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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A TRAGÉDIA DE MARIANA, A PRIVATIZAÇÃO DA VALE, O LUCRO E O RESULTADO.

Comentários de João Vicente Goulart Filho. Filho do ex-presidente João Goulart 



Muitas vezes nos encontramos centrados entre o debate conservador das privatizações em favor de um Estado menor e menos intervencionista nas relações comerciais, que nos impõe o sistema capitalista irracional, do lucro a qualquer custo e do mercado que deve se autorregular na ganancia e resultados das empresas; e por outro lado, o desenvolvimentismo econômico que olha certas riquezas, principalmente aquelas do subsolo nacional como um patrimônio da Nação, e para onde os lucros gerados dessa exploração, por empresas estatais, do povo, devem ser dirigidos para o bem estar de todos, principalmente para desenvolver setores humanos menos favorecidos. Setores estes que não tiveram as mesmas oportunidades que a Nação lhes negou, de educação, estudos, formação, desenvolvimento intelectual e moral que possuem os meritocratas.

Qual a relação com a tragédia de Mariana?

Pois bem, quem é a SAMARCO, que com tanta “competência”, como defendem os defensores da “privataria”, provoca um desastre humano, ecológico, social, de proporções inimagináveis ainda, sem nenhuma resposta a todos nós brasileiros e principalmente as dezenas de cidades afetadas, milhares de pessoas que encontram-se sem água, sem luz, com pessoas desalojadas, com riscos à saúde por ingestão de metais pesados, e agora mais ainda, desprovendo e contaminando a vida dos rios e oceanos de nosso Brasil verde e amarelo?


A Organização das Nações Unidas criticou duramente o governo brasileiro, a Vale e a mineradora anglo-australiana BHP pelo que considerou uma resposta "inaceitável" à tragédia de Mariana. 
A LAMA AVANÇA MAR A DENTRO

E em comunicado divulgado nesta quarta-feira, e que traz falas do relator especial para assuntos de Direitos Humanos e Meio Ambiente, John Knox, e do relator para Direitos Humanos e Substâncias Tóxicas, Baskut Tuncak, a ONU criticou a demora de três semanas para a divulgação de informações sobre os riscos gerados pelos bilhões de litros de lama vazados no Rio Doce pelo rompimento da barragem, no último dia 5. 

"As providências tomadas pelo governo brasileiro, a Vale e a BHP para prevenir danos foram claramente insuficientes. As empresas e o governo deveriam estar fazendo tudo que podem para prevenir mais problemas, o que inclui a exposição a metais pesados e substâncias tóxicas. Este não é o momento para posturas defensivas", disseram os especialistas no comunicado. 



Em entrevistas, a presidente Dilma Rousseff tem negado negligência no caso. A Samarco, por sua vez, tem afirmado que suas operações eram regulares, licenciadas e monitoradas dentro dos melhores padrões de monitoramento de barragens. 

Nesta quarta-feira pela manhã, no programa Bom Dia Ministro, os ministros Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e Gilberto Occhi (Integração Nacional) disseram que "desde o primeiro momento" o governo "atuou em uma força tarefa com todos os setores na busca de salvar pessoas".

A ONU menciona a contradição nas informações divulgadas sobre o desastre, em especial a insistência da Samarco, joint venture formada por Vale e BHP para explorar minérios na região, de que a lama não continha substâncias tóxicas. E descreve com detalhes o desastre ecológico provocado pelo vazamento, incluindo a chegada da lama ao mar.
Que dizer às famílias dos desaparecidos e de quem cobrar a irresponsabilidade de sequer prever, como deve ser pratica de uma grande mineradora, a falta de sirenes de alerta, a falta de um plano compatível com o risco dessa atividade, a falta de uma alternativa de fuga para um desastre previsível?


