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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

segunda-feira, 1 de maio de 2023

O QUE É IMPORTANTE SABER SOBRE DEMONIOS E PESSOAS DOMINADAS POR ELES. (OBSIDIADAS).



O filme acima que estava a pouco sendo exibido no cinema, conta mais uma história de Demônios assustadores. 

Alguns poderão dizer que se trata de um filme que busca produzir impacto e dessa forma procura mostrar cenas impactantes que não tem a ver com a realidade. 

De fato o filme como todos os outros que abordaram esse tema, (Sendo o mais famoso o filme "O EXORCISTA") sempre buscaram produzir cenas as mais impactantes possíveis, entretanto muitas dessas cenas são possíveis, e podem acontecer realmente.



Entretanto os demônios não podem fazer tudo o que querem ou desejam. Se pudessem, a vida de todas as pessoas seria por assim dizer "UM INFERNO". E eles não podem fazer-nos a nós o que querem porque todos nós temos um pai que é Deus e Deus não o permite porque o princípio que rege a relação de Deus para com todos nós é a relação do AMOR. Ele nos ama, e nada acontece sem a permissão de Deus, e Deus não quer e não permite que sejamos importunados sem razão, a não ser que exista um propósito.



A palavra "PROPÓSITO" portanto está na relação direta da resposta a pergunta. Porque isso acontece com algumas pessoas?

Na verdade, não só isso como todas as outras coisas que nos acontecem, só acontecem porque existe um propósito. A nossa vida aqui no planeta Terra obedece a um propósito que é sem dúvida um propósito educativo. Estamos aqui com o objetivo de aprender e nos aperfeiçoar seja moralmente ou intelectualmente, e quem segue e ajuda nesse propósito está entrando em harmonia com o seu propósito divino e essa harmonia nos traz paz. O contrário nos leva a insegurança e a falta de paz que pode derivar para depressões e doenças.



Demônios são espíritos que habitam o reino das trevas ou das sombras. O reino das trevas é muito mais complexo do que podemos imaginar. Existem lá segundo a Bíblia Principados e Potestades, e os demônios embora sejam normalmente desprovidos de evolução moral, podem ser providos de elevados conhecimentos, domínios da matéria e de leis naturais que nós humanos ainda não dominamos. 

Entretanto esses seres das trevas não podem subverter a lei de Deus, nem a lei da Natureza e embora desejem tornar a nossa civilização um caos, eles tem limites que não podem ultrapassar. Por exemplo, não lhes é permitido saber o que pensamos, embora possam tentar adivinhar, como nós próprios as vezes tentamos.



Entretanto existem formas de dominar algumas pessoas que lhes são vulneráveis. Uma das formas é pela obsessão progressiva. Eles vão induzindo pensamentos, e as pessoas podem ir se sugestionando por esses pensamentos. 

Normalmente são pessoas que já tem afinidades com pensamentos e ações correspondentes. A medida que a pessoa vai gostando do mal e praticando o mal, vai progressivamente caindo sob a sua influência e pode se perder totalmente chegando mesmo a ser totalmente dominada por eles. É um processo difícil e trabalhoso, mas que  raramente conduz a obsessão completa que é aquela que se dá quando o espírito do mal incorpora na pessoa. Para isso a pessoa precisa dispor de faculdades orgânicas que permitam essa ação. Seria a mediunidade de incorporação.



Entretanto existem vários estágios intermediários que são na verdade processos obsessivos, em que a pessoa pode se tornar violenta, adquirir vícios, tornar-se agressiva, etc...

Esses processos são combatidos pela parte boa, aquela proveniente de Deus que busca nos aconselhar, nos afastar do mal etc... Mas como diz o sábio ditado oriental. Existem dentro de cada um de nós dois cães em luta. O que vai ganhar a briga é o que nós alimentamos. 



Portanto se buscarmos a parte boa, que é aquela que tem a ver com a nossa essência divina, que sempre existirá dentro de cada um de nós, seremos ajudados e iremos cada vez mais nos afastando das influências do mal que deixará de ter sobre nós qualquer poder. Podemos gritar. "EU SOU FILHO DE DEUS". E Deus vai se alegrar muito quando você disser isso, e vai te envolver e vai te proteger. Ele já te protege naturalmente, mas se você se achegar a ele, a força será maior. Depende de cada um.

Entretanto existe uma situação que torna as pessoas particularmente vulneráveis. Trata-se da questão do CARMA. Para quem não sabe, o CARMA são nossas dívidas do passado. 

Para ilustrar vou narrar em poucas palavras um história narrada pelo conhecido médium Divaldo Franco. Relata ele que lá na escola que ele mantém e que acolhe crianças abandonadas, dando-lhes um lar, as vezes até uma paternidade, já que Divaldo adotou inúmeras crianças, uma mãe carente levou uma criança para ser adotada, e essa criança apresentou alguma perturbação que sugeria um processo de obsessão. 



Posteriormente descobriu ele na mesa mediúnica quando conseguiu doutrinar o espírito obsessor, que em vida passada aquele espírito obsessor fora o pai daquela criança que junto com a madrasta que agora na vida presente era sua mãe, tinham ambos sufocado o pai que estava doente no leito para herdar seus bens rapidamente sem esperar que ele viesse a falecer naturalmente, o que poderia nem ter acontecido. 

Com isso tanto o filho como a madrasta mantiveram o assassinato em segredo e herdaram a fortuna do morto. 

No mundo espiritual depois que recobrou a lucidez, o pai que fora morto no leito revoltou-se e mais a frente descobriu o paradeiro do filho reencarnado e iniciou uma obsessão vingativa em que o objetivo era vingar-se.

