sexta-feira, 2 de junho de 2017
quinta-feira, 1 de junho de 2017
#LULALÁ2018
A quantidade de subversões à lei perpetrada por Sérgio Moro, da condução coercitiva do ex-presidente Lula, passando pelo abuso nas prisões preventivas, pelo alto grau de subjetividade na condução das audiências, pela violação de sigilo telefônico e pela inacreditável exigência de que o ex-mandatário comparecesse às oitivas de suas 87 testemunhas, representa algo deliberado ao invés de erros simplórios como o de quem exagera ao pôr azeite na salada.
O mesmo se aplica à Dallagnol e ao Ministério Público Federal em vários procedimentos no mínimo questionáveis, a exemplo da execração pública do ex-presidente por meio daquele famigerado powerpoint.
A atmosfera criada em torno desses episódios alça seus agentes à condição de escravos das expectativas alimentadas por eles próprios, de modo que, mesmo que cogitem a hipótese de absolvição – algo, definitivamente, fora de cogitação –, o monstro que ajudaram a criar com o seu populismo judiciário, representado pelas sucessivas tratorizações de ritos processuais e da presunção de inocência (duas conquistas liberais clássicas, frise-se), para atender aos reclamos da opinião pública insuflada pela imprensa empresarial impede que qualquer epifania republicana possa brotar em suas mentes.
Na novela da Lava Jato, Sérgio Moro foi transformado em uma espécie de herói romântico e diletante, um cruzado em cujos ombros pesa o dever histórico de combater o mal de todos os males: a corrupção, principalmente aquela que viceja em nossa descredibilizada classe política, composta por pessoas mal intencionadas prestes a serem varridas pelos arcanjos capitaneados por Deltan Dallagnol, todos legitimados e investidos do poder divino de universalizar sua régua moral para tratar de problemas de índole institucional e política, por mais desprezo que nutram por esta palavra.
O fato do magistrado ter reconhecido em mensagem ao STF que se excedeu na violação do sigilo telefônico e publicação do conteúdo das conversas entre Lula e Dilma não arrefeceu a adoração que lhe é dispensada pelo morismo, que continuou defendendo os propósitos morais com os quais seu guru violou a lei. São, no final das contas, mais católicos que o papa.
O afã moralista de apontar nomes e se adequar a esquema cognitivo serviu de amparo para o impeachment de Dilma Rousseff e a consequente concretização de um projeto ultraliberal que jamais, em quaisquer condições normais de temperatura e pressão democráticas, sobreviveria às urnas, assim como em tese não sobrevive à própria Constituição Federal que conforma a produção e reprodução de riqueza ao atendimento de imperativos éticos consagrados pela comunidade política.
A racionalidade do mercado em acumular predatoriamente é estancada por diretrizes como o combate à desigualdade social e a promoção do desenvolvimento nacional e regional previstos por nossa lei maior e amparados no fato de que o mercado interno constitui um patrimônio nacional (artigo 219) cuja riqueza não pode ser alocada segundo a lógica de acumulação e rapina do livre mercado. Reformas como a da previdência, trabalhista e do ensino médio, os ataques ao SUS e a aprovação da PEC do teto de gastos desconsideram por completo esta realidade constitucional, algo que não seria possível sem que houvesse a capitalização da Lava Jato com o intento de que propósitos antirrepublicanos e antidemocráticos pudessem enfim sair do papel.
Roberto Requião em uma contra proposta ao NEOLIBERALISMO
O fato é que Moro sabe disto, assim como sabe também do teor de sua liderança a ponto de gravar vídeos para seus seguidores e de insuflar a imprensa para que saia a favor dos seus quixotescos propósitos. Toneladas de expectativas foram depositadas sob seus ombros, e nenhuma grama destas expectativas apontam para qualquer esboço de absolvição.
O projeto que lhe foi caudatário precisa de uma condenação de Lula para que se mantenha de pé e não tenha suas contradições expostas na arena da democracia eleitoral.
Diante da condenação certa e da impossibilidade de lutar em um processo onde convicções já foram formadas desde antes mesmo de ser instaurado, Lula jogou as cartas no terreno que melhor sabe atuar: o da própria política, terreno este que a própria Lava Jato adentrou embora seus condutores achem ruim que respostas de cunho político venham sendo dadas aos surtos absolutistas de Sérgio Moro, tão políticos quanto palanques de comícios de interior.
