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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

quinta-feira, 24 de março de 2011

AS CRIANÇAS INDIGO

A partir de 1972, psicologos, psicoterapeutas, pedagogos, estudiosos do comportamento, começaram a observar sem saber, uma certa mudança na estrutura comportamento socio-pedagógico da criatura infantil. 

Começaram a dar-se conta de que as crianças desses ultimo período, ou seja desses últimos 30 a 20 anos apresentavam síndromes estranhas, funcionalidades especiais, uma certa forma de rebeldia, temperamento estranho e não adaptado às exigências do habitat convencional. 

Depois de largos estudos essas crianças foram classificadas como portadoras do transtorno do déficit da atenção TDA ou foram consideradas crianças portadoras do TRANSTORNO DO DÉFICIT DA ATENÇÃO HIPERATIVAS, (TDAH). Esses dois grupos considerados patológicos, ou seja TDA e TDAH passaram a preocupar os psicólogos e os educadores, porque se tornam crianças rebeldes, atrevidas que fitam-nos nos olhos e fazem exatamente o que lhes aprás. 

Estudos psicológicos tentaram estabelecer uma correlação de natureza elétrica no sistema nervoso produzindo esses temperamentos hiperativos ou reativos de crianças que não se aubmetem a qualquer orientação particularmente se impostas. 

A partir de 1982, o número delas cresceu assustadoramente e a partir de 2000 chegam elas já a casa de milhões, de crianças supostamente portadoras de transtorno da personalidade e da afetividade, o que induziu os laboratórios a produzir substancias químicas que atuando no sistema neuro transmissor e na rede de comunicações, acalmassem-nas tornando-as dóceis, capazes de reflexionar de maneira gentil e nobre. 

Surgiu então como produto das pesquisas a droga chamada RITALINA. Droga da obediência. A criança que é submetida a essa droga muda realmente de comportamento. Não se torna dócil, torna-se obediente. Não se torna afável, faz-se submissa. 

No entanto porque o assunto cresceu demasiadamente, psicólogos mais atentos e interessados na vida profunda, pertencentes às doutrinas transpessoais começaram a observar que essas crianças classificadas como TDA e TDAH apresentavam uma aura, uma irradiação em uma tonalidade muito especial, em uma tonalidade de um azul forte, na tonalidade índigo. 

Essa tonalidade é proveniente de uma planta da índia que passou a dar a cor dos BLUE JEANS e de outros tecidos e essas crianças passaram a ser chamadas também de crianças índigo por causada emanação de que eram portadoras as suas auras. 

Os estudos prosseguiram e os psicólogos como a Doutora Nanci Andy Tooper que sugeriu a palavra Índigo para essas crianças “ESPECIAIS”, abriu o campo para que outros estudiosos e psicólogos especializados em comportamento as estudassem mais detidamente. 

Foi quando outros investigadores tiveram ocasiões de verificar que são crianças irrequietas mas não necessariamente portadoras de patologias. Existem as crianças realmente TDA e as crianças TDAH mas também existem crianças com as mesmas características e que não são patológicas e nem doentes. 

Depois de estudarem detidamente, eles conseguiram fazer uma separação entre as crianças consideradas TDA e TDAH e as crianças ÍNDIGO e outras crianças que tem uma aura muito alva e que foram  denominadas crianças CRISTAIS e que foram diferenciadas  das crianças ÍNDIGO. 

São dóceis, nem sempre atendem as nossas imposições de adulto, e permanecem em uma posição de meiguice e docilidade embora façam o que lhes aprás em uma forma de auto suficiência. 

Ela nos olham como se tivessem uma consciência de quem são. Apresentam uma forma de independência e de conduta e tem algumas dificuldades na área das nossas imposições. 

Então a partir desses estudos um casal de psicólogos americanos resolveu aprofundar esses estudos e estabeleceu que a imensa maioria dessas  crianças portadoras de transtorno da atenção e também da hiperatividade, haviam crianças rebeldes mas que não eram doentes e que necessitavam de uma nova orientação psicológica e uma nova metodologia educacional. 

Eram crianças diferentes de tudo o que se tinha conhecido até então. Eram crianças que estavam na terra com uma finalidade especial, que seria a de criar biótipos para o futuro da humanidade. 

Da mesma forma dizemos nós que no passado sofremos uma transmigração por meio de crianças especiais que nasceram no meio da humanidade de então e melhoraram a nossa raça mudando o biótipo físico de então para o atual. 

Essas crianças agora viriam também proporcionar-nos uma biotipia de natureza transpessoal, de natureza transcedental, vieram para criar modelos perfeitamente intelectuais e abrirem espaço ao sexto sentido no qual nós estamos entrando lentamente. O sentido da percepção extra física, o sentido de natureza intuitiva. 

Essas crianças por incrível que pareça, conseguem comunicar-se umas com as outras através da telepatia e muitas vezes essas comunicações fazem com que elas manipulem os adultos. 

Por exemplo, se são meninas elas manipulam os genitores masculinos e se são meninos eles manipulam os genitores femininos, conseguindo manipular as mães, fazer chantagem, terminando por conseguir o que almejam enquanto que as meninas por sua vez conseguem manipulando os pais terem atendidos os seus pequenos caprichos. 

Essas crianças INDIGOS nascem e sentem-se como seres diferentes. Como seres nobres. Dão a impressão de que são até superiores aos pais. Elas acreditam merecerem estar nesse mundo. 

Esse mundo parece que foi preparado para elas e se surpreendem quando não são compreendidas ou quando as pessoas não pensam da mesma maneira em relação a sua conduta. 

Não tem problemas de não estima. Elas tem um tipo de consciência embrionária de que devem ser respeitadas e por isso dizem com muita freqüência aos seus pais o que são, deixando transparecer reminiscências de uma consciência desconhecida para nós. 

Essas crianças tem muita dificuldade de lidar com autoridades absolutas, particularmente quando essas imposições não são explicadas e não apresentam questionamentos. 

Não é o fato de dizer, “VOCÊ VAI FAZER” e ela redargui “NÃO FAÇO” e “NÃO FAZ”. Elas exigem uma outra psicologia, porque é como alguém com uma grande capacidade, que está mergulhado em um vasilhame no qual não existem os mecanismos para exteriorizar toda a sua potencialidade, e então são rebeldes e irritam-se, desequilibram-se e muitas vezes agridem. 

Recusam-se a desempenhar as tarefas que lhe são impostas, como por exemplo, espera em uma fila, ficar sentada em um lugar mais de três minutos. Elas não conseguem, porque há no seu sistema nervoso uma tal irritação e uma tal necessidade de afirmação que chega a perturbar-nos a nós outros adultos acostumados com regras e com imposições do nosso ego sempre caracterizado pelas nossas paixões. 

Elas se frustram com sistemas. Como “PORQUE TEM QUE SER ASSIM???” com as tarefas como “PORQUE É QUE EU TENHO QUE FAZER???” e com as nossas imposições se não lhes explicamos as razões a ponto de fazer-se entendidas. Costumam identificar de maneiras mais eficazes as formas de fazer as coisas, isto é, fazem as coisas, porém conforme lhes aprás. Não tem medo de ameaça, como “QUANDO SEU PAI CHEGAR VOCÊ VAI VER”. 

Ela ficam indiferentes, e quando o pai chega elas vêem e não se importam. Se são apeadas, maltratadas, gritam, esperneiam e ficam contentes porque irritaram os pais. Daí o mecanismo de educação tem que ser de natureza muito especial. 

Por fim elas parecem não se relacionar bem com pessoa alguma a não ser com aqueles que são portadores dos mesmos sintomas, e que tem as suas mesma características, o que as difere das crianças TDA ou TDAH, que são agressivas, e que se maltratam e muitas vezes trazem o caráter auto destrutivo. 