Observemos que tudo no universo segue uma lei, e a maior de todas as leis é que todos colhem aquilo que plantam. "TUDO AQUILO QUE O HOMEM PLANTAR, ISSO TAMBÉM CEIFARÁ".

Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção; mas, o que semeia para o Espírito do Espírito, colherá vida eterna.
Gálatas 6:7-8


Porque isso ocorre? Quando se chega no mundo espiritual, queremos ir para as regiões felizes, iluminadas. Não queremos ficar vivendo no esgoto, no meio da podridão, mas para ir para lá, precisamos de energia. Se temos agarrados em nós a marca de crimes hediondos, estamos com pesos de chumbo que não nos permitem voar para lá. Para nos desfazermos disso, precisamos de outra ou outras vidas onde iremos resgatar o mal que fizemos. É uma decisão consciente, tomada pelo próprio devedor. Ele quer voar, ele quer também merecer, ele quer também coisas boas, e para isso precisa reviver e resgatar o mal que fez.

O mal pode ser resgatado em nova vida na forma de doença ou de acidente, ou pela melhor forma. Pela prática do amor.

O AMOR COBRE A MULTIDÃO DE PECADOS.
 
Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados. 
1 Pedro 4:8 


Cada ato de amor, cada ajuda, cada abraça amigo, cada esforço no bem, vai apagando dentro de si a mancha sombria e o peso que nos impede de voar em direção à luz. Deus não quer vingar-se. Ele quer te receber de braços abertos como um pai que espera seu filho arrependido e por isso ele abre uma porta. Não é preciso sofrer para pagar o carma. Basta aprender e praticar o AMOR.

Por isso as vezes observando de fora não conseguimos entender a justiça de Deus. Ele permite o sofrimento com um propósito. Sempre com um propósito. 


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Como compreender o fenômeno cármico?



Para que você compreenda o fenômeno cármico é necessário avaliar sua condição nesta vida e entender que, apesar de suas vidas anteriores, você tem apenas um espírito.


Liberte-se da ideia de que está sendo punida por erros dos quais mal se lembra. O carma de vidas passadas é algo criado por nós e tudo o que criamos, podemos alterar.

O Universo não pune os seres viventes, mas os ensina, adverte e colabora para sua evolução contínua.

 



sábado, 29 de abril de 2023

O MAIOR ASSASSINATO EM MASSA DA HISTÓRIA HUMANA.

Cremos que os Estados Unidos na segunda guerra mundial poderia ter adotado outras soluções para o conflito com o Japão. 

Claro estava que tomar o Japão usando a presença física dos soldados cobraria um preço por demais elevado em vidas humanas dos dois lados em um conflito que seria extremamente sangrento, tal a determinação dos soldados japoneses de se imolarem se fosse preciso como foi no caso dos Kamikases (Pilotos que lançavam o avião de encontro aos navios americanos, sabendo que iriam explodir junto com os aviões, para garantir prejuízos às embarcações de guerra do inimigo.)

Mas cremos que se os Estados Unidos tivessem feito uma demonstração em solo Japones, em um deserto, ou uma região desabitada para mostrar aos Japoneses o potencial daquela arma monumental, teria sido o suficiente para que a rendição acontecesse sem a necessidade de se imolar várias vidas humanas.

Até porque não havia saída para o Japão. Se os Estados Unidos despejassem várias bombas atômicas sobre o Japão, esse deixaria de existir. É uma conclusão óbvia. E junto com o Japão de extinguiria toda a população.

Certamente os Estados Unidos tinham atravessado a agressão imotivada a Perl Harbour e talvez as duas bombas atomicas em IwoJima e Nagasaki tivessem uma motivação de vingança, além do mais alguns militares Japoneses recusavam-se a render-se, ao ponto de se matarem em grande número quando o Japão se rendeu, mas poderiam ter feito um teste e talvez ali acabasse a guerra.

Coube ao imperador Japonês decidir pela rendição, conseguindo ainda permanecer como imperador.

A esse tempo a humanidade tinha evoluído um pouco, e não cobrou do Japão reparos de guerra como foi feito com a Alemanha depois da primeira grande guerra, o que levou a segunda guerra mundial depois da primeira. Ao contrário, fez investimentos para recuperar o país que se recuperou bem transformando-se na terceira economia do mundo em determinado período de tempo. Com isso todos ganharam e o espectro da guerra foi afastado. A mesma solução foi utilizada na Alemanha e na Europa devastada.

Esperemos que a humanidade tenha evoluído o suficiente para abrir mão de detonar um míssil nuclear, porque um míssil nuclear de hoje tem ogivas de 20 MEGATONS e cada míssil leva 12 ogivas, indo cada uma para um ponto diferente. Para se ter uma idéia, a bomba de Hiroshima ou IWOJIMA, tinha 12 Kilotons. Portanto era a espoleta dessa bomba de hoje. Existe uma preocupação de seres extraterrestres com uma possível explosão nuclear, e ninguém sabe ao certo qual será o efeito sobre o planeta se isso vier a acontecer. Pode ser que a humanidade deixe de existir.


sábado, 22 de abril de 2023

O EVANGELHO DA MORTE DE PILATOS - Aquele que condenou Jesus a morte.


O Evangelho de São Mateus contém um pequeno detalhe ausente dos outros relatos da Paixão. A esposa de Pôncio Pilatos manda uma mensagem a ele pedindo que não faça nada com Jesus, porque ela tivera um sonho terrível e sofrera muito por causa dele. Ela diz que Jesus é inocente (cf. Mt 27, 19).

