MENU

JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O GOLPE É PARA IMPOR A VELHA ORDEM POLÍTICA.

Data: 17/08/2016 
Fonte: Brasil 247 Autor: Renato Rebelo

Costumo falar para os apoiadores do golpe, muitos deles jovens que não conheceram os anos FHC. Sabe como era naquele tempo? RECESSÃO ECONÔMICA, DESEMPREGO, DESESPERANÇA, AUMENTO DA VIOLÊNCIA, INFLAÇÃO, O DÓLAR A R$4,00 E SUBINDO. ECONOMIA EM CAOS, BRASIL DE 5º MUNDO, VENDA DAS EMPRESAS ESTATAIS, BRASIL UM PAÍS QUE LEVAVA AS MALAS DOS GRINGOS.

 





Como foi o BRASIL dos anos LULA? O BRASIL dos Brics, Uma potência emergente, alvo dos investidores internacionais, ECONOMIA EM ASCENSÃO, BRASIL INDUSTRIALIZADO, batendo sucessivos recordes na balança de pagamentos, gerando reservas que chegam hoje a quase 400 bilhões de dólares. O BRASIL que deixou de ser devedor e passou a ser credor saindo do FMI, o Brasil que deu ao mundo lições de como superar desigualdades sociais, elogiado em todo o planeta.

 
A RENDA DO TRABALHADOR DOBROU NA ERA LULA E OS EMPRESÁRIOS TAMBÉM GANHARAM.
 

Essa mesma juventude que hoje protestou contra o governo Lula por causa de uma propaganda da mídia golpista é a mesma juventude que irá querer a sua volta quando perceber a fraude, o engano de que foram vítimas e sofrer na  carne as consequências danosas desse novo regime econômico.

 

A pretendida consumação da farsa do impeachment, ainda este mês, que conduz à concretização de um golpe de Estado, é uma viragem para consolidação e desenvolvimento da velha ordem política, com suas consequências econômicas, sociais e culturais, razão de ser do golpe dito legal.

 

Ao processo de ruptura constitucional contido no curso de um impeachment fraudado no Brasil não interessa provar inocência ou culpa da presidenta Dilma Rousseff. Semelhante ao ocorrido no Paraguai e Honduras, o único objetivo perseguido aqui é destituir o presidente da República pelo novo modelo de intervenção golpista, seguido na atualidade pelas oligarquias de direita.

 

Assim sucede na sétima potência econômica do mundo, o Brasil, onde a classe dominante pretende consumar no final deste mês de agosto a grande operação derruba-presidenta. A pantomima do impeachment em marcha segue o rito através de um golpe parlamentar com benção judicial, onde não se prova devidamente o crime de responsabilidade da presidenta.

 

Em nosso país cresce amplamente a consciência de rejeição ao presidente interino, demonstrada nas últimas pesquisas de opinião pública. E entre as camadas mais esclarecidas de dentro e de fora do país (quase unanimidade) torna-se presente a conclusão de que culmina na história política brasileira mais um golpe de Estado, hoje, sem tropas e blindados e sem as urnas – a léguas do voto popular.

 

No entanto, este foi o atalho encontrado, que resultou de tentativas conspirativas e depois escrachadas de um consórcio político das forças conservadoras dominantes, após a quarta derrota eleitoral sucessiva infligida pelas forças progressistas, democráticas e de esquerda. Essas forças dominantes formaram uma coalizão parlamentar, empresarial, judicial e com ampla ação midiática, que sem pejo se aproveitaram e contaram impávidos com o difamado presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e do vice-presidente da República, Michel Temer, os quais completaram uma simbiose canalha entre a trapaça e a traição, com base promíscua em seus grupos na Câmara e no Senado. Pasmem! Usaram uma fachada de vestais na luta contra a corrupção. Uma trama urdida que deflagrou e conduziu o processo de impeachment arranjado e simplesmente se aboletaram no centro do poder de Estado.

 

Aonde se chegou a terra amada Brasil? É inédita essa situação no país, em que a oligarquia de direita, no afã de capturar o poder, se utilizar de gente tão escrachada que (des)qualifica o governo interino desde sua origem: governo que vive sobressaltado pelo homem bomba, que se resolve abrir a boca afunda o governo e enterra a Câmara. É por isso que o governo provisório vive seu impasse original, não pode abandonar a figura detonadora do impeachment, alma gêmea do presidente interino, financiador de meio regimento de deputados. O efeito bumerangue resultante será arrasador. Isto é realmente o que é recôndito do processo de impeachment, assumido pela denominada elite dominante conservadora brasileira.

 

Daí a situação na qual o governo usurpador, o presidente da Câmara recém eleito e a base de apoio nessa casa se juntam, reféns da ameaça, para adiar para sempre, descaradamente, o julgamento de Eduardo Cunha na Câmara, com o beneplácito dos incentivadores do golpe e seus beneficiados. O crime é inevitavelmente escancarado.

