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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A FALTA DE PERSONALIDADE REFLETIDA EM PIERCINGS E TATUAGENS.

O PENTAGRAMA NÃO ESCONDE A INFLUENCIA DIABOLICA.
É natural que o jovem com a sua sede de mudar o mundo sinta uma natural compulsão por rejeitar tudo o que a sociedade lhe impõe como verdade. Não se contenta em ser essa "METAMORFOSE AMBULANTE" como diz o Raul Seixas. Por essa e outras razões, a juventude dos anos 60 mergulhou de cabeça no slogan "SEXO, DROGAS E ROCK AND ROLL".

Não perceberam os protagonistas do WOODSTOCK e do movimento HIPPIE que o caminho escolhido não era o que lhes proporcionaria a busca pela realização e pela iluminação. Na verdade os profetas dessa época como Janis Joplin, Jimi Hendrix, Raul Seixas e muitos outros não acabaram bem e a juventude foi amadurecendo aos poucos.

O que a sociedade impõe e que vem do inconsciente coletivo das sociedades é resultado de séculos de amadurecimento, e se bem que exista muita coisa errada, como o capitalismo, o totalitarismo de esquerda e as desigualdades sociais, não é tudo que está errado. Há muita coisa que a sociedade nos impõe como verdade e que realmente é o correto. 

Não está certo portanto simplesmente rejeitar tudo e dar seu grito de revolta procurando chocar a sociedade, porque no fim quem mais irá se machucar é o revoltado. Não está certo também procurar identificar-se com tudo o que é TENEBROSO porque assim se estará repudiando o que a sociedade impõe como certo.


Senão vejamos. Porque hoje as pessoas ficam cobrindo seu corpo de tatuagens, muitas vezes  desagradavelmente feias? A resposta é: Porque está na moda, porque os outros fazem, para ficar na onda. Isso não é fazer o que realmente se quer. Isso é fazer o que está na onda, na moda. Isso é realmente ser uma METAMORFOSE AMBULANTE. Fazer o que a sociedade dos jovens que protestam fazem, e não fazer o que é correto, e o que é melhor. 


Se temos um corpo saudável, bonito, porque iremos marca-lo com  tatuagens e com piercings que são uma agressão ao corpo, que podem infeccionar? Para ser diferente? Será que quem faz isso não percebe que não está sendo original? Será que não percebe que está fazendo isso porque acha bonitinho o que os outros estão fazendo porque viram alguém assim? Isso é falta de personalidade. É ser maria vai com as outras.


Ser diferente é ser sensato e fazer o que se quer realmente. Porque você tem que tomar um baseado porque os outros tomam? Você não pode ser diferente? Não pode fazer a diferença? Não pode ter uma personalidade marcante que essa sim irá mudar os outros para melhor e não para pior?

Porque você tem que ficar se marcando com caveiras e andando com roupas negras cheias de caveiras queimando no inferno para todo lado? Você gosta do inferno? Você gosta do fogo? Você gosta da morte? Gosta da destruição? 

Isso não tem o menor sentido. Ninguém gosta disso, então porque escolhem nomes como SEPULTURA? Que nome pavoroso!!! O outro escolhe o nome ALICE COOPER porque uma tábua de ONIJA lhe dissse para escolher esse nome trevoso. Você gosta de uma sepultura? Então provávelmente gostará do que tem lá dentro. Ossos e podridão.

Porque não ser original dentro da paranoia? Escolhamos um nome como ANJOS DO CEU. BRILHO DO SOL, AMANHECER. Muda totalmente a vibração.

Vamos fazer o que realmente nos faz bem, o que realmente queremos, e vamos parar com essa babaquice de protestar contra tudo. Pare e assente sua cabeça. Procure saber o porque de tudo, e não precisa fazer o que a sociedade lhe impõe, mas faça realmente o que você quer, o que é melhor para você. E vai por mim. Você não vai querer caveiras roupas negras e sepulturas. Isso não faz bem para você. Você não vai querer crack, nem vai querer alcool e nem vai querer fumar. Nem Maconha, nem cigarro e nem nada dessas coisas que os capitalistas criaram para te escravizar. Você vê. Eles protestam mas no fundo são escravos daquilo que protestam. Fumam, bebem e se viciam. Não tem liberdade. São escravos.