Portanto, estando eles reunidos, disse-lhes Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?
Porque sabia que por inveja o haviam entregado.
E, estando ele assentado no tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: Não entres na questão desse justo, porque num sonho muito sofri por causa dele.

Mateus 27:17-19
Portanto Pilatos foi advertido de que deveria poupar Jesus, pois era inocente e poderia tê-lo feito se tivesse interesse no perdão, contrariando os Judeus, em particular a autoridade do Sinédrio, mas não o fez porque queria evitar problemas com os Judeus. O interesse de Roma era única e exclusivamente os impostos. As questões internas dos Judeus eram resolvidas por eles mesmos, embora a execução de qualquer pessoa só pudesse ser feita pelos Romanos. Jesus lhe causava certo respeito. Tinha identificado nele uma autoridade divina, mas não compreendia bem aquilo, e afinal deu de ombros e fez o que julgava mais conveniente, entretanto teria muitos motivos para dali em diante lamentar essa decisão. 


"É necessário que venha o escândalo, mas ai daquele por quem vier o escândalo"

O EVANGELHO DA MORTE DE PILATOS Morte de Pilatos, aquele que condenou Jesus (Mors Pilati) Missão Volusiana em Jerusalém I 1.

1. Quando Tibério César, imperador dos romanos, estava acometido de uma grave doença e soube que havia em Jerusalém um médico chamado Jesus, que curava todas as doenças com suas palavras, e não sabendo que Pilatos e os judeus o haviam matado, Ele deu esta ordem a um de seus servos, chamado Volusiano: Vá para o outro lado do mar o mais rápido que puder, e diga a Pilatos, meu servo e amigo, que me mande aqui aquele médico, para que ele me devolva. meu dinheiro, velha saúde.

2. E Volusianus, ouvindo a ordem do imperador, partiu imediatamente e foi a Pilatos, de acordo com a ordem que havia recebido.

3. E explicou a Pilatos a comissão que César lhe havia conferido, dizendo: Tibério, imperador dos romanos e vosso senhor, sabendo que nesta cidade há um médico que só cura as doenças com a sua palavra, pede-te que mandes ele, para livrá-lo de suas doenças.

4. E Pilatos, ouvindo isso, intimidou-se, porque havia matado Jesus, segundo o desejo dos judeus, e respondeu ao emissário, dizendo: Aquele homem era um criminoso e um rebelde que atraiu a si todo o povo, por isso e em vista do conselho dos homens prudentes da cidade, mandei crucificá-lo.

5. E, voltando o emissário para sua casa, encontrou uma mulher chamada Verónica, que havia conhecido Jesus, e disse-lhe: Oh mulher! E como os judeus mataram um médico que estava nesta cidade e que curou doenças apenas com sua palavra?

6. E ela começou a chorar, dizendo: Ah, senhor, foi meu Deus e meu mestre quem Pilatos, por sugestão dos judeus, prendeu, condenou e crucificou!

7. E Volusiano, muito aflito, disse-lhe: Estou em extrema dor, porque não posso cumprir as ordens que meu imperador me deu.

8. E Verônica disse a ela: Como meu Senhor ia de um lugar para outro pregando, e eu estava arrasada, vendo-me privada de sua presença, eu queria ter sua imagem pintada, para que, quantas vezes eu sentisse a dor de sua ausência, teve pelo menos o consolo de seu retrato.

9. E quando eu estava levando uma tela ao pintor para fazê-lo pintar, meu Senhor me encontrou e perguntou para onde eu estava indo. E, quando indiquei meu objeto, ele me pediu um pano, e ele me devolveu impresso com a imagem de sua figura venerada. E se seu imperador olhar para ela com devoção, ela ficará saudável por um breve período.

10. E Volusiano disse-lhe: Posso adquirir aquela imagem pelo preço de ouro ou prata? E ela respondeu: Não, certamente. Mas, por pena, irei contigo, levando esta imagem a César, para que a veja, e depois voltarei.

11. E Volusiano foi a Roma com Verônica, e disse ao imperador Tibério: Há muito tempo Pilatos e os judeus, por inveja, condenaram Jesus à vergonhosa morte de cruz. Mas veio comigo uma matrona que traz consigo a imagem do próprio Jesus, e se você a contemplar com devoção, desfrutará do benefício da cura.

12. E César estendeu panos de seda e ordenou que a imagem fosse trazida a ele, e assim que ele olhou para ela, ele voltou à sua saúde anterior.

Castigo de Pilatos II

1. E Pilatos, por ordem de Tibério, foi preso e levado para Roma. E quando César soube que ele havia chegado à cidade, encheu-se de raiva contra ele e ordenou que o apresentassem a ele.

2. E Pilatos trazia consigo a túnica de Jesus, e vestia-a sobre si mesmo, quando se apresentou perante o imperador.

3. E assim que o imperador o viu, toda a sua raiva diminuiu, e ele se levantou quando o viu, e não falou palavras duras para ele, e, se em sua ausência ele se mostrou terrível e cheio de raiva, em sua presença mostrava apenas doçura.

4. E, quando eles o levaram embora, ele novamente se enfureceu contra ele de uma forma terrível, dizendo que ele era muito infeliz por não ter sido capaz de mostrar-lhe a raiva que enchia seu coração. E ele o chamou novamente, jurando que ele merecia a morte e era indigno de viver na terra.

5. E quando ele o viu novamente, ele o cumprimentou, e toda a sua raiva desapareceu. E todos os presentes ficaram surpresos, inclusive o imperador, por estar tão irritado com Pilatos quando ele saiu, e por não poder dizer nada ameaçador a ele quando estava diante dele.

