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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

QUEREM ACABAR DE DESTRUIR A AMAZÔNIA - A HIDROLÉRICA DE BELO MONTE

CLIQUE NA FIGURA OU NO TEXTO PARA VER O VIDEO

PEDRA FUNDAMENTAL DA
HIDROELÉTRICA DE BELO MONTE
Muita gente fala do Paulo Maluf (Que teve seu esquema divulgado na TV onde um funcionário dizia que 37% de tudo o que era dirigido para as obras era desviado, sendo que 20% ia para o Paulo Maluf, e o resto era rateado entre os que participavam do "esquema".) que esse é um prefeito que ROUBA mas FAZ. Talvez porque outros provavelmente ROUBAVAM mas não FAZIAM.

Isso nos remete a seguinte hipótese. A de que fazer obras é um bom meio de desviar recursos, porque o dinheiro tem controle até que chegue nas mãos da empreiteira que irá realizar as obras. A partir dai o controle dos recursos, passa às mãos da empreiteira, que obviamente lhe dá o destino que achar melhor, inclusive reservar uma fatia para agradar aos que estão na administração pública e que provavelmente influenciaram em algum nível para que aquela empreiteira ganhasse a concorrência daquela obra.

Hoje em dia com os chacais da direita e da revista Veja, procurando descobrir todo e qualquer escândalo para derrubar ministros e com isso desestabilizar o governo da Esquerda, com o claro objetivo de colocar no poder um governo da direita, e com o deselegante Senador Alvaro Dias alegando publicamente e sem nenhuma descompostura que um ministro é mentiroso, porque não se lembra que tomou uma carona em um jatinho de um presidente de uma ONG, isso à meses atrás,  ficamos a refletir sobre as palavras do antes deputado Roberto Jefferson que se referia aos RATOS MAGROS, aqueles que não sabem roubar, isso porque a camarilha do ALVARO DIAS que na verdade é também a camarilha do FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, esses SABEM ROUBAR e como!! E ninguém fica no seu pé. É lógico a Revista VEJA sabe muito bem quem quer derrubar e quem joga o seu jogo, e obviamente não pretende montar um escândalo por semana se o governo for de direita, ou seja, tenha os interesses de WASHINGTON e do grupo TIME-LIFE ao qual pertencem a revista Veja, e a Rede Globo, e também o colunista Arnaldo Jabour, que faz na CBN comentários sempre enaltecendo os ideais NEOLIBERAIS.
Qualquer dia irmos fazer uma matéria sobre o NEOLIBERALISMO. O que representa essa praga.
Como fazer obras é um bom meio de meter a mão na "BUFUNFA" ou seja o dinheiro público, nada melhor do que uma obra GIGANTESCA, e essa nada mais é do que a USINA HIDROELÉTRICA DE BELO MONTE, (Que já vem sendo planejada a muito tempo, veja cronograma no final da matéria, portanto é um plano da direita.)
Não importa o prejuízo sócio ambiental que tal monstruosidade irá perpetrar. O negócio é enriquecer. Meter a mão no dinheiro do povo. Veja o vídeo que demonstra o prejuízo monumental que essa Hidroelétrica irá provocar
VEJA O VÍDEO SOBRE O QUE REPRESENTA A USINA DE BELO MONTE CLICANDO AQUI OU N FIGURA ACIMA.


Belo Monte é um projeto de construção de uma usina hidrelétrica previsto para ser implementado em um trecho de 100 quilómetros no Rio Xingu, no estado brasileiro do Pará.[1] Sua potência instalada será de 11.233 MW, o que fará dela a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira,[2] visto que a Usina Hidrelétrica de Itaipu está localizada na fronteira entre Brasil e Paraguai.

De acordo com o site governamental Agência Brasil, Belo Monte será a única usina hidrelétrica do Rio Xingu.[3] O lago da usina terá uma área de 516 km², mostrada no mapa de localização para o Google Earth. A usina também teria três casas de força, contudo, após revisão do projeto, a casa de força do sítio Bela Vista deixou de constar do projeto. Permanecem as casas de força do sítio Pimental e do sítio Belo Monte.

A previsão é que, ao entrar em operação em 2015[4], a usina será a terceira maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas da chinesa Três Gargantas e da binacional Itaipu,[5] com 11,2 mil MW de potência instalada.[6] Seu custo é estimado hoje em R$ 19 bilhões.[7] A energia assegurada pela usina terá a capacidade de abastecimento de uma região de 26 milhões de habitantes, com perfil de consumo elevado como aRegião Metropolitana de São Paulo.[8]


Protestos indígenas



A polêmica em torno da construção da usina de Belo Monte na Bacia do Rio Xingu, em sua parte paraense, já dura mais de 20 anos. Entre muitas idas e vindas, a hidrelétrica de Belo Monte, hoje considerada a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, vem sendo alvo de intensos debates na região, desde 2009, quando foi apresentado o novo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) intensificando-se a partir de fevereiro de 2010, quando o MMA concedeu a licença ambiental prévia para sua construção


Os movimentos sociais e lideranças indígenas da região são contrários à obra porque consideram que os impactos socioambientais não estão suficientemente dimensionados. Em outubro de 2009, por exemplo, um painel de especialistas debruçou-se sobre o EIA e questionou os estudos e a viabilidade do empreendimento. Um mês antes, em setembro, diversas audiências públicas haviam sido realizadas sob uma saraivada de críticas, especialmente do Ministério Público Estadual, seguido pelos movimentos sociais, que apontava problemas em sua forma de realização.


A inda em outubro, a Funai liberou a obra sem saber exatamente que impactos causaria sobre os índios e lideranças indígenas kayapó enviaram carta ao Presidente Lula na qual diziam que caso a obra fosse iniciada haveria guerra. Para culminar, em fevereiro de 2010, o Ministério do Meio Ambiente concedeu a licença ambiental, também sem esclarecer questões centrais em relação aos impactos socioambientais.


Veja abaixo um resumo dessa história que teve início em fevereiro de 1989, em Altamira, no Pará, com a realização do I Encontro dos Povos Indígenas no Xingu.


Realizado entre 20 e 25 de fevereiro de 1989, em Altamira (PA), o I Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, reuniu três mil pessoas - 650 eram índios - que bradaram ao Brasil e ao mundo seu descontentamento com a política de construção de barragens no Rio Xingu. A primeira, de um complexo de cinco hidrelétricas planejadas pela Eletronorte, seria Kararaô, mais tarde rebatizada Belo Monte. De acordo com o cacique Paulinho Paiakan, líder kaiapó e organizador do evento ao lado de outras lideranças como Raoni, Ailton Krenak e Marcos Terena, a manifestação pretendia colocar um ponto final às decisões tomadas na Amazônia sem a participação dos índios. Tratava-se de um protesto claro contra a construção de hidrelétricas na região.


Cronologia


1975

Iniciado os Estudos de Inventário Hidrelétrico da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu.

1980

A Eletronorte começa a fazer estudos de viabilidade técnica e econômica do chamado Complexo Hidrelétrico de Altamira, formado pelas usinas de Babaquara e Kararaô.

1989

Durante o 1º Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, realizado em fevereiro em Altamira (PA), a índia Tuíra, em sinal de protesto, levanta-se da plateia e encosta a lâmina de seu facão no rosto do presidente da Eletronorte, José Antonio Muniz, que fala sobre a construção da usina Kararaô (atual Belo Monte). A cena é reproduzida em jornais e torna-se histórica. O encontro teve a presença do cantor Sting. O nome Kararaô foi alterado para Belo Monte em sinal de respeito aos índios.

1994

O projeto é remodelado para tentar agradar ambientalistas e investidores estrangeiros. Uma das mudanças preserva a Área Indígena Paquiçamba de inundação.

2001

Divulgado um plano de emergência de US$ 30 bilhões para aumentar a oferta de energia no país, o que inclui a construção de 15 usinas hidrelétricas, entre elas Belo Monte. A Justiça Federal determina a suspensão dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA) da usina.

2002

Contratada uma consultoria para definir a forma de venda do projeto de Belo Monte. O presidente Fernando Henrique Cardoso critica ambientalistas e diz que a oposição à construção de usinas hidrelétricas atrapalha o País. O candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva lança um documento intitulado "O Lugar da Amazônia no Desenvolvimento do Brasil", que cita Belo Monte e especifica que "a matriz energética brasileira, que se apoia basicamente na hidroeletricidade, com megaobras de represamento de rios, tem afetado a Bacia Amazônica".

2006

O processo de análise do empreendimento é suspenso e impede que os estudos sobre os impactos ambientais da hidrelétrica prossigam até que os índios afetados pela obra fossem ouvidos pelo Congresso Nacional.

2007

Durante o Encontro Xingu para Sempre, índios entram em confronto com o responsável pelos estudos ambientais da hidrelétrica, Paulo Fernando Rezende, que fica ferido, com um corte no braço. Após o evento, o movimento elabora e divulga a "Carta Xingu Vivo para Sempre", que especifica as ameaças ao Rio Xingu e apresenta um projeto de desenvolvimento para a região e exige sua implementação das autoridades públicas. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, de Brasília, autoriza a participação das empreiteiras Camargo Corrêa, Norberto Odebrecht e Andrade Gutierrez nos estudos de impacto ambiental da usina.

