sábado, 18 de setembro de 2021
quarta-feira, 15 de setembro de 2021
A ENCRUZILHADA DO ATUAL PRESIDENTE.
A muito tempo que Bolsonaro deixou de ter alguma relevância política. Hoje ele é um entulho incômodo, movido por arroubos de carreatas de motoqueiros e caminhoneiros que não representam em verdade a categoria como um todo.
Continua no poder apenas esperando o tempo passar para então ser descartado. Seu total despreparo tanto político quanto econômico, o tornou um desastre difícil de tolerar, e que espera-se que passe logo para que o país retome a normalidade.
Dentro dessa realidade há dois entes que nesse momento se movimentam buscando ocupar seu espaço no jogo do poder. De um lado os interesses capitalistas, que procuraram se utilizar de Bolsonaro para empurrar suas agendas impopulares como a reforma da previdência e a reforma trabalhista, e ainda procuram fazer alguns estragos extras, como a reforma no imposto de renda entre outras. De outro lado os interesses populares encarnados no seu líder maior que é Luiz Inácio Lula da Silva.
Abre-se nesse momento o espaço para uma liderança que não está alinhada com a extrema direita radical e nem com os movimentos socialistas, e essa opção tenta ganhar força provavelmente buscando se opor a ambos os polos dessa disputa de poder.
Entretanto os movimentos socialistas tem a seu favor, o fato de que a parcela que os apoia, não irá transigir, e estão fechados com o seu líder maior que é Lula. Essa parcela da população oscila entre 35% a 50% podendo variar de acordo com o rumo que os ventos tomarem.
25% estão fechados com Bolsonaro. Eles nem sabem porquê, já que o dito presidente nada fez de bom por eles. É uma questão de paixão como a futebolística. Quando você torce por um lado, não há nada que o convença de que está errado. E isso é bom porque só sobra desse jogo, entre 25% a 40% que são os que provavelmente poderão decidir o jogo. Nesse ponto o fator Bolsonaro serve para dividir a oposição ao polo trabalhista.
Muita coisa está por vir. Lula com sua expertise política, busca fazer alianças, e está bastante avançado. O Nordeste praticamente está fechado com ele. Busca fazer alianças no ramo evangélico, entre outros e provavelmente pode chegar a uma situação em que consiga aglutinar as principais forças políticas do país.
Existe a possibilidade de golpes baixos como aqueles que a Rede Globo engendrou no passado, buscando envolver o PT em escândalos que afinal se comprovaram tratar-se apenas de farsa para que Lula perdesse as eleições. Não sei se hoje existiria espaço para isso.
Dentro desse espectro é preocupante a situação de Bolsonaro e sua Família. Pode acabar preso e essa prisão pode envolver sua família inclusive. Portanto só lhe restaria uma opção. O golpe de estado, que afinal se revelou uma perspectiva falha. Sua inabilidade política é escandalosa, ao ponto de precisar da assessoria de Temer.
O que nos preocupa entanto nesse momento é a difícil situação de Bolsonaro. A muito tempo eu parei de apedreja-lo porque o considero cachorro morto, e dar chutes em cachorro morto não é cristão. Não é só Bolsonaro que está em situação difícil. Toda a sua família está.
Para mim não há dúvida de que Bolsonaro e seus filhos, principalmente o Carlos que é vereador pelo Rio de Janeiro, um dos mais votados por sinal, estão envolvidos na morte de Marielle, a vereadora que se tornou uma espécie de "Ernesto Che Guevara" Brasileira. Sabe-se que Carlos teve uma dura discussão com um assessor da Vereadora assassinada pouco antes de sua morte. A Polícia Civil tentou recuperar as imagens do bate-boca entre um assessor da vereadora assassinada Marielle Franco (PSOL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), no corredor do nono andar da Câmara Municipal do Rio.
