quarta-feira, 9 de setembro de 2009
MONTE UMA REDE BARATINHO E COMPARTILHE IMPRESSORAS, CELULARES E TUDO MAIS ENTRE SEUS MICROS CASEIROS.
Algumas impressoras já vem com o dispositivo Bluetooth como as recentes impressoras da HP. Depois é só comprar um pequenino dispositivo bluetooth como o da foto, que vem com um adaptador para porta USB 2.0.
Plugado o dispositivo bluetooth ele é automáticamente reconhecido como um pendrive e o próprio sistema operacional instala automáticamente os drivers do dipositivo.
Depois é só rodar o programa de instalação em cada micro computador que irá utilizar a impressora, instalando-a como impressora de rede e aspontando o dispositivo bluetooth como a impressora a ser instalada. Ela é reconhecida e já fica disponível sem fios e sem complicações. O dispositivo Bluetooth como o da foto pode ser comprada em algumas lojas no Rio de Janeiro por preços em torno de dez (R$10,00) reais, mas na média ficam em torno de R$25,00. Há lugares que chegam a custar pouco mais de R$7,00(Sete Reais).
O Bluetooth é uma tecnologia que permite uma comunicação simples, rápida, segura e barata entre computadores, smartphones, telefones celulares, mouses, teclados, fones de ouvido, impressoras e outros dispositivos, utilizando ondas de rádio no lugar de cabos. Assim, é possível fazer com que dois ou mais dispositivos comecem a trocar informações com uma simples aproximação entre eles. Que tal saber um pouco sobre como o Bluetooth funciona e conhecer mais algumas de suas características? É o que você verá nas próximas linhas.
O que é Bluetooth
Bluetooth é um padrão global de comunicação sem fio e de baixo consumo de energia que permite a transmissão de dados entre dispositivos compatíveis com a tecnologia. Para isso, uma combinação de hardware e software é utilizada para permitir que essa comunicação ocorra entre os mais diferentes tipos de aparelhos. A transmissão de dados é feita através de radiofreqüência, permitindo que um dispositivo detecte o outro independente de suas posições, desde que estejam dentro do limite de proximidade.
Para que seja possível atender aos mais variados tipos de dispositivos, o alcance máximo do Bluetooth foi dividido em três classes:
Classe 1: potência máxima de 100 mW, alcance de até 100 metros;
Classe 2: potência máxima de 2,5 mW, alcance de até 10 metros;
Classe 3: potência máxima de 1 mW, alcance de até 1 metro.
Isso significa que um aparelho com Bluetooth classe 3 só conseguirá se comunicar com outro se a distância entre ambos for inferior a 1 metro, por exemplo. Neste caso, a distância pode parecer inutilizável, mas é suficiente para conectar um fone de ouvido a um telefone celular pendurado na cintura de uma pessoa. É importante frisar, no entanto, que dispositivos de classes diferentes podem se comunicar sem qualquer problema, bastando respeitar o limite daquele que possui um alcance menor.
A velocidade de transmissão de dados no Bluetooth é baixa: até a versão 1.2, a taxa pode alcançar, no máximo, 1 Mbps. Na versão 2.0, esse valor passou para até 3 Mbps. Embora essas taxas sejam curtas, são suficientes para uma conexão satisfatória entre a maioria dos dispositivos. Todavia, a busca por velocidades maiores é constante, como prova a chegada da versão 3.0, capaz de atingir taxas de até 24 Mbps.
Surgimento do Bluetooth
A história do Bluetooth começa em meados de 1994. Na época, a empresa Ericsson começou a estudar a viabilidade de desenvolver uma tecnologia que permitisse a comunicação entre telefones celulares e acessórios utilizando sinais de rádio de baixo custo, ao invés dos tradicionais cabos. O estudo era feito com base em um projeto que investigava o uso de mecanismos de comunicação em redes de telefones celulares, que resultou em um sistema de rádio de curto alcance que recebeu o nome MCLink. Com a evolução do projeto, a Ericsson percebeu que o MCLink poderia dar certo, já que o seu principal atrativo era uma implementação relativamente fácil e barata.
