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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

terça-feira, 9 de maio de 2017

10 DE MAIO. O QUE PODE ACONTECER?

Por Mário Marona, em seu Facebook

Em qualquer lugar civilizado do mundo, a justiça é resultado de um duelo entre promotoria e defesa.

A imprensa brasileira nunca foi tão verdadeira ao confessar que, aqui, trata-se de um confronto entre o juiz, que deveria ser imparcial, e o acusado, que deveria ter direito a um julgamento honesto.


Veja e Isto É revelam que já foi cravado o último prego no caixão em que está sendo enterrada a justiça brasileira.

Leia, ainda, artigo de Fernando Brito, editor do Tijolaço:


A melhor sacada deste sábado é, sem dúvida, do veterano e competente jornalista Mario Marona, que olha, pensa e vê o que a mídia diz, mesmo quando não assume que diz.

As capas da Veja e da Istoé que começaram a circular hoje, sábado, têm um raro momento em que mostram a verdade.

E a verdade, observa Marona, é que “a imprensa brasileira nunca foi tão verdadeira ao confessar que, aqui, trata-se de um confronto entre o juiz, que deveria ser imparcial, e o acusado, que deveria ter direito a um julgamento honesto”.


Está claro agora porque Moro adiou por uma semana o depoimento de Lula. Neste intervalo, providenciou uma procissão de “convertidos”, que nunca acusaram Lula nos seus inúmeros depoimentos e, agora, foram colocados contra parede: ou diziam o que se queria para tornar o depoimento de Lula o clímax roteirizado do filme que produzem ou iriam seguir mofando na cadeia.

Temos um juiz que dirige o processo para um final que está desenhado desde o seu início.

A “investigação” e o julgamento “justo” não passam de uma pantomima.


“Em qualquer lugar civilizado do mundo”, observa Marona, o juiz avalia o resultado de “um duelo entre promotoria e defesa”.

Não em Curitiba.

As duas revistas confessam, em suas capas que quem duela com Lula é o próprio juiz.

E, portanto, trata-se de uma luta onde não há quem, de fato, seja o juiz, não parte.


Uma democracia jamais pode aceitar isso. E como não existe processo fora da realidade, este processo, sempre suspeito, revela sua mácula, sua nódoa irremovível.

A Justiça brasileira, ou ao menos o que resta de senso jurídico no lamaçal que ela se tornou, deveria sanear este processo em que Sérgio Moro, por deter o controle de todos os casos e em que os promotorers tem o direito de negociar às escuras todas as “delações”, formando o quadro que desejam, desde o início, com suas convicções.

E sanear deveria ser retirar Moro do caso, por óbvia suspeição.



Claro que não o fará e, com isso, assumir, como instituição, a parcialidade que nele não se esconde.

E, com isso, tornará verdadeira a frase com que Marona fecha seu raciocínio: “Veja e Isto É revelam que já foi cravado o último prego no caixão em que está sendo enterrada a justiça brasileira.”


Faltou apenas dizer que as suas garras levam junto com ela qualquer possibilidade de sermos um país onde o Direito seja a fórmula de composição dos conflitos humanos.

Com todos os seus “data vênia”, o Judiciário sacramenta a selvageria e o vale-tudo como a forma de vivermos neste país.

VIVA O POVO, VIVA O SOCIALISMO, VIVA A FRANÇA, VIVA O HOMEM

A medida que as pessoas vão adquirindo consciência, as teorias da direita vão sucumbindo como esperamos que aconteça aqui no Brasil. 

Os Golpistas Brasileiros onde vão em todas as partes do mundo são hostilizados porque os povos dos países desenvolvidos já estão aos poucos adquirindo consciência que se opõe aqueles bonecos arrumadinhos e pouco convincentes do Manhattam Connection. 

A rede BOBO digo "GLOBO", não consegue mais convencer a maioria do povo Brasileiro por mais que se esforce, e a Direita está nesse momento pensando provavelmente em apelar para métodos violentos como os que utilizou em 1964 com a revolução militar no Brasil, e sob a inspiração do governo Trump, mas enquanto isso o SOCIALISMO progride no mundo, porque os povos evoluídos tendo ao seu alcance meios de informação como a Internet não se deixam mais enganar.