Os agentes da DH da Capital (Delegacia de Homicídios do Rio) tentaram encontrar novos detalhes sobre o episódio, que ocorreu na tarde de 3 de maio de 2017. O vereador e filho do presidente Jair Bolsonaro havia relatado o episódio às autoridades.
sábado, 4 de setembro de 2021
A FANTÁSTICA EVOLUÇÃO DOS MEIOS DE ARMAZENAMENTO DIGITAL
PRIMEIRO HD |
Remonto aqui aos idos de 1990. Era uma época em que dava meus primeiros passos na informática. Tinha um computador Apple que junto com outras arquiteturas da época dividiam o universo dos aficionados em informática.
A linguagem de programação que dominava na época era o Basic e eu estudava uma linguagem de programação, o "TURBO BASIC" que era um basic mais avançado. As bancas de jornais viviam cheias de literatura com os novos programas e novidades da época. Os computadores não tinham um HD (Hard Disk) como se diz hoje, os programas eram gravados em unidades de fita primeiramente e depois em leitores de discos, que usavam discos magnéticos, que a princípio eram maiores e depois evoluíram para o de 1,44 megabytes, menores e que comportavam uma quantidade ligeiramente maior de dados. Lembro-me que era caro um simples leitor de disco, e ao mesmo tempo um grande avanço em relação a ler em fita.
O sonho de todo mundo que gostava de computadores na época era ter um PC (Personal Computer) que era o padrão da IBM, mas havia também os que apostavam na linha Apple que depois derivou para os Mac (Macintosh). Concorria também o padrão TRS80 e outros menos expressivos. Só sobreviveram o padrão PC e o Mac que hoje dominam o cenário.
Quem comprava um computador PC nessa época compraria um XT que sucedeu ao PC,. Essa era a sigla dominante, e normalmente não viria com um HD. Tanto o sistema operacional, no caso o DOS, como os programas eram carregados a partir de unidades de disco que eram as vezes conectados externamente. Não vinham em um gabinete já instalados. Ainda não existiam mouses, e tudo isso a que me refiro estava aquém do poder aquisitivo da maioria dos mortais, mesmo os que ganhavam relativamente.
Os classificados do Jornal do Brasil e do Globo, tinham ofertas de PCs que caracterizavam o comércio de computadores da época, sempre muito custosos e aquém da possibilidade dos meros mortais. As empresas interessadas em automatizar seus processos a partir de programinhas rudimentares gerados em Basic, tinham particular interesse neles.
HD DE 1 TERABYTE. DO TAMANHO DE UMA GELADEIRA. |
Mas isso estava para mudar rapidamente. Os primeiros HDs que tinham a capacidade de 5 Megabytes, chegaram a preços exorbitantes, e tinham um tamanho exageradamente grande. Do tamanho de uma caixa de sapatos. Com isso os sistemas dos MAIN FRAMES, que armazenavam dados em enormes rolos de fitas começavam a ficar obsoletos.
Obviamente a velocidade de leitura e escrita dessas geringonças era muitíssimo mais lenta do que hoje, assim como tudo. Os processadores, as memórias, tudo estava só começando sua jornada em direção ao infinito.
Os Hard Disks então começaram a ficar mais rápidos, e ficaram tão mais rápidos e menores que o meio de conexão desses dispositivos chegou ao limite lá por volta dos anos 80. O meio de conexão dos HDs era por meio de cabos tipo fita (FLAT CABLES) chatos com vários condutores trabalhando em paralelo. Esses condutores conduziam bits dentro dos protocolos adequados que permitiam a comunicação com o hardware da máquina.
Mas o aumento da velocidade de comunicação começou a haver um problema relativo a interferência que esses condutores causavam entre si, já que uma corrente elétrica com uma frequência determinada gera um campo magnético variável e a medida que a velocidade aumentava, a frequência que trafegava nesses cabos também aumentava, o que produzia interferência entre os cabos que corriam em paralelo e muito próximos.
O problema foi resolvido com a introdução de um novo meio de comunicação que passou a se chamar SATA (Abreviação de SERIAL ATA). Nesse novo meio de conexão a frequência podia se elevar ao infinito e um protocolo específico decodificava essa frequência reestabelecendo a comunicação da forma que seria com os cabos paralelos. A interferência não ocorreria pois agora a comunicação seria feita por meio de dois condutores somente, não havendo cabos adjacentes que pudessem captar essa interferência.
