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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A FARSA AMERICANA NA DERRUBADA DE KADAFI.




A morte do líder Líbio Muamar Kadafi não é algo que se deva comemorar como disse apropriadamente a nosso ver a Presidente da República do Brasil Dilma Roussef.

Na verdade é um exemplo da violência Norte Americana que interveio vergonhosamente em um país para impor os seus interesses. Aproveitou uma revolução que se tivesse o seu curso normal não passaria de uma quartelada, pois o Líder líbio tinha amplas condições de reverter o golpe. 
Não o conseguiu porque as forças da Otan lideradas pelos Estados Unidos, impuseram a sua vontade, bombardeando com tecnologia de primeiro mundo o lado do Líder líbio Muamar Kadafi.


Foi uma covardia que querem nos passar como uma luta contra uma ditadura cruel. O mesmo ocorreu no Iraque. Não que o ditador Sadam Hussein e o lider Líbio fossem "gente boa", não. Mas para o povo Líbio, Kadafi não era ruim. 


A Líbia era um país que tinha uma relativa estabilidade, e tenho certeza que muitos Líbios apoiavam e continuam apoiando Kadafi. Por isso ele conseguiu resistir até aqui, e por isso ele é realmente um Martir.


Veja os comentários de quem já foi lá 

Aparentemente, e ao contrário do que se passa nos paises vizinhos, na Libia parece viver-se sem grandes preocupações. Não posso dizer que tenha visto gente realmente pobre e que as infra-estruturas não estejam a ser melhoradas. O clima geral é aliás de contentamento. No entanto, há algo que parece... errado. Consta que o actual governo quase que assume a satisfação das principais necessidades dos seus habitantes e, por isso, é-me dito que estes não precisam de trabalhar muito para ter uma vida razoável. Se calhar a atitude desplicente e diletante que vejo nas pessoas também vem daqui. A vida de muitos parece ser feita nos cafés à conversa. Todos tem televisão por satélite e bebem coca-cola mas parece tudo um pouco ilusório. Ė como se tentassem copiar alguns hábitos mas sem saberem exactamente o porque deles existirem e simplesmente tomam por certo o que já viram alguém fazer. Sem ser crítico quanto a sua fé, parece-me que também aqui há algo mal interpretado. Em Tripoli é possível acordar às quatro da manhã e pensar que raio se passa com esta gente que é convocada para rezar a estas horas por sacerdotes de megafone em riste no topo das mesquitas. Como este chamamento há outros quatro durante o dia. À partida isto até revela carácter e dedicação, que só pode merecer o meu imenso respeito. Ou pelo menos foi esse o meu primeiro pensamento. Depois comecei a associar isso ao facto de encontrar as pessoas meio ensonadas durante o dia e a dormitar depois de almoço. Outro facto interessante: durante o ramadão e proibido comer enquanto há luz do sol, o que acaba por se traduzir em completos excessos de sobrealimentação nocturna ou, indo mais longe, em periodos de engorda quando a ideia original me parece que fosse um pouco diferente. Há assim uma série de contradições e equivocos bem marcados nesta terra de abundãncia. Se calhar há a mais. 

Muitas casas, antigas ou recentes, são envolvidas em altos muros que muitas vezes ficam em tijolo nu, dando-lhe um aspecto de bunker. A gasolina é queimada a cerca de 0.15 euro/L por isso o carro e usado para qualquer deslocacão e acima dos limites de velocidade. Não os legais mas os de segurança do veiculo. Isto deixa antever que a preocupação acerca da integridade do veiculo não representa um problema e explica o porquê de ser dificil encontrar um que não esteja todo amassado. A recolha de lixo não é regular. Há sacos de plástico a voar na cidade e no deserto onde, por vezes, representam o único movimento até onde o nosso olhar alcança. Na retina de um ocidental ficam retidos estes e outros detalhes que reflectem uma grande falta do nosso civismo e da nossa pro-actividade.


Kadafi é um Martir da luta contra o imperialismo Norte Americano, que passou seu recado. Ou dá o que eu quero ou Desce. Qualquer revoluçãozinha que a CIA terá a inteligência de criar, artificial ou não, dará ensejo a que o governo Norte Americano com seu armamento de primeiro mundo venha e apoie os revoltosos contra o opositor "CRUEL".

Conversa fiada.


Entrada da CIA na Líbia indica existência de objetivos secretos dos EUA 


Cairo - Os raids aéreos da França, Grã-Bretanha, EUA e de seus marionetes árabes contra a Líbia, com objetivo a derrubada ou o assassinato de Muamar Kadafi, foram iniciados somente depois que os EUA e Organização do Tratado do Atlântico Norte(Otan) tiveram certeza de que Kadafi evoluía rumo à vitória contra os insurgentes. 
E assim foi feito. Depois do arrasador contra-ataque das forças de Kadafi e da consequente reconquista de importantes cidades que encontravam-se em mãos dos insurgentes, os EUA, Grã-Bretanha e França decidiram derrubar Kadafi com violência militar e para isso receberam o "alvará" da sonolenta ONU. 
Mudou a feição da guerra a partir do momento em que a Líbia aceitou o ataque da Otan. A guerra civil cedeu seu lugar a guerra nacional defensiva, com o sanguinolento Kadafi liderando as forças líbias que enfrentam os raiders estrangeiros, enquanto os insurgentes se transformam em colaboradores dos estrangeiros que atacam sua pátria. 
Kadafi terá, provavelmente, o destino de Slobodan Milosevic, aliás, em sua versão mais cruel. O líder sérvio foi "executado" com intervenção médica em sua cela pelos ocidentais que o julgavam, mas, anteriormente, havia perdido após a guerra as eleições e o governo de seu país, que o entregou aos invasores estrangeiros. 
Obviamente, Kadafi não perderá as eleições. Será assassinado ou preso pelos próprios EUA/Otan ou alguns líbios seus colaboradores, se naturalmente não optar pelo caminho da desonra e se entregar. 

