classes principais de métodos de ataque são diminuição de largura de banda e esgotamento de recursos. Ataques de diminuição de largura de banda são caracterizados pelos ataques por inundação e amplificação. Ataques de esgotamento de recursos são ataques que fazem uso indevido dos protocolos de comunicação de rede ou enviam pacotes de rede malformados .
Protestos contra a ação da polícia ocorreram no dia 3 de junho em Gotemburgo e Estocolmo, organizados pelo Piratbyråne o "Partido Pirata" em cooperação com outros partidos. Não houve nenhum incidente violento, todas as precauções e consultas legais foram tomadas para a manifestação. Aproximadamente 600 pessoas compareceram no protesto em Estocolmo, e cerca de 300 em Gotemburgo.

ARBITRARIEDADES LEGAIS FINANCIADAS POR LOBBIES DE INTERESSES PODEROSOS

Frederik Neij
Em 17 de abril de 2009, os fundadores do site sueco, Frederik Neij, Gottfrid Svartholm Warg, Carl Lundstrom, Peter Sunde, foram considerados culpados da acusação de violar leis de direitos autorais (ou não), e condenados pela justiça sueca a um ano de prisão e a pagar o equivalente a R$8 milhões (US$ 3,55 milhões) a algumas das maiores empresas de entretenimento do mundo, como a Sony e a Warner.
Gottfrid Svartholm Warg
Esta não é a última instância e seus advogados afirmaram que irão recorrer. Em 22 de outubro de 2009, os responsáveis pelo site foram obrigados a remover torrents protegidos por direitos autorais no prazo de três meses e bloquear buscador para holandeses. No entanto, segundo o site nunca foi removido nenhum torrent por ordens judiciais ou por ameaça de empresas com os direitos de autor dos ficheiros distribuidos.

Devido ao seu conteúdo e aos processos judiciais, seu domínio no site teve de ser alterado diversas vezes mudando de local com o apoio da comunidade internacional. Em abril de 2013, ele teve uma breve passagem pela Geonlândia (.gl) e parou na Islândia (.is). No começo de maio do ano passado, o site migrou para a ilha caribenha de São Martinho (.sx). Por fim, em dezembro veio a agitação total: primeiro o serviço pulou para a Ilha da Ascensão (.ac), que é um território britânico, fez uma curta parada no Peru (.pe), caiu nas Guianas (.gy) e retornou para casa, na Suécia (.se).

Carl Lundström
Em abril de 2007, rumores foram confirmados num talk show Suíço que o The Pirate Bay recebeu apoio financeiro de um empreendedor de direita chamado Carl Lundström. Isto causou certa comoção, uma vez que Lundström é conhecido por financiar diversos partidos de extrema direita e movimentos como o Sverigedemokraterna e Bevara Sverige Svenskt. Durante o talk show, Tobias Andersson, confirmou que "sem o apoio de Lundström, o The Pirate Bay não seria possibilitado de iniciar suas atividades" e declarou que boa parte do dinheiro foi direcionado para a aquisição de servidores e banda.

De 2004 até 2006, o The Pirate Bay possuiu uma página para doações, permitindo diversos meios de pagamento. Eles afirmaram que tais doações apenas eram direcionadas para a manutenção do tracker e ofereciam benefícios por tempo limitado para o doador, tais como possibilidade de publicação de anúncios e status "VIP". Pouco tempo depois o link foi substituído pela recomendação de realizar doações para o "seu grupo local pró-pirataria".

Em 2006, Petter Nilsson, um participante de um reality show suíço sobre política, Toppkandidaterna, doou 4.925,83 dólares para o The Pirate Bay, que foram utilizados para comprar mais servidores.

Petter Nilsson
Em 2009, os então condenados cabeças do The Pirate Bay, pediram que os usuários parassem de tentar realizar doações para pagamento de dívidas e multas pois eles recusaram o pagamento das mesmas.

Desde 2006, o site foi financiado por anúncios nas páginas de resultados. De acordo com especulações feitas pelo Svenska Dagbladet, os anúncios gerariam cerca de 84.000 dólares por mês. Numa investigação em 2006, a polícia concluiu que o The Pirate Bay gera cerca de 169.000 dólares por ano com propagandas.

