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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

PORQUE LULA CONTINUA SENDO UM EXCELENTE CABO ELEITORAL?

O ex-presidente LULA é efetivamente apesar das pesadas críticas que recebe da direita reacionária, um grande cabo eleitoral. O exemplo maior vem de São Paulo, quando guindou Fernando Haddad (praticamente um desconhecido) ao primeiro lugar nas pesquisas eleitorais para prefeito da capital.

Na última pesquisa Ibope para as eleições em São Paulo, divulgada na noite da última quarta-feira, foi confirmada a vantagem de 11 pontos de Fernando Haddad (PT) sobre José Serra (PSDB).

A direita pergunta-se, Mas como? Com a paulada comendo na cabeça do PT com o julgamento do mensalão, com o dinheiro que deve ter rolado para que o Marcos Valério acusasse Lula de ser o cabeça do esquema, e com todos os esquemas que a Revista Veja e a direita armam todas as semanas para detonar o PT, mesmo assim, LULA ainda continua fazendo uma enorme diferença.

A resposta para isso é simples. Se foi armado um esquema para aprovar as propostas do Governo Lula no primeiro mandato, todas elas boas e de interesse do governo e que antes de tudo visavam favorecer o país, aos olhos do cidadão comum isso não se constitui um crime, antes era um esquema que todos os governos estavam cansados de utilizar. 

Todos os dias estamos a anos assistindo às disputas de poder, em que em troca de votos de parlamentares, se disponibiliza um ministério, um cargo, uma verba para obras. O que é isso senão uma cooptação para voto?

A disponibilização de dinheiro diretamente já é um expediente para lá de cansado de ser utilizado, tanto é que o valerioduto não começou no governo do PT, mas foi reaproveitado do governo FHC anterior ao governo Lula.

De entre os políticos envolvidos com o esquema, constam vários parlamentares da gestão anterior à gestão do PT. Porque não se fala sobre isso? A resposta é óbvia. Cria-se factóides para destruir o PT.

ALGUNS POLÍTICOS ENVOLVIDOS NO MENSALÃO QUE NÃO ERAM DO PT.

  • Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Não é acusado de envolvimento direto com o Mensalão, mas é acusado de recebimento de recursos de Marcos Valério para compor o "caixa 2" de sua campanha eleitoral ao Governo de Minas em 1998.

  • Marcio Lacerda (PSB-MG)Foi acusado de ter sacado R$457.000,00 da conta de Marcos Valério para ajudar a campanha presidencial de Ciro Gomes em 2002, da qual ele foi coordenador financeiro. O empresário foi então exonerado de seu cargo no Ministério da Integração Nacional, mas seu nome não chegou a ser incluído entre os réus do processo.[1] Em recente entrevista Delúbio Soares relembrou a participação de Lacerda no Valerioduto: “E o Marcio Lacerda, que era o tesoureiro da campanha do Ciro Gomes? Ele recebeu 1,2 milhão de reais na conta dele e ninguém falou nada”

  • Roberto Brant (PFL-MG). Deputado mineiro do PFL, foi um dos que receberam recursos das empresas de Valério. Chamou a atenção o fato do deputado Brant, de um partido de oposição ao governo, ser identificado como um dos que receberam dinheiro de Valério. Brant argumentou que o dinheiro que recebeu teria sido contribuição de campanha da empresa Usiminas, a qual não havia sido declarada como um de seus doadores oficiais. Valério desmentiu o deputado e a Usiminas não se manifestou.

  • Daniel Dantas, empresário, dono do grupo financeiro Opportunity. Teria praticado tráfico de influência, com a ajuda de Marcos Valério, para que seu grupo fosse favorecido na disputa pelo controle da Brasil Telecom, travada contra o fundo de pensão Previ e o Citibank. Dantas foi condenado em primeira instância pela justiça dos Estados Unidos por práticas que ferem os interesses de acionistas minoritários. Correm contra ele também processos por ter efetuado escutas ilegais em políticos ligados ao então candidato a presidente Luis Inácio Lula da Silva, contratadas junto à empresa Kroll.