Em 1997, o projeto começou a despertar o interesse de outras empresas que, logo, passaram a fornecer apoio. Por conta disso, em 1998 foi criado o consórcio Bluetooth SIG (Special Interest Group), formado pelas empresas Ericsson, Intel, IBM, Toshiba e Nokia. Note que esse grupo é composto por dois "gigantes" das telecomunicações (Ericsson e Nokia), dois nomes de peso na fabricação de PCs (IBM e Toshiba) e a líder no desenvolvimento de chips e processadores (Intel). Essa diversidade foi utilizada para permitir o desenvolvimento de padrões que garantissem o uso e a interoperabilidade da tecnologia nos mais variados dispositivos.
A partir daí, o Bluetooth começou a virar realidade, inclusive pela adoção desse nome. A denominação Bluetooth é uma homenagem a um rei dinamarquês chamado Harald Blåtand, mais conhecido como Harald Bluetooth (Haroldo Dente-Azul). Um de seus grandes feitos foi a unificação da Dinamarca, e é em alusão a esse fato que o nome Bluetooth foi escolhido, como que para dizer que a tecnologia proporciona a unificação de variados dispositivos. O logotipo do Bluetooth é a junção de dois símbolos nórdicos que correspondem às iniciais de Harald.
Freqüência e comunicação
O Bluetooth é uma tecnologia criada para funcionar no mundo todo, razão pela qual se fez necessária a adoção de uma freqüência de rádio aberta, que seja padrão em qualquer lugar do planeta. A faixa ISM (Industrial, Scientific, Medical), que opera à freqüência de 2,45 GHz, é a que me mais se aproxima dessa necessidade e é utilizada em vários países, com variações que vão de 2,4 GHz à 2,5 GHz.
Como a faixa ISM é aberta, isto é, pode ser utilizada por qualquer sistema de comunicação, é necessário garantir que o sinal do Bluetooth não sofra e não gere interferências. O esquema de comunicação FH-CDMA (Frequency Hopping - Code-Division Multiple Access), utilizado pelo Bluetooth, permite tal proteção, já que faz com que a freqüência seja dividida em vários canais. O dispositivo que estabelece a conexão vai mudando de um canal para outro de maneira muito rápida. Esse esquema é chamado "salto de freqüência" (frequency hopping). Isso faz com que a largura de banda da freqüência seja muito pequena, diminuindo sensivelmente as chances de uma interferência. No Bluetooth, pode-se utilizar até 79 freqüências (ou 23, dependendo do país) dentro da faixa ISM, cada uma espaçada da outra por 1 MHz.
Como um dispositivo se comunicando por Bluetooth pode tanto receber quanto transmitir dados (modo full-duplex), a transmissão é alternada entre slots para transmitir e slots para receber, um esquema denominado FH/TDD (Frequency Hopping/Time-Division Duplex). Esses slots são canais divididos em períodos de 625 µs (microsegundos). Cada salto de freqüência deve ser ocupado por um slot, logo, em 1 segundo, tem-se 1600 saltos.
No que se refere ao enlace, isto é, à ligação entre o emissor e receptor, o Bluetooth faz uso, basicamente, de dois padrões: SCO (Synchronous Connection-Oriented) e ACL (Asynchronous Connection-Less). O primeiro estabelece um link sincronizado entre o dispositivo master e o dispositivo escravo, onde é feito uma reserva de slots para cada um. Assim, o SCO acaba sendo utilizado principalmente em aplicações de envio contínuo de dados, como voz. Por funcionar dessa forma, o SCO não permite a retransmissão de pacotes de dados perdidos. Quando ocorre perda em uma transmissão de áudio, por exemplo, o dispositivo receptor acaba reproduzindo som com ruído. A taxa de transmissão de dados no modo SCO é de 432 Kbps, sendo de 64 Kbps para voz.
