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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O PROJETO PARA O NOVO SÉCULO AMERICANO

Este texto tem o objetivo de mostrar que tudo tem sempre uma intencionalidade por detrás da “cortina democrática”. Mostra que os grandes atores da geopolítica mundial discutem, debatem e controlam o planeta e os países como um jogo de xadrez, aonde conduzem as peças, que somos nós. Por isso é importante sempre estarmos de olhos abertos nestes casos e mantermos apropriados o olho crítico.

O "Projeto para o Novo Século Americano" ou em inglês PNAC (Project for the New American Century) é um grupo ideológico e político estabelecido em Washington D.C.. Foi fundado em 1997 como uma organização sem fins lucrativos com o objetivo de promover a "liderança mundial dos EUA".



A PNAC é uma organização polêmica. Muitos afirmam que esse projeto propõe uma dominação suprema, militar e na economia, da Terra, do espaço e do ciberespaço por parte dos Estados Unidos, assim como o estabelecimento da intervenção nos problemas mundiais.



                 A era do terror - A História não contada dos Estados Unidos - A era Bush e Obama.



O nome PNAC procede da expressão "O Novo Século Americano", baseando-se na idéia de que o século XX tem sido o "Século Americano", e que a situação deve continuar durante o século XXI. Alguns especialistas concluem que a Guerra do Iraque de 2003, com o nome chave de "Operação Liberdade Iraque", é o primeiro grande passo para a consecução desses objetivos. Os atentados terroristas de 11 de setembro também teriam sido um ação executada por esta organização, fazendo parte desse plano, jogando o mundo contra os "terroristas" e assim poder atacar o Iraque sem muita contraposição dos EUA e dos outros países.

Pouco se tem falado sobre o assunto, mas ele tem exaltado calorosos debates no meio acadêmico; trata-se do chamado “Projeto para o novo século americano”, ou em inglês “Project for a new American century” (PNAC). Trata-se de um grupo extremamente ideológico e político, de extrema direita, estabelecido em Washington, capital dos Estados Unidos, fundado em 1997 como uma organização sem fins lucrativos com o objetivo de promover a “liderança mundial dos EUA”, que, segundo seus fundadores, “estaria sendo duramente comprometida com o crescimento da China, da Rússia, da Índia e do Brasil”. Os chamados BRICs.

O nome “Project for a new American century” procede da expressão “Novo século americano”, baseando-se na ideia de que o século 20 foi o “século norte-americano”, e que esta situação de hegemonia deveria continuar ao longo deste século 21. 


Vale lembrar que desde o século 19 os Estados Unidos entraram no cenário mundial como importante potência econômica e, mais fortemente, após 1917, com a entrada do país na Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Isso ficou ainda mais evidente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando iniciou-se a Guerra Fria e seus tentáculos: Guerra das Coreias, Guerra do Vietnã, Crise dos Mísseis Cubanos, intervenção direta nas ditaduras latinas etc.



Alguns cientistas políticos concluíram que a Segunda Guerra do Golfo (2003), com o nome de “Operação liberdade no Iraque”, foi o primeiro grande passo para a execução desses objetivos. Os atentados terroristas de 11 de setembro também teriam sido uma ação executada por esta organização, fazendo parte desse plano, jogando o mundo contra os “terroristas” para assim poder atacar o Iraque sem muita contraposição dos Estados Unidos e dos outros países. 


Além disso, o PNAC teria orquestrado a invasão do Afeganistão, a intervenção no movimento de Primavera Árabe etc.

Vale ressaltar que muitos dos membros, dirigentes e fundadores do PNAC trabalharam nos cargos de alto escalão do governo de George W. Bush, o que aumenta mais ainda o nível de especulação envolvendo a organização e os atos governamentais oficiais e não-oficiais.

Alguns dos apontamentos e princípios...

Os primeiros princípios do PNAC foram lançados em 1997, assinados por diversos políticos e pessoas de renome dos EUA. O ato público enumerava alguns pontos importantes a serem defendidos pelo grupo seleto. Como chegava ao fim o século 20, o PNAC se dizia na obrigação de responder à pergunta: “Haveria nação maior e mais poderosa que os Estados Unidos no século vindouro?”. Assim, o projeto lançou em 1997 alguns pontos que foram considerados mais do que fundamentais para serem defendidos internacionalmente:

  • Aumentar os gastos com defesa;
  • Modernizar as forças armadas e sua representatividade internacionalmente;
  • Fortalecer os laços com governos ditos democráticos e aliados dos Estados Unidos, e serem hostis a governos que diminuam as atividades norte-americanas e/ou sejam hostis aos interesses norte-americanos;
  • Promover a liberdade política e o neoliberalismo no exterior;
  • Promover o papel dos Estados Unidos como coordenador internacional de todos os assuntos entre os países.

O documento termina declarando que é de vital importância que esses princípios sejam organizados e colocados em prática para a vida dos americanos dentro de seus lares. Ou seja, alguns críticos apontam que parece a história do “espaço vital” que Hitler impôs à Europa em nome do bem-estar da raça ariana.

Por sinal Hitler foi o grande mestre ideológico dessa gente, porque consolidou seu poder por meio de um fato espetaculoso que para os Americanos foi o PERL HARBOUR.

No caso de Hitler foi o incêndio do Parlamento Alemão, fato atribuido aos judeus, mas que sabe-se foi arquitetado e praticado pelo próprio Hitler.

Nazistas ucranianos receberam apoio decisivo do governo Obama e, agora, participam do governo golpista do país, controlando a área de Segurança.