6. E, finalmente, cedendo a um impulso divino, ou talvez por conselho de algum cristão, ele o fez tirar a túnica, e imediatamente sentiu-se cheio de raiva contra ele. E, surpreendendo o imperador com todas essas coisas, foi-lhe dito que aquela túnica havia pertencido ao Senhor Jesus.

7. E o imperador ordenou que Pilatos fosse preso até que resolvesse, com o conselho dos prudentes, o que deveria ser feito com ele.

8. E, alguns dias depois, foi proferida uma sentença, que condenou Pilatos a uma morte muito ignominiosa. E Pilatos, sabendo disso, matou-se com sua própria faca, pondo assim fim à sua vida.

9. E quando César soube da morte de Pilatos, disse: Verdadeiramente, ele morreu uma morte muito ignominiosa, pois nem mesmo sua própria faca o perdoou. E o corpo de Pilatos, preso a uma grande roda de moinho, foi laçado ao rio Tiber.



10. E os espíritos maus e impuros, refestelaram-se com aquele corpo impuro e mau, agitando-se na água, e produziram uma tempestade, e grandes transtornos nos ares, e todo o povo se viu presa de pavor. Então os romanos retiraram do rio Tiber o corpo de Pilatos, o levaram a Viena e o arrojaram ao Rodano, porque Viena significa caminho da Geena (Geena é um dos nomes que se dá ao inferno), e era um local de exportação.



11. Então os espíritos malignos, reunidos en caterva, continuaram perturbando Roma. Os habitantes de Roma se viram então atormentados com aquelas manifestações demoníacas e apartaram aquele motivo de maldição, e enterraram o corpo de Pilatos no território de Lausanna.



12. E, como os demônios não paravam de perturbar os habitantes, ele foi levado para mais longe e jogado em uma lagoa cercada por montanhas, onde, segundo as histórias, as maquinações dos demônios ainda se manifestam pelo borbulhar das águas.



Fonte: Os Evangelhos Apócrifos, de Edmundo González Blanco

EVANGELHOS GNOSTICOS e APÓCRIFOS. O QUE SÃO?

 


O presente trabalho trata de explicar as eventuais relações entre os evangelhos chamados "apócrifos" e a tendência filosófica – religiosa conhecida como gnosticismo. Na medida do possível, o objetivo é conservar a correspondência entre os dois temas, para o qual é necessário primeiro esclarecer seus significados.

O termo "apócrifos" vem do grego ἀπόκρυφα e significa, justamente, "coisas escondidas". O termo é geralmente aplicado para designar livros que já foram considerados pela igreja como úteis, mas não divinamente inspirados. Assim sendo, referir-se a escritos gnósticos como "apócrifos" pode ser enganador, pois muitos deles não são assim classificados por fiéis mais ortodoxos do ponto de vista doutrinário. A partir do Concílio de Trento, a palavra "apócrifo" adquiriu conotação eminentemente negativa e se tornou sinônima de "espúrio" ou "falso" (vide Cânone de Trento)

O fato de algumas obras serem categorizadas como Apócrifas do Novo Testamento é algo indicativo da ampla gama de interpretações que a mensagem de Jesus provocou. Durante os primeiros séculos da transmissão desta mensagem, um considerável debate se criou para preservar sua autenticidade. Três métodos principais de endereçar esta questão sobreviveram até os nossos dias: ordenação, onde grupos autorizam indivíduos como professores confiáveis da mensagem; credos, onde os grupos definem as fronteiras de interpretação da mensagem; e os cânones bíblicos, que listam os documentos primários que cada grupo acredita conterem a mensagem originalmente ensinada por Jesus. Muitos livros antigos sobre Jesus não foram incluídos nos cânones e hoje em dia são chamados de "apócrifos". Alguns deles foram vigorosamente condenados e suprimidos, sobrevivendo hoje apenas em fragmentos. As mais antigas listas de obras autênticas do Novo Testamento não são idênticas às listas modernas. Como exemplo, o Apocalipse foi durante muito tempo considerado como não-autêntico (veja Antilegomena), enquanto que o Pastor de Hermas era considerado genuíno por alguns cristãos (e ainda é em alguns ramos da fé cristã), e aparece no Codex Sinaiticus.

Da mesma forma que o Antigo Testamento, a maioria dos livros do Novo Testamento foram aceitos pela igreja logo de início, sem objeções: os chamados homologoumena. Isso porque os pais da igreja foram unânimes a favor de sua canonicidade. Os homologoumena aparecem em praticamente todas as principais tradições e cânones da igreja primitiva: eles formam 20 dos 27 livros que entraram no Canon do Novo Testamento

 

Não se pode obviar a importância da descoberta em Nag Hammadi de textos gnósticos apócrifos, especialmente os Evangelios de Felipe e Tomás, embora não se deixem de lado outros documentos de grande valor, como os apócrifos perdidos ou os fragmentos papiráceos. A principal fonte de informação e referência é a edição de “Os Evangelhos Apócrifos” preparada por Aurelio de Santos Otero e impressa pela Biblioteca de Autores Cristãos.


Biblioteca de Nag Hammadi é uma coleção de textos gnósticos do cristianismo primitivo, mais precisamente, doze códices antigos do século IV, oito páginas de um décimo terceiro códice também do mesmo período, além de 52 tratados. Foi descoberto no alto Egito, perto da cidade de Nag Hammadi, em 1945.


Os textos nos códices estão escritos em copta (língua que prosperou por volta do século III no Egito, da família linguística camito-semítica ou afro-asiática), embora todos os trabalhos sejam traduções do grego.

