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sábado, 4 de fevereiro de 2017

A MORTE DE DONA LETÍCIA TERIA SIDO PROVOCADA?

Quem é Richam Ellakis, médico que sugeriu procedimento para matar Dona Marisa.

Desde que deu entrada no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, em 24 de janeiro, até o dia de sua morte, 2 de fevereiro, Dona Marisa Letícia Lula da Silva esteve submetida a uma rotina de quebra de ética médica que precisa, urgentemente, ser investigada – e não apenas pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), mas pela polícia e pelo Ministério Público.

Richam Ellakis, médico que sugeriu procedimento para matar Dona Marisa.

Reportagem de Joaquim Carvalho, do DCM, traça um perfil do neurocirurgião Richam Faissal El Hossain Ellakkis, que sugeriu num grupo de WhatsApp procedimento para matar dona Marisa Letícia; “Esses fdp vão embolizar ainda por cima. Tem que romper no procedimento. Daí já abre pupila. E o capeta abraça ela”, afirmou; confira...



247 – O neurocirurgião Richam Faissal El Hossain Ellakkis, que sugeriu num grupo de WhatsApp procedimento para matar dona Marisa Letícia, é um médico que já trabalhou na rede pública em São Paulo.

Esses fdp vão embolizar ainda por cima”, escreveu, em referência ao procedimento de provocar o fechamento de um vaso sanguíneo para diminuir o fluxo de sangue em determinado local. “Tem que romper no procedimento. Daí já abre pupila. E o capeta abraça ela, complementou Ellakkis, que também presta serviços em outras unidades de São Paulo.
Até o dia do falecimento da esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o fato mais marcante – e repugnante – nesse sentido foi a exposição pública, via redes sociais, da tomografia computadorizada de Marisa Letícia. Veiculada por um desses canais do esgoto jornalístico, a tomografia foi a primeira prova de que há, dentro de Sírio Libanês, uma célula de ódio político ativa e com ramificações dentro da mídia.
Pensamos que se um criminoso nazista fosse atendido em um hospital, mesmo que esse criminoso nazista fosse responsável pela morte de milhares de pessoas, não deveria ser negado a ele nenhuma forma de assistência, porque um hospital, uma casa de saúde está ali com o único fim de salvar vidas. 

O julgamento de seus crimes ou a sua condenação pertencem a outras esferas. Não cabe a funcionários que trabalham em saúde formular ações de qualquer natureza para tomar em suas mãos o destino de qualquer pessoa.

Dessa forma, é nossa convicção que esse fato deve ser investigado, pois sugere um crime, e se apurada culpa, deve ser exemplarmente punido para que outros não caiam nunca mais nesse delírio.

Paralelamente o perfil desses profissionais carece de exame. Pessoas que tem um perfil desequilibrado como esse, não deveriam trabalhar em funções onde a vida de seres humanos dependem de seu perfil que pode esconder algum tipo de psicopatia.






SÃO PAULO — Uma médica do Hospital Sírio-Libanês compartilhou com terceiros informações sigilosas do diagnóstico da ex-primeira-dama Marisa Letícia, horas depois de sua internação, há dez dias.

GABRIELA MUNHOZ - Médica Reumatologista.
Agora, sabemos que uma médica, a reumatologista Gabriela Munhoz, de 31 anos, foi demitida na surdina depois de constatado que ela vazou informações sobre o estado de saúde da ex-primeira-dama assim que a paciente entrou no Sírio Libanês. Gabriela mandou os dados para um grupo de whatsapp de antigos colegas de faculdade, no qual confirmava o diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Médica reumatologista, Gabriela Munhoz, de 31 anos, enviou mensagens a um grupo de Whatsapp de antigos colegas de faculdade, confirmando que dona Marisa estava no pronto-socorro com diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico de nível 4 na escala Fisher — considerado um dos mais graves — prestes a ser levada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
De acordo com o Código de Ética Médica, profissionais de saúde não podem permitir o acesso de terceiros a prontuários de pacientes.

A mensagem foi compartilhada no grupo intitulado “MED IX”, numa referência à turma de formandos em Medicina de 2009 na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, e se espalhou em outros grupos de Whatsapp.
O boletim médico divulgado horas depois pelo hospital faz referência à hemorragia cerebral por ruptura de um aneurisma, mas não dava detalhes técnicos a respeito da gravidade do diagnóstico.

No dia de sua internação, um médico que atua fora do Sírio Libanês foi o primeiro a enviar informações sobre o diagnóstico de dona Marisa no grupo “MED IX”. Pedro Paulo de Souza Filho postou imagens de uma tomografia atribuída a dona Marisa Letícia, acompanhada de detalhes que foram confirmados, em seguida, por Gabriela.

