MENU

JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

domingo, 19 de junho de 2016

COMO FAZER SAQUES DA SUA CONTA CORRENTE NO EXTERIOR E CONSEGUIR MOEDA ESTRANGEIRA COM ECONOMIA.

LEONARDO MARQUES SOBRAL


Uma das dúvidas mais comuns para quem viaja ao exterior é qual a melhor forma de levar dinheiro para cobrir seus gastos e compras. Uma das formas que mais tem se destacado são os saques direto de sua conta corrente em caixas eletrônicos: uma forma simples, segura e econômica de obter moeda estrangeira no país que está visitando. Para quem nunca usou o recurso, veja um tutorial excelente, mostrando passo a passo como proceder. Acompanhe e tire suas dúvidas!


Muita gente pergunta como levar dinheiro para a viagem. Uma das formas mais fáceis e baratas é a realização de saques em moeda local da função débito. A maioria dos bancos oferece este serviço (com exceção da Caixa). O processo é simples: você usa seu cartão em um caixa eletrônico do exterior e o valor é debitado automaticamente em sua conta corrente. A vantagem deste processo está na cotação (que fica cerca de dois centavos acima do dólar comercial). Abaixo segue um passo a passo do processo:


1.Desbloqueie o cartão

Antes de viajar é preciso desbloquear seu cartão, avisando que vai usar ele no exterior. A maioria dos bancos permite este desbloqueio pelo Internet Banking.


2. Localize os caixas eletrônicos


Nos EUA você pode procurar caixas eletrônicos com a sigla ATM. Eles estão em quase todos os lugares: shoppings, hotéis, postos de combustíveis, etc.








3. Usando

a) Insira o cartão e aguarde as opções.







b) Muitos dos caixas oferecem várias opções de idiomas. Neste caso, foi solicitado o inglês.







c) Selecione o tipo de saque. Aí está a pegadinha. Se você selecionar crédito, vai pagar IOF* do cartão de crédito. Por isso, se você estiver usando cartões múltiplos (débito e crédito) cuidado com esta opção. Selecione a opção débitoe coloque a sua senha (a mesma que você usa no Brasil).







d) Na opção de saque selecione Checking.







e) A máquina vai perguntar se quer recibo. Selecione Yes.







f) Selecione o valor. Existem diversos caixas com limites diferentes. Alguns em shoppings possuem limites mais altos. Normalmente o limite máximo é de 300 dólares em postos de combustível e hotéis. Em shoppings, como foi o caso deste, o limite estava em 800 dólares. Quanto maior o saque mais barato fica o valor da cotação.







g) Se você clicar em “Other” vai aparecer a opção de inserir o valor. Alguns caixas dizem os limites de saque.







h) Taxa do Caixa Eletrônico estrangeiro: os caixas cobram uma taxa que varia de 4 a 6 dólares independente do valor sacado. Neste caso me abocanharam 4 dólares. Clique em “Accept Fee”.







i) Tire o cartão e pegue o dinheiro.










3. Custo final










Para comparar, vamos aos custos da operação:


Saque: US$ 800

Taxa do Caixa Estrangeiro: US$ 4,00

Valor Total em Dólares: US$ 804,00

Valor Debitado em minha Conta: R$ 1.772,82

IOF: R$ 6,74*

Custo Saque cobrado pelo Santander: R$ 15,00

Custo Total: R$ 1.794,56

Cotação final do saque: R$ 2,2432

Cotação do dólar no dia do saque: R$ 2,218

Cotação do dólar na casa de câmbio: R$ 2,45 (aproximado)
– Os saques não são feitos pela rede do seu banco, mas sim pela operadora de crédito. Os cartões Visa usam a rede Plus e os Mastercard a rede Cirrus. Você pode procurar essa identificação, mas geralmente os caixas usam as duas redes!

– Ao sacar nos caixas ATM você consegue o valor em moeda local. Isso é ótimo para quem está viajando para países que não usam dólar ou euro e cujas moedas sejam difíceis de serem encontradas no Brasil!

– Os saques são também uma forma de economizar tempo durante a viagem, já que você não precisará pesquisar casas de câmbio nem enfrentar filas para fazer a compra!