A SAMARCO é a VALE, a nossa Vale privatizada pelo governo Fernando Henrique Cardozo e doada ao capital privado por três bilhões de reais, incluindo nesse preço o subsolo nacional com todas as não contabilizáveis riquezas, ainda não dimensionadas e avaliadas, que foram entregues quase que de graça ao setor privado de uma forma covarde e descarada. Uma covardia com o patrimônio público. Um crime formal de “lesa-pátria”.

Que estariam dizendo hoje a grande mídia, Globo, Abril, Folha Estadão, etc., se fosse o governo ainda dono da Vale e de sua subsidiária SAMARCO?

Estariam ou não batendo na incompetência do governo, na incapacidade de gestão, na falta de visão comercial, na irresponsabilidade criminal do dano humano, no inchaço de empregos se fosse ele ainda dono da Vale estatal, como fazem hoje com a Petrobras na intenção de privatizá-la?

Basta ter um pouco de raciocínio lógico para entender que o que aconteceu foi falta de investimento na manutenção das barragens que provocou tal desastre.

Essa é a dita “competência” do setor privado, que esquece a segurança humana, a biodiversidade e provoca o maior desastre ecológico já conhecido em nosso país.

A LAMA ENCONTRA O MAR
A BP, British Petroleum pagou quase vinte bilhões de dólares (cem bilhões de reais) ao povo americano pelo desastre do vazamento de petróleo no Golfo do México.
O resultado de tanta incompetência e despreparo, foi o desleixo e falta de investimento na segurança operacional em função de obterem mais lucro.

O nosso oceano Atlântico está sendo banhado de resíduos tóxicos e lama que pode chegar até Abrolhos, terminar com nossa fauna marítima (a fauna do Rio Doce já é cemitério), terminar com nossas praias, com o turismo do Espirito Santo, sufocar aves e animais marinhos, acabar com a esperança de pessoas e emporcalhar de lama nosso Brasil.

Esse é o legado de Mariana. Esse é o resultado da incompetência do setor privado em explorar as riquezas de nosso povo, diante dos seres vivos, e de nossa biodiversidade. Uma multinha de duzentos e cinquenta milhões que ainda é passível de recursos administrativos e jurídicos, um fundo ainda misterioso e administrado por quem provocou o desastre. É inaceitável.


O prejuízo vai ficar por conta do Estado e dos contribuintes, não dos acionistas donos destas empresas que um dia foi doada e extirpada do patrimônio nacional.

O Brasil dos brasileiros merece respeito.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

AMADORISMO POLÍTICO


Apesar de termos apoiado a Presidente Dilma, a muito tempo abrimos com ela. Esse blog não mais se coaduna com o atual governo principalmente depois do leilão do campo de Libra e das tentativas de desmonte contra a Petrobras além do saque aos seus cofres, com cobranças de impostos indevidos.

APESAR DE INGÊNUO, DELCÍDIO AMARAL PARECE BEM ESPERTO. CARA DE BOBO É QUE NÃO TEM.

Entretanto observando a atuação do PT nos escandaliza o amadorismo com que o PT tem tratado as questões que envolvem a operação LAVA JATO. É de uma ingenuidade tal que passa-nos a impressão que o próprio PT quer se destruir.


Qualquer político que tenha um pouco de experiência ou qualquer mafioso ou até mesmo um motorista na rua que é abordado por um guarda, sabe que jamais se deve abrir o jogo em um diálogo que envolve corrupção, principalmente com alguém que não se conhece, e que portanto não se pode ter certeza de qual será a sua reação ante a "oferta". Portanto o diálogo deve ser trocado em código sem expor explicitamente a intenção deliberada.

DEVEDORES DA INVESTIGAÇÃO LAVAJATO


Dessa forma se um guarda é abordado para "facilitar" uma "vista grossa" ante um ilícito qualquer, fala-se aquela "famosa" frase. "O QUE O SENHOR PODE FAZER POR MIM?" Isso a rigor não significa nenhuma oferta mas para um bom entendedor meia palavra basta. Além do mais políticos de elevado escalão, que ocupam posições que poderiam ser altamente comprometidas ante um comportamento ilícito, jamais deveriam tratar pessoalmente de assuntos de elevado comprometimento. Deveriam designar assessores de sua confiança para fazer as abordagens, nunca falando em nome do "CHEFE", mas sempre em seu próprio nome, e até o relacionamento com esses assessores não deveria ser explícito.