O padrão ACL, por sua vez, estabelece um link entre um dispositivo master e os dispositivos slaves existentes em sua rede. Esse link é assíncrono, já que utiliza os slots previamente livres. Ao contrário do SCO, o ACL permite o reenvio de pacotes de dados perdidos, garantindo a integridade das informações trocadas entre os dispositivos. Assim, acaba sendo útil para aplicações que envolvam transferência de arquivos, por exemplo. A velocidade de transmissão de dados no modo ACL é de até 721 Kbps.
Redes Bluetooth
Quando dois ou mais dispositivos se comunicam através de uma conexão Bluetooth, eles formam uma rede denominada piconet. Nessa comunicação, o dispositivo que iniciou a conexão assume o papel de master (mestre), enquanto que os demais dispositivos se tornam slave (escravos). Cabe ao master a tarefa de regular a transmissão de dados entre a rede e o sincronismo entre os dispositivos.
Cada piconet pode suportar até 8 dispositivos (um master e 7 slaves), no entanto, é possível fazer com esse número seja maior através da sobreposição de piconets. Em poucas palavras, isso significa fazer com que uma piconet se comunique com outra dentro de um limite de alcance, esquema esse denominado scatternet. Note que um dispositivo slave pode fazer parte de mais de uma piconet ao mesmo tempo, no entanto, um master só pode ocupar essa posição em uma única piconet.
Para que cada dispositivo saiba quais outros fazem parte de sua piconet, é necessário fazer uso de um esquema de identificação. Para isso, um dispositivo que deseja estabelecer uma conexão em uma piconet já existente pode emitir um sinal denominado Inquiry. Os dispositivos que recebem o sinal respondem com um pacote FHS (Frequency Hopping Synchronization) informando a sua identificação e os dados de sincronismo da piconet. Com base nessas informações, o dispositivo pode então emitir um sinal chamado Page para estabelecer uma conexão com outro dispositivo.
Como o Bluetooth é uma tecnologia que também oferece como vantagem economia de energia, um terceiro sinal denominado Scan é utilizado para fazer com que os dispositivos que estiverem ociosos entrem em stand-by, isto é, operem em um modo de descanso, poupando eletricidade. Todavia, dispositivos neste estado são obrigados a "acordar" periodicamente para checar se há outros aparelhos tentando estabelecer conexão.
Versões do Bluetooth
O Bluetooth é uma tecnologia em constante evolução, o que faz com que suas especificações mudem e novas versões surjam com o tempo. Até o momento do fechamento deste artigo no InfoWester, as versões disponíveis eram:
- Bluetooth 1.0: a versão 1.0 (e a versão 1.0B) representa as primeiras especificações do Bluetooth. Por ser a primeira, os fabricantes encontravam problemas que dificultavam a implementação e a interoperabilidade entre dispositivos com Bluetooth;
- Bluetooth 1.1: lançada em fevereiro de 2001, a versão 1.1 representa o estabelecimento do Bluetooth como um padrão IEEE 802.15. Nela, muitos problemas encontrados na versão 1.0B foram solucionados e o suporte ao sistema RSSI foi implementado;
- Bluetooth 1.2: lançada em novembro de 2003, a versão 1.2 tem como principais novidades conexões mais rápidas, melhor proteção contra interferências, suporte aperfeiçoado a scatternets e processamento de voz mais avançado;
- Bluetooth 2.0: lançada em novembro de 2004, a versão 2.0 trouxe importantes aperfeiçoamentos ao Bluetooth: diminuição do consumo de energia, aumento na velocidade de transmissão de dados para 3 Mbps (2.1 Mbps efetivos), correção às falhas existentes na versão 1.2 e melhor comunicação entre os dispositivos;
- Bluetooth 2.1: lançada em agosto de 2007, a versão 2.1 tem como principais destaques o acréscimo de mais informações nos sinais Inquiry (permitindo uma seleção melhorada dos dispositivos antes de estabelecer uma conexão), melhorias nos procedimentos de segurança (inclusive nos recursos de criptografia) e melhor gerenciamento do consumo de energia;
- Bluetooth 3.0: versão lançada em abril de 2009, tem como principal atrativo taxas altas de velocidade de transferência de dados. Dispositivos compatíveis podem atingir a marca de 24 Mbps de transferência. O "truque" para atingir taxas tão elevadas está na incorporação de transmissões 802.11 (saiba mais sobre isso neste artigo sobre Wi-Fi). Outra vantagem é o controle mais inteligente do gasto de energia exigido para as conexões. O Bluetooth 3.0 é compatível com as versões anteriores da tecnologia.