Encontre os caixas automáticos ao redor do mundo:
Mastercard Cirrus
Visa Plus


Saiba mais informações tarifas no site do seu banco:

Banco do Brasil

Bradesco

Citibank

HSBC

Itaú

Santander

E você? Costuma fazer saques com seu cartão de débito durante viagens internacionais? Quanto o seu banco cobra de taxa? 

COMO FUGIR DO IOF E LEVAR DINHEIRO EM VIAGENS INTERNACIONAIS

O ano de 2013 terminou com uma péssima notícia para os viajantes: o aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 0,38% para 6,38% em várias formas de levar dinheiro para o exterior. Além do cartão de crédito, que já tinha essa taxa, passaram a pagar um imposto maior o carregamento de cartão de viagem pré-pago, cheques de viagem, compras com cartão bancário de débito e saques da conta corrente ou com cartão de crédito em outros países.
 
Com as novas regras, a grande pergunta passou a ser: há alguma forma de evitar o IOF de 6,38% nas viagens? Neste post vamos mostrar que sim e apontar algumas alternativas que pesquisamos ou recebemos de dicas de nossos leitores. Mas como se trata de novas regras e de um assunto bastante complexo, não pretendemos esgotar o assunto, mas convidar a imensa comunidade de leitores a colaborar, com dicas e sugestões. Sem voltar à questão da mudança em si, que já foi esgotada no post anterior, é hora de juntarmos forças e buscarmos soluções que sejam úteis para todos!
1. As novas regras
Antes de mais nada, vamos esclarecer como ficou a cobrança do IOF após as novas regras divulgadas pelo Governo Federal:
– Compras ou saques com cartão de crédito: 6,38% de IOF
– Compras ou saques cartão de débito em conta: 6,38% de IOF
– Carregamento de cartão de viagens pré-pagos: 6,38% de IOF
– Compras de cheques de viagem: 6,38% de IOF
– Compra de dinheiro estrangeiro em espécie no Brasil: 0,38% de IOF
 
Como podemos perceber, entre todas as formas de pagamento acima a única que não teve o imposto aumentado foi a troca de reais por moeda estrangeira em casas de câmbio ou bancos.Vamos começar por ela.

2. Dinheiro em espécie

Trocar o dinheiro no Brasil passou a ser a forma mais simples e barata de custear sua viagem no exterior. De cara você economiza 6% de IOF em todas as suas compras e pagamentos. Além disso, não se preocupa com taxas bancárias, senhas e com a aceitação de cartões mundo a fora. Mas é claro que o métodos traz desvantagens, sendo a maior dela a falta de segurança e de praticidade de andar com notas e moedas durante a viagem.
Vantagens:
– IOF de apenas 0,38%
– Dispensa o uso de cartões e senhas
– Melhor controle dos gastos

Desvantagens:
– Falta de segurança (furtos e assaltos)
– Câmbio ruim (deve piorar a partir de agora)
– Falta de praticidade
– Possibilidade de pegar notas falsas
– Sobras de dinheiro no fim da viagem


Dicas– Fique atento ao limite de R$ 10 mil que podem ser levados sem declaração à receita Federal. Cheque se há alguma restrição por parte do país que será visitado.
– Consulte na Ranking do VET no site do Banco Central as melhores taxas cotações para o câmbio antes de fazer a compra
– Escolha hotéis que tenham cofres e invista em uma bolsa para levar o dinheiro em segurança (doleira)

3. Conta no exterior

Ok, a primeira forma de pagar sua viagem não foi novidade para ninguém. Vamos então à segunda: abrir uma conta no exterior. À primeira vista parece complicado, mas bancos como Banco do Brasil e HSBC oferecem essa possibilidade de forma bem simples para seus clientes.

Quem tem conta no Banco do Brasil pode solicitar a abertura de uma conta no Banco do Brasil Americas, a filial norte-americana da instituição. Trata-se do antigo Eurobank, comprado pelo BB em 2012.
“Você pode ter uma conta corrente sem pagamento de tarifa desde que possua no minimo US$ 1.000 de saldo. A transferência pode ser feita de sua conta do Brasil para sua conta no exterior pela internet, com o IOF de 0,38% e dólar comercial. Você recebe um cartão de débito e pode fazer compras em sites, reserva de hotel, etc. Também pode realizar saques sem tarifas em algumas redes de ATM espalhadas pelos EUA, e pagando em media US$2”, explicou o leitor Felipe Carnot, que há tempos utiliza a conta para fugir do IOF.