Em 2008, a Federação Internacional da Indústria Pornográfica declarou que o site é extremamente rentável, e que o The Pirate Bay estaria muito mais interessado em lucrar do que em apoiar os direitos das pessoas. 

Peter Sunde
O site alegou que tais alegações não eram verdade, dizendo "Não é barato operar um site com esta escala" e "Se nós estivéssemos fazendo rios de dinheiro, eu Svartholm, não estaría trabalhando até tarde no escritório, e sim estaria numa praia me bronzeando". Em resposta as afirmações que o faturamento anual do site excedia 3 milhões de dólares, feito pela federação internacional da indústria pornográfica, Peter Sunde, representante do site, argumentou que o alto uso de banda, energia e hardware eliminaria a capacidade de gerar lucro do site. O The Pirate Bay, diz ele, vem operando no vermelho nos últimos tempos.

Inicialmente, os 4 servidores do The Pirate Bay executavam um versão customizada de servidor web chamado Hypercube. Uma versão antiga deste servidor é código livre.


Em 1º de junho de 2004, o The Pirate Bay, atualizou o site num esforço para reduzir o consumo de banda dos servidores que, segundo relatório, recebiam 2 requisições por milisegundo, bem como para tornar a interface mais amigável. Em setembro de 2008, o The Pirate Bay, consistia de 31 servidores dedicados incluindo 9 servidores Web front-end, um banco de dados, 2 engenhos de busca e 8 trackers BitTorrent

Um BitTorrent tracker (ou apenas "tracker") é um servidor que auxilia na comunicação entre dois computadores que utilizam o protocolo P2P BitTorrent. Para que se proceda a uma partilha de arquivos por BitTorrent é necessário que dois PCs se comuniquem com o servidor. De qualquer forma, o mesmo servidor, não aloja conteúdos e são os próprios peers que os partilham entre si as partes dos arquivos. Os clientes que estão a proceder downloads BitTorrent, comunicam esse Servidor de torrents, periodicamente, para dar informação sobre novos peers, como também, de estatísticas usualmente relacionadas com os arquivos compartilhados. No entanto, logo após o início da partilha, a comunicação entre os dois PCs continuará sem a interligação com o "tracker". Assim sendo, um tracker não é mais que um meio de contacto entre duas outras entidades - os peers.

Atualmente o site utiliza o Lighthttpd e PHP para conteúdos dinâmicos, MySQL para o banco de dados, Sphinx para seus engenhos de busca, memcached para realizar cache de consultas SQL e o Varnish para servir conteúdo estático.


lighttpd é um servidor web projetado para otimizar ambientes de alta performance. A utilização de memória é baixa se comparada a outros servidores web, possui um bom gerenciamento de carga da UCP (CPU) e opções avançadas como CGI, FastCGI, SCGI, SSL, reescrita de URL, entre outras.
O lighttpd concorre de igual para igual com servidores consagrados, como Apache, nos quesitos velocidade, uso do processador e memória. Em alguns casos mostra-se até superior. Porém, possui bem menos módulos que o Apache. Sua configuração é extremamente simples e fortemente baseada em expressões regulares ao estilo Perl.
Devido ao péssimo suporte a FastCGI do Apache, o lighttpd tornou-se muito popular na comunidade, visto que possui uma ótima implementação do protocolo.
O lighttpd utiliza licença BSD.
Em Junho de 2008 o The Pirate Bay finalizou a migração do Hypercube para o Opentracker, também habilitando o uso de UDP como protocolo do tracker, algo que não era suportado pelo Hypercube. Esta atualização permitiu o uso e multicast UDP para sincronizar múltiplos servidores entre sí de forma mais rápida. Tais objetivos foram alcançados através do Opentracker, que é software livre..



