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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

LANÇAMENTO DA FRENTE PARLAMENTAR MISTA EM DEFESA DA SOBERANIA NACIONAL.


Eu vi manifestação veementes de FORA TEMER . Não é bem por aí. O Temer é um fantoche desse processo, uma figura insignificante desse processo. É uma figura absolutamente insignificante diante do que está acontecendo no Brasil e no mundo.


Nós temos que iniciar a compreensão do que ocorre, frente a deposição através de um golpe contra a nossa Presidente Dilma, entendendo o que a muito tempo está acontecendo no planeta Terra em termos de política Global.
Eu diria a vocês que depois da derrota do Nazismo, que era uma associação das grandes empresas do estado, a União soviética se consolida. O Comunismo se estabelece nos países do Bloco Soviético, e a Europa pressionada pela derrota do Nazismo e pelo medo do comunismo soviético, faz uma série de concessões e instala aquilo que nós chamaríamos de ESTADO SOCIAL.

O Estado social é o estado que respeita as minorias, as mulheres, os negros, é o estado que leva em conta a Natureza, e a preservação da vida do homem no planeta. É o estado que acima de tudo respeita o trabalho, e as conceções do socialismo europeu ao estado social e ao trabalho vão se acumulando, mas em determinado momento em função de uma série de contradições internas, cai a União Soviética e o Capital se reorganiza para a revanche. A conquista absoluta, a destruição das conquistas dos trabalhadores e daquilo que se entendeu no mundo como um ESTADO SOCIAL, e se organiza em um tripé.


Vocês vão identificar nesse tripé que destrói a Europa exatamente o que está acontecendo no nosso Brasil hoje. O primeiro ponto de apoio do Tripé é a PRECARIZAÇÃO DO ESTADO, do GOVERNO, seja ele uma república parlamentarista, presidencialista, ou qualquer outra forma de governo. Esta precarização é substituída pelo poder dado ao capital. É a magnificação do Banco Central. O dinheiro passa a valer mais do que a organização superior do estado e o estado e os governantes se transformam em meros “CHEFES DE POLÍCIA”. MANDALETES para reprimir a revolta de povos sacrificados e cortados nos seus direitos acumulados durante décadas de lutas por direitos e conquistas.


O segundo ponto de apoio, é a precarização do parlamento, e a precarização do parlamento se dá com a privatização das campanhas eleitorais. Parlamentares, quase todos eles, não representam mais os seus partidos. Nada tem a ver com os seus programas de governo ou de ação ou com os seus discursos pronunciados com veemência nas campanhas eleitorais. Recebem financiamento de grupos econômicos e como parlamentares limitam-se a defender os interesses desses grupos econômicos que os financiaram.


O parlamento se transforma nisso que nós estamos vendo hoje no congresso nacional. Não há mais discussão, reflexão, aprofundamento de uma situação, ou indagação histórica do que vem acontecendo no mundo. São as EMENDAS e as NOMEAÇÕES que definem os votos que de repente evitam as investigações que pesam sobre o atual governo, no caso o Temer, o Padilha, o Moreira Franco, os ministros e o conjunto das pessoas que substituíram o governo eleito através do famoso recurso de um GOLPE PARLAMENTAR.


Mas o terceiro ponto de apoio, é o mais importante. É o mais crucial. É a precarização do trabalho. É o império do negociado sobre o legislado. É o fim da previdência pública que passa a existir no poder de Bancos. Nesse ponto nós temos que valorizar a contribuição de instituições bancárias como o ITAÚ e o BRADESCO no financiamento do Golpe e na sua concretização, com a destruição da CLT e a privatização da PREVIDÊNCIA PÚBLICA.


Este modelo que eu chamaria de liberal, e que não é o NEOLIBERAL. É o velho e SAFADO liberalismo econômico que vem desde o Adam Smith, lá atrás na COMPAHIA DAS ÍNDIAS e da Inglaterra tentando dominar o mundo. Esse Liberalismo faliu no mundo. A Espanha a um ano e meio não consegue formar um governo. A Grécia simplesmente desapareceu como estado real ou estado social. A Itália fez um plebiscito para dar a importância pretendida ao Banco Central e o povo derrubou a proposta e o Primeiro Ministro teve que renunciar. Nesse processo todo vemos um projeto morimbundo. Uma espécie de ZUMBI transformado em modelo econômico. Em determinado momento esse ZUMBI perde e recebe asilo acolhido por governantes corruptos e corrompidos no nosso País. O único país que na Europa está de certa forma superando a crise econômica do Liberalismo é o pequeno PORTUGAL, em uma aliança de esquerda que acabou com aquela história de que o estado não pode gastar mais do que recebe.


Aumentou o salário dos trabalhadores. Aumentou o salário dos aposentados. E começou a investir pesadamente na infraestrutura econômica e está se libertando da crise econômica de uma forma totalmente diferente que contradiz a política de toda a Europa.


Mas e aqui no Brasil? O que é que se pretende como política econômica liberal? O Modelo é denominado “UMA PONTE PARA O FUTURO” montado por economistas ligados a bancos e apresentada como uma solução para o país.

O que é “uma ponte para o futuro”? Em primeiro lugar ela pretende que o Brasil se transforme no celeiro do mundo. Mas celeiro do mundo nós já somos. Nós temos tecnologia, mecanização e produtividade igual ou superior a dos Estados Unidos. Então o que se pretende fazer para aumentar a produção B netária e não apenas nacional, e que foi objeto de algum recuo, o que nós vemos muito mais como recuo simulado. A solução então se a mecanização nós já temos é a venda de terras para estrangeiros, fundos de pensão e outros países sem nenhum limite. Com uma injeção maior de rec rasileira? Maior investimento de capital e novas extensões de terra.  Inclusive invadindo as zonas de preservação, as florestas e a Amazônia, o que tem provocado uma revolta planetária e não apenas nacional, e que foi objeto de algum recuo, o que nós vemos muito mais como recuo simulado. A solução então se a mecanização nós já temos é a venda de terras para estrangeiros, fundos de pensão e outros países sem nenhum limite. Com uma injeção maior de recursos financeiros seguramente aumentaríamos a produtividade, mas tecnologia de ponta e mecanização levam necessariamente ao desemprego. É a consequência lógica. O desemprego em um modelo de entrega da agricultura para que o Brasil se transforme em um celeiro do mundo.

