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sábado, 2 de março de 2013

CARGA TRIBUTARIA - NÃO PODEMOS MAIS ACEITAR ISSO!

É preciso que tenhamos a consciência de que as coisas não podem continuar no Brasil da forma em que estão.

O Brasil firma-se hoje como a sétima ou oitava economia do mundo. Destaca-se no ranking das nações mais desenvolvidas do planeta. É um país emergente citado entre as nações que ocuparão no futuro próximo uma posição de destaque entre as potências econômicas do globo, e entretanto ocupa uma posição de um dos últimos lugares em IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e é um dos países mais miseráveis em distribuição de renda. Somente quatro países no mundo ficam atrás do Brasil em distribuição de renda. Até pouco tempo era o país com a pior distribuição de renda da América Latina.


Não é possível que o governo vá batendo recordes em cima de recordes de arrecadação, engordando o seu gordo trazeiro, enquanto cobra de trabalhadores que tem uma renda que mal os tira da condição de excluidos, uma parcela significativa de seu salário a título de imposto de renda, recursos esses que apesar de significativos não irão atender às necessidades desses mesmos trabalhadores que não irão dispor de saúde pública, ensino público ou qualquer outra atividade da competência do governo que lhes venha atender as necessidades básicas. Se quiserem dispor de saúde, precisarão pagar exorbitantes planos de saúde. Se precisarem dar educação para seus filhos terão que pagar escolas caríssimas. Se precisarem ser atendidos por algum serviço público terão que enfrentar filas, ser mau atendidos e sofrer humilhações.

Professores são mal pagos, militares são mal pagos, médicos, enfermeiros e profissionais da saúde são péssimamente pagos e fazem um péssimo serviço porque não suportam atender uma demanda exagerada de serviços.

Os hospitais públicos mais matam idosos e doentes que lá chegam do que os salvam, e ninguém se importa porque são pobres. Pobres morrendo em filas sem atendimento, idosos morrendo em hospitais depredados, cheios de infiltrações, sem remédios, sem materiais básicos, sem serviço de controle de temperatura. E quando recebem por doação um ventilador para lhes amenizar o calor insuportável, esses são roubados, desviados, subtraidos, deixando-os na mesma situação.

Que país é esse que uma médica desliga o aparelho de respiração artificial dos pacientes para "MATA-LOS LOGO" e liberar vagas, que chama os enfermeiros com um apito, que joga tamancos nos outros. Essa médica é doente. Precisa ser tratada em um manicômio, atormentada que será pelas trevas que cultivou ao redor de si. Ela não foi a primeira que fez isso. Outros já foram flagrados fazendo isso, e esses são os casos conhecidos. E os que estão ocultos e que ninguém conhece? Hoje temos medo de adentrar um hospital pois não sabemos se entraremos e nunca mais sairemos, e eu já vi esse filme.

Pagamos impostos sobre tudo do xuxu ao carro de luxo, não paramos de contemplar a sanha devastadora de uma sociedade INCOMPETENTE, EGOISTA, ATRAZADA, IMORAL, GANANCIOSA, CORRUPTA, PODRE, que reflete o seu FEDOR e a sua podridão nas nossas ruas estreitas, mal feitas, sujas, entulhadas de mendigos e sujeira por toda parte.

Precisamos saber que "A OPRESSÃO EXERCIDA SOBRE APENAS UM SER HUMANO É A OPRESSÃO EXERCIDA SOBRE TODOS OS SERES HUMANOS".  Não seremos felizes enquanto campeia ao nosso redor, os excluidos, os miseráveis, os pobres.


A nossa nação tem um CANCER. Trata-se do nosso modelo concentrador de renda. Precisamos urgentemente de uma REFORMA TRIBUTARIA. Não! NÃO! N Ã O! Não quero aqui cobrar mais impostos dos ricos para dar aos pobres. Não. Quero que os ricos paguem menos impostos, e os pobres, os assalariados, não paguem impostos. Não é justo.

Mas como o governo irá arrecadar?

EU DIREI AQUI COMO.

Se temos os carros mais caros do planeta, quem os comprará? Se um HONDA CIVIC, modelo mais barato, custa aqui no Brasil R$65.000,00 (sessenta e cinco mil reais), quem o comprará? Poucos. Porque quem é que tem R$65.000,00? para pagar por essa maravilha? Do preço desse carro, o governo "MAMA" em impostos até 55%. Nesse caso 45% é para pagar a fábrica e o vendedor.