Essa mudança permitiu que os HDs continuassem a evoluir e aumentar suas velocidades até chegar hoje ao padrão SATA6 que permite a troca de dados a uma velocidade de 600 megabytes por segundo.
Entretanto por mais que evoluíssem esse continuou a ser um gargalo, porque os processadores e memórias RAM, por serem dispositivos eletrônicos e não mecânicos, evoluíram também e atingiram eficiência e velocidade também extremas.
O dispositivo mecânico por melhor que seja, e é uma evolução assombrosa, não tem a menor chance contra dispositivos eletrônicos. Por isso começou-se a pesquisar a criação de sistemas de armazenamento que fossem essencialmente eletrônicos e não mecânicos, e ai esbarrava-se em outro problema que era o custo. Os dispositivos eletrônicos para armazenarem grandes quantidades de dados tinham um custo excessivamente elevado.
Esse é um problema que ainda não foi superado. Os HDs evoluíram não só em velocidade mas também em capacidade de armazenamento de grande quantidade de dados, e nisso eles são imbatíveis. No início dessa matéria eu disse que os primeiros HDs armazenavam 5 MEGABYTES de dados. Pois bem. Os HDs de hoje que são encontrados de forma convencional e a um custo bem competitivo, e eu digo isso porque há aqueles que tem uma relação custo/benefício um pouco mais desfavorável. Falo aqui do melhor custo/benefício. Esses armazenam 4 TERABYTES de dados, ou seja 4.000.000 MEGABYTES. (4 milhões de megabytes). Acredito que em 1990 se alguém dissesse que os HDs conseguiriam armazenar essa quantidade de dados, ninguém acreditaria.
Não tardou a surgir o SSD, que é um tipo de meio de armazenamento não mecânico, só eletrônico que veio para competir com o HD. Ele tem vantagens e desvantagens. As vantagens são de que não se danifica quando sofre quedas ou pancadas que eventualmente podem ocorrer principalmente com computadores portáteis (NOTEBOOKS). Os HDs por serem mecânicos e altamente precisos tem um mecanismo muito delicado que em presença de pancadas ou quedas danifica-se facilmente, tornando-se irrecuperáveis. Também são muito velozes para armazenar dados ou para se ler dados armazenados neles, batendo os HDs convencionais mecânicos. O seu tamanho e peso são bem reduzidos, permitindo que notebooks por exemplo se tornem mais leves. Como desvantagem eles normalmente tem um espaço de armazenamento menor e tem também um custo maior do que os HDs mecânicos convencionais. Os SSDs usam a mesma interface SERIAL ATA dos HDs mecânicos e isso se tornou um obstáculo para que pudessem atingir velocidades maiores. Por essa razão acabaram por surgir os SSDs "M.2". Primeiramente utlizando o barramento SATA e depois usando o barramento PCI EXPRESS, quando então passou a ser conhecido como NVMe (No Volatile memory express)
E quais as diferenças entre o SSD Sata e o NVMe?
Do tamanho de um pente de memória, esses dispositivos podem chegar a armazenar 2 terabytes de dados e sua velocidade de leitura e escrita pode chegar a 5 gigabytes por segundo de dados. |
Dentro dessa perspectiva os HDs podem armazenar dados e esse tipo de armazenamento tem dado bons resultados, mas é obvio que esse armazenamento não é o mais seguro.
quinta-feira, 2 de setembro de 2021
ISTO É, QUEM DIRIA, RECONHECE A INOCÊNCIA DE LULA.
Lenio Luiz Streck, Marco Aurélio de Carvalho e Fabiano Santos da Silva
domingo, 22 de agosto de 2021
ENVELHECER SAUDÁVEL E TER MAIS ENERGIA
DR. SINATRA |
Quem acompanhou as matérias sobre saúde aqui do nosso blog, pode ter se deparado com uma que dizia: "CUIDADO COM O SEU MÉDICO. ELE PODE TE MATAR".