Um pequeno parênteses. Na década de 80 quando os militares ainda tomavam conta do país, nós industrialmente produzíamos mais do que os tigres asiáticos, que eram Tailândia, Malásia, Coréia do Sul e China. Produzíamos industrialmente mais do que todos os tigres asiáticos juntos. Hoje nós não produzimos 15% do que eles produzem. Caímos em uma armadilha mais antiga. A armadilha da guerra fria. O Brasil estava na mão da economia Norte Americana. Nós não negociávamos, não intercambiávamos tecnologia e não tínhamos comércio com o mundo. Isso paralisou o nosso crescimento.


Ampliando um pouco esse raciocínio. Além da produção industrial, dois países dominavam 1% do mercado internacional com um número praticamente igual.

O Brasil tinha 1% do comércio planetário e a China também tinha 1% do comércio planetário. Hoje a China domina 12,5 a 13 % do comércio do mundo e o Brasil continua dominando com sua agricultura, o famoso agronegócio, mais a capacidade industrial, exatos 1% que é o que tinha na década anterior a década de 80 que é a década de 70. O modelo é fracassado. É uma verdadeira loucura.


Mas se nós concluirmos racional e logicamente que essa brincadeira de CELEIRO DO MUNDO Vai provocar um desemprego fantástico, porque ela não dá atenção alguma por exemplo para a AGRICULTURA FAMILIAR RURAL que é responsável por 70% da comida que vai para a mesa dos brasileiros, para a nossa mesa, para o dia a dia da nossa alimentação. Se ela a “PONTE PARA O FUTURO” vai potencializar o desemprego, então essa mesma “ponte” tem uma solução. E a solução da “ponte para o futuro” é uma solução semelhante a que ocorreu na China lá atrás.


A China tinha uma estrutura trabalhista medieval. O atraso era enorme e em um determinado momento, capitais Norte Americanos, saem dos Estados Unidos e vão ser investidos na China para produção industrial. Salário baixíssimo, nenhuma garantia trabalhista. Nenhuma das garantias ocidentais conquistadas ao longo do século consolidada. E para o Chinês, por paradoxal que possa parecer hoje aquilo foi um avanço, porque havia um emprego fixo muito mal pago, mas garantia o almoço do trabalhador e muito possivelmente uma melhoria razoável no jantar da família, e a estrutura comercial da china começa a crescer a partir das zonas comerciais de exportação.

Mas essa saída de capital americano, mais recentemente provocou a vitória do Donald Trump, um personagem parecido com o outro da Disneylândia. O vice dele é o Mickey. O Donald e o Mickey ganharam as eleições nos Estados Unidos dizendo que não permitiriam mais a saída de capital Norte Americano dos Estados Unidos, porque isso estava liquidando o mercado de trabalho e aumentando de forma brutal o desemprego Norte Americano.

Pois muito bem. O Trump ganha a eleição e ele não vai poder mexer com a China, porque diferentemente dos nossos vizinhos Sul Americanos, a política externa Norte Americana é decidida pelo congresso nacional, e o congresso Norte Americano tem uma maioria republicana, e quem finacia o partido Republicano que é o partido do Presidente Trump é exatamente o mesmo capital que provocou o desemprego interno nos Estados unidos, migrando para a China.


Mas o Trump produzirá alguma consequência. Está produzindo, calcado em seu discurso de campanha e em todo um discurso racista discriminador que ele mobilizou com a chegada à presidência dos Estados Unidos. Trump está mobilizando algumas medidas que vão impedir o sonho da “PONTE PARA O FUTURO”, que pretendia atrair o capital Norte Americano como atraiu para a China em um determinado momento, propiciando aos empresários Norte Americanos usufruir de um trabalho semi escravizado, com salários extremamente baixos, e dessa maneira suportado em uma CLT destruída, sindicatos aniquilados, conter a revolta dos trabalhadores, com um emprego que garantisse uma melhoria no almoço e um jantar um pouco melhor para as famílias.

Mas não. O capital não está vindo e esse modelo Neoliberal que já fracassou na Europa pois é um ZUMBI, um MORTO VIVO, não tem condição alguma de ter sucesso como modelo de desenvolvimento econômico no Brasil.
Existe uma narrativa unânime nos rádios, jornais e nas cadeias de Televisão, de que o melhor está por vir. Que o governo está corrigindo algumas distorções, e eu não vou dizer que não exista distorções na nossa CLT ou na política de Previdência, mas esses CANALHAS se valem dessas distorções que poderiam ser facilmente corrigidas para desmontar o sistema inteiro. Não há como se viabilizar esse projeto.

Que fale a Globo, que as redes digam o que quiserem, mas a realidade vai acabar entrando não pela tela da televisão mas pela porta e pela janela de cada trabalhador brasileiro. E essa pasmaceira que nós vemos hoje, que é produto da anestesia de uma narrativa e da denúncia de corrupções, corrupções sérias, das quais nós temos também como políticos que governaram o Brasil até agora, uma grande responsabilidade. A corrupção existiu, mas não é contra a corrupção que se trava o combate. É o biombo da corrupção para esconder a destruição do estado Brasileiro soberano, projeto esse que avança de forma quase inexorável.

Acabamos de uma forma rápida dizendo que não tem solução para esse modelo. Mas então qual é o modelo que oferece solução? O mundo conheceu crises maiores do que a nossa nos anos recentes. Nos anos 30 a Alemanha estava quebrada, destruída. A Alemanha estava sacrificada porque tinha perdido uma guerra para a Italia, para a França e para a Inglaterra e devido ao Tratado de Versalhes pagava indenizações monstruosas que significavam quase 80% de tudo que ela produzia ou podia produzir. Eu compararia esse tratado de Versalhes com a famosa dívida pública Brasileira, porque o financiamento da dívida do estado, o financiamento da dívida pública nunca auditada, com juros atribuídos pela banca representada pelo Banco Central a muito tempo dominado pelo Bradesco e pelo Itau.