Você vai querer amar, isso sim fará bem a você, você vai querer correr pela praia em um dia de sol, isso sim fará bem a você. E quando você ficar maduro se não tiver se perdido, irá querer seguir Jesus, sabe porquê? Porque ele é o caminho para Deus, e só ele tem a verdadeira paz. Você só irá encontrar aquela paz que o fará enfrentar tudo com serenidade, se estiver com ele. Eis que ele bate a sua porta hoje, deixe-o entrar e sinta a verdadeira felicidade, a verdadeira paz que NADA poderá te dar.




sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O BRASIL COMO INFLUÊNCIA MUSICAL NO MUNDO

Charge de Belmonte publicada em 25 de maio de 1946
Sabem quem é o país do mundo que está em segundo lugar em música popular, já que o primeiro é indubitavelmente a América? O segundo lugar é o Brasil. As vezes não nos damos conta disso. Senão vejamos. Quantas músicas populares você conhece que não sejam Americanas? Certamente você deve conhecer algumas Italianas, talvez umas 6. Deve conhecer algumas Francezas. Me vem a mente VOLLARE. Certamente deve conhecer muitas Inglesas, pois lá é a terra dos Beatles, e deve conhecer mais algumas espanholas, latinas, mas quantas você conhece Brasileiras? Eu pelo menos conheço mais da metade das que me vem a cabeça.


GAROTA DE IPANEMA CANTADA POR STEVIE WONDER. VEJA O VIDEO CLICANDO AQUI
                               

A Bossa Nova é um gênero de música Brasileira que mais se disseminou no exterior, hoje tocada em todos os lugares do mundo e extremamente popular.

Nós Brasileiros não nos damos conta de que nossa cultura influencia o mundo inteiro. Não é a toa que somos muito reconhecidos e estimados no mundo inteiro. Falo dos Brasileiros.

Como eu me dei conta desse fenômeno? Sou Oficial da Marinha Mercante, e quando viajava na época pela  empresa de navegação Netumar que hoje não existe mais, percebia ao sintonizar o radio nos países que visitava, como Canadá e Estados Unidos, Europa, Japão entre outros, vez por outra tocar uma música popular Brasileira. Me vem a cabeça por exemplo a música  Águas de Março. Esse não era um fenômeno casual, mas muito frequente, e eu pensava, "pucha vida. Eu venho ao exterior e aqui me ponho a escutar música Brasileira".

Pois bem, eu tinha uma fita com muitas músicas Brasileiras belissimamente interpretadas ao piano, e coloquei essa fita para tocar quando me vi acompanhado na intimidade por uma mulher Canadense. Eu como bom marítimo, e solteiro tive também minhas incursões no mundo das aventuras amorosas, durante as minhas viagens, mas juro que eu era um dos mais comedidos nessa questão. 

Ao colocar a fita imaginava que iria mostrar uma novidade para aquela mulher. Algo que ela não estivesse acostumada, mas qual não foi minha surpresa quando ela me informou que já conhecia aquelas músicas todas, e que aquilo tocava toda hora no rádio. Não era para ela nenhuma novidade. Foi então que me dei conta de um fenômeno que eu também já tinha percebido mas que até então a "FICHA" não tinha caido. 

É o de que o Brasil é um grande disseminador de músicas no mundo, como os Estados Unidos é um grande disseminador de músicas no mundo também inclusive no Brasil. 

Certamente muitos irão discordar baseados nas estatísticas. Mas se você entrar em um bar a noite com música ao vivo, lá estarão as Músicas Brasileiras. Se você for a um bar daqueles que têm aquelas máquinas em que se coloca uma moeda e se toca músicas, você lá encontrará com certeza Feellings, uma música de Moris Albert. Brasileira.

O ritmo Brasileiro mais conhecido no mundo, cantado em vários bares que tocam música popular ao vivo nas noites do mundo inteiro é a Bossa Nova.

Bossa Nova é um subgênero musical derivado do samba e com forte influência do jazz estadunidense, surgido no final da década de 1950 no Rio de Janeiro. De início, o termo era apenas relativo a um novo modo de cantar e tocar samba naquela época, ou seja, a uma reformulação estética dentro do moderno samba carioca urbano. Com o passar dos anos, a Bossa Nova tornar-se-ia um dos movimentos mais influentes da história da música popular brasileira, conhecido em todo o mundo e, especialmente, associado a João Gilberto, Vinicius de Moraes, Antonio Carlos Jobim, Baden Powell e Luiz Bonfá.



A palavra bossa apareceu pela primeira vez na década de 1930, em Coisas Nossas, samba do popular cantor Noel Rosa: O samba, a prontidão/e outras bossas,/são nossas coisas(...). A expressão bossa nova passou a ser utilizada também na década seguinte para aqueles sambas de breque, baseado no talento de improvisar paradas súbitas durante a música para encaixar falas.


