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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

A CONSPIRAÇÃO DE SERRA COM A CHEVRON E O LOBBY DAS MULTINACIONAIS PARA ABOCANHAR O PETRÓLEO BRASILEIRO.

ROBERTO REQUIÃO, senador pelo PMDB dá a resposta sobre o jogo de interesses em jogo nesse momento sobre o Petróleo e a PETROBRAS.
DOMINAR A ÁREA DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO EM ÁGUAS PROFUNDAS TEM SIDO A BANDEIRA DO CENPES QUE COLOCA A PETROBRAS NA VANGUADA TECNOLÓGICA DO SETOR NO MUNDO.
É uma coisa muito lógica que se uma empresa vier a descobrir um campo de petróleo ela própria o explore. 


No Brasil na época da ditadura militar durante o governo GEISEL, foram assinados os contratos de risco ainda sob a égide do monopólio estatal para a Petrobras.

Algumas empresas se candidataram a descobrir petróleo no Brasil. Se descobrissem, poderiam explorar.

O resultado desses contratos foi que nenhuma das empresas estrangeiras descobriu petróleo no território Brasileiro, mas a Petrobras sim.


A primeira crise do petróleo data de 1973, quando os preços foram elevados de US$ 1,80/2,20 para US$ 13,00/barril. 
A brutal elevação dos preços teve forte impacto negativo sobre a economia mundial, prejudicando também o Brasil, onde houve queda na taxa de crescimento, recrudesceram as pressões inflacionárias e agravou-se o desequilíbrio no balanço de pagamentos. 

O quadro de dificuldades crescentes desencadeou, na imprensa e em alguns setores do governo, uma ampla campanha no sentido de abrir a exploração de petróleo no país para empresas estrangeiras através dos contratos de risco.
 

Na ocasião, a Petrobrás produzia apenas 169 mil barris de petróleo/dia e as importações ultrapassavam 1 milhão de barris diários.
 

Os defensores da abertura afirmavam que as empresas estrangeiras, aplicando grandes investimentos, aumentariam rapidamente a produção brasileira, diminuindo a dependência do país.
 

A maciça campanha na mídia e o forte esquema de pressões desencadeado por interesses internacionais levaram o presidente da República, general Ernesto Geisel, ao dramático pronunciamento do dia 9 de outubro de 75, determinando à Petrobrás a adoção dos contratos.
 

Nos 14 anos de vigência dos contratos de risco (1975-1988), foram celebrados 243 acordos com as 35 maiores e mais experientes empresas estrangeiras, que tiveram à disposição mais de 80% das bacias sedimentares brasileiras. 
 

No período 1977-1989, elas investiram US$ 1,1 bilhão, dos quais apenas US$ 350 milhões no Brasil. O saldo destinou-se ao pagamento de equipamentos e mão-de-obra no exterior. 
 

No mesmo período, a Petrobrás aplicou US$ 26 bilhões, ou seja, quase 80 vezes mais! As multinacionais perfuraram apenas 205 poços, contra 9.770 concluídos pela Petrobrás. 
 

Afora uma pequena ocorrência de gás na Bacia de Santos, de economicidade duvidosa, identificada pela Pecten, as companhias estrangeiras não descobriram nada. No mesmo período, a Petrobrás mais que quadruplicou a produção brasileira de óleo e gás equivalente, elevando-a de 169 mil barris em 1975 para 700 mil em 1989. Em razão do fracasso, os contratos foram proibidos pelos constituintes de 1988, quase por unanimidade.
 

E não se diga que a Petrobrás só adjudicou às multinacionais áreas desprovidas de petróleo. Blocos na Bacia de Santos permaneceram por oito anos em poder da British Petroleum e do consórcio Chevron/Pecten/Marathon que, embora encontrando indícios de hidrocarbonetos, consideraram a ocorrência não comercial. Na mesma área, em local distante apenas 1.500 metros de poço perfurado pelas multinacionais, a Petrobrás encontrou óleo que deu origem ao Campo de Tubarão e, posteriormente, Estrela do Mar, Coral e Caravela, que já se encontram em produção.

FHC o entreguista mais notório da nação brasileira, depois de ter acabado com o monopólio estatal do petróleo, também procurou destruir a Petrobras. Dessa forma ele criou a ANP (Agência Nacional do Petróleo). 