No mesmo grupo, um outro médico, Pedro Paulo de Souza Filho, divulgou as imagens da tomografia de Dona Marisa, ao mesmo tempo que desfiava detalhes do diagnóstico confirmados, prontamente, pela médica Gabriela Munhoz. Segundo informações veiculadas na imprensa, esses mesmos dados foram compartilhados também a partir de um outro grupo de whatsapp, por meio do cardiologista Ademar Poltronieri Filho.

Os dados foram compartilhados por Pedro Paulo a partir de um outro grupo de médicos, intitulado “PS Engenho 3”, e atribuídos ao cardiologista Ademar Poltronieri Filho.


A colegas, Gabriela alegou ter confirmado informações já divulgadas na mídia, em grupo restrito de médicos de sua confiança. Ela lamentou que tenham sido compartilhadas com outros grupos e disse não ter tido contato pessoal com o prontuário. Localizada pelo GLOBO, ela não quis se manifestar.

Em nota, a direção do Sírio-Libanês informou ter “uma política rígida relacionada à privacidade de pacientes” e repudiou a quebra do sigilo de pacientes por profissionais de saúde.

“Por não permitir esse tipo de atitude entre seus colaboradores, a instituição tomou as medidas disciplinares cabíveis em relação à médica, assim que teve conhecimento da troca de mensagens”, escreveu a assessoria da instituição, depois de ser procurada pelo jornal.

MENSAGENS DE ÓDIO

Em postagem publicada no mesmo grupo, um colega de Gabriela, o médico residente em urologia Michael Hennich, brincou quando ela disse que dona Marisa não tinha sido levada, ainda, para a UTI: “Ainda bem!”. Gabriela respondeu com risadas.

Com registro de residente no Hospital Evangélico de Curitiba, no Paraná, Michael disse ao GLOBO que não ironizou a gravidade da saúde de dona Marisa, mas se referiu a um erro do corretor ortográfico do telefone da colega, que trocou UTI por URO:
— Eu disse ainda bem que ela não foi para a URO (urologia). Motivo: teria ido por engano para a especialidade errada. Não falei UTI — afirmou o médico, que preferiu não comentar a quebra de sigilo do diagnóstico.

Outro médico do grupo, o neurocirurgião Richam Faissal Ellakkis, também comentou o quadro de dona Marisa:

Esses fdp vão embolizar ainda por cima”, escreveu, em referência ao procedimento de provocar o fechamento de um vaso sanguíneo para diminuir o fluxo de sangue em determinado local. “Tem que romper no procedimento. Daí já abre pupila. E o capeta abraça ela”, escreveu Ellakkis, que presta serviços no hospital da Unimed São Roque, no interior de São Paulo, e em outras unidades de saúde da capital paulista.

Embolizar é um procedimento levado a cabo para provocar o fechamento de um vaso sanguíneo e, assim, diminuir o fluxo de sangue em determinado local do corpo. 
Esses acontecimentos dão conta de dois problemas gravíssimos.
O primeiro, a ser resolvido a longo prazo, diz respeito à formação humanística dos médicos e médicas brasileiros. Basta dar uma olhada nas redes sociais dessa gente para se ter a dimensão do problema. Trata-se de uma horda que destila e dissemina ódio político e de classe. E, pior, não tem compromisso algum com a medicina nem com a sociedade. São monstrinhos competitivos enfiados em jalecos brancos. 
O segundo, urgente: investigar todo os procedimentos médicos realizados no Sírio Libanês, em relação a Dona Marisa, e destrinchar como funciona esse esquema de vazamentos para a mídia e grupos de haters na internet. 
O que, aliás, não é coisa nova, naquele hospital. Prontuários sobre o estado de saúde de Lula e da ex-presidenta Dilma Rousseff, ambos ex-pacientes com câncer, foram também vazados para a mídia.

O GLOBO deixou recados em telefones, e-mails e local de trabalho de Ellakkis, Poltronieri e Pedro Paulo, mas eles não retornaram os contatos.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) já investiga o vazamento de imagem de um exame de tomografia da mesma paciente, realizado logo após o AVC, divulgado em redes sociais nos últimos dias.

Em nota divulgada na última segunda-feira, o conselho informou que “o compromisso e a ética ante a saúde de cada um dos cidadãos colocam-se, sem distinções de qualquer natureza, sempre acima de interesses que não sejam fiéis à dignidade inviolável da pessoa doente junto aos seus entes queridos”.

O Hospital Sírio-Libanês argumenta que a tomografia não foi realizada em sua unidade, por isso não teria partido do hospital. Na ocasião, divulgou nota afirmando que “zela pela privacidade de seus pacientes”.


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