Este conjunto de texto tem extrema importância para diversificados segmentos de estudiosos da história, além de contribuir para os estudos de religião, do cristianismo, é importante ressaltar a sua relevância sobre a produção de livros coptas e suas leituras, pois nos revela o conteúdo de muitas obras gregas perdidas e que foram preservadas em tradução copta.

Por volta do século II depois de Cristo, o bispo de Alexandria (não há informações precisas sobre o nome, no entanto Kedron, Primo, Justo, Eumênio, Marciano, Celádio, Santo Agripino, Juliano e São Demétrio foram bispos durante esse século — embora alguns autores considerem que a ordem foi dada por Atanásio de Alexandria, que veio a condenar o uso de versões não canônicas dos testamentos em suas Cartas Festivas de 367 d.C) ordenou que todos os documentos de caráter herético fossem destruídos, com grande relevância para aqueles cujo conteúdo fosse gnóstico (Gnosticismo: movimento religioso-questionador dos primeiros séculos do cristianismo, que levavam consigo muitos aspectos do misticismo e um raciocínio filosófico-especulativo).

No entanto alguns monges preservaram alguns escritos em papiro, escondendo-os num jarro de argila na base de uma grande penha chamada Djebel El-Tarif, que mais tarde descobertos, vieram compor a biblioteca da qual trata este texto.

Em 1945, então, um camponês chamado Mohammed Ali Samman encontrou o jarro enterrado que continha os códices de papiro protegidos por um material de couro. Especificamente, segundo o site oficial, os códices encontrados continham os textos sobre cinqüenta e dois tratados, em sua maioria gnósticos, além de três outros textos que pertenceriam a Corpus Hermeticum e, por fim, uma tradução parcial da A República de Platão.

Destaco ainda os textos O Evangelho da Verdade, O Tratado sobre a Ressurreição, A Exegese da Alma, O Evangelho de Felipe, O Evangelho de Tomé, O Apocalipse de Pedro, entre outros.

Apesar de esta descoberta ter ocorrido acidentalmente e haver questionamentos sobre a arbitrariedade da apresentação do conteúdo, os textos que compõe a biblioteca de Nag Hammadi contribuíram muito para os estudos acadêmicos sobre o Gnosticismo.

A tradução da biblioteca de Nag Hammadi, concluída em 1970, forneceu um impulso a uma grande reavaliação da história cristã primitiva e a natureza do Gnosticismo. No entanto, mesmo para leigos no assunto, o livro A Biblioteca de Nag Hammadi:

A tradução completa das escrituras gnósticas, de James M. Robinson, é uma excelente leitura para um conhecimento mais aprofundado sobre religião, gnosticismo e todo o contexto em que os códices foram produzidos e traduzidos.

Devemos considerar a IV Sessão do Concílio de Trento, celebrada em 8 de abril de 1546, onde se estabelece a lista definitiva dos evangelhos canônicos.

Concílio de Trento


Escrito por Juliana Bezerra

Professora de História

Concílio de Trento foi realizado na cidade de Trento, na Itália, entre 1545 e 1563.

Neste Concílio foram reafirmados os dogmas de fé questionados pelos protestantes como os sete sacramentos, a autoridade papal, a salvação pelas obras, o culto aos santo, e muitos outros.

Foi o 19º Concílio Ecumênico da Igreja Católica, considerado o mais longo e que promulgou a maior quantidade de decretos dogmáticos na história.

Principais causas do Concílio de Trento

A principal causa do Concílio de Trento foi a expansão da Reforma Protestante durante o século XVI. Convocado pelo Papa Paulo III (1534-1549), o Concílio buscava reformular a disciplina eclesiástica e reafirmar dogmas da doutrina católica que haviam sido contestados pelos protestantes.

A igreja Católica, através dessa reunião, buscava adaptar a Igreja aos tempos modernos, às ideias humanistas e à centralização monárquica que acontecia na Europa do século XVI.

Por este motivo, ficou conhecido como o “Concílio da Contrarreforma”. Este termo, "Contrarreforma", já não é utilizado por muitos historiadores, pois reduz a visão sobre as mudanças doutrinárias ocorridas nesta época. Agora, se prefere chamá-la de “Reforma Católica”.

Neste momento surgem no qual novas ordens religiosas, como jesuítas e vicentinos, se reestrutura as comunidades já existentes (ex. carmelitas), dentro do espírito do Humanismo que se vivia.

sexta-feira, 7 de abril de 2023

VEJA ESSE FILME DE UMA HISTÓRIA REAL - O CÉU É REAL. Nosso presente da sexta feira santa.


Existem fatos que podemos não saber explicar, mas o bom senso nos indica que não podemos negar. Não são só as coisas que podemos ver que são reais. O vento não pode ser visto, mas pode ser sentido, assim como também a presença de anjos ou demonios. 

A proteção de Deus e de Jesus, são coisas que podemos não saber explicar, mas que podemos sentir e sabemos no fundo do coração que são reais. Há os que dizem em nada acreditar a não ser naquilo que podem ver e sentir, mas essa disposição não dura para sempre. 

Costumo dizer que só duram até a primeira dor de barriga. Quando essas criaturas se vêem em desespero elas clamam por proteção, porque no fundo de nossas almas Deus habita. Foi ele que nos criou e nós somos feitos a imagem e semelhança dele. 

Essa imagem e semelhança quer dizer que temos em nós o potencial de sermos perfeitos como ele, mas não seremos perfeitos em pouco tempo. Isso é uma caminhada que se estende pela noite da eternidade.

Para comemorar essa data tão importante, a sexta feira da paixão de Cristo, reservamos esse filme. É sempre bom ver um filme de natureza espiritual nessa data. Espero que gostem porque é uma história real.