Alguns críticos musicais destacam a grande influência que a cultura americana do Pós-Guerra, de músicos como Stan Kenton, combinada ao impressionismo erudito, de Debussy e Ravel, teve na bossa nova, especialmente do cool jazz e bebop. Embora tenha influência de música estrangeira, possui elementos de samba sincopado.[1] Além disso, havia um fundamental inconformismo com o formato musical de época. Os cantores Dick Farney e Lúcio Alves, que fizeram sucesso nos anos da década de 1950 com um jeito suave e minimalista (em oposição a cantores de grande potência sonora) também são considerados influências positivas sobre os garotos que fizeram a Bossa Nova.


Um embrião do movimento, já na década de 1950, eram as reuniões casuais, frutos de encontros de um grupo de músicos da classe média carioca em apartamentos da zona sul, como o de Nara Leão, na Avenida Atlântica, em Copacabana. Nestes encontros, cada vez mais freqüentes, a partir de 1957, um grupo se reunia para fazer e ouvir música. Dentre os participantes estavam novos compositores da música brasileira, como Billy Blanco, Carlos Lyra, Roberto Menescal e Sérgio Ricardo, entre outros. O grupo foi aumentando, abraçando também Chico Feitosa, João Gilberto, Luiz Carlos Vinhas, Ronaldo Bôscoli, entre outros.

Antonio Carlos Jobin o TOM JOBIN.
O garçom do bar Veloso, em Ipanema, chega esbaforido até a mesa e avisa: tem um gringo no telefone. Alguns dias depois, Tom Jobim está nos Estados Unidos, longe do chope com os amigos e das praias do Rio de Janeiro, gravando com aquele que é considerado o maior cantor do planeta, fã inconteste do talento do brasileiro: Frank Sinatra.

Quando Sinatra, já no estúdio, elogiava entusiasmado a bela e sutil melodia de "Dindi", naquele ano de 1967, estava reverenciando um mestre. Tom Jobim foi um dos maiores criadores de canções que o Brasil já teve e por essa razão Sinatra convidou-o para gravarem juntos.

A qualidade do compositor de "Desafinado" (com Newton Mendonça) foi imediatamente reconhecida nos Estados Unidos, desde o surgimento da bossa nova, em 1958.

Primeiro movimento musical brasileiro egresso das faculdades, já que os primeiros concertos foram realizados em âmbito universitário, pouco a pouco aquilo que se tornaria a bossa nova foi ocupando bares do circuito de Copacabana, no chamado Beco das Garrafas.


No final de 1957, numa destas apresentações, no Colégio Israelita-Brasileiro, teria havido a idéia de chamar o novo gênero - então apenas denominado de samba sessions, numa alusão à fusão entre samba e jazz - , através de um recado escrito num quadro-negro, provavelmente escrito por uma secretária do colégio, chamando as pessoas para uma apresentação de samba-sessions por uma turma "bossa-nova". No evento participaram Carlos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Sylvia Telles, Roberto Menescal e Luiz Eça, onde foram anunciados como "(...)grupo bossa nova apresentando sambas modernos".[2]


Tom Jobim e Elis Regina fizeram muito sucesso com a canção "Águas de março" que hoje é mundialmente conhecida.


Início oficial da Bossa Nova


Vinicius de Moraes, principal letrista de canções da bossa nova a partir de "Chega de Saudade", composição feita com Tom Jobim em 1958 e que consagrou o estilo.


Movimento que ficou associado ao crescimento urbano brasileiro - impulsionado pela fase desenvolvimentista da presidência de Juscelino Kubitschek (1955-1960) -, a bossa nova iniciou-se para muitos críticos quando foi lançado, em agosto de 1958, um compacto simples do violonista baiano João Gilberto (considerado o papa do movimento), contendo as canções Chega de Saudade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) e Bim Bom (do próprio cantor).

Meses antes, João participara de Canção do Amor Demais, um álbum lançado em maio daquele mesmo ano e exclusivamente dedicado às canções da iniciante dupla Tom/Vinicius, interpretado pela cantora fluminenseElizeth Cardoso. De acordo com o escritor Ruy Castro (em seu livro Chega de saudade, de 1990), este LP não foi um sucesso imediato ao ser lançado, mas o disco pode ser considerado um dos marcos da bossa nova, não só por ter trazido algumas das mais clássicas composições do gênero - entre as quais, Luciana, Estrada Branca, Outra Vez e Chega de Saudade-, como também pela célebre batida do violão de João Gilberto, com seus acordes dissonantes e inspirados no jazz norte-americano - influência esta que daria argumentos aos críticos da bossa nova.

