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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Presidente Dilma: Diga não aos leilões de petróleo.

O Petróleo já não é mais nosso. Com a descoberta do PRÉ SAL, pensava-se que a Petrobras agora iria deslanchar e se tornar uma das três maiores do mundo, já que a riqueza de uma companhia de Petróleo se mede pela sua quantidade de reservas, entretanto nos bastidores a famigerada ANP, Agência Nacional de Petróleo, apropriando-se dos novos campos descobertos arquitetou entregar o máximo possível dos campos de petróleo para as empresas privadas (Quando se fala "privadas" leia-se multinacionais ou "nacionais" que são na verdade testas de ferro com financiamento por baixo do pano). 
O mundo pode ter só 50 anos de petróleo
Segundo o banco HSBC divulgou, num relatório que repercutiu mundialmente, afinal trata-se do segundo maior banco do mundo, o petróleo no nível das taxas atuais de consumo e com a demanda crescente dos países em desenvolvimento deve durar em torno de cinqüenta anos. 
O relatório do HSBC observa também que, mesmo que não ocorra uma falta do petróleo, haverá uma distribuição desigual do que estiver disponível dos recursos energéticos, o que deverá alterar o poder econômico global nas próximas décadas. Neste caso, prevê o estudo, o maior perdedor seria o continente europeu, onde a falta destes recursos poderá se tornar um fator altamente prejudicial para o crescimento econômico da área, até meados do século. 
O estudo continua dizendo que “eles (a Europa) podem estar perdendo a sua influência no cenário mundial justamente no momento em que estiverem mais vulneráveis”. 
Como alternativa a este quadro, o estudo aponta para substitutos, como os biocombustíveis, que podem servir como alternativas viáveis, mas que “subidas de preço muito significativas” acontecerão para que tais alternativas possam acontecer. 
Muitos especialistas, talvez mais otimistas, dizem que desenvolvimentos, como as areias betuminosas do Canadá, as descobertas offshore no Brasil, na África e no Ártico, além do desenvolvimento de fontes alternativas diversas, devem permitir prazos e circunstâncias diferentes das que o relatório do HSBC aponta. 
Em suma, na realidade ninguém sabe, com alguma margem razoável de segurança, o que irá acontecer. Prever o futuro exige mais do que ser um grande banco e poder ter várias bolas de cristal.
A ANP conseguiu empurrar aproximadamente a metade, apesar de uma certa oposição de LULA, que apesar de tudo não acabou com essa prática.


Na verdade os países consumidores de petróleo, de entre os quais os Estados Unidos da América que são o principal consumidor, estão de olho no nosso petróleo.

Obama quer o petróleo de Lula”,segundo o El Pais, para por um fim na dependência do petróleo da Venezuela
Escrito por Autores Diversos | 9,março 2009 |

Brasil e EE UU mantém contatos informais com o objetivo de fazer um futuro acordo comercial que aumente o fluxo de petróleo e derivados a partir do Brasil.

A Administração de Barack Obama tem deixado clara sua vontade de incrementar consideravelmente as importações de petróleo brasileiro. Se concretizar-se o pacto comercial, algo que hoje parece muito provável e que depende únicamente do Brasil, a conseqüência mais direta seria a marginalização da Venezuela do mercado energético Norte Americano, de onde atualmente consegue colocar entre 40% e 70% de sua produção petrolífera.

Varias fontes diplomáticas e governamentais de Brasilia tem confirmado a EL PAÍS o interesse do Governo de Luiz Inácio Lula da Silva em aumentar a presença brasileira no mercado Norte Americano de hidrocarbonetos, mesmo que isso implique em uma colisão frontal com os interesses venezuelanos. Tudo dependerá da quantidade de petróleo que a companhia estatal brasileña Petrobras consiga bombear nos próximos anos dos poços perfurados frente ao litoral dos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, assim como do marco jurídico que Washington e Brasilia subscrevam.
Fonte:El País
A pergunta que não quer calar então é: 

Porque o ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva permitiu isso e não obstruiu esse roubo arquitetado contra a nação Brasileira? 