Essas crianças índigo foram classificadas em quatro tipos especiais. São crianças que fazem parte de um grupo denominado como humanistas. Se elas forem bem educadas, se receberem uma orientação consentânea ao seu estagio de especialização com disciplina, bem se vê, elas serão os futuros advogados, serão os futuros diplomatas, terão facilidade de lidar com relacionamentos internacionais, terão acuidade especial para as problemáticas da justiça e da lei porque tem interiormente um critério do que é justo, porque se consideram vítimas de um sistema injusto, e por isso mesmo elaboram critérios de justiça a benefício da sociedade futura. 

Essas crianças portanto humanistas, ai estão e aquelas que chegaram desde há algum tempo, encontram-se hoje em determinadas posições que nos tem chamado a atenção. Por exemplo, nós observamos que nos últimos anos um grupo de promotores de justiça, jovens, relativamente jovens entre vinte e trinta e cinco anos tem conseguido investigar a vida de pessoas corruptas com uma dignidade a toda prova, e se observarmos bem, nessa ultima década foram esses jovens promotores de justiça, e foram alguns jovens delegados de tal ou qual entidade de polícia, ou o que sejam que se não deixaram corromper e levantaram-se legalmente contra as pessoas de alto coturno da sociedade, na política, na religião, levando-as as barras do tribunal. 

Portanto nós observamos que houve uma mudança, porquanto esses encargos estavam sempre em mãos de pessoas idosas viciadas, de pessoas de status comprometidas, de pessoas que legislavam exclusivamente em interesse do seu ego e dos quais aos quais se vinculavam, mas de repente no Brasil e no Mundo, agora mesmo no Japão, nós vamos ter um primeiro ministro que é o mais jovem da história do Japão depois da segunda guerra mundial. 

Claro que aos cinqüenta e um anos ele não se encaixa nessa classificação, mas desejamos apresentar uma revlução. Se nós olharmos na política internacional, a mulher desde Indira Ghandi, passou a administrar países machistas e desempenharem a tarefa com uma tal pujança, que vem surpreendendo a cultura tradicional pela grande capacidade na política desenvolvida por mulheres. 

Temos agora a Alemanha na sua história pela primeira vez administrada por uma mulher extraordinária que viveu na parte Oriental sob o regime comunista e a ditadura terrível da cortina de ferro. 

Temos no Chile também outra mulher esplendorosa, para não recorrermos ao exemplo da primeira ministra Britânica Margaret Thatcher, a dama de ferro. Então estamos assistindo a uma revolução que nós não nos estamos dando conta apegados às imposições do lado negativo só temos visto na terra desastres, misérias violências e não estamos observando uma sutil mudança, uma psicosfera que anuncia até o ano de 2052 segundo informações advindas de fontes esotéricas, a mudança real para a tão esperada era de aquário. 

Claro que ainda não será o mundo dos beijinhos, da fraternidade e da plenitude. Nesse novo mundo que se nos avizinha haverá novos parâmetros que estão sendo estudados na atualidade, que estão sendo apresentados por esses humanistas e por aqueles que já vieram logo depois deles porque os INDIGOS irão preparar a nossa organização neuronial para que as crianças cristal, aqueles missionários, encontrem em nós as respostas orgânicas para desempenharem as tarefas do mundo melhor. 

O segundo grupo é de crianças INDIGO artistas. Enquanto os humanistas são portadores de um porte fisiológico que impressiona, de uma inteligência rutilante, os artistas, serão de estrutura menor porque os estudiosos dessa área chegaram a conclusão de que há um trabalho genético para lhes proporcionar a instrumentalidade para o desempenho dessas tarefas. Então essas crianças artistas estarão dentro de um grupo de sensibilidade. 

Ao dedicar-se a arte serão esplendorosos. Da fase infantil, tão irrequietos sem definir exatamente o que querem. E os psicólogos recomendam. Se eles se dedicarem a música, não compre piano. Alugue porque logo logo ele enjoa do piano e troca. É uma das características. 

Não lhes dê brinquedos muito caros, porque para a criança INDIGO é indiferente o preço. O que interessa é o brinquedo. Não diga que a criança é destruidora, ela não arrebenta o brinquedo. Ela olha como é que o brinquedo foi constituído e como não sabe desmontar ela vai tirando as peças conforme lhe agrada. No fundo é a curiosidade de descobrir a causa. Então as crianças artistas pela sua sensibilidade podem se tornar criminosos seriais. 

A maioria das crianças homicidas nos Estados Unidos e na Europa estudadas pelos especialistas, apresentavam as características humanistas e artistas porque recalcadas contrariadas criavam conflitos. 

As nossas exigências descabidas o descuidado dos pais, que preferem remunerar educadores, empregados babás, enfermeiros, para exercerem as tarefas que a eles a vida delegou e eles escolheram porque procriaram e porque quiseram. Essas crianças tornam-se rebeldes e muitas vezes matam os próprios pais. 

E aqueles que cometeram crimes ediondos na escola como aconteceu na Escócia, na América do Norte e outros países eram portadoras desses mau tratos em que a sua mente privilegiada resolveu elaborar um mecanismo de desforço, sem ter a lucidez moral, a consciência para perceber que se tratava de crime. 

Na sua insânia e na sua ignorância, falta de consciência era necessário chamar a atenção e impor. Daí não é conveniente que se pense que toda criança INDIGO será necessariamente um anjo. 

É uma criança portadora de uma alta capacidade mental, de uma grande inteligência que deve ser perfeitamente orientada para que a sua aplicação seja coroada de resultados satisfatórios quando não exitosos. O terceiro grupo são de crianças conceptuais. São aquelas crianças que tem uma capacidade imensa de penetrar no mecanismo das coisas. 

São essas crianças que se tornarão engenheiros, construtores  e que terão a visão do futuro, que apresentarão obras que despertarão a sensibilidade e que se irão revelando na construção de um mundo melhor e muito mais feliz. 

O quarto grupo é constituído pelas crianças interdimensionais. Crianças com clarividência desde os primeiros anos de vida e com reminiscências a ponto de dizer coisas que surpreendem. Terão flashes que irão ressomar do seu inconsciente profundo. Essas crianças serão aquelas que terão visões e profetizarão.

E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos terão sonhos; Atos 2:17

Essas observações vem a oferecer uma proposta de educadores que chegaram antes das crianças INDIGO  para preparar uma metodologia para esses seres especiais.

A melhor proposta psicológica vem de educadores. Não rotule a criança. INDIGO, NORMAL, ESPECIAL. Não rotule. Não interessa. Você saberá identificar a que grupo a criança pertence, mas não é necessário nomea-la. Cuide de educa-la. 

Não será a escola que vai educar. A escola colabora. A educação é do lar, principalmente com os pais. Não com os avós. 

Cuidado com os avós que se apaixonam pelos netos, e até os roubam dos seus pais, em um amor exorbitante e paranóico. Os avós embora sejam pais pela segunda vez tem a tarefa de ajudar na educação e não de assumi-la. Se os filhos por acaso procriam e não assumem a educação de seus filhos, os avós não devem faze-lo porque tornam-nos mais irresponsáveis. Já que geraram, assumam sua responsabilidade. Claro que existem situações especiais. Há exceções mas geralmente os avós tomam uma afeição pelos netos achando que os filhos não sabem educar, que a NORA, “aquela terrível” não é mãe, “ aquilo não é mãe “,  “é uma fera”,  e normalmente é o que o menino merece. Ele não nasceu ali por injunção do acaso. Também não se deve interferir no relacionamento do cônjuges, dos parceiros. Quem elegeu o parceiro que o suporte. 

