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quinta-feira, 30 de maio de 2024

PARA QUÊ SERVE O SEU IMPOSTO DE RENDA?

 

V.S que lê essas linhas por certo já deve ter ouvido alguém falar que é um dever de todo cidadão pagar o imposto de renda, porque dessa forma estará dando a sua contribuição para a manutenção da máquina pública que paga os funcionários, que paga os programas do governo, que mantém a educação, a saúde pública e o ensino público, entre outros vários programas governamentais que são afinal a máquina pública.

Podemos afirmar com certeza que todas essas despesas tem problemas das mais variáveis naturezas. Existem privilégios, existem despesas superfaturadas, existem desvios das mais variadas matizes e cores, enfim existe uma má gestão desses recursos no mínimo duvidosas, como por exemplo a obrigação do governo de financiar as campanhas eleitorais, e os partidos políticos e o famigerado "Orçamento secreto" que na prática não deixou de existir com as emendas parlamentares.

Entretanto a despeito de todos esses problemas, o estado Brasileiro se vê sequestrado pelos Bancos e pelo Banco Central que na prática é diretamente influenciado pelos Bancos e que adquiriu o status de "INDEPENDENTE". Isso significa que o Banco Central pode agir a revelia do governo, e é essa instituição que determina a famosa TAXA DE JUROS no país. A famigerada SELIC.

A taxa de juros incide diretamente sobre a dívida pública que é a dívida que o governo tem que pagar pelos empréstimos contraídos durante os sucessivos governos que existiram ao longo da história. No passado o governo emitia títulos da dívida pública para retirar dinheiro do mercado objetivando reduzir a inflação, porque acredita-se que o excesso de dinheiro no mercado faz com que a inflação aumente.

Existem dois grandes problemas com isso. O primeiro é que a taxa de juros Brasileira é a maior do mundo, atualmente em 10,5% ao ano, e essa taxa de juros incide diretamente sobre o orçamento do governo, tendo já representado quase 50% de tudo o que o governo recolhe. Atualmente representa em torno de 43% do orçamento da União, incluindo os Juros e a amortização da dívida.

Quem se beneficia com a taxa de juros elevada são os Bancos, porque os Bancos emprestam seus recursos ociosos para o governo, recebendo esses 10,5% sobre todos os depósitos e valores que não estejam sendo utilizados. Obviamente os Bancos preferem emprestar para as pessoas e para as empresas porque nesse caso eles cobram não só a taxa SELIC, mas a taxa SELIC mais um adicional que irá remunerar substancialmente esse empréstimo.

Dessa forma a taxa de juros elevada irá prejudicar duplamente o país. Em primeiro lugar porque obriga o governo a desviar recursos que poderia utilizar em benefício da máquina pública, para pagar Banqueiros já extremamente ricos, tirando da saúde, da educação, da segurança pública, e dos programas do governo. Depois porque a taxa de juros elevada desestimula a iniciativa privada, em especial os pequenos empresários a buscar empréstimos para alavancar os seus negócios, porque teriam que pagar elevadas somas resultantes da taxa de juros elevada. Um empréstimo exige um faturamento substancial para honrar o pagamento das parcelas, em um negócio que a mais das vezes é incerto no sentido dos resultados a faturar.

Esse quadro trava o desenvolvimento do país, já que se as pequenas empresas progredissem, iriam dinamizar a economia, proporcionar mais empregos, gerar mais negócios e assim colocar a roda da economia para girar, em um movimento espiral que iria se refletir em um país mais próspero.

O Brasil é um país tão maravilhoso que mesmo com todos esses problemas está emplacando o 8º lugar no ranking da economia global, já tendo estado em 6º lugar sempre nos governos LULA. O Brasil é um país com elevado potencial tanto industrial como econômico. É um gigante difícil de parar. É como a China, que apesar de todos os revezes, hoje se substancia como a próxima Supremacia Global ultrapassando os Estados Unidos.


O Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, segue a linha do seu Avô que desejava empobrecer a população para enriquecer os grandes empresários, e assim apesar do Brasil estar apresentando níveis baixos de inflação, insiste em manter a taxa de juros elevada, contando com a parceria de outros integrantes do COPOM que são atrelados aos interesses dos Banqueiros, e esses por motivos óbvios não desejam baixar a taxa de juros.

Por todos esses fatos é importante que se tenha essa consciência. Quando se paga o imposto de renda que penaliza profundamente o assalariado, principalmente aquele de classe média, que chega a pagar quase 1/3 de tudo o que consegue apurar, esse pagamento está sendo feito para remunerar os Banqueiros, sim os ricos Banqueiros que ficam com 43% de tudo o que é arrecadado, incluindo ai as contribuições previdenciárias.




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