Isso ocorreu por meio de uma chantagem contra o Presidente Lula. Ele não teve escolha. Ou aceitava governar como governou, permitindo a entrega do nosso petróleo ou era destituido ou morto como foi por exemplo Tancredo Neves. Foi um acordo feito nos Estados Unidos tão logo Lula foi eleito.

O que é um governo mundial? Governo mundial é uma reunião de pessoas que têm uma fortuna incalculável, donas dos maiores bancos do mundo.

Eles comandam as finanças de todo o mundo e seus instrumentos para agir nos países são o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial. Isso é interferência na economia.

Esse é um grupo pessoas agnóstico, amoral (nem moral, nem imoral), aético, e assassino, por que eles matam pessoas de forma muito simples. Para matar 1 milhão de pessoas provoca-se uma fome devastadora nos países, doença, peste — tudo isso são formas de assassinato.

Para desmascarar esse governo mundial, faltam alguns dados que eu ainda não consigo completar — como, por exemplo, o quanto o Brasil exportou em minério de ferro nos últimos 20 anos. Nem o preço, nenhum dado é revelado, mas eu consegui descobrir o método que eles usam.

O governo mundial está agindo e sua idéia é acabar com o Estado-nação. Essa história de globalização é um charme para dar entrevista — globalização, o homem, direitos do homem, essa bobagem toda. O importante é que nós temos que enfrentar esse governo mundial.

O Brasil tem que enfrentar esse governo a tapa, não tem mais solução. Porque eles compraram o Legislativo, compraram o Judiciário, compraram o Executivo. Eles compraram tudo. Ser o governo mundial é isso aí.

Veja o caso da Petrobrás, com licitações de áreas extremamente promissoras. Eles vão vender a preço de banana e os compradores vão ganhar com a prospecção feita. Eles tentam tomar conta de todos os poços de petróleo do mundo, por isso invadiram o Iraque.

Ou Lula não sabe de nada, fala o que mandam falar. Ele assinou o Consenso de Washington, junto com Fernando Henrique, e o Consenso de Washington é a filiação e obediência a isso. O Consenso de Washington é o USA. O resto é resto.
Ou seja, eles permitiram que Lula governasse e até lhe deram apoio. Deram-lhe alguma margem de manobras, mas a ANP continuaria e a entrega do nosso petróleo também.

A “Constituição Cidadã”, para evocar a expressão de Ulisses Guimarães no ato de promulgação, é suficiente para travar uma disputa vitoriosa contra o famigerado Consenso de Washington

Instrumentos constitucionais não faltam à causa do povo. Vide, na parte dos Direitos e Garantias Fundamentais, o capítulo I, artigo 5°, XLI: “a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais”. 

O bastante para justificar e aprovar a Comissão de Verdade. E, adiante, ao tratar dos Direitos Sociais, capítulo II, artigo 6°: “são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados”. 

O bastante para conferir ao Estado um papel regulador sobre a economia. A questão é: essas prescrições podem se realizar nos marcos do capitalismo, na sua fase neoliberal, ou avançam na direção de outra sociedade?


Carta do Sindipetro-RJ ao Ex presidente Lula.
Ao Exmo Sr. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva,Ao Congresso Nacional,Nós, brasileiros e brasileiras, não iremos nos calar frente à entrega de nossas riquezas de Petróleo e Gás.

Hoje, 40% das áreas em exploração e produção de petróleo e gás estão em mãos privadas, diretamente ou em parceria com a Petrobrás. Com as atuais concessões, estima-se que as multinacionais vão se apropriar de metade do petróleo a ser produzido nos campos gigantes de Tupi e Carioca.

A maioria do capital da Petrobrás não é mais estatal: 60% de suas ações foram privatizadas. O capital estrangeiro já é dono de 40% da Petrobrás!