Outras das características do movimento eram suas letras que, contrastando com os sucessos de até então, abordavam temáticas leves e descompromissadas - exemplo disto, Meditação, de Tom Jobim e Newton Mendonça. A forma de cantar também se diferenciava da que se tinha na época. Segundo o maestro Júlio Medaglia, "desenvolver-se-ia a prática do canto-falado ou do cantar baixinho, do texto bem pronunciado, do tomcoloquial da narrativa musical, do acompanhamento e canto integrando-se mutuamente, em lugar da valorização da 'grande voz'".[3]

Em 1959, era lançado o primeiro LP de João Gilberto, Chega de saudade, contendo a faixa-título - canção com cerca de 100 regravações feitas por artistas brasileiros e estrangeiros. A partir dali, a bossa nova era uma realidade. Além de João, parte do repertório clássico do movimento deve-se as parcerias de Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Consta-se, segundo muitos afirmam, que o espírito bossa-novista já se encontrava na música que Jobim e Moraes fizeram, em 1956, para a peça Orfeu da Conceição, primeira parceria da dupla, que esteve perto de não acontecer, uma vez que Vinícius primeiro entrou em contato com Vadico, o famoso parceiro de Noel Rosa e ex-membro do Bando da Lua, para fazer a trilha sonora. É dessa peça, baseada na tragédia Grega Orfeu, uma das belas composições de Tom e Vinícius, "Se todos fossem iguais a você", já prenunciando os elementos melódicos da Bossa Nova.

Além de Chega de saudade, os dois compuseram Garota de Ipanema, outra representativa canção da bossa nova, que se tornou a canção brasileira mais conhecida em todo o mundo, depois de Aquarela do Brasil (Ary Barroso), com mais de 169 gravações, entre as quais de Sarah Vaughan,Stan Getz, Frank Sinatra (com Tom Jobim), Ella Fitzgerald entre outros. É de Tom Jobim também, junto com Newton Mendonça, as canções Desafinado e Samba de uma Nota Só, dois dos primeiros clássicos do novo gênero musical brasileiro a serem gravados no mercado norte-americano a partir de 1960.
Mudanças

Em meados da década de 1960, o movimento apresentaria uma espécie de cisão ideológica, formada por Marcos Valle, Dori Caymmi, Edu Lobo e Francis Hime e estimulada pelo Centro Popular de Cultura da UNE. Inspirada em uma visão popular e nacionalista, este grupo fez uma crítica das influências do jazz norte-americano na bossa nova e propôs sua reaproximação com compositores de morro, como o sambista Zé Ketti. Um dos pilares da bossa, Carlos Lyra, aderiu a esta corrente, assim como Nara Leão, que promoveu parcerias com artistas do samba como Cartola e Nelson Cavaquinho e baião e xote nordestinos como João do Vale. Nesta fase de releituras da bossa nova, foi lançado em 1966 o antológico LP "Os Afro-sambas", de Vinicius de Moraes e Baden Powell.

Entre os artistas que se destacaram nesta segunda geração (1962-1966) da bossa nova estão Paulo Sérgio Valle, Edu Lobo, Ruy Guerra, Pingarilho, Marcos Vasconcelos, Dori Caymmi, Nelson Motta, Francis Hime, Wilson Simonal, entre outros...

Fim do movimento, da bossa à MPB

Um dos maiores expoentes da bossa nova comporia um dos marcos do fim do movimento. Em 1965, Vinícius de Moraes compôs, com Edu Lobo, Arrastão. A canção seria defendida por Elis Regina no I Festival de Música Popular Brasileira (da extinta TV Excelsior), realizado no Guarujá naquele mesmo ano. Era o fim da bossa nova e o início do que se rotularia MPB, gênero difuso que abarcaria diversas tendências da música brasileira até o início da década de 1980 - época em que surgiu um pop rock nacional renovado.

A MPB nascia com artistas novatos, da segunda geração da bossa nova, como Geraldo Vandré, Edu Lobo e Chico Buarque de Holanda, que apareciam com freqüência em festivais de música popular. Bem-sucedidos como artistas, eles tinham pouco ou quase nada de bossa nova. Vencedoras do II Festival de Música Popular Brasileira, realizado em São Paulo em 1966, Disparada, de Geraldo, e A Banda, de Chico, podem ser consideradas marcos desta ruptura e mutação da bossa em MPB.

Legado

Hoje em dia, inúmeros concertos dedicados à bossa nova são realizados, entre os quais, entre 2000 e 2001, os intitulados 40 anos de Bossa Nova, com Roberto Menescal e Wanda Sá.