Na próxima matéria iremos comentar esse filme. Peguem pipoca e boa diversão.

domingo, 26 de março de 2023

CRIAÇÃO DE FACTOIDES. A ARMA DOS MENTIROSOS.

 


O que é um FACTOIDE?. É um fato armado para favorecer um interesse. 

O INCÊNDIO NO PARLAMENTO ALEMÃO

O factoide mais notório da história foi o incêndio do parlamento alemão, o "Heishtag", e a culpabilização mentirosa dos Judeus. Isso levou o primeiro ministro da Alemanha que até então não tinha poderes absolutos a pedir ao então presidente Hinderburg, que estabelecesse um "estado de guerra", e lhe desse os poderes absolutos. Na votação que se seguiu no parlamento alemão, alguns parlamentares de oposição foram constrangidos a votar a favor dessa concessão, e a partir dai Hitler adquiriu poderes absolutos o que lhe permitiu censurar a imprensa, e caçar opositores, dominando por completo o país.

Algo meio parecido com o que tentaram implantar no Brasil com a farra no dia 8 de janeiro. Queriam implantar uma baderna, explodir torres de energia, invadir as refinarias e tocar fogo em tudo, para que se estabelecesse no Brasil um estado de guerra, induzindo o então presidente recem eleito LULA a assinar a GLO (GARANTIA DA LEI E DA ORDEM) que daria ao exército dominado por Bolsonaristas o poder absoluto. A partir dai o Congresso e o Senado bem como o Supremo Tribunal Federal estariam excluidos e as tropas tomariam o poder absoluto. O presidente da República também ficaria excluido.

Diz-se que foi a Janja, a esposa do Lula que impediu-o de assinar, pois era tudo o que o exército até então dominado por  Bolsonaristas queria. Mais uma vez Deus salvou a nossa pátria da barbarie.

Ilustração de um ogro, por Walter Crane.

Mas tendo perdido esse round, os ogros de plantão, bolam um FACTOIDE, igual àquele da FACADA, lembram? O Factoide da FACADA foi bem sucedido e colocou na presidência da república o chefe dos OGROS.

Baseado em uma delação premiada ilegal que afirma que o ex juiz imparcial de curitiba Sergio Moro estava na lista de várias autoridades pedidas para serem assassinadas, tenta converte-lo em vítima exatamente após uma declaração de Lula feita em uma entrevista um dia antes em que revela que só ficaria feliz depois que o MORO se fu...

Aproveitaram bem a frase infeliz e conseguiram incluir o nome do Moro nessa Lista.

Até então a imprensa estava massacrando e tentando colocar Moro como vítima, porém alguma coincidências já mostravam fortes indícios de armação. 

  • O fato de que esse processo foi parar em Curitiba, exatamente na mão da Juiza Gabriela Hardt que já tinha condenado Lula no processo do Sítio de Atibaia. Muito estranho que tenha sido lá e exatamente com quem.
  • O fato de que o PCC a rigor não teria pela lógica nenhum interesse em assassinar o ex Juiz, até porque isso iria acender muito os holofotes sobre o PCC, e porque Moro além de ter boas relações com alguns presos como ficou demonstrado depois, não tinha sido a rigor o responsável pela transferência de MARCOLA, chefe da facção criminosa para um presídio de segurança máxima. A responsabilidade por esse fato tinha sido muito mais do promotor do caso.
  • Normalmente as quadrilhas de traficantes não tem interesse nenhum em praticar ações espetaculosas, porque isso é como entrar em guerra com a sociedade. Eles preferem ficar na obscuridade sem chamar a atenção para os seus negócios, e foi por essas e outras razões que o advogado de dois implicados do PCC declarou a seguinte frase: "O MARRECO NÃO ESTAVA NA LISTA".
  • Sabe-se que a associação do nome do ex juiz parcial de Curitiba com esse caso foi estabelecido por meio de uma delação premiada que não cumpriu com os tramites necessários para configurar uma delação premiada o que coloca essa associação sob suspeita, até por falta de objetivo.


A POLÍCIA FEDERAL AGORA SOB A ADMINISTRAÇÃO DE FLAVIO DINO, MINISTRO DA JUSTIÇA DE CONFIANÇA DE LULA, NÃO SE FEZ DE ROGADA E ENCARCEROU TODOS OS INTEGRANTES DO PCC ENVOLVIDOS.

Que Lula anda falando demais, sem freios e sem provas, estamos todos de acordo, mas fiquei com várias pulgas atrás da orelha com essa história.

"Fiquei sabendo que a juíza não estava nem em atividade quando deu o parecer para ele. Não vou ficar atacando ninguém sem ter provas e, se for mais uma armação, ele vai ficar mais desmascarado ainda", disse Lula, em Itaguaí, no Rio de Janeiro, numa solenidade na Marinha, em meio a um dia carregado de compromissos.

A juíza a que o presidente se refere é Gabriela Hardt, da hoje famosa 13ª Vara Federal de Curitiba, a mesma que ajudou Moro a mandar Lula para a prisão, em 2018, tirando-o da campanha presidencial, quando era franco favorito, e abrindo caminho para a chegada da extrema direita ao poder, numa grande operação que envolveu políticos de oposição ao PT e militares, como o general Villas Bôas. Depois, como sabemos, Moro viraria ministro da Justiça de Bolsonaro. Tudo coincidência?...

Em outra coincidência, no mesmo dia, Hardt tirou o sigilo das investigações sobre o PCC, o que municiou Moro no seu contra-ataque a Lula..