Quando o Chevrolet Captiva foi apresentado no Brasil, em agosto, ele trouxe como grande trunfo o preço: 92 990 reais. Mas, se alguém achou esse preço atraente, é porque ainda não viu quanto ele custa no México, seu país de origem. Lá é vendido pelo equivalente a 48 800 reais – e, com uma renda per capita cerca de 20% maior que a do brasileiro, esse valor pesa ainda menos no bolso dos mexicanos. Fica a pergunta: por que ele custa tanto no Brasil? Como há um acordo entre Brasil e México, nesse caso nem há imposto de importação. As montadoras brasileiras culpam a carga tributária pelo preço do veículo vendido aqui – que está entre os mais altos do mundo. Os impostos chegam a 36,4% do valor do carro (somados IPI, ICMS, PIS e Cofins). A briga entre governo e indústria é histórica. O problema é que o consumidor é quem paga a conta.
Contudo há outros ingredientes que influenciam nesse preço. As fábricas não confirmam, mas uma das razões seria a margem de lucro. As subsidiárias brasileiras têm sido responsáveis por remessas expressivas de dólares para as matrizes nos últimos anos, ainda mais com o mercado tão desacelerado lá fora e tão aquecido aqui dentro – em 2008, a alta na venda de veículos no Brasil deve ser de 24%. Uma lei de mercado, porém, diz que, quanto maior a produção, maior a economia de escala. Não é o que se vê na prática.
 Mauro Zilbovicius, professor de custos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, é categórico: “A carga tributária é uma parte do custo. No caso do Brasil, o mercado está em crescimento e os preços não recuaram, apesar do ganho de escala. Ao contrário, subiram bastante”. Na avaliação de Letícia Costa, vice-presidente da consultoria Booz Allen, os preços de commodities, como aço e resina, tiveram alta acentuada, fenômeno observado no mundo todo. “Esses aumentos refletiram no preço dos carros”, diz.

Ainda que a matéria-prima tenha subido, o que ela representa no custo não justifica aumentos expressivos. O aço, que nos últimos cinco anos subiu 60%, representa em torno de 10% do valor de venda de um VW Gol e só 6,49% do de um Chevrolet Astra. Segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em setembro de 2003 o C3 Exclusive 1.6 novo custava 31 300 reais. Em 2008, foi para 49 600 reais. A alta foi de 58,7%, mas a inflação no período foi bem menor, segundo a Fipe: só 28,31%. De acordo com Zilbovicius, se os impostos são responsáveis pelo valor do carro, as montadoras também são. “Muitas delas, como Ford, Fiat e GM, enfrentaram dificuldades no mundo e se seguraram em parte graças aos resultados obtidos no Brasil.” Um exemplo: a GM teve prejuízo global de 38,7 bilhões de dólares em 2007. Enquanto isso, o Brasil respondeu por um terço do crescimento mundial das vendas da marca.

Escala monstruosa

Há casos em que, mesmo com o imposto de importação integral, alguns modelos estrangeiros conseguem chegar ao país com mais acessórios e preço mais atraente que os nacionais equivalentes. É o caso do Kia Picanto, que paga 35% ao desembarcar no Brasil – mais os impostos pagos pela indústria. Mesmo assim, ele custa 35 900 reais e traz de série ar-condicionado, direção elétrica, trio elétrico, rodas de liga leve e CD player com MP3, itens que são opcionais na maioria dos nacionais. David Wong, vice-presidente da Kaiser Associates, explica por que esse preço é tão competitivo, apesar de importado da Coréia: “A fábrica que faz o Picanto produz de 1 milhão a 1,5 milhão de veículos desse modelo por ano. A escala é monstruosa. Por aqui, a produção anual de um Gol é de cerca de 400 000 unidades”.

Para o presidente da Abeiva (associação das importadoras), Jörg Henning Dornbusch, a indústria automobilística brasileira tem como vender seus carros por preços mais baixos: “Com o aumento da escala por conta das vendas em alta, deveria haver uma redução no custo de produção, e não é o que se vê”.
Quando há acordos entre o Brasil e parceiros como México, Argentina e Chile, o imposto de importação é zero e, em muitos casos, as subsidiárias até reduzem ainda mais suas margens na venda de uma unidade para a outra. É o que ocorre, por exemplo, entre as filiais brasileira e argentina da Renault. Aqui o Logan 1.6 8V custa 37 550 reais. Na Argentina, que importa esse mesmo carro do Brasil, ele é vendido pelo equivalente a 25 500 reais. Sem a carga tributária, o Logan vendido aqui custa 26 585, mas na Argentina ele vale 20 017 reais, mesmo incluindo o custo de frete até o país vizinho. E o que explica essa diferença de 6 500 reais, depois de descontados os impostos?

Para o presidente de uma importadora, que prefere não se identificar, os veículos nacionais não baixaram de preço quando comparados a outros países porque as montadoras, que trabalham com margens entre 9% e 11%, estão praticando o percentual máximo. O presidente da Anfavea (associação das montadoras), Jackson Schneider, prefere não entrar em detalhes sobre a rentabilidade do setor. “Quando se fala de preço e margem, cada montadora cuida da sua casa.” Mas Schneider concorda que o Brasil se tornou atraente para as matrizes, daí o volume tão grande de recursos esperados para os próximos anos.
Paulo Cardamone, vice-presidente da consultoria CSM, afirma que uma boa fonte de lucro das montadoras brasileiras são os chamados “conteúdos”, ou opcionais, como ar-condicionado, freio ABS e airbag. “É aí que a indústria cobra caro. Como o volume é baixo para produzir esses itens, o conteúdo, que no mundo é standard, por aqui é opcional e custa muito”, afirma. Cardamone defende a redução gradual de impostos para que se chegue à metade do atual valor dentro de seis anos. “Assim, as empresas vão poder diminuir os preços e aumentar a produção.” 