O fim cronológico da bossa não significou a extinção estética do estilo. O movimento foi uma grande referência para gerações posteriores de artistas, do jazz (a partir do sucesso estrondoso da versão instrumental de Desafinado pela dupla Stan Getz e Charlie Byrd) a uma corrente pós punkbritânica (de artistas como Style Council, Matt Bianco e Everything but the Girl).

No rock brasileiro, há de se destacar tanto a regravação da composição de Lobão, Me chama, pelo músico bossa-novista João Gilberto, em 1986, além da famosa música do cantor Cazuza composta por ele e outros músicos, Faz parte do meu show, gravada em 1988, com arranjos fortemente inspirados na Bossa Nova.

Seu legado é valioso, deixando várias jóias da música nacional, dentre as quais Chega de Saudade, Garota de Ipanema, Desafinado, O barquinho, Eu Sei Que Vou Te Amar, Se Todos Fossem Iguais A Você, Águas de março, Outra Vez, Coisa mais linda, Corcovado, Insensatez, Maria Ninguém, Samba de uma nota só, O pato, Lobo Bobo, Saudade fez um Samba.


Dizer que a música popular feita no Brasil é caracterizada por sua riqueza é repetitivo, mas é essencial para defini-la.



Sua história começa com os índios e com a música feita pelos jesuítas que aqui aportaram. Esse encontro entre a música dos jesuítas e a música dos indígenas é a pré-história da música popular do Brasil. A evolução desses ritmos primitivos, como o cateretê ou o cantochão, são ainda hoje tocados em festas populares.


A música popular do Brasil só se tornaria mais forte no final do século 17, com o lundu, dança africana de meneios e sapateados, e a modinha, canção de origem portuguesa de cunho amoroso e sentimental. Esses dois padrões, a influência africana e a européia, alternaram-se e combinaram-se das mais variadas e inusitadas formas durante o percurso que desembocou, junto a outras influências posteriores, na música popular dos dias de hoje, que desafia a colocação de rótulos ou classificações abrangentes.

Durante o período colonial e o Primeiro Império, além dos já citados lundu e modinha, também as valsas, polcas e tangos de diversas origens estrangeiras encontraram no Brasil uma nova forma de expressão.

Já no século 19 surgem os conjuntos de chorões, que adaptam formas musicais européias -como a mazurca, a polca e o scottisch- ao gosto brasileiro e à forma brasileira de se tocar essas construções. Surge então, a partir da brasileirização dessas formas, o choro, e firmam-se novas danças, como o maxixe.

Outras duas coisas que ajudaram decisivamente o aparecimento da canção popular no Brasil foram o carnaval carioca e o gramofone. Pixinguinha, João da Baiana, Donga -autor de Pelo Telefone, primeiro samba gravado, em 1917-, foram grandes nomes nesse período, junto com os continuadores dos chorões.

O samba urbano só se firmaria na década de 30, época em que surge a primeira escola de samba, a Deixa Falar, fundada em 1929. Depois, com a popularização do rádio e do disco a música popular se consolidaria e chegaria ao mundo de opções musicais que hoje o Brasil possui.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O INFERNO NÃO É DEPOIS. ELE ESTÁ AQUI MESMO NO ROCK IN RIO.

EXPERIÊNCIAS HIPNÓTICAS DE FREUD
Existem várias formas de se hipnotizar. O Hipnotismo foi primeiramente utilizado pelo pai da psicanálise, Sigmund Freud. 


Durante o transe hipnótico o hipnotizado fica com o inconsciente plenamente ativo e se desliga do consciente. 


Tanto é que após o transe hipnótico o hipnotizado não se recorda do que aconteceu durante o transe. Com o inconsciente plenamente ativo, o hipnotizado recorda-se de tudo que lhe ocorreu durante a vida desde que estava no útero materno e era apenas um feto. 


Tudo que lhe ocorreu durante toda a sua vida pode ser recordado sem faltar nenhum detalhe. 


Dessa  forma o psicanlista pode conduzir o paciente até o momento do trauma que produz no paciente fobias, e reações as mais diversas manifestadas como consequência de uma reação do inconsciente a esse trauma que ele passou.

O hipnotismo dessa forma pode conduzir pessoas a comportamentos que seriam direcionados ao bem mas também ao mal. Um hábil hipnotizador pode hipnotizar pessoas, até em grupos e essas pessoas irão fazer o que ele quiser desde que não atentem contra a vontade do inconsciente que é o ser interior de cada indivíduo.