Mas o que aconteceu na Alemanha? Em um determinado momento aparece lá um economista Liberal chamado Oraf Grilling Orman Shaff. Ele assume a direção da economia da Alemanha e no dia seguinte deixa de ser liberal e passa a ser Alemão. Ele estabelece que a Alemanha só comercializaria com países que da Alemanha comprassem, e que a Alemanha como nós hoje que não tinha uma moeda comercialmente conversível, não pagaria mais convertendo a sua moeda, mas pagaria em produto. A Alemanha pagaria as suas compras com aquilo que ela produzia. Mas foi mais além. Criou uma simulação monetária. Uma moeda, não moeda que á época chamava-se MEPO. MEPO porque estava ligada ao setor metal mecânico.

O estado não tinha muita credibilidade. A inflação era simplesmente monstruosa, mas o estado alemão começou a investir pesadamente na sua infra estrutura, acabando com aquela história de que estado em dificuldade não investe, e financiando esses investimentos com títulos públicos, emitidos pelas quatro grandes empresas do setor metal mecânico alemão, mas garantido pelo governo Alemão através do Banco Central. Juros à época de 4,5% ao ano. Mas paralelamente a isso o governo pegou os juros altíssimos do financiamento da dívida, que no nosso caso alimenta rentistas, BRADESCO e ITAU, que drenam como sanguessuga a economia de hoje e que drenava a economia alemã e jogou para baixo. Jogou para o piso.

A Alemanha tinha dinheiro, como temos nós hoje, principalmente o setor agro pecuário. O agro negócio está capitalizado no Brasil, devido ao crescimento da China nos últimos anos durante o governo Lula e que acabou minguando no governo da Dilma, mas existe dinheiro.

A Alemanha não podia aplicar o Marco alemão em lugar nenhum do mundo porque não era conversível, mas o Real também não é conversível. Então eles emitiram esses títulos e remuneraram esses títulos a 4,5% ao ano, e quem comprava esses títulos estava investindo em um projeto de infra estrutura do país. As auto-bans, aquelas famosas estradas do setor metal mecânico, as siderúrgicas, as plantas de geração de energia, e no momento da  crise a Alemanha começa a sair dela. Em seis meses a economia estava recuperada, e conta a lenda e ai não será mais do que uma lenda, que a inflação acabou em uma semana. Provavelmente não terá sido em uma semana, mas esse investimento brutal do estado Alemão tirou a Alemanha da crise.

O que fazemos nós no Brasil? Uma medida provisória aprovada no congresso nacional que impede o investimento no país por 20 anos. Cortamos salários, aumentamos a carga horária e eliminamos os direitos trabalhistas. Estamos andando exatamente na contramão da recuperação Alemã nos anos 30. Mas a Alemanha tinha lá o partido Nazista comandando esse processo e fez uma associação entre o estado Nazista e grandes empresas. Não havia uma preocupação com o trabalho. O trabalho foi recuperado como uma consequência da política. A Alemanha passou a investir pesadamente na infra estrutura metal mecânica se armando para essa guerra desesperada que levou o mundo a crise que todos nós conhecemos com aquele doido, aquele canalha absoluto que chamava-se Adolf Hitler.

Mas não foi só ai que a crise foi resolvida de uma maneira drasticamente diferente da maneira que essa  tal ponte para o futuro que mais parece a ponte para o desastre, que esses AMALUCADOS estão levando a economia Brasileira. Os Estados Unidos saíram de uma queda brutal com a quebra do mercado imobiliário na Flórida. Eles inventaram que os terrenos no estado da Flórida valiam uma fortuna. Eles compravam um terreno por 10.000 dólares, o banco financiava o terreno por 20, logomais adiante por 40, mais adiante por 80 até que se descobriu que aquilo não valia nada mesmo. Que era uma ficção monetária como uma doença holandeza, uma super valorização fundada na confiança do mercado que não era confiança em coisa alguma e os Estados Unidos vão à demolição completa da economia levando ao desespero o que nós conhecemos por filmes e reportagens.

Assumiu a presidência da república Franklin Delano Roosevelt e naquela época Henri Ford, o magnata da Indústria Automobilística Americana, pega uma ideia de um economista muito importante naquela época e muito importante ainda hoje que era o Taylor. O Taylor tinha a teoria de que se aumenta a produtividade de uma fábrica com a especialização do trabalho. O trabalhador especializado, o trabalhador no qual se investir conhecimento, tempo ensino e especialização, vai no mesmo tempo produzir muito mais e com muito mais qualidade. Ford pega esse conceito Taylorista e associa esse conceito a uma linha de montagem. Um grupo de trabalhadores iria produzir a fundição do motor, verificando a qualidade do ferro, outros iriam montar o motor, outros a caixa de câmbio, os outros o diferencial, e essa produtividade produz resultados na fábrica da Ford de forma simplesmente fantástica, mas não fica só ai. A economia Norte American tinha complexidades como tem a nossa hoje. O Brasil é um país complexo. O Brasil produz aviões que voam no leste Europeu inteiro, produzidos pela EMBRAER que foi uma empresa pública e foi privatizada.
Em determinado momento a indústria Norte Americana aderiu à linha de montagem da Ford. Roosevelt resolve condecorar Henry Ford com a mais alta condecoração dos Estados unidos, mas o Ford recusa a condecoração, e o Presidente pergunta.

-Mas porque você está recusando a condecoração?
Ford responde.
-Porque o aumento da produção vai reduzir a possibilidade da retomada do desenvolvimento nos Estados Unidos.
Retruca então o Presidente.
- Mas porquê?
Responde Ford
- Porque nós não temos mercado de consumo. Nós estamos aumentando a produção e não tem quem compre. A economia está destruída.
-O que eu faço então,
Diz o presidente.
E Ford dá o conselho que inicia o processo que foi chamado na economia Norte Americana de NEW DEAL ou NOVO PACTO. Ford dis o seguinte.
- Presidente! Diminua a carga horária dos trabalhadores Norte Americanos por lei, porque V.S. estará incorporando novos trabalhadores no mercado de produção e no mercado de consumo, e aumente o salário de todos eles para que possam comprar.