  • Paulo Okamoto, Presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE),e com comprovadas ligações com o PC do B. Acusado de enviar R$ 29.436,00 de um empréstimo feito com ajuda do tesoureiro do PT, para o PC do B na carta que Delúbio Soares enviou a CPI do mensalão em 30 de agosto de 2005.(ver no Bloger da jornalista Elane Moura).



Por fim porque o povo não embarca mais nas propostas da Direita? A resposta é mais uma vez simples.

Como disse Lula, "A esperança venceu o medo", e em time que está ganhando não se deve mexer.

Com o governo Lula, o Brasil saiu do FMI e se tornou credor e não devedor. Situou-se entre os países emergentes do planeta fazendo parte do BRIC, aumentou a renda per-capta principalmente das faixas de população mais pobres, atravessou várias turbulências econômicas, particularmente a de 2008, que como disse Lula, não foi um Tsunami, mas apenas uma marolinha aqui no Brasil, instituiu o "Bolsa-Família" que permite aos deserdados da sorte, ter pelo menos uma forma de não morrer de fome, acumulou um expressivo e real saldo comercial que o coloca em uma posição confortável frente a qualquer crise internacional. A Polícia Federal adquiriu autonomia, não sofrendo mais intervenção das forças políticas o que resultou na maior taxa de operações policiais da história da Polícia Federal. Enfim o país adquiriu auto estima, aumento de renda, e passou a ver no fim do túnel uma proposta de nação.

Quem vai querer voltar para o dólar a quatro reais, ao desemprego crônico, à terceirização e à pilhagem das nossas estatais? 

Se isso acontecer, que me desculpem, mas será um tremendo retrocesso. Um retrocesso que será corrigido mais a frente, quando então o PT irá voltar para jamais sair de novo.





sábado, 13 de outubro de 2012

O BARRACO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL ATENTA CONTRA SUA CREDIBILIDADE.


A nação assiste estupefacta um verdadeiro barraco dentro do Supremo Tribunal Federal. O Ministro Joaquim Barbosa demonstra em primeiro lugar sua passionalidade, ou seja, não tem o equilíbrio ou a isenção para participar desse julgamento. 




Outrossim vejo-o como jogando para a platéia no sentido de adquirir popularidade, dessa forma bate boca com os ministros usando palavras que não estão de acordo com a mais alta corte do país, colocando nas entrelinhas acusações de incapacidade ou parcialidade por parte dos seus colegas. 
VEJA O VIDEO DO BATE BOCA ENTRE O MINISTRO JOAQUIM BARBOSA E O MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI  DIRETAMENTE NO NOSSO PORTAL CLICANDO AQUI OU NO LINK ABAIXO.

http://filosofiaetecnologia.blog.br/stf/index.html


Em uma das discussões com o ministro Gilmar Mendes, ele o desafia a ir às ruas. Isso demonstra sua preocupação com a opinião pública (Talvez ciente de que esse espetáculo está sendo publico através da mídia)  o que o descredencia, tendo em vista que o compromisso do Supremo não é com a opinião pública, mas sobretudo com a Justiça, mesmo que essa se contraponha a opinião pública.



Vejo-o como um ministro por demais influenciado pela mídia e pelos meios de comunicação, sem preocupação com a presunção da inocência. Não se preocupa em fazer justiça mas sim em exercer uma "caça às bruxas", e é dessa forma que a justiça muitas vezes foi injusta no passado histórico dentro de sua possibilidade de erro.

MINISTRO REVISOR DO PROCESSO DO MENSALÃO RICARDO LEWANDOWSKI
Em uma das vezes em que as seções foram transmitidas, assistia a exposição de motivos do Ministro revisor Ricardo Lewandowski, e fiquei deveras impressionado com o minuncioso trabalho de análise e levantamentos que ele fazia, foi quando foi interrompido de forma agressiva pelo Ministro Joaquim Barbosa o que protagonizou um dos mais lamentáveis batebocas que já se tem notícia nos anais do Supremo Tribunal Federal.