Os pais devem sempre ser conciliadores quando passam a avós. Quando você estava educando você gostaria que seus pais interferissem nos seus métodos educacionais? Então não faça aos outros, o que você não gostava que se lhe tivesse feito. Essa é uma das regras de ouro do evangelho de Jesus. Daí a função dos avós na educação das crianças INDIGO não é de carregar ao colo, de ocultar os erros de estimular os vícios em um pieguismo de um amor paternalista e defeituoso e também não entrar na natureza da educação, levando aos pais conflitos e gerando na criança desconfiança em relação a seus pais. Quando algo lhes parecer inadequado, haverá sempre um momento próprio para uma conversa de pai para filho, de mãe para filha, de sogro para genro, de sogra para nora, mas no estado de cordialidade, evitando-se as clássicas rixas. “ELA ROUBOU MEU FILHO”, “É MINHA INIMIGA” .
- Roubou nada! Ele necessita de uma família de um lar e de uma mulher que é um papel que a mãe não pode exercer. Então vem o pai. “IMAGINA! AQUELE SUJEITO TOMAR A MINHA FILHINHA, A MINHA BONECA!
-Já acabou o tempo de brincar de boneca. Ela escolheu exatamente aquilo que está dentro da sua necessidade emocional, Da sua necessidade como ser humano em aperfeiçoamento. 

Então os avós, pais desses adultos devem contribuir com a compreensão fraternal. E se nessa família nascer uma criança INDIGO o que é muito provável, os avós podem colaborar na observação, agora que dispõem de mais tempo e de mais experiência, que acalmaram muitas ansiedades, podem ver, aquilo que os pais agitados nessa luta tremenda do dia a dia nem sempre logram captar. Convivendo mais porque estão no lar, enquanto os filhos vão trabalhar, os avós das crianças, poderão fazer observações muito judiciosas, contar acontecimentos ocorridos no dia a dia, “QUE COISA INTERESSANTE, ESSE MENINO FEZ TAL PERGUNTA..” pois nem sempre os funcionários remunerados estão dispostos a dar as informações referentes aos filhos que seriam do seu interesse, responsáveis que são pela educação dos filhos, tarefa delegada pelos pais, porquanto eles estão ali para exercer uma tarefa remunerada, e nem sempre a remuneração leva ao amor, senão levam a desincumbência de um dever profissional. Essas crianças portanto recebem hoje já uma valiosa contribuição dos missionários que as antecederam. 


Maria Montessori
 Maria Montessori por exemplo em 1903 ela criou em Roma a “CASA DE BAMBINI” “O lar das Crianças”, naturalmente seguindo os passos de FREMELL, o grande educador dos Jardins de Infância, amigo de Henrique Pestalozzi, o homem que amava as crianças com quem estudou. Maria Montessori criou um modelo de educação que 103 anos depois da casa de bambini, é perfeitamente compatível com a proposta psicológica, metodológica para a educação para as crianças INDIGO. 


CASA DI BAMBINI

A criança é um ser em formação, mesmo que tenha em seu inconsciente a presença de um adulto ela deve ser tratada como criança, e nós nos recordamos que o DALAI LAMA estava em uma conferência internacional, e viu na platéia uma criança muito pálida, um menino de seis anos. Ele comoveu-se e em um intervalo de seu seminário, chamou a criança ao palco e diante de um auditório especial e celebre, ele disse a criança: “Fale no microfone o que você quiser, o que vier na sua cabeça”. A criança levantou-se, olhou para  todo mundo e disse “EU TENHO CANCER! MAS EU SOU CRIANÇA, O QUE EU QUERO É BRINCAR. DEIXE-ME BRINCAR. DEIXE-ME SER CRIANÇA E DEPOIS CUIDEM DA MINHA DOENÇA. PORQUE EU SOU CRIANÇA.” O auditório tomado de impacto chorou copiosamente.

Já dizia então MONTESSORI. “A criança merece um tratamento especial. A nossa metodologia de educação para adultos, não pode ser aplicada de maneira nehuma na nossa educação para crianças ainda mais, portadores de um elevado QI e de um conflitivo QE (QUOCIENTE EMOCIONAL).

Mas ao lado de Montessori, merece-se mencionar a obra grandiosa de um austríaco de Viena, RUDOLF STEINER, o pai da ANTROPOSOFIA, a doutrina que estuda o SER HUMANO. Em 1929 ele criou a educação WALDORF. O método que ele iniciou na Áustria se propaga nos Estados Unidos e aparece no Brasil pela primeira vez em 1956. ele procura demonstrar que não se deve ser infantil como a criança e nem adulto perante a criança.

Estava-mos relendo o PEQUENO PRÍNCIPE, e o mesmo tem a ocasião de dizer “ COMO OS ADULTOS SÃO COMPLICADOS! “ COMO SÃO DIFERENTES!”. Em um asteróide, ele encontra um REI que lhe declara.
-Você é meu súdito.
Mas a indumentária do rei era tão grande e o asteróide era tão pequeno, que a indumentária do Rei cobria o asteróide todo. E ele perguntou.
-O que é súdito?
–Há! É a pessoa que eu governo!
–E você é um rei e não tem ninguém para governar?
–Chegou você.
– Há mas eu vou embora!
–Mas enquanto estiver aqui você tem que me obedecer. Então eu ordeno que me obedeça!
–E se eu não quiser?
–Então eu ordeno que não me obedeça.
Depois o pequeno príncipe foi para outro asteróide onde estava um bêbado, com garrafas vazias e com garrafas cheias. E o pequeno príncipe perguntou ao bêbado.
-Para que você bebe?
-Para me esquecer.
-Mas esquecer de quê?
-De que eu gosto de beber.
-E então porque você não esquece?
-Porque a bebida não deixa.
Então o pequeno príncipe vai observando como nós adultos somos infantis e complicados, e vemos em nossas brigas de adultos as vezes ciúmes, palavras que nós achamos que são contra nós porque nós achamos que somos complexados e inferiores. Sempre a culpa é dos outros.
-Como é que disse tal coisa que me ofendeu, que me magoou.


Uma pessoa que se magoa com palavras, ainda está na infância psicológica. Deve procurar um psicólogo infantil. E como nós nosdeixamos sensibilizar e perdemos a oportunidade de ser felizes, por causa dessas quinquilharias emocionais que nós cultivamos pelo prazer mórbido de ser infelizes. Não é tese nossa não. É do pequeno príncipe, escrito por Atoaine Saint Exuperi.

Rudolf Steiner


Rudolf Steiner, então propõe a educação da criança com amor. Não é a educação em que se tem um salário e se desincumbe. Educação com amor feita no lar. E a escola colabora por meio de métodos compatíveis, que são o resultado da interação pais professores. 

Quantas vezes os pais negam-se a ir a reunião onde são tratados os problemas dos filhos. Dizem.
-Há! Isso é coisa da escola. Quem disse?
Quer dizer que a escola é que tem que se interessar por nossos filhos e não o próprio pai? A escola é que tem que o corrigir e não eu? Sem ter métodos de correção. Porque esses métodos de educação e de disciplina pertencem a familia. Então com as crianças INDIGO, nós teremos um arsenal de métodos. Evitando sempre a NEGATIVA, e explicando sempre a razão pela qual devem comportar-se de maneira edificante.


PIAGET teve uma proposta que muito enriqueceu a educação nas décadas de 1960 a 1980 pela sua psicologia infantil, ricas de sons de cores e de ternura, como decodificou o cérebro infantil para poder-nos introduzir as informações, a instrução porque a educação é dada no lar. A escola instrui porque a educação é dada no lar. Então estamos vivendo esse momento de transição, e já estão também chegando algumas crianças CRISTAIS. São os grandes missionários da  transição que estão preparando a terra para as coisas que estão por vir.


Jean Piaget
 As vezes sentimo-nos melancólicos e não sabemos porque. Ansiamos o reino de Deus na terra. Não foi sem justa razão que Jesus disse-nos que o REINO DE DEUS está dentro de nós.

quarta-feira, 23 de março de 2011

BABOSA CURA CANCER

Meus caros

Matéria de
HidroEólicosBioAbraços

Eng. Thomas Renatus Fendel

www.fendel.com.br




Através das sugestões de meu amigo Otto, tomo há tempos algumas doses "preventivas" e "corretivas" de xarope de Babosa, de vez em quando.