Corte nos custos

Para Schneider há ainda outras formas de reduzir custos. As montadoras têm, segundo ele, apostado no aumento de produtividade dentro das fábricas, com a aquisição de equipamentos mais modernos e melhor gerenciamento de estoques. Segundo Francisco Satkunas, membro do conselho da fornecedora Plascar e há 40 anos no mercado, as montadoras no Brasil não deveriam ficar esperando por reduções nos impostos. Antes, poderiam começar a estudar formas de diminuir custos no desenvolvimento de materiais de autopeças mais eficientes e baratos, na logística e na mão-de-obra, com profissionais mais bem treinados para aumentar ainda mais a produtividade. “Sem cortar despesas, fica difícil vender carros mais baratos no Brasil”, diz Satkunas. A própria Plascar pesquisa no momento uma roda feita de plástico, material mais barato e leve.
Outro caminho para diminuir custos, conta Evandro Maciel, diretor do Comitê de Veículos de Passeio da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE), é por meio da padronização de peças entre as montadoras. Isso possibilitaria uma escala global bem maior e uma economia no fim da conta. Ou seja, quem ganharia com isso seria o consumidor.


QUANTO CUSTA?


FIAT PALIO 1.4


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Brasil: 34 300 reais
Turquia: 26 100 reais

HONDA FIT




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Brasil: 47 300 reais
Japão: 20 900 reais

FORD FOCUS HATCH




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Brasil: 58 200 reais
Argentina: 44 000 reais

TOYOTA COROLLA







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Brasil: 86 300 reais
México: 40 700 reais

BMW X5 3.0






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Brasil: 301 000 reais
Estados Unidos: 82 400 reais



 

TRIBUTO AO CARRO
O imposto no Brasil representa de 27,1% a 36,4% do preço final do carro, conforme cilindrada e combustível. É muito, perto de países como EUA (6,1%), Japão (9,1%), Espanha (13,8%), Alemanha (16%), México (16%) e Argentina (18%).



Se o governo cobra muitos impostos, a economia não anda. Tende a estagnação. Porque o dinheiro não circula. As pessoas compram menos, e dessa forma, comprando menos, o governo também arrecada menos, e a economia caminha para a estagnação. Quando o governo quis dar um impulso à economia para que ela se mantivesse em crescimento, o que ele fez? Eliminou o imposto "IPI" dos carros. Isso os tornou mais baratos e alavancou as vendas. E o governo arrecadou menos? Não porque se as vendas aumentaram, a cobrança de impostos embora menor em cada unidade, aumentou em número. Mais carros foram vendidos.

A alta carga tributaria elevada é um peso à economia que tende a estagna-la, e o governo acaba no fim arrecadando menos, porque se a economia para, não se vende, não se compra e não se fabrica, e o governo também não arrecada sobre cada um desses ítens, pois todas essas atividades são taxadas pelo governo. Portanto é melhor diminuir impostos, para alavancar a economia e assim ganhar em arrecadação de escala e não de elevado valor.

O modelo de tributação no Brasil é altamente 'concentrador de renda'. Isso porque o Estado cobra impostos de todos, inclusive - e até principalmente - dos muito pobres ("tributação indireta regressiva", que incide sobre os bens de consumo popular e da classe média, que são fortemente tributados).




A Carga Tributária Bruta é constituída por tributos diretos – que incidem sobre a renda e o patrimônio – e por tributos indiretos – que incidem sobre o consumo. É sabido que a tributação indireta têm características regressivas, isto é, incidem mais sobre os mais pobres, enquanto que a tributação direta possui efeitos mais progressivos, incidindo mais sobre os mais ricos.


No Brasil o peso da tributação indireta é muito maior do que o da tributação direta, tornando regressivo o efeito final do nosso sistema tributário. Ademais, o grau de progressividade da tributação direta ainda é baixo no Brasil. 


O décimo mais pobre sofre uma carga total equivalente a 32,8% da sua renda, enquanto o décimo mais rico, apenas 22,7%. Isso provoca a perpetuação do efeito 'concentrador de renda', inaceitável num país com acentuada desigualdade de renda como o Brasil.


Apesar de ter um PIB (Produto Interno Bruto) de US$ 2,1 trilhões, o que coloca o Brasil como a 8ª economia do mundo, o País ainda enfrenta dificuldades na distribuição de renda e no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), segundo revela novo estudo da Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) sobre os países do G-20.