MERCI LA FRANCE!


Queridos amigos,

A Europa, incluindo os 20 milhões de membros da Avaaz, está se organizando para defender o mundo contra o "jeito Trump" de fazer política. É incrível.

Áustria, Holanda, e agora a França. Em todos os lugares onde a extrema-direita está tentando tomar o poder, estamos os derrotando.

Na eleição presidencial francesa, a racista e extremista Marine Le Pen foi derrotada por uma margem superior à esperada, 65% (Macron) contra 35% (Le Pen), por conta de um novo movimento político que orgulhosamente defende os valores humanitários e de abertura.

Impedir o crescimento da extrema-direita tem sido a prioridade da Avaaz esse ano. Veja o papel desempenhado por nossa comunidade na França!

Nossa campanha sobre as eleições teve ampla corbertura de veículos de imprensa franceses e internacionais:




Nossa comunidade enviou mais de 20 mil mensagens de texto e fez milhares de ligações para incentivar eleitores que iriam se abster a votar:


Nós cobrimos as principais zonas eleitorais com cartazes ligando Marine Le Pen a Trump e a seu pai (um político altamente racista), alcançando mais de 2 milhões de pessoas:

E, durante toda a eleição, membros da Avaaz estiveram nas ruas organizando ações para chamar a atenção da imprensa e influenciar sua narrativa:




A França é uma líder crucial em muitas das questões nas quais nossa comunidade se envolve: parar as mudanças climáticas; salvar nossa biodiversidade; proteger a liberdade da internet. Pela França e por todos nós, membros da Avaaz em todo o país lutaram duramente para derrotar Le Pen e eleger Emmanuel Macron, um homem que compartilha muitos dos nossos valores. Ele apoia uma Europa forte, a luta contra as mudanças climática e um mundo inclusivo que celebra nossas diferenças ao invés de demonizá-las. Hoje é dia de comemorar. 




A maré está mudando e se distanciando da extrema-direita. Mas a guerra ainda não acabou. Uma retórica perigosa e cheia de ódio usada por políticos para nos separar uns dos outros é uma ameaça em todos os lugares. O mundo precisa de nossa forte comunidade global de 44 milhões de pessoas mais do que nunca para defender a união e as democracias sempre que necessário. E eu sei que nós estaremos lá. Juntos. Nos vemos na próxima luta. :)


Com esperança e gratidão por esse movimento, 


Emma, Alice, Nell, Patricia, Christoph, Julie, Camille, Amelie, Mia, Mike, Martyna, e toda equipe da Avaaz

sábado, 6 de maio de 2017

A PROVA CONTRA LULA É NÃO TER PROVAS.


O depoimento do ex-diretor da Petrobras Renato Duque é mais uma tentativa de fabricar acusações ao ex-presidente Lula nas negociações entre os procuradores da Lava Jato e réus condenados, em troca de redução de pena. Como não conseguiram produzir nenhuma prova das denúncias levianas contra o ex-presidente, depois de dois anos de investigações, quebra de sigilos e violação de telefonemas, restou aos acusadores de Lula apelar para a fabricação de depoimentos mentirosos.


Perseguições da Globo não são de hoje.


O desespero dos procuradores aumentou com a aproximação da audiência em que Lula vai, finalmente, apresentar ao juízo a verdade dos fatos. A audiência de Lula foi adiada em uma semana sob o falso pretexto de garantir a segurança pública. Na verdade, como vinha alertando a defesa de Lula, o adiamento serviu unicamente para encaixar nos autos depoimentos fabricados de ex-diretores da OAS (Leo Pinheiro e Agenor Medeiros) e, agora, o de Renato Duque.
Os três depoentes, que nunca haviam mencionado o ex-presidente Lula ao longo do processo, são pessoas condenadas a penas de mais de 20 anos de prisão, encontrando-se objetivamente coagidas a negociar benefícios penais. Estranhamente, veículos da imprensa e da blogosfera vinham antecipando o suposto teor dos depoimentos, sempre com o sentido de comprometer Lula.