Assim como a 13ª Vara de Curitiba não tinha competência para julgar os processos de Lula na Lava Jato, segundo decisão do Supremo Tribunal Federal, agora também é questionada a entrada de Gabriela Hardt no caso do PCC.... 

A dúvida foi levantada pelo Conjur, o mais conceituado site de consultoria jurídica do país, que ouviu juristas para chegar à conclusão de que "a Justiça Federal do Paraná não é competente para conduzir a investigação sobre o suposto plano para sequestrar o senador Sergio Moro (União Brasil/PR). Como os delitos em averiguação não seriam praticados devido ao fato de ele ser parlamentar, nem em detrimento de bens, serviços ou interesse da União, o processo caberia à Justiça estadual"..

E, nesse caso, como as investigações sobre o PCC foram abertas em São Paulo, o processo deveria ficar com a Justiça paulista, afirma o Conjur, que ouviu, entre outros, Afrânio da Silva Jardim, professor aposentado de direito processual Penal da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Aury Lopes Junior, professor de direito processual Penal da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul...

O novo imbroglio entre Lula e Moro, que só interessa ao ex-juiz, começou com uma entrevista do presidente à TV 247, na véspera da operação da PF, em que o presidente falou que se vingaria do seu algoz provando sua inocência, e o chamou de "merda". Foi o que bastou para misturar tudo no mesmo balaio e transformar Lula de vítima em algoz de Moro nas redes bolsonaristas. Parece que a operação só estava esperando alguma fala do Lula para ser deflagrada, e o envolvimento do nome do ex Juiz Parcial de Curitiba, foi habilmente inserida na investigação para produzir um efeito desmoralizador na opinião pública.

É ARMAÇÃO MESMO!

4 fatos que comprovam que “plano” do PCC é armação de Moro.




FATO Nº 1 – O envolvimento de Gabriela Hardt (Sérgio Moro de saias)



O primeiro fato é o envolvimento da juíza Gabriela Hardt (também conhecida como Sergio Moro de Saias; ou juíza “Crtl+C, Ctrl+V”).

Logo após o presidente Lula afirmar que o plano de assassinato do PCC contra o atualmente senador Sergio Moro foi uma “armação”, a juíza Gabriela Hardt proferiu decisão levantando o sigilo processual das decisões e pedidos relacionados à investigação, tornando o conteúdo público. Isto aconteceu por volta das 15h.

Essa decisão irritou investigadores do alto escalão da Polícia Federal, os quais foram críticos da medida, por atrapalhar a investigação ainda em andamento, principalmente por se tratar de um combate a organização criminosa. Agentes também opinaram que a decisão da juíza seria uma tentativa de proteger Sergio Moro de alguma forma, após o presidente Lula ter declarado que o tal plano seria uma armação dele.

Relembrando quem é Gabriela Hardt, trata-se de uma juíza que atuou durante vários anos junto a Sergio Moro, na 13ª Vara Federal de Curitiba, inclusive em casos referentes à Operação Lava – Jato.

Dentre os casos em que ela proferiu sentença, está o caso do Sítio de Atibaia, em que condenou sem provas o presidente Lula, por corrupção e lavagem de dinheiro que jamais ocorreram.

Para aqueles que não se recordam, a “excelentíssima” ficou conhecida por ter copiado e colado porcamente a sentença proferida por Sergio Moro no caso do Triplex (sentença esta que já era porca).

Pois bem, Gabriella Hardt continua sendo juíza da 13ª Vara Federal de Curitiba.

Contudo, durante esta semana ela estava temporariamente designada para cuidar dos processos da 9ª Vara Federal, substituindo outra juíza que está de férias. Por esta razão ela despachou o caso do PCC. Quão conveniente, não?

Pois bem, um dos processos que tramitam na 9ª Vara Federal diz respeito ao tal plano do PCC contra autoridades públicas.

A questão que fica é: como o nome de Sergio Moro foi aparecer nesse processo?


Segundo relato de testemunha, cujo nome não foi divulgado, por estar no programa de proteção à testemunha. Quem diz isto é o promotor Lincoln Gakiya, Coordenador do principal grupo do Ministério Público de São Paulo de combate ao crime organizado e também um dos alvos listados pelo PCC (organização que atua principalmente em São Paulo). Vejamos sua declaração:


No curso das investigações, se viu aí indícios de que o ex-ministro Moro fosse uma das autoridades que poderiam ser atacadas ou mesmo sequestradas. E nós, inclusive, reunimos mais elementos de prova, nós tivemos inclusive testemunha protegida, no programa de proteção a testemunha, que teria feito esta missão“.

Vejam que ele diz que reuniram mais elementos de provas. E quais seriam? Não se sabe.

Em resumo, pelo que sabemos, o nome de Sergio Moro foi incluído como suposto alvo apenas com o depoimento de uma testemunha que ninguém sabe quem é.

E quem foi que tornou pública essa informação? A amiga de Sergio Moro, Gabriela Hardt. O nome de Sergio Moro só foi incluído no processo como possível alvo por testemunha oculta, utilizando-se do instituto da delação premiada. E quem estava presidindo o processo? Gabriela Hardt, capanga de longa data de Sergio Moro.

FATO Nº 2 – advogados de acusados afirmam que Moro nunca foi um dos alvos


O MARRECO NÃO ESTAVA NA LISTA!


O segundo fato que expõe a armação publicitária de Sergio Moro é o relato de Juan Felipe Souza, advogado que defende Herick da Silva Soares e Franklin da Silva Correa, suspeitos detidos na Operação Sequaz, da Polícia Federal.

Souza faz a defesa de Herick da Silva Soares, vulgo Sonata, de 22 anos, e Franklin da Silva Correa, o Frank, de 26 anos. Ambos eram responsáveis pela parte operacional da facção e foram presos em Sumaré, na região de Campinas.

