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Assista o filme KATIN baixando-o aqui ou na nossa página de downloads.
Esse filme teve a cooperação e o financiamento do governo Polonês.
Ou no link abaixo.
Para as novas gerações, a palavra Katyn não diz nada, pela simples razão de que seus professores, jornais e outras mídias tomaram todas as precauções necessárias para evitar que essa palavra lhes dissesse alguma coisa.
Em setembro de 1939 a Polônia foi derrotada, depois de ter sido invadida simultaneamente pelos nazistas, a Oeste, e pelos comunistas, a Leste. Após negociações Hitler então outorgou aos soviéticos uma zona de ocupação de duzentos mil quilômetros quadrados.
A partir da derrota da Polônia, os soviéticos massacraram nessa zona, sob as ordens escritas do infame ditador Stalin, vários milhares de oficiais poloneses prisioneiros de guerra - mais de 4 mil em Katyn (perto de Smolensk), local onde foi descoberto posteriormente pelas tropas alemãs que libertaram a Polônia, um dos mais famosos ossários, além de outros 21 mil em vários locais.
Deve-se adicionar a essas vítimas cerca de 15 mil prisioneiros soldados comuns, provavelmente mortos por afogamento no Mar Branco. Perpetrados em poucos dias segundo um plano preestabelecido, esses assassinatos em massa de poloneses vencidos, exterminados pelo simples fato de serem poloneses, constituem indiscutíveis crimes contra a humanidade, e não apenas crimes de guerra, já que a guerra, para a Polônia, havia terminado.
Segundo a Convenção de Genebra, a execução de prisioneiros de um exército regular, que combateram uniformizados, constitui crime contra a humanidade, sobretudo depois que o conflito já terminou. A ordem de Moscou era para suprimir todas as elites polonesas: estudantes, juízes, proprietários de terras, funcionários públicos, engenheiros, professores, advogados e, certamente, oficiais. Hoje sabemos bem o motivo pela qual os comunistas queriam (ainda querem?) aniquilar qualquer cabeça pensante, ou seja, os intelectuais, pois que o regime mais devastador da história pudesse seguir seu caminho sem intereferências...
Quando esses ossários poloneses foram descobertos, Moscou imputou os crimes aos nazistas e estes foram acusados e condenados no Tribunal de Nuremberg. A esquerda ocidental naturalmente se apressou em obedecer aos ditames do mestre Stalin.
Durante 45 anos, afirmar em voz alta que era possível que os soviéticos fossem culpados - pela simples razão de que os crimes haviam sido cometidos na zona de ocupação soviética e não alemã - classificaria o autor da afirmação imediatamente entre os obsessivos "viscerais" do anticomunismo "primário". Eis que em 1990, graças a Gorbachev e sua glasnost, o Kremlin reconhece sem rodeios atenuantes, em um comunicado da Agência Tass, que "Katyn foi um grave crime do período stalinista". Em 1992, em conseqüência de um princípio de inventário nos arquivos de Moscou, divulgou-se um relatório secreto datado de 1959, de Chelepin, então chefe da KGB. Ele dá conta de "21.857 poloneses de elite, fuzilados em 1939 sob ordem direta de Stalin".
Já tivemos a oportunidade de escrever aqui sobre a Polônia. Veja a matéria no link a seguir ou aqui.
De fato a Polônia por estar situada entre duas super potências, que tinham ideais de conquista, foi talvez a nação que mais sofreu durante a história da humanidade e particularmente durante a segunda grande guerra mundial. Há na história uma contínua disputa por territórios entre essa nação e a Alemanha, e porque não dizer também com seus vizinhos da União Soviética.
Sua história durante o período em que se desenrolou a segunda guerra mundial, foi uma das histórias mais cruéis e mais terríveis que a humanidade presenciou nos tempos modernos. Custa para nós que temos o sentimento de humanidade latente nos corações, digerir as barbáries que foram cometidas durante as guerras e particularmente durante a segunda grande guerra mundial. Isso porque os que viveram aqueles tempos ainda estão entre nós.
