MENU

JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

LANÇAMENTO DA FRENTE PARLAMENTAR MISTA EM DEFESA DA SOBERANIA NACIONAL.


Eu vi manifestação veementes de FORA TEMER . Não é bem por aí. O Temer é um fantoche desse processo, uma figura insignificante desse processo. É uma figura absolutamente insignificante diante do que está acontecendo no Brasil e no mundo.


Nós temos que iniciar a compreensão do que ocorre, frente a deposição através de um golpe contra a nossa Presidente Dilma, entendendo o que a muito tempo está acontecendo no planeta Terra em termos de política Global.
Eu diria a vocês que depois da derrota do Nazismo, que era uma associação das grandes empresas do estado, a União soviética se consolida. O Comunismo se estabelece nos países do Bloco Soviético, e a Europa pressionada pela derrota do Nazismo e pelo medo do comunismo soviético, faz uma série de concessões e instala aquilo que nós chamaríamos de ESTADO SOCIAL.

O Estado social é o estado que respeita as minorias, as mulheres, os negros, é o estado que leva em conta a Natureza, e a preservação da vida do homem no planeta. É o estado que acima de tudo respeita o trabalho, e as conceções do socialismo europeu ao estado social e ao trabalho vão se acumulando, mas em determinado momento em função de uma série de contradições internas, cai a União Soviética e o Capital se reorganiza para a revanche. A conquista absoluta, a destruição das conquistas dos trabalhadores e daquilo que se entendeu no mundo como um ESTADO SOCIAL, e se organiza em um tripé.


Vocês vão identificar nesse tripé que destrói a Europa exatamente o que está acontecendo no nosso Brasil hoje. O primeiro ponto de apoio do Tripé é a PRECARIZAÇÃO DO ESTADO, do GOVERNO, seja ele uma república parlamentarista, presidencialista, ou qualquer outra forma de governo. Esta precarização é substituída pelo poder dado ao capital. É a magnificação do Banco Central. O dinheiro passa a valer mais do que a organização superior do estado e o estado e os governantes se transformam em meros “CHEFES DE POLÍCIA”. MANDALETES para reprimir a revolta de povos sacrificados e cortados nos seus direitos acumulados durante décadas de lutas por direitos e conquistas.


O segundo ponto de apoio, é a precarização do parlamento, e a precarização do parlamento se dá com a privatização das campanhas eleitorais. Parlamentares, quase todos eles, não representam mais os seus partidos. Nada tem a ver com os seus programas de governo ou de ação ou com os seus discursos pronunciados com veemência nas campanhas eleitorais. Recebem financiamento de grupos econômicos e como parlamentares limitam-se a defender os interesses desses grupos econômicos que os financiaram.


O parlamento se transforma nisso que nós estamos vendo hoje no congresso nacional. Não há mais discussão, reflexão, aprofundamento de uma situação, ou indagação histórica do que vem acontecendo no mundo. São as EMENDAS e as NOMEAÇÕES que definem os votos que de repente evitam as investigações que pesam sobre o atual governo, no caso o Temer, o Padilha, o Moreira Franco, os ministros e o conjunto das pessoas que substituíram o governo eleito através do famoso recurso de um GOLPE PARLAMENTAR.


Mas o terceiro ponto de apoio, é o mais importante. É o mais crucial. É a precarização do trabalho. É o império do negociado sobre o legislado. É o fim da previdência pública que passa a existir no poder de Bancos. Nesse ponto nós temos que valorizar a contribuição de instituições bancárias como o ITAÚ e o BRADESCO no financiamento do Golpe e na sua concretização, com a destruição da CLT e a privatização da PREVIDÊNCIA PÚBLICA.


Este modelo que eu chamaria de liberal, e que não é o NEOLIBERAL. É o velho e SAFADO liberalismo econômico que vem desde o Adam Smith, lá atrás na COMPAHIA DAS ÍNDIAS e da Inglaterra tentando dominar o mundo. Esse Liberalismo faliu no mundo. A Espanha a um ano e meio não consegue formar um governo. A Grécia simplesmente desapareceu como estado real ou estado social. A Itália fez um plebiscito para dar a importância pretendida ao Banco Central e o povo derrubou a proposta e o Primeiro Ministro teve que renunciar. Nesse processo todo vemos um projeto morimbundo. Uma espécie de ZUMBI transformado em modelo econômico. Em determinado momento esse ZUMBI perde e recebe asilo acolhido por governantes corruptos e corrompidos no nosso País. O único país que na Europa está de certa forma superando a crise econômica do Liberalismo é o pequeno PORTUGAL, em uma aliança de esquerda que acabou com aquela história de que o estado não pode gastar mais do que recebe.