Dois pesos 

A hipocrisia dos EUA e da Europa é incalculável. Decidiram atacar Kadafi a pretexto de protegerem seus adversários armados, mas, simultaneamente, assobiam indiferentes para o fato de que a Arábia Saudita invadiu Bahrein com tanques e exército tático e está eliminando os verdadeiramente desarmados manifestantes que estão todos concentrados em uma praça. 
Os monarcas da Arábia Saudita e do Bahrein são elementos de confiança dos EUA e assim ninguém estranha o comportamento deles. Têm alvará de Washington, Londres e Paris para massacrar tranquilamente seus próprios súditos. 
Regime de fantoches do Ocidente e, consequentemente, de Israel buscam instalar na Líbia os EUA/Otan. Alvo deles, naturalmente, é a pilhagem do petróleo, gás natural e água da Líbia. Seja lá como tenham começado os adversários de Kadafi, a partir do momento em que assumirão o poder com a benção dos invasores estrangeiros serão órgãos dos EUA e dos franco-britânicos. 
Guinada radical na política norte-americana com relação às insurgências no Mundo Árabe sinaliza a coordenada posição de Washington em relação à Líbia e ao Bahrein. Em nível de discurso, o governo de Barack Obama convoca todos os regimes árabes a promoverem amplas reformas respeitando o desejo de seus povos. 
Na prática, contudo, deixa livres os regimes "amigos" de Bahrein, Iêmen, Marrocos e Jordânia para utilizarem toda a violência que for necessária para controlarem a situação, abandonando essencialmente a posição que havia adotado por ocasião das insurgências da Tunísia e do Egito. 
O premiê turco Recep Tayyp Erdogan mantém-se firmemente ao lado dos árabes. Categoricamente contrário ao ataque dos EUA/Otan contra a Líbia, conquistará prestígio adicional no seio da opinião pública árabe. A política é um jogo extremamente volúvel e perigoso. Os turcos, seculares inimigos dos árabes (e vice-versa), tornaram-se seus melhores amigos. 

Serbin Argyrovitz 
Sucursal do Grande Oriente Médio. 

A filha do governante líbio, Aisha Kadafi, entrou nesta terça-feira com uma ação contra a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em um tribunal da Bélgica, acusando a aliança de assassinar quatro pessoas da família Kadafi, mortas em um bombardeio no final de abril.
Aisha acusa a Otan de ter assassinado seu irmão Seif al-Arab Kadafi, de 29 anos, seus sobrinhos Seif e Cartago, ambos de dois anos, e também sua filha, Mastoura, de apenas quatro meses, que estava na casa do tio na hora do ataque.
"O alvo foi um edifício civil, habitado por civis. Não era um quartel e muito menos um posto de comando militar" do regime líbio, diz a queixa. "A decisão da Otan de bombardear um prédio civil em Trípoli constitui um crime de guerra", disse Luc Brossollet, um dos advogados de Aisha em Bruxelas, em declarações à agência France Presse.
A Otan começou a bombardear a Líbia após ter obtido uma autorização do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que através da resolução 1973 autorizou o uso da força para proteger civis líbios, que estariam sendo massacrados pelas forças de Muamar Kadafi.
Kadafi
A televisão estatal líbia divulgou nesta terça-feira uma mensagem de áudio de Kadafi, na qual o governante afirma que nunca se renderá. "Apesar das bombas, nós nunca vamos ceder. Eu estou perto do bombardeio, mas ainda estou resistindo", disse o coronel. "Nós somos mais fortes que as suas armas e que os seus aviões. As vozes do povo líbio são mais fortes que as explosões", acrescentou.
O porta-voz do governo líbio, Ibrahim Moussa, disse que hoje foi o dia de bombardeios mais pesados contra a capital. Ele afirmou que os quartéis que os aviões da Otan bombardearam hoje já haviam sido atingidos em bombardeios anteriores. Repórteres estrangeiros que estão na capital líbia disseram que os bombardeios de hoje destruíram prédios no complexo residencial e administrativo de Kadafi, o Bab al-Aziziya. As informações são da Associated Press e da Dow Jones


A GUERRA ENTRE A PIRATARIA E A "LEGALIDADE"

Pirataria. O que é isso? Há aqueles que defendem que não se pode cobrar por direitos autorais porque isso iria ferir a democratização da informação em um mundo tecnologicamente avançado. Os capitalistas óbviamente não pensam assim pois isso iria tirar-lhes uma boa fatia de lucro.

Para quem ainda tinha dúvidas de que o principal motor da pirataria é a questão econômica, o relatório Media Piracy in Emerging Economies, recém-divulgado pelo Social Science Research Council–SSRC mostra que, nos países emergentes, esse é, sim, um crime de ordem financeira.

 
A pesquisa, desenvolvida no Brasil pelo Instituto Overmundo em parceria com o Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getulio Vargas – FGV, confirma: quando o acesso aos bens culturais é muito caro e a tecnologia digital se mostra cada vez mais barata, o risco de ocorrência de pirataria torna-se grande.

Neste sentido, são preciosas as considerações de Joe Karaganis, líder da pesquisa, no início do relatório Media Piracy in Emerging Economies . “Altos preços para mídias, baixos salários e tecnologias digitais baratas são o principal ingrediente da pirataria global de mídias.

 
Para os moradores do Brasil, Rússia ou África do Sul, o preço de um CD, DVD ou de uma cópia do Microsoft Office é de cinco a dez vezes maior do que nos Estados Unidos ou na Europa. Produtos oficiais são ítens de luxo em grande parte do mundo, e os mercados de mídia lícita cada vez encolhem mais. 