Após os atentados do 11 de Setembro de 2001, o governo Bush iniciou uma Guerra Infinita (à qual Obama deu continuidade) e elaborou uma lista de 60 países cujos governos seriam derrubados pelos EUA, de uma forma ou de outra, via Golpe de Estado, Intervenção militar direta, processos de desestabilização, etc. 

O então presidente Bush chegou a declarar que os atentados de 11 de Setembro de 2011 foram o Pearl Harbor da Terceira Guerra Mundial

Aliás, os líderes NeoCons dos EUA sempre disseram que eles precisavam de um novo Pearl Harbor para levar adiante o PNAC. E o mesmo, coincidentemente, aconteceu em pleno governo Bush, que foram os atentados do 11/09/2001.


Dmitri Yarosh, líder neonazista
 ucraniano e que ocupa importante
cargo na área de Segurança
do governo golpista ucraniano.
 Foram líderes como ele que
chegaram ao poder, com
o decisivo apoio dos NeoCons ianques,
 em um país de 45 milhões de habitantes
e que faz fronteira com a Rússia,
uma potência nuclear.
 E é claro que ele odeia os russos...
Já para os Americanos que não queriam entrar em nova guerra mundial o Perl Harbour que foi o ataque Japonês à Base Americana no pacífico causando mais de 200 mil mortes em um país que não estava em guerra. 



Esse fato levou o povo americano que não queria entrar em guerra, a aderir imediatamente a idéia da guerra, de tal maneira que imediatamente vários rapazes alistaram-se voluntáriamente para ir lutar.






Pois os arquitetos do NOVO SÉCULO AMERICANO precisavam também de um PERL HARBOUR para provocar a necessidade de impor suas idéias, o que foi conseguido depois da derrubada das torres gêmeas, fato atribuido aos terroristas, mas que investigações meticulosas revelaram depois tratar-se de uma conspiração interna para atingir as metas pretendidas.

Como consequência o estado de direito foi suprimido. Torturas, violação de direitos civis, prisões arbitrárias, perseguições, tornaram-se rotina. Duas guerras foram arquitetadas e colocadas em prática, derrubando o ditador Sadam Hussein e o regime Talibã no Afeganistão.

Pedidos de mudança de regime no Iraque durante a era Clinton...

O objetivo de mudar toda a política no Iraque fez com que o PNAC tivesse intensa atividade entre 1997 e 2001. De acordo com o jornal “The New York Times”, em 1997 o organismo fez uma série de relatórios referentes à política de países do Oriente Médio e, consequentemente, entregues a governos aliados dos Estados Unidos, tais como Inglaterra, Itália, Austrália e, principalmente, Israel. Alguns anos depois, membros proeminentes do PNAC escreveram uma carta pública que pedia ao então presidente Bill Clinton “a imediata movimentação das tropas norte-americanas para retirada do poder de Saddam Husseim do Iraque, uma vez que ele impedia interesses da nação naquela área”. Para contragosto do PNAC, Clinton somente promulgou uma sanção econômica contra o país junto à ONU.

Em 1998, membros do PNAC divulgaram um documento endereçado aos políticos republicanos (direitistas que são os mais identificados com a ala dos conservadores e neo-liberais), pedindo que vetassem qualquer proposta de Clinton; seria esta uma maneira de “dar um castigo” ao presidente que não declarou estado de guerra total no Oriente Médio. 



No mesmo ano, observando que tais sanções não surtiam efeito, outros membros ainda mais poderosos do PNAC endereçaram outro documento a Clinton, desta vez “exigindo” a retirada de Hussein no poder e a abertura de “caminho livre” aos norte-americanos naquele território. Os signatários diziam que o Iraque poderia atrapalhar o percurso das petroleiras americanas e colocar em risco a vida de milhares de pais de famílias norte-americanas enquanto Hussein estivesse no poder. Na carta, praticamente disseram que a política Clinton era infantil, inocente, ingênua e ineficaz.



O que essa gente queria mesmo é que o Iraque aceitasse dólares em troca do Petróleo já que Hussein pretendia trocar petróleo por Euros. Essa simples medida punha em risco a hegemonia econômica vigente no planeta, já que sabe-se que o dólar hoje não representa um ativo lastreado em ouro como até 1971 quando O presidente Nixon rompeu com esse acordo assinado no tratado de Bretton Woods após a segunda guerra mundial, pois segundo esse acordo a economia mundial seria lastreada em dólar e o dólar lastreado pelo ouro do fort knox nos Estados Unidos. Hoje sabe-se que 90% dos dólares em circulação no mundo são simples papeis pintados de verde, pois se todos os dólares do mundo fossem convertidos em bens e serviços americanos, apenas 10% seriam atendidos.

Entretanto enquanto os países precisarem de dólares para trocar por petróleo, a hegemonia está garantida, entretanto era exatamente essa egemonia que estava sendo quebrada pelo Iraque e pelo Iran, que são na verdade os dois países que os Estados Unidos queriam e querem obrigar a trocar o petróleo por dólar.

Os movimentos da primavera Árabe no entanto promovidos também pelos Americanos tanto ideologicamente como por meio de ação bélica, estão revelando-se um tiro pela culatra, já que o vácuo de poder deu origem ao ESTADO ISLÂMICO que pretende engolfar todos os países que hoje estão caóticos devido à interferência Americana na região. Essa interferência trouxe instabilidade a uma região dividida por etnias e ódios seculares.

Essa falta de visão dos Americanos que provocaram a instabilidade dessa região é um erro que cobrará muito caro para ser consertado. Bastaria aos Americanos fazer acordos com os ditadores da região para estabelecer uma hegemonia sem quebrar a estabilidade existente, inclusive promovendo ajustes nas ações desumanas desses ditadores. Seria o uso da diplomacia em vez das armas. Sai muito mais barato. Entretanto o PNAC resolveu fazer uma quartelada e agora tem um problema pela frente que se não for contornado pode deflagrar até uma outra guerra mundial.