Aumentou o salário dos trabalhadores. Aumentou o salário dos aposentados. E começou a investir pesadamente na infraestrutura econômica e está se libertando da crise econômica de uma forma totalmente diferente que contradiz a política de toda a Europa.


Mas e aqui no Brasil? O que é que se pretende como política econômica liberal? O Modelo é denominado “UMA PONTE PARA O FUTURO” montado por economistas ligados a bancos e apresentada como uma solução para o país.

O que é “uma ponte para o futuro”? Em primeiro lugar ela pretende que o Brasil se transforme no celeiro do mundo. Mas celeiro do mundo nós já somos. Nós temos tecnologia, mecanização e produtividade igual ou superior a dos Estados Unidos. Então o que se pretende fazer para aumentar a produção B netária e não apenas nacional, e que foi objeto de algum recuo, o que nós vemos muito mais como recuo simulado. A solução então se a mecanização nós já temos é a venda de terras para estrangeiros, fundos de pensão e outros países sem nenhum limite. Com uma injeção maior de rec rasileira? Maior investimento de capital e novas extensões de terra.  Inclusive invadindo as zonas de preservação, as florestas e a Amazônia, o que tem provocado uma revolta planetária e não apenas nacional, e que foi objeto de algum recuo, o que nós vemos muito mais como recuo simulado. A solução então se a mecanização nós já temos é a venda de terras para estrangeiros, fundos de pensão e outros países sem nenhum limite. Com uma injeção maior de recursos financeiros seguramente aumentaríamos a produtividade, mas tecnologia de ponta e mecanização levam necessariamente ao desemprego. É a consequência lógica. O desemprego em um modelo de entrega da agricultura para que o Brasil se transforme em um celeiro do mundo.

Um pequeno parênteses. Na década de 80 quando os militares ainda tomavam conta do país, nós industrialmente produzíamos mais do que os tigres asiáticos, que eram Tailândia, Malásia, Coréia do Sul e China. Produzíamos industrialmente mais do que todos os tigres asiáticos juntos. Hoje nós não produzimos 15% do que eles produzem. Caímos em uma armadilha mais antiga. A armadilha da guerra fria. O Brasil estava na mão da economia Norte Americana. Nós não negociávamos, não intercambiávamos tecnologia e não tínhamos comércio com o mundo. Isso paralisou o nosso crescimento.


Ampliando um pouco esse raciocínio. Além da produção industrial, dois países dominavam 1% do mercado internacional com um número praticamente igual.

O Brasil tinha 1% do comércio planetário e a China também tinha 1% do comércio planetário. Hoje a China domina 12,5 a 13 % do comércio do mundo e o Brasil continua dominando com sua agricultura, o famoso agronegócio, mais a capacidade industrial, exatos 1% que é o que tinha na década anterior a década de 80 que é a década de 70. O modelo é fracassado. É uma verdadeira loucura.


Mas se nós concluirmos racional e logicamente que essa brincadeira de CELEIRO DO MUNDO Vai provocar um desemprego fantástico, porque ela não dá atenção alguma por exemplo para a AGRICULTURA FAMILIAR RURAL que é responsável por 70% da comida que vai para a mesa dos brasileiros, para a nossa mesa, para o dia a dia da nossa alimentação. Se ela a “PONTE PARA O FUTURO” vai potencializar o desemprego, então essa mesma “ponte” tem uma solução. E a solução da “ponte para o futuro” é uma solução semelhante a que ocorreu na China lá atrás.