Paralelamente criou uma lei que determina que toda descoberta de petróleo passa a pertencer à união, ou seja ao estado brasileiro e não mais a quem o descobre. Como só quem descobre petróleo no Brasil é a Petrobras, isso significou tirar da Petrobras o direito de explorar o petróleo que ela própria descobriu a um custo muito elevado, já que a atividade de descobrir petróleo envolve a perfuração de poços sem que se tenha certeza de nada, porém nesses anos todos a Petrobras vem desenvolvendo expertize nessa atividade.

Centro de Pesquisas e Desenvolvimento 
Leopoldo Américo Miguêz de Mello (Cenpes)
Uma das estrelas desse expertise é O Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguêz de Mello (Cenpes), da Petrobras, e o Instituto Luiz Alberto Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe), da UFRJ, que possuem amplo histórico de cooperação. 

As parcerias tecnológicas desenvolvidas entre ambos, ao longo das últimas quatro décadas, foram responsáveis por grande parte do estágio tecnológico avançado a que chegou o Brasil em termos de exploração e produção em petróleo e gás, sob as conhecidas condições remotas e adversas de nossas reservas, em sua maioria, encontradas sob águas marítimas profundas e ultraprofundas.  
Ocorreu uma grande evolução histórica do setor, o papel de ambas as instituições e os estímulos governamentais concedidos para viabilizar tal parceria, sugerindo, com isso, que o sistema setorial de inovação em petróleo e gás é um dos melhores exemplos do esforço inovador brasileiro, visando alcançar a mudança tecnológica.  
Foca-se, assim, o olhar sobre exitoso exemplo de sinergia cooperativa entre Academia e setor produtivo, analisando dados quali-quantitativos, primários e secundários, coletados junto a: ANP, Capes, Cenpes-Petrobras, CNPq, Coppe-UFRJ e Finep. Com isso, busca-se compreender como os novos polos de P&D que emergem no Brasil na atual década, estimulados pelo próprio setor para o desenvolvimento do Pré-Sal, podem se espelhar nessa experiência, bem como identificar desafios passíveis de ainda serem superados.

O Presidente Lula diante da descoberta do Pré Sal e sem poder barrar a legislação que permite os leilões, estabeleceu uma lei para a operação do Pré Sal destinando à Petrobrás o direito de ser a operadora única do Pré Sal entrando como parceira em todos os futuros contratos para exploração e produção. Isso deixou descontentes as empresas multinacionais. É o que fica claro em documento divulgado pelo WIKI LEAKS. 
“A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?”. Este é o titulo de um extenso telegrama enviado pelo consulado americano no Rio de Janeiro a Washington em 2 de dezembro do ano passado. 
Como ele, outros cinco telegramas foram publicados pelo WikiLeaks que mostram como a missão americana no Brasil tem acompanhado desde os primeiros rumores até a elaboração das regras para a exploração do pré-sal – e como fazem lobby pelos interesses das petroleiras. 
Os documento revelam a insatisfação das pretroleiras com a lei de exploração aprovada pelo Congresso – em especial, com o fato de que a Petrobrás será a única operadora – e como elas atuaram fortemente no Senado para mudar a lei. 
“Eles são os profissionais e nós somos os amadores”, teria afirmado Patrícia Padral, diretora da americana Chevron no Brasil, sobre a lei proposta pelo governo . Segundo ela, o tucano José Serra teria prometido mudar as regras se fosse eleito presidente.



As petroleiras americanas não queriam a mudança no marco de exploração de petróleo no pré-sal que o governo aprovou no Congresso, e uma delas ouviu do então pré-candidato favorito à Presidência, José Serra (PSDB), a promessa de que a regra seria alterada caso ele vencesse.

É isso que mostra telegrama diplomático dos EUA, de dezembro de 2009, obtido pelo site WikiLeaks (www.wikileaks.ch). A organização teve acesso a milhares de despachos. A Folha e outras seis publicações têm acesso antecipado à divulgação no site do WikiLeaks.

"Deixa esses caras [do PT] fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava... E nós mudaremos de volta", disse Serra a Patricia Pradal, diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações com o Governo da petroleira norte-americana Chevron, segundo relato do telegrama.

Um dos responsáveis pelo programa de governo de Serra, o economista Geraldo Biasoto confirmou que a proposta do PSDB previa a reedição do modelo passado.