OpenTracker é o termo genérico dado às versões de código-fonte aberto das ferramentas de gerenciamento do desktop Tracker e Deskbar para BeOS.
O Tracker e Deskbar originais foram criados pela Be Inc., como parte do BeOS, mas tiveram seu código-fonte aberto no começo do ano 2000. O projeto foi gerenciado pela Be até seu fechamento no final de 2001, quando foi movido para o SourceForge sob a orientação de Axel Dörfler, o principal contribuidor não ligado a Be. Está sob a licença OpenTracker, uma licença BSD levemente modificada, que permite que a marca registrada Tracker da Be Inc. seja utilizado
Existem algumas divisões ou variações (forks) principais de OpenTracker, sendo o mais notàvel deles conhecido como Tracker.NewFS que tem novos códigos de operação do sistema de arquivos e suporte a ícones SVG; e a versão da yellowTAB do OpenTracker que tem também nos ícones SVG sua maior característica, mas tem seu código-fonte fechado.
Um grande número de variações menores existem, principalmente para distribuições personalizadas ou traduzidas do BeOS, mas todas sincronizam-se à árvore principal do OpenTracker.
O componente Deskbar do pacote é normalmente deixado inalterado entre versões, como suas funções - basicamente prover um sistema de menu ao estilo do "Menu Iniciar" - já é suficientemente completo.



Em 19 de Janeiro de 2008, o The Pirate Bay lançou suporte ao IPv6 para o seus sistemas de trackers através do uso de uma versão exclusiva IPv6 do Opentracker.


IPv6 é a versão mais atual do Protocolo de Internet. Originalmente oficializada em 6 de junho de 2012, é fruto do esforço do IETF para criar a "nova geração do IP" (IPng: Internet Protocol next generation), cujas linhas mestras foram descritas por Scott Bradner e Allison Marken, em 1994, na RFC 1752.1 Sua principal especificação encontra-se na RFC 2460.2
O protocolo está sendo implantado gradativamente na Internet e deve funcionar lado a lado com o IPv4, numa situação tecnicamente chamada de "pilha dupla" ou "dual stack", por algum tempo. A longo prazo, o IPv6 tem como objetivo substituir o IPv4, que só suporta cerca de 4 bilhões (4x109) de endereços IP, contra cerca de 3,4x1038 endereços do novo protocolo.
O assunto é tão relevante que alguns governos têm apoiado essa implantação. O governo dos Estados Unidos, por exemplo, em 2005, determinou que todas as suas agências federais deveriam provar ser capazes de operar com o protocolo IPv6 até junho de 2008. Em julho de 2008, foi liberada uma nova revisão3 das recomendações para adoção do IPv6 nas agências federais, estabelecendo a data de julho de 2010 para garantia do suporte ao IPv6. O governo brasileiro recomenda a adoção do protocolo no documento e-PING, dos Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico.


Em 17 de novembro de 2009, o The Pirate Bay desligou seu serviços de tracker permanentemente alegando que trackers centralizados não são mais necessários uma vez que tabelas hash descentralizadas (DHT), peer exchange (en:Peer exchange) (PEX) e links magnéticos permitem os nós e encontram outros de forma descentralizada.


A grande verdade é que o Piratebay afrontou todas as grandes corporações cinematográficas e gigantes como a Microsoft e jamais deixou de operar, apenas sofrendo breves interrupções. 

O site disponibiliza ainda hoje links para toda sorte de obras cinematográficas e está mais eficiente do que nunca. Conta a todo o momento com o apoio de inúmeros e exímios programadores em todo o mundo que se prontificam em ceder espaço, servidores e apoia-los inclusive financeiramente. Técnicamente não pode ser acusado de Pirataria pois os conteúdos não estão armazenados em seus servidores, mas  tão sómente informações e gerenciamento da operação P2P. Os conteúdos ficam armazenados nas máquinas dos clientes que são denominados SEEDERs ou LEEDERs. A diferença entre um e outro é que os SEEDERs tem as obras completas e os LEEDERs tem as obras parciais. Estão recebendo e enviando partes das obras.

Com um gigantesco arsenal de obras cinematográficas, livros, e obras musicais, o PIRATEBAY tem encontrado simpatizantes e apoiadores em todas as partes do mundo. São hoje verdadeiros heróis.