 

É preciso distinguir nas aparências o fundo da questão. Os golpes de Estado, como o atual em curso no Brasil, são preparados e conduzidos por poderes de Estado, e por suas corporações públicas, que ampliam crescentemente sua autonomia funcional e administrativa chegando até o centro do poder. A desestabilização do poder Executivo levou ao crescimento de autoridades e maior disputa entre poderes. 

 

E extrapolação de função das corporações públicas atropelando, até mesmo, o modelo clássico de liberalismo. O poder que ocupou a ponta do iceberg no processo de impeachment foi a Câmara e o Senado, que resulta num golpe parlamentar. Por conseguinte, o Orçamento Federal deste ano e do próximo será devidamente utilizado para pagar a conta do impeachment – lançaram mão de um déficit primário de mais de 170 bilhões de Reais em 2016. Imaginem se isso acontecesse no governo Dilma!

 

Mais significativo ainda é que desde os primórdios da crise política o embate não era apenas entre a presidenta -- que "não sabia fazer política" e políticos "profissionais" -- mas o que estava em jogo era e é um projeto de poder da classe dominante capitalista, financeira globalizada, as forças conservadoras brasileiras, que se utilizaram avidamente de um atalho, por meio da via golpista, para a volta à ORDEM POLÍTICA fundada na sua concepção de Estado, antidemocrática e autoritária, desmontando um pacto de progresso social, e de consolidação da ordem econômica de desregulamentação financeira, liberação do fluxo de capital, tudo pela estabilidade da moeda, através de políticas de austeridade, com cortes de despesas primárias essenciais – o capitalismo contemporâneo, dito neoliberal.

Segue então a linha dos países capitalistas centrais, nos quais a grande crise capitalista é respondida com o resgate antes de tudo do grande capital, principalmente o financeiro, desemprego aberto, concentração e centralização da riqueza, aprofundando o fosso da desigualdade.

 

Por isso, é que a crise mundial, sistêmica, não encontrou ainda uma solução de superação. No caso do Brasil, vejam o tamanho do resgate financeiro: Congelamento das despesas federais, desde o nível mais baixo, por 20 anos. Eles é que vão se apropriar de enorme parcela do Orçamento federal, que aproximadamente equivale a uma queda de 50% per capta das despesas federais, num desmonte sem paralelo das sofridas conquistas sociais, atingindo de cheio o destino do SUS e do sistema de educação público. E mais, na vigência desse governo usurpador, porquanto ele se volta para a manutenção da base macroeconômica, que vem, sobretudo, desde o plano Real, presa ao círculo vicioso e perverso de juros altos e câmbio apreciado – desastre que levou à desindustrialização do país e a enormes déficits nas contas externas e deu adeus ao desenvolvimento nacional.

 

Por isso que a presidenta Dilma foi acerbamente desqualificada quando tentou sair desse círculo vicioso e conduzir, o que eles cunharam como sendo uma nova matriz macroeconômica, considerando isto a causa do descaminho econômico. E mais, agora sua enaltecida equipe econômica segue o mesmo padrão moldado pela ortodoxia ultraliberal brasileira de manter e justificar sempre os juros altos, diante de um curso de dois anos de uma queda de 8% da economia, ou seja, em plena recessão.

 

Em suma o golpe é a saída para fundamentalmente instituir essa velha ordem política, que pela via eleitoral seria inviável. As forças conservadoras pró-submissão às potências imperialistas, para imporem sua ordem republicana, ostensivamente e rapidamente já iniciaram e indicaram nesses dois meses, que seu desiderato e sua avidez são essencialmente voltados para desmontar o pacto de conquistas democráticas, sociais e de igualdade de direitos lavrados na Constituinte de 1988. É um retrocesso do avanço civilizacional em mais de três décadas.

 

À volta a ordem política conservadora e de realinhamento as grandes potências, imperialistas, como versa seu conceito estatal, parte da hipertrofia de corporações e ações de inteligência, que amolda até o próprio Ministério Público Federal e a Policia Federal, distinguindo sua doutrina de "inimigo interno" ou a "teoria dos fatos", que neste momento histórico no Brasil, situa-se na existência engendrada de uma "organização criminosa" conduzida pelo PT e por Lula e seus aliados, com os cunhados "núcleos políticos e operacionais". A criminalização é seletiva e a repressão se intensifica tendo como norte esse inimigo interno. A utilização desregrada da Lei antiterror já começa ser aplicada visando criminalizar a ação dos movimentos sociais.

 

A pretendida consumação da farsa do impeachment ainda este mês, que conduz à concretização do golpe de Estado, é uma viragem para consolidação e desenvolvimento dessa velha ordem política, com suas consequências econômica, social e cultural, razão de ser do golpe dito legal. E recorrentemente, quando as forças conservadoras voltam ao poder central, vêm para ficar.