Melhor explicando. Uma pessoa hipnotizada não seria um escravo que estaria na mão de quem o conduzisse. Embora hipnotizado o ser continua tendo uma certa auto-determinação que o impediria de fazer sexo contra a vontade ou de matar uma pessoa se isso atentar contra seus valores morais, mas pode ser induzido por artifícios de má fé que viessem a enganar o hipnotizado, de forma que fosse mascarado o verdadeiro objetivo do hipnotizador.

Dessa forma há a possibilidade de se proceder a hipnotização coletiva de verdadeira massa de expectadores. 

Demônios não perdem portanto a chance de se aproveitar desses enclaves coletivos para levar multidões a um delírio e literalmente deixa-las hipnotizadas, com a visão do INFERNO sem que para isso tenham necessáriamente que ir para lá. Já podem visualiza-lo e vibrar na sua faixa infernal aqui mesmo no Rock in Rio.

Veja pelas fotos se não é verdade o que estou falando.
SE ESSA FOTO LEMBRA O AMBIENTE TREVOSO INFERNAL, NÃO É MERA COICIDENCIA. O OBJETIVO ERA ESSE MESMO. VEJA O SIMBOLO SATÂNICO ENVOLVIDO.



10 fatos macabros “comprovam”: METAL é coisa do capeta.



Publicado originalmente no Virgula

Desde o surgimento do rock, foi criada uma lendária ligação com o capeta, com o satanismo, e até hoje ainda encontramos pessoas que relacionam o Rock’n’Roll e o Blues com o demônio.


Principalmente quando estamos falando do blues, podemos nos lembrar de histórias das encruzilhadas no sul dos Estados Unidos, onde músicos “vendiam” suas almas e sua fé para o Diabo em troca de sucesso com os instrumentos musicais e fama.


A Igreja (católica) também costumava “atacar” o rock por se tratar de uma forma de se rebelar e instigar a violência, a agressão, o sexo, a luxúria e revoltas, além de acusar esse estilo musical venerado por muitos de ser contra a sociedade, a religião e também contra Deus.


O principal argumento da Igreja era o seguinte: o Rock’n’Roll ataca tudo que possa impedir a perseguição completamente desinibida do prazer, e essa busca desenfreada do prazer seria condenada pelos religiosos.


Aparentemente, este argumento e as acusações de satanismo não fizeram efeito nos roqueiros, que continuam por aí, fazendo o que sabem de melhor: o bom e velho ROCK!


Listamos dez fatos dessa lendária ligação do rock com Lúcifer. Veja se concorda com eles!
Para começar, nada melhor que a música Sympathy For The Devil (“Simpatia pelo Diabo”), dos Rolling Stones, que deve levar os religiosos à loucura. Os Rolling Stones ganharam várias acusações de satanismo e ligação com o Diabo por causa dessa música, uma composição de Mick Jagger inspirada no livro “O Mestre e Margarida”, de Mikhail Bulgakov.

SEMPRE VESTIDOS DE PRETO E COM ADORNOS QUE LEMBRAM CAVEIRAS E FOGO, ASSIM SÃO
NORMALMENTE AS BANDAS DE ROCK. SERÁ QUE SÓ PARA VARIAR NÃO PODIA SURGIR UMA
QUE SE VESTISSE DE BRANCO E FALASSE DE AMOR. DE PAZ, DE FLORES E DO CÉU?
MELHOR AINDA, FALASSE DE JESUS?


Os Roling Stones são muito famosos como seguidores de uma seita satanica. Veja abaixo.

A intenção de Mick Jagger e Keith Richards ao compor ‘Sympathy for the Devil’ era fazer dela um samba-rock (seja lá o que eles quiseram dizer com isso ). Entendendo pouco de samba e muito de rock, a música foi criada por eles logo após visitarem um terreiro de candomblé em uma excursão no Brasil. Era típico na época, e talvez ainda seja, levar turistas para conhecer esse tipo de coisa: carnaval, macumbeiros e vadias que colaboraram para fazer com que até hoje no exterior, todo mundo ache que mulher brasileira é prostituta por natureza.

Sympathy for the Devil foi lançada no disco Beggars Banquet de 1968 um dos álbuns mais políticos da banda, que contém outras pérolas como Street Fighting Man e Salt of the Earth. Este disco foi o responsável por dar aos Rollings Stones a imagem de seguidores do diabo, o que foi posteriormente reforçado com o lançamento na obra seguinte, o psicodélico, ''Their satanic majesties request''.

Antes de Sympathy for the Devil nunca uma música sobre o diabo havia tido tanta popularidade, sendo cantada coletivamente por grandes multidões nos shows dos Stones. Curiosamente, durante uma execução dela no festival de Altamont em dezembro de 1969, um espectador foi assassinado a facadas e as imagens registradas e publicadas no filme oficial do Show, levando o oportunista Jagger a comentar que algo estranho sempre acontecia quando tocavam a canção. Mais tarde, Jagger afirmou que Lavey foi uma das grandes inspirações para Sympathy for the Devil – pura balela – ele já deu um zilhão de versões para a origem da música.