O fato de haver várias versões não significa que um dispositivo com uma versão atual não funcione com outro com uma versão inferior, embora possam haver exceções. Todavia, se um dispositivo 2.0 for conectado a outro de versão 1.2, por exemplo, a velocidade da transmissão de dados será limitada à taxa suportada por este último.
Finalizando
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Com a popularização das redes Wi-Fi, o mercado ficou com dúvidas em relação ao futuro do Bluetooth, mas o aumento expressivo de aparelhos compatíveis com a tecnologia fez com que todos os temores se dissolvessem. E faz sentido: o objetivo do Bluetooth é permitir a intercomunicação de dispositivos próximos utilizando o menor consumo de energia possível (mesmo porque muitos desses dispositivos são alimentados por baterias) e um custo de implementação baixo. O Wi-Fi , por sua vez, se mostra mais como um concorrente das tradicionais redes de computadores com fio (padrão Ethernet, em sua maioria).
No início de 2008, o Bluetooth SIG comemorou os 10 anos da chegada do Bluetooth ao mercado. E não será surpresa se o aniversário de 20 anos for comemorado: em 1998, o grupo contava apenas com cinco empresas integrantes. Hoje, esse número passa de dez mil, o que significa que um futuro ainda mais promissor pode estar reservado à tecnologia.
Caso queira obter mais detalhes sobre a tecnologia Bluetooth, consulte os sites que serviram de referência para este artigo:
- www.bluetooth.com;
- www.bluetooth.org;
- en.wikipedia.org/wiki/Bluetooth;
- www.ericsson.com/about/publications/review/1998_03/files/1998031.pdf.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
CURE-SE COM A AUTO HEMOTERAPIA
E não se esqueça de asssitir o vídeo (O VÍDEO NÃO PASSA NO AMBIENTE PETROBRAS MAS EU FORNEÇO PARA QUEM ME ENVIAR ENDEREÇO PARA O EMAIL crrob@globo.com) feito com o Dr. Luiz Moura. Você vai descobrir que pode escapar pelo menos por um prazo maior desse triste destino que aguarda todos nós, que são as doenças que nos espreitam, praticando uma técnica revolucionária e que não entendemos porque as autoridades médicas em vez de incentiva-la, procuram condena-la.
Provávelmente deve ser porque deixarão de vender remédios. REMÉDIO PARA QUÊ?
A técnica é simples: retira-se o sangue de uma veia comumente da prega do cotovelo e aplica-se no músculo, braço ou nádega, sem nada acrescentar ao sangue. O volume retirado varia de 5ml à 20ml, dependendo da gravidade da doença a ser tratada. O sangue, tecido orgânico, em contato com o músculo, tecido extra-vascular, desencadeia uma reação de rejeição do mesmo, estimulando assim o S.R.E. A medula óssea produz mais monócitos que vão colonizar os tecidos orgânicos e recebem então a denominação de macrófagos. Antes da aplicação do sangue, em média a contagem dos macrófagos gira em torno de 5%. Após a aplicação a taxa sobe e ao fim de 8h chega a 22%. Durante 5 dias permanece entre 20 e 22% para voltar aos 5% ao fim de 7 dias a partir a aplicação da auto-hemoterapia. A volta aos 5% ocorre quando não há sangue no músculo.