 

Enfim, nosso país está essencialmente diante de uma disjuntiva que coloca em jogo o destino da Nação e do povo brasileiro – avançar ou retroceder em nossa trajetória civilizacional. Por isso a premissa para restaurar a democracia, o Estado Democrático de Direito é a volta da presidenta da República, Dilma Rousseff, legalmente eleita com mais de 54 milhões de votos. Os senadores serão colocados diante dessa encruzilhada – condenar o absolver uma presidenta sem crime de responsabilidade.

 

A luta popular contra o golpe não recrudesceu. Ao contrário, a consciência e a luta contra o governo intruso e pela democracia se estendem. Os trabalhadores começam a se mobilizar mais amplamente diante de reformas estruturais reversas, antidemocráticas: as reformas da providência e trabalhista. Ganha força a alternativa política apresentada pela presidenta Dilma, que após sua volta proporá e se empenhará pela convocação de um plebiscito, onde o povo é convocado para se pronunciar sobre a antecipação ou não da eleição direta presidencial. Esse é o anseio de ampla maioria do povo, no atual estágio da crise. Em contraste, os mais diversos setores e porta-vozes das forças conservadoras, fogem das urnas como o diabo da cruz, e se insurgem contra essa alternativa de renovação da democracia. Em síntese, hoje, é o eco mais uníssono: Fora Temer!

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

TUDO BEM PROTESTAR. É UM DIREITO, MAS VAMOS DAR UM DESCONTO.




Ontem tentaram apagar a chama olímpica. É a turma do protesto. Eles protestam contra tudo. Foram os primeiros a malhar e derrubar a presidente Dilma, e acham que tudo está errado. A presidente está errada, o presidente interino Michel Temer está errado, a olimpíada é um equívoco e chegaram ao ponto até de torcer contra o Brasil na copa do mundo. 

Esse pessoal acha tudo uma porcaria, acham que o mundo em que foram colocados é um caos e que tudo, absolutamente tudo precisa mudar, e se sentem precursores de uma nova revolução de costumes de política de sociedade, de tudo. É a turma do PROTESTO.

Sobre isso aqui vai o nosso recado. Se lançarmos um olhar para o passado, veremos que o mundo não é perfeito, mas ele já foi muito pior. Por exemplo. Falo de um seriado que essa turma conhece bem. "GAME OF THRONES" (Um seriado de TV que já vem por seis longos anos. A cada ano é lançado uma nova temporada sempre com dez episódios muito bem produzido e filmado dentro da maior técnica possível da indústria cinematográfica.) 

Nessa época que remonta ai a uns 1000 anos atrás, portanto na era pós cristã, o mundo era muuuuito pior. Mas se não quisermos voltar tanto no passado, voltamos a 85 anos atrás. O mundo vivia a era do NAZI-FASCISMO. Quão pior era naquele momento a humanidade! Os Estados Unidos viviam a grande depressão, os países se locupletavam da exploração às suas colônias. O senso de humanidade era diferente tanto que quase 60 milhões de seres humanos pereceram em uma das mais violentas guerras de sua história. 

Chegou-se ao ponto de se inventar uma indústria para matar pessoas que na verdade era o que eram os campos de concentração.

De lá para cá muitas histórias foram escritas, aqui mesmo no Brasil. Histórias de sangue e de lágrimas. Muita resistência, muito heroísmo, muitas batalhas. A luta contra a ditadura e os milhares de mártires dessa história. Jornalistas assassinados, estudantes torturados e alguns mortos e desaparecidos. Seus gritos ainda hoje se podem ouvir saindo dos porões do famigerado "Doi Codi". Seus carrascos ainda hoje se assombram com essas lembranças e as perseguições de seus fantasmas.

Como resultado de tanta luta e de tanto sangue, temos hoje essa sociedade que aos trancos e barrancos chegou aqui. Ela não é perfeita, mas também não é de todo errada. Carrega em si o resultado de muito aprendizado ao longo de milênios.

Essa sociedade pode não ser perfeita, mas ela nos oferece saúda gratuita, educação gratuita, plano de aposentadoria, direitos de todas as formas e deveres também. Desfrutamos de um comércio, de transportes públicos, de infra estrutura que regula e disciplina todas as atividades humanas necessárias para que todos possam desfrutar de certo conforto e estabilidade. Não é assim em toda parte. Vemos hoje por exemplo a Síria onde famílias se lançam ao mar desesperadas buscando fugir ao caos social.

Então em vez de protestar, que  tal reconhecer o que temos de bom. Esse maravilhoso país em que Deus nos colocou. 

Enquanto vejo pessoas naturais do Brasil, malhando o Brasil, vejo estrangeiros que aqui chegam falando bem de nossa terra. Dizem que podemos não ter uma saúde pública de primeiro mundo, mas temos uma saúde pública. Vai ficar doente nos Estados Unidos que é um país que ouço todos falarem bem. Lá não tem saúde pública gratuita. É paga e muito cara, para quem não tem o seguro social e que é um terço dos americanos e imigrantes.

