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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

COMO ANDA O SEU FATOR ANTICOAGULAÇÃO?

COAGULO FORMANDO TROMBO E OBSTRUINDO ARTÉRIA CAUSANDO ISQUEMIA CEREBRAL
Imagine o quadro. Alguém resolve fazer uma viagem de avião, na qual necessita ficar muito tempo sentada. Como consequência, forma um coágulo na perna. Esse coágulo migra por meio da corrente sanguínea para o cérebro ou para o coração entupindo uma artéria e causando um infarto ou um AVC que pode resultar em morte.

O médico pode pedir um exame de sangue que vai identificar o FATOR DE COAGULAÇÃO que obedece uma escala de normalidade. Se o seu fator estiver elevado, corre-se o risco de formação de trombos que podem desencadear infartos ou acidente vascular cerebral que como doenças vasculares são a maior causa de morte da humanidade.

Pessoas que tem idade avançada, acima de 45 anos não devem praticar atividades físicas que levem a um aumento exagerado do rítmo cardiaco se não estiverem acostumadas com uma determinada atividade física. Isso ocorre porque com a elevação do ritmo cardíaco, podem ocorrer micro lesões em camadas de gordura depositadas nas artérias e o organismo irá entender que nessas lesões há necessidade de fazer um processo de coagulação para proteção. Esse processo de coagulação pode levar a formação de trombos que poderão bloquear artérias do coração causando infarto.

SITUAÇÕES EM QUE O FATOR DE COAGULAÇÃO ELEVADO ASSUME CARÁTER DE PREOCUPAÇÃO


  • Fibrilação atrial
  • Aneurismas cardíacos
  • Trombose venosa profunda (coágulos nos membros inferiores)
  • Infarto agudo do miocárdio
  • Embolia pulmonar
  • Acidente vascular encefálico
  • Arteriopatias obstrutivas (obstrução nas artérias)

A morte do humorista Cláudio Besserman Vianna, o Bussunda, ocorrida na Alemanha, refletiu na procura por consultas aos cardiologistas. Sob "o efeito Bussunda", pessoas com fatores de risco, que multiplicam as chances de um problema cardiovascular, intensificaram a procura por exames específicos e check-ups que diagnosticam doenças ou apontam riscos relacionados ao coração. O cardiologista Georg Tuppy, médico de uma clínica de cardiologia de Araçatuba onde trabalham outros três profissionais dessa área, afirma que a procura por consultas e exames aumentou nitidamente devido ao "efeito Bussunda". São pacientes assustados com a morte súbita do humorista, preocupados com a própria saúde e receosos de terem um problema semelhante. 

Bussunda tinha apenas 43 anos e estava na Alemanha cobrindo a participação da Seleção Brasileira na Copa 2006. No dia 16, o humorista jogou uma partida de futebol com alguns funcionários da Rede Globo e integrantes do programa "Casseta e Planeta". No fim da tarde, ele sentiu um mal-estar, mas se recusou a ir ao hospital. Na manhã do dia 17, sofreu um ataque fulminante e morreu. Bussunda colecionava fatores de risco: apresentava gordura abdominal, pressão alta, hereditariedade (sua mãe morreu de enfarte) e colesterol alto. Também não era um exemplo de hábitos saudáveis: gostava de comidas gordurosas e jogava futebol eventualmente, sem a devida preparação para um esforço físico tão grande. Anualmente, o Ministério da Saúde registra 250 mil mortes como a de Bussunda, causadas por doenças cardiovasculares. Quem se amedrontou em ter um destino semelhante ao do humorista deve, segundo Tuppy, fazer exatamente o contrário que Bussunda fez em toda a vida. 