Hoje estamos vivendo uma ditadura digital.

Sim afirmo isso, sem receio algum, quer um exemplo? Digite no Google, baixar músicas ou Baixar filmes, o resultado não é totalmente eficiente como outras buscas não relacionadas a ” downloads ” e sim afirmo isso pelo simples motivo da mensagem abaixo das leis SOUP e PIPA.

É óbvio que Hollywood está por trás de tudo isso, a indústria do cinema, música, games e geral não gosta de liberdade.Além da opção de tornar o conteúdo dos dvd’s mais específico para quem comprar o dvd, ou simplesmente estabelecer algum acordo com todo o pessoal do torrent, não, eles preferem agir com total ignorância. É apenas isso que a indústria sabe fazer.

Tenho total respeito pelos Hacker’s Peter Sunde, Fredrik Neij e Carl Lundström por colocarem toda sua vida em risco, diga-se e a lutar em tribunais, ser preso, se esconder, gastar muito dinheiro para manter os servidores no ar, para que nós possamos usufruir com tudo isso. Isso é apenas uma parte, o The Pirate Bay é uma parte, existe o kat.ph ou mininova.org e por aí segue. Existem pessoas de bom coração ainda nesse mundo.

Espero que algumas outras pessoas exijam atitudes de liberdade em relação a essas pessoas, que praticam a liberdade na internet e querem apenas fazer mais pessoas no mundo felizes. E sim por respeito, acredito eu, que muitas pessoas iriam sim comprar dvd’s, cd’s, jogos, apenas por conteúdo especial, nota do autor, crédito, pacote especial, enfim diversos conteúdos por aquele produto.

Falar sobre pirataria, é simplesmente dizer: “Existe alguém no mundo que não quer pagar por isso e quer usufruir” certo ? Errado, vivemos em uma sociedade extremamente movida pela tecnologia, por um mundo completamente automatizado e, uma parte dessa automatização é usar a facilidade que a internet oferece.

É sobre isso que estamos falando, de liberdade, o termo pirataria é usado pela extrema direita capitalista para simplesmente abusar do trabalho de muitos programadores, usuários chamando todos de bandidos, de vagabundos, o que todos sabemos que não é.

É claro, existem leis, direitos, não é justo qualquer autor doar o seu trabalho sem que exista qualquer tipo de remuneração isto é sem seu consentimento de liberdade. O que vemos atualmente que o mundo Open-Source trabalha muito bem, aliás por qual motivo mesmo o Bill Gates usa Linux em alguns servidores da patriarcal Microsoft ?

É pela qualidade amigo(a), por ser um sistema extremamente robusto,eficaz,seguro,versátil e em primeiro lugar livre, sem custo algum, apenas faça o download e use-o como bem entender diante de algumas leis que continuam com a liberdade e não é apenas o Linux, é a família BSD inteira (OpenBSD, FreeBSD, entre outros).



Pense um pouco sobre o termo pirataria, faço-lhe uma pergunta, você já imaginou se tudo que soubesse hoje em dia, alguém simplesmente o cobrasse? 

Exato. Olha que interessante. Todo o conteúdo que você não nasceu sabendo portanto, alguém compartilhou com você, logicamente envolve custo, e aí você gostaria de ser cobrado por este conteúdo que conseguiu gratuitamente? A resposta fica contigo, mas com certeza a sua educação responde por você, você agradece a todos que te ensinam algo, por respeito, é disso que se trata, é disso que estamos falando, é disso que é feita a internet e o compartilhamento de arquivos é um pouco disso tudo!

A tentativa CINAVIA
Logo assim que foi lançado o formato bluray, existiu uma preocupação da indústria cinematográfica em proteger as obras cinematográficas lançadas em bluray contra cópias, já que não conseguiram impedir a disseminação de cópias de DVDs.