O povo brasileiro praticamente não se beneficia da exploração multinacional de nosso petróleo. As taxas e impostos pagos pelas empresas são irrisórios, estando entre os menores do mundo.

Esta realidade é conseqüência das medidas que FHC tomou emendando a Constituição e criando a Lei 9478/97 que instituiu os Leilões da ANP, que continuaram no governo Lula.

Nós dizemos: Leilão é Privatização!Por isso, nós, brasileiros e brasileiras, exigimos dos senhores que tomem as medidas políticas e legais para que se coloque um fim imediato nesta verdadeira sangria das nossas riquezas:

Cancelamento imediato dos leilões das áreas potenciais produtoras de Petróleo!

Mudança na legislação referente ao petróleo e gás: revogando as medidas privatizadoras; retomando as áreas de Petróleo e Gás que foram privatizadas e desnacionalizadas; e recuperando o monopólio para a Petrobrás 100% estatal!

Sabe-se que Fernando Henrique foi um governo não só que desmontou a soberania Brasileira mas que era subserviente aos interesses Norte Americanos, o que Lula veio de certa forma resgatar, mas com ressalvas.

*Mario Augusto Jakobskind
Há cerca de nove anos, em pleno governo Fernando Henrique Cardoso ocorreu um fato protagonizado pelo então Ministro do Exterior, Celso Láfer, que envergonhou o Brasil. Láfer simplesmente tirou os sapatos no aeroporto de Miami, não se incomodando em ser revistado pela alfândega.
A ocorrência foi lembrada nesta última terça-feira (14) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) como exemplo concreto da submissão do governo tucano aos Estados Unidos. Se tivesse um mínimo de dignidade, Láfer poderia ter se negado a passar pelo vexame e avocar a sua condição de Ministro. E caso não fosse atendido poderia se recusar a entrar em território estadunidense, criando um caso diplomático.

Preferiu se deixar revistar e, ainda pior, não abriu a boca quando o fato se repetiu durante visita oficial nos aeroportos de Washington e Nova York. Ou seja, querendo ou não querendo o próprio Láfer e o ex-Presidente FHC, o que aconteceu em setembro de 2002 nos EUA deve ser lembrado, como fez agora IPEA, até para não se repetir.

O episódio deve servir de reflexão a muitas outras coisas do gênero que podem ter acontecido ao longo dos anos e seguem escondidos da opinião púbica. Se um ministro tirou os sapatos sem pestanejar, o que pode ter ocorrido nos bastidores dos governos? É preciso que os cidadãos brasileiros saibam de tudo, pois afinal de contas, os arquivos, secretos ou não, ajudam a se conhecer a história de um país. Pode-se imaginar por qual motivo, digamos, em 2111 (dois mil cento e onze) documentos atuais ou das últimas décadas não poderão ser conhecidos?

Da mesma forma que agora, qual o motivo de os documentos da época da Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai, por exemplo, permanecerem guardados a sete chaves? No caso paraguaio, porque o Brasil não devolve ao país vizinho todo o material roubado daquela época?

Os hoje senadores José Sarney, Fernando Collor de Mello, o atual Vice-Presidente Michel Temer e a própria Presidenta Dilma Rousseff não pensam assim. Todos os mencionados decidiram acatar o questionamento das Forças Armadas e do Itamaraty no sentido de tornar fechados por tempo indeterminado documentos que possivelmente servem para se conhecer melhor a história brasileira. E, consequentemente, navegar melhor para o futuro.

Em várias áreas, como por exemplo, a midiática, a lembrança de fatos históricos longínquos ou não tão remotos ajudam também a entender melhor o comportamento de certas empresas do setor nos dias de hoje. Conhecer o passado deste setor fica ainda mais claro entender porque nos dias atuais alguns meios de comunicação agem de forma golpista se apresentando como democratas, simplesmente não reconhecendo que no passado tiveram responsabilidade conjunta com as autoridades que governavam o país de forma ditatorial. Alguns jornais na prática chegaram a se tornar uma espécie de diário oficial de generais de plantão e hoje se apresentam como se não tivessem nada a ver com isso.