Segundo ele, o cartão emitido pode ser usado para saques e pagamentos em viagens a qualquer lugar do mundo sem problemas: “Possuo a conta a mais de um ano, já fiz três viagens aos EUA e uma à Europa, e desde então não compro mais dólar nem euro, nem recarrego VTM. Fico de olho na cotação e se ela abaixa um pouco sempre transfiro (usando internet banking) um montante para minha conta lá”.

Atualização: Muitos leitores nos perguntaram sobre como abrir esta conta. Os clientes Banco do Brasil que moram aqui devem solicitar a abertura por e-mail. Acesse: http://www.bancodobrasilamericas.com/en/contact.aspx e preencha o formulário de contato. Outra dica: o valor deve ser mencionado na declaração do Imposto de Renda.

O HSBC é outra opção bem interessante para quem deseja abrir uma conta no exterior. Além dos Estados Unidos, ele oferece opções em diversos países e ainda os estende os benefícios de sua conta premier no Brasil para sua conta no exterior.
Mais informações no site do BB Americas e HSBC.



Vantagens:
– IOF de apenas 0,38%
– Mais segurança e possibilidade de usar cartão
– Facilidade de movimentação via netbanking
Desvantagens
– Eventuais tarifas bancárias
– Não há como comparar taxas de câmbio: sempre será a do banco
– Ter que abrir e gerenciar uma nova conta
 
A OPÇÃO HSBC

O HSBC é o parceiro ideal durante suas viagens ao exterior
 
Abertura de Conta Internacional

Se você é cliente do HSBC no Brasil, conte com o apoio de uma estrutura especializada para abrir a sua conta no exterior, o International Banking Center - IBC. Se a legislação do país permitir, você pode abrir a conta à distância e receber seus cartões e senhas desta nova conta aqui no Brasil.

Para abrir uma conta no exterior, você deve:

Consultar em nosso link localizador de agências se o HSBC possui agências no país desejado
clicando aqui.

Solicitar o início do processo ao seu Gerente de Relacionamento. Ele irá enviar uma indicação para a Equipe do IBC (International Banking Center) e verificar com a equipe se é possível abrir esta conta à distância¹.

O IBC entrará em contato com você para iniciar o processo ou informar se há alguma restrição de abertura de contas neste país. Irá também enviar por e-mail os formulários de abertura de conta e um checklist com a documentação necessária.

Você deve preencher estes formulários e entregá-los ao seu Gerente de relacionamento no Brasil. Ele ficará responsável por enviar esta documentação ao IBC, que fará a abertura da conta junto ao país de destino.

Assim que a conta for aberta, o IBC irá entrar em contato para informar os detalhes da conta. Importante: É necessário ser correntista no HSBC Brasil para abrir uma conta no exterior através de nossa estrutura. Se você está
interessado neste serviço e ainda não é nosso correntista, vale a pena procurar uma de nossas agências e conhecer também os benefícios de ser cliente HSBC no Brasil. 

HSBC Premier
 
O HSBC Premier está presente em mais de 40 países e territórios. Com negócios ou moradia no exterior, o HSBC Premier oferece soluções financeiras internacionais e reconhecimento para quem está fora do país.

HSBC Offshore

Saiba mais sobre investimentos e serviços financeiros no exterior nos nossos centros Offshore.
www.offshore.hsbc.com
 
4. Cartão pré-pago de empresa estrangeira

Alguns leitores citaram esta estratégia e ela é comum nos fóruns especializados em importação: cartões pré-pagos sediados no exterior. O mais comum é o Neteller. Após fazer sua conta, preenchendo um formulário simples, você abre sua conta e envia dinheiro para ela de várias formas. Até dezembro, havia muitas maneiras de fugir do IOF alto por ali, mas com as novas regras a única forma é por meio de transferência bancária internacional.

Você pode utilizar o site para compras virtuais e solicitar um cartão físico de débito Net+ para pagamentos e saques no exterior. Ele tem bandeira Mastercard e é aceito mundialmente sem problemas.