O que assistimos nos últimos dias foi mais uma etapa dessa desesperada gincana, nos tribunais e na mídia, em busca de uma prova contra Lula, prova que não existe na realidade e muito menos nos autos.

Uma análise isenta de um dos mais respeitados juristas do Brasil sobre o caso Lula e Moro.

terça-feira, 2 de maio de 2017

CRESCE O CLAMOR CONTRA O ASSALTO A PREVIDÊNCIA SOCIAL.

O GOVERNO VAI TER QUE PROVAR (E NÃO VAI CONSEGUIR) QUE EXISTIU DÉFICIT DA PREVIDÊNCIA.



A LUTA DO POVO CONTRA O ROUBO DOS DIREITOS DO POVO BRASILEIRO.

A DEFESA QUE PROFERIU O SENADOR ROBERTO REQUIÃO DOS DIREITOS DO POVO BRASILEIRO






A Política Fiscal e a Falsa Crise da Seguridade Social Brasileira – Análise financeira do período 1990–2005.



Denise Lobato Gentil



Orientador: Prof. Dr. Aloísio Teixeira

Tese submetida ao Corpo Docente do Instituto de Economia (IE) – Centro de

Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) da Universidade Federal do Rio de


Janeiro (UFRJ), como parte dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor.



Este trabalho faz uma análise financeira da Seguridade Social no período 1990 – 2005, utilizando como ponto de referência os dispositivos da Constituição Federal de 1988 e os dados estatísticos da execução orçamentária do governo
federal. O objetivo principal é verificar a capacidade financeira do sistema previdenciário de saldar os compromissos pactuados e de se expandir para um processo mais avançado de universalização dos direitos. É feita uma análise histórica do nascimento e evolução do sistema previdenciário brasileiro avaliando suas instituições e a forma como é afetado pela dinâmica da economia nacional. 


Por fim, faz-se uma análise da conexão que se estabelece entre a política econômica liberal-ortodoxa adotada no país desde os anos 1990 e a forma de gestão dos recursos da seguridade social. Os resultados dessa investigação levaram a conclusão de que o sistema de seguridade social é financeiramente auto-sustentável, sendo capaz de gerar um volumoso excedente de recursos. Entretanto, parcela significativa de suas receitas é desviada para aplicações em outras áreas pertencentes ao orçamento fiscal permitindo que as metas de superávit primário sejam cumpridas e até ultrapassadas. 


Ao contrário do que é usualmente difundido, o sistema de previdência social não está em crise e nem necessita de reformas que visem ao ajuste fiscal, pois o sistema dispõe de recursos excedentes, mas de reformas que permitam a inclusão de um grande contingente populacional que hoje se encontra desprotegido. A capacidade de sustentação futura do sistema dependerá, no entanto, de mudanças na política econômica que impliquem na promoção do crescimento associado a políticas de distribuição de renda.


Há uma certeza dominando o debate sobre a previdência social no Brasil: a de que este é um sistema que apresenta déficit de grandes proporções.

Esse déficit teria crescido de forma acelerada nos últimos anos e se tornará maior no futuro próximo se nada for feito agora. Economistas e homens de negócios que lidam com o dia-a-dia da economia têm transmitido a idéia de que a situação das finanças públicas é um dos grandes obstáculos ao crescimento sustentado da economia brasileira e o déficit da previdência tem dado uma contribuição significativa para a magnitude do desequilíbrio fiscal. Por esse motivo, a reforma da previdência tornou-se um objetivo incansavelmente perseguido pelos vários governos durante os últimos quinze anos. Mesmo após várias alterações na Constituição federal e na legislação infraconstitucional que rege a matéria a
reforma da previdência permanece como uma questão inacabada e urgente para que não se chegue a uma situação de descontrole definitivo sobre as finanças públicas.