De acordo com o cardiologista, o grande vilão da saúde cardiovascular - e do organismo em geral - é o cigarro. Tuppy elenca outros fatores, como a genética (quem tem familiares que sofrem ou morreram de problemas cardiovasculares são mais propensos a desenvolvê-los); a diabete; hipertensão; alterações nas gorduras (colesterol, triglicérides); obesidade abdominal; sedentarismo; alimentação inadequada; uso excessivo e constante de álcool; estresse e estilo de vida ganancioso, que consiste em traçar metas inatingíveis, aliados a uma ambição desmedida. Nas mulheres, um fator de risco importante é o uso de anticoncepcional associado ao cigarro. Outro fator de risco é o uso da cocaína. De acordo com o médico, o uso dessa droga é o principal causador de enfartos nos jovens. O cardiologista ressalta que os problemas cardiovasculares independem da idade, se houver o fator de risco hereditariedade. Pessoas nessas condições devem procurar um médico o quanto antes. Dependendo da intensidade dos fatores, o check-up deve ser feito ainda na infância. Até porque é mais fácil mudar hábitos alimentares e de vida ainda na infância. O ideal é que a mudança nos hábitos alimentares seja acompanhada por uma alteração no estilo de vida. "As pessoas têm que se perguntar todos os dias o que vão fazer pela sua saúde hoje", orienta. "Quem se cuida, mesmo tendo doenças graves, pode mudar seu perfil de saúde e garantir sua sobrevivência com qualidade de vida. Mas essa mudança tem que ser por longo tempo. Não adianta se conscientizar hoje, modificar o estilo de vida amanhã, e esquecer de tudo na semana que vem." 

Também não adianta praticar atividades físicas de grande impacto somente nos finais de semana. "Quem não pratica nenhuma atividade e realiza um esforço eventual pode passar mal", avisa o médico. "O esporte eventual não é saudável. Fazer um churrasco no domingo, comer e beber e depois jogar futebol é um risco." Para quem quer mudar o estilo de vida impulsionado pelo "efeito Bussunda", o ideal, segundo Tuppy, é investir na caminhada de maneira moderada e aumentar o nível do exercício ao longo dos meses. 
PRECAUÇÃO - Foi o que fez Altair José D' Angelo, proprietário de uma oficina. Ele trocou o futebol depois dos churrascos pela caminhada. "Ainda não sou como deveria ser, mas já tomei consciência de que é necessário mudar o estilo da minha vida, ainda mais depois da morte do Bussunda", diz. D' Angelo é obeso e está sob a supervisão de um cardiologista e de um endocrinologista. "Eu era um tomador de cerveja de primeira linha", conta. "Parei com tudo. Assisti aos jogos da Copa a seco. Convite não falta para churrascos ou reuniões de amigos para beber e comer comidas gordurosas. Mas não dá mais. Senão, daqui uns dias eles estarão reunidos no meu velório. Não é exagero. Ninguém pensou que o Bussunda morreria na Copa, e morreu." Para assistir aos jogos da Copa, Tuppy recomenda moderação nos ânimos. "Vivemos em meio a uma cultura em que a tensão é normal", diz. "É preciso distinguir o que nos tensiona e controlar essa ansiedade." 

Frase
Quem não pratica nenhuma atividade e realiza um esforço eventual pode passar mal. O esporte eventual não é saudável. Fazer um churrasco no domingo, comer e beber e depois jogar futebol é um risco. 
Do cardiologista Georg Tuppy

A tríade de Virchow
Rudolf Virchow (1821-1902),
patologista alemão e antropólog
o.
Virchow era um patologista qualificado.
Ele foi o primeiro a reconhecer
a leucemia e também descreveu
muitas outras condições,
tais como trombose,
embolia e inflamações.
Na década de 1850, ele assumiu
a teoria celular de Schwann e
Schleiden e aplicou-a patologia.
Ele acreditava nas doenças
 originadas no interior das células
e as via como uma mudança
contínua celular, em vez de,
como resultado de um agente
 invasivo tal como proposto pela
teoria dos germes de Pasteur.
 Ele também era um entusiasta
para a antropologia e arqueologia
e trabalhou em 1879 escavações.

É uma teoria elaborada pelo patologista alemão Rudolf Virchow (1821-1902). 

A tríade é composta por três categorias de fatores que contribuem para a trombose venosa ou arterial:





Lesão Endotelial. 

É a maior e a mais frequente influencia na indução da trombose, pois, a integridade estrutural e funcional do endotélio são essenciais para a manutenção da fluidez do sangue. A lesão do endotelio por si só é suficiente para gerar a trombose.


O ENDOTÉLIO como pode ser visto na ilustração é a camada interna final do interior do vaso sanguíneo que uma vez danificada pode gerar o trombo.

Principais causas da lesão endotelial: 

  • aterosclerose (mais importante)
  • traumas mecânicos e pontos de estresse hemodinâmicos (como a bifurcação da artéria carótida), 
  • ação de agentes bacterianos* (artrites e flebites), 
  • lesões imunológicas (deposição de imunocomplexos, rejeição de transplantes), 
  • erosão da parede vascular por células neoplásicas.