Lembro-me por exemplo da frase que um certo mafioso disse a um assessor a respeito de alguém que desejava eliminar. Ele disse apenas. "NÃO QUERO MAIS VER AQUELE SUJEITO". Isso era uma senha para dizer "ELIMINE-O". Mas se essas suas palavras fossem gravadas, ninguém poderia baseado nelas poder afirmar que ali naquele momento foi ordenado um assassinato.

Esses pequenos macetes são muito óbvios para a minha geração que cresceu na esteira da corrupção generalizada que o regime militar tornou parte da cultura Brasileira.

O PODEROSO CHEFÃO JAMAIS FALAVA AO TELEFONE

É por essa razão que Roberto Jefferson referiu-se aos ratos magros quando se referia ao PT. São ratos que ainda não aprenderam a roubar como os ratos gordos da estirpe do PSDB de FHC e do seu próprio PTB partido fisiológico que nada guarda das origens da legenda fundada por Getúlio Vargas.

Entretanto diante de tanta ingenuidade que foi a de praticar um crime na presença de um rapaz leigo que ninguém poderia a rigor prever qual seria a reação que afinal acabou por ser a "pior" ou "melhor" possível dependendo de qual lado se está, fica da minha parte a suspeita de que isso possa ser proposital, porque a direita precisa sempre de um escândalo para tirar do poder de vez um partido que representa o povão, o trabalhador.

E nada melhor para gerar um escândalo do que causa-lo por pessoas de dentro do partido. Mas como? Cooptando-as. Para mim isso tudo pode ter sido uma grande armação com o fim de criar um ambiente cada vez mais adverso para o PT. E os escândalos geradas por pessoas do próprio PT não vem de hoje. São já de muito, muito tempo. Roberto Jefferson foi um dos primeiros BOIS DE PIRANHA dessa novela. Imolou-se para detonar o PT, e muitos outros devem estar nesse momento recebendo gordas propostas financeiras para detonar o PT por dentro.


É a velha tática da CIA, mas a mim eles não enganam.


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

NÓS TEMOS TODO O TEMPO DO MUNDO PARA AMAR SOMENTE AMAR





A alguns anos atrás, um filme do 007 que se intitulava "007 A SERVIÇO DE SUA MAGESTADE" fez sucesso nos cinemas do mundo inteiro e até hoje é um filme que está entre os que marcaram a geração dos anos 70. 

Nesse filme o agente do serviço secreto britânico o famoso James Bond decidiu pela primeira vez casar-se. Apaixonou-se, e quando ia saindo em sua lua de mel, quando tudo parecia perfeito, um atentado contra sua vida ceifou a vida da sua esposa, pois tinham acabado de casar-se.


Esse fato nos faz refletir sobre o porque acontecem certas coisas, certas mortes, certas tragédias inexplicáveis.

A explicação para isso encontra-se em diversas pates da Bíblia, e uma delas está na declaração que Jesus fez a Pedro quanto com sua espada decepou a orelha do soldado que pertencia à guarda de Caifás e que viera prender a Jesus. Jesus disse-lhe. "PEDRO, GUARDA A TUA ESPADA, PORQUE AQUELE QUE TOMAR DA ESPADA IRÁ PERECER PELA ESPADA."

Jesus falou e essa é uma lei universal. Tudo aquilo que fazemos para que alguém sofra, aquilo mesmo irá retornar para nos fazer sofrer. "TUDO AQUILO QUE O HOMEM PLANTAR ISSO TAMBÉM CEIFARÁ".

Se formos pensar que um oceano de sangue e lágrimas já correu por esse planeta, então chegaremos à conclusão que muitos de nós somos devedores perante as leis universais, e por um mecanismo da própria lei às vezes a dívida nos vem ser cobrada, fazendo-nos sofrer o que nós mesmos um dia fizemos sofrer.