Os altos índices de pirataria em mercados emergentes — 68% dos softwares na Rússia, 82% das músicas no México, 90% dos filmes na Índia – refletem essa disparidade”, afirma.

Em meio a esse distúrbio, um ponto crucial grita: e a proteção aos direitos autorais? O que seria mais justo e viável: endurecer ou flexibilizar a lei? Esta é uma discussão que mobiliza artistas, advogados, juízes, jornalistas, gestores, empresários e, em última instância, o próprio público consumidor. 

No Brasil, o momento é de debate, uma vez que a Lei dos Direitos Autorais está em processo de revisão. Aliás, essa foi uma das questões mais trabalhadas pelo Ministério da Cultura do governo Lula, culminando, em dezembro de 2010, com a elaboração e envio de um texto à Casa Civil. 

Com a entrada do novo governo e a nomeação de um novo ministro para a pasta da Cultura, os rumos do texto sobre direitos autorais mudaram. O mesmo ministério que causou polêmica ao cortar os laços com o Creative Commons, estabelecidos durante os mandatos anteriores, diante das reclamações de grupos da sociedade, solicitou um novo período para a revisão do texto, antes de seu envio ao Congresso e publicou o documento na íntegra, na internet, para consulta pública. “São evidentes as profundas diferenças de visão dentro da sociedade quanto ao tema.

 
Essa transparência contribui para a busca do maior consenso possível sobre o complexo tema dos direitos autorais, e inaugura nova etapa no debate”, explica a ministra em nota oficial.

A revisão do texto será conduzida por uma equipe do ministério. O cronograma de trabalho deve ser divulgado em até 30 dias. Leia o documento na íntegra aqui: Anteprojeto_Revisão_Lei_Direito_Autoral.

O tema da palestra era “Universidade e Software Livre: a academia e o compartilhamento do conhecimento”, mas durante sua fala, Nelson Prietto colocou em pauta questões relacionadas à banda larga, direito autoral e ética hacker, e pôs lenha na fogueira das discussões sobre a Lei de Direito Autoral:
 “No governo Dilma, estamos tendo um retrocesso muito grande em relação ao que foi discutido e aprofundado na administração anterior. São discussões riquíssimas, que começaram há muito tempo, quando Gilberto Gil assumiu o Ministério da Cultura. A Lei já estava bem estruturada, mas agora, caminhamos para trás”, declarou. Ao colocar em evidência seu descontentamento com os encaminhamentos dados pelo governo ao tema, Nelson Prietto, que é doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo e professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia, chamou a atenção para as implicações que isso traz, quando se fala em democratização da educação.
 “São necessárias mudanças urgentes na Lei do Direito Autoral para que a universidade possa pensar e colocar em prática, de forma realmente efetiva, o compartilhamento do conhecimento”.  De acordo com Nelson Prietto, o ideal é que os pesquisadores fossem movidos pelo que ele chama de “princípio hacker de criação”, onde todos as descobertas são compartilhadas com a comunidade, como forma de disseminar saber e fomentar a pesquisa. 

Dentro desse pensamento, países que tem um viés mais socialista, já vêem a questão do direito autoral por outro prisma. chegou-se até ao ponto de se criar um partido pirata.


Qual seria sua política? Vamos ver o que dizem.



Exigindo um crescente respeito pelos cidadãos e por sua integridade e privacidade, queremos mudar a legislação, com vistas a favorecer a sociedade informática, cuja característica é a diversidade e a ausência de reservas. Propomos a reforma da legislação que trata do direito imaterial.

A ideologia do Partido Pirata fundamenta-se em três valores básicos: a preservação da integridade pessoal; a cultura em plena liberdade e a consideração de que as patentes e os monopólios privados são nocivos à sociedade.

Vivemos em uma sociedade controladora, onde praticamente todos são registrados e vigiados. Julgamos não ser compatível com um moderno Estado de Direito que os cidadãos sejam objeto de controle, como suspeitos criminosos. A democracia pressupõe forte proteção da integridade pessoal.


Os direitos autorais foram criados para beneficiar a sociedade, estimulando a criatividade e o desenvolvimento, e disseminando a cultura. 


Para alcançar esses objetivos faz-se necessário um equilíbrio entre, por um lado, as exigências da sociedade, no tocante à acessibilidade e à distribuição e, por outro, as exigências do autor quanto ao reconhecimento e à remuneração. 


Acreditamos que, atualmente, os direitos autorais estão em desequilíbrio. Uma sociedade em que a cultura e o conhecimento sejam livres e acessíveis a qualquer um, em igualdade de condições, só pode beneficiar a todos.


Sustentamos que o mau uso generalizado e sistemático dos atuais direitos autorais contraria a sua finalidade e limita tanto a oferta quanto o acesso à cultura.


O monopólio privado é um dos mais perigosos inimigos de uma sociedade, por que conduz ao aumento dos preços e à inserção de custos embutidos. As patentes são monopólios de ideias assegurados por lei. As maiores empresas lutam por bater recordes de posse de patentes que usam contra as concorrentes. 


A meta dos monopolistas não é manter preços de mercado ou concorrer em igualdade de condições, com preço e com qualidade e, muito menos, para benefício dos consumidores. Pelo contrário, o direito ao uso das patentes é usado como alavanca para elevar os preços a nível que um mercado livre e justo jamais pagaria, e para impor limitações que, de outra forma, nunca seriam aceitas. 


Queremos minimizar a possibilidade de criação de monopólios inúteis e nocivos.

Um dos portos seguros dos piratas do mundo inteiro é o site http://thepiratebay.org, um site da Suecia.