Gostei muito da atuação e do perfeccionismo do ministro revisor Ricardo Lewandowki, que esse sim atua dentro do que eu na minha modesta forma de ver entendo que deve ser a atuação de um supremo magistrado, sem se deixar levar pela influência da pressão externa seja dos meios de comunicação, analisando os fatos na ótica dos acusados, dando-lhes a chance do contraditório, e da presunção de inocência. 

Infelizmente vejo a maioria dos ministros sucumbindo às pressões externas da mídia e do clamor popular, proferindo palavras vazias, bravatas e clamores à ética e à moral, para fazer bonito para a platéia.

Essa matéria está sendo atualizada hoje dia18 de outubro de 2012.


MARQUETEIRO DA CAMPANHA DE LULA DUDA MENDONÇA  `.
À ESQUERDA
Seria importante chamar a atenção para o julgamento do publicitário DUDA MENDONÇA e sua sócia. Nesse julgamento o ministro relator Joaquim Barbosa acusa o publicitário de ter aberto contas no exterior. Isso a rigor não é nenhum crime. Ele pressupõe que ao abrir conta no exterior havia a intenção deliberada de enganar a fiscalização no Brasil. Isso é pura suposição, porque alguém pode abrir uma conta no exterior e declara-la não se constituindo isso em ato deliberado de enganar o fisco. Baseado nesse pré-suposto, ele condena o publicitário. Ainda bem que a maioria dos ministros até o momento inocentou o publicitário, porque senão teríamos mais um condenado pelo crime apenas de ajudar o PT a se eleger.


Absolvido no Supremo Tribunal Federal (STF) dos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, o publicitário Duda Mendonça vai dar uma festa no próximo domingo. O marqueteiro da campanha vitoriosa de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 vai comemorar na cidade onde vive, Salvador. "Deve ser uma comemoração à la baiana", resumiu o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, nesta quarta-feira.


"Ele está feliz da vida e comemorou muito. Voltou hoje do Pará para Salvador", contou Kakay. Duda havia se refugiado em sua fazenda no sul do Pará para diminuir a "agonia" à espera do veredito. De acordo com o advogado, foi de lá que o publicitário assistiu, na segunda-feira, os ministros do Supremo o absolverem dos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A sua sócia Zilmar Fernandes, que também é ré absolvida no processo do mensalão, deverá participar do evento comemorativo na Bahia.


Publicitário da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, Duda Mendonça foi acusado de abrir uma conta no exterior para receber parte dos R$ 11,2 milhões que deveria receber por seus serviços no período eleitoral. Do montante, R$ 1,4 milhões foram pagos em três saques feitos por Zilmar Fernandes no Banco Rural. O restante foi remetido para a conta da Dusseldorf, mantida no Bank Boston em 53 remessas.



Hoje, após a sessão no STF ter sido aberta, o ministro Gilmar Mendes anunciou decidiu retificar seu voto proferido na segunda e condenou Duda Mendonça e Zilmar por evasão de divisas. Após o pronunciamento de Mendes, o relator do processo, Joaquim Barbosa, afirmou que também mudaria de posição, condenando osréus. Apesar dessa retificação, foi mantida a maioria pela absolvição dos publicitários, com sete votos a favor e três contra.

O mensalão do PT


Em 2007, o STF aceitou denúncia contra os 40 suspeitos de envolvimento no suposto esquema denunciado em 2005 pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PTB) e que ficou conhecido como mensalão. Segundo ele, parlamentares da base aliada recebiam pagamentos periódicos para votar de acordo com os interesses do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Após o escândalo, o deputado federal José Dirceu deixou o cargo de chefe da Casa Civil e retornou à Câmara. Acabou sendo cassado pelos colegas e perdeu o direito de concorrer a cargos públicos até 2015.



No relatório da denúncia, a Procuradoria-Geral da República apontou como operadores do núcleo central do esquema José Dirceu, o ex-deputado e ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, e o ex- secretário-geral Silvio Pereira. Todos foram denunciados por formação de quadrilha. Dirceu, Genoino e Delúbio respondem ainda por corrupção ativa.