2009

A Justiça Federal suspende licenciamento e determina novas audiências para Belo Monte, conforme pedido do Ministério Público. O Ibama volta a analisar o projeto e o governo depende do licenciamento ambiental para poder realizar o leilão de concessão do projeto da hidrelétrica, previsto para 21 de dezembro. O secretário do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmerman, propõe que o leilão seja adiado para janeiro de 2010.

2010

A licença é publicada em 1º de fevereiro e o governo marca o leilão para 20 de abril.

Impacto da obra
A construção da usina tem opiniões conflitantes. As organizações sociais têm convicção de que o projeto tem graves problemas e lacunas na sua formação.

O movimento contrário à obra, encabeçado por ambientalistas e acadêmicos, defende que a construção da hidrelétrica irá provocar a alteração do regime de escoamento do rio, com redução do fluxo de água, afetando a flora e fauna locais e introduzindo diversos impactos socioeconômicos. Um estudo formado por 40 especialistas e 230 páginas defende que a usina não é viável dos pontos de vista social e ambiental.

Outro argumento é a obra irá inundar permanentemente os igarapés Altamira e Ambé, que cortam a cidade de Altamira, e parte da área rural de Vitória do Xingu. A vazão da água a jusante do barramento do rio em Volta Grande do Xingu será reduzida e o transporte fluvial até o Rio Bacajá (um dos afluentes da margem direita do Xingu) será interrompido. Atualmente, este é o único meio de transporte para comunidades ribeirinhas e indígenas chegarem até Altamira, onde encontram médicos, dentistas e fazem seus negócios, como a venda de peixes e castanhas.

A alteração da vazão do rio, segundo os especialistas, altera todo ciclo ecológico da região afetada, que está condicionado ao regime de secas e cheias. A obra irá gerar regimes hidrológicos distintos para o rio. A região permanentemente alagada deverá impactar na vida de árvores, cujas raízes irão apodrecer. Estas árvores são a base da dieta de muitos peixes. Além disto, muitos peixes fazem a desova no regime de cheias, portanto, estima-se que na região seca haverá a redução nas espécies de peixes, impactando na pesca como atividade econômica e de subsistência de povos indígenas e ribeirinhos da região.

Segundo a professora da UFPA Janice Muriel Cunha os impactos sobre a ictiofauna não foram esclarecidos ao não contemplar todas as espécies do Rio Xingu.


O bispo austríaco Erwin Kräutler que há 45 anos atua na região considera o empreendimento um risco para os povos indígenas, visto que poderá faltar água ao desviar o curso para alimentar as barragens e mover as turbinas, além de retirar os índios do ambiente de origem e de inchar abruptamente a cidade de Altamira que pode ter a população duplicada com a hidrelétrica. Segundo o bispo, os problemas em Balbina e Tucuruí, que a princípio seriam considerados investimentos para as populações do entorno, não foram superados e servem de experiência para Belo Monte, já que os investimentos infraestruturais ou a exploração do ecoturismo - "no território mais indígena do Brasil" - poderiam acontecer sem a inserção e ampliação da hidrelétrica[30].

Em agosto de 2001, o coordenador do Movimento pela Transamazônica e do Xingu, Ademir Federicci, foi morto com um tiro na boca enquanto dormia ao lado da esposa e do filho caçula, após ter participado de um debate de resistência contra a Usina de Belo Monte. Ameaçada de morte desde 2004, a coordenadora do Movimento de Mulheres do Campo e da Cidade do Pará e do Movimento Xingu Vivo para Sempre, Antonia de Melo, também é contrária à instalação da usina e não sai mais às ruas. Ela acredita que a usina, que inicialmente seria chamada de Kararaô, é um projeto mentiroso e que afetará a população de maneira irreversível, "um crime contra a humanidade". Segundo ela, nove povos indígenas, ribeirinhos e trabalhadores da agricultura familiar, por exemplo, serão expulsos para outras regiões. A alternativa seria um desenvolvimento sustentável, que não tivesse tantas implicações.

Em dezembro de 2009, o Ministério Público do Pará promoveu uma audiência pública com representantes do índios do Xingu, fato que marcaria seu posicionamento em relação à obra.

As mobilizações populares e de ambientalistas, que há décadas realizam ações de resistência contra a usina, conseguiram repercussão internacional com a proximidade do leilão. No dia 12 de abril de 2010, o diretor James Cameron e os atores Sigourney Weaver e Joel David Moore participaram de um ato público contra a obra.

No dia 20 de abril de 2010, o Greenpeace, em protesto, despejou um caminhão de esterco bovino na entrada da Aneel. Os manifestantes, com máscaras, empunharam bandeiras com a frase "O Brasil precisa de energia, não de Belo Monte". No mesmo dia, cerca de 500 manifestantes acorrentados também manifestaram indignação com a obra.

Os procuradores da República defendem que a construção da usina deveria ter sido aprovada por meio de lei federal, visto que a obra está em área indígena, especificamente em terras de Paquiçamba e Arara da Volta Grande, mas a Advocacia-Geral da União defende que Belo Monte não será inserida em terras indígenas.

Já o empresário Vilmar Soares, que vive em Altamira há 29 anos, acredita que a usina irá melhorar a qualidade de vida de Altamira, com o remanejamento da população das palafitas - área que será inundada - para moradias bem estruturadas em Vitória do Xingu, e que a usina maior seria acompanhada de outros investimentos, como geração de empregos, energia elétrica para a população rural (a maior parte da energia de de Altamira vem do diesel) e a pavimentação da Transamazônica que impulsionaria a destinação do cacau produzido na região.

Os defensores da obra, formados por empresários, políticos e moradores das cidades envolvidas pelo projeto[28], estimam que cerca de R$ 500 milhões sustentam o plano de desenvolvimento regional que estaria garantido com a usina. Essa injeção de recursos seria aplicada em geração de empregos, educação, desenvolvimento da agricultura e atração de indústrias. Acredita-se também que o empreendimento atrairá novos investidores para a região, considerada a única forma de alavancar o desenvolvimento de uma região carente de investimentos.

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, afirma que Belo Monte, um investimento equivalente a 19 vezes ao orçamento do Pará em 2010, será a salvação para a região e que as opiniões contrárias são preconceituosas, pois, segundo ele, a atual proposta envolve um terço da área original que seria alagada. O consumo de energia elétrica tende a aumentar e os investimentos com Belo Monte, segundo ele, serão necessários.

Segundo documento do Centro de Estudos da Consultoria do Senado, que atende políticos da Casa, o potencial hidrelétrico do país é subutilizado e tem o duplo efeito perverso de levar ao uso substituto da energia termoelétrica - considerada "energia suja", embora o uso da energia eólica não tenha sido citada no relatório, e de gerar tarifas mais caras para os usuários. Por outro lado, o Ministério de Minas e Energia defende o uso das termoelétricas para garantir o fornecimento, especialmente em períodos de escassez de outras fontes.

O caso de Belo Monte envolve a construção de uma usina sem reservatório e que dependerá da sazonalidade das chuvas. Por isso, em época de cheia a usina deverá operar perto da capacidade mas, em tempo de seca, a geração pode ir abaixo de mil MW, o que para alguns críticos coloca em xeque a viabilidade econômica do projeto.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA É DE AMOR


CLIQUE NA FIGURA PARA VER O FILME
Imagine que você estivesse só sobre o mundo. Todos tivessem morrido e somente você estivesse vivo? Todos os carros, prédios, casas, comida, tudo que existisse no mundo, todo o dinheiro, todo o ouro, todos os aviões, estariam abandonados e tudo você poderia possuir.

Você se sentiria rico? Tendo todos os bens do mundo somente para você, de que adiantaria? Provavelmente a vida para você não tivesse mais a menor graça. Provavelmente você preferisse estar morto também.

Nós precisamos dos outros que nos cercam para nos sentirmos felizes. Para mostrar que possuímos, para compartilhar, para se relacionar, para tudo, precisamos uns dos outros, e uma necessidade intrínseca está também dentro de nós. No fundo sem que saibamos isso é a semente do AMOR. Precisamos amar. Nascemos para amar e sermos amados. Tudo, absolutamente tudo o que precisamos, no fundo no fundo é de AMOR. Sem amor NADA, absolutamente NADA tem valor. Se você estiver só, absolutamente só, sua vida não valerá NADA mesmo que você tenha toda a riqueza do mundo.

Por isso Deus nos ama. Porque todos os seres verdadeiramente grandes, amam a todas as criaturas.

A nossa incapacidade de amar a todos reflete a nossa inferioridade, e para isso estamos no mundo. Para aprender a AMAR. A família é um estágio, para que aprendendo a amar a família possamos depois aprender a amar toda a humanidade, o que por enquanto, dada a nossa inferioridade ainda nos é difícil. E há pessoas que tem dificuldade até para amar a própria família. Tem dificuldade para amar até quem dorme ao seu lado. Não conseguem perceber que o AMOR é tudo o de que precisam.




CLIQUE NA FIGURA PARA  VER O FILME DA GRAVAÇÃO DO CLIPE QUE TEVE A PARTICIPAÇÃO DE MIC JAGGER E OUTRAS FIGURAS DA ÉPOCA.




"All You Need Is Love" é o nome de uma das canções mais famosas da história da música, criada pelo grupo musical The Beatles. É também o nome de um single lançado pelo grupo.