Por isso entendemos que é necessário se ter um mínimo de informação sobre temas de saúde, para podermos fazer escolhas certas, porque depois que se cruza a porta do hospital, se está na mão dos médicos e perdemos totalmente a possibilidade de escolher o que é melhor para nós.
Perdemos até o nosso livre arbítrio e qualquer tentativa de se opor ao médico pode ser tomada como loucura, o que pode levar até a que sejamos amarrados ou dopados para que a ciência possa prosseguir com a sua intervenção em nosso corpo, seja isso bom para nós ou não.
Diz-se que pacientes que sofreram um infarto, tem uma sobrevida que varia entre 5 a 10 anos se sobreviverem ao infarto.
Foram analisadas 3.379 internações, das quais 1% correspondeu a reinternações. Verificou-se um pior prognóstico pós-infarto entre mulheres e nas faixas etárias mais avançadas. Observou-se uma importante variação do risco de morrer em relação ao tempo de permanência na unidade de tratamento intensivo (UTI). Pacientes com permanência muito curta (inferior a três dias) e muito alta (superior a nove dias) apresentaram um risco mais elevado de morte. Em todos os modelos utilizados para estimar o efeito da associação entre as características individuais e dos serviços de saúde com o tempo de sobrevida de pacientes infartados, verifica-se um importante sobre-risco para as mulheres, comparativamente aos homens (acima de 33%).
Mas não é o infarto anterior que os mata, e sim os medicamentos que lhe são receitados para reduzir os efeitos do infarto.
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sexta-feira, 16 de julho de 2021
COMO SE DEFENDER DE CONFISCOS. TENHA CRIPTO MOEDAS.
Existem variadas formas do governo assaltar o bolso dos cidadãos. O Ministro Paulo Guedes da Economia, por exemplo anuncia mais uma forma de retirar mais dinheiro de cidadãos que sofrem com uma das mais elevadas cargas tributarias do mundo, e esses não tem em contrapartida pelo estado os serviços que deveriam ser o resultado do confisco como ocorre nos países em que a carga tributaria é elevada.
Se você nunca sofreu confisco, provavelmente é porque não tinha recursos, porque há uma infinidade de formas do governo assaltar o bolso dos cidadãos, e ele faz isso sem publicidade e de uma forma em que o assaltado é que irá parecer o vilão. Uma dessas formas muito comuns é o famigerado BACENJUD. Com um simples apertar de um botão o governo confisca tudo que você possui em contas, aplicações em bancos etc... de tal forma que o Brasil se torna dessa forma um dos países mais inseguros do mundo. O Problema é que ninguém percebe e continua a ter contas em bancos sem se dar conta. Obviamente o Governo procura fazer isso com uma certa discrição porque se não assustaria a todos, e como a maioria não tem recursos mesmo, a coisa tende a cair no desconhecimento, até que seja tarde demais.
Com o Bitcoin, ninguém fica refém de algum plano maluco idealizado por economistas desconectados do mundo real e nem com as investidas de outras instituições de confisco. Ninguém fica sujeito a um experimento de laboratório social imposto por políticos iletrados e inconsequentes.
Aos olhos de muitos economistas, como Luiz Gonzaga Belluzzo, o plano era drástico, mas corretíssimo do ponto de vista técnico. A ideia brilhante era forçar uma dramática deflação monetária, o que obrigaria comerciantes e empresas a reduzir os preços para vender seus estoques. Preços menores, inflação menor. Esse era o racional dos economistas mentores do plano.
Nos últimos dias, porém, o banco central chinês disse para os maiores bancos e empresas de pagamento da China fiscalizarem com mais firmeza o comércio de criptomoedas, enquanto o governo intensificou a perseguição aos mineradores, que agora estão se mudando do país à força.
Apesar de não haver um dado oficial, até então alguns especialistas apontavam que cerca de 70% da mineração de Bitcoin vinha de computadores localizados na China, o que mostra o peso da perseguição chinesa no mercado.