Em 2008, Sílvio Pereira assinou acordo com a Procuradoria-Geral da República para não ser mais processado no inquérito sobre o caso. Com isso, ele teria que fazer 750 horas de serviço comunitário em até três anos e deixou de ser um dos 40 réus. José Janene, ex-deputado do PP, morreu em 2010 e também deixou de figurar na denúncia.


O relator apontou também que o núcleo publicitário-financeiro do suposto esquema era composto pelo empresário Marcos Valério e seus sócios (Ramon Cardoso, Cristiano Paz e Rogério Tolentino), além das funcionárias da agência SMP&B Simone Vasconcelos e Geiza Dias. Eles respondem por pelo menos três crimes: formação de quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.



A então presidente do Banco Rural Kátia Rabello e os diretores José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório foram denunciados por formação de quadrilha, gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. O publicitário Duda Mendonça e sua sócia, Zilmar Fernandes, respondem a ações penais por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O ex-ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) Luiz Gushiken é processado por peculato. O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi denunciado por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.



O ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) responde a processo por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia inclui ainda parlamentares do PP, PR (ex-PL), PTB e PMDB. Entre eles o próprio delator, Roberto Jefferson.

Em julho de 2011, a Procuradoria-Geral da República, nas alegações finais do processo, pediu que o STF condenasse 36 dos 38 réus restantes. Ficaram de fora o ex-ministro da Comunicação Social Luiz Gushiken e do irmão do ex-tesoureiro do Partido Liberal (PL) Jacinto Lamas, Antônio Lamas, ambos por falta de provas.


A ação penal começou a ser julgada em 2 de agosto de 2012. A primeira decisão tomada pelos ministros foi anular o processo contra o ex-empresário argentino Carlos Alberto Quaglia, acusado de utilizar a corretora Natimar para lavar dinheiro do mensalão. Durante três anos, o Supremo notificou os advogados errados de Quaglia e, por isso, o defensor público que representou o réu pediu a nulidade por cerceamento de defesa. Agora, ele vai responder na Justiça Federal de Santa Catarina, Estado onde mora. Assim, restaram 37 réus no processo.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

CRESCE A INDIGNAÇÃO CONTRA A INJUSTIÇA DO STF.


12 de outubro de 2012 às 9:46



JOSÉ GENOINO, É na injustiça, é na opressão que crescem os líderes. Saiba que eu hoje estou ingressando nas fileiras daqueles que o apoiam, assim como tantos outros indignados com a palhaçada que vimos no STF. Os que o julgaram assinaram para a história a sua sentença de inéptos porque suas consciências estão manchadas, e o testemunho de sua incompetência está registrado para a história. Deveriam envergonhar-se de manchar a credibilidade da justriça conforme disse o “BARRAQUEIRO” Joaquim Barbosa, que só faz demonstrar seu desequilíbrio e a passionalidade instigada pelos meios de comunicação. Não tem a serenidade a isenção que deve ter um magistrado para julgar quem quer que seja. Estamos assistindo a um tribunal cooptado pela mídia tal qual na Alemanha Nazista.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

O SINAV QUER TE ARRANCAR OS ULTIMOS TOSTÕES

Quem votou em Eduardo Paes? O prefeito dos reboques, dos leilões de carros apreendidos e não recuperados, o prefeito das demolições de prédios semi acabados ou acabados, o prefeito que recebeu a maior verba do governo federal para as olimpiadas do Rio de Janeiro de todos os outros prefeitos e que óbviamente gastou uma boa grana (DE ONDE????)para financiar sua campanha milionária.

Pois bem, quem vota mal depois engole sapo. Ai está o SINAV para te multar e arrancar até seus últimos tostões.


SINIAV começa monitoramento a partir de Janeiro 

14/08/2012 O ano de 2013 vai começar diferente para uma parte dos motoristas brasileiros. Pelo menos inicialmente para quem vai pegar um carro novo. O SINIAV – um tipo de SIVAM para carros – vai entrar em operação em todo o país, começando obrigatoriamente pelos carrosnovos. Todos – sem exceção – terão que sair de fábrica com o chip de rastreamento. 