Mas existe sim uma forma de evitar isso e essa forma é fazer aquilo que a Bíblia ensina. Na verdade ela ensina apenas uma simples coisa. Tudo o mais é consequência. Ela ensina AMAR. AMAR a Deus, amar ao próximo, amar a nós próprios, amar aos nossos inimigos, amar a natureza, amar aos animais, amar àqueles que sofrem, estender o amor à todas as pessoas, a todos os seres a tudo e a todos.

Fazendo isso estaremos diminuindo o peso das cobranças dessa vida, cobranças essas que nos ensinam sómente a AMAR.


O Amor é a lei universal e a razão primeira de vivermos nesse mundo, portanto não deixe que os cuidados desse mundo te tomem seu precioso tempo que deve ser gasto no prazeiroso ato de AMAR. ONLY LOVE



Por isso o tempo que temos aqui na terra é para que sigamos nossa programação que nos dirige sempre para o amor, e amando estaremos fazendo tudo o que é necessário para encontrar a nossa paz interior.



quarta-feira, 11 de novembro de 2015

A CONSPIRAÇÃO DE SERRA COM A CHEVRON E O LOBBY DAS MULTINACIONAIS PARA ABOCANHAR O PETRÓLEO BRASILEIRO.

ROBERTO REQUIÃO, senador pelo PMDB dá a resposta sobre o jogo de interesses em jogo nesse momento sobre o Petróleo e a PETROBRAS.
DOMINAR A ÁREA DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO EM ÁGUAS PROFUNDAS TEM SIDO A BANDEIRA DO CENPES QUE COLOCA A PETROBRAS NA VANGUADA TECNOLÓGICA DO SETOR NO MUNDO.
É uma coisa muito lógica que se uma empresa vier a descobrir um campo de petróleo ela própria o explore. 


No Brasil na época da ditadura militar durante o governo GEISEL, foram assinados os contratos de risco ainda sob a égide do monopólio estatal para a Petrobras.

Algumas empresas se candidataram a descobrir petróleo no Brasil. Se descobrissem, poderiam explorar.

O resultado desses contratos foi que nenhuma das empresas estrangeiras descobriu petróleo no território Brasileiro, mas a Petrobras sim.


A primeira crise do petróleo data de 1973, quando os preços foram elevados de US$ 1,80/2,20 para US$ 13,00/barril. 
A brutal elevação dos preços teve forte impacto negativo sobre a economia mundial, prejudicando também o Brasil, onde houve queda na taxa de crescimento, recrudesceram as pressões inflacionárias e agravou-se o desequilíbrio no balanço de pagamentos. 

O quadro de dificuldades crescentes desencadeou, na imprensa e em alguns setores do governo, uma ampla campanha no sentido de abrir a exploração de petróleo no país para empresas estrangeiras através dos contratos de risco.
 

Na ocasião, a Petrobrás produzia apenas 169 mil barris de petróleo/dia e as importações ultrapassavam 1 milhão de barris diários.
 

Os defensores da abertura afirmavam que as empresas estrangeiras, aplicando grandes investimentos, aumentariam rapidamente a produção brasileira, diminuindo a dependência do país.
 

A maciça campanha na mídia e o forte esquema de pressões desencadeado por interesses internacionais levaram o presidente da República, general Ernesto Geisel, ao dramático pronunciamento do dia 9 de outubro de 75, determinando à Petrobrás a adoção dos contratos.
 

Nos 14 anos de vigência dos contratos de risco (1975-1988), foram celebrados 243 acordos com as 35 maiores e mais experientes empresas estrangeiras, que tiveram à disposição mais de 80% das bacias sedimentares brasileiras. 
 

No período 1977-1989, elas investiram US$ 1,1 bilhão, dos quais apenas US$ 350 milhões no Brasil. O saldo destinou-se ao pagamento de equipamentos e mão-de-obra no exterior. 
 