Resumindo, temos muito que acertar, temos muito que progredir, mas temos um país, lindo, maravilhoso, com um povo bom, ordeiro pacífico que não gosta de  guerras, mas é amante da paz, que aceita a todos sejam afro descendentes Japoneses, Chineses, Coreanos ou de qualquer nacionalidade como irmãos, filhos do mesmo Deus, com dimensões continentais e que marcha para o seu glorioso destino. Porque o Brasil tem um destino Glorioso, e é muito bonito.

Vamos então fazer a velha pergunta que não quer calar. 

Em vez de lamentar e perguntar o que o PAÍS pode fazer por mim, façamos a pergunta, O QUER EU POSSO FAZER PELO MEU PAÍS.

Muita coisa. E vamos curtir essa olímpíada e mostrar para o mundo que o BRASIL é lindo e maravilhoso, como é de fato.








sábado, 30 de julho de 2016

LULA. UM NOVO MANDELA?

Reconhecido internacionalmente como o líder Latino Americano que realizou profundas mudanças no país principalmente na elevação da classe mais pobre a níveis de renda mais condizentes com a dignidade humana, projetando o país no rastro dos países emergentes do mundo, os BRICS, LULA tornou-se hoje um perseguido por uma classe média conduzida pela mídia e uma classe alta que sempre se sentiu pouco confortável com a ascensão das classes menos favorecidas. 

As pretensões dessa classe média cooptada pelos interesses que desejam ver esse país sempre como subserviente aos interesses de grandes interesses multinacionais, buscam uma forma de torna-lo inelegível, porque é o candidato que hoje está na frente da corrida presidencial para 2018.

Esse fato não passa desapercebido pelo mundo que se acostumou a ver Lula como um líder político dos mais relevantes. No mundo inteiro é notório o desconforto que existe com a perseguição dos cartéis que carregam a reboque as grandes empresas de comunicações (Jornais, rádios, revistas e emissoras de TV) contra um reconhecido Líder Global. Por sinal suas premiações foram prestigiadas por importantes instituições no mundo inteiro, premiações essas que não tiveram como já se esperava o destaque merecido pela tendenciosa imprensa nacional.


ESTADISTA GLOBAL


SÃO PAULO - Apesar da ausência do homenageado, o Fórum Econômico Mundial entregou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o prêmio "Estadista Global". Representando o presidente no encontro em Davos, Suíça, estava o chanceler Celso Amorim, que aceitou a honraria em nome de Lula e leu o agradecimento do presidente.







"Esse prêmio aumenta a minha responsabilidade como líder e a responsabilidade do país como um agente presente e ativo cada vez no ambiente global", afirmou Lula no texto. De acordo com as informações do Fórum, Lula destacou a luta contra a pobreza como a melhor arma para o desenvolvimento, para a paz e também para a proteção dos países contra as crises. "Essa lição absorvida pelo Brasil é aplicável a qualquer parte do mundo, rica ou pobre", continuou.




PERSONALIDADE DO ANO


Pela primeira vez em sua história, o LE MONDE decidiu designar a personalidade do ano. “Sua” personalidade do ano. O exercício pode parecer duvidoso ou arranjado. O que distinguir? Segundo quais critérios? Em nome de que valores? Como se diferenciar de grandes e prestigiosos confrades estrangeiros, como o semanário americano Time, que depois de longo tempo segue nessa trilha, elegendo sua “person of de year”.



Nossas discussões foram então colocadas à luz do que nos parece sob a bandeira do MONDE. Posto que, depois de 65 anos, o título de nosso jornal é um convite ao olhar planetário, nós escolhemos uma personalidade cuja ação e a notoriedade tomaram uma dimensão internacional.


Preocupados de sair das escolhas obrigatórias que poderiam nos levar em direção ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama (mas ele foi mais o homem de 2008 do que o de 2009), nós também eliminamos as personalidades “negativas”, ainda que sua ação seja determinante nas novas configurações mundiais: Vladimir Poutine e sua tentação-tentativa de reconstruir o império soviético; Mahmouud Ahmadinejad, onde cada palavra e cada ato são um desafio ao Ocidente.

Desde a sua criação, LE MONDE, marcado pelo espírito de análise de seu fundador, Hubert Beuve-Méry, quer ser um jornal de (re)construção, senão de esperança; ele veicula à sua maneira uma parte do positivismo de Augusto Comte, toma fato e causa para os homens de boa vontade. Eis porque, para esta primeira designação, que nós desejamos renovar cada ano, nossa escolha de razão e de coração é dirigida ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido pelo simples nome de Lula.

PREMIO SUCESSO INTERNACIONAL 2008


Nações Unidas, 17/09/2008, (IPS) - O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o Prêmio ao Sucesso Internacional 2008, da agência de notícias Inter Press Service (IPS), por sua luta em favor do comércio justo e da igualdade econômica para o mundo em desenvolvimento.