Não podemos afirmar que tais coisas pertencem a um passado distante em que a humanidade ainda não tinha atingido os patamares de evolução que presenciamos nos dias atuais. Não, não e não!!!! Os crimes hediondos de que tivemos notícia por nossos avós e amigos um pouco mais idosos, por pessoas que ainda vivas dão seus depoimentos emocionados nas matérias filmadas por renomados meios de comunicação que fazem documentários sobre o triste século XX, nos atiram na cara que vivemos ainda entre monstros ancestrais.
Monstros que permitiram e premeditaram torturas como as que os agentes do DOI-CODI hoje procuram esconder empanando a ação da "COMISSÃO DA VERDADE" (Criada no governo Dilma para levantar os crimes cometidos durante o regime militar), combatida por oficiais do exército que temem um linchamento popular embora não possam ser condenados por efeito da chamada "LEI DA ANISTIA".
Nós entendemos que torturar e matar não é crime político. É crime comum, e crime hediondo.
Temos contra nós os terríveis massacres de Ruanda e da Bósnia em que algumas autoridades que poderiam ter evitado tais fatos, conseguiram dormir enquanto pessoas e famílias eram assassinadas.
Deus permite que tais fatos ocorram, mas não pense que devemos ter pena das vítimas. Não. Embora tenham passado por grandes aflições as quais rogamos a Deus que nos poupe delas, temos que ter em mente que A MORTE NÃO É O FIM. Portanto o que nos espera além da morte, isso sim é o que nos deve levar a ter ou não pena das pessoas. Nesse ponto, eu diria que deveríamos ter pena dos que ordenaram e executaram esses crimes. O homem pode escapar da justiça dos homens, mas com toda a certeza não escapará da justiça de DEUS.
Sob a ótica do espírito, a morte pode ser uma bênção. Por isso não se deve temer aqueles que podem fazer mal ao corpo, e até extermina-lo. Seu poder é muito limitado. Devemos temer antes os que podem fazer mal a alma e arrastar o corpo e a alma para as profundezas do abismo. E o que é o ABISMO?
Sobre isso também já escrevemos aqui no nosso BLOG. Veja matéria aqui ou no link abaixo.
Alguns podem dizer que o INFERNO não existe. Eu diria que existe, coisa muito pior. Porque a maior de todas as dores, não é a dor física. A maior de todas as dores é a dor moral. Quantas mães que perdem seus filhos achariam que a maior de todas as dores físicas seria pouco perante a dor que sentem pela perda de um filho? Agora imagine essa dor se essa perda foi causada por sua culpa.
A dor do remorso, a dor da culpa é a maior de todas as dores. É uma dor que nos tira o sono, que nos faz entrar em desespero, que nos faz punir-nos a nós próprios. Que nos faz precipitar-nos no pântano, na negritude do abismo, na dor por vontade própria, por vontade de nos punir.
Ao contrário disso tudo, como é compensadora a sensação de dever cumprido e bem cumprido. Como é dignificante e notabilizante a sensação de ter combatido o bom combate. Nos faz merecedores. Aumenta a nossa auto estima, nos faz permitir-nos AMAR-NOS mais, o que é tão essencial para AMAR os outros.
Nesse ponto o episódio de KATIN me enche de dor. Dor por perceber que ainda somos MONSTROS. Que convivemos com monstros. Dor pelo TERROR que todos os dias presenciamos nos noticiários e que aconteceram aqui bem perto de nós, ali ao lado, e que as pessoas que viveram esse terror ainda estão aqui entre nós. DOR por saber que pertenço a uma humanidade que ainda é capaz disso.
DOR por não conseguir imaginar alguém que é capaz de assassinar pais, esposos, GENTE como nós, que poderiam como de fato se tornaram depois amigos, que pensa e que sente como nós, nosso irmãos, que deixaram muitas vezes uma criança esperançosa na volta do pai, ou uma mulher que ama com ternura demasiada.
Não me preocuparei aqui em apontar os culpados porque eu não os conseguirei punir. CADA UM DE NÓS SERÁ O CARRASCO DE NÓS PRÓPRIOS. Resta no entanto essa dor, que é a dor de todo o universo, que assiste com tristeza, e até com GEMIDOS INEXPRIMÍVEIS.
Tudo o que aqui digo poderá ser assistido no filme. KATIN que você pode baixar aqui ou na nossa página de DOWNLOADS.