No coração: 

  • endocardite bacteriana (geralmente valvulas mitral ou aórtica);
  • endocardite reumatismal (importante causa de lesão endocárdica e trombose em valvulas e câmaras cardíacas);
  • infarto do miocárdio em localização subendocárdica (comum), 

podem lesar o endocárdio e originar a trombose.

Alterações do fluxo sanguíneo. 

As principais são

  • estase (lentificação ou estagnação do fluxo sanguíneo) 
  • turbulência (perda do fluxo laminar normal).(Caso do aumento do rítmo cardiaco provocado por exercícios físicos intensos.)

Na lentificação do fluxo, os elementos figurados do sangue passam a circular mais próximo do endotélio, aumentando a probabilidade de as plaquetas entrarem em contato com o colágeno subendotelial (caso haja lesão endotelial); também a estase permite o acúmulo de fatores de coagulação ativados por retardar a sua remoção. São exemplos: a trombose de veias de membros inferiores em pacientes acamados, principalmente quando o retorno venoso é retardado por colocação de travesseiros, ou por varizes, como também em pacientes com histórico recente de voos longos (mais de 4 horas); e a trombose em fundo de saco, como aurículas dilatadas em corações insuficientes e com fibrilação  atrial, ou em aneurismas.

A trombose venosa profunda, ou TVP, é o entupimento da circulação venosa devido à formação de coágulos no interior das veias. Quando esses coágulos se soltam na circulação, podem causar o entupimento da circulação pulmonar, que recebe o nome de embolia pulmonar, uma doença que pode ser fatal.

A turbulência do fluxo, por sua vez, traumatiza a túnica íntima vascular ou o endocárdio, e também predispõe a uma maior adesão de plaquetas. No fluxo sanguíneo laminar ou normal, a porção mais periférica da coluna sanguínea está livre de todos os elementos figurados, mas, no fluxo turbulento, as plaquetas tocam o endotélio com maior frequencia, fato comum em bifurcações arteriais e sacos aneurismáticos.

O sangue é um líquido com características próprias, entre elas, a capacidade de formar coágulos, de forma a evitar uma hemorragia severa. Contudo, alguns fatores podem desencadear uma resposta exagerada do organismo, ocorrendo a formação de coágulos no interior de uma veia profunda. Existem três causas principais:

Hipercoagulabilidade do sangue. São modificações na composição do sangue que facilitam a trombose, na grande maioria dos casos é devido ao aumento dos níveis plasmáticos de tromboplastinas teciduais, que ativam a coagulação pela via extrínseca, sendo de grande importância na Coagulação Intravascular Disseminada (CID) que ocorre, por exemplo, em politraumatizados graves, grandes queimados, pós-operatorio de grandes cirurgias - especialmente com circulação extra-corpórea prolongada -, câncer disseminado, descolamento prematuro da placenta, feto morto retido.

TIPOS DE FLUXO SANGUÍNEO NO INTERIOR DE UM VASO
 

CAUSAS E FATORES DE RISCO

Trauma
Uma pancada, ou contusão da perna pode gerar uma resposta excessiva do sistema de coagulação sanguínea, formando coágulo no interior de uma veia. 
Doenças do sangue
Algumas doenças do próprio sangue, como a falta de uma proteína, podem ser responsáveis pela trombose. Essas doenças, em geral, têm origem genética. 
Lentificação do fluxo sanguineo
Quando o sangue se move lentamente no interior das veias, ele tende a se coagular. Isso ocorre quando se permanece longos períodos do dia numa mesma posição, seja em pé ou sentado. É o que ocorre, por exemplo, na TVP após longas viagens aéreas. 
Toda embolia pulmonar se inicia com uma trombose venosa, por isso, o foco principal é o tratamento da TVP, para previnir a embolia.

Outras causas da hipercoagulabilidade do sangue são: a desidratação, em que há aumento da viscosidade do sangue; a anemia falciforme, idem; os estrógenos (inseridos em contraceptivos orais), e a própria gravidez.


O envelhecimento da população vem trazendo alguns desafios para a comunidade médica.


A expectativa média de vida no Brasil em 1940 era de 50 anos, chegando em 2010 aos 73,4 anos. Já se projeta para o ano de 2050 que o brasileiro passe a viver em média 81,29 anos.