No final de 1998, signatários do PNAC deram entrevista em diversos meios de comunicação de todo planeta afirmando que a solução para o “caso iraquiano” seria o do bombardeio maciço até que Saddam Hussein se entregasse “em nome da liberdade”. 



Assim, o órgão convocava para a guerra generalizada entre o Ocidente e o mundo árabe, enquanto que o governo Clinton, junto com sua equipe, era massacrado pela oposição sedenta em invadir alguns dos países do Oriente Médio em busca de recursos cada vez mais baratos.


Por fim, em 1999, Clinton deflagrou no sul do Iraque o bombardeio intitulado “Operação raposa do deserto”, que o PNAC criticou ao dizer que somente dunas de areias foram bombardeadas, causando enorme prejuízo aos cofres públicos em armamentos desperdiçados. Ou seja, a intenção verdadeira e total era gerar a instabilidade na região com uma guerra sem precedentes.

Reconstruindo as defesas norte-americanas...

Em setembro de 2000, o PNAC publicou um controverso relatório de 90 páginas intitulado “Reconstruindo as defesas da América: estratégias, forças e recursos para o novo século”. O documento continua com a premissa de que os Estados Unidos deveriam procurar preservar e até ampliar sua posição de liderança mundial, mantendo a primazia das forças armadas.

O relatório argumenta que a paz dos Estados Unidos deve ser o interesse principal e, com isso, feita através de uma poderosa potência militar, lembrando-nos da “Paz Armada” precedente da Primeira Guerra Mundial da Europa – quando tinha paz o país que tivesse maior poder bélico. 

Após este argumento, o documento mostra alguns princípios e passos que os Estados Unidos deveriam tomar como “medidas de precaução para proteger seus interesses internacionais”.

Alguns pontos que devemos destacar deste documento, que estão presentes nele, são:



  1. - Defender a todo custo a pátria norte-americana;
  2. - Lutar, vencer e defender todos os quadros de guerra que os Estados Unidos se envolverem;
  3. - Executar a segurança internacional em “zonas críticas” agindo como “polícia mundial”;
  4. - Adotar um orçamento interno especial para colocar em prática tais projetos de extrema relevância.
  5. - Manter a hegemonia nuclear norte-americana no mundo, baseando-se no impedimento de armamento nuclear de outras nações;
  6. - Aumentar o contingente das forças armadas em 2,3 milhões de soldados na Marinha, Exército e Aeronáutica;
  7. - Manter bases militares norte-americanas na Europa, na Ásia, no Oriente Médio e no Pacífico;
  8. - Modernizar as forças armadas através de um orçamento “bastante gordo”, com aquisição de equipamentos “à altura da grandeza dos Estados Unidos”;
  9. - Implantar um projeto antimísseis em todo mundo a fim de proteger o território norte-americano das ameaças “inimigas”;
  10. - Controle mundial do acesso às informações, como principalmente a internet, para evitar que assuntos internos sejam explorados internacionalmente, ou interceptar mensagens internacionais que venham a colocar em risco a segurança das famílias americanas;
  11. - Aumentar para 5% os gastos do PIB somente com as forças armadas a fim de ter a garantia da “paz armada” enfaticamente, com pessoal treinado e tecnologias dignas do século 21.

O relatório enfatiza que cumprindo esses requisitos, os Estados Unidos irão manter o seu status dominante para as próximas décadas. Por outro lado, o não-cumprimento de qualquer uma dessas necessidades deve resultar em alguma forma de recuo estratégico. Assim, medidas de economia como a retirada de tropas dos Bálcãs, por exemplo, seriam “economias porcas” que poderiam gerar problemas futuros. Em relação ao Oriente Médio, o documento determina que é de extrema importância intervir de maneira direta nos países, principalmente de cultura árabe-islâmica a fim de deter qualquer problema com Israel.




A situação após 11 de setembro de 2001 e as mudanças no Iraque...


No dia 20 de setembro de 2011, poucos dias depois do atentado às Torres Gêmeas em Nova York e ao Pentágono, o PNAC enviou um documento ao então presidente Bush pedindo que ele tomasse decisões importantes em todo o mundo para proteger os interesses internacionais dos norte-americanos. 

De acordo com o memorando, o terrorismo é um modelo de guerra “escondida”, que poderia estar escondido dentro da própria nação, e sua semente estava/está localizada no Oriente Médio.

De 2001até 2004, os membros do PNAC apoiaram todos os atos de guerra empreendidos por George W. Bush, principalmente a chamada “guerra contra o terror”, que não encontrou nenhuma arma química ou biológica no Iraque, e atualmente age contra a Síria e o Irã, depois de influenciar a chamada “primavera árabe”. 


Em 2003, por exemplo, no ano da invasão contra o Iraque e derrubada de Hussein do poder, o PNAC tinha sete de seus membros trabalhando em importantes postos da gestão Bush.


A questão dos direitos humanos, a União Europeia e os embargos...

Em 2005, os países membros da União Europeia decidiram romper o embargo imposto à China desde 1989, começando a comercializar fortemente com aquele país. Isso fez com que os membros do PNAC escrevessem um documento público dizendo-se extremamente preocupados com os caminhos que a Europa estaria escolhendo para si mesma. 