Seguem receita, fotos e um link da Wikipedia para um artigo sobre suas inúmeras qualidades.

Como ateu, não acredito em milagres, e já que todos temos casos de câncer próprios, em familiares e em amigos, vale a pena repassar essa informação nada esotérica, mas prática e real.

Na maioria das vezes, ocorre uma leve desinteria no começo do tratamento, bem como uma leve alteração no "se sentir bem", que logo passam, sinais dos efeitos da Babosa no organismo, e que devem ser ignorados.

Hoje preparamos 3 litros da mistura espumosa, sendo 1 litro prá um amigo com câncer no intestino, 1 litro prá outro amigo com problemas na próstata, 1/2 litro prá sogra e 1/2 litro para consumo próprio (esposa e eu).

A Aloe vera , conhecida popularmente no Brasil como babosa e em Portugal como aloés, é uma espécie de planta do género Aloe, nativa do norte de África. Encontram-se catalogadas mais de 200 espécies de Aloe. Deste universo, apenas 4 espécies são seguras para uso em seres humanos, dentre as quais destacam-se a Aloe arborensis e a Aloe barbadensis Miller, sendo esta última reconhecida como a espécie de maior concentração de nutrientes no gel da folha.

Pela Legislação Brasileira somente cosméticos e medicamentos fitoterápicos podem ser fabricados industrialmente a partir da planta. Alimentos, como suco e isotônico vendidos em outros países, já estão autorizados a serem produzidos pois já foram feitas pesquisas relacionadas a segurança alimentar.
Aloe vera (do latim vera, "verdadeira") ou aloés tem um aspecto de um cacto de cor verde, mas este pertence à família dos lírios. Esta planta por dentro tem um líquido viscoso e macio.

A Aloe vera floresce no começo da primavera, geralmente com flores de um amarelo vivo em uma longa haste que se projeta para fora do centro da roseta. Suas flores são, ocasionalmente, de cor laranja ou vermelha. Em uma planta já desenvolvida, a haste se eleva, geralmente, de 60 a 90 centímetros acima da extremidade das folhas. Como suas folhas são suculentas, elas estão cheias de uma substância gelatinosa que pode ser extraída e então engarrafada ou incorporada em vários produtos.

A Aloe Vera tem folhas espinhosas de cor verde, com o formato de lanças que crescem numa formação de roseta (tal qual pétalas de rosa). Suas folhas frequentemente crescem até 75 cm e podem chegar a pesar de 1,4 a 2,3 kg cada uma.

A Aloe Vera é uma planta originária de regiões desérticas. Por causa do meio hostil em que se desenvolve, ela adquiriu inúmeras capacidades para sobreviver onde muito poucas espécies vegetais conseguem. Além de crescer no deserto ela também só é encontrada em certas zonas tropicais do mundo e por esta razão não é muito conhecida em regiões de climas frios.

O Aloe vera é uma planta utilizada para diversos fins medicinais há muitos anos. Geralmente é utilizada para problemas relacionados com a pele (acne, queimaduras, psoríase, hanseníase, etc). Pesquisadores encontraram relatos do uso desta planta entre civilizações antigas como os egípcios, gregos, chineses, macedônios, japoneses e mesmo citações na Bíblia[2] deixam claro que era comum o uso desta planta na antiguidade.

É um poderoso regenerador e antioxidante natural. A esta planta são reconhecidas propriedades antibacteriana, cicatrizante, capacidade de reidratar o tecido capilar ou dérmico danificado por uma queimadura, entre outras.

A babosa aplicada sobre uma queimadura ajuda rapidamente a retirar a dor, pelo seu efeito reidratante e calmante. Pelo mesmo efeito reidratante lentamente irá reparando o tecido queimado, curando desta forma a queimadura.
A Babosa tem poder de reter água para se manter o tempo todo bem hidratada, mesmo sob o calor produzido pelo sol escaldante do deserto.

Aloe vera é um excelente nutriente, com importantes proteínas, vitaminas e sais minerais. Com sua constituição química permite a penetraçao na pele e assim levar importantes nutrientes para as células vivas.

Contém várias enzimas cujas atividades não são totalmente compreendidas

A Aloe Vera também pode ser utilizada para regular o trânsito intestinal, sendo muito utilizada para casos de intestino preso e baixa absorção de nutrientes.

Xarope à base de BABOSA, MEL E ALCOOL.



300 g de folhas de Babosa, recolhidas de plantas adultas, limpas a seco com pano e tiradas as espinhas laterais com faca, cortadas em pedacinhos e moídas no liquidificador junto com 300 g de mel e uma dose de 50 ml de uma bebida alcoólica forte (vodca). Inicialmente a mistura fica bastante espumosa. Esta espuma se dissolve após alguns dias pelas mexidas antes de cada ingestão.


Guardar bem fechado dentro da geladeira.


Modo de tomar: Antes das 3 refeições principais uma colher de sopa. Dependente da gravidade do caso, pode ser tomado em período bastante prolongado.


Não tem contraindicação. Pode ser tomado até simultaneamente com qualquer outro medicamento ou tratamento. Indicado na profilaxia e tratamento de todos os tipos de câncer.


PS1: recomendo para melhores detalhes o livro “Babosa não é remédio, mas cura!“ do Frei Romano Zago, com o qual eu troquei correspondência, idéias e experiências.

PS2: “A Áloe vera Babadensis” com floração amarela e a “Áloe vera arborensis” com floração vermelha são as mais indicadas espécies para o tratamento contra o câncer e por experiência minha a primeira leva uma desvantagem por oxidar com mais facilidade, isto ocorre quando a mistura troca a cor verde escura para marom. Por esta ração eu prefiro usar mais a “ Áloe vera arborensis” ou a mistura das duas espêcies.



Otto

terça-feira, 8 de março de 2011

QUANDO O CORPO CURA - AUTOHEMOTERAPIA


RALPH VIANA

Este artigo, de autoria de Ralph Viana, foi matéria na revista  BEM ESTAR, de Porto Alegre.


QUANDO O CORPO CURA
Uma terapia simples e eficiente, que aproveita os recursos do próprio corpo, dissemina-se pelo Brasil e é discutida em jornais e em programas dominicais da televisão.
Por Ralph Viana.