Sabe-se que com o envelhecimento, o corpo sofre algumas modificações inerentes à idade associadas a uma maior frequência de doenças cardíacas, pulmonares, vasculares e a um risco aumentado de eventos trombóticos.

Os desafios de cuidar dessa população foi o tema do simpósio “Anticoagulação em Idosos”, ministrado pela Dra. Tereza Grillo, durante o XXIII Congresso da Sociedade Mineira de Cardiologia, em Belo Horizonte. 
O Brasil é o país com um dos índices epidemiológicos mais expressivos em número de mortes por acidente vascular cerebral (AVC) na América Latina, com mais de 129 mil casos todos os anos.

Uma das principais causas deste problema é a fibrilação atrial, um tipo de arritmia cardíaca que atinge cerca de 1,5 milhão de pessoas no país. De acordo com a Dra. Tereza, a importância de realizar a terapia de anticoagulação reside no fato de que as doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade e incapacidade em indivíduos adultos no Brasil e no mundo e os casos de AVC de origem cardioembólica podem ser prevenidos com a utilização dos anticoagulantes orais.

“Devemos tomar o cuidado de não nos deixar guiar pela idade para contraindicar certos tratamentos, por considerarmos de risco, e deixar de oferecer aos idosos os benefícios que estes tratamentos poderiam promover.

É preciso considerar sempre a idade biológica do paciente para não deixar de oferecer este benefício para muitas pessoas com idade cronológica avançada, mas ainda muito ativos”, explica a Dra. Tereza.

Os eventos tromboembólicos são uma causa importante de mortalidade e morbidade em todo o mundo. A anticoagulação é recomendada para a prevenção e/ou o tratamento do tromboembolismo venoso, manifestado como a trombose venosa profunda e a embolia pulmonar e também recomendado para a prevenção do AVC em pacientes com fibrilação atrial.

Os critérios de inclusão do tratamento são:

• História de acidente vascular cerebral isquêmico prévio (AVCI)
• Hipertensão arterial sistêmica (HAS) controlada
• Diabetes mellitus
• Insuficiência cardíaca
• História de infarto do miocárdio ou doença arterial periférica
• Cirurgias
• Obesidade
• Varizes dos membros inferiores
• Câncer
• Doença pulmonar crônica

O TRATAMENTO COM ANTICOAGULANTES PREDISPÕE
A PROBLEMAS SECUNDÁRIOS.
Embora não exista um critério absoluto de exclusão, a Dra. Tereza reforça que os tratamentos devem ser individualizados, porque na maioria das vezes o benefício da terapia é significativamente superior ao risco de complicação.

A idade avançada é um fator de risco importante para o AVC, no entanto, muitos fatores que são considerados ser de risco para o sangramento e são contraindicações relativas ao uso do anticoagulante oral são comuns nos pacientes idosos, tais como 

  • comorbidades associadas, 
  • necessidade do uso simultâneo de múltiplas drogas, 
  • hipertensão, 
  • insuficiência renal  
  • reduzido estado funcional com predisposição a quedas. 

“Estas incertezas estão presentes na prática clínica e concorrem para o corrente subtratamento da população idosa”, ressalta a médica.


O que é anticoagulação oral?

É um tratamento medicamentoso que tem como objetivo diminuir a formação de coágulos dentro do coração e dos vasos sangüíneos, prevenindo a obstrução dos mesmos.

Normalmente, o sangue permanece na forma líquida, enquanto mantém contato com as superfícies internas do coração e dos vasos sanguíneos. Isso acontece, graças a um equilíbrio físico-químico complexo, onde se anulam forças que, por um lado favorecem a coagulação e, por outro a anticoagulação. Quando, em contato com qualquer outro tipo de superfície, biológica ou de outra natureza (um pedaço de vidro durante um corte, por exemplo), o equilíbrio se altera, e o sangue tende a coagular.


Entretanto, existem várias doenças (fibrilação atrial, coagulopatias) ou algumas condições (próteses valvares cardíacas) que aumentam a capacidade do sangue de formar coágulos mesmo dentro do coração e vasos sanguíneos. Esses coágulos podem ser lançados na circulação e obstruir alguma artéria, veia e válvula artificial provocando sérias complicações para a saúde. Para evitar esses problemas utilizam-se as medicações anticoagulantes.

Em que situações é necessário o uso de anticoagulantes?