No mesmo período, a Petrobrás aplicou US$ 26 bilhões, ou seja, quase 80 vezes mais! As multinacionais perfuraram apenas 205 poços, contra 9.770 concluídos pela Petrobrás. 
 

Afora uma pequena ocorrência de gás na Bacia de Santos, de economicidade duvidosa, identificada pela Pecten, as companhias estrangeiras não descobriram nada. No mesmo período, a Petrobrás mais que quadruplicou a produção brasileira de óleo e gás equivalente, elevando-a de 169 mil barris em 1975 para 700 mil em 1989. Em razão do fracasso, os contratos foram proibidos pelos constituintes de 1988, quase por unanimidade.
 

E não se diga que a Petrobrás só adjudicou às multinacionais áreas desprovidas de petróleo. Blocos na Bacia de Santos permaneceram por oito anos em poder da British Petroleum e do consórcio Chevron/Pecten/Marathon que, embora encontrando indícios de hidrocarbonetos, consideraram a ocorrência não comercial. Na mesma área, em local distante apenas 1.500 metros de poço perfurado pelas multinacionais, a Petrobrás encontrou óleo que deu origem ao Campo de Tubarão e, posteriormente, Estrela do Mar, Coral e Caravela, que já se encontram em produção.

FHC o entreguista mais notório da nação brasileira, depois de ter acabado com o monopólio estatal do petróleo, também procurou destruir a Petrobras. Dessa forma ele criou a ANP (Agência Nacional do Petróleo). 


Paralelamente criou uma lei que determina que toda descoberta de petróleo passa a pertencer à união, ou seja ao estado brasileiro e não mais a quem o descobre. Como só quem descobre petróleo no Brasil é a Petrobras, isso significou tirar da Petrobras o direito de explorar o petróleo que ela própria descobriu a um custo muito elevado, já que a atividade de descobrir petróleo envolve a perfuração de poços sem que se tenha certeza de nada, porém nesses anos todos a Petrobras vem desenvolvendo expertize nessa atividade.

Centro de Pesquisas e Desenvolvimento 
Leopoldo Américo Miguêz de Mello (Cenpes)
Uma das estrelas desse expertise é O Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguêz de Mello (Cenpes), da Petrobras, e o Instituto Luiz Alberto Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe), da UFRJ, que possuem amplo histórico de cooperação. 

As parcerias tecnológicas desenvolvidas entre ambos, ao longo das últimas quatro décadas, foram responsáveis por grande parte do estágio tecnológico avançado a que chegou o Brasil em termos de exploração e produção em petróleo e gás, sob as conhecidas condições remotas e adversas de nossas reservas, em sua maioria, encontradas sob águas marítimas profundas e ultraprofundas.  
Ocorreu uma grande evolução histórica do setor, o papel de ambas as instituições e os estímulos governamentais concedidos para viabilizar tal parceria, sugerindo, com isso, que o sistema setorial de inovação em petróleo e gás é um dos melhores exemplos do esforço inovador brasileiro, visando alcançar a mudança tecnológica.  
Foca-se, assim, o olhar sobre exitoso exemplo de sinergia cooperativa entre Academia e setor produtivo, analisando dados quali-quantitativos, primários e secundários, coletados junto a: ANP, Capes, Cenpes-Petrobras, CNPq, Coppe-UFRJ e Finep. Com isso, busca-se compreender como os novos polos de P&D que emergem no Brasil na atual década, estimulados pelo próprio setor para o desenvolvimento do Pré-Sal, podem se espelhar nessa experiência, bem como identificar desafios passíveis de ainda serem superados.