De acordo com o estudo, batizado de Indicadores Anefac dos países do G-20, o ranking de distribuição de renda, medida pelo coeficiente de Gini, aponta que, em relação ao G-20, o Brasil ocupa a 18ª posição e no contexto mundial a 73ª, o que demonstra que, mesmo com a melhora ocorrida nos últimos anos, a distribuição de renda brasileira ainda é deficiente.


No ranking de IDH, índice que combina a longevidade, o nível de educação e renda, para sinalizar a situação de um país com relação ao seu desenvolvimento humano, ocorre movimento semelhante, já que o Brasil está na 14ª posição, em relação aos outros países do grupo. Contudo, quando considerado o ranking mundial, o País aparece na 73ª posição.


“ Sem dúvida que as dificuldades são grandes e desafiadoras, como mostram os indicadores analisados neste estudo (…) Para evoluirmos definitivamente nesta próxima década e transformarmos o Brasil em um país desenvolvido, ações coerentes, profundas e consistentes terão que ser adotadas com relação à educação e a distribuição de renda”, afirmam no relatório os coordenadores do estudo, Gianni Ricciardi e Roberto Vertamatti.

Ranking Geral


No geral, o estudo mostra o Brasil, em relação aos outros países do Grupo dos 20, na posição 14, com uma pontuação de 4,276 – resultado bem inferior às nações desenvolvidas e atrás de países como Argentina, México e Arábia Saudita.

Na tabela abaixo, é possível conferir a posição do Brasil no ranking geral, no de IDH e no de renda, em relação aos países do G-20.


Ranking
PaísGeralRendaIDH
Austrália121
Alemanha254
França367
Canadá433
Estados Unidos512
Japão675
Reino Unido749
Itália888
Coreia do Sul996
Argentina101210
Rússia111113
México121312
Arábia Saudita
13
 
1011
Brasil141514
Turquia151415
China 161716
África do Sul171618
Indonésia181817
Índia191919
Fonte: Anefac

Se o Brasil é concentrador de renda é campeão em Carga Tributária.