A China tinha uma estrutura trabalhista medieval. O atraso era enorme e em um determinado momento, capitais Norte Americanos, saem dos Estados Unidos e vão ser investidos na China para produção industrial. Salário baixíssimo, nenhuma garantia trabalhista. Nenhuma das garantias ocidentais conquistadas ao longo do século consolidada. E para o Chinês, por paradoxal que possa parecer hoje aquilo foi um avanço, porque havia um emprego fixo muito mal pago, mas garantia o almoço do trabalhador e muito possivelmente uma melhoria razoável no jantar da família, e a estrutura comercial da china começa a crescer a partir das zonas comerciais de exportação.

Mas essa saída de capital americano, mais recentemente provocou a vitória do Donald Trump, um personagem parecido com o outro da Disneylândia. O vice dele é o Mickey. O Donald e o Mickey ganharam as eleições nos Estados Unidos dizendo que não permitiriam mais a saída de capital Norte Americano dos Estados Unidos, porque isso estava liquidando o mercado de trabalho e aumentando de forma brutal o desemprego Norte Americano.

Pois muito bem. O Trump ganha a eleição e ele não vai poder mexer com a China, porque diferentemente dos nossos vizinhos Sul Americanos, a política externa Norte Americana é decidida pelo congresso nacional, e o congresso Norte Americano tem uma maioria republicana, e quem finacia o partido Republicano que é o partido do Presidente Trump é exatamente o mesmo capital que provocou o desemprego interno nos Estados unidos, migrando para a China.


Mas o Trump produzirá alguma consequência. Está produzindo, calcado em seu discurso de campanha e em todo um discurso racista discriminador que ele mobilizou com a chegada à presidência dos Estados Unidos. Trump está mobilizando algumas medidas que vão impedir o sonho da “PONTE PARA O FUTURO”, que pretendia atrair o capital Norte Americano como atraiu para a China em um determinado momento, propiciando aos empresários Norte Americanos usufruir de um trabalho semi escravizado, com salários extremamente baixos, e dessa maneira suportado em uma CLT destruída, sindicatos aniquilados, conter a revolta dos trabalhadores, com um emprego que garantisse uma melhoria no almoço e um jantar um pouco melhor para as famílias.

Mas não. O capital não está vindo e esse modelo Neoliberal que já fracassou na Europa pois é um ZUMBI, um MORTO VIVO, não tem condição alguma de ter sucesso como modelo de desenvolvimento econômico no Brasil.
Existe uma narrativa unânime nos rádios, jornais e nas cadeias de Televisão, de que o melhor está por vir. Que o governo está corrigindo algumas distorções, e eu não vou dizer que não exista distorções na nossa CLT ou na política de Previdência, mas esses CANALHAS se valem dessas distorções que poderiam ser facilmente corrigidas para desmontar o sistema inteiro. Não há como se viabilizar esse projeto.

Que fale a Globo, que as redes digam o que quiserem, mas a realidade vai acabar entrando não pela tela da televisão mas pela porta e pela janela de cada trabalhador brasileiro. E essa pasmaceira que nós vemos hoje, que é produto da anestesia de uma narrativa e da denúncia de corrupções, corrupções sérias, das quais nós temos também como políticos que governaram o Brasil até agora, uma grande responsabilidade. A corrupção existiu, mas não é contra a corrupção que se trava o combate. É o biombo da corrupção para esconder a destruição do estado Brasileiro soberano, projeto esse que avança de forma quase inexorável.

Acabamos de uma forma rápida dizendo que não tem solução para esse modelo. Mas então qual é o modelo que oferece solução? O mundo conheceu crises maiores do que a nossa nos anos recentes. Nos anos 30 a Alemanha estava quebrada, destruída. A Alemanha estava sacrificada porque tinha perdido uma guerra para a Italia, para a França e para a Inglaterra e devido ao Tratado de Versalhes pagava indenizações monstruosas que significavam quase 80% de tudo que ela produzia ou podia produzir. Eu compararia esse tratado de Versalhes com a famosa dívida pública Brasileira, porque o financiamento da dívida do estado, o financiamento da dívida pública nunca auditada, com juros atribuídos pela banca representada pelo Banco Central a muito tempo dominado pelo Bradesco e pelo Itau.