Esse site recebe inúmeras cartas e correspondências visando ameaça-los e processa-los, mas eles continuam firmes lá no ar, e divulgam as cartas de ameaças recebidas e também suas respostas malcriadas. Veja um exemplo:


Em Mon, 23 de agosto de 2004 KMWLAW@flash.net escreveu:

 Dennis L. Wilson, esq.
 Keats McFarland & WILSON, LLP
 9720 Wilshire Blvd., Suite Penthouse
 Beverly Hills, CA 90212
 Tel: (310) 248-3830
 Fax: (310) 860-0363


 23 de agosto de 2004


 VIA CORREIO ELETRÔNICO
 E MAIL EUA

 ThePirateBay.org
 Caixa de 1206
 Estocolmo 11479
 SUÉCIA

 [Email] tracker-40-aa-5f-03-412675c8@prq.to

 Re: Uso não autorizado de Propriedades DreamWorks SKG
 http://www.thepiratebay.org

 Para quem interessar possa:

 Esta carta está sendo escrita para você em nome de nossos
 Cliente, DreamWorks .
 DreamWorks é a proprietária exclusiva de todos os direitos autorais, Marcas registradas e outros direitos de propriedade intelectual, e para a DreamWorks, de acordo com a lei, ninguém é
 Autorizado a copiar, reproduzir, distribuir ou vender as obras comercializadas pela DreamWorks. É necessário a expressa permissão por escrito da DreamWorks.
[...]
 Como você pode estar ciente, Provedores de Serviço Internet podem ser responsabilizados se não responderem a reclamações de
violação de acordo com as exigências do Digital Millennium Copyright Act (DMCA). De Acordo com a DMCA, solicitamos sua ajuda na remoção das infracções à lei relativamente aos filmes a partir deste site e quaisquer outros sites
 
Isso serve também para  os serviços Internet Service Provider.
 Declaramos, sob pena de perjúrio, de que estamos autorizados a agir em nome da DreamWorks e que as informações nesta carta são a pura expressão da verdade constituindo-se em um primeiro aviso.
 
Entre em contato comigo imediatamente para discutir o assunto
 
Mais.

RESPOSTA

Como você pode ou não pode estar ciente, a Suécia não é um estado nos Estados Unidos da América. A Suécia é um país do norte da Europa.
Perceba que a lei dos EUA não se aplica aqui.
Para sua informação, a lei Sueca não está sendo violada.

Tenha certeza de que qualquer outro contato com a gente, independentemente do meio, irá resultar em que:
a) uma ação será movida por assédio
b) uma queixa formal será apresentada com o registro de seu advogado, acusando-o de enviar frívolas ameaças legais.

A nossa opinião e dos nossos advogados é que vocês são idiotas, e recomendamos que você vá sodomizar-se com bastões retráteis.

Observe também que o seu e-mail e sua carta será publicada na íntegra no nosso site http://www.thepiratebay.org.

Vá se foder.

Essa é nossa educação como de costume,
anakata

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

STALINGRADO - A batalha que mudou nossa existência.


Baixe o filme clicando AQUI.


E como a história nos mostrou inúmeras vezes, quem esquece o passado está destinado a repeti-lo





A frase acima foi repetida tantas vezes, por tantas pessoas que eu não descobri quem foi o autor dela. De fato. Vivemos em uma zona de conforto. Se analisarmos a história, essa zona de conforto em que vivemos foi por muitas vezes ameaçada, e pessoas tiveram que dar suas vidas para que nós hoje pudéssemos desfruta-la.




BATALHA DE RATOS - CORPO A CORPO EM STALINGRADO 

Imagine por exemplo o século XII. As sociedades Europeias na expectativa de serem dizimadas por uma horda de bárbaros chefiados por Gengis Khan que tinha um exército invencível. As cidades russas todas foram derrotadas, e os que ousaram resistir-lhes foram todos, inclusive mulheres e crianças decapitados. Gengis Khan exigia de cada soldado que lhe entregasse um certo número de cabeças decapitadas. O horror era tão grande que algumas cidades entregavam-se aos invasores para serem pilhadas, mas seus habitantes poupados. Gengis Khan tinha o prazer de possuir as mulheres dos reis ou governantes locais. Gengis Khan jamais foi derrotado, pois o seu exército só sofreu a primeira derrota após sua morte. Seu território conquistado era tão grande que era necessário mais de um ano para se percorre-lo com os meios de transporte da época.

Foi o maior conquistador que a história conheceu.
GENGIS KHAN 
Entretanto bem próximo a nós, tão próximo que os que viveram os horrores dessa época ainda estão vivos, um outro conquistador pretendia superar Gengis Khan. Pretendia sim, conquistar o mundo inteiro. Pretendia instituir uma raça superior. As outras raças que não fossem exterminadas como ratos, se tornariam escravos da RAÇA SUPERIOR. Seu nome foi ADOLF HITLER.

Em 1941, início de 1942. O mundo imaginava que não haveria saída para a expansão do NAZI-FASCISMO. A França, uma das maiores potências militares da época fora derrotada e conquistada em um espaço de tempo em torno de um mês. Os outros países Europeus praticamente se entregavam ou caiam como maçãs sacudidas de uma macieira por um vento forte. Somente a Inglaterra resistia e era uma questão de tempo a sua queda. Como nos relatam oficiais que viveram aquela época, a supremacia Alemã era tão grande que mesmo com a resistência heroica da RAF, A Força Aérea Inglesa, foram precisos alguns erros estratégicos da Alemanha para que a batalha pela sua retomada fosse adiada.
Os Alemães desfilavam orgulhosos, confiantes, cobertos de glória. O mundo inteiro se apressava a aliar-se mesmo que de forma informal, ou não oficial a Alemanha, futura Nação preponderante no mundo, inclusive o Brasil que com Getúlio Vargas mantinha na chefia de sua Polícia Especial o famigerado FILINTO MUELLER, um alemão, torturador e assassino. Mas os mais inteligentes sabiam que não bastavam alianças para serem mais cedo ou mais tarde invadidos, pois um dos maiores aliados do império Alemão, foi vergonhosamente traído e não foi o único. A Polônia também fora vergonhosamente traída. Criar factóides era um artifício usado até hoje para justificar uma invasão, mas Hitler estava tão confiante que nem precisou de factóide para invadir a aliada Russia.