  Em 1967, a equipe do canal londrino BBC convidou os Beatles a participarem do primeiro evento transmitido mundialmente via-satélite, ao vivo simultaneamente para 26 países: o programa Our World. Esse trabalho envolveu redes de TV das Américas, Europa, Escandinávia, África, Austrália e Japão.

  Foi então solicitado que o grupo escrevesse uma música cuja mensagem pudesse ser entendida por todos os povos do planeta. John Lennon e Paul McCartney começaram a trabalhar separadamente em diferentes letras, até que Lennon acabou escrevendo esse clássico que se encaixou perfeitamente ao objetivo proposto, pois a mensagem de amor contida na canção poderia ser facilmente interpretada ao redor do mundo.



Clique na figura para ver o filme da gravação da música.


Os Beatles foram transmitidos ao vivo diretamente do Abbey Road Studios em 25 de junho de 1967. A canção foi gravada durante a apresentação, embora eles tivessem preparado antecipadamente – num período de cinco dias – as gravações e a mixagem antes da transmissão. A letra trazia uma mensagem de paz nos tempos da Guerra do Vietnã. Os Beatles convidaram vários amigos para participarem do evento, cantando o coro da canção, entre eles Mick Jagger, Eric Clapton, Marianne Faithfull, Keith Moon e Graham Nash. O programa foi visto por cerca de 350 milhões de pessoas e foi responsável por eternizar ainda mais o nome dos Beatles na História da Humanidade. A gravação desta apresentação pode ser encontrada no álbum Yellow Submarine.
All You Need is Love
( Tradução PT-BR )


"Tudo O Que Você Precisa É De Amor"
Amor

Não há nada que você possa fazer que não possa ser feito
Nada que você possa cantar que não possa ser cantado
Nada que você possa dizer, mas você pode aprender como jogar o jogo
É fácil

Nada que você possa fazer que não se possa fazer
Ninguém a quem você possa salvar que não possa ser salvo
Nada que você pode fazer, mas você pode aprender como ser com o tempo
É fácil

Tudo o que você precisa é de amor, amor
Amor é tudo o que você precisa
Amor, amor, amor
Tudo o que você precisa é de amor, amor
Amor é tudo o que você precisa

Não há nada que você possa saber que não possa ser conhecido
Nada que você possa ver que não possa ser visto
Nenhum lugar onde você possa estar que não seja onde você quer estar
É fácil

Tudo o que você precisa é de amor, amor
Amor é tudo o que você precisa
Tudo o que você precisa é de amor, amor


Amor é tudo o que você precisa


The Beatles - John Lennon



sábado, 5 de novembro de 2011

O TEMPO DA BOA NOVA NO MUNDO ROMANO.


JULIO CESAR

Debruçando-nos sobre os livros de história podemos verificar que são encharcados de sangue e guerras em uma infindável luta pelo poder. Lutas que envolvem exércitos, vinganças, disputas, traições, assassinatos. A lei dos mais fortes e mais temidos prevaleciam. 

A História Romana por exemplo nos mostra o guerreiro General Julio César que tinha alguns princípios de humanidade, (Já que tivera a capacidade de perdoar e não aceitar o assassinato de Pompeu que fora derrubado do poder por ele.) ser brutalmente traído e assassinado por políticos que disputavam o poder e sentiam o então imperador Julio Cesar como um inconveniente. O poder tem dissabores. Basta contemplar a história, porque o verdadeiro poder é o poder de Deus.
ASSASSINATO DE JULIO CESAR

Mas em meio ao mar de sangue que era a regra de então, houve sobre a humanidade um tempo de paz. Um tempo de Beleza, um tempo de luz, uma pausa para o amor.

É que o Cordeiro que já havia sido profetizado a 800 anos antes pelo profeta Miquéias, estava se aproximando da terra.

(Miquéias 5:2) -  E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. 

OTAVIO 
Essa tempo de intervalo entre a barabárie e uma pausa para o amor foi o tempo de Otávio, o tempo em que Jesus se aproximava de encarnar na Terra entre os homens.

Os historiadores do Império Romano sempre observaram com espanto os profundos contrastes da gloriosa época de Augusto. 

Caio Júlio César Otávio chegara ao poder, não obstante o lustre de sua notável ascendência, por uma série de acontecimentos felizes. As mensalidades mais altas da antiga República não acreditavam no seu triunfo. Aliando-se contra a usurpação de Antônio, com os próprios conjurados que haviam praticado o assassínio de seu pai adotivo, suas pretensões foram sempre contrariadas por sombrias perspectivas. Entretanto, suas primeiras vitórias começaram com a instituição do triunvirato e, em seguida, os desastres de Antônio, no Oriente, lhe abriram inesperados caminhos.
Como se o mundo pressentisse uma abençoada renovação de valores no tempo, em breve todas as legiões se entregavam, sem resistência, ao filho do soberano assassi nado.
Esta foto mostra as colinas rochosas e os campos dos pastores em primeiro plano, com a atual cidade de Belém ao fundo. 
Uma nova era principiara com aquele jovem enérgico e magnânimo. O grande império do mundo, como que influenciado por um conjunto de forças estranhas, descansava numa onda de harmonia e de júbilo, depois de guerras seculares e tenebrosas. 

Por toda parte levantavam-se templos e monumentos preciosos. O hino de uma paz duradoura começava em Roma para terminar na mais remota de suas províncias, acompanhado de amplas manifestações de alegria por parte da plebe anônima e sofredora. 

A cidade dos Césares se povoava de artistas, de espíritos nobres e realizadores. Em todos os recantos, permanecia a sagrada emoção de segurança, enquanto o organismo das leis se renovava, distribuindo os bens da educação e da justiça. 

No entanto, o inesquecível Imperador era franzino e doente. Os cronistas da época referem-se, por mais de uma vez, às manchas que lhe cobriam a epiderme, transformando-se, de vez em quando, em dardos dolorosos. 
Em Nova York o Metropolitan Museum of art exibe esculturas Romanas, excepcionais obras de arte que retratam a época da explosão de arte do Império Romano.
Este museu imperdível que fica na quinta avenida, à beira do Central Park, é completo e encantador. O prédio foi construído em 1820 e é maravilhoso visto por dentro e por fora. Ele é um dos maiores e mais importantes museus do mundo, com uma vasta coleção de pinturas européias. Toda terça e quinta as 11:00 hs tem um guia que faz um tour de 1 hora pelo museu (basta pedi-lo na recepção do museu), e o que é melhor, falando em português. A única coisa é que se você não tiver um bom preparo físico pode cansar bastante.  É um espetáculo pois pode-se andar por todo o museu rapidamente com o guia e depois com bastante calma voltar aos lugares de nosso real interesse já com uma ótima noção de onde ficavam suas localizações sem perder tempo.

Otávio nunca foi senhor de uma saúde completa. Suas pernas viviam sempre enroladas em faixas e sua caixa torácica convenientemente resguardada contra os golpes de ar que lhe motivavam incessantes resfriados. Com freqüência, queixava-se de enxaquecas, que se faziam seguir de singulares abatimentos. 

Não somente nesse particular padecia o Imperador das extremas vicissitudes da vida humana. Ele, que era o regenerador dos costumes, o restaurador das tradições mais puras da família, o maior reorganizador do Império, foi obrigado a humilhar os seus mais fundos e delicados sentimentos de pai e de soberano, lavrando um decreto de banimento de sua única filha, exilando-a na Ilha de Pandatária, por efeito da sua vida de condenáveis escândalos na Corte, sendo compelido, mais tarde, a tomar as mesmas providências em relação à sua neta. Notou que a companheira amada de seus dias se envolvia, na intimidade doméstica, em contínuas questões de envenenamento dos seus descendentes mais diretos, causando a ele, assim, na família, a mais angustiosa ansiedade do coração. 

Apesar de tudo, seu nome foi dado ao século ilustre que o vira nascer. Seus numerosos anos de governo se assinalaram por inolvidáveis iniciativas. A alma coletiva do Império nunca sentira tamanha impressão de estabilidade e de alegria. A paisagem gloriosa de Roma jamais reunira tão grande número de inteligências. É nessa época que surgem Vergílio, Horário, Ovídio, Salústio, Tito Lívio e Mecenas, como favoritos dos deuses. 

Em todos os lugares lavravam-se mármores soberbos, espiendiam jardins suntuosos, erigiam-se palácios e santuários, protegia-se a inteligência, criavam-se leis de harmonia e de justiça, num oceano de paz inigualável. Os carros de triunfo esqueciam, por algum tempo, as palmas de sangue e o sorriso da deusa Vitória não mais se abria para os movimentos de destruição e morticínio. 

CAIO OTAVIO
O próprio Imperador, muitas vezes, em presidindo às grandes festas populares, com o coração tomado de angústia pelos dissabores de sua vida íntima, se surpreendeu, testemunhando o júbilo e a tranqüilidade geral do seu povo e, sem que conseguisse explicar o mistério daquela onda interminável de harmonia, chorando de comoção, quando, do alto de sua tribuna dourada, escutava a famosa composição de Horácio, onde se destacavam estes versos de imorredoura beleza:  

Ó Sol fecundo, 
Que com teu carro brilhante 
Abres e fechas o dia!... 

Que surges sempre novo e sempre igual! 
Que nunca possas ver 
Algo maior do que Roma. 