Mas o que aconteceu na Alemanha? Em um determinado momento aparece lá um economista Liberal chamado Oraf Grilling Orman Shaff. Ele assume a direção da economia da Alemanha e no dia seguinte deixa de ser liberal e passa a ser Alemão. Ele estabelece que a Alemanha só comercializaria com países que da Alemanha comprassem, e que a Alemanha como nós hoje que não tinha uma moeda comercialmente conversível, não pagaria mais convertendo a sua moeda, mas pagaria em produto. A Alemanha pagaria as suas compras com aquilo que ela produzia. Mas foi mais além. Criou uma simulação monetária. Uma moeda, não moeda que á época chamava-se MEPO. MEPO porque estava ligada ao setor metal mecânico.

O estado não tinha muita credibilidade. A inflação era simplesmente monstruosa, mas o estado alemão começou a investir pesadamente na sua infra estrutura, acabando com aquela história de que estado em dificuldade não investe, e financiando esses investimentos com títulos públicos, emitidos pelas quatro grandes empresas do setor metal mecânico alemão, mas garantido pelo governo Alemão através do Banco Central. Juros à época de 4,5% ao ano. Mas paralelamente a isso o governo pegou os juros altíssimos do financiamento da dívida, que no nosso caso alimenta rentistas, BRADESCO e ITAU, que drenam como sanguessuga a economia de hoje e que drenava a economia alemã e jogou para baixo. Jogou para o piso.

A Alemanha tinha dinheiro, como temos nós hoje, principalmente o setor agro pecuário. O agro negócio está capitalizado no Brasil, devido ao crescimento da China nos últimos anos durante o governo Lula e que acabou minguando no governo da Dilma, mas existe dinheiro.

A Alemanha não podia aplicar o Marco alemão em lugar nenhum do mundo porque não era conversível, mas o Real também não é conversível. Então eles emitiram esses títulos e remuneraram esses títulos a 4,5% ao ano, e quem comprava esses títulos estava investindo em um projeto de infra estrutura do país. As auto-bans, aquelas famosas estradas do setor metal mecânico, as siderúrgicas, as plantas de geração de energia, e no momento da  crise a Alemanha começa a sair dela. Em seis meses a economia estava recuperada, e conta a lenda e ai não será mais do que uma lenda, que a inflação acabou em uma semana. Provavelmente não terá sido em uma semana, mas esse investimento brutal do estado Alemão tirou a Alemanha da crise.

O que fazemos nós no Brasil? Uma medida provisória aprovada no congresso nacional que impede o investimento no país por 20 anos. Cortamos salários, aumentamos a carga horária e eliminamos os direitos trabalhistas. Estamos andando exatamente na contramão da recuperação Alemã nos anos 30. Mas a Alemanha tinha lá o partido Nazista comandando esse processo e fez uma associação entre o estado Nazista e grandes empresas. Não havia uma preocupação com o trabalho. O trabalho foi recuperado como uma consequência da política. A Alemanha passou a investir pesadamente na infra estrutura metal mecânica se armando para essa guerra desesperada que levou o mundo a crise que todos nós conhecemos com aquele doido, aquele canalha absoluto que chamava-se Adolf Hitler.

Mas não foi só ai que a crise foi resolvida de uma maneira drasticamente diferente da maneira que essa  tal ponte para o futuro que mais parece a ponte para o desastre, que esses AMALUCADOS estão levando a economia Brasileira. Os Estados Unidos saíram de uma queda brutal com a quebra do mercado imobiliário na Flórida. Eles inventaram que os terrenos no estado da Flórida valiam uma fortuna. Eles compravam um terreno por 10.000 dólares, o banco financiava o terreno por 20, logomais adiante por 40, mais adiante por 80 até que se descobriu que aquilo não valia nada mesmo. Que era uma ficção monetária como uma doença holandeza, uma super valorização fundada na confiança do mercado que não era confiança em coisa alguma e os Estados Unidos vão à demolição completa da economia levando ao desespero o que nós conhecemos por filmes e reportagens.