Ford era uma figura de direita, mas Ford estabeleceu outro princípio. O de que nenhum trabalhador da sua fábrica poderia ter um salário que não possibilitasse do primeiro ao ultimo trabalhador a compra do veículo que produzia. Isso era uma coisa extraordinária para a época, ou o Presidente e Ford não eram tão modernos, mas foram. Essa redução da carga horária e o aumento do salário, foram as molas que viabilizaram a retomada da economia Norte americana. A ela se somou pesados investimentos realizados em empresas públicas. Usinas hidroelétricas estatais que até hoje são estatais. O exército Norte Americano toma conta de 80% das hidroelétricas nos Estados Unidos. Construção de Hospitais, Escolas e esse incremento de obras com contratação de trabalhadores fez com que se retomasse o ciclo virtuoso da produção nos Estados Unidos.

Nós estamos fazendo exatamente ao contrário. Nós estamos seguindo o preceito do famigerado CONSENSO DE WASHINGTON. Brasil celeiro do mundo, trabalho semi escravizado, fim do estado social à disposição de todas as potências que aqui queiram investir, ou fundos de pensão de países ou grupos muito ricos.

É um erro brutal mas os caminhos estão traçados. É possível sim sair da crise como o exemplo Alemão, o exemplo Norte Americano e com o exemplo Japonês.

O Japão associou o estado às grandes empresas através de um mecanismo chamado Keynanrei e passou a financiar a engenharia reversa para a conquista tecnológica para o conhecimento de novos produtos sofisticados e essa associação tirou o Japão da Crise.

Por outro lado alguém poderia dizer. “ Mas o Japão tem uma dívida pública que é de 200% do PIB”, só que isso não tem importância alguma. O tamanho da dívida não tem importância porque ela é escalonada ao longo do tempo e importante é o juro que se cobra, e o Brasil na mão do BRADESCO e do ITAU e na mão dos RENTISTAS tem hoje o juro mais alto do mundo.

Quando se ouve a CBN ou se assiste a rede BOBO se ouve que os juros estão diminuindo. Não é verdade. O juro nominal é composto pelo preço do dinheiro, ou seja o que é cobrado em cima do valor do empréstimo. A isso se soma o que os economistas chamam de SPRED que é a taxa de risco. Essa taxa é criada sobre o valor de cada empréstimo para cobrir os inadimplentes. Além disso soma-se a taxa de inflação.

A paralização da economia Brasileira jogou a inflação para baixo, mas os juros continuam elevados e assim nós pagamos a mais alta taxa de juros do mundo. Taxa essa muito mais alta do que no tempo da Dilma e do Lula e extraordinariamente alta em relação aos juros do mundo.

Nos temos saída e a saída passa por um entendimento claro do que está acontecendo e o combate sistemático contra o que está sendo aprovado no congresso nacional, mas o congresso nacional não vai resolver. Trata-se de um congresso de MANDALETES do capital. Partidos desmoralizados e destruídos, sem um conhecimento mais profundo das soluções do mundo, sem conhecimento de história e jogando o jogo sórdido da reeleição. A emenda, o emprego, o cargo na estatal, uma ambulância, o puxadinho de uma creche, ao mesmo tempo em que vendem o petróleo Brasileiro como está acontecendo com esses leilões que foram orientados segundo o THE GUARDIAN, o mais famoso e importante jornal da Inglaterra, informação dada pelo ministro do comércio da Inglaterra, que durante a reunião da comissão mista, o senador Lindberg Farias aponta de repente para o sujeito que estava ao lado do relator que é um deputado do Rio de Janeiro. Era um representante da Shell dizendo exatamente o que nos  tínhamos que fazer.

A Petrobras ganhou algum pedaço desse leilão, mas não participou do leilão do qual participaram a Shell, a Britsh Petroleum e a Premier Royal que são empresas Inglesas. Ai o retorno para o estado foi igual a zero. Foi uma vergonha absoluta.

Estamos tentando dizer a todos que nós temos que entender o que está acontecendo. Nós estamos montando essa frente da SOBERANIA que é múltipla. Ela não é partidária. Ela não é do PT ou de partido algum porque senão ela se estanca. Nós estamos discutindo economia com economistas como Bresser Pereira que foi economista do Fernando Henrique.
É preciso criar quadros médios. Lideranças que saibam porque estão se mobilizando e contra quê estão se mobilizando. No Brasil hoje vemos com toda clareza que o inimigo principal é o capital financeiro. É o MAMON da bíblia. “E NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON”.

MAMON é uma palavra em Hebraico que não significa nem o Diabo e nem outro Deus. MAMON singelamente significa dinheiro. Não se pode estar servindo O ITAU, o BRADESCO, o ILAN GODJFAI e o trabalhador Brasileiro e o país que não cresce.

Então nós precisamos desse debate da frente mista de soberania nacional. AMPLO. Faço a crítica. Temos que abrir para o Brasil. Nós temos um candidato maravilhoso que é o Lula mas a frente tem que ser aberta senão nós vamos morrer na praia. Devemos ser seguidos por quadros médios que são as pessoas. Quem se informa, pensa e propõe solução. Um grpo de quadros médios.

Por isso uma reunião como essa é importante. Quadros médios que compreendam que esse congresso não vai mudar rigorosamente nada porque está completamente acanalhado, com exceções, exceções brilhantes, massa maioria está subordinada as emendas aos empregos e aos favores.

Ocupação de escolas, fabricas etc... Agora não está sendo fácil, porque o povo está perplexo devido a falsa moralidade do combate a corrupção.

O LULA ontem nos dizia. “NÓS NÃO PODEMOS NUNCA NEGAR A LAVA JATO”, AGORA NÓS TEMOS QUE DESMISTIFICAR QUE ESTA SUBORDINADA A REDE BOBO DE TELEVISÃO.

A propaganda são poucas idéias reunidas para o povo.
REFEREDUM revogatório de todos os candidatos pelo Brasil. O Donald Trump chamando a todos nós de porcos latinos, discriminado negros.

REFERENDUM REVOGATÓRIO, MOBILIZAÇÃO. ÀS RUAS E A VITORIA.


O INIMIGO É O BRADESCO E O ITAU E O CAPITAL FINANCEIRO.


quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Isenção trilionária é a cereja do bolo da entrega do pré-sal

04 Dezembro Escrito por João FilhoLido 1437 vezes

Na última quarta-feira, Michel Temer e seus comparsas empreenderam mais um ataque contra os cofres públicos.