Este discurso tem se repetido incansavelmente, com amplo apoio da mídia e vem contaminando a todos, do mundo dos negócios às esferas governamentais, inclusive alguns daqueles que tradicionalmente têm se oposto às idéias liberalizantes que dominaram o cenário nas últimas décadas.

Teixeira definiu o estado atual das reflexões sobre previdência da seguinte forma:
A idéia de uma “reforma previdenciária” tornou-se uma expressão cabalística ou um artigo de fé, perante o qual todos têm que se curvar e prestar homenagem. Intelectuais, políticos, a imprensa de modo geral, muitos sem o menor conhecimento do assunto, proclamam a sua necessidade sem sequer discutir do que se trata. Formou-se um consenso nacional quanto à importância de realizá-la, sob o pretexto de que, sem ela, qualquer política voltada à retomada do crescimento econômico estará fadada ao mais rotundo fracasso (TEIXEIRA, 2004).


Dando suporte a essa forma de interpretação um tanto pessimista sobre o futuro da seguridade social no Brasil está um sistema de idéias centradas: na soberania do mercado e dos interesses individuais sobre as necessidades coletivas; na redução da intervenção estatal para obter maior eficiência e crescimento econômico; e, no equilíbrio fiscal e atuarial, significando responsabilidade na gestão de políticas públicas e mecanismos essenciais para a estabilidade econômica.

Do outro lado do debate estão aqueles com idéias menos divulgadas, que afirmam existir superávit expressivo na seguridade social e que não vêm utilidade em cortar direitos e ampliar contribuições, mas apenas a necessidade de tornar o sistema mais universal, inclusivo e democrático. Os mecanismos de proteção social defendidos por essa corrente estão fundamentados em princípios redistributivistas e na necessidade da intervenção estatal para assegurar a gestão do sistema capitalista. Do ponto de vista jurídico, buscam apoio nas normas da Constituição de 1988, que estabelece políticas públicas identificadas com os princípios da universalidade e da distribuição da renda.


O presente trabalho foi movido pela necessidade investigar a real situação financeira da previdência, se é financeiramente desequilibrada e insustentável. Houve aqui a preocupação de fazer um levantamento o mais extenso possível dos dados financeiros do sistema de seguridade social e da previdência, em particular, para verificar a situação das contas desses sistemas. O mapeamento dos dados foi construído a partir de informações do governo federal, obtidas através de relatórios da execução orçamentária emitidos pelo SIAFI e de dados disponibilizados nos sites do Ministério da Previdência, Ministério da Fazenda, Banco Central e do Ministério do Planejamento. O capítulo 1 é dedicado
à avaliação financeira da previdência e da seguridade social através dessas informações, cobrindo um período que vai dos anos 1990 até o ano de 2005, no século atual.

O exame dos números feito pela presente pesquisa revelou que o sistema previdenciário brasileiro não se encontra e nem tende para uma situação financeiramente insustentável como tem sido usualmente propalado. Ao contrário, apesar de todas as dificuldades que o país tem passado, década após década com baixo crescimento, baixos patamares de salários, elevado desemprego e crescimento do mercado de trabalho informal, o sistema mostrou superávit operacional ao longo de vários anos, principalmente no período recente e, exatamente por isso, a previdência vem cumprindo seus compromissos junto aos beneficiários.


Por seu turno, o sistema de seguridade social, composto pelos setores de saúde, assistência social e previdência, é um sistema que possui bases de financiamento sólidas, que estão apoiadas nas receitas de contribuições definidas pela Constituição Federal de 1988, e que se mostram suficientes para atender aos gastos com esses três setores e ainda gerar superávit. Essas receitas se expandiram nos últimos dez anos fazendo com que o orçamento da seguridade social pudesse ser significativamente ampliado. A política social, entretanto, poderia ter sido muito mais expressiva, porque houve recursos disponíveis para investir nessas áreas da seguridade, capaz de contribuir para a reversão da situação de carência e penúria da grande maioria da população que é dependente desses serviços essenciais. 