De fato tornou-se fácil demais reproduzir DVDs, extrair videos, converter, extrair legendas e fazer enfim tudo o que se quisesse. Não adiantou super dimensionar os videos para tamanhos acima da capacidade dos DVDs convencionais, porque os softwares que tratam disso conseguiam comprimir os vídeos para caberem da melhor forma possível em DVDs convencionais. Dessa forma todas as tentativas de se impedir a cópia e distribuição de DVDs comerciais foram infrutíferas. A preocupação recaiu sobre o formato Blu-Ray, e por isso foi criado a Cinavia.

Em pleno século XXI seria de esperar que já todos soubessem que, se existe um método de proteger algo contra cópias, existirá também um método capaz de lhes dar a volta. Agora foi a vez de mais um sistema de protecção "incrackável" sucumbir aos programas de limpeza de vídeo: com o DVD-Ranger a remover as protecções do sistema Cinavia.

O Cinevia é uma sistema de watermarking que coloca marcadores invisíveis na imagem faixa de áudio, e que podem ser detectados pelos leitores de bluray (tanto leitores de hardware como por software), para detectar e impedir a reprodução de conteúdos que sejam considerados ilegais. Quem já tiver tentado ver um filme que tenha descarregado da Internet na sua PS3 e ao fim de alguns minutos levado com uma mensagem que indica que o conteúdo não é autorizado (e com o som silenciado), saberá do que falo.
O sistema poderá ser interessante do ponto de vista técnico, pois é capaz de resistir a múltiplas gravações e transformações (por exemplo, um vídeo gravado por uma câmara num cinema, depois redimensionado, convertido, comprimido, reprocessado, etc.) - mas tal como se esperava... nunca poderia ser 100% incrackável, como agora ficou demonstrado com a capacidade do programa DVD-Ranger "limpar" esta codificação de qualquer vídeo, fazendo com que possa ser reproduzido por todos os leitores como sendo um vídeo autorizado.


Alguns Discos Blu Ray que contém a  proteção Cinavia:
- The Losers (Warner Brothers, volume name=THE_LOSERS) (English track only)
- The Karate Kid (2010) (Sony, volume name=THE_KARATE_KID) (most of the tracks)
- The Other Guys (Sony, 14dec2010) (English track only)
- Resident Evil: Afterlife 2D (Sony, 28dec2010) (English track only)
- Resident Evil: Afterlife 3D (Sony, 28dec2010) (English track only)
- Salt (Sony, 21dec2010) (English track only)
- Takers (Sony, 18ian2011)
- The Social Network (Sony, 11ian2011) (English track only)
Reprodutores Blu Ray que usam a proteção Cinavia:
- Sony PlayStation 3 (PS3) firmware 3.10 or higher
- Pioneer BDP-V6000
- Marantz UD5005
- LG BDP550 (fw: 8.31.283.C)
- LG BDP550 (fw: 8.31.283.C)
- Denon DBP-1611UD
- LG BD570 Main Ver: BD8.31.288.C Servo Ver: H80591 (H08SAN)
Reproductores Blu Ray que Não tem a proteção Cinavia:
- LG BD560 latest firmware. This player supports x264/xvid/divx and has NTFS support!
- Samsung BD-P1590 firmware BEv2.08_100319A_XAA and older
- Samsung BD-C5900-XAA firmware BSP-C5900WWB-1008.0 (November 12, 2010) and older
- Samsung BD-C6900 firmware BSP-C6900WWB-1017.2 and older
- Sony BDP-S300 firmware v5.30 and older (unknown if v5.40 is protected)
- Sony BDP-S301 firmware v5.30 and older (unknown if v5.40 is protected)
- Sony BDP-S360 latest firmware 007 and older
- Sony BDP-S370 firmware M03.R.315 and older
- Sony BDP-S550 latest firmware 020 and older
- Sony BDP-S560 latest firmware 007 and older
- Sony BDP-S570 firmware M04.R.624 and older
- Sony BDP-N460 firmware M02.R.123 and older
- Sony BDP-CX960 firmware v013 and older
- Oppo BDP-83 latest firmware BDP83-52-0816B and older
- Panasonic DMP-BD85 – firmware v1.50 dated 03/08/2010 and older
- Panasonic SC-BT230 firmware 1.50 and older
- Western Digital WD TV HD Media Player 1st Gen – model: WDAVN00 (latest FW v1.03.01 and older)
- Western Digital WD TV HD Media Player 2nd Gen – model: WDBABF0000NBK-NESN (firmware 1.01.70 and older)
- Western Digital WD TV Live HD Media Player 1st Gen – model: WDBAAN0000NBK (latest beta Firmware v1.03.35 and older)
- Western Digital WD TV Live Plus HD Media Player 1st Gen – model: WDBABX0000NBK (latest Firmware v1.03.29 and older)
- Vizio VBR100 firmware unknown
Software Reproductores de Blu Ray que Não contém a proteção cinavia:
- Total Media Theatre 3 v185
- Total Media Theatre 5 v5.0.1.80
- Windvd Pro 10.0.5.536
- CyberLink PowerDVD 10
- HP MediaSmart Video