Em determinado trecho de seu depoimento, Lula diz que se Moro demonstrar uma tímida reflexão de que poderá, mesmo que remotamente, absolvê-lo, a matilha da imprensa empresarial não irá poupá-lo de sua sede por sangue assim como não vem poupando o ex-presidente.
O processo, esta inconveniente garantia do réu, os depoimentos e todas as provas produzidas, ainda que apontem para isto, não são suficientes para que Moro deixe de alimentar o monstro que ajudou a criar e assim decepcione seu vasto fã clube. Definitivamente.
Em determinado trecho de seu depoimento, Lula diz que se Moro demonstrar uma tímida reflexão de que poderá, mesmo que remotamente, absolvê-lo, a matilha da imprensa empresarial não irá poupá-lo de sua sede por sangue assim como não vem poupando o ex-presidente.
O processo, esta inconveniente garantia do réu, os depoimentos e todas as provas produzidas, ainda que apontem para isto, não são suficientes para que Moro deixe de alimentar o monstro que ajudou a criar e assim decepcione seu vasto fã clube. Definitivamente.
O Lula falando do alto do seu invejável CURRÍCULO.
João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, e Léo Pinheiro, executivo da OAS, foram absolvidos sumariamente pela Justiça de São Paulo na terça-feira 18 em um caso aberto pelo Ministério Público de São Paulo que tinha o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como alvo. Outros dez acusados pelo MP por suposto crime de estelionato em empreendimentos da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), entre eles o Condomínio Solaris, no Guarujá (SP), também foram absolvidos. A citação a Lula foi enviada para a Justiça Federal de Curitiba.
O advogado Cristiano Zanin Martins solicitou à Procuradoria Geral da República uma investigação sobre o depoimento de Leo Pinheiro, ex-OAS, ao juiz Sergio Moro no processo do caso triplex. Isso porque a imprensa publicou, dias antes da audiência em Curitiba, que Pinheiro "negociou" com os procuradores da Lava Jato os detalhes de tudo que deveria ser dito contra Lula.
Segundo reportagem da Folha, Pinheiro daria diante de Moro um aperitivo de tudo que poderia dizer contra Lula à Lava Jato. Fazendo isso antes de fechar a delação, a força-tarefa ainda espera desmontar as críticas de que o acordo só sairia com informações preciosas contra o ex-presidente. No mesmo dia da audiência Pinheiro, o jornal Valor Econômico também antecipou, com base em fontes ligadas ao processo, o que ele iria dizer: que Lula era o dono do triplex no Guarujá.
"Diante do teor da reportagem da Folha de S. Paulo, que diz, inclusive, ter ouvido pessoas ligadas às investigações, fizemos pedido à PGR para que apure eventual ilícito, tendo em vista que um processo de delação não pode ocorrer dessa forma, sem que os outros co-réus tenham conhecimento do que acontece fora da luz do sol, e também com a situação posta pelo jornal, que é incompatível em um acordo de delação. Isso a meu ver corrobora com a suspensão deste processo", disse Zanin ao juiz Sergio Moro.
A sentença é da juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal da Capital, que ainda apontou erros no processo cometidos pelos promotores Cassio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique de Moraes Araújo.
Auditoria confirma que Lula não participou de corrupção na Petrobras.
Relatório de conclusão foi encaminhado ao juiz federal Sérgio Moro, na manhã desta segunda-feira
29/05/2017 19:47:58 - ATUALIZADA ÀS 29/05/2017 19:55:08O DIA
Curitiba - Uma nova auditoria feita pela KPMG não identificou participação do ex-presidente Lula na corrupção da Petrobras. O resultado foi anexado pela defesa do petista à ação penal vinculada à Operação lava Jato que ele responde na Justiça Federal em Curitiba.
De acordo com o Paraná Portal, o ofício foi encaminhado para o juiz Sérgio Moro nesta segunda. Na auditoria, foram analisados documentos referentes ao período de 31 de dezembro de 2006 a 31 de dezembro de 2011.
A KPMG informa que foram utilizados métodos já previstos em normas profissionais de auditorias. No documento, a empresa frisa que não foi constatado em demonstrações contábeis "atos envolvolvendo a participação do ex-presidente Lula dentro da estatal".
No processo em questão, Lula é investigado pela compra de um terreno, onde ficaria a nova sede do Instituto Lula e também um apartamento vizinho ao local onde o petista mora, em São Bernardo do Campo (SP). As duas propriedades foram adquiridas pela Odebrecht e seriam cedidas ao ex-presidente.