A base governista aprovou uma MP que fará o país abrir mão de 1 trilhão em impostos em favor das petrolíferas estrangeiras que irão explorar o pré-sal brasileiro. Mas este é apenas um dos capítulos finais de um roteiro entreguista que começou a ser desenhado antes mesmo do golpe parlamentar.
Depois do fim do monopólio da Petrobrás em 1997, a exploração dos campos de petróleo passou a obedecer um regime de concessão. Empresas vencedoras de licitação passavam a ser as donas do petróleo e apenas pagavam royalties ao governo. Após a descoberta do pré-sal, o governo Lula propôs uma mudança no modelo de licitação: o vencedor teria que compartilhar com a União a produção do petróleo e a Petrobrás teria que ter obrigatoriamente no mínimo 30% de participação nos consórcios.


Logo após o surgimento das primeiras propostas para o novo marco regulatório, petroleiras internacionais começaram a atuar nos bastidores. Entre 2008 e 2009, telegramas trocados entre o consulado americano no Brasil e Washington, publicados pelo WikiLeaks, revelaram o lobby das petrolíferas para combater as novas regras da exploração do pré-sal. Em uma das mensagens, uma diretora da Exxon aparece preocupada porque a “Petrobrás terá todo controle sobre a compra de equipamentos, tecnologia e a contratação de pessoal, o que poderia prejudicar os fornecedores americanos”. Em outra, uma diretora da Chevron diz que o governo está fazendo uso político do novo modelo e afirma que “as regras sempre podem mudar depois”. Ela ainda afirmou que a nova estratégia a ser adotada é “recrutar novos parceiros para trabalhar no Senado, buscando aprovar emendas essenciais na lei, assim como empurrar a decisão para depois das eleições de outubro”.

Um desses parceiros foi revelado em um dos telegramas intitulado “A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?”. Era o então pré-candidato à presidência José Serra (PSDB), que fez a seguinte promessa para a Chevron: “Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”.
Em fevereiro de 2016, o então senador José Serra começa a cumprir a promessa feitas às petroleiras americanas. Uma proposta de sua autoria para derrubar a obrigatoriedade da presença da Petrobrás na exploração das camadas do pré-sal é aprovada no Senado. Estava plantada a sementinha da dilapidação do pré-sal brasileiro. A proposta também previa acabar com a exigência de contratação de conteúdo local na fabricação de equipamentos. O vice-presidente da ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) acredita que esta medida afetará gravemente a indústria nacional e pode desempregar mais de 1 milhão de brasileiros. Ele ainda questionou: “Imagina um governo decidir a favor de seis petroleiras estrangeiras e virar as costas para 200 mil industrias do seu próprio país? Tem alguma coisa errada”.
Após a tomada de poder, Serra foi escolhido para ser ministro das Relações Exteriores. A raposa amiga das petroleiras internacionais foi escolhida por Temer para intermediar a venda da nossa galinha dos ovos de ouro. E ele tinha pressa em atender aos interesses do lobby internacional. Às vésperas de se confirmar na Câmara sua proposta aprovada no Senado, Serra recebeu no Itamaraty a cúpula da britânica Shell. Será que nosso ministro defendeu os interesses do Brasil nesse encontro? Se levarmos em conta os telegramas interceptados pelo Wikileaks, a resposta é não.
Com a porteira aberta, o governo brasileiro deu início aos primeiros leilões de áreas do pré-sal em outubro passado sob as regras desejadas pelas empresas estrangeiras. As vendas chegaram a ser suspensas pela Justiça Federal pelo potencial de prejuízo ao patrimônio público. É que o preço inicial, estipulado pelo governo, estava muito camarada. A decisão foi revertida e a caravana de Temer e Serra pôde desfilar normalmente na passarela do entreguismo.
Em novembro, o The Guardian publicou novas informações sobre o lobby internacional que ronda o pré-sal. Um telegrama obtido pelo Greenpeace revelou que o governo do Reino Unido atuou fortemente em nome de petroleiras britânicas (Shell, BP e Premier Oil) interessadas em se dar bem nos leilões do pré-sal. Greg Hands, ministro do comércio exterior daquele país, se encontrou pelo menos 3 vezes no mês de março com Paulo Pedrosa, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia. Segundo a reportagem, Pedrosa garantiu ao ministro britânico que estava pressionando internamente o governo brasileiro para atender as demandas dos britânicos. Este lobby descarado em favor de interesses nacionais não ganhou status de escândalo, passou voando no noticiário e rapidamente caiu na vala do esquecimento.
O resultado das ações deste conluio não poderia ser diferente. Tanto as empresas britânicas quanto as americanas se deram muitíssimo bem nos leilões. A Shell, por exemplo, pode ser considerada a grande vencedora.
No lobby do ministro britânico estava também incluída a redução de impostos para os vencedores dos leilões. E como seu pedido é uma ordem, a base governista na Câmara aprovou uma isenção trilionária nesta semana, em plena crise fiscal. Não bastou vender o pré-sal a preço de banana, Temer e sua turma precisavam incrementar o sabujismo. E não se trata apenas de abrir mão de impostos, mas da soberania nacional e do nosso posicionamento na geopolítica mundial.
Numa época em as renúncias fiscais da Lei Rouanet causam revolta, essa isenção trilionária em favor de interesses internacionais não parece ter incomodado ninguém. Se somarmos as isenções fiscais da Lei Rouanet com todo o dinheiro roubado descoberto pela Lava Jato, por exemplo, não chegaremos nem perto do montante do qual o governo está abrindo mão. É um dos maiores assaltos aos cofres públicos que já se viu. Tudo feito dentro da lei, com a conivência de boa parte do povo brasileira e sob o silêncio da grande mídia.
Assim como as reformas trabalhista e previdenciária foram feitas sob medida para atender os interesses do mercado financeiro, todas as ações do governo Temer em relação ao pré-sal foram para atender os interesses internacionais. Os vendilhões da pátria estão depenando o país e o feirão não tem data para acabar. A entrega do pré-sal virou o grande símbolo da republiqueta de bananas que o Brasil voltou a ser dentro da geopolítica mundial.
Fonte: The Intercept



terça-feira, 21 de novembro de 2017

A DESCABIDA PERSEGUIÇÃO CONTRA LULA







Foi lançada nesta terça-feira, em Nova York, na Assembleia das Nações Unidas, uma campanha global em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; um de seus advogados, Geoffrey Robertson, afirmou: “O mundo está observando o Brasil. 

A comunidade jurídica internacional está chocada com as violações cometidas pelos promotores da Lava Jato contra Lula e sua família. 

Trata-se de uma perseguição a Lula e não de um processo. É por isso que levamos este caso à Comissão de Direitos Humanos da ONU em Genebra"; no mesmo dia, o juiz Sergio Moro aceitou a denúncia contra Lula, mesmo reconhecendo que algumas provas são questionáveis.


BIOMETRIA SERÁ OBRIGATÓRIO NAS ELEIÇÕES DE 2018


Você sabia que para votar precisará cadastrar o atendimento BIOMÉTRICO, pois senão terá seu título de eleitor suspenso?

Alguém sabe disso?

Será que isso é uma artimanha para que o eleitor de Lula não vote?

O QUE É BIOMETRIA?


Biometria é a identificação do eleitor por meio do reconhecimento da impressão digital por um leitor biométrico.

O sistema biométrico proporciona mais segurança ao processo eleitoral, garantindo que ninguém votará no lugar de outro. No cadastramento biométrico são coletadas a assinatura eletrônica do eleitor, sua foto e suas impressões digitais.

Na votação com identificação biométrica, o eleitor passa a ter a identidade confirmada ao colocar sua digital no terminal da urna eletrônica.

O cadastramento biométrico pode ser feito na maioria das zonas eleitorais do Estado do Rio de Janeiro, porém sem obrigatoriedade. Os cartórios eleitorais atendem somente mediante agendamento, para evitar filas e agilizar o atendimento ao eleitor. Os endereços dos cartórios eleitorais podem ser consultados aqui.

Mais informações:

Central de Atendimento Telefônico: 
3436-9000




O atendimento nos cartórios eleitorais é realizado exclusivamente por agendamento, que evita filas e agiliza os trabalhos. Nos postos eleitorais o eleitor é atendido por ordem de chegada, sem a necessidade de agendar. Esses postos atendem cidadãos de todo o Estado.

Para a solicitação de justificativa, pagamento de multa ou obtenção de certidão de quitação eleitoral, não é necessário o agendamento, bastando que o eleitor vá diretamente ao cartório. 

Se a sua situação está regular com a Justiça Eleitoral, emita aqui a certidão de quitação.


Mais informações:

Central de Atendimento ao Eleitor: 148* (não realiza agendamento para biometria)
*custo de ligação local em todo o Estado.


segunda-feira, 20 de novembro de 2017

REGRA 1 - MANUAL DE COMO PRESERVAR O PODER.

ROBERT MUGABE E SUA ESPOSA.

Uma das coisas que os americanos fazem bem é estudar os países ao redor do mundo e influenciá-los de acordo com os seus interesses. Não sem justa razão focam agora seus holofotes no Zimbabwe e em matéria de manter e manipular o poder são professores.

Se estivéssemos escrevendo um manual para líderes autoritários, a Regra 1 seria "manter as elites felizes".

Todo líder, autocrático ou de outra forma, confia em elites - os principais agentes de poder político e econômico - para permanecer no cargo e no controle. Mas para os autócratas, que podem não ter um mandato popular ou a estabilidade das instituições democráticas, isso é particularmente importante, já que o seu poder depende do apoio de setores que controlam o poder político, e a força.

As especificidades das quais aplicamos a questão das elites variam de acordo com o país, mas muitas vezes incluem líderes militares, oligarcas e membros seniores do partido no poder.

Manter o apoio dessas elites parece simples. Os líderes precisam convencer essas elites de que o governo está protegendo seus interesses. Se os líderes não forem convincentes, as elites podem tiras-los do poder.

ROBERT MUGABE
Mas, na prática, como o presidente Robert Mugabe, do Zimbabwe, que está a quatro décadas no poder está descobrindo esta semana, privilegiar sua própria família pode trazer problemas.

Se o governo parece inclinado a beneficiar a família do líder em relação a todos os outros, isso pode acontecer às custas das elites existentes, que podem começar a procurar melhores opções. E se o suficiente deles se voltar contra o governo, este pode não sobreviver.

A experiência do Sr. Mugabe é instrutiva. Ele está atualmente sob custódia dos líderes militares do país depois de um golpe no início da manhã de quarta-feira. Embora os detalhes ainda estejam emergindo, parece que o exército o depôs porque parecia estar preparando sua esposa, Grace Mugabe, para sucedê-lo como presidente, em vez do candidato preferido dos militares.

Emmerson Mnangagwa
Poucos dias antes, o Sr. Mugabe havia demitido o vice-presidente Emmerson Mnangagwa, o principal rival de Grace Mugabe para suceder o marido e que gozava de um apoio considerável nas forças armadas. Sua expulsão foi amplamente vista como uma maneira de limpar o caminho da esposa para o poder.

Esse pode ter sido o erro que custou ao Sr. Mugabe sua influência no poder, que ele manteve por quase quatro décadas.

Mahinda Rajapaksa
E no Sri Lanka, o presidente Mahinda Rajapaksa perdeu o poder em 2015 depois que membros de seu próprio partido desertaram para a oposição. Os analistas acreditam que as elites cruciais o abandonaram porque ele havia concedido grande riqueza e poder a seus irmãos, seu filho e outros membros da família, dando a impressão de que ele serviu principalmente os interesses das pessoas que compartilhavam seu sobrenome.

Isso não quer dizer que o nepotismo foi a única objeção a esses líderes, é claro. O Sr. Mugabe, o Sr. Mubarak e o Sr. Rajapaksa são notórios por promover abusos brutais de direitos humanos, reduziras liberdades do país e oprimir o próprio povo.

Mas eles fizeram isso por anos, e ainda mantiveram o poder.
Uma vez que violaram a Regra 1, perderam esse poder.

QUEREM FORÇAR AS MULHERES ESTUPRADAS A TER OS FILHOS DOS ESTUPRADORES E PUNIR AS MULHERES QUE SOFRERAM ABORTO.




Alerta!!! Deputados acabaram de aprovar uma proposta para punir mulheres vítimas de estupro. Temos que agir agora! 

Para levar adiante o legado de Eduardo Cunha -- preso por corrupção -- eles querem forçar vítimas a terem os filhos dos estupradores e prender mulheres que sofreram um aborto. 

Vergonhosamente, 18 homens votaram contra as mulheres e apenas uma deputada defendeu essas vítimas.

Ainda falta uma votação e fontes em Brasília dizem que a pressão pública é DECISIVA: um apoiador crucial dessa proposta pode voltar atrás e desistir. 

Assine e compartilhe para pressionar os deputados a desistir dessa monstruosidade.


158.430 assinaram. Vamos chegar a 250.000

Assine clicando no link abaixo ou aqui

sábado, 18 de novembro de 2017

PARA ONDE MUDARAM A PETROBRAS?

A área em verde corresponde as áreas entregues e que estão sendo exploradas por empresas estrangeiras. A área em vermelho corresponde a que está sendo explorada pela Petrobras.
A liquidação de ativos da Petrobras, além de se constituir uma perda expressiva de valor dos ativos num momento de discrepância entre vendedores e compradores no mercado de petróleo, é uma estratégia equivocada que ignora mudanças importantes do cenário macroeconômico que devem permitir um maior controle da relação dívida líquida/LTM EBITDA”, revelam os economistas que assessoram a FUP.


Dívida líquida/Ebida é um múltiplo para analisar o endividamento de uma empresa. Existem várias maneiras de analisar o endividamento mas dívida líquida/Ebitda é o mais importante.
O numerador é a Dívida Total da companhia menos o caixa (do Balanço). E o denominador normalmente é o Ebitda acumulado nos últimos 12 meses.
Olhamos a dívida contra o Ebitda, pois o último representa a geração de caixa da empresa que pode ser usada para quitar dívidas. Quanto maior o múltiplo DL/Ebitda mais endividada está a companhia.
Consideramos um endividamento bastante confortável até 2x DL/Ebitda. Acima de 3,5x ou 4x consideramos que o endividamento está muito elevado.
Claro que o múltiplo depende de muitas variáveis, como o custo de dívida das empresas e o momento de mercado. Dado o cenário atual, nos preocupamos mais com empresas endividadas.


Não se deve utilizar o DL/Ebitda sem entender o que acontece com a empresa. Como todo múltiplo, por ser de simples medição, o DL/Ebitda esconde muito do que acontece com as companhias.
VOLUME DE RESERVAS MUNDIAIS DE PETRÓLEO. VÊ-SE QUE A ARABIA SAUDITA É DE LONGE A MAIOR PRODUTORA MAS QUE O BRASIL COMEÇA A APARECER NESSA DISTRIBUIÇÃO.


Para eles, essa “redução draconiana” imposta pelos gestores da Petrobrás força a venda de ativos operacionais, pois desconsidera completamente as mudanças do cenário atual. “Em primeiro lugar, com a queda da inflação, a política de repressão dos preços dos derivados não deve ocorrer. Em segundo lugar, a taxa de câmbio parece não ter espaço para uma nova desvalorização e os preços do petróleo, ao contrário dos últimos anos, devem apresentar um aumento gradual – estimativas apontam que devem se situar próximo a US$ 80 até 2020”, afirmam.




Além disso, a gestão da Petrobrás não leva em conta os efeitos das perdas de caixa nos médio e longo prazos, em função da venda de ativos operacionais lucrativos e da redução de sua participação na exploração do Pré-Sal.

Ao contrário do que afirma Pedro Parente, não seria necessário vender ativos rentáveis para fazer caixa no curto prazo, se a meta da relação dívida líquida/EBITDA fosse alterada para 3,1 em 2018, em vez de 2,5, como revelam estudos recentes. Somam-se a isso, as reservas que a Petrobrás detém no Pré-Sal e que a colocam à frente de outras petroleiras do mundo, em termos de médio e longo prazos, uma vez que detém novas áreas produtoras competitivas que poderão gerar fluxos de caixa futuros.

A decisão de forte des-alavancagem da Petrobrás parece ser uma necessidade não para resolver a situação financeira da companhia no longo prazo, mas para atender aos interesses estrangeiros no tabuleiro geopolítico do petróleo”, conclui o estudo da assessoria econômica da FUP.



16 Novembro
Escrito por Cláudio da Costa Oliveira

O lucro acumulado no período jan/set 2017 de R$ 5 bilhões, só foi possível graças ao resultado contábil com a venda da NTS de R$ 6,9 bilhões.

Meus amigos, pode até parecer brincadeira, mas o assunto é muito sério. Durante a entrevista de divulgação dos resultados da Petrobras no 3º trimestre de 2017, ocorrida nesta segunda-feira (13) o diretor financeiro Ivan Monteiro confirmou o que já sabíamos: “Um market share menor certamente fez com que tivéssemos uma margem menor o que impactou no balanço”. Aliás, temos falado sobre isto desde o ano passado.

O ARAUTO DO DESASTRE

O atual presidente da empresa Pedro Parente procurou disfarçar um pouco mais: “O país vive uma nova realidade que é positiva para o país, mas que sem dúvida impacta os nossos resultados que é o aumento das importações. O nosso market share neste período diminuiu”.

Como assim? Que a política de preços lançada em outubro de 2016 (vide anexo I) com grande estardalhaço midiático prometendo recuperar o market share só serviu para enganar, nós já comentamos muito. Mas, que a nova política iniciada na virada do semestre (exatamente em 30 de junho) prometendo corrigir os erros da primeira versão (vide anexo II) também não funcionou ficamos sabendo agora.

Os prejuízos para a Petrobras são enormes e temos escrito muito sobre isto (vide anexo III)

IVAN MONTEIRO
Até o momento tínhamos alertado que os principais beneficiados desta política eram a Ultrapar (Ipiranga) de onde é originário Ivan Monteiro e a Raizen (Shell).

Agora o blog “O Cafezinho” fez um estudo mostrando o espantoso crescimento das exportações de diesel e gasolina das refinarias americanas para o Brasil no governo Temer (vide anexo IV não deixe de ler).