O exército concentrado para a gigantesca operação de invasão da Russia era monumental. Mais de cinco milhões de homens. Uma coisa difícil de imaginar e considerado invencível.
Pensava Hitler e também os oficiais do Exército Alemão que a invasão da Rússia seria "UM AGRADÁVEL PASSEIO", como fora a invasão da toda poderosa França.
E realmente tudo começou a acontecer como previra Hitler e todos os oficiais Alemães. O avanço deu-se de forma rápida, tranquila, com uma sucessão de vitórias para o exército Alemão. Até que chegaram a uma cidade. Seu nome STALINGRADO.

Stalingrado: A resistência aumentava
Sentiam que, ao adentrar naquele vasto e estranho território, a resistência dos soldados soviéticos era cada vez maior. Os Ivans , cercados pelas pinças formadas pelos tanques alemães, relutavam em render-se. Gritando Za Stalina! , “Por Stalin”, vendiam caro a pele.

Os comandantes alemães, entretanto, não imaginavam o que o destino lhes reservava naquela cidade batizada com o nome de Stalin. No dia 23 de agosto de 1942, as primeiras levas de regimentos da Wehrmacht alcançaram as margens do grande rio da Rússia.O rio Volga, o famoso Volga, pensavam, seria a derradeira trincheira a ser vencida por eles.

Como para preparar os habitantes da cidade para o pior, a Luftwaffe, a força área alemã, no comando do general Barão Wolfram von Richthofen (sobrinho do Barão Vermelho, Manfred von Richthofen, ás da aviação alemã na Primeira Guerra Mundial), fez seus aviões, uma leva de Junkers 88, Heinkel III e os terríveis vôos picados das esquadrilha de Stukas, jogarem mil toneladas de bombas sobre eles.

Enquanto isso, assumindo a defesa da cidade, obedecendo ao marechal Yeremenko, o general Chuikov, comandante do 62º exército soviético, um durão com cara de camponês, ordenou aos seus soldados “Todo homem precisa tornar-se uma das pedras da cidade”. E assim foi. A batalha de Stalingrado iria tornar-se tudo o que a infantaria alemã e seus comandantes menos desejavam, uma guerra trava corpo-a-corpo dentro de uma enorme cidade em ruínas.
“Nem um passo atrás”
Bandeira soviética içada em meio as ruínas de Stalingrado
No dia 12 de setembro de 1942, um dia ainda quente, seis divisões alemãs de infantaria (295ª, 76ª, 71ª, 94ª e 14ª) e uma de panzers(a 24ª), tentaram tomar Stalingrado no primeiro assalto. Inútil. Apesar de empurrarem os defensores para uma franja de terra à beira do rio, eles não capitularam. Os soviéticos, escavando o solo como se fossem tatus, afirmaram-se nas margens do Volga. Obedecendo a diretiva de Stalin, a Ordem nº 227, que exigia que nenhum passo atrás poderia ser dado pelo soldado russo, eles lutaram com granadas, à tiros e à faca, com o que estivesse à mão, de rua em rua, de casa em casa, nas ruínas, nos esgotos, nos entulhos, nada era dado de graça.
Os alemães, desgostosos, chamaram aquele tipo de luta de Rattenkrige, a guerra de ratos. Uma das poucas elevações da cidade, a colina de Mamaev Kurgan, foi tomada e retomada umas oito vezes. Hitler, porém, já contava com a vitória, mandando as rádios alemãs anunciarem o eminente colapso das forças russas. “Eu desejo toma-la”, disse ele, “vocês sabem, nós somos modestos: nós a teremos. Lá somente existem alguns lugares insignificantes.” O mundo, que acompanhava os lances da batalha pelo rádio, prendia a respiração. As duas ideologias extremistas, o comunismo e o nazismo, travavam ali, sentia-se, uma luta de vida e morte.

A situação da cidade

O conhecido escritor soviético Konstantin Simonov (1915-1979) deixou o seguinte relato sobre o cenário de Stalingrado: “todas as casas da cidade queimavam e durante a noite a fumaça delas se espalhava no horizonte. Dia e noite a terra era sacudida por milhares de bombas e pela barragem da artilharia. Os destroços provocados pela explosão das bombas espalhavam-se pelas ruas e o ar achava-se tomado pelo silvo dos projéteis, mas em nenhum momento o bombardeio parava. Os que a cercavam tentavam transformar Stalingrado num inferno na terra. Mas era impossível ficar-se inativo – era preciso lutar, defender a cidade apesar do fogo, da fumaça e o do sangue. Esta era a única maneira que se poderia ficar vivo, era a única maneira que se tinha de viver.”

(citado por N.T.Morozova e N.D. Monakhova The Battle for Stalingrad, Moscou, 1979)
Contra essa cidade HITLER que a essa altura dominado pela glória, e tendo contra si o martírio de povos como da Polônia e os Judeus, já caminhava para a loucura, atormentado que estava, pelo distanciamento total da luz, manda contra a Polônia a nata do seu exército, os mesmos que invadiram a França. O seu II Exército composto por Trezentos mil homens. Essa decisão contrariou os seus generais que vinham até então tendo sucesso, e viram na decisão de seu superior uma insanidade, Mas Hitler considerava a Russia derrotada.

A Russia não estava derrotada, mas o exército de Hitler era valoroso. A batalha que se seguiu foi uma das mais encarniçadas lutas que a história pôde testemunhar, e nela se deu a GRANDE VIRADA. A virada que não tinha sido dada contra Gengis Khan. A certeza de que o exército alemão podia ser derrotado. Mas essa vitória não foi fácil. Na defesa de nossa civilização muitas pessoas morreram. 