O Presidente Lula diante da descoberta do Pré Sal e sem poder barrar a legislação que permite os leilões, estabeleceu uma lei para a operação do Pré Sal destinando à Petrobrás o direito de ser a operadora única do Pré Sal entrando como parceira em todos os futuros contratos para exploração e produção. Isso deixou descontentes as empresas multinacionais. É o que fica claro em documento divulgado pelo WIKI LEAKS. 
“A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?”. Este é o titulo de um extenso telegrama enviado pelo consulado americano no Rio de Janeiro a Washington em 2 de dezembro do ano passado. 
Como ele, outros cinco telegramas foram publicados pelo WikiLeaks que mostram como a missão americana no Brasil tem acompanhado desde os primeiros rumores até a elaboração das regras para a exploração do pré-sal – e como fazem lobby pelos interesses das petroleiras. 
Os documento revelam a insatisfação das pretroleiras com a lei de exploração aprovada pelo Congresso – em especial, com o fato de que a Petrobrás será a única operadora – e como elas atuaram fortemente no Senado para mudar a lei. 
“Eles são os profissionais e nós somos os amadores”, teria afirmado Patrícia Padral, diretora da americana Chevron no Brasil, sobre a lei proposta pelo governo . Segundo ela, o tucano José Serra teria prometido mudar as regras se fosse eleito presidente.



As petroleiras americanas não queriam a mudança no marco de exploração de petróleo no pré-sal que o governo aprovou no Congresso, e uma delas ouviu do então pré-candidato favorito à Presidência, José Serra (PSDB), a promessa de que a regra seria alterada caso ele vencesse.

É isso que mostra telegrama diplomático dos EUA, de dezembro de 2009, obtido pelo site WikiLeaks (www.wikileaks.ch). A organização teve acesso a milhares de despachos. A Folha e outras seis publicações têm acesso antecipado à divulgação no site do WikiLeaks.

"Deixa esses caras [do PT] fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava... E nós mudaremos de volta", disse Serra a Patricia Pradal, diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações com o Governo da petroleira norte-americana Chevron, segundo relato do telegrama.

Um dos responsáveis pelo programa de governo de Serra, o economista Geraldo Biasoto confirmou que a proposta do PSDB previa a reedição do modelo passado.

"O modelo atual impõe muita responsabilidade e risco à Petrobras", disse Biasoto, responsável pela área de energia do programa. "Havia muito ceticismo quanto à possibilidade de o pré-sal ter exploração razoável com a mudança de marcos regulatórios que foi realizada."

SENSO DE URGÊNCIA

O despacho relata a frustração das petrolíferas com a falta de empenho da oposição em tentar derrubar a proposta do governo brasileiro.

O texto diz que Serra se opõe ao projeto, mas não tem "senso de urgência". Questionado sobre o que as petroleiras fariam nesse meio tempo, Serra respondeu, sempre segundo o relato: "Vocês vão e voltam".

A executiva da Chevron relatou a conversa ao representante de economia do consulado dos EUA no Rio.

A mudança que desagradou às petroleiras foi aprovada pelo governo na Câmara no começo deste mês.

Desde 1997, quando acabou o monopólio da Petrobras, a exploração de campos petrolíferos obedeceu a um modelo de concessão.

Nesse caso, a empresa vencedora da licitação ficava dona do petróleo a ser explorado pagando royalties ao governo por isso.

Com a descoberta dos campos gigantes na camada do pré-sal, o governo mudou a proposta. Eles serão licitados por meio de partilha.

Assim, o vencedor terá de obrigatoriamente partilhar o petróleo encontrado com a União, e a Petrobras ganhou duas vantagens: será a operadora exclusiva dos campos e terá, no mínimo, 30% de participação nos consórcios com as outras empresas.

A Folha teve acesso a seis telegramas do consulado dos EUA no Rio sobre a descoberta da reserva de petróleo, obtidos pelo WikiLeaks.

Datados entre janeiro de 2008 e dezembro de 2009, mostram a preocupação da diplomacia dos EUA com as novas regras. O crescente papel da Petrobras como "operadora-chefe" também é relatado com preocupação.

O consulado também avaliava, em 15 de abril de 2008, que as descobertas de petróleo e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) poderiam "turbinar" a candidatura de Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil.

O consulado cita que o Brasil se tornará um "player" importante no mercado de energia internacional.