Nem sempre são doenças. Às vezes, é o próprio tratamento de uma doença que exige a anticoagulação, como é o caso das próteses mecânicas de válvulas cardíacas, que por serem feitas de material não biológico, têm maior propensão à formação de coágulos, e necessitam ser tratados com anticoagulantes para não se agravarem.

TRATAMENTOS NATURAIS PARA ANTICOAGULAÇÃO

ALIMENTOS ANTICOAGULANTES

A vitamina K tem um papel importante na coagulação do sangue, por isso devemos promover os bloqueadores desta vitamina. Os alimentos ricos em salicilatos, a Aspirina presente em alimentos como ameixas, cerejas, amoras, uvas, morangos, mel, vinho, sidra e nozes vão nos ajudar a bloquear o efeito danoso da vitamina K.

O ferro pode ajudar a prevenir a coagulação: as pessoas com anemia ferropriva têm altos níveis de vitamina K, um coagulante potente.

Os ácidos graxos ômega-3 também são benéficos para "afinar" o sangue. Conhecido por baixar o colesterol, também nos tornam menos propensos a formar coágulos. Salmão, truta e cavala estão entre os peixes que contêm ômega-3 que também tem um papel importante nessa prevenção.

Os alimentos ricos em vitamina E, antagonista da vitamina K, ajudam a diluir a coagulação do sangue. No entanto, os alimentos ricos em vitamina E e K, no momento, como brócolis e espinafre mesmo, não têm o mesmo efeito.

Também alimentos com propriedades antibióticas naturais nos ajudam a prevenir coágulos sanguíneos. Alho e cebola são anticoagulantes naturais e boas escolhas, porque eles têm propriedades antibacterianas naturais que matam as bactérias intestinais que produzem vitamina K.

Um bom remédio nesse caso é tomar durante pelo menos 10 dias, e três vezes ao dia uma colher de sopa, o composto ALHO-CEBOLA e MEL. (1 kilo de mel, 6 cabeças de alho e 5 cebolas) (Bate-se tudo em liquidificador.)

ERVAS ANTICOAGULANTES

Hawthorn tem propriedades cardiovasculares e a Passiflora incarnata (MARACUJÁ) nos ajuda a relaxar os vasos sanguíneos. Ginkgo biloba, por sua vez, melhora a circulação sanguínea.

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Resumo

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Informação Nutricional
Quantidade por Dose: 3 capsules
Doses por Vasilhame: 20
IngredientAmount% Daily Value**
Hawthorn Leaf and Flower Extract300 mg
Hawthorn Berry Fruit1200 mg
Black Pepper Fruit Extract5mg
 
** Percent Daily Value is based on a 2000 calorie diet. Your daily values may be higher or lower depending on your calorie needs.
† Daily Value not established.

Ingredientes:
Outros ingredientes: Gelatina, água, triglicerídeos de cadeia média, vitamina E e óleo de alecrim (como conservantes).

As instruções do fabricante
Tomar 3 cápsulas ao dia.

Aviso do fabricante 
Não use se estiver grávida ou amamentando. Consulte um profissional de saúde antes de usar se você tem qualquer condição médica ou está tomando qualquer medicação. Manter fora do alcance das crianças.

Informação Adicional

MarcaNATURE'S HERBS
Produto com envio grátis junto com wheyN/A

As espécies de Passiflora 
são conhecidas popularmente 
como maracujá, sendo encontradas
principalmente em regiões quentes
e tropicais. Várias espécies têm 
sido usadas na medicina popular
 devido a sua ação sedativa, 
tranqüilizante e outras aplicações
 farmacêuticas.

O molho, gengibre, curry, pimenta caiena, canela, páprica, orégano, açafrão, menta e alcaçuz contêm salicilato, um elemento essencial da Aspirina.

Não se esqueça que antes de tomar qualquer ervas ou alimentos, em particular, dizemos ao nosso médico para ver se isso é realmente adequado para a nossa doença. Você conhece algum outro anticoagulante natural?

Quais são os anticoagulantes alopáticos usados?

Os anticoagulantes podem ser de três tipos, de acordo com a forma de aplicação: oral (ingeridos pela boca), venosos (administrados através de uma veia) ou subcutâneos (administrado embaixo da pele com uma agulha pequena).