A decisão de premiar o Presidente Lula foi tomada pela Junta de Diretores da IPS, presidida por Federico Mayor Zaragoza, ex-diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

A entrega do prêmio aconteceu na sede da Organização das Nações Unidas em Nova York no dia 22 de setembro de 2008, antecedendo o segmento de alto nível da 63ª Assembléia Geral da ONU, para a qual compareceram mais de 150 líderes mundiais. O diretor-geral da IPS, Mario Lubetkin, atribuiu vários motivos para a decisão. “Reconhece-se no Presidente Lula o êxito de milhões de brasileiros terem escapado da pobreza”, disse Lubetkin. “Também o homenageamos por ter encabeçado uma campanha internacional contra a pobreza e a fome, que ajudou a mobilizar o apoio de outros líderes mundiais e de organizações internacionais”, acrescentou.

O Presidente Lula foi eleito em outubro de 2002 com cerca de 53 milhões de votos, e reeleito quatro anos depois com 58 milhões. Lubetkin disse que o mandatário brasileiro articulou as necessidades, os desejos e as visões dos países do Sul global e que chamou a atenção para o comércio justo, o multilateralismo, a globalização e, mais recentemente, sobre a crise alimentar e energética. “Como veterana agência de notícias do mundo em desenvolvimento, nos honra premiar o Presidente Lula”, acrescentou Lubetkin.



O Prêmio ao Sucesso Internacional da IPS foi criado em 1985 para homenagear jornalistas e líderes mundiais por sua contribuição para a paz, os direitos humanos, o poder de gênero, a governabilidade e a eqüidade social e econômica. 

Entre os já receberam este prêmio estão a ex-primeira-dama da África do Sul Graça Machel; a ex-primeira-dama da França Danielle Mitterrand; os ex-secretários-gerais da ONU Boutros Boutros-Ghali e Kofi Annan; o ex-presidente da Finlândia Martti Ahtisaari, e o Chamado Mundial de Ação contra a Pobreza (GCAP). (IPS/Envolverde) (FIN/2008)



Prêmio Félix Houphouët-Boigny concedido pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura)

Em Julho de 2009, 0 presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, em Paris, o prêmio Félix Houphouët-Boigny concedido pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura).

Presidido por Henry Kissinger, ex-secretário de Estado dos Estados Unidos, o júri premiou Lula “por sua atuação na promoção da paz e da igualdade de direitos”.


Não é um premiozinho qualquer. Entre as 23 personalidades mundiais que receberam o prêmio até hoje _ anteriormente nenhum deles brasileiro _ , estão Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, Yitzhak Rabin, ex-premiê israelense, Yasser Arafat, ex-presidente da Autoridade Nacional Palestina, e Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos.

Secretário-executivo do prêmio, Alioune Traoré lembrou durante a cerimonia na sede da Unesco que um terço dos vencedores anteriores ganhou depois o Prêmio Nobel da Paz.

Pode-se imaginar no Brasil o trauma que isto causaria a certos setores políticos e da mídia caso o mesmo aconteça com Lula.

Thaoré disse a Lula que, ao receber este prêmio, “o senhor assume novas responsabilidades na história”.

Mas nada disso foi capaz de comover os editores dos dois jornalões paulistas, Folha e Estadão, que simplesmente ignoraram o fato em suas primeiras páginas. Dos três grandes jornais nacionais, apenas O Globo destacou a entrega do prêmio no alto da capa.


Para o Estadão, mais importante do que o prêmio recebido por Lula foi a manifestão de dois ativistas do Greenpeace que exibiram faixas conclamando Lula a salvar a Amazônia e o clima. “Ambientalistas protestam durante premiação de Lula”, foi o título da página A7 do Estadão.
O protesto do Greenpeace foi também o tema das únicas fotografias publicadas pela Folha e pelo Estadão. No final do texto, o Estadão registrou que Lula pediu desculpas aos jovens ativistas, retirados com truculência pela segurança, e “reverteu o constragimento a seu favor, sendo ovacionado pelo público que lotava o auditório”.

O alerta destes jovens vale para todos nós, porque a Amazônia tem que ser realmente preservada”, afirmou Lula em seu discurso, ao longo do qual foi aplaudido três vezes quando pediu o fim do embargo a Cuba e a criação do Estado palestino, e condenou o golpe em Honduras.


Prêmio Chatham House 2009

Da BBC Brasil em Londres

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, ao receber um prêmio internacional nesta quinta-feira em Londres como "o estadista que fez mais pelas relações internacionais no último ano", que a premiação "é uma homenagem ao povo brasileiro" e não apenas uma "distinção pessoal".

"Foi esse povo o principal protagonista da grande transformação pela qual o Brasil está passando nos últimos anos. Transformação que deu a meu país a visibilidade internacional de que hoje desfrutamos", afirmou Lula após um jantar de gala na cerimônia de premiação.
O prêmio anual foi concedido pela prestigiosa instituição Chatham House (Instituto Real de Assuntos Internacionais), para a qual o presidente brasileiro é "um dos principais facilitadores da estabilidade e da integração na América Latina".

Lula concorreu ao prêmio ao lado do ministro saudita de Relações Exteriores, príncipe Saud Al-Faisal bin Abdulaziz al-Saud, e da presidente da Libéria, Elle Johsnson-Sirleaf.