No entanto, é necessário estar atento às tarifas envolvidas, como o custo da transferência – que costuma ser de US$ 20 ou uma fração do montante, vale pesquisar. 
  • taxa de emissão do cartão Net+ 
  • manutenção da conta Neteller em caso de inatividade. 
Ainda assim é uma maneira de driblar o IOF alto.
Vantagens:
– IOF de 0,38% (nas transferências internacionais)
– Cartão pré-pago, o que facilita o controle dos gastos
– Facilidade em fazer o cadastro e usar a conta

Desvantagens
– Taxas
– Necessidade de envio de cópias de documento para pedir o cartão
– Necessidade de fazer remessas internacionais
– Taxa de câmbio ruim

5. As outras alternativas

Uma regra de ouro em viagens internacionais é sempre ter mais de uma opção de pagamento. Jamais viaje contando apenas com o cartão de crédito, de débito ou apenas com dinheiro em espécie. Tente sempre fazer uma mescla para evitar que uma surpresa faça da sua viagem um pesadelo. Vamos dar uma olhada como ficam as demais opções com o aumento do imposto:

Cartões de crédito – Voltam a ser interessantes, visto que já eram cobrados 6,38% de IOF. O cartão traz os benefícios do acúmulo de pontos, simplicidade no uso e controle de gastos discriminados na fatura. Alguns ainda têm serviços extras, como seguros de viagens incluídos. Além disso, costumam ter uma taxa de câmbio mais atrativa que as demais opções, o que pode reduzir os impactos da tributação. As desvantagens, além do IOF: você fica sujeito à variação cambial desde a compra à data do pagamento da fatura e não são aceitos em todos os lugares – dependendo do país para onde se vai isso é um grande problema. Às vezes os cartões dão problema com relação à senha, já que não há um padrão mundial (alguns bancos usam seis dígitos e outros apenas quatro).

Cartões pré-pagos de viagem – Reúnem todas as desvantagens dos cartões de crédito e nenhuma das vantagens, exceto fugir da variação cambial. Nem sempre, porém, isso é positivo, já que via de regra a taxa de câmbio desses cartões é bem ruim e sempre a há a possibilidade de queda do dólar. Há ainda inconvenientes para se recarregar o cartão estando no exterior e a impossibilidade de parcelar as compras. Com o novo IOF, essa opção perdeu todo o atrativo e é provável que os bancos e corretoras promovam mudanças para manter os cartões vivos. Da forma como estão, só são indicados para quem não quer ter surpresas com as flutuações do câmbio, mas não quer levar dinheiro em espécie.

Saque da conta corrente no exterior – Perdeu parte da vantagem com o novo IOF, pois além dele poderá ser cobrada taxa do seu banco e do ATM no exterior. Melhor ser usado como recurso de emergência ou para pequenas quantias para o fim da viagem, por exemplo, caso seu banco não cobre tarifa de saque.
 
6. Qual é a melhor alternativa?

Não existe uma melhor alternativa para todas as pessoas. Você precisa avaliar por exemplo se a praticidade do cartão de crédito ou do saque no exterior, vale mais que os 6% da diferença que você gastaria a mais se levasse dinheiro em espécie. Concentre a maioria das compras no meio que você achar mais interessante e tenha umas duas outras alternativas para usar como socorro.

Como dissemos, com as regras novas e tantas variáveis e possibilidades, não pretendemos esgotar o assunto, mas abrir um debate entre os leitores, por isso convidamos a todos a postar suas sugestões e soluções sobre o que pode ser feito para driblar o IOF.

Infelizmente, o governo decidiu sobretaxar os saques de contas correntes feitos no exterior com IOF de 6,38% o que tornou essa opção bem menos atrativa.

domingo, 12 de junho de 2016

Venda de ações pode abrir espaço para a privatização da Petrobrás, adverte Joel Rennó



O engenheiro Joel Rennó é hoje um dos mais experientes profissionais de sua área no país. Trabalhou sempre em grandes empresas e com grandes projetos, como na Companhia Paulista de Força e Luz, Telefunken e no Governo do Estado de São Paulo. Foi presidente da Companhia Vale do Rio Doce e, durante nove anos, comandou a maior empresa brasileira, a Petrobrás.