30/04/2007AUTO-HEMOTERAPIA - CARTA ABERTA DO FILHO DR. LUIZ MOURAÁLVARO MOURASr(a)s Profissionais de Saúde.Sou filho do médico Dr. Luiz Moura que teve a imagem denegrida no programa de televisão “Fantástico” da TV Globo exibido no dia 22/04/2007. A credibilidade das informações divulgadas em um programa de variedades exibido em uma rede de televisão não deve ter o mesmo peso que o depoimento de um presidente de um conselho profissional. O que se viu na matéria citada acima foi a divulgação (indevida e não autorizada) de um depoimento gravado em vídeo dos resultados obtidos com a prescrição pelo Dr. Luiz Moura do tratamento com auto-hemoterapia, pitacos de um repórter, depoimentos de pacientes satisfeitos com o tratamento e entrevistas com presidentes de conselhos profissionais totalmente despreparados (e desinformados) para exercer função tão importante para a sociedade brasileira. A começar pela presidente do CRM-RJ, Dra. Márcia Rosa de Araújo.Este conselho em janeiro de 2006 autorizou o Dr. Luiz Moura a realizar o tratamento com auto-hemoterapia em decisão unânime de seus conselheiros. Que papelão doutora, desconhecer as decisões tomadas pelos seus pares em data tão recente! Bem, temos também o depoimento do presidente do CFM Dr.Edson Andrade, chamando meu pai de picareta e afirmando que o mesmo estaria ganhando dinheiro com um vídeo gravado por pessoas sérias que não concordam que um tratamento tão eficaz e barato caia no esquecimento porque não está na moda.Dr.Edson Andrade, se o senhor tivesse se dado ao trabalho de fazer uma pesquisa rápida pela internet poderia ter se esquivado de dar este depoimento vergonhoso, mas a notoriedade concedida instantaneamente pelos meios de comunicação faz com que algumas pessoas esqueçam de algo chamado ética.Sr(a)s. Presidentes do CFM e CRM, caso estejam realmente interessados em defender a população e a classe médica de profissionais que não professam os ideais de Hipócrates, acessem o site do Institute of Sciense (www.instituteofSciense.com) e adquiram uma versão em pdf por US$ 27.00 do trabalho Autohemotherapy Reference Manual & Historical Review de autoria de S. H. Shakman. Este pesquisador listou 916 artigos publicados no período de 1905 a 1982, sendo que ao final do trabalho, nas referências bibliográficas temos os autores, período dos estudos e países onde foram realizados os congressos ou foi publicado o artigo.O que mais chama a atenção é a diversidade de países onde os estudos foram realizados, tais como China, Rússia, Alemanha, Romênia, Itália, Espanha, França, Bélgica, etc. Caso haja interesse por trabalho de médicos brasileiros temos também: - Imunoterapia – Dr. Ricardo Veronesi; - Autohemotransfusão - Dr. Jessé Teixeira; - Auto-Hemoterapia – Dr. Luiz Moura, Prof. Dr. José de Fellipe Junior, Dra. Berenice Wilke.Srs. presidentes do CFM, CRM-RJ, CRM-PE, Conselho Federal de Farmácia e da Sociedade Brasileira de Hematologia, a Auto-Hemoterapia é uma técnica que está sendo estudada e utilizada desde 1905 em diversos países com inúmeros relatos de melhora ou cura dos pacientes, o que mais é necessário para ser aprovada? Ao utilizar o conceito citado pelo(a)s Sr(a)s (o tratamento não têm fundamento científico ou não foi comprovada a sua eficácia), eu acredito que 90% dos medicamentos em uso hoje deixariam de poder figurar nas prateleiras das farmácias.Qual remédio precisa de cem anos de pesquisa para ser aprovado? Chamar alguém de picareta porque esta pessoa estuda e aplica os conhecimentos obtidos para curar ou amenizar o sofrimento das pessoas, sei lá, acho melhor deixar o julgamento sobre este senhor a cargo das pessoas que conhecem meu pai e se beneficiam de um tratamento que por ser barato e eficiente e jamais estará na moda e na mídia.Que Deus nos proteja dos poderosos picaretas!Álvaro Moura

Dr. Luiz Moura à direita




Técnica tradicional da saúde, utilizada desde 1911, está nas manchetes de jornais e programas de televisão do Brasil. Não por seus reconhecidos e comprovados benefícios, mas porque querem interditá-la, mesmo sem conhecerem suas bases e as experiências feitas a respeito. A manchete do programa Fantástico em 2007 excedeu em seu julgamento prévio, "auto picaretagem", apesar de mostrar depoimentos de várias pessoas que declararam que melhoraram enormemente com seu uso, depois que médicos desistirem de seus casos.


Na intenção de trazer informações substanciais e profundas a seus leitores, e não apenas opiniões, o BEM ESTAR decidiu dedicar sua matéria de capa a este assunto que atualmente ocupa o lugar central nos debates sobre técnicas terapêuticas complementares.


O QUE É?

Auto-Hemoterapia é uma técnica de estimulação imunológica que consiste da retirada de sangue da veia (da prega do cotovelo) e reposição imediata no músculo da nádega ou do braço da própria pessoa, estimulando assim o Sistema Retículo-Endotelial (S.R.E), o que provoca a quadruplicação dos macrófagos em todo organismo (ABMC, 2004).

CRM PERDE AÇÃO CONTRA A REVISTA FOCO E É CONDENADO A PAGAR OS HONORÁRIOS

A Justiça Federal do Rio Grande do Norte publicou em seu site a sentença do Juiz da 5ª Vara da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte, Ivan Lira de Carvalho, que negou direito de resposta ao Conselho Regional de Medicina – CRM referente a matéria sobre auto-hemoterapia publicada na revista FOCO. A mesma sentença condenou o CRM a pagar honorários no valor de R$ 1.000,00 ao advogado da revista, que foi representada pelo jornalista Marcus César Morais.  Segundo a sentença, a “a reportagem impugnada foi publicada nos limites do exercício do direito de expressão, assegurado pelo art. 5º, inciso IV, da Constituição Federal, não havendo que se falar em direito de resposta.”
A ação ordinária de autos nº 0002610-33.2010.4.05.8400 - julgada improcedente em medida liminar e na sentença definitiva - foi impetrada pelo Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte contra Marcus César C de Morais (Editora Foco) pretendendo o direito de resposta em relação à matéria intitulada a "Autohemoterapia - a cura pelo sangue". Segundo a sentença, “Verificou-se que a veiculação da reportagem "Autohemoterapia - a cura pelo sangue" não possui um caráter ofensivo à personalidade da parte autora nem contém informações inverídicas ou inexatas, tendo inclusive, ressaltado a polêmica que envolve o referido tratamento médico.”
IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO
O CRM pleiteava direito de resposta em relação à matéria publicada no dia 27 de janeiro de 2010, na edição n.º 159, ano IX, da Revista FOCO, sobre a "autohemoterapia - a cura pelo sangue".  Aduzia, em síntese, que no dia 27 de janeiro de 2010 foi publicada na aludida edição a matéria escrita pela jornalista Micheline Borges, que analisando o conteúdo da matéria haveria necessidade de esclarecer aos leitores revista, bem como a toda população de forma geral, aspectos de suma relevância sobre a técnica, tendo em vista que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o Conselho Federal de Medicina, o Conselho Federal de Farmácia, o Conselho Federal de Enfermagem e a Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia já se pronunciaram contrariamente ao seu uso.
Em resposta, a parte acusada mostrou que e a Revista Foco de fevereiro de 2010 publicara reportagem abordando o posicionamento do seguimento da classe médica que é contrária à auto-hemoterapia. Analisando o caso, o juiz observou que a pretensão autoral não merecia ser acolhida. E argumentou que  “A Constituição Federal assegura a todos a livre manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato (art. 5º, inciso IV); e que “Por outro lado, também é assegurado pela Carta Magna o direito de resposta, proporcional ao agravo (art. 5º, inciso V)”. Continuou a sentença que “No caso dos autos, entendo que a veiculação da reportagem "autohemoterapia - a cura pelo sangue" na revista acima mencionada não possui um caráter ofensivo à personalidade da parte autora nem contém informações inverídicas ou inexatas, tendo inclusive, ressaltado a polêmica que envolve o referido tratamento médico”.
Finalizando a sentença, afirma o juiz Ivan Lira de Carvalho que “Diante disso, é patente que a reportagem impugnada foi publicada nos limites do exercício do direito de expressão, assegurado pelo art. 5º, inciso IV, da Constituição Federal, não havendo que se falar em direito de resposta. Posto isso, julgo improcedente o pedido deduzido na peça inaugural.” Em seguida, a sentença inclui a condenação ao CRM: “Condeno a parte autora ao pagamento de honorários advocatícios, os quais fixo em R$ 1.000,00 (um mil reais), na forma do art. 20, § 4º, do CPC.”

Segundo o médico Ricardo Veronesi, o macrófago é uma célula importante no mecanismo de defesa do sistema imunológico do organismo, já que responde por várias funções: destruição de vírus, bactérias, complexos auto-imunes e células anormais (neoplásicas); eliminação do excesso de colesterol; limpeza de esteróides; regulação de hormônios; auxilia na desintoxicação do organismo e metabolismo de drogas; remoção de microagregados de fibrina e prevenção de coagulação intra-vascular. Portanto, a auto hemoterapia funcionaria como uma vacina inespecífica, estimulando o organismo a fortalecer suas defesas contra qualquer agressão externa. Esta é sua função primordial.