  • Anticoagulantes venosos: são drogas de uso exclusivo de hospitais. O mais utilizado é a heparina. 
  • Anticoagulantes subcutâneos: são administrados por via subcutânea (embaixo da pele) e muito usados em hospitais e, por sua segurança e estabilidade de efeito, podem ser administrados também na residência. A heparina de baixo peso e seus derivados são utilizados nesta via de administração (Clexane® e Fragmin®). 
  • Anticoagulantes orais: têm efeito extremamente potente de inibir a capacidade de coagulação do sangue. Necessitam de cuidado rigoroso, pois a dosagem ideal pode ser difícil de ser definida, necessitando de controle laboratorial constante para o seu ajuste. Quando a dosagem não está adequada, pode permitir a formação de coágulos na circulação ou sangramentos espontâneos, às vezes muito graves. A drogas utilizada com esse propósito é o Warfarin (Coumadin® e Marevan®).

Exemplos de comprimidos de warfarin de 1 e 5mg


Como atua o Warfarin (Coumadin® e Marevan®)? 
O Warfarin altera o metabolismo da vitamina K, que é necessária para atuação dos fatores da coagulação. Ele diminui a produção destes fatores em 30%-50%.
O Warfarin não dissolve coágulos. Nos pacientes que já tenham tido uma trombose, o remédio bloqueia a formação de novos coágulos, previne as "embolias", e facilita a dissolução do coágulo pelo nosso próprio organismo.


Como usar o Warfarin (Coumadin® e Marevan®)?

O Warfarin é um medicamento que apresenta uma dose variável para cada pessoa. Geralmente, a maioria delas atinge um estado de anticoagulação com 4 a 6mg/ dia. Porém, outras pessoas podem precisar de uma dose menor ou maior. As doses (em miligramas- mg) não são fixas, e não há uma “dose máxima”.
O Warfarin começa a apresentar efeito anticoagulante dentro de 24 horas após a 1ª dose. Entretanto, o efeito pleno pode levar de 03 a 05 dias para ocorrer. Vários alimentos e medicações podem interferir no efeito anticoagulante. Por isso, para achar a dose ideal torna-se necessário realizar um exame de sangue – tempo de protrombina (TAP c/ INR). Durante esse período, para manter o paciente sem risco de formar coágulos, pode ser necessário o uso associado de heparina de baixo peso molecular (Clexane®, Fragmin®) até que o TAP c/ INR alcance o efeito esperado.

Como encontrar a dose ideal do Warfarin (Coumadin® e Marevan®)?
A dose ideal do Warfarin depende do tipo de doença e da resposta à administração da medicação de cada indivíduo. Para alcançar a dose ideal é necessário dosar o Tempo de Protrombina.
O exame de sangue chamado de “tempo de protrombina” (conhecido mais comumente como “TAP/INR”) é feito em um laboratório, e mede o tempo (em segundos) que o sangue leva para formar um coágulo.
O INR (abreviação do inglês "International Normatized Ratio") é a maneira mais consistente, padronizada internacionalmente, de se determinar o nível de anticoagulação do sangue de uma pessoa tomando Warfarin. O INR é normalmente igual a 1.0 em pessoas que não estejam tomando a medicação e, aumenta naquelas que estejam usando o remédio. O valor ideal de INR necessário vai variar de acordo com a doença, e será determinado pelo médico. 

O objetivo é atingir um valor de INR que seja capaz de reduzir a capacidade de coagulação, sem, entretanto trazer riscos maiores de sangramentos. Na maioria das doenças o INR alvo está entre 2,0 e 3,0. Via de regra, quando o INR está abaixo de 2.0, existe uma chance maior de haver formação de coágulos, e quando o INR está acima de 3.0, existe uma chance maior de se ter sangramentos.
Esse exame de sangue deve ser feito regularmente. No início do tratamento, essa dosagem deve ser semanal e, depois de atingida a dose alvo, a cada quinze dias ou mensalmente.
A dose do Warfarin deverá ser ajustada sempre que o INR estiver abaixo de 2,0 ou acima de 3,0.

Para atingir a dose ideal é necessária a colaboração do paciente. O remédio precisa ser tomado na dose recomendada e no horário certo. O uso de outras medicações e as alterações na dieta precisam ser comunicados.
Fazer os exames de sangue na hora e data marcadas e comunicar ao seu médico é extremamente importante!

Como devo tomar o Warfarin (Coumadin® e Marevan®) e que cuidados devo ter?