No período jan/out 2015 os EUA exportaram US$ 1,41 bilhões em diesel e gasolina para o Brasil. Em 2017 neste mesmo período o valor subiu para US$ 4,11 bilhões. Diesel e gasolina passaram ser o principal item da pauta de exportação americana para o Brasil.

Ou seja, a Petrobras está exportando óleo crú, mantendo suas refinarias na ociosidade, e deixando para a Ipiranga e a Shell importarem derivados dos EUA, para distribuição no mercado interno. Com isto é óbvio, como disseram Ivan Monteiro e Pedro Parente, as margens de lucro da companhia diminuíram. Que negócio é este?

E não venham dizer que existe alguma dificuldade em estabelecer os preços internos para combater as importações de terceiros. As siderúrgicas brasileiras fazem isto a décadas sem nenhum problema. E notem que no Brasil existem diversas siderúrgicas, enquanto a Petrobras é uma só. Por outro lado, a logística para importação de aço é muito mais simples que para importação de derivados de petróleo.

A verdade é que isto é uma armação e não pode ser aceita por nenhum brasileiro.

A Petrobras, dentro de condições normais, é uma empresa estruturada para lucrar R$ 5 a 7 bilhões por trimestre.

Hoje o resultado da empresa depende de itens não operacionais.

O lucro acumulado no período jan/set 2017 de R$ 5 bilhões, só foi possível graças ao resultado contábil com a venda da NTS de R$ 6,9 bilhões. A receita e o lucro bruto da empresa só fazem cair (vide anexo V), e vão se estabilizar num patamar muito baixo. As vendas de ativos (Liquigas, NTS etc.etc.) todas empresas altamente lucrativas, não vão mais contribuir para o resultado da holding.

Ricardo Semler, insuspeito tucano, em seu livro “Nunca se roubou tão pouco” (vide ANEXO VI) explica que quando o Brasil não tinha petróleo e muito menos refinarias, a corrupção ocorria na importação da gasolina, onde os políticos recebiam uma comissão sobre tudo que era importado.

Será que a Petrobras está mudando para o passado?

Cláudio da Costa Oliveira

Economista da Petrobras aposentado

domingo, 5 de novembro de 2017

ME CHAME DE COMUNISTA - A VOZ DOS JOVENS


Thi Borges

Interpretação: Hector Maximo

ME CHAME DE COMUNA SAFADO 

DE ASSASSINO E DEFENSOR DE MARGINAIS 

POR EU DIZER QUE NÃO DEVEMOS TOLERAR 

A EXISTÊNCIA DA POBREZA 

E NEM A SUPRESSÃO DE DIREITOS 

DAQUELES QUE SÃO SABOTADOS DESDE O NASCIMENTO.



ME MANDE IR PARA CUBA A NADO! 

DIGA QUE EU NÃO PASSO DE UM VAGABUNDO,

USUARIO VICIADO DE ESMOLAS DO GOVERNO. 

ME ESCULHAMBE QUANDO EU DISSER 

QUE O LUCRO DO SEU PATRÃO É INJUSTO E INSANO


ME ESCULACHE, ME ARRAZE,

ME VENDA POR MEIO PÃO SEM MORTANDELA

QUANDO EU ENSINAR A SEU FILHO

QUE O CONSUMISMO MATARÁ O MUNDO

E A COMPETIÇÃO IRACUNDA, EGOISTA

E FRATRICIDA ENVENENA ATÉ A SUA ALMA.


ESCREVA MEU NOME NA LISTA DE PROCURADOS,

ESPALHE CORRENTES QUE SOU UMA AMEAÇA TERRORISTA

QUE MEU INTENTO É DESTRUIR TODAS AS FAMÍLIAS

AO OUVIR DA MINHA BOCA

QUE O BOLO DEVE SER BEM REPARTIDO,

QUE NENHUM DE NÓS DEVE VIVER

AO "DEUS QUE NÃO DEU",



SOMOS INTELIGENTES O BASTANTE 

PARASUPERAR A DITADURA DAS EMPRESAS GLOBAIS.

EXTRAVASE, ESBRAVEJE, ME EXCOMUNGUE 

QUANDO EU QUESTIONAR A EXISTÊNCIA DA PROPRIEDADE PRIVADA

POR SABER QUE OS PRIMEIROS A RECEBÊ-LA

A PAGARAM COM TIROS DE CARABINAS



ME ATRAPALHE, ME ATROPELE,

ME CHAME DE ESQUERDOPATA

POR EU PREGAR QUE O TRABALHO

TEM QUE SUSTENTAR AS PESSOAS

E NÃO UM MONSTRO DEMONÍACO CHAMADO "MERCADO".



CHAME A TROPA MACARTISTA,

SE JUNTE A TRUPE DE CIVITAS, MARINHOS E MESQUITAS

PARA DESTRUIR MINHA HONRA

MEU NOME E SUJAR MEU PASSADO.

FAÇA COM QUE OS POBRES ESCARREM NA MINHA CARA

POR ESTAREM CONVENCIDOS DE QUE SOU UM CORRUPTO IMUNDO,

UM LADRÃO TÃO INCURÁVEL

QUE ROUBA SEM PENSAR EM ENRIQUECER,

ROUBA PELO SIMPLES PRAZER DE ROUBAR.

ISSO DEVER SERVIR PARA JUSTIFICAR A FALTA DE PROVAS.



FAÇA COM QUE TODO O POVO,

AQUELE QUE DESDE SEMPRE DEI A MÃO,

QUE ME ODEIE COM TODAS AS FORÇAS,

PELA CONSTRUÇÃO FEITA POR VOCÊ DE QUE SOU

UM JUDAS, UM ENGANADOR OU ATÉ MESMO

O PRÓPRIO ANTI-CRISTO

E QUE DEPOIS DISSO, PELAS MÃOS DO POVO

ME APEDREJE E ME MATE...


MAS NEM MESMO ASSIM E DE FORMA ALGUMA

VOCÊ JAMAIS VAI CONSEGUIR IMPEDIR OU ATRAVANCAR

A MINHA LUTA.

Minha mente faz dinheiro, mas dinheiro não faz a mente.Thi Borges