Mas como aqui o que importa é a mensagem satanista. A melhor versão de hit é, entretanto, encontrada no álbum ao vivo, FlashPoint, gravado muitos anos depois em 1991, que tem a honra de trazer em sua lista outras músicas não menos satânicas como a imortal “Paint if Black”.




Tradução de Sympathy For The Devil(Simpatia pelo Diabo)



Por favor, deixe-me apresentar
Sou um homem rico e de bom gosto
Estive por aí por muitos anos
Roubei a alma e destino de muitos homens.
Estava lá quando Jesus Cristo
Teve seu momento de indecisão e dor.
Certifiquei me de que Pilatos
Lavasse suas mãos e selasse seu destino.
Prazer em conhecê-lo
Espero que adivinhe meu nome.
Mas o que está te intrigando
É a natureza de meu jogo.
Estava por perto em São Petersburgo
Quando vi que estava na hora de uma mudança.
Matei o Czar e seu ministros
Anastazia gritou em vão.
Montei em um tanque
Mantive a posição de General
Quando a guerra relâmpago enfureceu
E os corpos fediam.
Prazer em conhecê-lo
Espero que adivinhe meu nome.
Mas o que está te intrigando
É a natureza de meu jogo.
Assisti com alegria
Enquanto seus Reis e Rainhas
Lutaram por dez décadas
Pelos Deuses que criaram.
Gritei alto"Quem matou os Kennedys?"
Quando, no final das contas,
Fui eu e você.
Por favor, deixe-me apresentar
Sou um homem rico e de bom gosto.
Deixei armadilhas para os trovadores
Que acabaram mortos antes de alcançar Bombay.
Assim como todo policial é um criminoso
E todos os pecadores são santos
E cabeças são caudas.
Simplesmente me chame de Lúcifer
Porque preciso de algum nome.
Então se encontrar-me
Seja cortêz,Seja simpático e tenha bom gosto
Use de toda etiqueta que conhece
Ou então tomarei sua alma.
Prazer em conhecê-lo
Espero que adivinhe meu nome
Mas o que está o confundindo
É a natureza de meu jogo.

De fato os RolingStones não escarnecem da Fé. Eles tem a sua própria Fé. Eles adoram o Diabo e são por ele protegidos.

Mick Jagger, lider dos Roliong stones declarou o seguinte: "Um dia eu sei que vou ter que prestar contas com o Diabo, mas enquanto esse dia não chegar, eu não estou nem ai"

Isso demonstra claramente que essa banda a exemplo provavelmente de outras, tem pactos demoníacos, e por isso são protegidos pelas forças das trevas, que as protegem para que assim se obtenha mais adeptos. É o mesmo exemplo de bandas como BLACK SABBAT, IRON MADEN e outras que trazem entampados em suas camisetas figuras satânicas, com caveiras para todo lado.


Assim como os Rolling Stones, o AC/DC também foi acusado de satanismo. A banda australiana lançou o álbum Highway to Hell (Estrada para o Inferno) em 1979 e, em 1980 no álbum Back in Black, lançou mais uma música polêmica: Hell’s Bells (Sinos do Inferno). A situação dos roqueiros do AC/DC “piorou” quando um assassino psicopata disse que era influenciado pelo som dos caras quando matava as pessoas. Eu, hein?!

No show do Rock in Rio eu vi uma banda que mais parece a imagem do inferno praticando blasfêmias contra Deus. Devo lembrar a passagem de Galatas.


Galatas 6:7 - Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.


Um examplo do dito acima foi o que aconteceu com Bon Scott, autor da musica "ESTRADA PARA O INFERNO".