Em outro telegrama, de 27 de agosto de 2009, a executiva da Chevron comenta que uma nova estatal deve ser criada para gerir a nova reserva porque "o PMDB precisa de uma companhia".

Texto de 30 de junho de 2008 diz que a reativação da Quarta Frota da Marinha dos EUA causou reação nacionalista. A frota é destinada a agir no Atlântico Sul, área de influência brasileira.

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COMO FUNCIONA O PLANO AMERICANO PARA APROPRIAÇÃO DO NOSSO PETRÓLEO?

1 - O senador José Serra é evidentemente comprado. O que ele ganharia defendendo os interesses Norte Americanos? O ex ministro Simonsen por exemplo ganhou o cargo de vice Presidente do CityBank com um excelente salário. Na verdade ele não exercia essa função. Só ia uma vez por ano nos Estados Unidos participar de uma reunião, mas devia ganhar um gordo salário. É um suborno que a Receita não pega. Dinheiro limpo.

2 - Assim como José Serra existem vários outros parlamentares comprados. Todos os que votam a favor com certeza são comprados. Os que se opõem são heróis que além de não se venderem lutam contra essa verdadeira quadrilha que tem a seu serviço meios de comunicação como o Jornal O Globo. Por Exemplo, o Senador Requião que aparece aqui nessa matéria teve seu nome enxovalhado por uma matéria moleque estampada no péssimo Jornal O Globo.

3 - Criam escândalos para tirar quem eles não querem do poder e abalar os alicerces da Petrobras. A operação Lava Jato com certeza já existia desde antes de FHC. Veio a tona agora porque organismos de inteligência Americanos devem ter levantado os dados e revelado  com o objetivo de abalar os alicerces da Estatal. Nesse planejamento eles cooptam atores que estão por dentro do esquema de corrupção buscando sua cooperação.

4 - Manipulam o preço do petróleo no Mundo. Com toda certeza essa queda no preço do Petróleo teve a interferência da inteligência Norte Americana, buscando derrubar concorrentes. A Arábia Saudita que é aliada dos interesses Norte Americanos, foi a protagonista dessa queda no preço do Barril.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

POSICIONAMENTO DE TODOS OS PETROLEIROS, ENGENHEIROS, TÉCNICOS E OPERADORES UNIDOS NA GREVE DA PETROBRAS.

Os trabalhadores estão em greve para defender direitos, empregos e salários, para impedir a venda da Petrobrás e a entrega do pré-sal que é o nosso passaporte para o futuro.

 A Petrobrás tem sido alvo de uma campanha difamatória sem precedentes. A campanha cresceu depois de anunciada a província do pré-sal, maior descoberta de petróleo dos últimos tempos. São bilhões de barris que podem garantir o abastecimento do país nos próximos 50 anos.



A descoberta do pré-sal só foi possível graças à retomada dos investimentos pelo governo federal depois da eleição de LULA em 2002, e desde 2003, e à capacidade dos trabalhadores brasileiros que desenvolveram tecnologia inédita no mundo. Os avanços da tecnologia nacional nessa área vêm rendendo à Petrobrás reconhecimento mundial. Tanto é assim que a companhia voltou a receber, em 2014, prêmio internacional equivalente ao Nobel da indústria do petróleo.



Mas o mesmo governo do PT que retomou a indústria naval, reavendo milhares de empregos que haviam sido sucateados por FHC; o mesmo governo que alavancou a Petrobras, multiplicando o seu valor de mercado, agora está propenso a adotar as políticas destrutivas de seus antecessores.  

Os governos petistas detiveram o fatiamento da Petrobrás, impedindo a venda da empresa  na forma de “Unidades de Negócios”, como pretendia FHC. Mas agora está adotando a velha receita, com a venda de ativos lucrativos, ou seja, esfacelando a companhia.



Em 2010, a Petrobrás fez a maior capitalização da história do capitalismo. Em junho de 2015, numa demonstração da credibilidade da empresa brasileira, foram vendidos instantaneamente   na Bolsa de Nova Iorque 2,5 bilhões de dólares em bônus, a serem resgatados daqui a 100 anos!