Como pode ser visto na tabela abaixo, pouquíssimos países estão acima do Brasil em termos de Carga Tributária, e os que estão como a Suiça que tem 47.9 contra 34.4 do Brasil, possuem população com elevada renda per capta e com serviços governamentais de altíssimo nível. Ou seja, mesmo pagando muito de impostos, ainda conseguem ganhar mais do que a maioria dos países do mundo e os serviços de Saúde e Educação além de estradas, e outros serviços governamentais são de elevadíssimo nível. 
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PAÍSHeritage
Foundation
(2012)
OECD 2009
(some 2008).
Eurostat
(2008 data)
Flag of Afeganistão Afghanistan06.4
Flag of Albânia Albania22.9
Flag of Argélia Algeria07.7
Flag of Angola Angola05.7
Flag of Argentina Argentina37.2(2011)
Flag of Arménia Armenia14.1
Flag of Austrália Australia30.827.1 (2008)
Flag of Áustria Austria43.442.842.8
Flag of Azerbaijão Azerbaijan17.8
Flag of Bahamas Bahamas18.7
Flag of Bahrain Bahrain04.8
Flag of Bangladesh Bangladesh08.5
Flag of Barbados Barbados32.6
Flag of Bielorrússia Belarus24.2
Flag of Bélgica Belgium46.843.244.3
Flag of Belize Belize21.6
Flag of Benim Benin15.4
Flag of Butão Bhutan10.7
Flag of Bolívia Bolivia27.0
Flag of Bósnia e Herzegovina Bosnia and Herzegovina41.2
Flag of Botswana Botswana35.2
Flag of Brasil Brazil34.4
Flag of Bulgária Bulgaria34.433.3
Flag of Burkina Faso Burkina Faso11.5
 Myanmar04.9
Flag of Burundi Burundi17.4
Flag of Camboja Cambodia08.0
Flag of Camarões Cameroon18.2
Flag of Canadá Canada32.231.1
Flag of Cabo Verde Cape Verde23.0
Flag of República Centro-Africana Central African Republic07.7
Flag of Chade Chad04.2
Flag of Chile Chile18.618.2
Flag of República Popular da China China17.0
Flag of Colômbia Colombia23.0
Flag of Comores Comoros12.0
Flag of República do Congo República do Congo05.9
Flag of Costa Rica Costa Rica14.0
Flag of Costa do Marfim Côte d'Ivoire15.3
Flag of Croácia Croatia26.6
Flag of Cuba Cuba44.8
Flag of Chipre Cyprus39.239.2
Flag of República Checa Czech Republic36.334.836.1
Flag of Dinamarca Denmark49.048.248.2
Flag of Djibouti Djibouti20.0
Flag of Dominica Dominica30.3
Flag of República Dominicana Dominican Republic12.0
Flag of República Democrática do Congo República Democrática do Congo13.2
Flag of Equador Ecuador13.2
Flag of Egito Egypt15.8
Flag of El Salvador El Salvador13.3
Flag of Guiné Equatorial Equatorial Guinea01.7
Flag of Estónia Estonia32.332.2
Flag of Etiópia Ethiopia11.6
Flag of Fiji Fiji21.8
Flag of Finlândia Finland43.643.143.1
Flag of França France44.641.942.8
Flag of Gabão Gabon10.3
Flag of Gâmbia Gambia18.9
Flag of Geórgia Georgia21.7
Flag of Alemanha Germany40.637.039.3
Flag of Gana Ghana20.8
Flag of Grécia Greece30.029.432.6
Flag of Guatemala Guatemala11.9
Flag of Guiné Guinea08.2
Flag of Guiné-Bissau Guinea-Bissau11.5
Flag of Guiana Guyana31.9
Flag of Haiti Haiti09.4
Flag of Honduras Honduras15.6
Flag of Hong Kong Hong Kong13.0
Flag of Hungria Hungary39.139.140.4
Flag of Islândia Iceland40.441.436.7
Flag of Índia India17.7
Flag of Indonésia Indonesia12.0
Flag of Irão Iran06.1
Flag of República da Irlanda Ireland30.827.829.3
Flag of Israel Israel36.831.4
Flag of Itália Italy42.643.542.8
Flag of Jamaica Jamaica27.2
Flag of Japão Japan28.328.1 (2008)
Flag of Jordânia Jordan21.1
Flag of Cazaquistão Kazakhstan26.8
Flag of Quénia Kenya18.4
Flag of Kiribati Kiribati69.7
Flag of Coreia do Sul Korea, South26.825.6
Flag of Kuwait Kuwait01.5
Flag of Quirguistão Kyrgyzstan21.4
Flag of Laos Laos10.8
Flag of Letónia Latvia30.428.9
Flag of Líbano Lebanon14.4
Flag of Lesoto Lesotho42.9
Flag of Libéria Liberia13.2
Flag of Líbia Libya02.7
Flag of Lituânia Lithuania20.930.3
Flag of Luxemburgo Luxembourg36.537.535.6
Flag of Macau Macau20.1
Flag of República da Macedónia Macedonia29.3
Flag of Madagáscar Madagascar10.7
Flag of Malawi Malawi20.7
Flag of Malásia Malaysia15.5
Flag of Maldivas Maldives20.5
Flag of Mali Mali15.3
Flag of Malta Malta35.234.5
Flag of Mauritânia Mauritania15.4
Flag of Maurícia Mauritius19.0
Flag of México Mexico29.717.5
 Estados Federados da Micronésia12.3
Flag of Moldávia Moldova33.8
Flag of Mongólia Mongolia33.8
Flag of Montenegro Montenegro28.0
Flag of Marrocos Morocco22.3
Flag of Moçambique Mozambique13.4
Flag of Namíbia Namibia28.8
Flag of Nepal Nepal10.9
Flag of Países Baixos Netherlands39.839.1 (2008)39.1
Flag of Nova Zelândia New Zealand34.531.0
Flag of Nicarágua Nicaragua17.8
Flag of Níger Niger11.0
Flag of Nigéria Nigeria06.1
Flag of Noruega Norway43.641.042.2
 OECD (unweighted average, 2008)34.8
Flag of Oman Oman02.0
Flag of Paquistão Pakistan10.2
Flag of Panamá Panama10.6
Flag of Papua-Nova Guiné Papua New Guinea24.5
Flag of Paraguai Paraguay12.0
Flag of Peru Peru15.1
Flag of Filipinas Philippines14.4
Flag of Polónia Poland33.834.3 (2008)34.3
Flag of Portugal Portugal37.035.2 (2008)36.7
Flag of Catar Qatar02.2
Flag of Roménia Romania28.128.0
Flag of Rússia Russia36.9
Flag of Rwanda Rwanda14.1
Flag of Santa Lúcia Saint Lucia23.1
Flag of São Vicente e Granadinas Saint Vincent and the Grenadines26.5
Flag of Samoa Samoa25.5
Flag of São Tomé e Príncipe São Tomé and Príncipe17.4
Flag of Arábia Saudita Saudi Arabia05.3
Flag of Senegal Senegal19.2
Flag of Sérvia Serbia34.1
Flag of Seychelles Seychelles32.0
Flag of Serra Leoa Sierra Leone10.5
Flag of Singapura Singapore14.2
Flag of Eslováquia Slovakia29.529.329.1
Flag of Eslovénia Slovenia39.337.937.3
Flag of Ilhas Salomão Solomon Islands24.7
Flag of África do Sul South Africa26.9
Flag of Espanha Spain37.330.733.1
Flag of Sri Lanka Sri Lanka15.3
Flag of Sudão Sudan06.3
Flag of Suriname Suriname22.1
Flag of Suazilândia Swaziland39.8
Flag of Suécia Sweden47.946.447.1
Flag of Suíça Switzerland29.430.3
Flag of Síria Syria10.7
Flag of República da China Taiwan12.4
Flag of Tajiquistão Tajikistan16.5
Flag of Tanzânia Tanzania12.0
Flag of Tailândia Thailand17.0
Flag of Timor-Leste Timor-Lestever referência[7]
Flag of Togo Togo15.5
Flag of Tonga Tonga27.0
Flag of Trinidad e Tobago Trinidad and Tobago28.0
Flag of Tunísia Tunisia14.9
Flag of Turquia Turkey32.524.6
Flag of Turquemenistão Turkmenistan20.2
Flag of Uganda Uganda12.6
Flag of Ucrânia Ukraine28.1
Flag of Emirados Árabes Unidos United Arab Emirates01.4
Flag of Reino Unido United Kingdom39.034.337.3
Flag of Estados Unidos United States26.924.0
Flag of Uruguai Uruguay23.1
Flag of Uzbequistão Uzbekistan21.0
Flag of Vanuatu Vanuatu17.8
Flag of Venezuela Venezuela25.0
Flag of Vietname Vietnam13.8
Flag of Iémen Yemen07.1
Flag of Zâmbia Zambia16.1
Flag of Zimbabwe Zimbabwe49.3
Tudo isso é para demonstrar que algo anda errado no Brasil, e nós cidadãos temos que protestar. Temos que perceber que algo precisa ser feito. Precisamos de uma reforma tributaria que penalise pelo menos a todos de igual modo, retirando de cima dos ombros dos trabalhadores o ônus das megalomanias governamentais. Precisamos acabar com os privilégios de determinados membros de altos escalões de determinadas funções que aposentam cedo com elevados salários, que tem que ser bancados depois pelo governo que precisa arrecadar sempre mais para manter a máquina governamental girando.