ESCLERODERMIA TEM CURA COM AUTOHEMOTERAPIA

De acordo com o depoimento do Dr. Luiz Moura, que pode ser conferido no site abaixo, “Esclerodermia” tem cura! É só clicar no endereço que em seguida já será possível conferir o vídeo.
http://www.youtube.com/watch?v=-tjHk1SvxsI

Um outro caso da doença tratado com a Auto-Hemoterapia, pode ser observado na publicação de uma conceituadíssima “Faculdade” da área médica da Europa.
Deve-se ressaltar, porém, que a referida publicação aparece sob o “cauteloso” preâmbulo que adverte: “Artigo de Investigação”.



ESENFC – ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE COIMBRA (PORTUGAL)

Revista de Enfermagem Referência - II Série Nº9 Março 2009 – às pp.51-59
Se faz necessário dizer que a entidade portuguesa se utilizou do material confeccionado pelos cientistas brasileiros:
Telma Geovanini* Mestre em Enfermagem – Coordenadora do Curso Enfermagem da UNIPAC;
Manoel Mozart Corrêa Norberto** Médico Cirurgião Geral e Mastologista
Ambos os autores, sob os auspícios da UNIPAC – Universidade Presidente Antonio Carlos–Juiz de Fora


Para colocarmos um pouco mais de luz sobre o assunto, vamos ler um trecho do próprio artigo:

ADB, 48 anos, branca, do lar, diagnóstico de esclerodermia, portadora de extensas feridas com predominância de tecido necrótico, envolvendo os membros inferiores dos joelhos para baixo e outra ferida com cratera profunda na mama direita. Não era hipertensa nem diabética, antes da doença não fazia uso de nenhuma medicação, excepto analgésicos. Fazia tratamento com médico vascular em Leme e antes de iniciar a auto-hemoterapia o médico vascular havia prescrito penicilina Benzatina 1.200.000U 1 frasco a cada 20 dias. Com a auto-hemoterapia sentiu melhoras em cabelo, pele, sono tranquilo, aumento de apetite.
Iniciou tratamento em 9 de Agosto de 2006, recebendo durante quatro meses aplicações de 20ml de sangue nas 12 primeiras semanas e 10ml da 13a semana em diante. O sangue era colhido de veias periféricas, escolhidas criteriosamente alternando-se semanalmente os locais da punção nos membros superiores direito e esquerdo.
As injecções do sangue colhido foram feitas nos músculos ventroglúteo, glúteos máximo e mínimo direito e esquerdo, também se alternando as regiões de aplicação e aplicando-se 5ml em cada uma de quatro regiões, por via intra-muscular profunda, utilizando-se seringa de 20ml e agulha 25 X 7 para a punção e 30X8 para as aplicações. A limpeza das feridas era realizada nas mesmas ocasiões com técnica limpa, constando de irrigação directa das lesões com solução isotónica de cloreto de magnésio a 10%. O uso do cloreto de magnésio para limpeza de feridas é defendido por Moura (2006). Ele regula o metabolismo de cálcio no organismo impedindo as calcificações, activa o sistema imunológico e actua nas bursites e na osteoporose.
Foi recomendada a suplementação alimentar calórico-proteica da cliente e sua movimentação activa e passiva, alternada com repousos diários com os membros inferiores elevados de 30 a 45 graus. Procurou-se oferecer uma assistência integral, com abordagem nos aspectos bio-psico-espirituais da cliente, oferecendo-se apoio emocional e estímulo à interacção participativa da mesma em todo o processo.
Ao final do tratamento a cliente apresentou melhora acentuada do quadro clínico, com remissão dos sintomas e granulação de 70% da área afectada nos membros inferiores, enquanto que a ferida da mama cicatrizou totalmente, como pode ser comprovado nos registos fotográficos. As imagens apresentadas para comparação do “antes” e “depois”, foram efectuadas no início do tratamento em 09/08/2006 e em 20/12/2006...

O texto completo pode ser obtido no endereço abaixo. Nele, as pessoas interessadas podem receber maiores informações, não só sobre a ESCLERODERMIA, mas também sobre a própria AUTO-HEMOTERAPIA.
http://www.esenfc.pt/rr/admin/conteudos/downloadArtigo.php?id_ficheiro=261&codigo=

Espero ter colaborado com vocês, meus prezados leitores.

Que Deus nos ajude, dando-nos mais e mais do Seu amor e misericórdia!

Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé (1João 5.4).


UM POUCO DA HISTÓRIA

Apesar dos vários comentários das "autoridades" médicas, afirmando que a auto hemoterapia não tem fundamentação científica ou estudos prévios, uma simples pesquisa é suficiente para traçar seu percurso histórico.

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Em 1911, o médico F. Ravaut registrou sua utilização em diversas enfermidades infecciosas, em particular na febre tifóide e em várias dermatoses. O Dr. Ravaut usou também a auto-hemoterapia em certos casos de asma, urticária e estados anafiláticos (Dicionário Enciclopédico de Medicina, Tomo 1, de L. Braier).


Em 1912, o professor Sicard, da Sorbonne, Paris, utilizou-a empiricamente em tratamento de infecções e também para tratar da acne juvenil, com resultados muito positivos. Tal prática disseminou- se na Europa.


Em 1941, o Dr. Leopoldo Cea, no "Dicionário de Términos Y Expressiones Hematológicas", pg. 37, cita: Auto hemoterapia: "método de tratamento que consiste em injetar a um indivíduo cierta cantidad de sangre total (suero Y glóbules) tomada de este mismo indivíduo". No mesmo ano, o Dr. H. Dousset, coloca a auto–hemoterapia na classificação de técnicas indispensáveis: "É muito útil em certos casos, para dessensibilizações".


Em 1976, Stedman, no "Dicionário Médico", 25ª edição, pg. 129, cita a utilização da auto hemoterapia, descrevendo seu procedimento. O mesmo acontece no livro "Index Clínico" – Alain Blacove Belair, publicado em 1977.


Ou seja, a auto hemoterapia é uma técnica reconhecida há muito tempo no campo médico, indicada por várias autoridades e com vários estudos publicados. Portanto, não cabe os argumentos das "autoridades" de que se trata de uma técnica pouco conhecida e sem estudos realizados.


Brasil na Vanguarda - Mas no Brasil é que foi realizada a pesquisa mais esclarecedora sobre o tema. O professor Jésse Teixeira, médico consagrado em nosso país (talvez o médico brasileiro mais conhecido entre as décadas de 1940/60) , provou que o Sistema Retículo-Endotelial era ativado pela auto-hemoterapia, em seu trabalho publicado e premiado em 1940 na "Revista Brasil – Cirúrgico", no mês de Março.


Dr. Jésse Teixeira provocou a formação de uma bolha na coxa de pacientes, com cantárida, substância irritante. Fez a contagem dos macrófagos – células de defesa do sistema imunológico. Antes da auto-hemoterapia, a cifra foi de 5%. Após a auto-hemoterapia a cifra subiu a partir da 1ª hora, chegando após 8 horas a 22%. Manteve-se em 22% durante 5 dias e finalmente declinou para 5% no 7º dia após a aplicação. Ou seja, o estudo comprovou que a auto hemoterapia
provoca a quadruplicação dos macrófagos, aquelas células multi-funcionais do sistema imunológico descritas por outro eminente médico brasileiro, Dr. Ricardo Veronesi. Uma pesquisa científica conclusiva.