É que os historiadores ainda não perceberam, na chamada época de Augusto, o século do Evangelho ou da Boa Nova. 

Esqueceram-se de que o nobre Otávio era também homem e não conseguiram saber que, no seu reinado, a esfera do Cristo se aproximava da Terra, numa vibração profunda de amor e de beleza. 

Acercavam-se de Roma e do mundo não mais espíritos belicosos, como Alexandre ou Aníbal, porém outros que se vestiriam dos andrajos dos pescadores, para servirem de base indestrutível aos eternos ensinos do Cordeiro. 

Imergiam nos fluidos do planeta os que preparariam a vinda do Senhor e os que se transformariam em seguidores humildes e imortais dos seus passos divinos. 

É por essa razão que o ascendente místico da era de Augusto se traduzia na paz e no júbilo do povo que, instintivamente, se sentia no limiar de uma transformação celestial. 

la chegar à Terra o Sublime Emissário. Sua lição de verdade e de luz ia espalhar-se pelo mundo inteiro, como chuva de bênçãos magníficas e confortadoras. A Humanidade vivia, então, o século da Boa Nova. Era a “festa do noivado” a que Jesus se referiu no seu ensinamento imorredouro. 

Depois dessa festa dos corações, qual roteiro indelével para a concórdia dos homens, ficaria o Evangelho como o livro mais vivaz e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria. 

E, para que essas características se conservassem entre os homens, como expressão de sua sábia vontade, Jesus recomendou aos seus apóstolos que iniciassem o seu glorioso testamento com os hinos e os perfumes da Natureza, sob a claridade maravilhosa de uma estrela a guiar reis e pastores à manjedoura rústica, onde se entoavam as primeiras notas de seu cântico de amor, e o terminassem com a luminosa visão da Humanidade futura, na posse das bênçãos de redenção. 

É por esse motivo que o Evangelho de Jesus, sendo livro do amor e da alegria, começa com a descrição da gloriosa noite de Natal e termina com a profunda visão da Jerusalém libertada, entrevista por João, nas suas divinas profecias do Apocalipse.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

TI tenta driblar falta de bons profissionai


SÃO PAULO - Imagine uma área de atividade em que há mais empregos do que profissionais. E isso não é culpa dos salários baixos, já que em média um trabalhador desse setor ganha 6 000 reais por mês. Só há uma exigência: você precisa dominar a técnica e, quanto mais qualificado, melhor.

Já adivinhou qual é o setor? Isso vem acontecendo na área de tecnologia da informação (TI), cujos profissionais desenvolvem programas e dão suporte a outras áreas que dependem dos computadores e sistemas de uma companhia, ou seja, a empresa inteira.

Ouça matéria da Radio CBN clicando aqui.
Ou no link

"O setor tem cerca de 800 000 trabalhadores e faltam outros 100 000", diz Luís Mário Luchetta, presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro). E as empresas estão cada vez mais desenvolvendo projetos que envolvem tecnologia. "Fora isso, muitas multinacionais vieram para o Brasil."

Ao todo o país tem 6 000 empresas, 94% delas de micro ou pequeno porte. O analista de sistemas paulistano Rubens Del Monte, de 27 anos, é um exemplo de quem está se dando bem em TI. Ele terminou a faculdade em 2007 e é gerente de projetos da consultoria espanhola Indra. "Nunca fiquei desempregado", diz o analista. Ele fez curso de aperfeiçoamento na Venezuela e na Espanha.

E agora pode receber uma promoção lateral, ocupando outro cargo de gerente na empresa, ou virar diretor. Ao contrário de muitas outras carreiras em que, por exemplo, saber dominar uma reunião já conta pontos, em TI o que vale mesmo é o aprendizado. "A melhor maneira de crescer é ter um conhecimento técnico.

Quanto mais certificados de conclusão de curso, melhor", afirma. A Indra optou por testar esses conhecimentos dando preferência a jovens talentos e os treinando até que estejam preparados. "Só em 2011 já abrimos 200 vagas e devemos abrir outras 200 até dezembro", diz Osvaldo Pires, diretor de RH da empresa. A companhia procura jovens de 19 a 24 anos que tenham formação em cursos de tecnologia.

Os salários para quem começa lá beiram os 2 800 reais. Um profissional sênior ganha 6 000 reais. "Agora, se a especialidade dele for mais requisitada, se ele dominar o sistema SAP, esse valor sobe para 10 000 reais."

A escassez de profissionais de TI no mercado

O setor de tecnologia precisa de profissionais. Existem muitas vagas pelo país. Pode parecer-lhe estranho esta citação, mas é a mais pura verdade do que têm acontecido com nosso mercado. Profissionais incapacitados são a maioria, os demais estão empregados.

Publicado em: 17 de setembro de 2009  |  Canal: Carreira  |  Autor: Nícolas Müller
O setor de tecnologia precisa de profissionais. Existem muitas vagas pelo país. Pode parecer-lhe estranho esta citação, mas é a mais pura verdade do que têm acontecido com nosso mercado. Profissionais incapacitados são a maioria, os demais estão empregados.

As empresas têm recorrido aos RHs em busca de profissionais capacitados para as mais diversas áreas de atuação no setor de Tecnologia da informação. O que se tem encontrado são profissionais sem conhecimento. A formação em casos já deixa de ser requisito pelo fato de que muitas pessoas têm condições de ser autodidata, e o conhecimento específico em determinada área torna-o requisitado. 

Profissionais que estão no mercado trabalhando são os que já possuem uma carga de experiência considerável, e dificilmente você o verá desempregado, o que pode acontecer com ele é a troca de empresas entre os profissionais. 

As empresas estão contratando estagiários para ensinar-lhes:


As empresas contratam pessoas que estejam matriculadas em algum curso relacionado à área para ensinar o que é necessário e assim obter resultado do futuro e talvez improvável funcionário. Esta tem sido a saída para a falta de profissionais no mercado, porém, não é barato. Manter um funcionário – mesmo que em caráter de estágio – para que este se torne capacitado gera custos que a empresa espera ter retorno após a “formação” específica deste funcionário. 

Nenhuma pessoa com pouco conhecimento irá gerar frutos a empresa em menos de 6 meses de estudo, este fator influência na escolha das pessoas por um curso de graduação.

A grande escapada dos cursos de graduação:


Pesquise nas entidades de ensino superior para ver qual são os cursos com maior desistência nos primeiros semestres. Aprender e ser um profissional de tecnologia exige muito sacrifício e empenho, a persistência deve ser tratada como virtude para estas pessoas. 

Os salários para quem tem graduação na área são muito convincentes. E antes de chegar ao final da graduação, dificilmente este sairá sem emprego garantido.

Experiência é necessário:


Como em qualquer outro setor, você precisa de experiência para entrar no mercado de trabalho. Como conseguir isto se você jamais trabalhou? Conheço duas prováveis possibilidades que funcionam:
  • Iniciar o trabalho por um salário baixíssimo: é um fator que pode lhe trazer o primeiro emprego, porém para que isto seja possível, sugiro que inicie trabalhando por meio turno e comece quando ainda estiver no “colegial”. Assim você não precisará usar o salário como sustento próprio, afinal, espera-se que você ainda more com seus pais.
  • Cursos: faça diversos cursos de especialização. Ter cursos específicos sobre determinados assuntos lhe ajudará muito a conseguir um primeiro emprego.

Não espere ficar rico com esta área, pois você provavelmente não será milionário, mas sua remuneração lhe dara sustentabilidade para viver bem a vida.

Comece por baixo, seja humilde e conquiste seu lugar no mercado. Em pouco tempo verá que isto terá valido a pena! Você não precisa ser o melhor no que faz, mas dê o máximo de si!



quinta-feira, 27 de outubro de 2011

TVs em 3D - Mais uma "ATRAÇÃO" tecnológica.

A indústria de eletrodomésticos não para de criar "NECESSIDADES" para poder manter você consumidor, sempre COMPRANDO mais e mais bugingangas, até que seu estoque esteja tão saturado que não reste outra alternativa senão jogar algumas coisas que não servem mais, fora.

Vejamos por exemplo, o que acontece no ramo de televisores. Nos anos 70, 80, só existiam no Brasil à venda,TVs de tubos de raios catódicos de 20 polegadas. Era o maior tamanho que até então existia.

Depois começaram a oferecer Televisores com telas maiores, de 26 polegadas, que já tinham sido comercializadas lá atrás no tempo das TVs a válvula, e os tamanhos foram aumentando. Vinte e nove (29") polegadas, trinta e duas (32") polegadas, umas TVs de projeção que tinham tamanhos maiores de até umas cinquenta (50") polegadas e então surgiu a TV de plasma.

A primeira Tv de plasma vendida no Rio de Janeiro na rede de lojas FAST lá no Barra Shopping era coisa para se apreciar na loja, mas nunca comprar. Custava R$47.000,00 (Quarenta e sete mil reais) e deveria ter umas 70 polegadas. Coisa para rico, mas não para o cidadão comum.