As doenças infecciosas, alérgicas, auto-imunes, os corpos estranhos como os cistos ovarianos, miomas, as obstruções de vasos sangüíneos são combatidas pelos macrófagos, que quadruplicados conseguem assim vencer estes estados patológicos ou pelo menos, abrandá-los. No caso particular das doenças auto-imunes a autoagressão decorrente da perversão do Sistema Imunológico é desviada para o sangue aplicado no músculo, melhorando assim o paciente.
Ela atinge nosso organismo assim: Muitos pesquisadores consideram a hepatite C como a "epidemia do século". Na verdade ela infecta cinco vezes mais pessoas que o HIV, o vírus da AIDS. Cerca de 3 a 4 % da população mundial está infectada no planeta e dados da Organização Mundial de Saúde mostram que no Brasil entre 2,5 a 4,9% da população está contaminada pelo HCV ( vírus da hepatite C) e a maioria não sabe do diagnóstico.Em 80% dos casos a doença evolui para a forma crônica sem sintomas e assim pode permanecer nos primeiros 10 anos. Na segunda década cerca de 25% estão com cirrose que pode evoluir para o câncer em 4 a 5% dos pacientes.
A hepatite C é transmissível principalmente pelo sangue e seus derivados e se disseminou intensamente pelas transfusões de sangue nas décadas de 1970 e 1980 ,quando ainda não se fazia obrigatoriamente a sorologia anti HVC. A sorologia foi descoberta em 1989 e a obrigatoriedade nos bancos de sangue somente chegou em 1992.
A terapia convencional produz efeitos sustentados em no máximo 40% dos casos , dependendo do genótipo e sub tipo do vírus. Atualmente surgiu um novo medicamento , o Pegasys ( Peginterferon alfa-2a) que promete elevar o sucesso para 60 % dos casos.
Os principais grupos de risco são formados por pessoas que receberam transfusão e hemodiálise antes de 1994, os usuários de drogas que compartilharam seringas e agulhas e aqueles com tatuagens ou piercing. A transmissão é muito baixa por sexo e impossível por contato corporal, objetos e leite materno. Entretanto os equipamentos de dentista, barbeiros e manicure devem ser corretamente esterilizados.
Na auto-hemoterapia não se deve usar frascos de vidro , re esterelizáveis, pois , na literatura médica já foram descritos 7 casos de transmissão de hepatite C com esse procedimento. Éimperioso o uso de material descartável , incluindo as bolsas de sangue , onde se faz a mistura do sangue do paciente com o ozônio.
Os efeitos benéficos da autohemoterapia são atribuídos aos antígenos presentes no sangue, os quais estimulam a produção de anticorpos quando o sangue é injetado no músculo ou no tecido subcutâneo. Esta explicação está de acordo com os trabalhos de Rosenow que constatou a presença de derivados das bactérias do foco de infecção na corrente sanguínea durante a fase ativa da doença .
È difícil encontrar trabalhos indexados sobre o uso da autohemoterapia, mas este procedimento já foi utilizado nas seguintes condições, com sucesso estatístico ignorado por nós:
Quem já teve oportunidade de ver, na íntegra, o vídeo que Ana Martinez produziu com o Dr. Luiz Moura sobre o tema denominado "auto-hemoterapia" provavelmente observou o objetivo deles em favorecer melhor saúde das pessoas, além de observar também a boa fé que motivou esta ação.
Cita e divulga apenas duas publicações:
No final do mês de março de 2007, a Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (SBHH) "Frente a inúmeros questionamentos recebidos, tanto por parte de profissionais médicos como não médicos, relacionados à suposta prática denominada 'auto-hemoterapia' ", divulgou um COMUNICADO contra.
No dia 13 de abril de 2007, a ANVISA que "Considerando os questionamentos recebidos pela Gerência de Sangue e Componentes – GGSTO/ANVISA, sobre a prática denominada de 'auto-hemoterapia' ", divulgou uma NOTA TÉCNICA, também contra.