De acordo com seus membros, a preocupação era com o direito à liberdade e à democracia para o povo chinês; entretanto, cientistas políticos e sociólogos argumentaram que o interesse maior era em garantir a hegemonia do comércio europeu com os Estados Unidos, enquanto a China se levantava economicamente como enorme potência concorrente. 

A base do assunto por detrás do “humanitarismo” do PNAC era, na realidade, defender os interesses das empresas americanas.

Fim da organização “Projeto para o novo século americano”?

No ano de 2006, a rede de TV britânica BBC divulgou um documentário dizendo que o PNAC havia sido reduzido a “uma caixa de correios de voz e um site fantasma totalmente abandonado, com um único empregado”. De acordo com os cientistas políticos mais renomados, os dias de glória do “Projeto para o novo século americano” passaram rapidamente após as eleições de Barack Obama nos Estados Unidos e dos movimentos de esquerda na Europa e na América Latina.

No ano de 2007, Gary Schmitt, um dos ex-diretores do “Projeto para o novo século americano” afirmou que, realmente, o PNAC havia chegado ao seu fim, mas não por ingerência, mas sim por conta de “morte natural”, uma vez que grande parte dos objetivos haviam sido atingidos nos anos de atividade, como “a libertação” de vários países e a “chegada da democracia” a tantos outros. “Quando o projeto começou, não tinha a intenção de ir para sempre. É por isso que o desligamos aos poucos. Nós teríamos que gastar muito tempo levantando dinheiro para ele e ele já fez o seu trabalho”, disse Schmitt.

Controvérsias envolvendo o programa…

Ao longo dos anos de existência do PNAC, diversos estudiosos da sociologia, história, antropologia e ciência política debateram sobre as controvérsias envolvendo este programa tão ambicioso e controverso, que ultrapassa a soberania de todos os países. Listamos aqui alguns dos principais pontos controversos:

  1. - O PNAC visa integralizar todos os interesses norte-americanos sem pensar nas soberanias nacionais e nos civis envolvidos em seus ataques;
  2. - Tentativa de os Estados Unidos promoverem uma espécie de “Segunda Guerra Fria” contra países que não “abaixassem a cabeça” para suas políticas e desmandos mundiais;
  3. - Promover uma economia extremamente liberal, fragmentando os governos mundiais, que ficariam à mercê de investidores e poderosos empresários/banqueiros, destruindo o Estado de Bem-Estar Social;
  4. - O exagero de desculpas do PNAC e do governo Bush para manifestar positivamente os interesses norte-americanos, como mentindo em pronunciamentos nacionais e causando alienação no povo através de notícias controversas sobre estas “áreas de conflitos”;
  5. - Nivelação do planeta em dois eixos: aqueles que estão a favor dos Estados Unidos e aqueles que estão contrários, o famoso “Eixo do mal”, numa espécie de ame-o ou deixe-o;
  6. - Em todos os seus documentos públicos, o PNAC usava a expressão “os Estados Unidos são um império mundial, e devem continuar a sê-lo, custe o que custar”, numa alusão a um possível conflito armado com quem quer que fosse;
  7. - Excesso de “imperialismo cultural”, diminuendo as regionalizações e promovendo uma homogeneização nos costumes através de produtos como músicas, filmes e seriados de TV, promovendo o “American way of life”;
  8. - Tentativa de mostrar uma historiografia controversa, cheia de falhas, em suas produções cinematográficas, uma vez que é reconhecido que os EUA perderam a Guerra do Vietnã e que os soviéticos realmente foram os responsáveis pela derrota do nazismo na Segunda Guerra;
  9. - Excessivo enfoque nas estratégias militares e de guerra, negligenciando as estratégias diplomática e as determinações da ONU;
  10. - Nunca aceitar os erros cometidos pelos Estados Unidos ao longo da história, como a dizimação dos índios, patrocínio aos golpes militares na América Latina, testes científicos feitos sumariamente na África, uso de mão-de-obra escrava etc;
  11. - Uso de preconceito contra milhões de imigrantes que fazem girar a economia norte-americana, tais como os latinos, coreanos, chineses, africanos e alguns europeus (como poloneses, ciganos, irlandeses);
  12. - Ao falar em “guerra contra o terror” em 2001, o governo Bush não delimitou claramente o que era “terror”, e, com isso, milhões de cidadãos de outros países foram tidos como suspeitos em aeroportos norte-americanos, causando constrangimento, o que seria inadmissível em caso inverso.



Inexperiência no caso do Iraque...

Vários deputados e senadores dos Estados Unidos, principalmente do Partido Republicano, haviam manifestado extrema preocupação com a política agressiva de guerra total proposta pelo PNAC. O grande exemplo apontado pelos políticos foi a série de documentos falsos acusando o Iraque de ter armas químicas, biológicas e nucleares e, após a derrota de Husseim, nada foi descoberto até os dias de hoje. Os planos do PNAC falharam várias vezes ao longo da história com a inexperiência de seus membros.

Segundo cientistas políticos, o empreendimento no Oriente Médio tem sido baseado em políticas diversas, com fontes controversas, documentos alterados propositalmente, gerando mortes desnecessárias, quanto de soldados norte-americanos quanto de civis iraquianos, por exemplo. Para Neil MacKay, editor escocês, a guerra contra o Iraque teve sucesso, mas falhou porque ainda há insatisfação e instabilidade na área.

A inexperiência em relação à tomada do Iraque e do Afeganistão, bem como as tentativas contra o Irã e a Coreia do Norte, mostra que o “grande império” ainda se baseia em relatório secretos, porém duvidosos e sem comprovação daquilo que divulga – como o caso das armas de destruição de massa iraquianas. Uma inexperiência como esta pode levar o mundo a uma terrível dizimação através de uma Terceira Guerra Mundial.