Assumiu a presidência da república Franklin Delano Roosevelt e naquela época Henri Ford, o magnata da Indústria Automobilística Americana, pega uma ideia de um economista muito importante naquela época e muito importante ainda hoje que era o Taylor. O Taylor tinha a teoria de que se aumenta a produtividade de uma fábrica com a especialização do trabalho. O trabalhador especializado, o trabalhador no qual se investir conhecimento, tempo ensino e especialização, vai no mesmo tempo produzir muito mais e com muito mais qualidade. Ford pega esse conceito Taylorista e associa esse conceito a uma linha de montagem. Um grupo de trabalhadores iria produzir a fundição do motor, verificando a qualidade do ferro, outros iriam montar o motor, outros a caixa de câmbio, os outros o diferencial, e essa produtividade produz resultados na fábrica da Ford de forma simplesmente fantástica, mas não fica só ai. A economia Norte American tinha complexidades como tem a nossa hoje. O Brasil é um país complexo. O Brasil produz aviões que voam no leste Europeu inteiro, produzidos pela EMBRAER que foi uma empresa pública e foi privatizada.
Em determinado momento a indústria Norte Americana aderiu à linha de montagem da Ford. Roosevelt resolve condecorar Henry Ford com a mais alta condecoração dos Estados unidos, mas o Ford recusa a condecoração, e o Presidente pergunta.

-Mas porque você está recusando a condecoração?
Ford responde.
-Porque o aumento da produção vai reduzir a possibilidade da retomada do desenvolvimento nos Estados Unidos.
Retruca então o Presidente.
- Mas porquê?
Responde Ford
- Porque nós não temos mercado de consumo. Nós estamos aumentando a produção e não tem quem compre. A economia está destruída.
-O que eu faço então,
Diz o presidente.
E Ford dá o conselho que inicia o processo que foi chamado na economia Norte Americana de NEW DEAL ou NOVO PACTO. Ford dis o seguinte.
- Presidente! Diminua a carga horária dos trabalhadores Norte Americanos por lei, porque V.S. estará incorporando novos trabalhadores no mercado de produção e no mercado de consumo, e aumente o salário de todos eles para que possam comprar.

Ford era uma figura de direita, mas Ford estabeleceu outro princípio. O de que nenhum trabalhador da sua fábrica poderia ter um salário que não possibilitasse do primeiro ao ultimo trabalhador a compra do veículo que produzia. Isso era uma coisa extraordinária para a época, ou o Presidente e Ford não eram tão modernos, mas foram. Essa redução da carga horária e o aumento do salário, foram as molas que viabilizaram a retomada da economia Norte americana. A ela se somou pesados investimentos realizados em empresas públicas. Usinas hidroelétricas estatais que até hoje são estatais. O exército Norte Americano toma conta de 80% das hidroelétricas nos Estados Unidos. Construção de Hospitais, Escolas e esse incremento de obras com contratação de trabalhadores fez com que se retomasse o ciclo virtuoso da produção nos Estados Unidos.

Nós estamos fazendo exatamente ao contrário. Nós estamos seguindo o preceito do famigerado CONSENSO DE WASHINGTON. Brasil celeiro do mundo, trabalho semi escravizado, fim do estado social à disposição de todas as potências que aqui queiram investir, ou fundos de pensão de países ou grupos muito ricos.

É um erro brutal mas os caminhos estão traçados. É possível sim sair da crise como o exemplo Alemão, o exemplo Norte Americano e com o exemplo Japonês.

O Japão associou o estado às grandes empresas através de um mecanismo chamado Keynanrei e passou a financiar a engenharia reversa para a conquista tecnológica para o conhecimento de novos produtos sofisticados e essa associação tirou o Japão da Crise.

Por outro lado alguém poderia dizer. “ Mas o Japão tem uma dívida pública que é de 200% do PIB”, só que isso não tem importância alguma. O tamanho da dívida não tem importância porque ela é escalonada ao longo do tempo e importante é o juro que se cobra, e o Brasil na mão do BRADESCO e do ITAU e na mão dos RENTISTAS tem hoje o juro mais alto do mundo.

Quando se ouve a CBN ou se assiste a rede BOBO se ouve que os juros estão diminuindo. Não é verdade. O juro nominal é composto pelo preço do dinheiro, ou seja o que é cobrado em cima do valor do empréstimo. A isso se soma o que os economistas chamam de SPRED que é a taxa de risco. Essa taxa é criada sobre o valor de cada empréstimo para cobrir os inadimplentes. Além disso soma-se a taxa de inflação.