Inconformado com a orientação que o governo FHC pretendia dar à empresa, Joel Rennó pediu demissão do cargo no ano de 1999. Em entrevista exclusiva ao Correio da Cidadania, ele explicou por que a Petrobrás não deve ser vendida e advertiu que a venda das ações do capital votante da empresa, como fez o governo FHC, poderia representar o início de um processo de privatização. Leia a seguir os principais trechos da conversa.


Correio: A venda de cerca de 33% das ações do capital votante da Petrobrás, como FHC pretende fazer, significa a privatização da empresa?

Rennó: Não necessariamente, porque o governo ainda conservaria a maioria do capital votante. Mas, vendendo essas ações, se cria uma situação que favorece enormemente a privatização em um momento seguinte. Vendendo 33% das suas ações agora, o governo passa a deter 50% mais uma ação —o suficiente para assegurar-lhe o comando da companhia. Mas, de 50% mais uma ação a 50% menos uma ação, o intervalo é mínimo. O risco do "take over" por algum competidor torna-se enorme. Tudo passará a depender da honradez e da competência do novo comando da empresa.

Correio: Há necessidade de privatizar a Petrobrás?

Rennó: Absolutamente. A Petrobrás é uma empresa produtiva, lucrativa, que opera com grande economia de custos e padrões técnicos modernos, que investe pesadamente em pesquisa tecnológica e na formação de recursos humanos. Na classificação da revista especializada mais conceituada no mercado petrolífero, a "Petroleum Inteligence Weekly", a Petrobrás recebeu a sétima colocação entre as maiores empresas petrolíferas de capital aberto do mundo.

Correio: Muitos afirmam que o custo de produção do nosso petróleo é muito alto.

Rennó: De modo algum. O barril de petróleo produzido pela Petrobrás, tomando a média do que é produzido nos poços de terra e nos marítimos, custa US$ 13. O importado vem ao preço de US$ 11,50, mas, quando se adiciona o valor do frete, sobe aos mesmos treze dólares. O combustível fornecido pela Petrobrás ao consumidor brasileiro, operando com a tecnologia atual da empresa, é perfeitamente competitivo com o importado. Mas há um detalhe que os detratores da companhia não mencionam: os preços da Petrobrás são fixados em reais. Se tivermos que importar o petróleo que a Petrobrás consegue produzir a treze dólares, o impacto nas nossas divisas seria muito grande.

Correio: Se a Petrobrás continuar estatal, dará conta do recado de atender à demanda de uma economia que precisa crescer para poder oferecer um padrão de vida adequado a todos?

Rennó: Este ano a empresa atingirá uma produção de 1.300.000 barris/dia, o que atende a 75% do consumo nacional. Se os planos que deixei preparados forem executados, a produção chegará, no ano 2000, a 1.500.000 barris/dia, atendendo entre 80 e 85% da demanda.

Correio: Permanecendo estatal, a Petrobrás terá condições de acompanhar a evolução da tecnologia do setor petrolífero?

Rennó: A Petrobrás não apenas copia, como tem desenvolvido tecnologia própria. Quando comecei a trabalhar na empresa, ela ganhou um prêmio por ter conseguido extrair petróleo no mar a uma profundidade de 700 metros. Atualmente, estamos extraindo petróleo a 1.850 metros. Note-se: todo esse avanço tecnológico, que implica complexas pesquisas e experimentações no campo da resistência dos materiais a pressões elevadíssimas, foi conseguido com técnicos da empresa —por sinal, todos brasileiros. Gostaria de assinalar que esse desenvolvimento tecnológico não tem preço, porque se irradia por todo o país. A Petrobrás nunca se recusou a dialogar e a negociar com todas as companhias do mundo, nem a incorporar os conhecimentos que elas têm. Mas, quando percebemos que podíamos desenvolver esses conhecimentos por conta própria, o fizemos e vencemos, sozinhos.

Correio: Os brasileiros devem defender a Petrobrás?

Rennó: A Petrobrás é a "jóia mais valiosa da coroa" —uma empresa sem preço, sob qualquer ponto de vista. Um símbolo da capacidade do povo brasileiro. Precisamos preservá-la para o país.

Correio: Por que, então, há brasileiros que querem privatizá-la e entregá-la a capitais estrangeiros?