"O modelo atual impõe muita responsabilidade e risco à Petrobras", disse Biasoto, responsável pela área de energia do programa. "Havia muito ceticismo quanto à possibilidade de o pré-sal ter exploração razoável com a mudança de marcos regulatórios que foi realizada."

SENSO DE URGÊNCIA

O despacho relata a frustração das petrolíferas com a falta de empenho da oposição em tentar derrubar a proposta do governo brasileiro.

O texto diz que Serra se opõe ao projeto, mas não tem "senso de urgência". Questionado sobre o que as petroleiras fariam nesse meio tempo, Serra respondeu, sempre segundo o relato: "Vocês vão e voltam".

A executiva da Chevron relatou a conversa ao representante de economia do consulado dos EUA no Rio.

A mudança que desagradou às petroleiras foi aprovada pelo governo na Câmara no começo deste mês.

Desde 1997, quando acabou o monopólio da Petrobras, a exploração de campos petrolíferos obedeceu a um modelo de concessão.

Nesse caso, a empresa vencedora da licitação ficava dona do petróleo a ser explorado pagando royalties ao governo por isso.

Com a descoberta dos campos gigantes na camada do pré-sal, o governo mudou a proposta. Eles serão licitados por meio de partilha.

Assim, o vencedor terá de obrigatoriamente partilhar o petróleo encontrado com a União, e a Petrobras ganhou duas vantagens: será a operadora exclusiva dos campos e terá, no mínimo, 30% de participação nos consórcios com as outras empresas.

A Folha teve acesso a seis telegramas do consulado dos EUA no Rio sobre a descoberta da reserva de petróleo, obtidos pelo WikiLeaks.

Datados entre janeiro de 2008 e dezembro de 2009, mostram a preocupação da diplomacia dos EUA com as novas regras. O crescente papel da Petrobras como "operadora-chefe" também é relatado com preocupação.

O consulado também avaliava, em 15 de abril de 2008, que as descobertas de petróleo e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) poderiam "turbinar" a candidatura de Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil.

O consulado cita que o Brasil se tornará um "player" importante no mercado de energia internacional.

Em outro telegrama, de 27 de agosto de 2009, a executiva da Chevron comenta que uma nova estatal deve ser criada para gerir a nova reserva porque "o PMDB precisa de uma companhia".

Texto de 30 de junho de 2008 diz que a reativação da Quarta Frota da Marinha dos EUA causou reação nacionalista. A frota é destinada a agir no Atlântico Sul, área de influência brasileira.

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COMO FUNCIONA O PLANO AMERICANO PARA APROPRIAÇÃO DO NOSSO PETRÓLEO?

1 - O senador José Serra é evidentemente comprado. O que ele ganharia defendendo os interesses Norte Americanos? O ex ministro Simonsen por exemplo ganhou o cargo de vice Presidente do CityBank com um excelente salário. Na verdade ele não exercia essa função. Só ia uma vez por ano nos Estados Unidos participar de uma reunião, mas devia ganhar um gordo salário. É um suborno que a Receita não pega. Dinheiro limpo.

2 - Assim como José Serra existem vários outros parlamentares comprados. Todos os que votam a favor com certeza são comprados. Os que se opõem são heróis que além de não se venderem lutam contra essa verdadeira quadrilha que tem a seu serviço meios de comunicação como o Jornal O Globo. Por Exemplo, o Senador Requião que aparece aqui nessa matéria teve seu nome enxovalhado por uma matéria moleque estampada no péssimo Jornal O Globo.

3 - Criam escândalos para tirar quem eles não querem do poder e abalar os alicerces da Petrobras. A operação Lava Jato com certeza já existia desde antes de FHC. Veio a tona agora porque organismos de inteligência Americanos devem ter levantado os dados e revelado  com o objetivo de abalar os alicerces da Estatal. Nesse planejamento eles cooptam atores que estão por dentro do esquema de corrupção buscando sua cooperação.

4 - Manipulam o preço do petróleo no Mundo. Com toda certeza essa queda no preço do Petróleo teve a interferência da inteligência Norte Americana, buscando derrubar concorrentes. A Arábia Saudita que é aliada dos interesses Norte Americanos, foi a protagonista dessa queda no preço do Barril.

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