Integração

Nos anos anteriores, o prêmio foi concedido ao presidente de Gana, John Kufuor, em 2008, a Sheikha Mozah, uma das três primeiras-damas do Catar, em 2007, e ao ex-presidente moçambicano Joaquim Chissano, em 2006.

No discurso após a premiação, Lula disse querer contribuir para a construção de "um mundo mais justo e mais solidário" e afirmou que o Brasil deve associar seu desenvolvimento ao da América do Sul.

"É ilusão imaginar que podemos ser uma ilha de bem-estar em meio a um mar de expectativas frustradas", justificou.

Segundo Lula, o Brasil está realizando "um processo de integração solidária do continente, sem pretensões hegemônicas, sem busca de liderança, perseguindo, sobretudo, a redução das assimetrias que ainda separam os países da região".

Novos mecanismos

A cerimônia da entrega do prêmio Chatham House 2009 a Lula foi o último compromisso dos dois dias de visita do presidente brasileiro a Londres.

Pela manhã, ele participou, ao lado dos ministros Guido Mantega, da Fazenda, e Dilma Rousseff, da Casa Civil, e dos presidentes do Banco Central, Henrique Meirelles, e do BNDES, Luciano Coutinho, do seminário "Investindo no Brasil", organizado pelo jornal Financial Times, para falar sobre oportunidades de investimento no país.

No discurso após a entrega do prêmio, ele voltou a defender, como havia feito pela manhã no seminário, uma reforma ampla dos organismos multilaterais para aumentar a participação dos países em desenvolvimento.

"As instituições multilaterais surgidas no final da Segunda Guerra Mundial envelheceram. Não estão mais adequadas à nova geografia econômica e política mundial deste princípio deste século", afirmou Lula.

"O G20 possivelmente impediu que o pior ocorresse, mas há muito o que fazer. Os pequenos sinais de melhoria da economia podem impedir a realização de reformas de fundo, sem as quais a humanidade poderá reincidir – de forma mais grave – na crise", disse Lula.

Segundo ele, "são necessários efetivos mecanismos de regulação, fim dos paraísos fiscais e o combate implacável ao protecionismo".


O presidente aproveitou ainda seu discurso para reafirmar a postulação brasileira a uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU.


COMO TORPEDEAR UM PRESIDENTE DE SUCESSO.

Obviamente o projeto Petista iria de encontro a uma classe média assoberbada com a ascenção dos menos favorecidos e pelo súbito crescimento do país que chegou ao patamar do PLENO EMPREGO com uma das taxas de desemprego das menores de sua história.



O tal "Projeto para um novo Século Americano" (Alvo de uma matéria publicada aqui no blog em Janeiro de 2015, vê com preocupação a ascenção dos países emergentes e principalmente a formação dos BRICs (Acrônimo de BRASIL RUSSIA INDIA E CHINA, países apontados por um grande Banco de investimentos como as potências emergentes.) Não consegue torpedear por meio de ações orquestradas, como publicações semanais sempre de um novo escândalo.





O vídeo acima fala do projeto NEOLIBERAL para um novo século americano.

Então o que fazem? Promovem escândalos por meio de cooptação de aliados do PT e adesão de lobos no meio de ovelhas que se passam por aliados, mas tem o fim de fomentar escândalos. 

Foi o caso do Senador Delcidio Amaral. Esse senhor sempre figurou na política como um político alinhado com o PSDB, que tem ideologia contrária ao PT, mas conseguiu aliar-se ao PT e ocupar uma posição de prestígio nas articulações governistas. Esses políticos então passam a produzir escândalos com o fim de ser pegos. 

A articulação para sugerir a fuga de Nestor Cerveró, um crime perpetrado por Delcídio Amaral, foi de uma ingenuidade que chega doer, partindo como partiu de um político experiente e acostumado a articulações. 

Imagine-se combinar-se um crime como esse na presença do filho de Nestor, um crime que somente agravaria a situação de Cerveró, pois ele jamais conseguiria se manter anônimo e oculto no exterior. Acabaria por ser preso e sua pena iria com certeza se agravar.

Custa-me acreditar que tal proposta tenha partido de Delcídio Amaral. Sobra então a certeza de que tal proposição feita em local combinado com duzias de microfones ocultos tenha tido o propósito único de ser descoberto para que o PT fosse desestabilizado. Delcidio Amaral nesse caso teria sido um "BOI DE PIRANHA" muito bem pago sem dúvida, a exemplo de Roberto Jefferson que protagonizou o Escândalo do Mensalão, imolando-se (A que custo?). Agora é esse "Amigo da onça" quem vem apregoar que sua artimanha ingênua, pobre de inteligência, tenha partido de Lula. Como diz Lula, prove-se.

A habilidade em criar FACTOIDES tem por sua vez na história um excelente professor, e esse foi HITLER, que mandou incendiar o parlamento alemão para colocar a culpa nos Judeus.