Uma frase de um oficial alemão traduz muito bem o horror e o inferno que foi Stalingrado. Em uma de suas cartas ele narra. "OS RATOS E OS INSETOS FOGEM DAQUELE INFERNO. SÓ MESMO OS HUMANOS CONSEGUEM SUPORTA-LO".
Dos trezentos mil homens que invadiram Stalingrado só voltaram depois de dez anos aproximadamente seis mil homens. Todos os outros alemães pereceram. Não voltaram para o Natal como pensavam.

A história e os fatos que envolveram esse episódio da humanidade estão de forma muito bem feita, apesar de ser um filme em preto e branco, nessa produção Russa, legendada em português, que disponibilizamos na nossa página de DOWNLOADS. Baixe o filme, assista e veja como foi duramente conquistada a tranquilidade em que vivemos no mundo de hoje, já que foi essa batalha que representou a grande virada. Não foi a invasão do DIA "D". Nessa invasão a Alemanha já estava derrotada, com o exército Vermelho marchando sobre si, para a desforra.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

PROGRAMAS E DISPONÍVEIS DE GRAÇA NA INTERNET SAIBA COMO CONSEGUI-LOS. A sociedade na contingência de reavaliar o direito autoral.

Um dos questionamentos que mais assolam as mentes daqueles que vivem e trabalham com direitos autorais é rever os conceitos sobre direitos autorais que alguns consideram ultrapassados tendo em vista a tecnologia que existe no mundo de hoje. 

Isso ocorre porque estamos vivendo um momento de redemocratização do acesso a qualquer tipo de obra, tendo em vista a facilidade que hoje existe de se ter acesso às obras de qualquer natureza, pois com as facilidades que a Internet nos traz, pode-se hoje conseguir pela internet qualquer tipo de software pago. Seja música, seja filmes, seja livros e até programas de software. É verdade! 

Hoje é possível conseguir pela internet, vários programas de computador que custariam uma boa quantia em dinheiro se fossem comprados na loja.

Alguns vendedores pirata conseguem esses softwares pela Internet e os vendem a quem não sabe que não precisa paga-los. Qualquer um pode fazer como fazem os piratas. Baixa-los pela Internet.

Seja o windows, o Office, o Nero ultima versão, o Pinnacle Studio 15 que mal acabou de sair, O Adobe CS5 e qualquer programa está lá para quem quiser baixar. Rápida e seguramente. É obvio que algumas empresas que produzem esses softwares, procuram bloquear e desestimular a instalação desses softwares considerados ilegais, e se valem do acesso à Internet para isso. 

Dessa forma se você instalar um programa não comprado legalmente, o programa é detectado pelo site do fabricante provavelmente por algum número de série e imediatamente é instalado na sua máquina sem que você perceba um bloqueio que o impedirá de utilizar o software. Normalmente isso é acompanhado de alguma chamada incentivando-o a comprar o software.

Para contornar esse problema, uma legião de programadores muito habilidosos ao redor do mundo procuram produzir um meio de neutralizar essa ação, algumas vezes detectando o arquivo que faz a comunicação com o site do fabricante e substituindo-o por outro arquivo que irá comportar-se como se o software fosse legal, outras vezes produzindo um gerador de senhas ou código de ativação. 

Normalmente essa briga é ganha pelos que procuram piratear os softwares. Há alguns momentos em que parece que o fabricante conseguiu um meio de neutralizar a ação desses programadores, mas normalmente é por tempo limitado. Não demora muito e surge uma forma nova e mais eficiente de neutralizar a ação do proprietário da obra.

Com toda certeza você que lê essas linhas deve estar se perguntando. Mas como conseguir esses softwares gratuitamente pela Internet? É muito fácil e mais cedo ou mais tarde todo rato de computador acaba descobrindo, mas se ninguém publicou ainda como conseguir, daremos aqui a receita de bolo.

Primeiramente você acessa um site de torrents como o site www.thepiratebay.org Já estou dando o site logo porque esse é o meu preferido, embora exitam milhares de outros.

 Veja que na figura aparece um campo de busca. coloque nesse campo de busca o nome do programa que você deseja baixar. Digamos por exemplo o Studio 15 da Pinnacle. A seguir clique em "Busca Pirata".

Aparece então uma tela com uma lista de torrents dos softwares em questão. Veja abaixo.


Na figura acima eu destaco os aparecimentos do programa  Studio 15 da Pinnacle na relação. Veja que esse é apenas o topo da relação. O resultado como apontado mostra 21 opções.

Recomendo que você escolha pelo menos três opções dentre as que mostram o programa desejado por você, clicando na setinha verde para baixo. Ao fazer isso um pequeno programa será baixado na sua máquina, normalmente na pasta Downloads. Esse ainda não é o programa que você quer baixar, mas o arquivo "TORRENT" do programa que você irá baixar.

BitTorrent é um protocolo de rede que permite ao utilizador realizar downloads (descarga) de arquivos, em geral indexados em websites. Esse protocolo introduziu o conceito de partilhar o que já foi descarregado, maximizando o desempenho e possibilitando altas taxas de transferência, mesmo com um enorme número de usuários realizando descargas (downloads) de um mesmo arquivo simultaneamente. Foi criado por Bram Cohen em abril de 2001 e teve sua primeira implementação liberada no dia 2 de Julho de 2001.[1] Desde de então tem sido alvo de empresas que lutam em defesa da propriedade intelectual, devido a alegações de violação de copyright (autoria) de alguns arquivos transmitidos pela rede. No ano de 2005 o protocolo BitTorrent foi responsável por 35% dos dados transferidos na Internet em todo o mundo.