Morte

Sua morte até hoje não foi bem explicada, após a turnê de divulgaçao do álbum Highway to Hell pela Europa, Bon resolveu passar uns dias em Londres, para rever amigos. A tragédia teve início numa tradicional noite de bebedeira, coisa que Bon estava realmente acostumado. Bon e um amigo seu, chamado Alistar Kinnear, foram tomar alguns drinks no Music Machine, um clube noturno localizado em Camden Town. Depois de muitas rodadas, a dupla foi para Ashby Court, onde Bon vivia naquela época. No caminho, Bon "apagou" no banco de trás do veículo. Kinnear não deu muita bola e seguiu adiante. Quando chegou na casa do vocalista do AC/DC, Kinnear tentou acordar Bon e levá-lo para a cama, porém não conseguiu acordar seu companheiro, que estava num avançado estado de embriaguez. Kinnear desistiu da idéia e seguiu dirigindo para seu próprio apartamento. Chegando lá, nova tentativa frustrada de tirar o amigo bêbado do veículo. O jeito foi deixar Bon ‘dormindo’ no banco de trás do automóvel, um Renault 5. Quando Kinnear voltou na manhã seguinte para ver seu amigo, já era tarde demais. Bon estava morto, praticamente congelado dentro do pequeno automóvel. O sujeito ainda levou o amigo às pressas para o Kings College Hospital, de Londres, que declarou que o músico já chegou sem vida nas dependências do pronto socorro. O atestado de óbito informou que Bon Scott havia falecido em decorrência de envenenamento alcoólico agudo e ‘death by misadventure’ (morte por desventura, ou por desgraça). Nos jornais da época foi também noticiado que o músico teria se sufocado com o próprio vômito e que a baixa temperatura da madrugada e suas constantes crises de asma colaboraram para a tragédia daquela fria manhã de 19 de fevereiro de 1980, um dos dias mais tristes do rock n’ roll.



Iron Maiden, banda britânica de heavy metal que possui um morto-vivo como mascote (Eddie), passou por situação similar ao AC/DC quando lançou o álbum The Number of The Beast (O Número da Besta) em 1982. A música que dá nome ao álbum começa provocando com uma citação retirada da Bíblia, do Apocalipse (cap. XIII, vers. 18):
“Maldito seja, Ó Terra e Mar, O Demônio manda a besta com fúria, porque ele sabe que o tempo é curto… Deixe aquele que ousa tentar entender O número da besta… é um número humano, seu número é seiscentos e sessenta e seis.” (Tradução livre)
Para quem não sabe, essa música foi escrita por Steve Harris, baixista e líder do Iron Maiden, a partir de um pesadelo que o roqueiro teve após assistir “A Profecia 2”. Mesmo assim, os caras do Iron passaram a ser relacionados com o satanismo.


Muitas pessoas também afirmam que diversas músicas do Led Zeppelin possuem inúmeras mensagens satânicas subliminares escondias. O caso mais comentado é da música Stairway To Heaven (Escadaria para o Paraíso), que quando tocada de trás para a frente se transforma em várias frases “pró-Satã”. Alguns exemplos: “Your stairway lies on the whispering wind” escutada ao inverso faz surgir a mensagem “I will sing because I live with Satan” (eu vou cantar porque vivo com Satan) e “There’s still time..” quando ouvido ao inverso faz surgir a mensagem “oh it’s my sweet Satan” (oh, é o meu doce Satan). Será? Há muitos vídeos na internet tentando provar isso! Dizem também queJimmy Page, guitarrista da banda, era um estudioso fervoroso de Aleister Crowley, um bruxo inglês. O maior satanista de todos os tempos.


Apesar de não falar sobre satanismo ou ter letras de músicas desse cunho, a banda Kiss acabou sendo relacionada com o capeta devido o visual dos integrantes da banda, principalmente de Gene Simmons, que cospia fogo, “vomitava” sangue e ficava colocando aquela língua enorme para fora!


Ozzy Osbourne, ex-vocalista do Black Sabbath, é conhecido como “Príncipe das Trevas”, por morder morcegos em shows e desenvolver um visual demoníaco, usando uma maquiagem pesada, chegando a colocar até lentes de contato vermelhas. Chegaram até a chamar Ozzy de “Anticristo”! Mas é só aparência mesmo… “Não sou o tipo de pessoa que você pensa que sou, Não sou o anti-cristo, ou o homem de ferro”.


Dizem por aí que o codinome de Vincent Damon Furnier, Alice Cooper, foi sugerido por um espírito, em um Tabuleiro de Ouija (uma espécie de “jogo do copo” que conhecemos no Brasil). Segundo o próprio Alice Cooper, o visual com toda aquela maquiagem também seria uma sugestão do “amigo do além”.


Robert Johnson, um músico do Blues da década de 1930, afirmou ter realizado um pacto com o demônio em uma encruzilhada das rodovias 61 e 49 em Clarksdale, Mississippi (Estados Unidos)!


Até mesmo os Beatles foram acusados de satanismo, acredite ou não! John Lennon, assim comoJimmy Page, era estudioso do bruxo Aleister Crowley e colocou suas influências no álbum Sgt. Pepper.


A banda Twisted Sisters causou muita polêmica com a música Burn in Hell, que “convidava” as pessoas a queimar no inferno.