sexta-feira, 1 de março de 2013

QUAL A MELHOR E MAIS SEGURA APLICAÇÃO DO MOMENTO??

Informação válida em 01 de março de 2013.

É uma pergunta difícil de responder, porque coloca em posições antagônicas dois tipos de investimentos. O investimento de risco e o investimento seguro, ou seja o que não corre riscos.

É notório que nos dias de hoje o mais seguro e famoso investimento que é a poupança dá prejuízo, ou seja não repõe nem a inflação.

Quem investe em poupança ou CDB pode ficar mais pobre

Inflação alta tornou negativa a rentabilidade real de algumas das aplicações financeiras mais conservadoras do mercado; veja alternativas

Do ponto de vista do investidor, a lógica dos juros é muito simples. Em troca da decisão de adiar um consumo que poderia ser imediato, o poupador recebe uma remuneração compensatória.

No Brasil, país tradicionalmente conhecido pelos juros altos, é de se supor que a recompensa do investidor seja sempre atrativa. Mas os números mostram que não há grandes incentivos à poupança neste momento ainda que a taxa básica de juros da economia esteja em suculentos 11,5% ao ano.

O que acabou com a alegria de quem opta pelas formas de investimento mais populares e conservadoras do país foi a alta da inflação. Quem aplicou quantias baixas de recursos em CDBs, por exemplo, obteve uma rentabilidade de 4,78% entre janeiro e setembro deste ano – ou menos do que a inflação de 4,97% acumulada no período, segundo o IPCA, o principal indicador de preços ao consumidor do país.

Isso quer dizer que esse investidor não apenas não ganhou nada em termos reais com a aplicação como também teve seu poder de compra corroído pelo dragão da inflação. E a tabela abaixo mostra que não é apenas quem comprou CDBs que não tem motivos para comemorar:


Aplicação*Retorno nos 9 primeiros meses deste ano
Poupança5,62%
CDB (aplicações de mais de 100.000 reais)5,44%
CDB (aplicações de 5.000 reais)4,78%
Fundos DI (pequenos investidores)5,67%
Fundo DI7,08%
Fundos de renda fixa7,47%
IPCA4,97%
CDI8,70%
Ibovespa-24,50%
Dólar11,30%
*Com exceção da poupança, todos os investimentos do quadro pagam Imposto de Renda. A alíquota considerada para se chegar ao retorno líquido foi de 20% dos ganhos, que é válida para investimentos de 9 a 12 meses 
Ainda que tenha obtido resultados melhores que os dos CDBs, a caderneta de poupança também amarga uma performance modesta. Aplicação mais popular do Brasil, a poupança acumula uma rentabilidade de 5,62% neste ano – ou menos de 1% acima IPCA. Nos últimos 12 meses, a comparação é ainda menos favorável. O retorno da poupança foi de 7,45%, contra um IPCA de 7,31%.

Os números deixam claro que o retorno da renda fixa neste momento não é tão atrativo quanto parece porque a taxa de juros de 11,5% ao ano paga pela maioria dos títulos públicos do governo federal não vai diretamente para o bolso do comprador. Como a expectativa de redução da inflação medida pelo IPCA para algo em torno de 6,5% em 2011 deve ser acompanhada de uma queda da taxa Selic para cerca de 10,5% até janeiro, não é razoável supor que a melhora do cenário para o investidor conservador é iminente.