Portanto, com o objetivo de prevenir e evitar "possíveis efeitos colaterais e complicações desta prática", que "pode colocar em risco a saúde dos pacientes a ela submetidos", de acordo com a SBHH, e, também, como afirma a nota técnica da ANVISA, "Este procedimento não foi submetido a estudos clínicos de eficácia e segurança, e a sua prática poderá causar reações adversas, imediatas ou tardias, de gravidade imprevisível" está proibida a prática de "auto-hemoterapia" por médicos e são passíveis de punição aqueles profissionais que a praticarem.
O item 7 da Nota Técnica a ANVISA informa: "O procedimento 'auto-hemoterapia' pode ser enquadrado no inciso V, Art. 2º do Decreto 77.052/76, e sua prática constitui infração sanitária, estando sujeita às penalidades previstas no item XXIX, do artigo 10, da Lei nº. 6.437, de 20 de agosto de 1977".
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Ordenação do Pastor Marcos
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
ATENTADOS CONTRA A PETROBRAS
Durante os meses que se seguiram, com ânimos um pouco acalmados, os papéis da nova estatal e da Petrobras foram se definindo e a companhia começou a brigar por algo que inicialmente seria impensável: uma capitalização pela União e a garantia de operação de todos os blocos do pré-sal.
Inicialmente, a proposta para que a empresa ficasse com a operação previa um porcentual para a Petrobras de, no máximo, 10%. A proposta foi fortemente rechaçada pela companhia, que encontrou aval para subsidiar seus argumentos em uma recomendação na legislação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) de que as operadoras de um bloco não deveriam ter menos de 30%.
Se oficialmente as empresas privadas ainda não se posicionaram sobre esse aspecto, nos bastidores há uma clara divisão de opiniões sobre o fortalecimento da Petrobras. Entre os maiores grupos, como Exxon e Shell, a operação exclusiva da Petrobras é apenas "engolida" e deverá ser "digerida", segundo uma fonte do mercado. "Essas empresas tradicionalmente preferem ser as operadoras dos próprios negócios e, poucas vezes, concordam em entrar em algum projeto com menos poder de decisão", disse a fonte, para quem a operação exclusiva da Petrobras pode acarretar em diminuição da troca de tecnologia.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
COMO PARAR DE FUMAR
Você precisa de medicamentos?
Teste sua dependência de nicotina
Encontre o melhor remédio para sua necessidade.
Apostila do ministério da Saude.
Para iniciar o tratamento do tabagismo, o fumante deve informarse sobre os riscos de fumar e benefícios de deixar o tabagismo. Ele deve planejar como lidar com a síndrome de abstinência, com a dependência psicológica e os condicionamentos associados ao hábito de fumar.
A importancia dos Remedios no
Tratamento do Tabagismo
A identificação da dependência de nicotina como transtorno psiquiátrico e o conhecimento crescente de sua neurobiologia levaram ao desenvolvimento, sobretudo nas últimas duas décadas, de terapias medicamentosas para essa doença.
Pessoas que fumam 20 ou mais cigarros ao dia e/ou acendem o primeiro cigarro até 30 minutos após acordar, possivelmente; terão mais dificuldades em deixar de fumar por apresentarem uma dependência química mais intensa, podendo necessitar de uma abordagem diferenciada com apoio medicamentoso.
Teste de Fagerström
O grau de dependência de nicotina do fumante pode ser avaliado através do Teste de Fagerström.
1. Quanto tempo após acordar você fuma seu primeiro cigarro?
Dentro de 5 minutos (3)
Entre 6 e 30 minutos (2)
Entre 31 e 60 minutos (1)
Após 60 minutos (0)
etc?
Sim (1)
Não (0)
O primeiro da manhã (1)
Outros (0)
4. Quantos cigarros você fuma por dia?
Menos de 10 (0)
De 11 a 20 (1)
De 21 a 30 (2)
Mais de 31 (3)
Sim (1)
Não (0)
tempo?