Em março de 2016, o trio apresentou a denúncia, um documento de quase 180 páginas fruto de sete meses de investigação, e pediu a prisão preventiva de Lula, Vaccari Neto e Léo Pinheiro.
O processo procurou "apontar as irregularidades perpetradas pela Bancoop quando protagonizou a transferência dos empreendimentos imobiliários para a OAS gerando prejuízos significativos tanto materiais quanto morais a milhares de famílias e, em contrapartida, produzindo atos de lavagem de dinheiro para ocultar um triplex do ex-presidente Lula e da mulher Marisa".
O trecho sobre Lula foi enviado ao juiz Sergio Moro, por conexão com a Operação Lava Jato. O Superior Tribunal de Justiça reconheceu o fatiamento, mas os promotores protestaram, acusando a juíza e Moro de terem feito um acordo para dividir as investigações.
Sem fazer parte dos autos da denúncia no caso triplex no Guarujá, o juiz Sérgio Moro tentou acrescentar contra Lula uma suposta acusação de que o ex-presidente teria conhecimento e participação em todo o esquema de corrupção que vitimou a Petrobras, incluindo em acusações da Lava Jato alheias em contexto e personagens à Lula.
"Tem duas partes. Uma primeira parte o Ministério Público argumenta que o senhor teria conhecimento e participação em um esquema de corrupção que teria vitimado a Petrobras, com divisão de propinas entre diretores da Petrobras e agentes políticos", introduziu Moro.
O advogado interrompeu: "a defesa do ex-presidente Lula não reconhece como objeto desta ação essa primeira parte da fala de vossa Excelência, porque esse afirmado esquema de corrupção, data máxima venia, é objeto de inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal. Então o objeto da denúncia, a acusação que consta na denúncia e é daquilo que o réu se defende, diz respeito a três contratos firmados entre a OAS e a Petrobras e a um apartamento triplex no Guarujá".
"Certo, mas é uma questão colocada na denúncia que o senhor ex-presidente teria conhecimento e participação desse esquema criminoso, relacionando essas propinas a questão do dolo a que ele está envolvido", respondeu Moro. "Só respeitosamente gostaria de esclarecer à vossa Excelência e ao Ministério Público a posição da defesa, porque insisto, há um inquérito instaurado no Supremo Tribunal Federal a pedido do Procurador-Geral da República que trata desta fala inicial de vossa Excelência". "Fica consignado o seu ponto, vamos iniciar as perguntas", terminou Moro.
O trecho pode ser acompanhado entre 09:03 e 10:33:
"Um trabalho investigativo tão árduo, complexo e cansativo não pode ser lançado ralo abaixo. Aqui tem Ministério Público! Aqui tem promotores de Justiça que fizeram uma denúncia com convicção! Não denunciamos com base em achismo", afirmaram na petição. Por causa da acusação aos juízes, os agentes estão agora sob investigação da corregedoria do MP-SP.
Para Priscilla Oliveira, o restante da denúncia não contém provas suficientes para levar a uma ação penal. "Não há a minúcia necessária, tão somente alegações vagas, o que não pode ser aceito para prosseguimento de um feito criminal, pelo que, também por este aspecto, o feito é fadado à absolvição sumária", afirma Oliveira em sua decisão.
Os promotores falharam, por exemplo, ao levar a julgamento dois funcionários da OAS que sequer trabalhavam na empreiteira à época dos supostos crimes relatados. Um deles foi acusado de praticar atos que ocorreram quatro anos antes de sua contratação.
Em outro caso, o réu mostrou que os promotores reabriram irregularmente um inquérito policial já arquivado, sem inserir novas provas, apenas para embasar suas acusações.
Quando os promotores apresentaram a denúncia no ano passado, foram alvo de piada pela confusão entre o teórico marxista Friedrich Engels e o filósofo alemão Georg Wilhelm Hegel, este último apontado como parceiro de Karl Marx no lugar do primeiro. Marx e Hegel, segundo os promotores, "ficariam envergonhados" diante das "atuais condutas do denunciado Luiz Inácio Lula da Silva".
Também causou estranheza a citação do alemão Friedrich Nietzsche para embasar um argumento a respeito da igualdade entre os homens, justamente Nietzsche que escreveu longamente sobre sua contrariedade à democracia moderna e ao que avaliava ser uma valorização indevida da igualdade.