O que se verificou nesta pesquisa, e certamente será uma das principais conclusões a ser apresentada, é que uma magnitude significativa das receitas que se destinam à saúde, assistência social e previdência é desviada para ser utilizada no pagamento de despesas financeiras com juros e em outras despesas correntes do orçamento fiscal. 

É importante enfatizar que o desvio de recursos da seguridade social supera o que foi legalmente autorizado pelo mecanismo da Desvinculação das Receitas da União (DRU).

Este mecanismo permite ao governo desvincular apenas 20% das receitas de contribuições sociais para usar em outros gastos, mas o que vem ocorrendo é uma desvinculação superior ao limite legalmente permitido. O superávit da seguridade tem servido aos propósitos da política fiscal, firmemente voltada para a geração de superávits primários em escala crescente. O problema do déficit fiscal, portanto, não está nos gastos excessivos da seguridade social, mas no montante de recursos que o governo decide empregar no pagamento de juros da dívida pública.

Assim, esta pesquisa acabou por se constituir numa versão alternativa acerca da situação financeira do sistema de seguridade social que se contrapõe à padronização veiculada pela grande mídia, responsável pela consolidação de um discurso de falência da seguridade social e, particularmente, da previdência. Não se está, aqui, de forma alguma desatento à noção de que a tarefa de construir outra interpretação dos fatos quase beira o impossível, em face da massificação de informações distorcidas e parciais sobre esse tema. O que se propõe para superar as barreiras é o um extenso levantamento empírico de números dispostos metodicamente em tabelas, de uma forma que não está disponível em relatórios oficiais, para refletir com maior clareza a situação atual da seguridade social.


O capítulo 1 deste trabalho também indicará que os problemas que a previdência enfrenta não têm sua origem nos princípios inscritos no texto constitucional de 1988, como querem supor os que acreditam na herança de ingovernabilidade financeira do Estado como legado da Constituição cidadã. Muito pelo contrário. Deve-se justamente à construção, no passado, de um arcabouço institucional amparado em sólidas e diversificadas fontes de receita, que no presente vigora um sistema auto-sustentável de proteção social. O sistema de seguridade social que foi criado em 1988 mostrou-se uma elaboração realista do ponto de vista das fontes de financiamento que lhe dão suporte, ao mesmo tempo, ajustado à realidade sócio econômica nacional. 

O Brasil apresenta um dos piores perfis de distribuição de renda do mundo, significativa participação da população empregada na agricultura, baixa capacidade de poupança individual por parte da maioria da população e bolsões de miséria. O sistema de seguridade social afastou-se corretamente da noção de seguro, que vincula o benefício à
contribuição proporcional do afiliado, para apoiar-se no princípio do direito aos benefícios como um direito da cidadania, pois só assim poderia dar conta de enfrentar as enormes carências da população. Um sistema idealizado com essas dimensões não poderia ter suas bases de financiamento assentadas apenas na contribuição de empregados e empregadores sobre a folha de pagamentos e na contribuição de autônomos. As receitas de contribuições provenientes do faturamento e do lucro são, por isso, decisivas para a solvência do sistema e isso foi arranjado pela Constituição Federal de 1988 e ainda nela permanece.

A busca de uma explicação para a drenagem de recursos do sistema de seguridade social e de seu estado de freqüente reforma levou, no capítulo 2, a um breve relato histórico das raízes do welfare state na Europa e da implantação do sistema de seguridade social no Brasil ao longo do século XX. Essa referência ao passado é fundamental para a compreensão da arquitetura do sistema de proteção social brasileiro e para o entendimento do período histórico mais recente, porque os anos 1990-2000 são fruto do processo de constituição de uma nova ordem econômica internacional que se instalou no mundo capitalista nos anos 1980, atingindo a economia nacional e, na década seguinte, o seu sistema de seguridade social.

Nos anos 1990, uma seguridade generosa e igualitária, inspirada no sistema de proteção social europeu entrara em conflito com a perspectiva liberal-conservadora que então se tornara dominante no Brasil e num mundo de economias abertas, desreguladas e ferozmente competitivas. O nascimento do sistema de seguridade social brasileiro, através da Constituição Federal de 1988, foi marcado pela fragmentação e descaracterização que esse momento histórico impôs, quando as teses políticas conservadoras dos grupos que se uniam em torno do modelo liberal reuniram forças no início dos anos 1990 no cenário político nacional.

O capítulo 3 relata a implantação e, em seguida, as reformas da seguridade social nos anos 1990 e no período mais recente. Não se trata de avaliar com minúcia as mudanças sofridas pela legislação ordinária, pois extrapolaria os objetivos desta pesquisa, que pretende se centrar na análise financeira da seguridade social. O que se intenciona neste capítulo é dar uma visão panorâmica das reformas com o objetivo de mostrar as idéias e circunstâncias históricas e institucionais que caminhavam lado a lado com o tratamento financeiro dado ao sistema de seguridade social no período estudado.

O processo de transformação deste sistema não seguiu uma direção única. Houve, certamente, muito mais recuos em relação às suas origens em 1988, mas é importante mostrar alguns avanços na legislação previdenciária que permitiram ampliação da cobertura e melhoria na forma de captação de receitas.


Finalmente, o capítulo 4 trata da conexão entre a forma de inserção externa da economia brasileira e a política econômica doméstica, para chegar à influência que esta exerce sobre o sistema de seguridade social. Nos anos 1990, as reformas – abertura comercial, liberalização financeira e privatização – e o novo padrão de condução da política econômica nacional marcaram a história recente do país. As alterações na trajetória da economia brasileira, delineadas pelo Plano Real, condicionaram as ações na área monetária e, esta, na área fiscal. A lógica da política fiscal não estava voltada apenas para a contenção da desordem financeira conjuntural do setor público – sempre tomada como causa primária da inflação –, mas também (e principalmente) para ser guardiã das expectativas de rentabilidade dos capitais investidos em títulos da dívida pública. Assim, a análise dos números da seguridade social foi feita de forma associada ao conjunto de estratégias que interferiram: 1) no ritmo de crescimento do produto e na geração de emprego formal e informal – as variáveis decisivas na determinação do resultado financeiro do sistema –, e 2) na forma de aplicação dos recursos públicos definida por uma política fiscal voltada, quase exclusivamente, para a sustentabilidade de médio e longo prazo da dívida pública. 

É neste último contexto, que os recursos da seguridade social se tornaram decisivos para a
formação do superávit primário: para compensar a carga de juros, suas receitas são desviadas para o orçamento fiscal. Os objetivos tradicionais da seguridade social são, portanto, claramente desprezados pelo governo. São também abandonados os objetivos tradicionais da política fiscal keynesiana, definidos em termos de taxas de crescimento do PIB e de taxas de inflação. Todo o esforço fiscal esteve (e prossegue) voltado para as expectativas de risco dos agentes do mercado financeiro.

O último capítulo, portanto, pretende trazer para o debate elementos da política econômica que são externos ao sistema de seguridade social, mas que têm grande impacto sobre sua situação financeira e sobre o manejo de seus recursos e que, entretanto, não são discutidos e nem tomados na sua devida dimensão nos momentos em que a reforma da previdência é apontada como item prioritário da agenda do governo.


segunda-feira, 1 de maio de 2017

A IGREJA UNIVERSAL TEM COMO SEU CHEFE MAIOR O BISPO EDIR MACEDO QUE É UM FALSO PROFETA.


Eu não gosto de criticar igrejas, porque Igrejas são de Deus. Não importa a orientação religiosa, o que importa é o sentimento, o coração das pessoas que buscam aquela igreja. Se uma pessoa vai a igreja e dá contribuições financeiras é porque acredita e isso para Deus é tudo. O coração ou o sentimento, portanto a Igreja Universal é de Deus pelas pessoas que frequentam o seu templo, pelo sentimento que tem.

Quando eu tomo conhecimento de milagres que acontecem e eu já tomei conhecimento, por pessoas que eu sei que não mentiriam, eu atribuo esses milagres não aos "DONOS" dessas Igrejas. Se é verdade que Deus escreve certo por linhas tortas, essa Igreja é de Deus pelos seus filhos que lá estão, mas não pelos que a exploram.

Conheci o primeiro templo da Igreja Universal no Bairro da Abolição, fui lá e assisti  pregações do próprio Bispo Edir Macedo, e confesso, quase cai naquela hipnose em grupo que leva os frequentadores a tirar do bolso o dinheiro da passagem e deixar nos cofres da Igreja Universal, mas acordei a tempo da Hipnose.

Que o Bispo Edir Macedo e seus sequases exploram a fé para enriquecer, é mais do que evidente. As reportagens da rede Globo que é pior do que eles, não deixam dúvida. Edir Macedo enriqueceu explorando a fé, mas apesar desse imperdoável erro que o equipara aos vendilhões do templo, a Igreja Universal faz um belo trabalho social com os presos, com os doentes, com inúmeras atuações no campo social. A sua rede de TV leva um entretenimento mais saudável para a família cristã evitando a apologia ao homossexualismo, às drogas, a licenciosidade sexual, a traições conjugais, coisas que a rede Globo incentiva por meio da sua programação de forma não explícita mas cirurgicamente eficiente.

Entretanto uma coisa me chocou demais em se tratando do Bispo da Igreja Universal e essa coisa foi a defesa do ABORTO. Edir Macedo veio a público defender o Aborto. Então defendeu um assassinato, porque ABORTO é matar um ser indefeso que não tem as armas para se defender, e a lei de Deus diz "NÃO MATARAS". E o pior é que é um assassinato covarde. Covarde na medida que é praticado contra um ser que não pode nem sequer correr. Ele está lá dentro de um barriga que deveria abriga-lo, e cuidar dele, e no entanto se volta contra ele e ele nem pode correr, e é covarde porque é praticado exatamente por quem deveria defendê-lo pois recebeu essa missão de Deus.




Somos responsáveis pelo que dizemos e apregoamos, e Edir Macedo com essa pregação pode ter incentivado muitas mães a praticar esse crime e por isso ele é responsável por cada vida que foi tirada sob sua inspiração e há de prestar contas a Deus quando a hora chegar.

Edir Macedo que vive em mansões paradisíacas, (Veja o vídeo abaixo que mostra uma de suas mansões) e o pior não é só essa. Sua filha também tem uma senhora mansão. Tudo isso é pago obviamente com o dinheiro que deveria estar sendo empregado na Obra de Deus.

FALSO PROFETA. LOBO DEVORADOR NO MEIO DE OVELHAS. HIPÓCRITA.

E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões.Mateus 21:13

 Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus.
Mateus 21:31

Por fim, no momento em que a sociedade em peso se insurge contra as reformas trabalhistas e contra a reforma previdenciária que condenará a todos os trabalhadores a nunca se aposentar, já que a SEGURIDADE SOCIAL comprovadamente não é deficitária apesar de ser sistematicamente roubada pelo governo.

No momento em que a sociedade em peso, as igrejas de todos os matizes se insurgem contra a violência que esse governo corrupto, golpista, ilegítimo, pratica contra toda a sociedade, vem a público esse cidadão, doente, infeliz, devedor perante as leis divinas defender o roubo, a violência, a desfaçatez, a mentira, o satanismo, pois o referido presidente é confessadamente SATANISTA.

Michel Temer se explica: “Sou satanista, mas o Estado é laico”
Depois de surpreender o país ao discursar ao lado do Papa Francisco, o vice-presidente da república, Michel Temer, declarou na manhã de hoje que “Sou satanista, mas o Estado é laico”.
A declaração se deu em razão de questionamentos de setores satanistas a respeito do discurso do vice-presidente.
Discursar ao lado do Papa não compromete minha crença. Eu estive ao lado do líder da igreja católica na condição de vice-presidente do Brasil, que é um Estado laico”, disse Temer.
Procurado pela imprensa, Toninho do Diabo declarou que “Ele (Temer) vai responder por esse ato quando chegar no inferno”.

Em reportagem exibida no programa Domingo Espetacular da TV Record, a emissora defendeu abertamente o projeto da reforma trabalhista levada a cabo pelo golpista Michel Temer e sua corja de vigaristas de plantão.



A matéria foi ao ar neste domingo (30), relatando a história de empresários falidos que segundo a emissora, os motivos da falência estão relacionados à proteção que a CLT garante ao trabalhador, o que torna qualquer negócio capitalista impossível de prosperar no Brasil. A emissora também atacou diretamente a Justiça do Trabalho, pois segundo ela, os juízes do trabalho promovem um verdadeiro ataque aos patrões e protegem empregados que procuram a justiça sem ter sofrido nenhum descaso por parte da empresa.


Segundo a TV Record, a reforma trabalhista irá modernizar as relações entre empregado e empregador, já que a CLT está ultrapassada e não convém mais ao mundo do trabalho atual. A emissora também afirma existir no Brasil pilhas de processos trabalhistas que lotam as salas da Justiça do Trabalho e, tudo isso se deve ao fato da forte burocratização e desgaste das leis trabalhistas, mas, que a reforma acabará com o grande volume de processos, uma vez que os acordos serão estabelecidos dentro da própria empresa e não mais nos tribunais de justiça.

Para a TV Record, nos EUA e em vários países da Europa, já se aplicam leis modernas idênticas ao que se propõe a reforma trabalhista. Enaltecendo a reforma, a emissora chega a elogiar os parlamentares responsáveis pela aprovação do projeto de lei que fora aprovado pela Câmara na última quarta-feira (26).


É revoltante saber que diante das tentativas de desmonte dos direitos sociais no Brasil, a imprensa se mostra verdadeiramente alinhada aos interesses de uma corja oportunista que rasga as conquistas do trabalhador.

A Justiça do Trabalho tem ao longo do tempo melhorado o seu trabalho, mas isso se deve principalmente pela existência da CLT, legislação decretada por Getúlio Vargas em 1943. O verdadeiro objetivo da CLT é harmonizar as relações de trabalho entre patrão e empregado e, jamais promover prejuízos a qualquer empresa.

É sabido que a parte mais frágil nas relações de trabalho, é sempre o empregado, pois este é dono apenas da sua força, enquanto que o patrão representa a parte economicamente mais forte, afinal ele é o dono dos meios de produção e concentra a maior parte do capital.

Comparar o Brasil com os EUA, ou com qualquer outro país é certamente pura hipocrisia. Isso porque cada país é fruto de um processo histórico diferente, e, portanto se encontram em condições econômicas e sociais totalmente distintas. Os trabalhadores do Brasil não ganham os mesmos salários que os trabalhadores dos EUA. A realidade social dos cidadãos norte-americanos é muito melhor do que a dos cidadãos brasileiros, enfim, procurar justificar a reforma trabalhista através de comparações entre o Brasil e países socialmente desenvolvidos, não cola de jeito nenhum.

Se o Brasil é campeão em processos trabalhistas, isso se deve ao egoísmo e a má gestão de muitos empresários, principalmente aos aventureiros e sonegadores de impostos. Não se pode jamais culpar os direitos trabalhistas contidos na CLT pela causa das falências de empresas.

Percebe-se que a mídia nativa está seguindo a lógica do capitalismo, ou melhor, está defendendo os seus interesses patronais. Portanto, a imprensa golpista há muito tempo deixou de fazer um jornalismo coerente e progressista para apenas tentar manipular e convencer a população economicamente mais pobre de que, é preciso reformar para garantir o futuro. Certamente não o futuro do trabalhador, mas, sim, dos grandes empresários, principalmente o do pastor Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus.

Nos próximos dias a imprensa defenderá ainda mais as reformas da previdência e trabalhista, ela luta em causa própria.

Fonte: Do Vox Civis Notícias