Mineração é o processo essencial da criptomoeda em que computadores resolvem equações matemáticas para aprovarem as operações realizadas na rede do Bitcoin, registrando tudo na chamada blockchain. É por meio desse processo também que são criados novos bitcoins, já que a cada novo bloco de informações que é concluído, uma recompensa é gerada para os mineradores em forma de novas unidades da moeda digital.
Porém, apesar de parecer um grande problema para a rede, desde sua criação, o projeto do Bitcoin já prevê um ajuste de dificuldade nas operações de mineração conforme existem mais ou menos pessoas no mercado. Portanto, mesmo com esses mineradores precisando encerrar suas operações por um tempo até encontrarem um novo local para se fixarem, a rede se altera automaticamente de forma a garantir seu funcionamento normal.
Impacto positivo no Bitcoin
“A China pode representar menos de 50% da mineração de bitcoins no final do ano em relação aos 65% atuais”, disse à Bloomberg Dan Weiskopf, cogestor de portfólio do ETF Amplify Transformational Data Sharing, um fundo de índice de gestão ativa com US$ 1,1 bilhão em valor de mercado, composto por ações relacionadas ao blockchain, com cerca de 20% do portfólio em criptomoedas.
Essa saída derrubou em cerca de 40% o chamado hashrate, que mede a energia computacional usada na mineração de bitcoins, nas últimas duas semanas, de acordo com dados da BTC.com. “O declínio do hash é provavelmente um fenômeno de curto prazo e uma evidência de que os mineradores da China estão saindo do ar”, disse Weiskopf.
HASHRATE, o poder de mineração
No universo das criptomoedas o minerador é responsável por validar os blocos de informação que compõem o blockchain, este banco de dados descentralizado. Tanto o Bitcoin (BTC) quanto o Ethereum (ETH) utilizam a mineração, e este esforço computacional é medido através do hashrate.No primeiro ano de vida do Bitcoin era possível minerar utilizando um notebook comum, mas gradualmente esta competição foi aumentando, e novos dispositivos foram desenvolvidos. O poder de mineração da rede, ou hashrate, subiu tanto, que atualmente é necessário um equipamento especializado que custa mais de R$ 10 mil.Ficou um pouco confuso? Calma, iremos explicar mais adiante como funciona o processo de mineração, e porque o hashrate atua como indicador de segurança. Vamos aproveitar o gasto energético destes mineradores, além dos diferentes algoritmos de criptografia.
O que é hash?
Hash é um código compactado dentro de um padrão específico. Da mesma forma que uma imagem pode ser reduzida no formato JPEG, o processo de hash compacta uma sequência de dados.Abaixo temos o exemplo de uma imagem compactada através de um hash, reduzindo o tamanho, cores e resolução. Não é possível reverter este processo, já que a imagem da direita possui uma quantidade de dados infinitamente menor.
O importante é que o detentor deste hash não consegue recriar os dados originais, porém é possível testar o encaixe com a sequência anterior.O que é hashrate?
Hashrate é a velocidade que estes mineradores conseguem processar dados. Quanto maior o número de máquinas, ou mais potente os chips de processamento, maior será o hashrate.
O algoritmo utilizado é tão complexo que a única maneira conhecida é a tentativa e erro. O minerador que tiver o maior hashrate, ou poder de mineração, terá mais chances de encontrar hashes que conectem os novos blocos.
Já Bernardo Schucman, vice-presidente sênior de operações de Data Center na CleanSpark, aponta que esse cenário pode dar uma impressão de fragilidade, mas na verdade o hashrate está sendo migrado para outros países e pode até voltar a aumentar na China no futuro, mas de forma mais dividida.
“Para se ter uma ideia, no último ano o hash power era 60% chinês, hoje esse cenário vai mudar drasticamente chegando a apenas 30% em poder dos chineses, histórico para o ecossistema das criptomoedas e da mineração”, avalia.
Orlando Telles, sócio-fundador da Mercurius Crypto e diretor da Mercurius Research, por sua vez, ressalta que essa saída dos mineradores da China é positiva no médio e longo prazo porque estimula a descentralização do Bitcoin. Para um ativo que se propõe a não ter influência de grandes instituições e governos, ter uma concentração muito alta de mineração em apenas um local pode ser negativo para seu funcionamento.