Dr. JESSÉ TEIXEIRA

Artigo publicado em março de 1940, na Revista Brasil Cirúrgico, da lavra do doutor Jessé Teixeira, trabalho este inclusive premiado pela Academia de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro. No ensaio em questão o citado médico relatava suas experiência baseadas no tratamento de 150 casos ocorridos no Hospital de Pronto Socorro do Rio de Janeiro utilizando como técnica a autohemoterapia que coniste na retirada de 20cc de sangue da prega do cotovelo que imediatamente são injetados na nádega do próprio paciente.
O Dr. Jessé Teixeira explica no artigo que o sistema retículo endothelial de ASCHOFF-LANDAU é poderosamente estimulado pela autohemoterapia, relatando a seguinte experiência:
O Dr. Jessé Teixeira explica no artigo que o sistema retículo endothelial de ASCHOFF-LANDAU é poderosamente estimulado pela autohemoterapia, relatando a seguinte experiência:
a) Um emplastro de cantarídas, colocado sobre a pele da coxa, determina a formação de pequena vesícula. Aspirado o conteúdo da vesícula em um tubo em "U", depois de seco e corado, a contagem do diferencial revela uma incidência de monócitos por volta de 5%. Após a autohemoterapia, a cifra de monócitos, no conteúdo da vesícula, se eleva em oito horas para 22% e, após 72 horas, ainda há 20%, caindo a curva gradualmente para voltar ao normal após 07 dias.b) Pela prova Vermelho Congo se evidencia a capacidade de armazenar corantes do S.R.E - essa capacidade acentua-se consideravelmente após a injeção de sangue.
c) outro teste estimula a determinação do indice bactrericida dos humores, segundo o método WRIGTH. Após a injeção na nádega de 20cc de sangue retirados do prega do cotovelo, o índice mostra um acréscimo, que, dentro de oito horas, chega a um máximo de 15 a 20 valores normais. Assim, a elevação dos monócitos, a elevação do índice bactericida dos humores, prova estimulação dos poderes defensivos do organismo, através do S.R.E.
No mesmo artigo o Dr. Jessé Teixeira relata o emprego da autohemoterapia em 150 pacientes que se submeteram a cirurgias diversas, afirmando que o índice de infecção pós operatória foi zero.Esse artigo tem propósitos apenas informativos. NÃO FORNECE ORIENTAÇÕES MÉDICAS. quanto o autor e divulgador não se responsabilizam por quaisquer conseqüências possíveis oriundas de qualquer tratamento, procedimento, exercício, modificação na dieta, ação ou aplicação de medicamento que resultem da leitura ou observância das informações aqui contidas. A publicação dessas informações não constitui a prática da medicina, e não substituiu o conselho do seu médico ou outro profissional de saúde. Antes de adotar qualquer tipo de tratamento, o leitor deve procurar atendimento médico ou outro profissional da saúde.

ESTUDOS IMPRESSIONANTES!

A partir dessa constatação, Dr. Jésse Teixeira realizou um estudo com a aplicação da auto-hemoterapia em pacientes que foram submetidos à cirurgia de pulmão, comprovando seu impressionante efeito: 0% de infecção hospitalar ou complicações pós-operatórias! Utilizou ele a autohemotransfusão de 20 cc logo após a operação; estando o doente ainda na mesa de operação.


A pesquisa foi baseada em 150 observações, das quais, a maioria, pertencentes à cirurgia de urgência (sem realização de profilaxia prévia), através dos casos passados pelo Serviço "Daniel de Almeida" a cargo do Dr.Jorge Doria, no Hospital de Pronto Socorro, no Rio de Janeiro, em 1937. Esta foi a primeira pesquisa brasileira publicada sobre o assunto, tendo sido premiada na
categoria de originalidade, em março de 1940, na Revista "Brasil Cirúrgico". (Nota do Redator: Tenho disponível o trabalho, tanto xerocado em sua grafia original, quanto com ortografia atualizada).


Nosso país, que tão raramente se destaca no campo da pesquisa em qualquer área, obteve, através deste trabalho, uma posição de destaque na pesquisa médica no campo da imunologia. O não conhecimento desta pesquisa e sua não utilização na saúde pública por décadas mostra o quanto não é valorizada a iniciativa dos pesquisadores nacionais (vale lembrar que tivemos um presidente,
Tancredo Neves, que morreu de infecção hospitalar!)


Outros trabalhos significativos foram feitos pelo Dr Luiz Moura, eminente médico carioca, o primeiro presidente médico do INAMPS. Quando estudante de Medicina, Dr. Moura acompanhou o trabalho de seu pai, Dr. Pedro Moura, aplicando a auto-hemoterapia em pacientes que iriam à cirurgia, na Casa de Saúde S. José, no Rio de Janeiro, com a finalidade de evitar infecção ou complicações pulmonares pós-operatórias.


Fala o Dr. Luiz Moura: "Entre 1943 e 1947, quando cursava a Faculdade Nacional de Medicina apliquei a auto-hemoterapia seguindo a indicação de meu pai, Professor Pedro Moura, nos pacientes que ele operava na Casa de Saúde S. José. A primeira aplicação era feita na residência do paciente e a segunda 5 dias depois, na Casa de Saúde, no quarto do paciente. A dosagem era sempre de 10ml. A finalidade da aplicação era evitar infecção ou outra complicação infecciosa
pulmonar, já que a anestesia na época era feita em geral com éter, que irritava bastante os pulmões. O cirurgião geral, Dr. Pedro Moura, adotou este método face ao sucesso da experiência do Professor Jésse Teixeira que registrou em 150 cirurgias as mais variadas, 0% de complicações infecciosas post-operatórias, em 1940".


Dr. Luiz Moura depois de formado continuou aplicando a auto- hemoterapia em casos de acne juvenil e dermatoses de fundo alérgico. Em 1976, um fato ampliou sua visão sobre a técnica: aplicou a auto- hemoterapia no Dr. Garófalo, seu colega e amigo, que estava com obstrução arterial na coxa direita. Durante 4 meses, de 7 em 7 dias aplicou 10 ml de sangue. Após este período, o Dr. Garófalo, já podendo caminhar normalmente, submeteu-se a novos exames e comprovou que a artéria estava livre de obstrução, e indicou ao Dr. Luiz o trabalho de outro eminente médico brasileiro, que pesquisava na mesma linha na imunologia, o Dr. Ricardo Veronesi abrindo o campo para o tratamento das doenças auto-imunes.


A partir de diversos tratamentos e estudos de caso, o Dr. Luiz Moura passou a ser considerado uma referência mundial na utilização da técnica de auto-hemoterapia, tanto como pesquisador quanto como divulgador. Suas pesquisas e prática clínica passaram a indicar um grande leque de possibilidades da aplicação da auto- hemoterapia, além de outros procedimentos terapêuticos
complementares. A respeito de seu trabalho inovador, foram gravados dois vídeos, de cerca de 2 horas e meia de duração cada: o "Energia da Vida" (realizado em 1992 por Luiz Sarmento e Ralph Viana) e "Auto- hemoterapia – Contribuição para a Saúde" (março de 2004, direção de Luiz Sarmento e Ana Martinez), que foram os vídeos que deram a dimensão nacional à auto hemoterapia e que foram citados e mostrados no Fantástico.


A disseminação da auto hemoterapia é visível também na internet, onde há inúmeras referências a tratamentos e aplicações (como nas diversas enfermidades do tipo anafilático: coriza espasmódica, asma, eczemas, urticária, etc.


Na pesquisa na internet, constatamos que em Scottsdale, no estado de Arizona - EUA, o tratamento com a auto-hemoterapia (em diversas enfermidades) pode ser incluída no Plano de Saúde Pessoal, no Envita Natural Medical Center da America.