Quem mantém recursos aplicados em CDB ou poupança, entretanto, não deve necessariamente resgatar o dinheiro imediatamente. Professor da UFSC e consultor em finanças pessoais do Itaú, Jurandir Macedo explica que, apesar da baixa rentabilidade, esses dois investimentos, assim como os fundos DI, continuam sendo os mais indicados para quem pode ter de usar o dinheiro no curto prazo. Para ele, qualquer pessoa deve manter uma reserva de emergência equivalente aos gastos de três a nove meses como forma de cobrir despesas imprevistas. Se não fizer isso, a pessoa fica sujeita a ter de utilizar linhas de crédito caras como cheque especial ou resgatar aplicações de renda variável na hora errada caso o pior aconteça.

Já o dinheiro que o investidor poupa para realizar sonhos daqui a alguns anos ou para um dia juntar a renda suficiente para parar de trabalhar segue uma lógica totalmente distinta. Com os recursos que não precisarão ser usados no curto prazo, o investidor pode correr os riscos condizentes com seu perfil.

Alternativas

Dentre as opções de risco baixo e médio, o investidor conservador que não tem tempo de acompanhar o mercado, mas tem paciência para obter bons resultados no longo prazo, deve buscar um fundo de renda fixa. Por meio dessas aplicações, é possível investir em títulos públicos e privados de forma bastante diversificada. As decisões de investimento são tomadas por um gestor profissional, que está habituado ao desafio de antecipar cenários econômicos e comprar o ativo mais indicado para cada momento.

“O cuidado mais importante a ser tomado antes de investir em um fundo de renda fixa é verificar as taxas de administração”, diz Conrado Navarro, especialista em finanças pessoais e responsável pelo site Dinheirama. Alguém que possui ao menos 100.000 reais para investir deve procurar um fundo que cobre uma taxa de administração de no máximo 1% do valor investido ao ano. “Quem entra em um fundo DI ou de renda fixa com taxa de administração de 2% ou 3% ao ano corre o risco de obter um retorno inferior ao da poupança se os juros continuarem em queda.”

Outra forma de fugir das taxas altas dos fundos é gerir os próprios investimentos. Mas não se engane: isso dá trabalho e exige conhecimento. Uma das alternativas é investir em CDBs de bancos pequenos e médios e obter um retorno equivalente a 100% ou 115% do CDI (hoje o equivalente a um ganho bruto entre 11,4% e 13,1%), dependendo do prazo da aplicação. Para comprar um CDB de um determinado banco, é necessário abrir conta nessa instituição financeira.

 Além da burocracia, o investidor deve tomar alguns cuidados. Os CDBs de bancos médios só são de risco baixíssimo se o investidor respeitar o limite de aplicação de até 70.000 reais por instituição. Nesses casos, mesmo que o banco quebre, o investidor receberá o dinheiro investido do Fundo Garantidor de Crédito, criado pelos próprios bancos para dar mais segurança aos clientes.

Para montantes superiores, o investidor pode ter de esperar vários anos ou até mesmo perder o dinheiro aplicado em caso de liquidação da instituição bancária. Nesse caso, é melhor se contentar com o retorno de 80% a 90% do CDI que será oferecido por uma grande instituição financeira.

Outro instrumento interessante para investimentos de baixo risco é o Tesouro Direto.

A ferramenta foi criada pelo governo federal para a venda de títulos públicos sem intermediários. A única taxa que deve ser desembolsada pelo investidor é a de custódia dos títulos, que varia de zero (no caso das corretoras Banif, Spinelli, Título, Socopa e Concórdia) a 1% ao ano.

Os títulos públicos que podem ser comprados via Tesouro Direto são basicamente três: LTN (prefixado), LFT (indexado à taxa Selic) e a NTN-B (que paga ao investidor uma remuneração equivalente à inflação medida pelo IPCA mais uma taxa de juros). Para Georges Catalão, gestor de investimentos da Lecca Financeira, o título mais indicado para o atual momento da economia é a NTN-B.

Esses papéis pagam hoje o equivalente a IPCA mais entre 5% e 6% ao ano, dependendo do prazo de vencimento. O investidor não precisa manter o título em carteira até o vencimento, já que o próprio Tesouro Nacional garante a recompra dos papéis em leilões realizados todas as quartas-feiras. Essa rentabilidade, entretanto, só é garantida a quem não vender os títulos até a data final.

Catalão dá preferência às NTN-B porque acredita que o Banco Central foi ousado demais ao começar a baixar os juros em agosto, em um momento em que a inflação continua acima do centro da meta. O BC justificou o corte com a promessa do Ministério da Fazenda de cortar gastos e com a perspectiva de que a crise internacional leve a uma desaceleração da economia brasileira. O problema é que, até o momento, não se sabe quais gastos o governo pode enxugar nem se os efeitos da crise sobre os preços internacionais serão tão severos quanto o BC imagina.