Debaixo dos ataques da Operação Lava Jato, a companhia conseguiu aumentar sua capacidade de refino; chegou a ocupar a posição de primeira produtora de óleo do mundo, dentre as empresas de economia mista, ultrapassando a americana Exxon Mobil; e atingiu recordes de produção. O pré-sal já produz um milhão de barris por dia, o suficiente para abastecer, juntos, todos os países do Mercosul.


Os inimigos da Petrobrás não descansam nunca



Nós, trabalhadores da Petrobrás, não vamos aceitar sem resistência à destruição desse patrimônio. Fruto da cobiça, principalmente do capital internacional, a Petrobrás sempre enfrentou inimigos ferozes que tentaram impedir a sua criação. Isso quando o petróleo era apenas um sonho. Imaginem agora que é uma promissora realidade! Sua criação, em 1953, só foi possível graças à maior campanha cívica que esse país já assistiu, “O Petróleo é Nosso!”.


A Petrobrás chega aos 62 anos de idade sem jamais deixar faltar combustíveis e derivados de petróleo em todo o território nacional. Esse é um dos motivos que a tornam uma empresa estratégica e que deve ser mantida sob controle do estado brasileiro.



Mas o relevante papel da Petrobrás para o Brasil não é lembrado pela maior parte da mídia. Ao contrário, cotidianamente só se fala em corrupção, massacrando e fazendo uma verdadeira lavagem cerebral no povo, como se na companhia só existisse sujeira.



Acordem, brasileiros! Não se deve acreditar em tudo o que a mídia corrompida diz. A imprensa é tão tendenciosa que a Petrobrás precisou pagar matéria para divulgar um importante prêmio internacional que recebeu, por sua excelência. Só viram manchete as notícias negativas sobre a empresa, oriundas da Lava Jato. Fica pergunta: que sórdidos interesses se escondem por trás dessas práticas?

Porque estamos em greve

-Porque temos orgulho de trabalhar na empresa que impulsiona o crescimento do país, financiando, com seus impostos, 80% das obras do PAC. Essa empresa deve valorizar os seus trabalhadores, primeirizar os terceirizados, garantir os empregos e direitos de todos nós para a superação das dificuldades que o país atravessa.  


- O Brasil é o segundo maior canteiro de obras do planeta, só perdendo para a China. A Petrobrás gera milhões de empregos diretos e indiretos. A solução para o país não é botar o pé no freio nem andar de marcha à ré. É apostar no avanço social e na empregabilidade.

- Exigimos a conclusão das refinarias do Maranhão e do Ceará que permitirão ao Brasil alcançar a autossuficiência no refino. Exigimos a retomada do braço petroquímicos, um dos mais lucrativos do setor petróleo. Se a Petrobrás, sozinha, é responsável por 13% do PIB nacional,  a expectativa é que esse percentual dobre com a conclusão dessas obras.

- Lamentavelmente, o governo Dilma segue na contramão da nossa autonomia.   Devia investir na Petrobrás, mas escolheu reduzir seu tamanho, colocando em pauta a venda de ativos (ou seja, a venda de setores da empresa altamente lucrativos, como dutos, terminais, a  BR Distribuidora e uma lista sem fim que vem sendo mantidas a sete chaves: o que estarão negociando?

- A redução dos salários e dos direitos dos trabalhadores petroleiros é parte desse “pacote de maldades”, embora a Petrobrás gaste com a folha de pagamento de seus empregados cerca de 4% de seu faturamento, o equivalente à metade do que gastam suas concorrentes.


A greve dos petroleiros é pela retomada dos empregos, do crescimento do país e da nossa soberania. É uma greve que representa interesses maiores que os da categoria. Precisamos do seu apoio e solidariedade. Exatos 20 anos depois da célebre greve de 1995, que impediu a privatização da empresa por FHC, retornamos com o mesmo slogan e a mesma luta:

Somos todos petroleiros!