O tratamento com anticoagulante deve fazer parte do dia-a-dia e ser feito da maneira mais simples possível. O remédio deve ser tomado em horas regulares. Recomenda-se a administração às 18 horas e a realização do TAP c/ INR até às 10 horas do dia seguinte.

Iniciar o medicamento sempre com a dosagem prescrita. Pode ser necessário o uso de doses menores que um comprimido para atingir o INR ideal. Nesse caso, será necessário o uso de doses fracionadas e lâmina para partir os comprimidos de maneira mais precisa.

Os hábitos alimentares devem ser mantidos para que as doses sejam corretamente ajustadas. O consumo de álcool apenas socialmente e atividades físicas devem fazer parte da rotina.

Algumas medicações e alimentos podem interferir na dose do Warfarin. Consulte a lista e siga as orientações.

NUNCA PARAR DE TOMAR O ANTICOAGULANTE E NUNCA TOMAR OUTROS REMÉDIOS SEM O CONHECIMENTO PRÉVIO DO MÉDICO.

Como deve ser a minha alimentação durante o uso do Warfarin?

A vitamina K, ingerida através dos alimentos, interfere na ação do anticoagulante. Variações na alimentação mudam também a quantidade de vitamina K que é ingerida e portanto, alteram a ação anticoagulante da medicação.
É importante manter estável a quantidade de vitamina K ingerida diariamente. Em geral devem ser evitadas quantidades excessivas de alimentos com alto teor de vitamina K. Evitar comer muita alimentação com vitamina K em um dia e no outro não comer nada. Essas variações podem levar a sangramentos ou risco aumentado de formação de coágulos.

Confira abaixo as quantidades de Vitamina K em cada alimento. Nenhum alimento é contra-indicado, apenas mantenha uma dieta balanceada.

Tabela. Concentração de Vitamina K em cada alimento.
ALTO TEOR
TEOR MODERADO
BAIXO TEOR
Chá verde
Maionese
Óleos (canola, soja)
Brócolis
Couve-de-bruxelas
Repolho
Couve verde
Pepino com casca
Endívia
Cebolinha verde
Alfaces (qualquer côr)
Mostarda
Salsa
Espinafre
Nabiça
Agrião
Margarina
Aspargo
Abacate
Repolho vermelho
Ervilhas
Quiabo
Azeite
Chá preto
Sucos, refrigerantes
Leite, queijo, manteiga
Pão, massas
Cereais, aveia
Arroz, polvilho
Milho, óleo de milho
Ovos
Iogurtes
Farinha de trigo
Frutas
Todas as carnes
Vagem
Cenoura
Couve-flor
Cebola, aipo
Pepino sem casca
Beringela, cogumelos
Batata, abóbora


Que medicações podem interferir no uso do Warfarin?





Várias medicações interferem no uso do warfarin. Por isto avise seu médico, sempre que:


  • Houver prescrição de outros medicamentos; 
  • Drogas não prescritas, como aspirina, remédios para resfriados e tosse, antiácidos e laxativos; 
  • Preparações contendo vitamina K ou E
  • Produtos dietéticos. 


O melhor é nunca tomar remédio sem orientação médica.
DIMINUEM O EFEITO DO WARFARIN
(INR)
Medicação (nome comercial®)
AUMENTAM O EFEITO DO WARFARIN (INR)
Medicação (nome comercial®)
Anticoncepcionais
Azatioprina (Imuran)
Bosentana (Tracleer)
Carbamazepina (Tegretol)
Colestiramina (Questran)
Efavirenz (Stocrin)
Espironolactona (Aldactone)
Fenobarbital (Gardenal)
Fenitoína (Hidantal)
Griseofulvina
Haloperidol (Haldol)
Indinavir (Lafepe Indinabvir)
Nelfinavir (Viracept)
Raloxifeno (Evista)
Rifampicina
Ritonavir (Kaletra)
Saquinavir (Invirase)
Vitamina K (Kanakion)
Acetaminofeno (Tylenol, Dôrico,)
Ácido valpróico
Alopurinol
Amiodarona (Ancoron, Atlansil)
Ampicilina (Binotal)
Azitromicina (Zitromax)
Bupropiona
Celecoxib (Celebra)
Cetoconazol
Cimetidina (Tagamet)
Ciprofloxacin (Cipro)
Claritromicina (Claricid)
Danazol
Diclofenaco (Cataflam, Voltaren)
Eritromicina
Ezetimib (Ezetrol, Zetia)
Fluconazol (Zoltec)
Fluoxetina (Prozac, Fluoxetine)
Gatifloxacin (Tequin)
Gemfibrozil
Ibuprofeno (Advil, Motrin)
Indometacina (Indocid)
Isoniazida
Itraconazol (Sporanox)
Levofloxacin (Levaquin)
Levotiroxina (Synthroid, Euthyrox)
Metronidazol (Flagyl)
Omeprazol (Losec)
Paroxetina (Aropax, Benepax, Cebrilin, Paxil)
Piroxicam (Feldene)
Propafenona (Ritmonorm)
Propranolol (inderal)
Rosuvastatina (Crestor)
Quinidina (Quinicardine)
Sinvastatina (Zocor)
Tetraciclina
Trimetropim/sulfa (Bactrim)
Venlafaxina (Efexor)