De acordo com alguns autores mais extremistas, adeptos de teorias conspiratórias, o “Projeto para o novo século americano” disfarça temas que nossa sociedade já conhece há muitos séculos: racismo, sexismo, homofobia etc. Situações que foram presenciadas e ocorridas durante a Segunda Guerra, na Alemanha, através dos nazistas. Ou seja, de acordo com estes apocalípticos, os EUA tentariam “limpar” o território americano através da eugenia – o “sangue puro”, lembrando que Hitler pregava o “sangue puro ariano”. Para o “Projeto para o novo século americano”, o tal sangue puro viria dos WASP’s – brancos, descendentes de ingleses e protestantes – e antigos membros da Ku Klux Klan

À época, membros do PNAC responderam que esta seria uma “teoria absurda”, já que os Estados Unidos foram formados pela mão-de-obra de negros, orientais, imigrantes europeus etc.

Pessoas associadas ao “Projeto para o novo século americano”...


De acordo com os livros pesquisados, entrevistas lidos, artigos encontrados e o próprio site do PNAC, fizeram parte de sua organização pessoas proeminentes na sociedade e na economia dos Estados Unidos, que têm interesses diretos nestas afirmações de intervenção ditas acima. Algumas delas são: Clifford May, Dick Cheney, Donald Kagan, Donald Rumsfeld, Eliot Cohen, Colin Powell, Condoleeza Rice, Francis Fukuyama, John Bolton, John Lehman, John McCain, Michael Bloomberg, Paul Wolfowitz, Stephen Rosen, Madaleine Albright etc.




domingo, 28 de dezembro de 2014

TUDO SOBRA A MOEDA VIRTUAL - BITCOIN

ÚLTIMO PREÇO:
R$ 913,10
MAIOR:
R$ 950,00
MENOR:
R$ 913,00
VOLUME 24hs:
 63,318COTAÇÃO EM 27/12/2014


Bitcoin: o dólar da internet

A facilidade das compras online atrai cada vez mais clientes interessados em passar boa parte do tempo na frente do computador, recebendo os produtos na porta de casa. Não é à toa que sites como o PayPal conquistam cada vez mais usuários, que usufruem dos serviços para assegurar a facilidade do processo.

Porém, as compras digitais parecem estar prestes a receberem uma nova guinada, dessa vez em relação ao dinheiro gasto nas compras. Você já ouviu falar em “dinheiro digital”, não exatamente aquele que sai do cartão de crédito diretamente para a loja online, mas sim uma moeda web?

Bitcoin

Explicando em termos simples, a Bitcoin (BTC) é uma moeda digital criada por computadores e usada em transações na web. Porém, diferente do que acontece com o seu dinheiro, as moedas criadas não usam bancos, mas sim são passadas de mão em mão sem a ajuda de intermediários.
Logotipo do Bitcoin
Para isso, o sistema se utiliza de um programa de código aberto, que mostra todas as transações realizadas, porém, sem gerenciar o dinheiro (como acontece quando o Banco Central está envolvido). Da mesma forma, o sistema também não é capaz de controlar o câmbio, comprando-as quando estiverem desvalorizadas para conter qualquer tipo de crise.

Criando sua Bitcoin

Criada em 2009 por Satoshi Nakamoto – logo após a crise mundial que afetou boa parte das nações – a Bitcoin é criada usando o seu próprio computador, por meio de uma rede P2P (peer-to-peer). Basta instalar o programa das moedinhas no computador (seja ele Windows, Mac ou Linux) para iniciar o processo.

Uma vez funcionando, o sistema vai criar novas moedas usando o processamento do seu computador para isso. Pense que você está sendo “pago” pelo serviço realizado pelo computador, já que ele funciona para toda a comunidade adepta das Bitcoins.







Porém, a “mineração virtual” não será rentável para sempre, já que é preciso controlar as moedas de alguma forma. Por isso, quanto mais pessoas entrarem na criação das BTC, menos dinheiro o processo de criação de moedas vai render.
A rede conta com um banco de dados que se expande a intervalos de tempo determinados, usando cálculos matemáticos. O computador vai “resolver” os problemas numéricos, criando novas moedas e gerenciando as transações financeiras. Apesar de ser uma transação anônima, os usuários podem ver todo o “caminho” realizado por uma BTC, garantindo que ela não seja gasta duas vezes.

A carteira virtual

Quando você entra na comunidade monetária, seus ganhos serão armazenados em uma “carteira” virtual. Ela nada mais é do que um número arbitrário de chaves que vai “identificar” você quando realizar qualquer transação com bitcoins.
Apesar de não mostrar seus dados para outros usuários, você pode ter ainda mais privacidade criando diversas carteiras de identificação. Afinal, todas as trocas aparecem no Block Explorer, local que controla as transações.
As carteiras (também chamadas de chaves públicas) podem ser visualizadas por qualquer pessoa. Quando você quiser transferir uma quantia para outro usuário, basta ceder a propriedade das suas moedas, colocando-as na “carteira” daquela loja ou do local em que você quer adquirir produtos.
A seguir, a transação será comunicada por meio da rede P2P, que vai processar essa informação e validar tanto as assinaturas criptográficas quanto a quantia compartilhada entre os participantes. As transferências podem demorar um pouco para acontecer, já que os dados precisam passar pela corrente em blocos antes de se tornarem oficiais.
Isso previne que haja falsificação e gastos duplos por parte de cidadãos mal-intencionados, garantindo a segurança do sistema. Ao final do processo, o dinheiro sairá da sua chave pública e será passada para outra chave, garantindo a privacidade dos usuários.