Bom para o meio ambiente
Outro ponto positivo dessa mudança dos mineradores está no impacto ambiental, o que pode também agradar o CEO da Tesla, Elon Musk, que recentemente suspendeu o pagamento de carros da empresa usando Bitcoin ao criticar o impacto negativo que a mineração tem no meio ambiente por conta do alto uso de energia.
CEO da Tesla, Elon Musk |
Isso porque a China tem como principal fonte de energia o carvão, que polui bastante. “Uma vez que os mineradores de criptomoedas migrem para outros países que têm mais opções de energia limpa, automaticamente o processo de validação do Bitcoin e de outras criptomoedas passa a ser mais sustentável”, avalia Telles.
Já Safiri Félix, diretor de produtos e parcerias da Transfero Swiss, aponta que EUA, Canadá e países do leste europeu tendem a ser nesse primeiro momento os principais locais de atração de mineradores, já que são regiões que combinam custos competitivos, matriz energética limpa e segurança jurídica.
Além desses países, as regiões mais ao norte do planeta também estão entre as mais utilizadas para mineração, com destaque para países como Islândia, Suécia e Finlândia, que possuem não só um custo de energia melhor e legislações positivas para esta atividade, mas são mais gelados, o que ajuda naturalmente a manter a temperatura dos equipamentos de mineração mais baixas, necessitando de menos consumo de energia com resfriadores.
Safiri ainda destaca que o caso de El Salvador, que recentemente aprovou uma lei adotando o Bitcoin como moeda oficial, também é interessante e pode ajudar. “Como primeiro país do mundo a adotar o Bitcoin como moeda de curso forçado, as autoridades locais já estão negociando a instalação de grandes mineradores oferecendo energia geotérmica, uma fonte limpa e renovável”, explica ele.
Esse pode ser o primeiro passo para que mais países adotem legislações positivas para as criptomoedas no campo da mineração, em um movimento positivo também para o meio ambiente.
“2021 é o ano que simboliza o fim da hegemonia e dominação chinesa em relação ao blockchain do Bitcoin e passa a ser o ano da descentralização, o que é uma mudança extremamente positiva para o ativo”, conclui Schuman.
(As finanças descentralizadas (também conhecidas como DeFi) são uma forma experimental de finanças que não depende de intermediários financeiros centrais, como corretoras, exchanges ou bancos e, em vez disso, utiliza contratos inteligentes em blockchains, sendo a mais comum a do Ethereum. Plataformas DeFi permitem que as pessoas ofereçam ou recebam fundos de empréstimos umas das outras, especulem sobre os movimentos de preços em uma gama de ativos usando derivativos, negociem criptomoedas, assegurem-se contra riscos e ganhem juros em uma conta poupança. Alguns aplicativos DeFi promovem altas taxas de juros, com alguns provedores oferecendo taxas de três dígitos, porém sujeitos a alto risco. Em outubro de 2020, mais de 11 bilhões de dólares foram depositados em vários protocolos de finanças descentralizadas, o que representava um crescimento de mais de dez vezes durante o ano de 2020. Em janeiro de 2021, aproximadamente 20,5 bilhões de dólares já haviam sido investidos em DeFi.)., os NFTs estão se tornando cada vez mais populares. Ao negociar ou manter NFTs ou outros cripto ativos, usuários podem optar por serviços de custódia ou sem custódia. Um serviço custodial armazena a chave privada de sua carteira e mantém seus ativos sob custódia. O Marketplace de NFT da Binance, por exemplo, é uma plataforma custodial de NFTs a qual você pode acessar com uma conta registrada.
O mercado NFT representa mais de 600 milhões de dólares ou 3,2 bilhões de reais e se tornou uma febre entre artistas digitais, criadores de conteúdo, colecionadores de arte e entusiastas de criptomoedas. Por isso, fizemos esse texto aqui: queremos te explicar o que é NFT e como funciona o sistema NFT.