Depois começou a se popularizar as TVs de plasma. As primeiras que tinham tamanhos em torno de 40 polegadas, começaram a ser vendidas por preços estratosféricos. Lembro que os preços já tinham começado a diminuir quando um amigo que tinha comprado um apartamento novo, resolveu comprar uma TV de plasma de 40 polegadas por oito mil reais (R$8.000,00). Eu lhe aconselhei a esperar porque era óbvio que o preço iria baixar, mas ele estava convencido que esperar para desfrutar não era a melhor política. E de fato despencou. As TVs de plasma entre os diversos tipos de TVs hoje são as que custam mais barato, excetuando as de tubos de raios catódicos, que desconfio não estão nem sendo mais fabricadas.

Depois disso vieram as TVs de LCD. Se você comparar a TV de LCD com a TV de plasma, verá que a de LCD tem uma resolução muito melhor. O vendedor da loja que está doido para empurrar as TVs de Plasma que ele tem lá e que estão encalhadas, lhe dirá que elas são mais fiéis às cores e que na TV de LCD as cores são mais irreais. PAPO DE VENDEDOR. As TVs de LCD são superiores. Se você achar que as cores não estão reais, basta ajustar a imagem e ela se ajustará a sua preferência. COR, BRILHO, MATIZ, tudo pode ser ajustado.

Depois veio a tecnologia HD(High Definition ou Alta Definição ou 720p: com uma resolução de 1360 x 768) e Full HD (Alta Definição Total) que são coisas diferentes. A HD refere-se a imagens com resolução em torno de 720 linhas horizontais, enquanto as full HD tem resolução de 1920 pontos na horizontal por 1080 linhas na vertical (As Full HD tem quase o dobro de definição das HD). 


Quando se fala em definição, falo de se ver uma imagem que consegue mostrar detalhes pequenos da imagem. Imagine que você queira mostrar na TV uma página de um jornal. em uma TV de definição comum você não conseguirá ler a página do jornal, mas conseguirá ler em uma TV full HD que irá lhe mostrar a imagem muito mais detalhada.

O aumento da definição das imagens já vinha sendo estudado desde a década de70. Lembro-me que o filme APOCALIPSE NOW de Francis Ford Coppola teve cenas gravadas com imagens digitais em uma câmera de 1200 linhas horizontais. Eram as primeiras experiências com filmagens em alta definição.


Nos computadores já se usa imagens em alta definição a algum tempo, e era realmente necessário, pois para projetos como os feitos em Autocad a definição é primordial para se poder efetuar desenhos detalhados dos projetos.

Depois disso vieram as revolucionárias TVs a LED. Muito mais finas, com imagem superior, frequências de 240 Mhz que refere-se a tecnologia Auto Motion Plus 240Hz. 

Melhor explicando. Usando a última tecnologia de conversão de taxa de quadros, a TV produz quadros interpolados sem nenhum erro. Com isso as imagens na sua tela parecem tão exatas quanto são na vida real, pois mais quadros são criados para preencher os intervalos. Desse modo, as imagens com movimentos rápidos parecem totalmente nítidas sem nenhum borrão ou distorção.

Full HD com uma vez e meia de linhas de varredura e duas vezes a resolução da TV LCD convencional (HDTV), a tecnologia Full HD 1080p disponibiliza mais riqueza de realismo.

Essas TVs vem com entradas para pendrives ou seja portas USB. A finalidade delas é entre outras coisas, gravar os filmes da TV em dispositivos móveis como Pen Drives ou HDs (Discos Rígidos - HARD DISKS) que possam ser conectados via porta USB. O objetivo é que se possa assisti-los depois quando for mais conveniente. Dessa forma os Pen Drives estariam substituindo os antigos video cassetes que gravavam programações para posterior visualização. As portas USB podem também ser usadas para reproduzir filmes pré gravados em dispositivos móveis com Pen drives.

Recentemente as TVs modernas incorporaram uma tecnologia chamada "Internet@TV" que por meio de uma conexão da TV com a Internet, disponibiliza uma completa biblioteca de widgets com conteúdos disponíveis para download. Twitter, Youtube, Google Maps, Picasa, Terra, ESPN, Apontador, Getty Images, History Channel são alguns exemplos de widgets.


A taxa convencional de mudança de quadros de uma TV  é de 60 Hertz. Isso apresenta certas limitações, principalmente de imagens em movimento, que aparecem tremidas ou desfocadas. Para contornar esse problema, além de se aumentar a frequencia para 240 hertz, criou-se a tecnologia Clear Motion Rate onde é possível visualizar a melhor experiência em movimento.



O Clear Motion Rate aumenta em 16X a velocidade do processamento de imagem de um painel 60 Hz. Dessa maneira a experiência da imagem em movimento é equivalente a 960 Hz.


O Ultra Clear Panel absorve eficientemente a luz externa e elimina efetivamente o reflexo, oferecendo a você cores reais e naturais e detalhes intensos e dinâmicos que proporcionam uma experiência de visualização mais nítida e confortável.



A tecnologia DLNA tem a opção que proporciona à TV a conexão sem fio com aparelhos móveis compatíveis. 

Para que você possa visualizar fotos na sua TV, ou filmes gravados na sua filmadora, você não precisa mais conecta-los, se todos forem interligados por meio de uma conexão sem fio.

Isso significa que você pode compartilhar filmes, fotos e música, tudo por meio de um único aparelho que seria a sua TV. 

O aperfeiçoamento atinge até mesmo a configuração de rede para que você desfrute facilmente o conteúdo, desde filmes a fotos e música, sem ter que trocar aparelhos. Você poderá até mesmo enviar e receber SMS e verificar quem está chamando, conectar-se a redes sociais, navegar na Internet. tudo por meio da sua TV.

Normalmente a TV agora vem com diversas entradas USB, que são portas USB 2.0. Perceba que as portas USB 3.0 já chegaram ao mercado, mas as 2.0 atendem bem ao que se propõem. Isso proporciona a inserção de diversos dispositivos móveis ao seu Televisor, como câmeras, HDs (Discos rígidos), Pen drives, Tablets, celulares etc...

As Tvs agora já vem com o sintonizador incorporado. Não precisam mais das ANTIGAS "SET TOP BOX".

Foi criado um padrão para controles remotos. No caso da Samsung ele tem o nome de Anynet. A tecnologia Anynet+ da Samsung foi a base para todas as suas TVs Full HD. Com a Anynet+ (HDMI-CEC), você pode controlar todos os seus aparelhos de Audio e Video digitais compatíveis com HDMI-CEC através de um único controle remoto. Não importa qual seja o fabricante, a Anynet+ vai simplificar a sua experiência de entretenimento doméstico.

Filtros especiais procuram aperfeiçoar imagens que não oferecem um padrão de qualidade mais aperfeiçoado. Seu nome é "Digital Noise Filter". Ele cobre as falhas da programação de TV de qualidade mais baixa com um avançado Filtro de ruido digital. O filtro suaviza automaticamente superfícies e margens para criar uma imagem nítida e límpida sem qualquer borrão ou outros artefatos digitais. Dessa forma, as imagens que você vê são tão reais quanto elas podem ser.

Tecnologia "HDMI x4". As TVs são equipadas com entradas HDMI® x 4 (High Definition Multimedia Interface), o que as torna o seu centro pessoal de multimídia em alta velocidade. O HDMI® facilita a transmissão de dados digitais HD e permite que você crie um ambiente de entretenimento HD conectado.


Com todos esses avanços, a indústria precisava criar algo novo para dar ao cidadão comum a necessidade de comprar alguma coisa nova. ai surgiu a TV em 3D ou seja 3 dimensões. Aquela que oferece além da imagem, a sensação de profundidade.

Já falamos sobre a Televisão 3D aqui no nosso Blog, mas se você pensa que basta comprar um televisão 3D que irá sentar-se em uma poltrona e confortavelmente colocar seus óculos para assitir os ultimos lançamentos em 3D como os que passam nos cinemas, está enganado.

Existem muito poucas emissoras ue transmitem programação em 3D. Para dizer a verdade eu só conheço uma que é REDE BANDEIRANTES.


Band e Sony transmitem Fórmula Indy em 3D

10/03/2010
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A Sony e a Rede Bandeirantes fecharam parceria para captar imagens em 3D da Fórmula Indy, que acontece em São Paulo, neste final de semana. Esta é a primeira vez que uma corrida é filmada em 3D.
As imagens da Fórmula Indy em 3D serão transmitidas para o Camarote da Band, no Sambódromo, nas TVs Bravia 3D XBR-52LX905. E este material será posteriormente utilizado pela Sony para exibição em pontos de vendas, feiras e outros eventos da empresa.
Esta é a segunda parceria que a Sony promove para transmissão em 3D no Brasil. A primeira foi realizada durante o Carnaval 2010 junto à Rede Globo.


Mas acreditamos que aos poucos mais e mais emissoras irão começar a transmitir em 3D. Algumas Redes de TV sómente agora estão disponibilizando via cabo transmissões em HD como Discovery channel e History channel. Portanto ainda leva algum tempo, talvez um ano mais para que o padrão 3D comece a se popularizar em termos de TV.

Mas você talvez se pergunte. Mas quem quer assistir TV em 3D? Eu gostaria de assistir é filmes em 3D. Bem então nesse caso prepare o bolso porque terás que gastar mais um pouco, e assim a indústria de eletrodomésticos estará te empurrando mais alguns gadgets que depois virarão lixo.

Você precisará comprar um BLURAY 3D, que custa em média Setecentos Reais. Se o seu Televisor vier sómente com um óculos 3D, terás que comprar também mais óculos 3D para que outras pessoas também possam assistir.