Na história recente do Brasil temos visto muitos FACTÓIDES, criados para desestabilizar o projeto do PT, desestabilizar o Brasil e entregar o PRÉ SAL na mão das MULTINACIONAIS.

Quer apostar como o Petróleo volta a subir depois que o PRÉ SAL estiver na mão deles?



Aposta feita e aposta registrada com a data de hoje. 30/07/2016.

Abraço.




quarta-feira, 20 de julho de 2016

UM NOVO 2008 SE APROXIMA




[Este é o texto de mais um vídeo experimental de Outras Palavras. Conheça nosso canal no YouTube]
Uma tempestade financeira global está se armando, num horizonte não distante. A revista Economist dedica a capa desta semana à quebra dos bancos italianos – a começar pelo Monte dei Paschi, de Siena, a instituição financeira mais antiga do mundo em funcionamento. A crise tem também um viés político. A falência dos bancos italianos, que ocorrerá fatalmente, caso não haja intervenção, afetaria milhões de poupadores. Mas a opinião pública europeia – especialmente nos países do Norte – rejeita novas ações de salvamento das finanças com dinheiro público.

Reuniões de urgência estão sendo realizadas nestes dias. O peso da economia italiana – a quarta maior da Europa – poderia tornar o país epicentro de um tremor maior. E a situação da Europa já não é fácil. Até o poderoso – e sempre draconiano – Deutsche Bank, de Frankfurt, é hoje considerado pouco seguro. Sofreu grandes prejuízos, demitiu milhares de trabalhadores, está extremamente “alavancado” – ou seja, dependente de capitais de terceiros. Os gráficos mostram que seu valor de mercado é agora apenas um décimo do que foi antes da crise. A situação agravou-se após a sensação de incerteza desencadeada pelo Brexit – a saída da Grã-Bretanha da União Europeia. 


Mas por que a economia global voltou a ficar ameaçada? Tudo indica que as causas estão na desigualdade crescente – esta marca da qual o capitalismo contemporâneo não parece capaz de se livrar. Na verdade, as saídas adotadas diante da crise de 2008 são a gasolina que está alimentando o incêndio de agora. 

A partir de 2009, houve duas respostas à crise. A primeira foram as mal-chamadas políticas de “austeridade”, que começaram exatamente na Europa. Em quase todos os países, houve ataques aos direitos sociais, às aposentadorias e em especial aos serviços públicos. As sociedades protestaram, mas não foram ouvidas. A democracia está esvaziada. A diminuição abrupta do gasto estatal provocou desemprego e recessão.

A segunda resposta foram as políticas em favor dos bancos e à aristocracia financeira. Primeiro, os Estados destinaram montanhas de dinheiro – trilhões de dólares – para salvar instituições falidas. Depois, vieram as ações de quantitative easing. Os bancos centrais dos Estados Unidos, da Europa e do Japão tentaram estimular suas economias imprimindo outros trilhões de dólares. Mas este dinheiro não fluiu para as populações. Foi usado para comprar antecipadamente títulos da dívida pública, possuídos pelos mais ricos. Ou seja, foram trilhões de dólares novamente destinados ao chamado 1%.

Este dinheiro correu o mundo, de modo especulativo. Os muito ricos são incapazes de consumir o que ganham. Em vez disso, despejam o dinheiro em ações, moedas, mercados de futuros de commodities, imóveis. O quantitative easing serviu, por exemplo, para elevar os preços dos alimentos, da casa própria, do aluguel.
As populações perderam, portanto, duas vezes. De um lado, com o corte de direitos sociais, de serviços públicos e com o desemprego. De outro, com a inflação de alguns bens e serviços que pesam no orçamento.

Com aperto no consumo, as economias sofrem. Segundo dados recentes do FMI, o crescimento global, que havia sido de 3,7% ao ano, entre 2000 e 2010, caiu para 2,4% ao ano, a partir de 2012. Esta média é enganosa. A China, por exemplo, desacelerou mas continua crescendo mais de 7%. Já o Brasil sofre, há dois anos, a recessão mais profunda de sua história. Há, em todo o mundo, cada vez mais gente morando na rua, desemprego, empresas quebrando.

Há também, em consequência, uma explosão de dívidas, escancarada num artigo recente do Los Angeles Times. Primeiro, a dívida dos governos, devido ao pagamento de juros. Ela dobrou, desde 2008, e chegou agora a 59 trilhões de dólares.


 Mas também explodiu a dívida dos consumidores, das empresas e dos próprios bancos. Ela é hoje de R$ 199 trilhões, segundo um estudo do Instituto McKinsey. Veja o caso dos Estados Unidos, examinado em detalhes pelo Los Angeles Times. As dívidas com hipotecas caíram um pouco, a partir da crise. Mas explodiram, por exemplo, os débitos dos estudantes, com mensalidades escolares.


Para este cenário, há duas saídas. O primeiro é o dos mercados. No caso italiano, o mais urgente, a revista Economist está alarmada. Diz que uma quebra, logo após o Brexit, poderia provocar a desintegração do euro. E sugere: 1. Oferecer, em caráter de emergência, mais dinheiro público aos bancos em dificuldades; 2. Exigir, como contrapartida, mais concentração de riquezas – com compra dos bancos regionais pelos maiores – e mais políticas de “austeridade”.