CHIP A SER INSTALADO OBRIGATORIAMENTE
Não se trata daquele rastreador que o proprietário pode ou não ativar no momento da compra. O chip do SINIAV estará sempre ativo e identificando o veículo em qualquer ponto do território nacional, seja em estradas ou vias urbanas. O dispositivo vai custar R$ 5,00 e será cobrado do proprietário na hora de licenciar. 

Ele vai permitir que os órgãos de trânsito fiscalizem a frota nacional, a fim de evitar roubo/furto de veículos/cargas, controlar tráfego, restringir acesso em zonas urbanas, fiscalizar velocidade média, aplicar multas, localizar veículos roubados, enfim, uma série de funções agregadas. 

O sistema vai utilizar uma série de antenas fixas ou móveis para fiscalizar a frota. Além disso, os carros usados também deverão ser equipados com o chip até Julho de 2014. Os estados vão programar as instalações individualmente. 

O serviço deve ser feito no momento do licenciamento. Quem não portar o chip terá de pagar multa de R$ 127,69, além de ter cinco pontos na CNH e ter o veículo retido.

ÓDIO CONTRA O PT. - JOSÉ GENOINO - UM DOS BALUARTES DA LUTA CONTRA A DITADURA É CONDENADO APENAS PORQUE ERA PRESIDENTE DO PT.

JOSÉ GENOINO

Uma certa ocasião um grupo de políticos que chegou ao poder, começou a sonhar. Sonharam com um projeto de país. Um projeto de nação que beneficiaria o povo Brasileiro, fazendo reformas necessárias ao Brasil como por exemplo a "REFORMA TRIBUTÁRIA". 


Portanto não era um projeto de "PODER" como declarou com total infelicidade o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Era um projeto político que não visava o enriquecimento pessoal. Apenas a aprovação de projetos necessários ao povo Brasileiro. Isso portanto não é crime. Os meios é que foram fraudulentos.


Para isso lançaram mão de um expediente "ILEGAL" mas que já existia. Sempre existiu, mas que naquele momento era operado por um agente que iniciara a operação desse "ESQUEMA" desde os tempos de Fernando Henrique Cardoso. O nome desse esquema depois viria a ser conhecido como MENSALÃO ou VALERIODUTO.


O grande problema é que essa gente constituída de políticos da velha guarda, lutadores contra a ditadura como José Dirceu eram "RATOS MAGROS" como viria a informar depois Roberto Jeferson. Não tinham a habilidade de fazer essas coisas sem se incriminar como faziam as velhas RATAZANAS da política, que eram personificadas por ele próprio o delator ROBERTO JEFFERSON.
Delator do mensalão ROBERTO JEFFERSON

O projeto de Roberto Jefferson era na verdade outro. Fazia parte de um esquema da direita que a exemplo de muitos outros como o do CASEIRO corrompido que Herdou uma herança (propina) e muitos outros que depois as revistas da direita viriam a lançar semanalmente e que acabaram na descrença popular, particularmente na descrença daqueles que não eram inimigos viscerais do PT.

Roberto Jeferson era um "BOI DE PIRANHA" imolou-se para favorecer o "ESQUEMA" de desmonte do PT.

O que essa gente não contava é que o povo Brasileiro não está muito preocupado com essa "MORAL" que os paladinos da justiça que vão às tribunas do congresso ou do Supremo Tribunal Federal ficam despejando como se fossem os defensores da ética e da justiça. É o mesmo discurso dos palanques e que ele "POVO" já está para lá cansado de ver como "FALSIDADES DE FARISEUS". 

Os Escribas e Fariseus estão por ai. Ficam falando de moral e ética mas são como "SEPULCROS CAIADOS". Brancos e bonitinhos por fora, mas comprometidos com um projeto de direita que é tirar do poder o POVO, os TRABALHADORES, o PARTIDO DOS TRABALHADORES, e devolver o poder para as elites que eles julgam seus verdadeiros donos.