Rennó: Só me ocorre uma explicação: aquela que diferencia o neurótico do psicótico. O neurótico soma dois com dois e pensa que são cinco; o psicótico, sabe que são quatro, mas não se conforma...

sexta-feira, 10 de junho de 2016

QUEM FAZ A UM DESSES MAIS PEQUENINOS E A MIM QUE O FAZ





As maiores transformações de nossa vida surgem, quase sempre das doações que fizermos.

Dar, na essência, significa abrir caminhos, fundamentar oportunidades multiplicar relações.
Muitos acreditam ainda que o ato de auxiliar procede exclusivamente daqueles que tem dinheiro. 


Em verdade, ninguém subestime o bem que o dinheiro doado ou emprestado consegue fazer; entretanto não se infira daí que a doação seja privilégio dos irmãos transitoriamente abastados.


Todos, podemos oferecer consolação, entusiasmo, gentileza, encorajamento.
Às vezes, basta um sorriso para varrer a solidão. Uma frase de solidariedade é capaz de estabelecer  vida nova no espírito em que o sofrimento abateu a esperança.



A rigor, todas as virtudes têm a sua raiz no ato de dar. Beneficência, doação de recursos próprios. 

Paciência, doação de tranqüilidade interior.
Tolerância, doação de entendimento. 

Sacrifício, doação de si mesmo.
Toda dádiva colocada em circulação volta infalivelmente ao doador, acrescida de valores sempre maiores.

Quem desejar imprimir mais rendimento e progresso em suas tarefas e obrigações, procure ampliar os seus dispositivos de auxilio aos outros e observará sem delonga os resultados felizes de semelhante ato. 


Isso ocorre porque em todo o Universo as Leis Divinas se baseiam em amor o que, no fundo, é a onipresença de Deus em doações eternas.

Em qualquer soma de prosperidade e paz, realização e plenitude, o serviço ao próximo é a parcela mais importante, a única aliás, suscetível de sustentar as outras atividades que compõem a estrutura do êxito.

Dá do que possas e tenhas, do que sejas e representes, na convicção de que a tua dádiva é investimento na organização creditícia da vida, afiançando os saques de recursos e forças dos quais necessites para o caminho.

"Dá e dar-se-te-á". Ensinou-nos Jesus.

Unicamente pela benção de dar é que a vida de cada um de nós se transformará numa benção.



Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;




Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;




Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver.



Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?



E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?



E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?



E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.

Mateus 25:34-40



A pior seca dos últimos 60 anos agrava o sofrimento de uma das regiões mais pobres do mundo: o Chifre da África, no nordeste do continente. A situação que já deixou 13 milhões em situação de emergência, segundo a ONU, e mata cerca de 10 mil crianças todo mês levou várias organizações a fazer um apelo por ajuda.



A maioria das ONGs internacionais prefere receber doações em dinheiro para direcionar a ajuda humanitária da forma mais adequada. Assim, economiza-se com transporte, compra-se o que é realmente necessário e ainda é possível movimentar a economia local.

De acordo com a ONU, a epidemia de fome já foi declarada em cinco regiões da Somália, país mais castigado pela crise. Para evitar com que a mesma situação atinja outras áreas, são necessários arrecadar R$ 3,8 bilhões (US$ 2,4 bilhões de dólares) - até o momento, os doadores disponibilizaram R$ 1,5 bilhões (US$ 1 bilhão).

O R7 fez uma lista de organizações internacionais sérias que aceitam receber doações pela internet ou por depósitos bancários. Confira as dicas:

Organização das Nações Unidas (ONU)

Site em português, mas dados para doações estão inglês.

Site e doações em português.

Site e doações em português

Site e doações estão em inglês.

A ONU informa que as operações por meio de cartão de crédito estão sujeitas a cobrança de IOF e não são dedutíveis do imposto de renda.


Os pagamentos podem ser feito via boleto bancário ou débito automático, em reais.

A ONG traz informações sobre como a sua doação pode ser aplicada. Com R$ 42, por exemplo, é possível dar alimento terapêutico para uma criança gravemente desnutrida por duas semanas.

O site e informações para doações estão em português.


O comitê disponibilizou para o Brasil uma conta corrente no banco HSBC para arrecadar doações em favor das vítimas do conflito armado e da seca na Somália. Veja os dados:

COMITÊ INTERNACIONAL DA CRUZ VERMELHA
CNPJ: 04.359.688/0001-51
Banco: HSBC
Agência: 1276
Conta Corrente: 01034-73
Mais informações clique aqui


A ONG é uma das principais organizações humanitárias na luta contra a pobreza global.