Confira os tipos de títulos

LTN (Letras do Tesouro Nacional): oferecem uma taxa prefixada, definida no momento da compra. Assim, o investidor sabe na hora os juros que serão pagos no momento do vencimento. Esse tipo de título não paga juros semestrais (os chamados "cupons"). 

LFT (Letras Financeiras do Tesouro): tem sua rentabilidade vinculada à taxa Selic. Por serem pós-fixados, o investidor saberá a remuneração somente ao final do processo, pois ela dependerá do comportamento da taxa básica da economia. O pagamento do principal e dos juros se dá apenas na data de vencimento.

NTN-B (Nota do Tesouro Nacional série B): título com rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra. Os pagamentos dos juros são feitos semestralmente e o pagamento do principal é feito no vencimento. 

NTN-B Principal (Nota do Tesouro Nacional série B Principal): assim como o NTN-B, tem rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra. A diferença, aqui, é que o pagamento é único e feito apenas na data de vencimento. 

NTN-C (Nota do Tesouro Nacional série C): título com rentabilidade vinculada à variação do IGP-M, acrescida de juros definidos no momento da compra. Os pagamentos dos juros são feitos semestralmente e o pagamento do principal é feito no vencimento. 

NTN-F (Nota do Tesouro Nacional série F): título com rentabilidade prefixada, acrescida de juros definidos no momento da compra. Os pagamentos dos juros são feitos semestralmente e o pagamento do principal é feito no vencimento. 


Nova tarifa 
Após um acordo entre o Tesouro Nacional e a BM&FBovespa, a taxa de negociação do Tesouro Direto foi eliminada. Dessa forma, não há mais a cobrança pela BM&FBovespa de 0,1% que antes incidia sobre compra e recompra de todos os títulos públicos. Lembramos que as demais taxas continuam as mesmas. Para conhecê-las, acesse o menu “Tarifas” à esquerda.



Já as pressões inflacionárias são bem mais palpáveis. Os reajustes salariais de diversas categorias têm batido a inflação com tranquilidade neste ano. Alguns sindicatos, como o dos metalúrgicos, conseguiram 10% de aumento. Já o salário mínimo deve subir 13% no início do próximo ano e botar lenha na fogueira da inflação. 

A elevação dos custos da mão de obra e o aumento do preço dos imóveis devem continuar a pressionar os preços principalmente no setor de serviços. A alta do dólar é outra fonte preocupante de pressão. Já as commodities, que poderiam dar algum alívio à inflação, têm se mantido em patamares elevados. “Se a inflação ficar próxima a 6% no próximo ano, o investidor ganha dinheiro com a NTN-B”, afirma Catalão.

É importante lembrar que, apesar de ser um investimento de renda fixa, o retorno oferecido por um título público para quem vende o papel antes do vencimento é variável. Títulos indexados à inflação, inclusive, têm sido os mais voláteis e arriscados nos últimos anos. A NTN-B Principal com vencimento em 2035, por exemplo, proporcionou ao investidor uma rentabilidade de apenas 1,85% neste ano, como pode ser visto na tabela de rentabilidades deste ano publicada abaixo:

TítuloVencimentoRentabilidade neste ano
LTN (título prefixado)01/01/20129,91%
LTN01/01/201312,06%
NTN-F01/01/20129,90%
NTN-F01/01/201311,81%
NTN-F01/01/201412,41%
NTN-F01/01/201711,92%
NTN-F01/01/202113,03%
LFT (título indexado à Selic)07/03/20129,43%
LFT07/03/20139,41%
LFT07/03/20149,36%
LFT07/03/20159,29%
NTN-B (título indexado ao IPCA mais juros)15/08/201212,15%
NTN-B15/05/201313,36%
NTN-B15/05/201513,60%
NTN-B15/05/201712,59%
NTN-B15/08/202011,04%
NTN-B15/08/202410,42%
NTN-B15/05/20357,88%
NTN-B15/05/20455,49%
NTN-B Principal15/05/201513,90%
NTN-B Principal15/08/20248,96%
NTN-B Principal15/05/20351,85%


É por esse motivo que o professor Jurandir Macedo defende que as pessoas físicas não tentem adivinhar qual é o melhor título para determinado cenário econômico e busquem definir apenas qual é o ativo mais adequado aos próprios objetivos financeiros. 

Ele acredita que a NTN-B é a melhor opção para quem vai investir para a aposentadoria porque o papel garante um ganho no poder de compra ao pagar toda a inflação mais uma taxa de juros.

As LTN são os títulos mais indicados para o investidor de médio prazo, que está guardando dinheiro para dar a entrada em um imóvel que será financiado daqui a uns dois ou três anos, por exemplo. A grande vantagem desse papel é que o investidor sabe exatamente quanto vai receber de juros até o vencimento. 

Já as LTF são indicadas para quem não quer ou não pode correr riscos e para quem pode ter de resgatar os recursos em breve.