O PT peca em um ponto capital que é a escolha de seus aliados. Roberto Jefferson nunca poderia ser aliado do PT pois fora um dos mais ferrenhos defensores da ABOMINAÇÃO chamada FERNANDO COLLOR. Hoje vê os ministros do Supremo, a maioria nomeados pelo PT que deveriam no mínimo fazer um julgamento JUSTO como Ricardo Lewandowski, julgarem com base em pressão dos meios de comunicação e condenarem sem provas, apenas na base da paixão, e do clamor popular. Clamor incentivado pela revista "VEJA" e outras.

O povo Brasileiro quer é a melhoria em seu padrão de vida. Quer é um projeto de NAÇÃO como também aqueles que hoje nos bancos dos réus e ontem nas prisões da ditadura também queriam.

A direita mais uma vez festeja, como festejou após o golpe de 1964, mas esse tiro irá lhes sair pela culatra, porque o povo Brasileiro está a presenciar a tremenda covardia que estão a fazer contra políticos como José Genoino que não se envolvendo com as finanças do partido é hoje um homem que não tem bens materiais de vulto. Vive modestamente como aliás não vivem a maioria dos ministros que algum dia já serviram esse país. Eles estão a se tornar mártires e hoje nas prisões amanhã voltarão à vida pública por cima como Nelson Mandela e tantos outros.


José Genoíno não enriqueceu um centavo com o mensalão.


Condenação no STF fere toda uma geração daqueles que lutaram contra a direita e contra a ditadura personificados em figuras como José Genoino, ainda que erro deva mesmo ter existido, provávelmente pelo fato de ter assinado algum documento só por ser presidente do PT, Genoíno começou sua história na cadeia da Ditadura e pode terminar nela após o julgamento.


A compra de votos nesse país é coisa muito antiga. Não se pense que começou no governo Petista. Isso foi prática corrente durante toda a ditadura militar, e antes dela, quando os políticos que eram de direita recebiam generosas verbas que vinham do exterior finaciar suas campanhas políticas.

O delator do mensalão Roberto Jeferson usou um termo durante sua defesa, muito interessante. Chamou a todos os envolvidos de "RATOS MAGROS". São aqueles ratos que "ROUBAM POUCO" porque não sabem roubar. Os "RATOS GORDOS" esses, provávelmente nunca foram acusados, porque eram sem dúvida profissionais do roubo.


Com relação ao VALERIODUTO (Nome com que ficou conhecido o esquema de corrupção conduzido por Marcos Valério) não teve início no governo petista. Em verdade iniciou-se no governo Tucano de Fernando Henrique Cardoso. A prova é a longa relação dos que receberam propina, muitos do governo tucano durante a gestão do governo tucano.


Senador Jorge Viana
BRASÍLIA (Folhapress) - O senador Jorge Viana (PT-AC) subiu, ontem (19/09/2012), à tribuna do Senado para acusar o PSDB de ter dado início ao esquema de compra de votos enquanto esteve no governo de Minas Gerais. Sem negar a existência do esquema petista, Viana cobrou que o publicitário Marcos Valério venha a público dar detalhes sobre a operação do mensalão.



Essa história de mensalão não começou com o PT. Esse esquema de financiamento ilegal para cobrir contas de partidos políticos, de caixa dois, começou em Minas Gerais com o PSDB, com o PFL, e tendo à frente o mesmo Marcos Valério, que agora foi jogado aos leões por aqueles a quem ajudou a governar o Brasil”, afirmou.



O senador petista disse que “profissionais” do PSDB implantaram o esquema em Minas e “alunos mal aplicados” do PT tentaram copiar o modelo tucano. E que, se Marcos Valério revelasse o que sabe sobre o mensalão, o País sairia “desse faz de conta, dessa hipocrisia”. “Os erros que o PT cometeu ou que alguns dirigentes do PT cometeram têm que ter um posicionamento e agora está na mão adequada, está na mão da Justiça. Não estou querendo apagar algo que é real”, afirmou Viana.