Confusões à parte, também foi apontada uma falta de embasamento jurídico. Na ação, dizem que Lula deveria ser preso preventivamente porque "sabidamente possui poder [...] o que torna sua possibilidade de evasão extremamente simples", e porque realiza "manobras violentas".
A argumentação foi contestada até por Aury Lopes Júnior, da PUC-RS, um dos especialistas em direito penal citado por eles na ação, bem como Cassio Cunha Lima (PSDB-PB) e Agripino Maia (DEM-RN), tradicionalmente opostos a Lula e o PT.
Cassio Conserino |
O FENÔMENO LULA
quarta-feira, 31 de maio de 2017
CRESCE A INDIGNAÇÃO CONTRA AS REFORMAS DO DESGOVERNO TEMER.
Como podemos ver no gráfico, o sistema da Seguridade Social manteve-se no azul em todo o período exibido de 2008 a 2014 (dois trabalhos famosos por fazerem o recálculo das contas da Seguridade Social são a tese da professora do Instituto de Economia da UFRJ, Denise Gentil, e as publicações anuais da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil – a qual optamos por reproduzir aqui por ter números mais atualizados, até 2014), variando entre superávits de R$ 32,89 bilhões em 2009 e R$ 82,7 bilhões em 2012.
Existe um projeto em marcha, e esse projeto é transformar o Brasil em uma espécie de CHINA, com a população miserável e explorada. Isso iria tornar o Brasil um campo fértil para todo tipo de exploração. Não só a entrega indiscriminada das nossas riquezas a começar pelo petróleo do pré sal, como também as nossas minas de ferro, ouro, e outros minerais preciosos.
Além da exploração das nossas riquezas deseja essa gente também explorar a mão de obra, obrigando o trabalhador Brasileiro a trabalhar a vida toda até morrer e trabalhar com salários miseráveis, sem garantias trabalhistas, e se possível trabalhando no mínimo 12 horas por dia. Esse é o perfil da "modernização" que querem nos impor.
Essa gente egoísta capitaneada por esse satanista que se Chama Michel Temer, não está nem um pouco feliz com as conquistas que se deram na era do PT que foi de 2003 a 2014 em que o salário mínimo subiu, em que o indivíduo sem recursos pôde ter acesso ao ensino técnico e superior, em que 40 milhões de brasileiros deixaram de ser pobres e ascenderam a classe média, onde o Brasil chegou a ter a 5ª maior economia do mundo, onde a industria Naval, automobilística entre outras deslanchou.
O combate à corrupção se tornou mais eficiente na era PT, pois o Governo Lula não só não interviu na Polícia Federal e no Ministério Público, como nomeou os chefes desses departamentos de acordo com critérios das próprias instituições abdicando do seu direito de nomear nomes de seu interesse para os respectivos cargos.
Isso ficou bem claro no depoimento do Procurador Geral da República dos anos 2003 a 2005 que depôs no inquérito que foi aberto contra Lula, relativo ao sítio de Atibaia.
quinta-feira, 25 de maio de 2017
ANÁLISE DA CRISE: o Brasil não está só no mundo.
Data: 25/05/2017
Fonte: Viomundo Autor: Samuel Pinheiro GuimarãesSamuel Pinheiro Guimarães
A vitória ideológica/econômica/tecnológica dos Estados Unidos sobre a União Soviética, a adesão russa ao capitalismo e a desintegração da Rússia e a adesão da RPC (REPÚBLICA POPULAR DA CHINA) ao sistema de instituições econômicas liderado pelos Estados Unidos e a abertura chinesa controlada às MNCs (Corporações Multinacionais) levaram à consolidação da hegemonia política/imperial dos Estados Unidos.
As diretrizes da política hegemônica americana são:
• induzir a adoção, por acordos bilaterais e pela imposição, por organismos “multilaterais”, dos princípios da economia neoliberal;
• manter a liderança tecnológica e controlar a difusão de tecnologia;
• induzir o desarmamento e a adesão “forçada” dos países periféricos e frágeis ao sistema militar americano;
• induzir a adoção de regimes democráticos liberais, porém de forma seletiva, não para todos Estados;
• garantir a abertura ao controle externo da mídia.