Claro que a conclusão que qualquer pessoa normal tirará (novamente) de mais um destes episódios não irá coincidir com a que os estúdios e empresas que desenvolvem estes sistemas irão tirar. Enquanto que do nosso lado voltamos a ter a confirmação de que estes sistemas são completamente ineficazes; do lado deles certamente já estarão a trabalhar num novo sistema - que desta vez "vai ser mesmo" à prova de cracks!

... E cá estaremos na altura para repetir esta notícia com o novo sistema que vierem a inventar.


(Sendo que até os fabricantes de máquinas de cafés poderiam igualmente aprender... já chegando ao cúmulo de alguns fabricantes meterem câmaras no interior das máquinas de café, para lerem códigos nas cápsulas na tentativa de identificarem cápsulas "pirata" - sem sucesso, entenda-se! Digam-me lá se isto já não ultrapassa os níveis do ridículo total!)

Outras tentativas

Os cinco maiores provedores de internet dos Estados Unidos, bem como os amigos das produtoras de filme e de música, devem iniciar nesta semana o que ficou conhecido como Sistema de Alerta de Copyright. Assinantes de internet serão notificados em seis etapas sobre o download de material ilegal. A punição máxima será o bloqueio da conexão – sim, o Skavurzka ficará inacessível.

A iniciativa envolve AT&T, Cablevision, Comcast, Time Warner Cable e Verizon. É como se a Vivo, a Oi, o Net Virtua e a GVT concordassem, todas unidas, em punir os clientes que porventura chegam a filmes, músicas e aplicativos pirateados. É necessário realizar o download do arquivo para receber a notificação.
Eles estão de olho
Eles estão de olho

A coalizão chamada de Center for Copyright Information (Centro para Informações de Copyright, o CCI) prevê pelo menos seis notificações que servem para “educar” os consumidores sobre os direitos dos detentores de conteúdo. O site oficial deles fala ainda em “ensinar a prevenir a infração de direitos autorais” e fornecer informações sobre “formas legais de acessar conteúdo digital”.



Em outras palavras, querem mais vender o peixe dos grandes produtores de conteúdo. Mas é melhor não entrar nessa discussão sobre pirataria porque sempre dá pano demais para a manga.

Ainda de acordo com o site oficial, os alertas de copyright, depois de enviados, dão ao provedor o direito de temporariamente reduzir a velocidade da conexão ou redirecionar o assinante para uma página dando mais informações sobre a situação dele.


O mais curioso é que os provedores poderão ainda iniciar um programa de educação sobre direitos autorais antes de liberar novamente o acesso do consumidor. Praticamente uma reabilitação online da pirataria. Tem que cumprir o cursinho para voltar a navegar.



Empresas de conteúdo monitoram redes de P2P (o protocolo BitTorrent se destaca neste quesito) para localizar material criado por eles e detectar quais são os IPs envolvidos na troca de dados. Se a sua máquina possui um IP desses ou você se conecta a um IP pirateiro, as chances de receber o comunicado sobem bastante.

O CCI publicou o vídeo abaixo para explicar melhor como as coisas funcionam.


Ao menos os provedores oferecem uma central de auditores independentes para revisar os casos. Se o cliente se sentir prejudicado porque foi penalizado sem baixar o material ilegal, poderá recorrer a estes profissionais.