Para que você possa ver imagens em três dimensões e com resolução full HD (1080p) três itens são fundamentais: o player, o display e a conexão HDMI. Começam a desembarcar, tanto nos EUA como no Japão, os primeiros players e gravadores de Blu-ray compatíveis com sinais 3D. Muitos trazem a seguinte descrição: 3D-ready. Isso, no entanto, não significa que ele já é capaz de executar esses filmes. Uma lida mais atenta revela que a grande maioria depende de uma atualização de firmware para que o player realmente esteja pronto. A Sony, por exemplo, avisa que o update estará disponível até o verão.





O segundo passo é o televisor, esse sim já compatível com os sinais, mas que ainda chega em número reduzido as lojas (no Brasil, em breve, as coreanas Samsung e LG devem anunciar esses modelos para venda). O importante é, nos modelos LCD, estar atento a taxa de atualização desses aparelhos, que deve ser de, no mínimo, 120Hz. É fundamental? Não! Mas esse recurso garante um melhor efeito 3D e a diminuição de rastros e ruídos nas imagens. Resumindo: as TVs mandam o primeiro frame para o seu olho esquerdo, depois para o outro, e assim segue sucessivamente. Esse processo é feito numa velocidade de 1/60 de segundo (ou 60Hz). Com 120Hz, você tem metade da velocidade de atualização trabalhando para cada uma das imagens. 



Por último o HDMI. Apenas a versão 1.4 possui largura de banda suficiente para trafegar dados 3D em 1080p (full HD). No entanto, o próprio BDP-S470 (Blu-ray 3D) da Sony tem HDMI 1.3. Como é possível? Segundo a Sony, como o conector ainda não pode suportar todos os specs da versão 1.4, ele não pode levar esse nome. Porém, tecnicamente, ele já é capaz de trafegar 3D a 1080p. Talvez muitos outros fabricantes disponibilizem players 3D com conector HDMI 1.3, mas valendo-se do mesmo artifício. 



Esses são apenas três tópicos básicos para podermos ver imagens em 3D. Com certeza, muitas dúvidas surgirão. Por isso, fique à vontade para comentar. 

Mas qual padrão 3D?

Existem dois padrões.


Há hoje verdadeira guerra entre os dois maiores fabricantes mundiais de televisores: a Samsung e a LG Electronics, ambas coreanas e arquirrivais. A disputa, que parece estar chegando ao fim, deverá determinar o próprio futuro do mercado mundial de televisores 3D. O vencedor deverá ficar com a maior fatia do mercado e sua tecnologia poderá ser adotada pela maioria dos fabricantes.

Até aqui, o mercado de TV 3D não decolou, como provam as vendas mundiais de televisores 3D. Seus resultados em 2010 foram frustrantes para a indústria. A expectativa era de que fossem vendidos 30 milhões de televisores 3D, o equivalente a 12% do total de aparelhos comercializados em todo o mundo (248 milhões de receptores). Em lugar dos 30 milhões previstos, foram vendidos apenas 3 milhões de televisores 3D, ou seja, apenas um décimo da estimativa. Um verdadeiro balde de água fria para os fabricantes. 

A indústria, entretanto, mesmo diante dos resultados de 2010, revela otimismo surpreendente e aposta em uma verdadeira explosão nas vendas em 2011: um crescimento de 1.000% sobre as vendas do ano anterior. É uma expectativa excessivamente ambiciosa. 

O sonho dos fabricantes de televisores é repetir em âmbito doméstico o sucesso do cinema 3D, com os filmes Avatar e Alice no País das Maravilhas e que a produção de aparelhos 3D alcance algo próximo a 30% da produção mundial por volta de 2015. Hoje, a pergunta mais realista feita pelos analistas é: como chegar a 30% das vendas anuais nos próximos 4 ou 5 anos, se em 2010 não chegou sequer a 1,5%? 

CINCO OBSTÁCULOS 

Para alcançar algo próximo de um terço das vendas totais até 2015, a TV 3D precisará vencer ainda cinco barreiras principais: 1) o preço elevado; 2) o conteúdo escasso; 3) a aversão de muitas pessoas pelo uso de óculos especais; 4) a falta de opções em 3D tanto em TV aberta (broadcasting) quanto por assinatura; 5) a falta de padronização da tecnologia de óculos e de monitores. 

1. Preços. Os consumidores das classes A e B relutam em pagar o equivalente a US$ 1,5 mil a 3 mil por televisores de 42 a 55 polegadas. Repete-se aqui o velho círculo vicioso: os televisores 3D são caros porque a indústria vende pouco; a indústria vende pouco porque os televisores são caros. 

2. Conteúdo. Outro ponto decisivo é a relativa falta de conteúdo em 3D. O mundo compraria muito mais televisores 3D se houve mais filmes, documentários de boa qualidade e programas da TV aberta nessa tecnologia. Os raros filmes de boa qualidade, disponíveis em tecnologia Blu-ray disc 3D, ainda são caros. 

A disponibilidade maior de programas em 3D é de jogos para garotos e adolescentes. Uma visita às maiores lojas de eletrônicos de Los Angeles (como Fry’s e Best Buy) há duas semanas, nos comprovou que não havia mais do que uma dúzia de filmes para TV 3D em Blu-ray. 

Há poucos meses, os primeiros discos de Avatar 3D eram vendidos a US$ 100. Só agora os preços estão caindo abaixo de US$ 70. Mesmo assim, não entusiasmam a maioria dos consumidores, que ainda prefere pagar de US$ 25 a 40 por Blu-ray discs 2D, com bom conteúdo e excelente imagem de alta definição (2D). 

3. Óculos ativos. Um dos grandes problemas da popularização da TV 3D está nos efeitos colaterais dos óculos ativos ultra sofisticados, que usam baterias e micro espelhos, adotados por alguns fabricantes, entre os quais a Samsung e a Sony. As imagens são excelentes. Mas o mal-estar dos expectadores é insuportável. 

O problema dos óculos ativos é reconhecido até pelos manuais distribuídos pelos fabricantes, cujas advertências sobre seus efeitos colaterais são assustadoras. Entre outros problemas, os manuais lembram que assistir a filmes ou programas de TV 3D com esses óculos por mais de duas horas pode causar náuseas, tonturas, câimbras e olhos ardente. E um dos conselhos ao usuário é não dirigir depois de ver TV 3D por mais de uma hora. 

4. Atraso na TV aberta. A televisão ainda não descobriu o mundo 3D. Raras são as emissoras de TV aberta (ou mesmo de TV por assinatura) que já oferecem programas 3D em broadcasting ou por cabo. No Brasil, a Rede TV é uma dessas poucas que transmite seus programas no canal 9.2 em 3D. 

Amilcare Dallevo Jr., presidente da Rede TV, proclama: “Fomos a primeira emissora do mundo a transmitir regularmente em 3D”. Nos Estados Unidos, o número de TVs com programação regular em 3D chega hoje a 20, num universo de mais de 1.500 emissoras. As redes de TV por assinatura também oferecem opções de programas regulares em 3D e começam a transmitir grandes eventos esportivos em primeiro lugar. 

5. Falta padronização. Enquanto o cinema já adotou um padrão consensual liderado por Hollywood, a indústria de TV ainda vive uma verdadeira guerra de tecnologias de 3D tanto nos monitores quanto nos óculos. 

ÓCULOS ATIVOS VS. PASSIVOS 


A LG demonstrou o padrão TV Cinema 3D na Feira de Las Vegas de 2011 

No futuro, num horizonte de 5 a 10 anos, não precisaremos de óculos especiais para ver TV 3D ou cinema 3D, com imagens da melhor qualidade. Essa é a previsão unânime dos especialistas. Hoje, no entanto, 99% dos televisores 3D exigem óculos. 

A única exceção é a japonesa Toshiba, que oferece a opção de TV 3D sem óculos. Mas essa tecnologia ainda não alcançou a maturidade, pois exige o posicionamento do espectador bem em frente ao televisor. Qualquer mudança de posição ou de ângulo de visão prejudica o efeito tridimensional. 

Desse modo, o mundo só conta hoje com duas tecnologias adotadas pela maioria esmagadora dos televisores 3D comercializados no mundo: a de óculos ativos e a de passivos. 

É bom esclarecer logo o significado de cada um desses acessórios. Óculos ativos são aqueles alimentados por baterias e dotados de milhares de lentes microscópicas que abrem e fecham dezenas de vezes por segundo, no que é chamado de cintilação ou flicking – uma espécie de pisca-pisca para possibilitar a percepção de imagens 3D. Nossos olhos recebem alternadamente as imagens que nos dão a sensação 3D. A cada fração de segundo, um olho recebe a imagem enquanto o outro fica o mesmo tempo sem imagem. 

A outra nova tecnologia é a dos óculos passivos. Desenvolvida pela LG, essa tecnologia é muito parecida com a utilizada no cinema 3D. Por isso, a empresa lhe deu o nome comercial de TV Cinema 3D. A grande vantagem dos óculos passivos está no fato de não apresentarem o inconveniente da cintilação (ou flicking) da imagem. 