O petista disse que, entre “a cópia mal feita que está sendo julgada (do mensalão) e original, eu fico com o original”. “O PSDB tem sua digital nesse esquema que está sendo julgado”, disparou o petista. Sobre reportagem da revista “Veja”, do último fim de semana, que aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como chefe do mensalão, Viana disse considerar estranho que a denúncia ocorra em meio ao processo eleitoral e ao julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Querem influir na composição da Corte. É isso que o Brasil está vendo. E querem agora conduzir o julgamento da Corte”, afirmou.

O petista dis­se que Lula foi “nobre” na escolha da composição do STF, sem indicar ministros que pudessem influenciar no julgamento do mensalão. Líder do PSDB, o senador Álvaro Dias (PR) rebateu o petista ao questionar os motivos que levaram o PT a não denunciar o conhecido “mensalão mineiro”. “Esse episódio ocorreu em 98 e somente em 2005 ele se tornou do conhecimento público. A primeira indagação que eu faria é: por que razão? Por que, antes de 2005, o PT não denunciou esse eventual processo corrupto eleitoral, ocorrido em 98, em Minas Gerais?”, questionou. 
Video dos protestos contra o julgamento de José Genoino

Ministro-revisor pediu palavra para rebater argumentação de colegas.



Segundo ele, Genoino não avalizou empréstimos junto com Marcos Valério.



O revisor do processo do mensalão, ministro Ricardo Lewandowski, afirmou nesta terça-feira (9), em sessão de julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), que o ex-presidente do PT José Genoino “será eventualmente condenado” somente em razão do cargo que exercia.
Ministro Revisor Ricardo Lewandowski


No início da sessão desta terça, o revisor pediu a palavra para rebater o argumento de outros ministros de que José Genoino teria avalizado, junto com Marcos Valério (apontado como operador do suposto esquema do mensalão), empréstimos obtidos pelo PT. Segundo a denúncia, esses empréstimos foram usados para o pagamento de propina de políticos da base aliada do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Com todo respeito, confirmo a informação que dei e insisto nesse aspecto que, para mim, José Genoino está sendo denunciado e será eventualmente condenado pelo simples e objetivo fato de ter sido presidente do PT àquela época”, afirmou Lewandowski. Até a sessão anterior, três ministros já tinham votado pela condenação de Genoino e um (Lewandowski) pela absolvição.

Lewandowski citou laudos que mostram que Genoino não deu o aval para um empréstimo recebido pelo PT junto com Valério.

“Na última sessão, fui confrontado com uma questão fática que me deixou perplexo porque estamos lidando com um processo de 60 mil folhas e houve uma afirmação de que Genoino teria assinado ou avalizado o primeiro empréstimo do PT juntamente com Marcos Valério”, disse Lewandowski.


Segundo o ministro, o ex-presidente do PT não deu aval conjunto com Marcos Valério no contrato inicial, somente nas renovações de empréstimos. Lewandowski destacou ainda que esse empréstimo específico também não foi usado para "irrigar campanhas" ou "eventual compra de votos".



“Não houve aval conjunto de Marcos Valério e Genoino. No primeiro contrato, não há nenhuma assinatura conjunta de Genoino e Marcos Valério, somente nas renovações que foram feitas. Este empréstimo do PT não foi incluído no valerioduto e também não serviu para irrigar campanhas, lavagem de dinheiro e eventual compra de votos”, disse o revisor citando um laudo do Insituto de Criminalística.



O ministro Marco Aurélio se manifestou para dizer que os autos mostram que as cédulas de crédito – títulos emitidos que representam promessa de pagamento pelo avalista – foram assinadas por Genoino e Marcos Valério.


“O laudo informa o que vossa excelência acaba de veicular. Agora, a menos que haja falsidade ideológica, o documento a que me referi e que serviu de base ao meu aparte na última sessão é de que a cédula de crédito bancário está subscrita por Marcos Valério e Genoino.”
O ex-presidente do PT, José Genuíno, divulgou nesta quarta-feira (10) uma contundente carta onde se diz indignado pela condenação que lhe foi imputada pelo Supremo Tribunal Federal. 

