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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

PORQUE DILMA MERECEU SER REELEITA. QUAIS AS DIFERENÇAS?


Se analisar-mos a diferença que existe entre os candidatos só ai já veremos diversas razões para preferirmos Dilma Rousseff. Mulher guerrilheira que lutou nos tempos duros contra a ditadura militar no Brasil. Sua presença honra a memória dos mártires que tombaram lutando por um Brasil livre para todos nós, é portanto uma política forjada na luta pela democracia e por esse Brasil que todos queremos. Veja mais abaixo sua trajetória de vida.


Aécio por sua vez, neto de Tancredo Neves de quem herdou a trajetória política, é um classe média mineiro, que não tem nem ideia do que possa ser estar preso por três anos como aconteceu com Dilma. Não sabe o que é lutar. