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quinta-feira, 16 de abril de 2020

BOAS NOTÍCIAS SOBRE O CORONA VIRUS.


A normalidade só poderá voltar quando for descoberta uma vacina e para que isso aconteça, os laboratórios do mundo inteiro debruçam-se sobre seus recursos em uma corrida para encontrar a vacina.

ROMA, 11 ABR (ANSA) - Os testes pré-clínicos de candidatas a vacina contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) na Itália apresentaram resultados positivos. Em entrevista à ANSA nesta sexta-feira (10), Luigi Aurisicchio, CEO da empresa romana Takis Biotech, que conduz os estudos com cinco vacinas, disse que houve uma "forte produção de anticorpos" com uma única dose.


"Os primeiros resultados nos modelos pré-clínicos demonstraram a forte imunogenicidade das candidatas a vacina", declarou Aurisicchio, acrescentando que duas delas parecem mais promissoras. Os resultados definitivos são esperados para meados de maio, e os testes em humanos podem começar a partir de setembro. 

Todas as cinco vacinas se baseiam em uma tecnologia chamada eletroporação, que consiste em um impulso elétrico no músculo para aumentar a permeabilidade das membranas celulares. Elas foram obtidas a partir de materiais genéticos correspondentes a diferentes partes da proteína "spike", que o vírus utiliza para agredir as células e se multiplicar.



A proteína de pico (proteína S) é uma proteína transmembrana tipo I grande que varia de 1.160 aminoácidos para o vírus da bronquite infecciosa aviária (IBV) e até 1.400 aminoácidos para coronavírus felino (FCoV) (Figura 1). Além disso, esta proteína é altamente glicosilada, pois contém 21 a 35 locais de N-glicosilação. Proteínas de pico se reúnem em aparadores na superfície virion para formar a distinta "coroa", ou aparência de coroa. O domínio ectodomínio de todas as proteínas de pico de CoV compartilham a mesma organização em dois domínios: um domínio n-terminal chamado S1 que é responsável pela ligação do receptor e um domínio C-terminal S2 responsável pela fusão (Figura 2). A diversidade de CoV é refletida nas proteínas de pico variável (proteínas S), que evoluíram em formas diferentes em suas interações receptoras e sua resposta a vários gatilhos ambientais da fusão de membranas vírus-células.
 
Foi relatado que 2019-nCoV pode infectar as células epiteliais respiratórias humanas através da interação com o receptor ACE2 humano. De fato, a proteína Spike recombinante pode se ligar com proteína ACE2 recombinante. 
Uma distinção notável entre as proteínas de pico de diferentes coronavírus é se ela é celada ou não durante a montagem e exocitose de virions. Com algumas exceções, na maioria dos alfacoronavírus e do betacoronavirus SARS-CoV, as virions abrigam uma proteína de pico que é impurada, enquanto em alguns beta- e todos os gamacoronavírus a proteína é encontrada entre os domínios S1 e S2, tipicamente por furina, um protease hospedeiro residente em Golgi. Curiosamente, dentro das espécies de vírus da hepatite de rato betacoronavirus (MHV), diferentes cepas, como MHV-2 e MHV-A59 apresentam diferentes requisitos de decote. Isso tem consequências importantes em sua fusogenicidade.
Os papéis da proteína spike (proteína S) na ligação do receptor e fusão de membranas indicam que vacinas baseadas na proteína de pico poderiam induzir anticorpos para bloquear a ligação do vírus e fusão ou neutralizar a infecção pelo vírus. Dentre todas as proteínas estruturais do SARS-CoV, a proteína spike é o principal componente antigênico responsável por induzir respostas imunes do hospedeiro, neutralizando anticorpos e/ou imunidade protetora contra infecção pelo vírus. A proteína spike foi, portanto, selecionada como um importante alvo para a vacina coronavírus e o desenvolvimento antiviral. 

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Uma professora da Universidade de Oxford, no Reino Unido, estima que uma vacina contra o novo coronavírus esteja pronta em setembro deste ano. Os testes em humanos devem começar dentro de duas semanas.



Sarah Gilbert, que trabalha junto a uma equipe que desenvolve uma vacina contra o novo vírus, diz estar 80% confiante de que vacina de seu time estará pronta neste ano, afirmou a professora ao jornal britânico Times of London.

“Acredito que há uma grande chance de que o nosso trabalho irá funcionar, com base em outras coisas que já fizemos com esse tipo de vacina”, disse.

O governo britânico já sinalizou positivamente para a produção em massa de uma vacina, uma vez que ela seja aprovada e atestada como segura.

Confiantes nos resultados, pesquisadores cogitam iniciar produção em massa a partir de setembro.


Pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, anunciaram que irão começar testes de uma vacina contra a Covid-19 na semana que vem. Com idades entre 18 e 55 anos, 510 voluntários irão participar dos testes e serão divididos em dois grupos: um irá receber a vacina, enquanto o outro receberá uma injeção inócua, como controle.

Vários outros países estão desenvolvendo vacinas ou curas para a Covid-19. No Brasil, uma vacina está sendo criada pelo Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor). Já a China aprovou testes clínicos de duas vacinas


Nos EUA, a empresa Moderna Terapeutics testa uma solução derivada de uma vacina contra a gripe comum. E na Europa, pesquisadores do Instituto Pasteur testam uma modificação da vacina contra o sarampo.



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