No sentido oposto, a crise oferece uma oportunidade de rever e renovar os programas da esquerda para superar o capitalismo. Um ponto muito negligenciado nas abordagens tradicionais são as finanças, seu papel e as alternativas. No capitalismo contemporâneo, é também nesta esfera – muito mais do que nas fábricas – que se gera mais-valia, se acumula riquezas, se constrói desigualdade. Um programa de transformações atual não pode negligenciar a necessidade de construir um novo sistema financeiro e também monetário.

Os trilhões gastos pelo Estado para salvar bancos, e em seguida para promover o quantitative easing expõem o caráter político do dinheiro. É preciso dessacralizá-lo. Ele não é uma mercadoria padrão, neutra e intocável Ele é, ao contrário, uma relação política.

Assim como os governos emitiram verdadeiras montanhas de dinheiro em favor dos bancos, eles teriam todos os meios necessários para fazê-lo em favor das sociedades. Um caminho muito concreto para isso é criar políticas consistentes de Renda Cidadã, por meio das quais cada ser humano – pela simples condição de ser humano – recebe um valor mensal suficiente para uma vida frugal, porém digna. É tão possível quanto dar dinheiro aos bancos. É muito muito mais justo ética e socialmente. E movimenta a economia, porque é dinheiro gasto e não entesourado ou destinado à especulação. Um cálculo do site Swiss Info, ainda em 2009, mostrou que só nos primeiros meses de socorro aos bancos, os Estados gastaram 10 trilhões de dólares. Seria suficiente, diz o estudo, para pagar a cada habitante do planeta US 1422 – aproximadamente R$ 4,5 mil.

Uma segunda maneira é promover o que Jeremy Corbyn, o ousado líder do Partido Trabalhista britânico, chamou de Quantitative Easing for People. Diz Corbyn: ao invés de despejar dinheiro nos bancos, por que não alimentar, por exemplo, os sistemas públicos de Educação, Saúde, construção de moradia e outros?

Infelizmente, tanto estas informações sobre a crise bancária e suas causas quanto o debate sobre as alternativas estão muito atrasados no Brasil. Para a mídia, o assunto único é a corrupção – os grandes temas globais são um universo paralelo. Para parte da esquerda, agenda política ainda se limita às disputas institucionais por um Estado que, como em todo o mundo, é uma máquina de favorecer a aristocracia financeira. Mas se outro mundo é possível, talvez o sejam também outro debate público – e outra esquerda…

terça-feira, 12 de julho de 2016

UM PRESENTE PARA VOCÊ - CURSO DE CONSERTO DE PLACA MÃE

Placa mãe segundo entendidos, dura aproximadamente cinco anos. As placas da Intel antigas duravam mais. Tenho placas que duraram mais de dez anos, entretanto as ultimas placas da Intel passaram a encaixar-se dentro dessa expectativa de quatro a cinco anos. Tenho algumas placas Intel, as DX58SO, DX58TO que usam o socket 1366, agora fora de linha, que deram defeito com média de quatro anos e meio.

O problema dessas placas é que não se encontra mais no mercado a não ser por preço exorbitante, sendo que até as placas antigas são vendidas por preços elevados. Tenho uma LGA 2011 versão I que encaixa-se dentro desse mesmo raciocínio. Já deu defeito. Vá então comprar uma. Difícil de achar e se achar é caro demais. Tão caro que talvez nem valha a pena o preço.

Então o que fazer? Perde-se o processador normalmente bastante caro e vários componentes como as memórias por exemplo que não servem nas versões mais modernas.

Resta uma alternativa. O conserto das placas. São poucos profissionais que trabalham consertando placas mãe. Uma empresa de São Paulo consertava mas deixou de consertar. É que conforme for o caso, não compensava o conserto, mas o quadro hoje mudou, dentro dessa perspectiva que informo.

Se conseguíssemos dominar esse conserto, com certeza teríamos nas mãos um mina de ouro, a começar pelas placas que tenho aqui em casa em um total de oito e que valem uma boa grana se oferecidas ao mercado. Mas poderíamos comprar placas com defeito a preço de quilo, recuperar e vender, entre outras atividades. Por isso o curso abaixo.


CURSO DE CONSERTO DE PLACAS MÃE.

DISCO 1

INTRODUÇÃO
MATERIAL DE CONSERTO
COMPONENTES
CIRCUITOS ISOLADOS
ARQUITETURA DA PLACA MÃE


DISCO 2

TENSÃO DA PLACA MÃE
PLACA DE DIAGNÓSTICO OU DEBUG CARD
BIOS


DISCO 3

SOLDAGEM DA PLACA MÃE


DISCO 4

LIMPEZA DA PLACA MÃE
PRINCIPAIS DEFEITOS
CONSERTO AO VIVO