O site para doações, porém, está em inglês e os valores são apresentados em dólares. Para brasileiros, é possível pagar com um cartão de crédito internacional.

A entidade também informa o que pode ser feito com o valor doado.


A ActionAid é uma organização sem fins lucrativos que existe em 43 países e luta contra a pobreza. É possível doar qualquer quantia.

Telefone: 0300 789 85 25.



quinta-feira, 9 de junho de 2016

LULA VENCERIA AS ELEIÇÕES PARA PRESIDENTE HOJE.



Para acessar a pesquisa na íntegra, clique aqui.


Ex-presidente por dois mandatos consecutivos, Luiz Inácio Lula da Silva apareceu na frente de outros possíveis candidatos para as eleições presidenciais de 2018. A pesquisa estimulada divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e pelo instituto MDA, nesta quarta-feira (8), ainda tem uma simulação de segundo turno.


Nela, quem venceria em uma disputa com Lula seria o tucano Aécio Neves, atualmente senador pelo PSDB-MG e candidato derrotado nas eleições de 2014. 

Na pesquisa espontânea, Lula tem 8,6% de intenção de voto, enquanto Aécio aparece com 5,7%. A ex-senadoraMarina Silva (Rede) possui 3,8% dos entrevistados a seu favor, enquanto a presidente afastada Dilma Roussefftem 2,3%. Atualmente presidente interino, Michel Temer atingiu 2,1%, o mesmo íncide apresentado pelo deputadoJair Bolsonaro (PSC-RJ).

Outro nome frequentemente citado nas entrevistas da CNT foi o de Ciro Gomes (PDT), que figura com 1,2% das intenções de voto. Os demais presidenciáveis não atingiram sequer 1%. Votos em branco somam 16,7%, enquanto os indecisos são nada menos do que 54,1%, mais da metade.

Em uma pesquisa estimulada, Aécio teria 15,9% do apoio e, mesmo assim, ficaria atrás de Lula no primeiro turno, com 22%. Marina Silva teria 14,8% e, empatados tecnicamente, aparecem Ciro Gomes (6%), Bolsonaro (5,8%) e Temer (5,4%). 21,2% votariam em branco ou nulo e 8,9%, nesse cenário, ficariam indecisos. 

Quando a hipótese tem o governador paulista Geraldo Alckmin como representante do PSDB, a diferença para Lula fica ainda maior, com 22,3% para o petista e 15,9% para o tucano.

Num segundo turno, porém, Lula enfrentaria muitas dificuldades para se reeleger. Isso porque, com Aécio na disputa, o petista perderia por 34,3% a 29,9%. Contra Marina seria a mesma coisa: derrotado por 35% a 28,9%. Nesse caso, segundo a pesquisa da CNT, o ex-presidente só venceria Temer, em um “placar” de 31,7% a 27,3%.

Caso Lula não fosse para o segundo turno e a disputa na etapa em questão fosse entre Aécio e Marina, eles empatariam tecnicamente: 29,7% a 28%, com leve vantagem para ele. Temer, por outro lado, perderia em todos os cenários de segundo turno emulados.
Aprovação (ou a falta dela)

O relatório da CNT/MDA mostrou também que a administração de Michel Temer tem baixa aprovação, quase idêntica à de Dilma. O governo peemedebista é aprovado por apenas 11,3% dos brasileiros, enquanto o da petista tinha uma taxa de 11,4%.

A CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades do Federação no período de 2 a 5 de junho. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. 

Para o filósofo Pablo Ortellado, que estuda as manifestações no Brasil, ao mesmo tempo em que a ação do Ministério Publico inflamou os opositores do governo, engrossando a manifestação, seus exageros podem ter dado munição ao governo e ao PT para deslegitimar toda a Operação Lava Jato. “O governo e os setores que o defendem vão usar isso para deslegitimá-la. Vão dizer que é uma perseguição política, que as acusações contra a presidente são tecnicamente fracas, politicamente motivadas, a partir desse caso envolvendo o Ministério Público de São Paulo, que é uma instituição diferente do Ministério Público Federal.”