NFT – o que é e exemplosOs tokens não fungíveis ou non fungible tokens são um código que valida a propriedade digital x ou y. Basicamente, computadores rodam um script para encontrar um token válido de NFT. Depois de minerarem um NFT, ele é associado a uma peça de propriedade digital. Então, o código é vendido ou distribuído para pessoas que desejam ter o arquivo ‘original’ e ‘válido’ da obra digital.Vamos dar um exemplo. Você se lembra do vídeo do NyanCat? O gatinho que flutuava com um arco-íris através da internet com uma música repetitiva e se tornou um dos maiores fenômenos da internet mundial? O meme já havia sido esquecido há alguns anos pela maior parte dos internautas.
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Entretanto, os proprietários do NyanCat associaram a obra a um código tokenizado. O gif foi vendido através do sistema NFT por meio milhão de dólares. O comprador obteve o gif “original” do NyanCat e se tornou seu proprietário. Ainda existem cópias no mundo digital e o vídeo é replicado diariamente nas redes sociais? Sim. Mas assim como a Monalisa, cópias andam por aí e a original continua valendo muito.
Ou seja, os milhões de dólares que estão sendo canalizados para esse novo sistema pouco garantem em questão de exclusividade, especialmente para produtos que já circulam pela internet há um bom tempo.
Tampouco dá pra dizer que as NFTs tem algum valor legal. Por se tratar de um código baseado em criptomoedas, instituições estatais não costumam validar a sua propriedade.
Como funciona o sistema NFT – criptomoedas
Resumidamente, existem criptomoedas como a Ethereum ou a Tezos que permitem a criação de tokens não fungíveis. Então, o artista ou responsável pela criação da propriedade digital ‘lastra’ o arquivo digital à uma moeda. Basicamente, você troca com a própria rede de criptomoedas um pouco de dinheiro pelo token que valida sua propriedade digital e então ele pode ser vendido e trocado.
As principais criptomoedas usadas para NFT são a Tezos, a Flow e a Terra1. Resumidamente, as criptomoedas (NFT) mais utilizadas são as que usam o sistema de Proof of Work para construir confiança.
Por se tratar de um tecnologia que opera dentro do sistema de blockchain, a validação da sua propriedade é garantida. O monumental método de validação de segurança do blockchain cria uma corrente que permite verificar a validade de todas as propriedades e transações e dificilmente pode haver uma fraude.
Exceto se, por exemplo, algum artista NFT distribuir o mesmo arquivo com pequenas alterações como se ele fosse diferente para cada comprador. Ou se você tokenizar a obra de um artista sem seu consentimento e vendê-la na internet como se fosse sua. E isso está acontecendo. Entretanto, nenhuma fraude estará relacionada ao sistema de compra e venda, e sim à índole do vendedor.
Por isso, existem sites como o Nifty Gateway, o Async Art e o Makers Place que tentam validar a propriedade e verificar os criadores antes que eles vendam conteúdo através de suas plataformas.
NFT – arte e artistas conhecidos que já trabalham com a tecnologia
E se eu te dissesse que o Kings of Leon já lançou um disco em NFT? Ou que artistas como Grimes, Ja Rule, Lindsay Lohan e outros investiram nesse sistema?
Lindsay Lohan |
Essa grande quantidade de computadores ligados diariamente de forma ininterrupta acaba consumindo grandes quantidades de energia. Para se ter uma ideia, o BTC, hoje, consome 0,6% de toda a energia do mundo, mais do que todos os moradores da Argentina juntos.Por isso, muitas pessoas atentam para os perigos do crescimento do mercado de criptomoedas. Existem hoje alguns sistemas diferentes, como o staking, que requer uma capacidade menor de processamento para validar os processos, mas ainda é difícil ver uma reduçãno consumo de energia no mercado de criptomoedas.O sistema de blockchain promete afetar o mundo da economia, como já mudou, da propriedade intelectual e digital, como está mudando, e ainda vai estender suas garras para a forma como consumimos e produzimos energia e até para a nossa democracia. Portanto, é bom ficar de olho não só em o que é o NFT, mas como todo o modelo de criptomoedas vai mudar a nossa vida em futuro mais próximo do que imaginamos.