A paralização da economia Brasileira jogou a inflação para baixo, mas os juros continuam elevados e assim nós pagamos a mais alta taxa de juros do mundo. Taxa essa muito mais alta do que no tempo da Dilma e do Lula e extraordinariamente alta em relação aos juros do mundo.

Nos temos saída e a saída passa por um entendimento claro do que está acontecendo e o combate sistemático contra o que está sendo aprovado no congresso nacional, mas o congresso nacional não vai resolver. Trata-se de um congresso de MANDALETES do capital. Partidos desmoralizados e destruídos, sem um conhecimento mais profundo das soluções do mundo, sem conhecimento de história e jogando o jogo sórdido da reeleição. A emenda, o emprego, o cargo na estatal, uma ambulância, o puxadinho de uma creche, ao mesmo tempo em que vendem o petróleo Brasileiro como está acontecendo com esses leilões que foram orientados segundo o THE GUARDIAN, o mais famoso e importante jornal da Inglaterra, informação dada pelo ministro do comércio da Inglaterra, que durante a reunião da comissão mista, o senador Lindberg Farias aponta de repente para o sujeito que estava ao lado do relator que é um deputado do Rio de Janeiro. Era um representante da Shell dizendo exatamente o que nos  tínhamos que fazer.

A Petrobras ganhou algum pedaço desse leilão, mas não participou do leilão do qual participaram a Shell, a Britsh Petroleum e a Premier Royal que são empresas Inglesas. Ai o retorno para o estado foi igual a zero. Foi uma vergonha absoluta.

Estamos tentando dizer a todos que nós temos que entender o que está acontecendo. Nós estamos montando essa frente da SOBERANIA que é múltipla. Ela não é partidária. Ela não é do PT ou de partido algum porque senão ela se estanca. Nós estamos discutindo economia com economistas como Bresser Pereira que foi economista do Fernando Henrique.
É preciso criar quadros médios. Lideranças que saibam porque estão se mobilizando e contra quê estão se mobilizando. No Brasil hoje vemos com toda clareza que o inimigo principal é o capital financeiro. É o MAMON da bíblia. “E NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON”.

MAMON é uma palavra em Hebraico que não significa nem o Diabo e nem outro Deus. MAMON singelamente significa dinheiro. Não se pode estar servindo O ITAU, o BRADESCO, o ILAN GODJFAI e o trabalhador Brasileiro e o país que não cresce.

Então nós precisamos desse debate da frente mista de soberania nacional. AMPLO. Faço a crítica. Temos que abrir para o Brasil. Nós temos um candidato maravilhoso que é o Lula mas a frente tem que ser aberta senão nós vamos morrer na praia. Devemos ser seguidos por quadros médios que são as pessoas. Quem se informa, pensa e propõe solução. Um grpo de quadros médios.

Por isso uma reunião como essa é importante. Quadros médios que compreendam que esse congresso não vai mudar rigorosamente nada porque está completamente acanalhado, com exceções, exceções brilhantes, massa maioria está subordinada as emendas aos empregos e aos favores.

Ocupação de escolas, fabricas etc... Agora não está sendo fácil, porque o povo está perplexo devido a falsa moralidade do combate a corrupção.

O LULA ontem nos dizia. “NÓS NÃO PODEMOS NUNCA NEGAR A LAVA JATO”, AGORA NÓS TEMOS QUE DESMISTIFICAR QUE ESTA SUBORDINADA A REDE BOBO DE TELEVISÃO.

A propaganda são poucas idéias reunidas para o povo.
REFEREDUM revogatório de todos os candidatos pelo Brasil. O Donald Trump chamando a todos nós de porcos latinos, discriminado negros.

REFERENDUM REVOGATÓRIO, MOBILIZAÇÃO. ÀS RUAS E A VITORIA.


O INIMIGO É O BRADESCO E O ITAU E O CAPITAL FINANCEIRO.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Todos podem comentar e seus comentários receberão uma resposta e uma atenção personalizada. Seu comentário é muito bem vindo. Esse espaço é para participar. Te aguardamos e queremos seu comentário, mesmo desfavorável. Eles não receberão censura. Poderão apenas receber respostas, ou tréplicas.