Qual é o limite?

Porém se você pensa que só é preciso deixar o computador ligado para se tornar um “bitmilionário”, as coisas não funcionam bem assim. O sistema limita a criação de moedas a cada etapa em um máximo de 50, que são distribuídas de acordo com o processamento de cada participante.
Todavia, os criadores também estipularam um valor máximo de 21 milhões de bitcoins geradas no mundo, o que reduz as chances de um espiral inflacionário, como aconteceu na última crise mundial.
REDE BITCOIN

PROGRESSÃO DOS BITCOINS
O sistema reajusta o nível de dificuldade de criptografia de acordo com o processamento coletivo da rede, portanto, quanto mais perto chegar desse número, mais difícil será conseguir BTC na mineração virtual.

Em longo prazo, o que se espera é que a criação de bitcoins chegue à metade do total em 2013 e cerca de três quartos em 2017. A ideia é que, quando esse total for atingido, o incentivo para o uso das BTC esteja nas taxas de transação, em vez da mineração em si.

Onde gastar

Apesar de se tratar de um sistema relativamente novo, as bitcoins são aceitas em diversos mercados. De acordo com o os desenvolvedores, você pode comprar jogos, softwares, servidores, livros, música, roupas, doações e muito mais.

A página Wiki do projeto traz uma lista com todos os estabelecimentos comerciais que aceitam bitcoins como pagamento por bens de consumo e serviços da web. Como não poderia deixar de ser, as bitcoins também podem ser comercializadas entre pessoas, como forma de investimento.  

Vantagens

Com a descentralização das transações de bancos e governos, a bitcoin promete algumas vantagens interessantes para quem procura fazer valer seu dinheiro. Antes de tudo, a transferência de dados diretamente entre usuários diminui os impostos a serem pagos, já que não há intermediários responsáveis pelas taxas no meio do “caminho”.
Por se tratar de uma moeda considerada “global”, a BTC aumenta as possibilidades de que qualquer lugar do mundo faça parte do mundo globalizado. Sem as fronteiras geográficas, aprovações de crédito ou congelamento de contas, as bitcoins ficam livres de restrições comumente associadas ao dinheiro, portanto, podem ser gastas em qualquer lugar.
Câmbio atual das bitcoins

Desvantagens

Claro que toda ideia diferente da web possui seu lado positivo, porém é preciso ver também o lado negativo das bitcoins. Uma das desvantagens está ligada exatamente à segurança, algo tão importante para um bom funcionamento do processo.
Em caso de roubos, por exemplo, não existe uma forma de rastrear as moedas perdidas ou “estornar” qualquer transação realizada. Mesmo que o Block Explorer mostre, de fato, todas as transações ocorridas, a privacidade das carteiras criptografadas também é vantagem para quem quer roubar sem ser identificado.
No início do mês foram relatados roubos de bitcoins na rede, usando um vírus de computador. Um usuário, que se identifica pelo nome “allinvain”, teve sua carteira roubada, perdendo cerca de 25 mil moedas (o equivalente a 800 mil reais). No mesmo dia, outro usuário veterano também relatou roubos, porém na Mt. Gox (entidade que realiza câmbio de bitcoins por dólares).
No último dia 20, uma conta roubada realizou uma manobra que movimentou negativamente o mundo das BTC. O cidadão vendeu todas as moedas da carteira roubada para a Mt. Gox, para depois comprá-las novamente e, em sequência, retirar as moedas. Porém, isso impactou negativamente na economia das bitcoins, culminando em uma venda em massa da moeda.
Para se ter uma ideia de toda a confusão, o valor de compra das BTC na Mt. Gox caiu de US$ 17,50 para apenas um centavo de dólar. Apesar de a perda ser de apenas 1.000 BTC (limite máximo por dia), a casa de câmbio afirma que vai reverter todas as transações realizadas após a grande venda da carteira roubada, assegurando que o erro não tenha um impacto profundo na economia das bitcoins.


A flutuação constante do valor das bitcoins, aliada à falta de segurança na troca das moedas por “dinheiro real”, transforma a economia em algo que desperta a desconfiança de muitos. Para alguns, as bitcoins representam uma bolha prestes a explodir, devido a sua irregularidade, à falta de uma centralização de “poder” e ao anonimato dos usuários.
É exatamente esse anonimato que trouxe outra polêmica para as bitcoins, já que as moedas estavam sendo usadas para compras ilegais de drogas e outros produtos ilícitos. Pode não ser esse o objetivo das bitcoins, porém é mais um ponto negativo a se considerar.

O futuro das bitcoins

Por se tratar de uma economia nova e pouco explorada, ainda não se sabe qual será o futuro das bitcoins. Enquanto alguns a colocam como um navio prestes a afundar, outros acreditam que ela pode revolucionar a economia da mesma forma que o Torrent influenciou a indústria musical.
Entretanto, o que se pode afirmar é que a BTC ainda precisa se firmar como uma moeda “forte” e estável, que não sofre ataques de vírus ou especulações de qualquer ordem. Ou que, pelo menos, consegue “escapar” desse tipo de atividade ainda mais valorizada, despertando o interesse por partes dos usuários.

A segurança das bitcoins

Uma bitcoin é uma informação criptografada. Não é um papel que se carrega no bolso ou se deposita em um banco. É apenas informação.  Para que seja roubada há a necessidade de se ter acesso à essa chave criptografada, e é obvio que muita gente tenta e tem tentado o expediente de roubar essa informação.