As dimensões e as características da população e do mercado interno; de território e de recursos naturais (ampliada de forma extraordinária pela descoberta do pré-sal); a localização geográfica na área de influência americana; a capacidade empresarial do Estado e da iniciativa privada (BNDES, Petrobrás, Vale do Rio Doce, Embraer) a capacidade tecnológica em áreas de ponta (nuclear, Embrapa, etc) tornariam o Brasil uma área de atuação prioritária para a política exterior americana, que articulou:
• apoio à redemocratização política controlada pelas classes hegemônicas no Brasil;
• a luta ideológica e midiática contra a política de desenvolvimento econômico e industrial que é identificada com o autoritarismo militar;
• apoio aos movimentos sociais (ONGs etc);
• retaliação contra as políticas nacionais de desenvolvimento (nuclear, informática, espacial);
• mobilização ideológica para a implantação das regras do Consenso de Washington:
• disciplina fiscal;
• redução dos gastos públicos;
• reforma tributária;
• juros de mercado;
• câmbio de mercado;
• abertura comercial;
• investimento estrangeiro sem restrição;
• privatização;
• desregulamentação econômica e trabalhista;
• direito à propriedade intelectual.
• desarmamento.
A implantação, entusiasta e excessiva, das medidas econômicas, políticas e militares, propagadas pela academia, mídia e autoridades americanas, pelos Governos Fernando Collor/Fernando Henrique Cardoso, diante das características do subdesenvolvimento: enormes disparidades sociais, a fragilidade relativa das empresas de capital nacional, vulnerabilidade externa da sociedade contribuíram para o fracasso dessas políticas que levaram ao agravamento da concentração de renda, ao agravamento das deficiências de infraestrutura, ao aumento da violência social, acarretaram sua impopularidade e permitiram à vitória dos movimentos políticos progressistas diante dos Governos de Menem; Battle; Andres Perez; Fernando Henrique Cardoso, Sanchez de Lozada; Mesa.
DURANTE O GOVERNO LULA |
A eleição de Lula e seu Governo colocaram em risco o objetivo permanente norte-americano de implantar políticas neoliberais em toda a América Latina e de incorporar as economias latino-americanas à sua economia, de forma subordinada.
A articulação política e econômica de Lula/Kirchner/Lugo/Correa/Evo/Chavez reforçou a necessidade, para os EUA, de uma reação estratégica.
Os Estados Unidos, em cooperação com grupos internos em cada um desses países, iniciou campanhas de desestabilização política.
No Brasil, esta campanha se inicia com o processo do “mensalão” e com a aceitação pelo judiciário da “doutrina” do domínio do fato, aplicado contra José Dirceu, em caráter exemplar e como possível sucessor de Lula.
Apesar da campanha Anti-Lula e Anti-PT, os índices de popularidade do Presidente e do Partido atingiram níveis recorde e permitiram a eleição de Dilma Rousseff.
O Governo Dilma Rousseff, sem capacidade política, aderiu gradualmente ao programa neoliberal de ajuste fiscal, de faxina ética e de contração do Estado.
A incapacidade de articulação, de trato político e de mobilização social facilitou a articulação e o sucesso do processo de impeachment.
De outro lado, a Operação Lava Jato, em articulação com o Departamento de Justiça americano, e com as agências de inteligência (espionagem) americanas como a NSA, a CIA, o FBI), através de procedimentos ilegais, tais como prisões arbitrárias, vazamento seletivo de delações de criminosos confessos, a desobediência ao princípio fundamental de presunção de inocência, a mobilização da opinião pública contra pessoas delatadas, colocando em risco a ordem jurídica e criando ódio na sociedade, com a conivência do STF, foi um instrumento de ataque ao Partido dos Trabalhadores contra o PT e a candidatura do Presidente Lula.
A gradual autonomia e fanatização moralista da força tarefa de Curitiba levou a denúncias contra outros políticos, em especial do PMDB e do PSDB, característica de “radicais livres” e o conflito com a Procuradoria Geral levou à investigação de Temer pela PF (também radical) e, como a PGR, aliados principalmente ao PSDB contra o PMDB.
Os objetivos básicos das classes hegemônicas brasileiras, em estreita articulação com as classes hegemônicas norte-americanas, são:
• consolidar na legislação, de preferência na Constituição, as políticas neoliberais do Consenso de Washington;
• reduzir a possibilidade de vitória do Presidente Lula em 2018 e a vitória dos candidatos progressistas nas eleições para o Congresso;
• impedir a revisão por um novo governo das reformas conservadoras, em especial a EC95 (Emenda constitucional 95 que trata dos limites para os gastos do governo);
• reduzir a capacidade de ação externa e interna, do Estado brasileiro;
• destruir a política sul-americana de formação de um bloco regional e de inclusão no Conselho de Segurança da ONU;
• integrar o Brasil à economia americana e criar a obrigatoriedade de execução no Brasil de políticas econômicas neoliberais;
• impedir a industrialização, ainda que apenas parcialmente “autônoma”, do Brasil por empresas de capital brasileiro;
Organismo criado para implantação de políticas Americanas • consolidar este programa econômico ultra neoliberal através de compromissos internacionais, a começar pela adesão do Brasil à OCDE (ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO).
• Michel Temer, por imprudência, colocou em risco a credibilidade do processo de aprovação legislativa deste programa ao se deixar gravar pela PF em diálogos de natureza ilícita.
• Trata-se, agora, para as classes hegemônicas de substituir “funcionários”, a começar por Temer, e substituir o comando do processo das reformas por “funcionários” menos envolvidos no sistema tradicional de aquisição e controle de poder político pelas classes hegemônicas, minoritárias ao extremo (caixa 2, compra de votos, propinas a Partidos e a pessoas, nomeações na Administração, liberação de verbas).
A decisão de afastar Michel Temer diante de gravações difíceis de refutar já foi tomada pelas classes hegemônicas, como revela o editorial de primeira página do Jornal O Globo e, portanto, do sistema Globo de Comunicação.
A posição da Folha de São Paulo e do Estado de São Paulo refletem ainda certa ausência de consenso, porém nada significam em termos de impacto diante do poder da Globo.
Não foi ainda decidido pelas classes hegemônicas o método de afastamento e substituição de Michel Temer:
• renúncia;
• decisão do TSE sobre a Chapa Dilma/Temer;
• processo do STF.
Para as classes hegemônicas, a questão política essencial é evitar as eleições diretas antecipadas. Assim:
• o processo no STF seria muito longo, e permitiria a mobilização popular;
• a decisão do TSE levaria a eleições diretas, sobre o que há dúvidas;
• a solução mais viável e em tempo mais útil seria negociar com Temer sua renúncia, a “recompensa” pelos serviços prestados e sua imunidade.
Também não foi ainda resolvida a questão do sucessor de Temer, mas o PSDB se prepara para assumir o poder e o PMDB a resistir.
Nas eleições indiretas os mais prováveis candidatos seriam Tasso Jereissati, pelo PSDB, e Nelson Jobim, pelo PMDB.
Os objetivos estratégicos das classes hegemônicas, que orientam e controlam seus “funcionários” no sistema político, continuam a ser os mesmos:
• acelerar a aprovação das “reformas” ultra neoliberais;
• desmoralizar Lula e o PT;
• “construir” um candidato “gestor”, apolítico, como João Doria, para 2018.
A operação da PGR/PF serviu para afastar mais um candidato “político” como Aécio Neves, pois Serra já está na prática afastado e Alckmin será “afastado” por Doria.
Estas classes hegemônicas contam que mesmo com a vitória de Lula em eleições diretas este se encontrará manietado pela EC95 (Limita os gastos do governo).
Quanto mais cedo Michel Temer deixar o poder pior será para a Oposição pois sua saída acelerará a aprovação das “reformas”.
O que interessa agora é retardar a saída de Temer, enfraquecer, dificultar e adiar a aprovação das “reformas”.
A luta pelas Diretas Já é fundamental para mobilizar a militância e conscientizar a população dos efeitos dessas “reformas”.
Realismo: a queda imediata de Temer atende aos interesses das classes hegemônicas, assim como ocorreu com o afastamento de Eduardo Cunha da Presidência da Câmara.
domingo, 21 de maio de 2017
É IMPRESSIONANTE A PERSEGUIÇÃO CONTRA TUDO QUE REPRESENTA O PT.
Os inimigos do PT escondem na verdade uma outra motivação que é o ódio aos pobres. Na verdade essas pessoas sempre tiveram um ódio mortal contra o PT.
Quando o Lula estava no seu segundo mandato no auge do seu sucesso como presidente da República nunca deixaram de chegar mensagens atacando o PT e o LULA que é sua maior expressão, Mas eles eram minoria e sua voz caiu em um certo descrédito.
"Não parece razoável o que estão fazendo com o Lula". A frase do tucano Luís Carlos Bresser-Pereira poderia ser o sinal da tão esperada distensão politica, mas não é por um único motivo: Lula não é adversário, é inimigo.
Ao adversário se estende a mão, reconhece-se a sua dignidade humana e se respeita as regras do jogo. Lula nunca foi aceito. Desde o primeiro dia do primeiro mandato, Lula tem sido submetido a um ataque sistemático. A Folha de S. Paulo investigou uma tal propensão genética da família Silva ao álcool, a Revista Veja já celebrou o 'câncer do presidente' e o Globo já apresentou Lula como presidiário em suas charges. Tudo isso sem falar na violência sanitarizada dos telejornais da Globo com seus apresentadores cinicamente consternados com a corrupção no país, enquanto o nome emissora (agora a RBS) aparece em mais um escândalo fiscal.
Na ausência absoluta de padrões éticos jornalísticos, nos resta perguntar se a raiva irracional de William Waack contra Lula, Hugo Chaves e Cristina Kirchner, por exemplo, não seria o caso de tratamento psiquiátrico.
Paralelamente ao lado desse ódio contra o PT e contra o LULA existem os interesses dos grupos internacionais que detestam o BRIC (Grupo dos países emergentes do mundo - BRASIL RUSSIA INDIA E CHINA). Eles não querem países emergentes no quintal dos Estados Unidos da América e o Brasil é o seu principal alvo, porque o Brasil é um país que tem todas as condições para se tornar uma potência mundial no futuro pelos seus imensos recursos territoriais, naturais e humanos.
Essas inteligências atuam de várias formas, mas as mais notórias são:
1 - O controle dos principais meios de comunicação da mídia escrita televisionada e falada, pois eles sabem que esse ponto é fundamental para os seus planos de controle sobre a nação Brasileira.
2 - Atuam também cooptando alguns políticos produzindo aqui uma ideologia de direita que defende as teorias econômicas do liberalismo e do NEO-LIBERALISMO. Essas teorias defendem a privatização máxima de todas as empresas, principalmente as estatais, e defendem também a redução do gasto governamental com projetos sociais como Hospitais, Educação, Previdência Social e tudo que beneficie o povo.
A teoria NEO-LIBERAL é uma teoria falida, baseada no consenso de Washington que é um consenso para defender os interesses dos Estados Unidos da América em prejuízo dos países que adotam os princípios do NEO-LIBERALISMO econômico. A expressão máxima de sua falência foi a crise de 2008, quando a Economia global ameaçou ruir comprovando que se não tivesse o socorro do estado através da injeção de Bilhões de dólares, toda a economia global ruiria.
Há que se entender que empresas estatais como as Brasileiras, proporcionaram o desenvolvimento econômico do Brasil por meio de obras de infra-estrutura que a iniciativa privada não faria por desinteresse. Foi dessa forma que foi criada a Petrobras por exemplo até porque o petróleo é um bem estratégico para todos os países, e também grandes usinas de geração de energia porque a iniciativa privada não queria arriscar seu capital em projetos muito vultuosos.
Portanto a presença estatal é fundamental e necessária e sempre precisará existir.
Quanto a investimento em pessoas por meio de Educação de qualidade, Saúde de qualidade, Planos de aposentadoria, todos tem seu papel no desenvolvimento de uma sociedade como a Brasileira.
- A Educação é fomentadora de desenvolvimento porque as empresas precisam de pessoas qualificadas para trabalhar em seus quadros. Quando se promove o sucateamento da educação como ocorreu no Brasil, torna-se o seu povo um povo sem o preparo necessário para ocupar postos de relevância no mercado de trabalho e isso é um freio ao desenvolvimento. Os países mais desenvolvidos do mundo o foram porque investiram em Educação como os Tigres Asiáticos, a Alemanha e o Japão, destruídos pós segunda guerra e que se reergueram na força do seu povo. Obviamente que se os interesses contrários ao desenvolvimento do Brasil pudessem escolher eles descartariam o investimento em Educação.
- A Saúde é uma necessidade de todas as sociedades. Não investir em Saúde é de uma crueldade impar, mas os Neoliberais entendem que na sociedade há perdedores e ganhadores e aos perdedores nada deve ser dado para que sobre mais para os ganhadores. Não percebem que o ganhador de hoje pode ser o perdedor de amanhã porque todos um dia irão morrer. É inevitável.
- A Previdência Social é um instrumento de distribuição de renda em um país super concentrador de renda como o Brasil. Retirar o direito de se aposentar que já tem valores irrisórios, da população para entregar mais dinheiro aos Banqueiros e especuladores em um país em que os Bancos tem os mais elevados rendimentos do mundo, com taxas de juros que corariam de vergonha os mais impedernidos agiotas globais, é um crime sómente digno de um SATANISTA como Michel Temer.