Os primeiros televisores com essa tecnologia serão lançados em julho no Brasil. Daniel de Almeida, diretor de tecnologia da LG Electronics, do Brasil, garante que “a experiência de assistir TV 3D com óculos passivos, sem bateria e sem o uso das lentes é muito diferente, pois é muito mais confortável: as imagens são muito mais estáveis e permitem boa visão em ângulos mais amplos”. 

O confronto 

Por iniciativa da LG Electronics e sem a participação da Samsung, foi promovido no dia 1º de junho em Los Angeles o confronto das duas tecnologias, numa demonstração de todos os recursos de ambos os formatos. Diante de uma plateia formada por cineastas e jornalistas especializados, foram exibidos simultaneamente filmes e clippings com os melhores televisores de cada fabricante, lado a lado, para serem vistos tanto com óculos ativos, como passivos. 

Visualmente, os resultados do sistema chamado TV Cinema 3D, foram convincentes: os óculos passivos são muito mais confortáveis do que os óculos ativos. Os efeitos colaterais são muito menores. 

O sistema TV Cinema 3D introduz uma modificação fundamental na tela do televisor de LCD, que é a superposição de uma película que introduz uma forma de atraso na amostragem do filme, em inglês, Film Patterned Retarder (FPR). 

Essa película FPR tem a função de aprimorar a separação de imagens para o olho direito e para o olho esquerdo. A seguir, elas são combinadas com a ajuda dos óculos 3D passivos (mesma tecnologia usada nos cinemas), projetados especialmente para receber cada imagem, criando uma experiência tridimensional mais confortável. 

Outra vantagem da tecnologia TV Cinema 3D é a conversão automática das imagens 2D em 3D – embora com uma qualidade um pouco menor do que as imagens originalmente geradas em 3D, mas com boa sensação de profundidade. E ao adquirir um televisor de 55 polegadas com essa tecnologia, o comprador ganha quatro óculos passivos sobressalentes, que pesam apenas 16 gramas. 

A apresentação da tecnologia TV Cinema 3D e o confronto com a tecnologia de óculos ativos foram conduzidos em Los Angeles por Humberto de Biase, diretor de marketing da LG Electronics Brasil, há duas semanas, em evento realizado paralelamente ao Festival do Filme Brasileiro de Hollywood. 

A demonstração ressaltou não apenas a qualidade, mas, principalmente, a estabilidade da imagem, em confronto com a imagem dos óculos ativos. Na opinião da maioria esmagadora da plateia, a nova tecnologia dos óculos passivos praticamente elimina os efeitos colaterais da visão prolongada de TV 3D, não provocando tonturas, ardor nos olhos ou qualquer outro tipo de mal-estar. 

A partir de agora, a guerra tende a definir-se entre um dos dois formatos patrocinados por Samsung e LG, seguidas por outros fabricantes. 

A americana Vizio, produtora de televisores e de produtos eletrônicos de consumo e os fabricantes chineses de televisores aderiram à nova tecnologia e os executivos da LG estão desde março tentando atrair para o seu lado a Sony – empresa que compra os painéis e monitores da Samsung. 

A REAÇÃO DA SAMSUNG 

Diante da ofensiva da LG, a Samsung contra-ataca com seus televisores estereoscópicos e óculos ativados a bateria, acusando a LG de usar uma tecnologia velha, de 35 anos de idade, e que entrega apenas a metade do potencial de resolução e da alta definição (1080 pixels) dos filmes de cinema. 

De fato, a LG utiliza imagens de 540 pixels em cada olho. A empresa alega, no entanto, que nosso cérebro soma essas duas imagens de 540 pixels, para produzir uma imagem de 1080 pixels, com o mesmo padrão de alta definição do Blu-ray disc. 

Na guerra entre as duas corporações, a Samsung promoveu recentemente uma campanha na Coreia do Sul, com um anúncio impresso em que ataca a tecnologia de TV Cinema 3D. Um executivo de alto nível da Samsung acusou os engenheiros da LG de “estúpidos”. Mas depois pediu desculpas. 

Nessa guerra, a LG tem desafiado a Samsung para demonstrações públicas dos dois sistemas perante pesquisadores independentes e jornalistas especializados. A Samsung até agora não aceitou o desafio. 

Diante das reclamações dos clientes, a Samsung diz que está criando novos óculos, mais confortáveis, dando ainda dois pares grátis na compra de qualquer modelo e cobrando apenas US$ 50 por óculos extras. 

COMO VEMOS 3D? 

Cinema e TV resultam de uma ilusão de ótica. Com a sucessão de imagens rápidas, como no cinema ou na TV, a 25 ou 30 quadros por segundo, nosso cérebro funde as imagens rápidas e nos dá a perfeita sensação de movimento das imagens. 

Algo semelhante, mas um pouco mais complexo ocorre com a tecnologia de TV 3D, que usa um truque curioso para enganar nosso cérebro: mostra ao olho esquerdo uma imagem e ao olho direito outra. O cérebro superpõe essas imagens para produzir a sensação visual das três dimensões. Para os filmes de cinema 3D mais recentes, óculos de luz polarizada filtram as diferentes imagens para cada olho. 

Nos televisores 3D de tecnologia ativa, os óculos utilizam baterias para acionar as lentes que abrem e fecham as lentes de forma sincronizada, para que cada olho veja uma imagem diferente. 

a vida real, a sensação de 3D exige que nossos olhos façam duas coisas. Primeiro, eles precisam mover-se levemente para dentro ou para fora de modo que a projeção de uma imagem esteja sempre focalizada no centro de ambas as retinas. Em segundo lugar, nossos olhos devem convergir e acomodar-se – mudando o formato de cada lente para focalizar a imagem nas retinas. 

Para Martin Banks, professor de optometria da Universidade de Berkeley, que pesquisa os efeitos da TV e do cinema 3D no sistema visual humano, “sem a adequada convergência, você acaba vendo imagens duplas ou imagens borradas.” 

Como funciona o 3D? 



O 3D é uma ilusão da nossa mente. A distância entre nossos olhos faz ver imagens ligeiramente diferentes, que são fundidas pelo cérebro para formar uma só, com profundidade. 



O mesmo ocorre com as imagens 3D no cinema e na TV. Cada olho recebe uma imagem um pouco diferente da outra. O resto é com o cérebro…


Filmes 3D para venda




Entre as duas tecnologias de TV, passiva e ativa, qual a melhor? Qual desempenho de ambas as tecnologias, e como saber qual realmente o consumidor poderá apostar para acompanhar conteúdos em 3D.

Enquanto a Samsung (assim como outros fabricantes) trabalha com o padrão ativo, com óculos alimentados a bateria e contendo um processador interno, a LG apresentou ao mercado o padrão chamado passivo, em que todo o processamento é feito pela TV, permitindo o uso de óculos mais leves e baratos (veja aqui mais detalhes sobre a controvérsia).

Como sempre, recomendamos aos leitores que tenham um contato mais próximo com os aparelhos e tirem suas próprias conclusões, mesmo sabendo das restrições existentes num show room de magazine.

Em maio de 2011, o segmento de TVs 3D sofreu um grande agito, motivado pela entrada da tecnologia passiva – antes disponível apenas nas salas de cinema – para a criação das imagens tridimensionais. No Brasil, a LG foi a única empresa a lançar televisores 3D passivos (na Europa, a Philips também possui modelos com essa tecnologia) e a declarar guerra à tecnologia ativa, presente nos aparelhos da Samsung, Sony, Panasonic e Philips lançados aqui.

Num trabalho inédito, a equipe da revista HOME THEATER & CASA DIGITAL se reuniu para, durante duas semanas, avaliar dois televisores LED-LCD de tecnologias distintas: o LG 47LW5700, de 47" (3D passivo), e o Samsung UN55D8000, de 55" (3D ativo). Os aparelhos foram escolhidos e enviados pelos próprios fabricantes para essa comparação, que tem como principal objetivo avaliar os prós e contras de cada uma das tecnologias, a fim de auxiliar o leitor da revista na hora da compra.

Durante o período em que ficamos com os TVs em nossa sala de testes, recebemos a visita de executivos das duas empresas, que tiveram o mesmo tempo para defender seus aparelhos. Pela LG, coube ao gerente de TVs Fellipe Motta mostrar os benefícios de seus aparelhos. Representando a Samsung, esteve na redação o gerente de TVs Rafael Cintra, que pôde falar da tecnologia ativa (clique nos links para ver os vídeos com os depoimentos).

Para tornar a avaliação mais justa e isenta, ouvimos a opinião de todos os integrantes da equipe, que ao final dos testes respondeu um questionário com os seguintes tópicos: definição, eficiência, óculos etc. Além disso, toda a avaliação dos televisores foi feita com os nossos equipamentos de referência, de forma simultânea. Na parte de conteúdos, usamos parte do nosso acervo de filmes* em Blu-ray 3D, além de filmes em 2D, imagens do Sistema Brasileiro de TV Digital e de receptor via satélite (para avaliação da simulação 2D para 3D).


FILMES 3D UTILIZADOS
Avatar

Copa do Mundo Fifa 2010

Era do Gelo 3

Dinosaurs Alive

Grand Canyon Adventure 

Fundo do Mar 

Fúria de Titãs

Resident Evil 4

Tá Chovendo Hamburguer

Embora os TVs avaliados apresentem resolução Full-HD, as tecnologias 3D com óculos ativos e passivos trabalham de maneira diferente para criar o efeito de profundidade, o que pode influenciar decisivamente na definição geral da imagem. 