Se necessito fazer uma cirurgia ou tratamento dentário, o que devo fazer?
O médico deve ser comunicado e a orientação dependerá do tipo de cirurgia/ tratamento e do risco de tromboembolismo.

Os procedimentos de alto risco para sangramento são: cirurgia cardíaca, aneurisma aorta abdominal, neurocirurgia, biópsia renal, cirurgia para retirada de câncer e transplantes. Nesses casos, o Warfarin deve ser interrompido 4-5 dias antes da cirurgia e reiniciado logo após. Nos pacientes de intermediário a alto risco, deve-se fazer Heparina de baixo peso molecular ou venosa, 2-3 dias antes. No dia anterior ao procedimento, deve ser feita apenas uma dose de heparina. Em pacientes de baixo risco tromboembólico, apenas suspender Warfarin 4-5dias antes e fazer heparina profilática.

Os procedimentos de risco intermediário para sangramento são: cirurgia abdominal, cirurgia para hemorróidas, curetagem, reparo de hidrocele, implante de marcapasso e CDI, cirurgia de carótidas, cirurgia ocular exceto catarata, cirurgia dentária extensa (múltiplas extrações). Nesses casos, seguir o mesmo protocolo para pacientes de alto risco.
Os procedimentos de baixo risco para sangramento são: artrocentese (cirurgia por meio de câmara de vídeo das articulações), tratamento dentário em geral (restauração, limpeza, prótese, extrações não-complicadas), procedimentos oftálmicos (catarata, trabeculectomia), endoscopia alta e baixa. Nesse caso, não é necessário suspender o Warfarin, mas apenas checar o INR antes para avaliar se não está alto.

Se não posso tomar o Warfarin, o que pode substituí-lo?

Alguns pacientes apesar de terem risco para eventos tromboembólicos, não podem fazer uso de anticoagulantes. Nesse casos, estão indicadas medicações chamadas antiagregantes plaquetários.

Os antiagregantes plaquetários são drogas que atuam em uma parte do processo de coagulação, possuem baixo risco de sangramento espontâneo e seu efeito é estável. Por serem mais seguras, são utilizadas sem necessidade de controle laboratorial. Ex: Ácido Acetil Salicílico (AAS), Ticlopidina (Ticlid®) e Clopidogrel (Iscover® e Plavix®).

Quais as complicações que podem ocorrer tomando Warfarin?

Efeitos colaterais não são comuns, porém quando acontecem o mais freqüente é o sangramento (0,9 a 2,7%). Pequenos sangramentos podem ocorrer mesmo dentro da faixa de INR estabelecida como ideal, incluindo: aumento do sangramento em pequenos ferimentos, sangramentos pequenos na gengiva durante escovação dos dentes e manchas roxas na pele (equimoses). Raramente podem acontecer reações de pele do tipo urticária, ou pode-se notar alguma queda de cabelo.


Posso realizar atividade física durante o uso de Warfarin?

A atividade física é incentivada, porém ao iniciar um novo esporte é importante comunicar ao seu médico. Poderá ser necessário fazer um planejamento, porque a dose do anticoagulante poderá ser alterada.

Não há restrições quanto a atividades físicas como natação, hidroginástica, ginástica aeróbica, caminhadas, corridas (“jogging”), bicicleta ergométrica, tênis, “squash”, e musculação com carga leve de pesos.

Está contra-indicado realizar esportes de colisão (boxe, futebol, basquete), artes marciais ou esportes radicais devido ao risco de sangramento.

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