Na rede BitTorrent os arquivos são quebrados em pedaços de geralmente 256Kb. Ao contrário de outras redes, os utilizadores da rede BitTorrent partilham pedaços em ordem aleatória, que podem ser reconstituídos mais tarde para formar o arquivo final. O sistema de partilha otimiza o desempenho geral de rede, uma vez que não existem filas de espera e todos partilham pedaços entre si, não sobrecarregando um servidor central, como acontece com sites e portais de downloads, por exemplo. Assim, quanto mais utilizadores entram para descarregar um determinado arquivo, mais largura de banda se torna disponível.

Para baixar o arquivo que você deseja, é preciso ter um gerenciador de Torrents. É um programinha que você pode baixar em qualquer site de DOWNLOADS. Veja esses aqui. Eu uso e gosto do uTorrent, portanto vou dar os sites de Download aqui.



Uma vez baixado o programinha de gerenciamento de torrents e instala-lo na sua máquina, sendo ele um programa fácil de instalar e gratuito, basta ir ao arquivo de torrent que você baixou do site THEPIATEBAY.ORG, e dar um duplo clique sobre ele. Imediatamente abre-se a tela do programa uTorrent e aparece lá o programinha sendo baixado. O processo pode variar, mas em geral um programa desses baixa em 20 minutos.

A figura mostra o arquivo sendo baixado já com 8,7% do seu tamanho.
O arquivo será baixado para a pasta downloads, que pode ser configurada.

Todos os programas normalmente tem instruções para desbloquear, ou seja, permitir a sua utilização mesmo não sendo legais. 

Veja um exemplo:

First install the crack in the crack folder (Pinnacle Pixie Activation 500.exe)
after that install the program via welcome.exe
Greets Mbb


Se alguém acusar-me ao ler essa matéria, de estar fazendo apologia ao crime, mostrando uma forma de pratica-lo, vou logo informando que o objetivo é exatamente o oposto, ou seja, mostrar como um crime tem sido praticado livremente a muito tempo para que com isso os encarregados de coibi-lo, tenham as informações à mão e possam pensar em uma forma de combatê-lo. Portanto o objetivo é dar ferramentas e informação à polícia, porque para praticar, ninguém precisa fazer apologia. Quem pratica já sabe de todas essas informações a muito tempo. Tenho certeza que essas informações aqui são tudo o que os piratas não gostariam que um grande número de pessoas soubessem.

Mercado negro tem a versão beta de sucessor do Windows Vista “em estoque”.

Por Rodrigo Martin de Macedo

A estabilidade do novo Windows 7, a boa receptividade por parte dos usuários e as declarações da Microsoft de que o sucessor do Vista está quase pronto abriram caminho para que, mesmo em versão beta, o sistema começasse a ser vendido ilegalmente como “completo”.

O site The Register informou que o software já pode ser encontrado ilegalmente nas Filipinas sendo vendido pelo equivalente a US$ 1.
A versão vendida é a mesma do beta que podia ser encontrado gratuitamente e de forma autorizada na internet, o que quer dizer que é a versão Ultimate, com todos os recursos do sistema e talvez por isso esteja sendo chamado de “completo” por seus vendedores.

Jerry Liao, que mantém um blog de informática na divisão asiática da CNet, encontrou o sistema a venda e perguntou à vendedora onde a cópia havia sido obtida. A vendedora admitiu não saber, que a grande maioria dos CDs apenas chegava por ali, e confessou não entender de computadores.

O que está acontecendo com o Windows 7 não é novidade para a Microsoft, que já viu versões anteriores às finais do Windows XP e do Windows Vista chegarem ao mercado negro antes do lançamento oficial.

A prática tampouco é exclusiva das Filipinas. Repórteres da Geek perambularam pela rua Santa Efigênia, tradicional ponto de pirataria da cidade de São Paulo, e constataram que o Windows 7 “completo” também está à venda no Brasil, por preços que variam de R$ 10 a R$ 20. Encontrou-se, inclusive, versões “completas” e “finais”, portanto também possivelmente betas, do Windows XP e mesmo do Windows 2000 Server.

A compra de um sistema neste estágio, além de ilegal, pode ser frustrante ao consumidor. O sistema operacional, que possui uma chave de ativação apenas para testes, fatalmente irá parar de funcionar ou de baixar atualizações futuras.
Outro risco é a adição de vírus, spywares e outras pragas ao sistema. Muitos sistemas operacionais pirateados já são distribuídos com software de botnet pré-instalado, transformando instantaneamente o computador do incauto usuário em um zumbi. Como já estão no disco de instalação e, portanto, foram manipulados por hackers bastante hábeis, tais pragas podem ser mais perigosas ainda do que as contraídas depois e, pior ainda, ser indetectáveis pelos programas antivírus


Com relação àqueles que estão reavaliando uma forma de conviver com a tecnologia e com a democratização da informação, gostaria de tecer aqui a minha opinião.

A arma que as empresas de software tem em mãos para coibir a prática da pirataria é primeiramente, baratear o software. 

O raciocínio é simples. Um software como o Windows 7 Ultimate custa na loja R$700,00 em média (Setecentos Reais). Muito poucos particulares compram, porque podem comprar na Avenida rio Branco 156 (Ponto de venda de produtos de Informática) o mesmo software pirata por R$20,00, e se procurarem bem por muito menos. Em São Paulo na Rua Santa Efigênia em qualquer esquina por R$15,00 ou menos. 

Ou podem conseguir uma cópia com um amigo gratuitamente. Mas se esse mesmo software custasse vamos dizer R$100,00, ninguém compraria com o pirata. Todos comprariam o software original, porque teriam direito a segunda arma que as empresas fabricantes de software teriam a mão. O suporte  e as atualizações.

A empresa de software sairia perdendo? Não. Antes pelo contrário. Quantos softwares seriam vendidos a R$700,00?


A Microsoft revela que as vendas do Windows 7 atingiram um marco de 350 milhões de cópias em um ano e meio a partir da data de lançamento, um resultado impressionante em todos os sentidos.