Sim (1)
Não (0)
Resultado do Grau de Dependência
0 - 2 pontos = muito baixo
3 - 4 pontos = baixo
5 pontos = médio
6 - 7 pontos = elevado
8-10 pontos = muito elevado
Quem deveria utilizar medicamentos?
1. Fumantes pesados, ou seja, que fumam 20 ou mais cigarros por dia;
2. Fumantes que fumam o primeiro cigarro até 30 minutos após acordar e fumam no mínimo 10 cigarros por dia;
3. Fumantes com pontuação no teste de Fagerström, igual ou maior do que 5 , ou avaliação individual, a critério do médico;
4. Fumantes que já tentaram parar de fumar anteriormente mas não obtiveram êxito, devido às crises de abstinência;
5. Não havendo contra-indicações clínicas, qualquer fumante.
Nicotínicos
- Gomas de Mascar de
Nicotina
Não Nicotínicos
- BUP, Cloridrato de Bupropiona
- Bupropiona, Zyban
- Champix
- Nortriptilina,
Clonidina (2ª linha)
MEDICAMENTOS NICOTÍNICOS
- Niquitin
- Nicorette
- Adesivos de Nicotina
- Gomas de Mascar de Nicotina
São considerados seguros no tratamento do tabagismo, sendo os mais populares e o menos dispendiosos medicamentos para deixar de fumar. As gomas e adesivos de nicotina aliviam os sintomas da síndrome de abstinencia.
Com a administração conjunta de outras substâncias como Bupropiona, além da nicotina, os ex-fumantes conseguem manter a abstinência em uma porcentagem duas vezes maior que aqueles que não utilizaram nenhum medicamento.
Existem algumas restrições para a aplicação da terapia de reposição de nicotina, apesar dessa ser considerada muito mais segura do que fumar. Esse metodo não deve ser indicado para gravidas, para menores de 18 anos e para aquelas pessoas portadores de doenças cardiovasculares instáveis, como infarto do miocárdio recente, angina instável ou determinadas arritmias.
Na terapia de reposição de nicotina, os receptores cerebrais de nicotina do fumante são preenchidos com a dose necessária diária dessa substância, a qual ele está acostumado a receber através do cigarro, com o benefício da não exposição às outras 4.719 substâncias agressoras ao organismo. Teoricamente, não sentirá muita falta física da nicotina. Progressivamente a dose de nicotina recebida através do tratamento será reduzida, levando à dessensibilização de receptores nicotínicos, ou seja, o organismo se comporta como se esses receptores estivessem adormecidos. É fundamental que o ex-fumante não experimente um cigarro, pois seus receptores rapidamente são reativados, desencadeando a necessidade de novos cigarros, instalando-se novamente a dependência.
Apresentação dos medicamentos:
NICOTÍNICOS
1. Adesivo de nicotina 21mg, 14 mg e 7 mg.
2. Goma de mascar de nicotina 2 mg e 4 mg.
NÃO NICOTÍNICOS
1. Bupropiona comprimidos de 150 mg
2. Champix 0,5 mg, 1,0 mg
3. Nortriptilina 10 mg, 25 mg, 75 mg
4. Clonidina 0,10 mg, 0,15 mg, 0,20 mg
MEDICAMENTOS NÃO NICOTÍNICOS
PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO
Tabagismo passivo
- Define-se tabagismo passivo como a inalação da fumaça de derivados do tabaco (cigarro, charuto, cigarrilhas, cachimbo e outros produtores de fumaça) por indivíduos não-fumantes, que convivem com fumantes em ambientes fechados. A fumaça dos derivados do tabaco em ambientes fechados é denominada poluição tabagística ambiental (PTA) e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), torna-se ainda mais grave em ambientes fechados. O tabagismo passivo é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subseqüente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool (IARC, 1987; Surgeon General, 1986; Glantz, 1995). O ar poluído contém, em média, três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono, e até cinqüenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que entra pela boca do fumante depois de passar pelo filtro do cigarro.A absorção da fumaça do cigarro por aqueles que convivem em ambientes fechados com fumantes causa:1 - Em adultos não-fumantes:• Maior risco de doença por causa do tabagismo, proporcionalmente ao tempo de exposição à fumaça;• Um risco 30% maior de câncer de pulmão e 24% maior de infarto do coração do que os não-fumantes que não se expõem.2 - Em crianças:• Maior freqüência de resfriados e infecções do ouvido médio;• Risco maior de doenças respiratórias como pneumonia, bronquites e exarcebação da asma.3 - Em bebês:• Um risco 5 vezes maior de morrerem subitamente sem uma causa aparente (Síndrome da Morte Súbita Infantil);• Maior risco de doenças pulmonares até 1 ano de idade, proporcionalmente ao número de fumantes em casa.Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos da poluição tabagística ambiental, tais como, irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaléia, aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias e aumento dos problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e angina (dor no peito). Outros efeitos a médio e longo prazo são a redução da capacidade funcional respiratória (o quanto o pulmão é capaz de exercer a sua função), aumento do risco de ter aterosclerose e aumento do número de infecções respiratórias em crianças.Os dois componentes principais da poluição tabagística ambiental (PTA) são a fumaça exalada pelo fumante (corrente primária) e a fumaça que sai da ponta do cigarro (corrente secundária). Sendo, esta última o principal componente da PTA, pois em 96% do tempo total da queima dos derivados do tabaco ela é formada. Porém, algumas substâncias, como nicotina, monóxido de carbono, amônia, benzeno, nitrosaminas e outros carcinógenos podem ser encontradas em quantidades mais elevadas. Isto porque não são filtradas e devido ao fato de que os cigarros queimam em baixa temperatura, tornando a combustão incompleta (IARC, 1987). Em uma análise feita pelo INCA, em 1996, em cinco marcas de cigarros comercializados no Brasil, verificou-se níveis duas 2 vezes maiores de alcatrão, 4,5 vezes maiores de nicotina e 3,7 vezes maiores de monóxido de carbono na fumaça que sai da ponta do cigarro do que na fumaça exalada pelo fumante. Os níveis de amônia na corrente secundária chegaram a ser 791 vezes superior que na corrente primária. A amônia alcaliniza a fumaça do cigarro, contribuindo assim para uma maior absorção de nicotina pelos fumantes, tornando-os mais dependentes da droga e é, também, o principal componente irritante da fumaça do tabaco (Ministério da Saúde, 1996).
- Fontes:
- BANCO MUNDIAL, 1999. A epidemia do tabagismo: Os governos e os aspectos econômicos do controle do Tabaco. The World Bank, agosto.Doll R, Peto R. 9ª Conferência Mundial sobre Tabacco e saúde. Paris, 1994.Doll, R. & Peto,R.; Wheatley K, et al. Mortality in relation to smoking: 40 years’observations on male. British Doctors. BMJ, 309: 301-310, 1994.International Agency of Reaserch in Cancer (IARC). Environmental Carcinogens mathods of analysis and exposure measurement. Passive Smoking. Vol 9, Scientific Publications n.31, Lyon, France 1987.Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer - INCA, Falando sobre Tabagismo. 3ª edição, 1998.MINISTERIO DA SAÚDE. Instituto Nacional de Câncer/Fundação Getúlio Vargas. Cigarro Brasileiro. Análises e Propostas para Redução do Consumo. Rio de Janeiro, 2000.Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer - INCA. Estimativas da Incidência e Mortalidade por Câncer. Rio de Janeiro: INCA, 2002. ROSEMBERG, J. Pandemia do tabagismo – Enfoques Históricos e Atuais São Paulo – SES, 2002.U.S. Department of Health and Human Services. The health consequences smoking: a report of the Surgeon General. Washington DC; U.S. Government Printing Office, 2004.World Health Organization. World no-Tobacco Day. Tobacco and poverty: a vicious circle, 2004.World Health Organization (WHO). Tobbaco Free Iniciative. http://www.who.int/tobacco/en