Na região foram presas outras quatro pessoas, entre elas Jaeneferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, de 49 anos, que seria líder da facção.
Conforme relatou o advogado, Sergio Moro jamais teria sido alvo do PCC nesse plano de atentado às autoridades públicas.

Em declaração ao jornal A Cidade On (SP), disse que nunca viu o nome de Sergio Moro mencionado nos relatórios da Polícia Federal. Ademais, relatou que o nome do senador só surgiu e originou a presente investigação por meio de uma delação premiada ilegal. Vejamos sua declaração:

“Dos relatórios que vi da Polícia Federal, apesar do ótimo trabalho de investigação, não vi em nenhum momento o nome Sérgio Moro, nome esse que só surgiu e originou a presente investigação através de uma delação premiada ilegal, pois ela não cumpriu com os ritos e moldes da modalidade necessária. Vamos trabalhar e apresentar uma defesa coesa e lastreada em provas”.

A farsa vai ficando cada vez mais nítida. Prossigamos.

FATO Nº 3 – Moro apresenta projeto de Lei para criminalizar o planejamento de ataques contra autoridades


Apenas um dia após a Polícia Federal ter desarticulado o suposto plano do PCC de matar de Sergio Moro, o ex-juiz e senador protocolou um projeto de lei para criminalizar o planejamento de atentados e ataques contra autoridades.

Aqui, o caráter de armação e farsa da situação fica mais claro ainda.

No dia seguinte ao desbaratamento do plano, Sergio Moro já tinha todo um projeto de lei pronto, para criminalizar o exato crime do qual ele seria vítima?

O mesmo Sergio Moro, que todos nós brasileiros conhecemos, prepotente, mas que mal sabe falar português, devemos acreditar que essa pessoa teria capacidade de elaborar e redigir um projeto de lei da noite para o dia, sendo que sequer teve a capacidade de fazer isto com as próprias sentenças? É claro que não.

Este projeto vinha sendo preparado há tempos, assim como essa armação, esse golpe publicitário, visando à reabilitação desta figura execrável.

FATO Nº 4 – o “plano” já era conhecido há tempos

Para finalizar, a cereja do bolo: o tal “plano” de assassinar Moro já era conhecido há tempos.

O promotor Lincoln Gakiya, citado anteriormente, afirma que o plano do PCC para assassinar as autoridades públicas já estava em andamento há mais de cinco meses, e que o caso foi repassado à Polícia Federal já no início de fevereiro. Vejamos o restante de sua declaração:
No curso das investigações, se viu aí indícios de que o ex-ministro Moro fosse uma das autoridades que poderiam ser atacadas ou mesmo sequestradas […]. A gente, então, passou esse caso para a Polícia Federal. Isso foi no início de fevereiro agora de 2023. Mas nós atuamos, temos atuado com o Ministério Público, inclusive eu, pessoalmente, em conjunto com a Polícia Federal. Eu mesmo prometi ao ministro Moro e ao procurador-geral que, em três meses, nós iríamos esclarecer esse caso junto com a Polícia Federal, e a gente conseguiu em 45 dias resolver essa situação
“Eu apenas ressalto, até para tirar qualquer caráter político da ação ou da operação em si, que o plano já estava em andamento há mais de cinco meses. A gente tem recibos lá de que esses criminosos, no caso do Moro e outros estados também, já haviam empenhado dinheiro, por exemplo alugando chácaras, alugando imóveis, veículos blindados. E aí não só Curitiba, no caso do Moro, mas em outras capitais do país também. Então, é uma questão que foi descoberta em janeiro, mas ela já havia esse andamento, esse planejamento desde agosto do ano passado“.

Ora, se o plano já era conhecido há tempos, é um timing muito oportuno revelá-lo logo na semana em que o Presidente falou que queria foder Sergio Moro e se vingar dele (o desejo de dezenas de milhões de brasileiros, diga-se de passagem).


Conclusões


O golpe publicitário visando reabilitar a imagem abjeta de Sergio Moro (e de prejudicar a imagem do presidente Lula perante uma classe média bem-pensante) é claro.

Mas os fatos apontados acima indicam que não se trata de mero golpe publicitário. Vai além. Como disse o Lula, é uma armação mesmo.

Sergio Moro não foi alvo de nada. Enquanto que outras autoridades públicas possam realmente ter sido alvos do PCC, seu nome foi incluído por meio de uma delação premiada feita de forma ilegal, o típico método lavajatista.

Ninguém sabe realmente quando seu nome apareceu nos autos como potencial alvo, pois, conforme relatado pelo advogado de dois dos suspeitos, seu nome não consta nos relatórios da Polícia Federal.

Miraculosamente, apesar de os alvos listados pelo PCC serem autoridades públicas de diversos estados do Brasil, o processo que deu origem à Operação Sequaz corre em Vara Federal de Curitiba, cidade onde Sergio Moro atuava como Juiz. Não bastando, na semana em que o plano foi revelado, o processo estava sob os cuidados e a presidência de sua comparsa lavajatista de longa data, a juíza Gabriela Hardt.

Enfim, o presidente Lula já disse, e o Diário Causa Operária reitera: é uma armação! E grotesca!

Em resumo. alguém deu grana para que alguém (NINGUÉM SABE QUEM É), dissesse que o nome de MORO estava na lista, mas o advogado do PCC já declarou que o nome não constava na lista nem no processo, então pergunta-se. Quanto pagaram para que se dissesse isso?

O tempo dirá. Tem muita gente fuçando isso nesse momento.