Protegendo sua carteira

Assim como na vida real, sua carteira precisa ser protegida. Bitcoin torna fácil a transferência de valores para qualquer lugar do mundo e permite você controlar seu dinheiro. Essas funcionalidades geram grandes preocupações com segurança. Ao mesmo tempo, quando usado corretamente, Bitcoin oferece grandes níveis de segurança. Lembre-se sempre que é sua responsabilidade adotar boas práticas para proteger o seu dinheiro.

warningTenha cuidado com serviços online

Você deve estar atento a qualquer serviço designado para a armazenar o seu dinheiro online. Muitas carteiras de troca e virtuais sofreram falhas de segurança no passado e a maioria dos serviços ainda não proporcionam seguro e segurança necessária para serem utilizados para guardar a moeda como os bancos fazem. Por consequência, você pode querer utilizar outros tipos de carteiras Bitcoinpara guardar sua moeda. Senão, você deve escolher estes serviços cautelosamente. Além disso, o uso da autenticação de dois fatores é recomendado.

Pequenas quantidades para uso diário

Uma carteira de Bitcoin é como uma carteira com dinheiro. Se você não deixaria 1.000 dólares em seu bolso, talvez você deva ter a mesma consideração com a sua carteira de Bitcoin. Em geral, é uma boa prática deixar uma quantidade pequena de bitcoin em seu computador, celular ou servidor para uso diário e deixar o restante dos seus fundos em um ambiente seguro.

Faça um backup de sua carteira

Armazenado em um lugar seguro, um backup da sua wallet pode lhe proteger contra falhas humanas e dos computadores. Ele também permitirá que você recupere sua wallet após ter seu celular ou computador roubado, se você mantiver sua wallet encriptada.

Faça o backup completo da sua carteira

Algumas carteiras usam muitas chaves privadas ocultas internamente. Se você só tem uma cópia de segurança das chaves privadas dos seus endereços Bitcoin visíveis, você pode não ser capaz de recuperar uma grande parte dos seus fundos com o seu backup.

Criptografe os backups armazenados online

Todo backup armazenado online é vulnerável a roubo. Mesmo computadores conectados à internet podem ser infectados por softwares maliciosos. Sabendo disso, criptografar os backups que estão expostos é uma boa prática de segurança.

Use muitos locais seguros

Pontos únicos de falha são ruins para a segurança. Se o backup não é dependente de um único local, é menos provável que qualquer evento ruim irá impedi-lo de recuperar sua carteira. Você também pode querer considerar o uso de diferentes mídias, como pendrives, documentos e CDs.

Faça backups regularmente

Você precisa regularmente fazer backup da sua carteira para ter certeza de que todas as recentes mudanças de endereços Bitcoin e todos os endereços que você criou estejam incluídos no seu backup. Porém, em breve, as novas carteiras só precisarão de um único backup.

Encripte sua wallet

Criptografar sua carteira ou seu smartphone permite que você defina uma senha para que ninguém tente retirar seus fundos. Isso ajuda a proteger contra os ladrões, porém não pode proteger contra keylogging de hardware ou software.

Nunca esqueça a sua senha

Você deverá ter certeza que nunca esquecerá sua senha ou seu saldo será perdido permanentemente. Diferente do seu banco, existe um limite para as opções de recuperação de senha com Bitcoin. De fato, você deve estar hábil para lembrar sua senha depois de cada vários anos sem usá-la. Em caso de dúvida, você pode querer manter uma cópia da sua senha em um papel, guardado em um lugar seguro como um cofre.

Use uma senha forte

Senhas que contenham somente letras ou palavras de fácil dedução podem ser consideradas vulneráveis e fáceis de serem quebradas. Uma senha segura deve conter letras, números, sinais de pontuação e ter no mínimo 16 caracteres. As senhas mais seguras são as senhas geradas por programas designados específicamente para este intruito. Senhas fortes são geralmente mais difíceis de serem lembradas, então seja cuidadoso para lembrá-la.

Wallet offline para poupanças

Uma carteira offline, também conhecida como cold storage (armazenamento frio), provê o mais alto nível de segurança para a sua poupança. Trata-se de armazenar uma carteira em local protegido que não está ligado à rede. Quando feito corretamente, pode oferecer uma boa proteção contra vulnerabilidades de computadores. Usando uma carteira offline em conjunto com backups e criptografia é também uma boa prática. Aqui está um resumo de algumas abordagens.

Assinando transação offline


Carteiras de hardware

Mantenha seu software atualizado

Utilizar a versão mais recente do software Bitcoin permite que você receba correções estáveis e seguras. As atualizações podem previnir problemas de várias severidades, incluindo novas funcionalidades e mantendo sua carteira segura. Instalar as atualizações para todos os outros softwares do seu computador ou dispositivo móvel também é importante para manter sua carteira em um ambiente seguro.

Proteja-se contra roubos usando Multi-assinaturas

Bitcoin inclue uma característica multi-assinatura que permite que uma transação requeira aprovações múltiplas independentes para serem usadas. Isto pode ser utilizado por uma organização para dar aos seus sócios acesso aos seus tesouro e somente permitir um saque se 3 a 5 sócios assinarem pela transação. Algumas carteiras web também fornecem carteiras multi-assinaturas, permitindo que o usuário mantenha controle sobre o dinheiro e ao mesmo tempo previna um ladrão de roubar fundos ao comprometer um único dispositivo ou servidor.

Pense sobre o seu testamento.

Seus bitcoins podem ser perdidos para sempre, se você não tiver um plano de backup para os seus amigos e familiares. Se o local de suas carteiras ou suas senhas não são conhecidos por ninguém, no caso de você falecer, não há esperança de que os seus fundos jamais serão recuperados. Tomando um pouco de tempo para pensar sobre estas questões podem fazer uma enorme diferença.