Vale lembrar que a Alemanha monitora com olho de Sauron os dados que trafegam pela rede P2P.

Quando tentamos imaginar qual seria a defesa dos hackers contra essa iniciativa, percebemos que isso pode ser contornado quando aqueles que quiserem baixar cópias pirata, o fizerem tornando-se "INVISÍVEIS" na rede. Hoje já existe um arsenal de ferramentas que tornam um IP indetectável. Tanto os clientes como determinados sites podem operar sem serem percebidos.

‘O Pirate Bay preenche uma lacuna’


Por Camilo Rocha
Em entrevista ao ‘Link’, porta-voz do Pirate Bay afirma que dilema moral do site faz parte da evolução tecnológica
Tobias Andersson, do Pirate Bay FOTO: Divulgação
SÃO PAULO – Há um representante do maior site pirata do mundo entre nós. Tobias Andersson, que atua como porta-voz do Pirate Bay, o maior site de compartilhamento de conteúdo não licenciado do mundo, veio ao Brasil para participar da Feira Internacional do Software Livre (Fisl), em Porto Alegre, no dia 4, e do festival de cultura de internet YouPix, em São Paulo, no dia 6.
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Os três fundadores do Pirate Bay estão presos na Suécia, condenados por violações de direitos autorais, além de outras acusações. O site continua em plena atividade, mas o bloqueio internacional se intensifica. Apenas em abril, o site teve de mudar o país de seu domínio três vezes, da Groenlândia para Islândia paraa ilha caribenha de St. Martin.
Andersson falou ao Link por e-mail sobre streaming, indústria do entretenimento e se existem dilema moral em facilitar o compartilhamento ilegal de contéudo.
Existem cada vez mais opções legais para se ouvir música ou assistir a filmes online como streaming, Netflix, etc. Você acha que isso pode reduzir a demanda por conteúdo pirata como a indústria do entretenimento espera?
Depende da qualidade dos serviços. Na Suécia, temos visto um declínio no download de música devido a serviços bem abastecidos como Spotify. A indústria do cinema, porém, está irremediavelmente defasada. Sempre dissemos que o Pirate Bay não existirá só por existir. Ele foi criado para preencher uma lacuna. Para mim não importa como essa lacuna será preenchida, contanto que façamos isso andando para frente.
Dizem que as pessoas basicamente procuram conteúdo ilegal porque não existe um modo legítimo e prático de conseguí-lo. Você concorda?
Para mim sempre foi assim. Adoro filmes japoneses, algo que nunca vou conseguir através do Netflix ou iTunes. E sim, eu acho que esse é o caso para quase todo mundo. Quando aparecerem alternativas mais rápidas e mais simpáticas do que o Pirate Bay, com conteúdo que equivalha em profundidade e abrangência, as pessoas irão para elas. Não é questão de dinheiro, a não ser em casos onde as coisas são insanamente caras.
Vocês do Pirate Bay chegam a enfrentar dilemas morais? Muitos artistas e criadores não gostam do fato de que vocês facilitam o download gratuito de seus trabalhos. Existem estatísticas que mostram que há menos músicos trabalhando nos EUA do que há dez anos. Muitos argumentam que são sites como o Pirate Bay que contribuem para esse estado de coisas.
Não mais que os vendedores de geladeiras há cem anos. Não mais que os vendedores de carros que causaram o desemprego de donos de estábulos e fabricantes de carruagens. Vivemos numa mudança tecnológica em que alguns empregos são perdidos e outros criados. A internet, com todos os seus perigos e possibilidades, está aqui para ficar então é melhor se adaptar do que ficar para trás.
O que somos contra não é pessoas recebendo por seu trabalho ou empresas fazendo dinheiro. Somos contra um sistema que tenta impedir a tecnologia e o progresso e tenta criar uma falsa escassez e extrair dinheiro de coisas que já são livres e fáceis de acessar. A cópia é gratuita no mundo digital.
A tecnologia também nos liberta do trabalho, exatamente como robôs e fábricas já fizeram. O problema não é a tecnologia em si, mas um sistema econômico que não permite que trabalhemos menos. Mas essa é outra discussão, eu acho.
Em termos de vigilância e controle estatal, você acha que pode ficar cada vez mais difícil manter um site como o Pirate Bay?
Sim, por muitas razões. Um ponto importante da minha fala é que a revolução da impressão 3D que se aproxima vai trazer novos atores para o cenário. Países e indústrias como a petrolífera e a automobilística vão se sentir ameaçados. Isso implicará em problemas em outro nível — algo que vai demandar grandes adaptações na comunidade de compartilhamento de arquivos e entre aqueles que mantém sites como o Pirate Bay. O problema mais amplo é algo que discutirei em mais detalhes tanto na Fisl como no YouPix, no Brasil.
A Justiça sueca tem sido bem severa nas condenações contra membros do Pirate Bay. Existe a intenção de fazer de vocês um exemplo?
Existe sim. A intenção nunca foi fechar nosso site. Eles só querem amedrontar as pessoas. Também tem a ver com algumas ameaças pesadas de potências estrangeiras. Os Estados Unidos ameaçaram a Suécia com sanções na Organização Mundial do Comércio (OMC) se ela não cuidasse do “problema pirata”. Três meses depois disso, o site foi atacado.
O escritor brasileiro Paulo Coelho é um grande apoiador do que vocês fazem. Vocês mantêm contato? Ele ajuda vocês diretamente de alguma forma?
Tivemos alguns contatos ao longo dos anos. Tivemos a honra de tê-lo como introdutor do nosso projeto The Promo Bay no ano passado, em que oferecemos gratuitamente nossa página principal para vídeos de artistas independentes. Suas posições nesses temas inspiram a todos nós.
O Brasil é visto por muitos como uma nação pirata, devido à grande circulação de produtos não autorizados por aqui (qualquer feira de rua terá à venda DVDs ilegais dos últimos lançamentos do cinema). Como vê o País que está prestes a visitar?
É minha primeira vez, então estou bem empolgado. Antes, tudo que sabia era o que todo mundo sabe, coisas gerais de política, futebol, dança e música. Também sei que é um país que está crescendo muito em termos de internet e computadores, o que é obviamente algo ótimo.
Não sabia sobre as vendas de DVDs ilegais. Mas se o seu governo considera isso um problema, deveriam fazer como a Suécia, investir em banda larga para todos! Faz pelo menos 10 anos que não vejo um DVD pirata na Suécia.