PESQUISAS ANTERIORES

Pesquisa Datafolha divulgada sábado (9/4/2016) pelo site do jornal "Folha de S.Paulo" mostra os percentuais de intenção de voto em quatro simulações da corrida presidencial de 2018.

Cenário 1 (com Aécio Neves):
Lula (PT): 21%
Marina Silva (Rede): 19%
Aécio Neves (PSDB): 17%
Jair Bolsonaro (PSC): 8%
Ciro Gomes (PDT): 7%
Luciana Genro (PSOL): 2%
Michel Temer (PMDB): 2%
Eduardo Jorge (PV): 1%
Ronaldo Caiado (DEM): 1%
Branco/nulo: 17%
Não sabe: 5%

Na pesquisa anterior, divulgada em março/2016, Marina tinha 21% dos votos, Aécio, 19%, e Lula, 17%.

Cenário 2 (com Geraldo Alckmin):
Marina Silva (Rede): 23%
Lula (PT): 22%
Alckmin (PSDB): 9%
Ciro Gomes (PDT): 8%
Jair Bolsonaro (PSC): 8%
Luciana Genro (PSOL): 2%
Michel Temer (PMDB): 2%
Eduardo Jorge (PV): 1%
Ronaldo Caiado (DEM): 1%
Branco/nulo: 18%
Não sabe: 6%

Nesse cenário, na pesquisa anterior, Marina aparecia com 23%, Lula com 17% e Alckmin, 11%. 

Cenário 3 (com José Serra):
Marina Silva (Rede): 22%
Lula (PT): 22%
José Serra (PSDB): 11%
Jair Bolsonaro (PSC): 7%
Ciro Gomes (PDT): 7%
Luciana Genro (PSOL): 2%
Michel Temer (PMDB): 2%
Eduardo Jorge (PV): 1%
Ronaldo Caiado (DEM): 1%
Branco/nulo: 18%
Não sabe: 6%

Em março, nesse cenário, Marina tinha 24%, Lula, 17% e Serra, 13%.

Cenário 4 (com três candidatos tucanos):
Lula (PT): 21%
Marina Silva (Rede): 16%
Aécio Neves (PSDB): 12%
Sérgio Moro (sem partido): 8%
Jair Bolsonaro (PSC): 6%
Ciro Gomes (PDT): 6%
José Serra (PSDB): 5%
Geraldo Alckmin (PSDB): 5%
Luciana Genro (PSOL): 2%
Eduardo Jorge (PV): 1%
Ronaldo Caiado (DEM): 1%
Michel Temer (PMDB): 1%

No cenário com três candidatos tucanos, em março, os três primeiros colocados eram Marina e Lula, com 17% cada, e Aécio, com 14%.

O Datafolha informou que fez a pesquisa nos dias 7 e 8 de abril/2016, com 2.779 entrevistados em 170 municípios.

No entender desse BLOG, o envolvimento de políticos de todos os outros partidos em denúncias de corrupção, como PMDB, DEM, PSDB, colocaram o PT fora do centro das atenções. Nesse particular o PT foi beneficiado pela perda do mandato, pois sai momentaneamente do centro das atenções e da responsabilidade pela debelação da crise econômica, passando para o lado da oposição.  Como disse Fernando Henrique Cardoso, o mais inteligente não foi afastar Dilma Roussef, mas seria mante-la no governo sangrando.

MATÉRIA DE CAPA DA REVISTA "THE ECONOMIST"
EM 2009, DESTACA O SUCESSO DO GOVERNO
LULA NAQUELE ANO. O BRASIL CRESCEU QUASE
8% ENQUANTO O MUNDO AFUNDAVA.
Como não se conseguiu provar nada de consistente contra Lula, e os motivos da sua condução coercitiva são alvo até de piadas, passou-se a impressão de perseguição política de fato. O congresso e o Senado aparecem desmoralizados, e o que mais evidencia isso é o pedido de prisão feito contra o presidente do Senado, e a destituição do Presidente do Congresso que corre o risco de ser preso.

Todos esses fatos sobrelevam a estatura moral de Lula que tem sua base eleitoral, e tem currículo para apresentar. Afinal todos estamos com saudades da época da marolinha, e não desse Tsunami que ai está. VOLTA LULA.