A tela do TV da LG incorpora um filtro chamado de Film Patterned Retarder. Segundo a empresa, essa película aperfeiçoa a separação de imagens destinadas aos olhos esquerdo e direito, para em seguida serem combinadas pelos óculos polarizados passivos – sem bateria interna. Na prática, esse material apresenta listas horizontais escuras, porém, imperceptíveis a uma distância de 2,5m – a mesma mantida por nossa equipe. Com diferentes filmes em Blu-ray 3D, incluindo A Era do Gelo 3, ficou comprovado uma perda de detalhamento nas imagens. De acordo com nossas análises este fator não chegou a comprometer o realismo das cenas. 

No modelo da Samsung, as imagens 3D com resolução de 1080p são exibidas em sua plenitude, evidenciando a textura no rosto dos personagens e a definição dos objetos no segundo plano da imagem. Por outro lado, nossa equipe testemunhou uma sensível perda de nitidez nas imagens dinâmicas e velozes, mostrando em alguns momentos uma pequena confusão durante o processo de leitura dos quadros sequenciais. Exemplo disso ocorre aos 28 minutos de Avatar, quando Jake é perseguido por uma fera nativa, que tenta abocanhá-lo dentro de árvores. Nessa sequência, percebe-se claramente a dificuldade do processador em acompanhar os movimentos velozes da arcada do animal junto aos pedaços de tronco que voavam em nossa direção, o que foi ficando explícito quando decidimos experimentar distâncias inferiores a 3m da tela.



As tecnologias passiva e ativa ofereceram uma sensação de tridimensionalidade impressionante, a ponto de fazer certos personagens e objetos "saltarem" da tela. A profundidade criada por nosso cérebro (córtex visual), com a exibição de duas imagens sobrepostas em ângulos diferentes, mostrou resultados semelhantes nas duas telas, embora com algumas particularidades.

No caso da LG, esse desalinhamento revelou-se mais forte, sendo possível, dependendo da cena, visualizar o conteúdo sem óculos como se fosse em 2D. Talvez por conta disso, os efeitos tridimensionais tenham sido menos intensos que no modelo Samsung. Este apresentou maior profundidade de campo, o que contribuiu para maior sensação de imersão. Ao contrário do TV LG, o Samsung traz ajustes de otimização e perspectiva, que podem corrigir e afinar o efeito 3D, de acordo com a percepção e gosto do usuário.

A sobreposição da imagem (ou crosstalk) é uma característica inerente à reprodução 3D. Esse efeito, que surge como uma espécie de fantasma contornando objetos e personagens, foi visto nos dois TVs, porém com um nível de sombra bem menos visível em relação aos aparelhos 3D lançados um ano atrás.
          
CROSSTALK

A sobreposição da imagem (ou crosstalk) é uma característica inerente à reprodução 3D. Esse efeito, que surge como uma espécie de fantasma contornando objetos e personagens, foi visto nos dois TVs, porém com um nível de sombra bem menos visível em relação aos aparelhos 3D lançados um ano atrás.


O modelo de óculos passivos da LG se saiu melhor neste quesito, ao exibir um crosstalk quase imperceptível. Graças à maior precisão no contorno das imagens, toda a profundidade dos vales e montanhas foi bem explorada nas belas tomadas de Grand Canyon Adventure e no documentário Dinosaurs Alive. O mesmo não se pode dizer dos óculos ativos da Samsung, que revelaram alguns fantasmas, especialmente em cenas mais calmas do documentário, mas que não chegaram a incomodar a nossa equipe.

FLICKER


Também conhecido como cintilação de luz, o flicker foi eliminado no TV da LG, devido à sua tecnologia de óculos passivos. Por isso, conseguimos ver uma imagem mais natural e livre de tremores. Já com a tecnologia ativa do TV Samsung o flicker realmente se manifestou, assim como em modelos de outros fabricantes. Mas foi difícil ver as oscilações na tela, já que na maior parte do tempo as imagens se mantiveram estáveis e não influenciaram negativamente na visualização.
ÂNGULO DE VISÃO 3D
Seja qual for a tecnologia, sempre que o telespectador estiver alinhado em relação ao centro da tela será menor o efeito crosstalk para se obter uma boa profundidade. A dica para que isso não ocorra é sempre manter uma distância mínima recomendada da tela – neste caso, entre 2m50 (LG) e 3m (Samsung).



O TV da LG surpreendeu ao exibir boa sensação de profundidade em um ângulo horizontal em torno de 45 graus. Isso permite que mais pessoas na sala possam acompanhar as imagens tridimensionais mesmo acomodadas em poltronas ou sofás não alinhados com o centro da tela. Só não ficamos muito satisfeitos com o seu restrito ângulo vertical. Ou seja, caso eventualmente você tenha de assistir às imagens sentado ou em pé, verá que ela se altera significativamente e a sobreposição começa prejudicar a visualização.


Processo diferente aconteceu com o TV Samsung. Além de mostrar um ângulo horizontal em torno de 45º, a tela proporcionou que parte da equipe pudesse ver as imagens sentada no chão e também em pé, devido a sua boa exibição na vertical.

CONFORTO

A tecnologia passiva revelou ser a mais indicada para quem possui maior sensibilidade ao flicker. Embora essa sensibilidade varie para cada pessoa, é perfeitamente plausível que qualquer um sofra certa fadiga ocular após ver filmes de longa duração tanto com óculos ativos quanto passivos. Mas é inegável a sensação de maior relaxamento quando colocamos os óculos passivos, principalmente nas cenas dinâmicas recheadas de efeitos tridimensionais. Além disso, o painel fosco IPS do TV LG o credencia para funcionar em ambientes claros ou com pouco controle de luminosidade. Diferente da tela reflexiva da Samsung, que exibe imagens com cores vivas e profundas, mas reflete a luz ambiente e prejudica o contraste.

QUALIDADE DE CONVERSÃO 2D → 3D

A boa simulação de imagens 3D depende basicamente da qualidade do sinal 2D e da eficiência do processador utilizado pelo televisor. O problema é que após ver imagens saltarem da tela com conteúdos gravados originalmente em 3D, fica difícil se surpreender com uma simulação.

Usamos como fonte o Blu-ray 2012 e o canal Discovery HD Theater, transmitido pela Sky. A simulação feita pelo TV LG com o disco 1080p foi mais convincente do que com o sinal 1080i da Sky, porém no geral inferior à conversão feita pelo modelo Samsung. Aos 60 minutos do filme, quando a família foge da erupção do vulcão a bordo de um avião bimotor, o Samsung realçou melhor a profundidade que a tela da LG.

ÓCULOS: VANTAGENS E DESVANTAGENS


Uma característica comum entre TVs 3D com óculos ativos, como o modelo Samsung, é a perda abrupta de luminosidade durante a reprodução em 3D. As lentes de cristal líquido recebem uma baixa carga de energia de uma bateria de lítio, suficiente para ativar os obturadores quase invisíveis, mas que funcionam num perfeito sincronismo de abre e fecha com a tela do TV. É esse trabalho realizado pelos óculos ativos que escurece sensivelmente a imagem, em torno de 20%, diminuindo a nitidez em cenas escuras. Não é por acaso que o TV 3D da Samsung traz ajustes de vídeo independentes para fontes de sinal 3D. Portanto, mesmo que você tenha calibrado a imagem para determinada entrada, ao entrar um sinal 3D será preciso fazer novos ajustes para se adaptar à queda de brilho da imagem com o uso dos óculos.


Ao contrário dos primeiros óculos ativos da Samsung que se comunicavam com o TV através da tecnologia infravermelho, os novos incorporam conectividade Bluetooth. O objetivo é garantir maior precisão diante de interferências e pessoas que eventualmente transitem diante da tela.


A tecnologia criada pela LG não apresenta esse problema, uma vez que seus óculos polarizados passivos não trabalham com bateria interna para obturar lentes. Em vez disso, os óculos passivos trazem lentes transparentes capazes de desviar para cada olho as imagens de ângulos distintos emitidas pela tela, além de proporcionar uma qualidade mais natural da imagem com as luzes do ambiente acesas. O formato circular das lentes nos óculos passivos possibilita ainda obter os efeitos 3D, inclusive deitado em um sofá, com os óculos na posição vertical em relação à tela. Se o mesmo for feito com os óculos ativos da Samsung, a imagem imediatamente escurece e inviabiliza a visualização.


Em matéria de conforto, a LG leva vantagem com sua linha de óculos passivos, mais leves e baratos (em torno de R$ 50). O modelo que acompanha o TV 3D tem acabamento simples, mas propicia boa imersão para quem usa, sem vazamentos inferior e superior. A linha de TVs Cinema 3D é a única do mercado que já inclui na embalagem quatro óculos passivos. Para quem usa óculos de grau, a empresa oferece opcionalmente as lentes Clip-on, que se prendem na parte frontal de qualquer armação, transformando-os em óculos 3D passivos.

A Samsung, por sua vez, possui uma linha de acessórios ativos com visual futurista, mais pesados e, de certa forma, desconfortáveis. 

À exceção fica por conta dos óculos leves, compactos e de hastes mais finas que a empresa acaba de lançar, cuja alimentação é obtida por uma bateria recarregável via USB.