“Esse julgamento ocorre em meio a uma diuturna e sistemática campanha de ódio contra o meu partido e contra um projeto político exitoso, que incomoda setores reacionários incrustados em parcelas dos meios de comunicação, do sistema de justiça e das forças políticas que nunca aceitaram a nossa vitória”, afirmou Genuíno.

A seguir, a íntegra da carta de um dos personagens mais injustiçados nessa história de “mensalão”.Veja:


CARTA ABERTA AO BRASIL
Eles passarão, eu passarinho.
Mário Quintana
Dizem, no Brasil, que as decisões do Supremo Tribunal Federal não se discutem, apenas são cumpridas. Devem ser assumidas, portanto, como verdades irrefutáveis. Discordo. Reservo-me o direito de discutir, aberta e democraticamente com todos os cidadãos do meu país, a sentença que me foi imposta e que serei obrigado a cumprir.
Estou indignado. Uma injustiça monumental foi cometida!
A Corte errou. A Corte foi, sobretudo, injusta. Condenou um inocente. Condenou-me sem provas. Com efeito, baseada na teoria do domínio funcional do fato, que, nessas paragens de teorias mal-digeridas, se transformou na tirania da hipótese pré-estabelecida, construiu-se uma acusação escabrosa que pôde prescindir de evidências, testemunhas e provas.
Sem provas para me condenar, basearam-se na circunstância de eu ter sido presidente do PT. Isso é o suficiente? É o suficiente para fazerem tabula rasa de todo uma vida dedicada, com grande sacrifício pessoal, à causa da democracia e a um projeto político que vem libertando o Brasil da desigualdade e da injustiça.
Pouco importa se não houve compra de votos. A tirania da hipótese pré-estabelecida se encarrega de “provar” o que não houve. Pouco importa se eu não cuidava das questões financeiras do partido. A tirania da hipótese pré-estabelecida se encarrega de afirmar o contrário.
Pouco importa se, após mais de 40 anos de política, o meu patrimônio pessoal continua o de um modesto cidadão de classe média. Esta tirania afirma, contra todas as evidências, que não posso ser probo.
Nesse julgamento, transformaram ficção em realidade. Quanto maior a posição do sujeito na estrutura do poder, maior sua culpa. Se o indivíduo tinha uma posição de destaque, ele tinha de ter conhecimento do suposto crime e condições de encobrir evidências e provas.
Portanto, quanto menos provas e evidências contra ele, maior é a determinação de condená-lo. Trata-se de uma brutal inversão dos valores básicos da Justiça e de uma criminalização da política.
Esse julgamento ocorre em meio a uma diuturna e sistemática campanha de ódio contra o meu partido e contra um projeto político exitoso, que incomoda setores reacionários incrustados em parcelas dos meios de comunicação, do sistema de justiça e das forças políticas que nunca aceitaram a nossa vitória. Nessas condições, como ter um julgamento justo e isento? Como esperar um julgamento sereno, no momento em que juízes são pautados por comentaristas políticos?
Além de fazer coincidir matematicamente o julgamento com as eleições.
Mas não se enganem. Na realidade, a minha condenação é a tentativa de condenar todo um partido, todo um projeto político que vem mudando, para melhor, o Brasil. Sobretudo para os que mais precisam.
Mas eles fracassarão. O julgamento da população sempre nos favorecerá, pois ela sabe reconhecer quem trabalha por seus justos interesses. Ela também sabe reconhecer a hipocrisia dos moralistas de ocasião.
Retiro-me do governo com a consciência dos inocentes. Não me envergonho de nada. Continuarei a lutar com todas as minhas forças por um Brasil melhor, mais justo e soberano, como sempre fiz.
Essa é a história dos apaixonados pelo Brasil que decidiram, em plena ditadura, fundar um partido que se propôs a mudar o país, vencendo o medo. E conseguiram. E, para desgosto de alguns, conseguirão. Sempre.
São Paulo, 10 de outubro de 2012
José Genoino Neto