GOOGLE CENSURA O PIRATEBAY

A Associação da Indústria de Gravação da América (RIAA na sigla em inglês) tem pressionado o Google para excluir resultados relacionados à pirataria de sua busca. Desde janeiro, a empresa tem tomado algumas ações nesse sentido.

De acordo com o blog TorrentFreak, a nova vítima é o Pirate Bay, um dos mais populares sites de compartilhamento de arquivos.

Quando você digita “The Pirate Bay” no Google internacional, diversos resultados relacionados ao site de compartilhamento não aparecem mais nos resultados. No entanto, páginas do Pirate Bay continuam indexadas pelo serviço de busca.

Bloquear não dá resultados
No Reino Unido, servidores de internet barraram o acesso ao Pirate Bay e, uma semana depois, notaram queda de 11% nas atividades peer-to-peer. No entanto, pouco tempo depois, as atividades voltaram a crescer e atingiram os patamares de antes do bloqueio, segundo a BBC.

O bloqueio pode ter prejudicado os acessos ao Pirate Bay, mas outros serviços continuam funcionando dentro do país.

Segundo a British Phonographic Industry (BPI), órgão que representa a indústria fonográfica britânica, o bloqueio é justificável, mas ainda há o que ser feito para acabar com a pirataria.

"Nosso objetivo era reduzir o uso do Pirate Bay, no Reino Unido, que estava causando danos às gravadoras e músicos. Reconhecemos que ainda há mais o que ser feito para reduzir o uso ilegal de P2P", afirmou Geoff Taylor, presidente da BPI.



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