A lembrança que o IPEA apresenta sobre Celso Láfer de alguma forma remete à discussão não apenas sobre política externa, como para questões internas e ainda presentes no atual momento.

*Mario Augusto Jakobskind 
é jornalista.
A petrobras hoje só tem 40% de suas ações. 60% estão nas mãos de estangeiros e investidores. Tudo por obra e graça de Fernando Henrique Cardoso, o inimigo número 1 do Brasil.
 
E os campos de Petróleo estão 40% nas mãos de Estrangeiros ou EIKE BATISTA, graças a ANP que é na verdade um instrumento dos interesses estrangeiros para se apropriar das nossas riquezas.

Será que Dilma Roussef irá zelar pela nossa soberania?


Lobão: "Ela pode dizer: não quero uma nova rodada.
Então não se fará"
A informação do ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, em 5/7, que a presidenta Dilma Rousseff decidirá sobre o cancelamento da 11ª rodada de licitações de blocos exploratórios de petróleo, organizada pela Agencia Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos dá uma grande esperança.

Será que a presidente se inspirou na campanha “O Petróleo Tem que Ser Nosso!” e vai cancelar os leilões de petróleo? Presidente Dilma: O Brasil já é autossuficiente na produção de petróleo, não precisamos fazer leilões para abastecer nosso mercado.

Financeiramente os leilões não acrescentam nada ao país. Alguém já ouviu de algum de Ministro da área econômica ou de presidente do Banco Central que os leilões são fundamentais para melhorar as contas do país? Só uma atitude justifica os leilões: A subserviência.

O Brasil, para deixar de ser um país em desenvolvimento, precisa parar de ser fornecedor de “commodity” (ou matéria prima) para o mundo. De que adiantou exportamos a borracha, Pau Brasil, o ferro a prata e o ouro. Nada!

Enquanto o dólar tem sua valorização ladeira abaixo, numa queda que não tem volta, o petróleo tem seu valor no mercado internacional acima de US$ 100 o barril, com tendência a elevação, principalmente por conta dos EUA – o maior consumidor do planeta – ter reservas suficientes para seu consumo interno
somente para dois anos.

A presidente entendeu que enquanto o petróleo é disputado através de
guerras, tramas para derrubar governos, fazer leilões é capitular, é enganar nosso povo. Existe uma grande pressão para realizarmos leilões e nos transformar num grande exportador de petróleo que passa pelo Congresso Nacional e a mídia.

Precisamos tratar nosso petróleo de forma estratégica, para pagar a divida social com nosso povo. Produzir para financiar as necessidades internas do país. Inclusive, para mudar a matriz energética que no Brasil, tem o petróleo como principal componente.

Usar o dinheiro do petróleo para financiar a produção de energia
mais limpa é diminuir a agressão ao meio ambiente e ao planeta.

O petróleo é resultado da luta do nosso povo na campanha “ O Petróleo é Nosso!”, na década de 40 e 50, quando o petróleo era um sonho e hoje que se tornou uma realidade não pertence só a nós, é propriedade da atual e futuras gerações. Por isso, fazer leilões e nos transformar em grande exportador de petróleo é ir contra nossa historia e trair nosso povo.

* Emanuel Cancella é diretor do Sindipetro-RJ

No mercado petrolífero já circula a informação de que a rodada que colocará em leilão 174 blocos nas regiões Norte e Nordeste poderá ser adiada. O prazo previsto pelo governo era de que ela ocorresse no segundo semestre deste ano, mas, como informou hoje o jornal O Estado de S.Paulo, a Petrobras buscou o governo para pedir o adiamento para 2012, diante da demora na aprovação do seu plano de investimentos para o período 2011-2015. O governo quer que a estatal corte parte dos gastos previstos no plano, mas isso poderia deixar a Petrobras fragilizada para disputar blocos no leilão.

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