Entre janeiro e abril de 2011, mais de 50 milhões de cópias do sistema operacional foram vendidas a clientes em todo o mundo. Nos três meses anteriores, venderam 60 milhões de licenças, de acordo com as estatísticas da gigante do software.

Devemos levar em conta que os números anunciados pela Microsoft, englobam também os softwares vendidos já instalados em computadores como Notebooks.

Mas se a gigante que fabrica o windows seven vendeu trezentos e cinquenta milhões de sistemas operacionais, quantos venderia se o preço fosse R$100,00 (cem reais)? Levando-se em conta que o sistema operacional Windows roda em 90% dos computadores do mundo inteiro, é de se imaginar que desse total, 80% iria adquirir o sistema operacional legal para ter direito a suporte e atualizações. Reservemos 20% para os que ainda iriam insistir em ter o sistema operacional não legal. Mas que números isso iria representar? Uma conta rápida nos leva a 72% dos computadores do mundo inteiro.


Número  de computadores por cada grupo de 100 pessoas, em diversos países

Todo começo de ano, o The Economist lança um livro de bolso conhecido como o "Mundo em cifras". A edição 2009 contém mais de 200 classificações sobre os mais diversos temas pesquisados em mais de 180 países. Também conta com perfis estatísticos de mais de 65 das principais economias do mundo. Evidentemente o livro não é gratuito. Mas eles sempre divulgam abertamente alguns dados interessantes das classificações, como esta da distribuição de computadores para cada grupo de 100 pessoas.
Número de computadores por cada grupo de 100 pessoas ao redor do mundo


Em junho de 2008, o número de computadores pessoais em uso no mundo atingiu um bilhão, enquanto outro bilhão é esperado para ser alcançado até 2014. Mercados maduros como os Estados Unidos, Europa Ocidental e Japão foram responsáveis ​​por 58 por cento dos PCs em todo o mundo instalado. Os mercados emergentes eram esperados para duplicar a sua quantidade de PCs instalados até 2012 e tomar 70 por cento do segundo bilhão de PCs. Cerca de 180 milhões de computadores (16 por cento da base instalada existente) eram esperados para ser substituído e 35 milhões para ser despejado em aterros sanitários em 2008. Toda a base instalada cresceu 12 por cento anualmente. [18] [19]
Com base em dados da IDC para a Q2 de 2011, pela primeira vez, a China ultrapassou os embarques de PCs dos EUA em 18,5 milhões e 17,7 milhões respectivamente. Isso reflete o aumento dos mercados emergentes, bem como a relativa estagnação de regiões maduras.

Com base nesses números, vamos supor que existissem no mundo hoje 1,2 bilhões de computadores. Se desse total, 72% adquirissem o  sistema operacional da Microsoft legal, a quantidade de vendas chegaria a  impressionantes 864 milhões de sistemas operacionais vendidos. A R$100,00 (Cem reais) cada um, teríamos R$80.640.000.000,00 ou OITENTA BILHÕES DE REAIS.

Devemos levar em conta que do total de sistemas operacionais vendidos, a maioria esmagadora refere-se a sistemas operacionais que já vem pré instalados em computadores vendidos no mercado. Esses sistemas operacionais pré instalados só funcionam nos computadores em que foram instalados e são mais baratos, correspondendo em geral a versão HOME ou START que tem menos implementações do que os sistemas operacionais da mesma linha mais caros como a versão ULTIMATE por exemplo.

SEATTLE - Os lucros da divisão Windows vêm encolhendo e a companhia atribui as perdas aos netbooks com Linux.

Os lucros da divisão Windows, da Microsoft, caíram 4% no terceiro trimestre de 2008 em comparação ao mesmo período do ano passado. Parte dessa queda, segundo a gigante, é causada pela crescente popularidade dos netbooks – uma classe de laptops pequenos e mais baratos, que não têm potência suficiente para rodar as versões mais robustas do Windows.


A queda se deu também pela queda nos preços que a companhia cobra dos fabricantes de PCs para instalarem o Windows nessas máquinas. Além disso, a receita vinda de fabricantes como Dell e HP caiu 1%, já que essas empresas compram menos das versões “Premium” do sistema operacional.


Outra queda foi da divisão online da Microsoft, que teve perdas de US$ 480 milhões – quase o dobro dos US$ 270 milhões do mesmo período do ano passado. Nesse caso, as perdas são geradas por um investimento ainda robusto nessa área, porque as receitas com publicidade na web cresceram 15%. É bem acima do que o crescimento de 1% anunciado pelo Yahoo essa semana.
Portanto dos 350 milhões de sistemas operacionais vendidos, muitos deles são bem mais baratos pois são os que vem instalados em computadores que já trazem o sistema operacional pré instalado, enquanto versões menos caras, são mais vendidas do que as mais caras.

Agora que a pré-venda do Windows 7 começou, o grande o número de usuários se aproveitando dos descontos fez com que o sistema operacional dominasse a lista dos softwares mais vendidos na Amazon.
O Windows 7 Home Premium Upgrade, vendido por US$ 49,99 (R$ 100) no site, ocupou a primeira posição na lista dos softwares mais vendidos e o Windows 7 Professional Upgrade (US$ 99,99; R$ 200) ficou com a segunda. O Windows 7 Ultimate Upgrade, vendido sem desconto por US$ 219,99 (R$ 440), ficou com a quarta posição.
O fato é que se o software se tornasse acessível a todos, seria vendido muito mais e desestimularia a Pirataria que não teria mais para quem vender. Isso acabaria por forçar a que todos indiscriminadamente comprassem a versão legal porque já não haveriam cópias para serem vendidas. 

Isso aplica-se também a todas as formas de venda de obras em mídia com direitos autorais. O segredo ai é vender em escala cobrando barato e vendendo muito.