GRÁFICO DE VARIAÇÃO DO VALOR DE BITCOIN EM 28/12/2014









Uma das preocupações de quem deseja investir em bitcoins ou aceitar pagamentos com o dinheiro digital é a confiabilidade desse mercado. Somente em 2013, o valor da moeda em relação ao dólar teve alta gigantesca, pulando de US$ 47 (cerca de R$ 110) em abril para US$ 1.151 (R$ 2.711) em dezembro. Entretanto, em apenas um dia, chegou a cair cerca de 50% (de US$ 1.151 para US$ 576) para depois voltar a subir. Essas flutuações, além da segurança virtual, podem comprometer a moeda.

O universo dos bitcoins ainda é novo. Criado em 2009, esse método de pagamento se popularizou apenas no ano passado. Com isso, a moeda ainda é aceita em poucos lugares. No Brasil, de acordo com o site "Coin Map" (que exibe quais locais aceitam a moeda no mundo), estão registrados apenas 38 estabelecimentos que têm essa forma de pagamento. A maioria, no entanto, é composta por casas de câmbio, e não por serviços ou produtos tangíveis.



MAPA DOS LUGARES QUE ACEITAM BITCOINS - COMO PODE SER VISTO, NO BRASIL SÃO MUITO POUCOS, MAS NOS ESTADOS UNIDOS E EUROPA SÃO PROPORCIONALMENTE MAIORES.
Essa falta de aceitação, segundo o economista Samy Dana, enfraquece os bitcoins e resulta em variações absurdas no preço da moeda. "Quando quase ninguém aceita a moeda em troca de algo físico, sua única funcionalidade vira a especulação em casas de câmbio. E quem usa a moeda para especular se beneficia com a flutuação de preços, podendo comprar em baixas e vender nas altas", explicou.
Dana compara ainda um bitcoin que não é aceito por quase ninguém com as milhas de viagem. "Quando você ganha milhas para viajar de avião, só é possível trocá-las em determinadas empresas. Se a moeda digital não for amplamente aceita, ela vai se transformar em só um vale", disse.
Outro fator para enfraquecimento da moeda é a descentralização de informações, que culmina na existência de várias Bolsas ao redor do mundo. "Um usuário pode comprar bitcoins em um país e revender em outro onde a cotação esteja mais alta, pois essa moeda digital não fica presa nas Bolsas, como acontece com as ações tradicionais. Isso é chamado de arbitragem", explicou Ricardo Rochman, professor de economia da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Fernando Ulrich, economista e escritor do livro "Bitcoin – a moeda na era digital", concorda que a possibilidade de se realizar arbitragem e a flutuação do preço são problemas da moeda, mas aposta em uma reviravolta. "Quando mais pessoas aderirem, o mercado se tornará estável. Isso vai diminuir as oscilações de preço. As variações são normais porque o mecanismo ainda é muito novo", defendeu.
No Rio de Janeiro alguns poucos estabelecimentos aceitam Bitcoins.
Clinica Dr. Pedro L Briggs *

Rua Voluntários da Pátria 445
Rio de Janeiro


A gigante da indústria de software, Microsoft, anunciou que passou a aceitar bitcoins como forma de pagamento em sua plataforma online para compras de apps, jogos de Xbox e conteúdo mobile. O anúncio é o resultado de uma integração com a americana BitPay, um dos gateways de bitcoins lideres no mundo.
A Microsoft segue uma crescente onda de empresas que aderem ao bitcoin, que inclui empresas como Dell, Expedia e Overstock.com.

Nunca o termo “Bitcoin” esteve tão popular como na atualidade. A criptomoeda que surgiu em 2008 alcançou no final de 2013 os seus índices mais altos de valor, chegando a valer mais de R$ 2.000 para cada bitcoin investido.
Mas como isso funciona exatamente e, principalmente, de que maneira pessoas comuns, como eu e você, podem comprar, vender, investir e utilizar esse dinheiro virtual? É o que vamos explicar neste artigo. Se você ainda não sabe exatamente o que são as bitcoins, recomendamos a leitura do artigo “Bitcoin: o dólar da internet”.
Entretanto, antes de efetuar qualquer transação envolvendo o seu dinheiro, lembre-se que o bitcoin ainda não é uma moeda regulamentada. Por conta disso, caso aconteça alguns imprevisto e os seus bitcoins sejam roubados, você não terá a quem recorrer, uma vez que nem o Código de Defesa do Consumidor e nem Código Civil dão algum respaldo para essas transações.

O primeiro passo: entendendo os riscos

Vamos reforçar novamente: esse é um artigo explicativo demonstrando como comprar e vender bitcoins no Brasil e não se trata de um guia de investimentos. Para a elaboração deste artigo, usamos quantias mínimas para as transações financeiras e não recomendamos que você invista o dinheiro das suas contas ou dos seus bens antes de consultar um especialista em negócios. Tenha certeza do que está fazendo e não aja por impulso.

Entendi. Estou pronto para começar

Assim como a Bolsa de Valores, todas as transações feitas envolvendo bitcoins são centralizadas em empresas financeiras autorizadas a operar com a moeda. Existem diversas companhias operando com bitcoins no país, mas a mais conhecida entre elas é a Mercado Bitcoin – companhia que utilizaremos como exemplo neste artigo.

Efetuando o cadastro

O primeiro passo que você deve fazer é acessar o site do Mercado Bitcoin e efetuar um cadastro. No canto superior direito, selecione a opção “Novo usuário” e preencha os seguintes dados: usuário, email e senha. Concorde com os termos de serviço e aguarde um link de confirmação que será enviado para o endereço que você informou.