DEVON COMEÇA A PRODUZIR PETRÓLEO NO BRASIL SEM PETROBRÁS
Mas se o estrago da Vale do Rio Doce foi feito, e o da Usiminas e o das TELES etc..., Os estragos na Petrobrás só não foram maiores devido à uma fantástica competência dos Técnicos e Engenheiros da Petrobrás que vestindo a camisa jogaram bonito nos bastidores para que a Gigante desse a volta por cima como vem dando, e utilizasse os próprios instrumentos de mercado para se tornar mais competitiva e mais eficiente.
Eis no entanto que o estrago feito pelos ENTREGUISTAS, começa a fazer seus efeitos.
Após ter adquirido no 6º leilão o bloco CM-61 para explorar petróleo na área do bloco azul, o filé mignon, por ser potencialmente produtor, a companhia petrolífera estadunidense Devon obteve anteontem licença ambiental para começar a explorar petróleo no campo brasileiro de Polvo, na bacia de Campos.
O início da produção, inicialmente previsto para este mês, fará da Devon a primeira companhia estrangeira produtora de petróleo no País não-associada à Petrobrás.
A Shell já produz no Brasil no campo de Bijupirá-Salema, na Bacia de Campos, desde 2003. Mas a empresa, apesar de ser operadora, tem a Petrobrás como sócia no projeto com uma participação de 20% e vem exportando 70 mil barris/dia de petróleo.
A SK Corp., a maior refinaria da Coréia do Sul, é parceira da Devon no campo de Polvo, detendo uma fatia de 40%. A petrolífera estadunidense tem uma plataforma no campo de Polvo. Ela deverá bombear o petróleo para um navio-tanque com capacidade de 1,5 milhão de barris. O projeto alcançará a produção máxima de 50 mil barris por dia de petróleo pesado em meados de 2008.
Segundo o presidente da AEPET, Heitor Pereira, o CM-61 é parte do BC-60, bloco que a Petrobrás foi obrigada a devolver à Agência Nacional do Petróleo (ANP), mesmo tendo encontrado petróleo, o que deveria garantir a propriedade do bloco conforme assevera o artigo 33 da Lei 9478/97.
A devolução é objeto de ação judicial movida pelo Sindipetro-RJ. Além desta irregularidade, a Devon ganhou a licitação por ter apresentado um conteúdo local de 81%, inviável, enquanto a Petrobrás, que propôs um investimento de milhões de reais a mais, perdeu a concorrência porque apresentou um conteúdo local de 60%, viável, considerando a realidade brasileira.
A AEPET, através de ofício, já havia alertado à ANP sobre a possibilidade de uma empresa `sem escrúpulo` pudesse ganhar a licitação. `As áreas oferecidas no sexto leilão são próximas aos blocos adjacentes nos quais a Petrobrás tinha feito descobertas. Ou seja, a Devon comprou um bilhete premiado e pode exportar petróleo como vem sendo feito pela Shell no campo de Bijupirá-Salema.
Para o poder econômico, não existe a palavra lei e sempre há uma brecha para que se atinjam os objetivos estratégicos`, disse Heitor. (Brasil Online/Redação)
Após ter adquirido no 6º leilão o bloco CM-61 para explorar petróleo na área do bloco azul, o filé mignon, por ser potencialmente produtor, a companhia petrolífera estadunidense Devon obteve anteontem licença ambiental para começar a explorar petróleo no campo brasileiro de Polvo, na bacia de Campos.
O início da produção, inicialmente previsto para este mês, fará da Devon a primeira companhia estrangeira produtora de petróleo no País não-associada à Petrobrás.
A Shell já produz no Brasil no campo de Bijupirá-Salema, na Bacia de Campos, desde 2003. Mas a empresa, apesar de ser operadora, tem a Petrobrás como sócia no projeto com uma participação de 20% e vem exportando 70 mil barris/dia de petróleo.
A SK Corp., a maior refinaria da Coréia do Sul, é parceira da Devon no campo de Polvo, detendo uma fatia de 40%. A petrolífera estadunidense tem uma plataforma no campo de Polvo. Ela deverá bombear o petróleo para um navio-tanque com capacidade de 1,5 milhão de barris. O projeto alcançará a produção máxima de 50 mil barris por dia de petróleo pesado em meados de 2008.
Segundo o presidente da AEPET, Heitor Pereira, o CM-61 é parte do BC-60, bloco que a Petrobrás foi obrigada a devolver à Agência Nacional do Petróleo (ANP), mesmo tendo encontrado petróleo, o que deveria garantir a propriedade do bloco conforme assevera o artigo 33 da Lei 9478/97.
A devolução é objeto de ação judicial movida pelo Sindipetro-RJ. Além desta irregularidade, a Devon ganhou a licitação por ter apresentado um conteúdo local de 81%, inviável, enquanto a Petrobrás, que propôs um investimento de milhões de reais a mais, perdeu a concorrência porque apresentou um conteúdo local de 60%, viável, considerando a realidade brasileira.
A AEPET, através de ofício, já havia alertado à ANP sobre a possibilidade de uma empresa `sem escrúpulo` pudesse ganhar a licitação. `As áreas oferecidas no sexto leilão são próximas aos blocos adjacentes nos quais a Petrobrás tinha feito descobertas. Ou seja, a Devon comprou um bilhete premiado e pode exportar petróleo como vem sendo feito pela Shell no campo de Bijupirá-Salema.
Para o poder econômico, não existe a palavra lei e sempre há uma brecha para que se atinjam os objetivos estratégicos`, disse Heitor. (Brasil Online/Redação)
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