Mas enganam-se esses servos das sombras se pensam que o povo está desamparado. Esse tem Deus e Deus tem seus planos. Uma das provas disso, é o recente escândalo que abalou os alicerces do poder no preciso momento em que era votada a reforma da previdência, onde o PDT desonrou o nome de Leonel Brizola e deu seu volto de concordância. Nunca mais terão meu voto.
Ronaldo, Luciano Huck, Neymar, Alexandre Frota, Susana Vieira, Latino, Marcelo Serrado, Marcio Garcia e outros foram cobrados sobre os crimes de Aécio comprovados em gravações. Muitos se manifestaram, mas nem todos.
Além do humorista Marcelo Madureira, outros nomes conhecidos do entretenimento e do esporte no Brasil foram forçados a se posicionar sobre os crimes cometidos pelo senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG).
Marcio Garcia, que apresenta um programa na TV Globo, lamentou a situação do país, afirmou que se sente enganado e clamou por justiça em postagem no Instagram.
“Fomos todos enganados, iludidos por falsos discursos, apertos de ‘mãos grandes’, promessas vazias. A única coisa que nos resta é clamar por Justiça. Que ela faça sua parte e prenda todos os corruptos deste país. Sem exceção”, escreveu.
O ator Marcelo Serrado, que apoiou Aécio e protestou publicamente contra o governo Dilma, afirmou: “Não me arrependo de forma alguma de ter ido para as ruas pedir o impeachment da Dilma. Não me iludo achando que o problema era ela. Não sou a favor do Temer, mas sim a favor das diretas já”.
O cantor Latino, por sua vez, preferiu não atacar Aécio e tentou elaborar uma espécie de justificativa pela bomba que explodiu no colo do tucano.
“Aécio é meu amigo pessoal! Se ele errou, terá que pagar . Vivemos num país de hipocrisia, muitos sonegam, quem nunca levou vantagem de alguma coisa? Sou contra a corrupção e torço pra um país melhor, porém não posso julgar quem ainda não teve direito de resposta”, disse o cantor.
A atriz Susana Vieira se limitou a dizer que “o Brasil foi saqueado de tudo que é lado. Não há inocentes até o momento ou até que se prove o contrário”.
Para a atriz Irene Ravache, “os meio não justificam o fim. Não é porque nossa economia está começando a crescer que temos que acobertar. Acho que esse é um momento que não podemos deixar, é um momento de cobrança, de pressão”.
O ex-ator pornô Alexandre Frota disse que “não suporta mais essa pilantragem, esse assalto que fizeram aos cofres públicos. Preteriram os brasileiros. Políticos vagabundos, charlatões. Não importa o partido, não importa o político. Tem que ir preso”.
Apagaram imagens
Embora não tenha publicado nenhum texto, Luciano Huck, amigo de longa data do senador, cometeu um gesto simbólico: apagou as imagens ao lado de Aécio Neves em suas redes sociais.
Quem seguiu o mesmo caminho foi o futebolista mais famoso do Brasil na atualidade: Neymar Jr. O garoto, que gravou um vídeo de apoio à Aécio nas eleições de 2014, deletou todas as fotos que tinha com o tucano.
Não se posicionaram
A cantora Wanessa Camargo, o cantor Zezé di Camargo e o ex-atleta Oscar Schmidt gravaram um vídeo de apoio a candidatura de Aécio em 2014 e agora foram questionados se continuam no lado do político.
“Vai postar foto com o Aécio Neves não?”, perguntou uma internauta para o ex-jogador. Outro ironizou Wanessa: “Não vai cantar hj pro Aécio Wã?? Vai lá consolar seu amiguinho!”.
Eles não se manifestaram.
O ex-jogador e empresário Ronaldo, que usou uma camisa com a inscrição “A culpa não foi minha. Votei no Aécio”, durante os movimentos contra a presidente afastada Dilma Rousseff (PT), também foi alvo de críticas no seu perfil no Instagram.
“E aí Ronaldão, continua não tendo culpa?”, “Ronaldo é vc quem vai pagar nosso pato agora? Vamos falar sobre o #aecioneves?” e “Ei e agora a culpa é de quem mesmo?”, questionam os internautas.
Até o momento, diferente de Huck e Neymar, Ronaldo mantém as fotos ao lado de Aécio em suas redes sociais.
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