Também na rede (www.InstituteOfScience.com ) está disponível o impressionante trabalho de 296 páginas: "AUTOHEMOTHERAPY REFERENCE, MANUAL & HISTORICAL REVIEW - Autologous Blood in the History and Future of Medicine: From Bloodletting to Stem Cells Incorporating considerations of associated fields of AUTOLOGOUS-VACCINE-THERAPY and AUTOTHERAPY", escrito por S.Hale Shakman, Ph. D, do INSTITUTE OF SCIENCE. [1]


UM CASO EMBLEMÁTICO

O Dr. Luiz Moura é pródigo em detalhes em suas anotações sobre os mais diversos casos que tratou com a auto hemoterapia. Um deles abriu as portas da utilização da auto hemoterapia como coadjuvante no tratamento das doenças auto-imunes (quando o próprio corpo se ataca). Em suas palavras: "Em setembro de 1976 internou-se na Clínica Médica do Hospital Cardoso Fontes uma paciente cujo diagnóstico foi esclarecido pela consultora dermatológica da Clínica, Dra. Ryssia Alvares Florião. Feitas as biópsias nas mamas, abdômen e coxa de A.S.O. (F) – 52 anos, e encaminhadas estas à patologista do Hospital, Dra. Glória de Morais Patello, o diagnóstico foi: esclerodermia, fase final.


A Dra. Ryssia que tinha sido residente em Clínica Dermatológica em Nova York, Estados Unidos, para onde convergiam os pacientes com esclerodermia, disseque "pouco podia fazer pela paciente, pois aquela Clínica era nada mais que um depósito de esclerodérmicos"


Iniciei o tratamento da paciente no dia 10/09/1976. Com a intenção de provocar o desvio imunológico (as defesas passarem a se concentrar no sangue injetado) e assim aliviar a paciente, apliquei 5 ml de sangue em cada deltóide e 5ml em cada glúteo, de 5 em 5 dias. A paciente já não caminhava há 8 meses e não deglutia sólidos, só líquidos, devido a estenose do esôfago. Um mês depois, no dia 10/10/1976 a paciente saía andando do Hospital, com alta melhorada
assinada pela Dra. Ryssia.


A paciente continuou o tratamento com a dose de 10 ml de sangue por semana. Em maio de 1977, sete meses depois, a paciente A.S.O. foi reinternada para avaliação, sendo constatada uma grande melhora em relação ao dia 10/10/1976 quando teve alta no ano anterior.


Surgiu na ocasião um concurso patrocinado pelo Laboratório Roche/Hospital Central da Aeronáutica. Redigimos então um trabalho minuciosamente documentado tanto com exames complementares como também com fotografias em slides da paciente em setembro de 1976 e maio de 1977. Surpreendentemente,o concurso cujo tema era originalidade, não publicou o trabalho".


Aí começa a desvendar-se o lado sombrio e subterrâneo dos interesses contrariados por esta tradicional prática médica. Afinal, a auto hemoterapia, por estimular o sistema imunológico provou sua eficiência em diversas patologias sem a utilização de medicamentos! Uma seringa e uma agulha ao invés de remédios caros e de uso continuado. Fica evidente que os interesses mercadológicos da poderosa indústria farmacêutica são confrontados por uma prática simples e de comprovada eficiência (zero de infecção hospitalar em 150 casos é uma boa medida, não?).


DISSEMINAÇÃO, RESISTÊNCIAS E INTERESSES

Os diversos casos citados pelo Dr. Luiz Moura em vários artigos e por outros profissionais que passaram a utilizar a auto hemoterapia, como a enfermeira Ida Zaslavsky, em Florianópolis, chamaram a atenção de vários profissionais em todo o Brasil, que também tiveram acesso ao vídeo e passaram a incluir esse procedimento em suas clínicas. Os incontáveis resultados favoráveis com este tratamento coadjuvante (a auto hemoterapia é utilizada de forma complementar) e a conseqüente divulgação boca a boca por parte dos pacientes beneficiados tornou-a rapidamente popular. Afinal trata-se de uma terapia eficaz e barata, com mínimas contra indicações, própria para um país pobre e com um sistema de saúde precário. Em Recife passou a ser utilizada na rede pública, em Postos de Saúde, com bons resultados, segundo o médico que está à frente do projeto e que fez esta declaração ao Fantástico.


A resposta das instituições profissionais da saúde não demorou. Não reconhecendo as evidências, propondo mais estudos ou sua utilização na rede pública, mas surpreendentemente desaconselhando seu uso, como alguns conselhos de medicina e de enfermagem fizeram (a princípio até que estudos mais conclusivos fossem feitos). E, pior, simplesmente proibindo sua prática, como fizeram alguns conselhos estaduais, baseados no argumento de que não se trata de um procedimento científico!


A discussão sobre cientificidade, seus métodos e limitações, é pertinente, mas não cabe no espaço deste artigo, até porque os dados e estudos sobre a auto hemoterapia citados são mais do que abundantes. O que cabe é perguntar por que se proíbe arbitrariamente um procedimento médico tradicional que não utiliza medicamentos, apesar das evidências, de vários estudos e de inumeráveis relatos pessoais positivos?


A auto hemoterapia poderia ser criticada por sua suposta menor eficácia comparada aos medicamentos modernos, ou por ser um procedimento fora de uso (como as ventosas) pela medicina tecnológica atual. Mas sua proibição, extemporânea e irracional, gera a inevitável conjetura: que interesses estão sendo
contrariados? Quem está perdendo com a disseminação da auto hemoterapia? Serão aqueles que apregoam e têm lucros fantásticos (boa a lembrança do nome) com a venda de medicamentos?


Com certeza não são os pacientes que se submeteram ao procedimento, pois em todas as matérias publicadas em jornais e as veiculadas pela televisão, não apareceu nenhum cidadão ou cidadã reclamando de sua ineficácia, muito pelo contrário.


COMENTÁRIOS FINAIS

Seria de se esperar que os dirigentes desses conselhos, de medicina e de enfermagem, estudassem minimante o tema antes de se pronunciarem publicamente ou interditarem a utilização de uma técnica tão bem avaliada por seus usuários, tanto por sua eficiência quanto por seu baixíssimo custo (além de evitar todos os efeitos colaterais conhecidos provocados pelo excesso de medicamentos). A resposta ao Fantástico do médico que condenou a sua prática, à pergunta sobre o porquê de tantos depoimentos favoráveis de clientes da auto hemoterapia, "É o efeito placebo", mostra o despreparo de alguém a quem caberia dar uma resposta científica, tão cobrada por ele na condenação.


Só nos resta constatar que no Brasil do vale tudo, só não valem, verdadeiramente, os interesses da população. Mas é inevitável que, como disse Caetano Veloso, "enquanto os homens exercem os podres poderes", a população faz seu papel, cuidando da melhor maneira de sua saúde, pois os poderosos nunca o fizeram.


O movimento em prol da hemoterapia está crescendo fortemente entre seus usuários (vide comunidade no orkut), que afirmam que continuarão a utilizá-la, independentemente da decisão "oficial". Profissionais de saúde estão passando a assinar um necessário termo de responsabilidade (feito por advogados
usuários da auto hemoterapia) para continuarem exercendo seu direito de ajudar seus clientes. O movimento cresce.


É provável que este momento fique na história com a mesma marca da "Revolta da vacina", quando várias "sumidades" e "autoridades" quiseram proibir e incitaram a população a resistir à vacinação contra a febre amarela, no Rio de Janeiro. A determinação de Oswaldo Cruz conseguiu ultrapassar as resistências e
as vacinas (consideradas "uma prática perigosíssima" por aqueles), salvaram milhões de pessoas. Inacreditavelmente, cem anos depois estamos novamente frente o mesmo dilema (com outros interesses por trás, é claro). O Brasil é um país sui generis.


[1] Nota da k. autora deste blog: Institute Of Science -1158 26th St., #323 - Santa Monica, CA - 90403 (310)281-6760. Email:mail@instituteofscience.com.
Segundo S. H. Shakman , diretor executivo do Institute Of Science, em Santa Mônica, Califórnia, eles estão fazendo pesquisas sobre a auto-hemoterapia: "We have been engaged in intensive studies involving:The practice of "Autohemotherapy", the predominantly extravascular reinjection of autologous blood. Autohemotherapy appears to be the culmination of centuries of utilization of autologous blood in therapy, encompassing activities ranging from bloodletting to the latest trends in bone-marrow and stem cell transplantation".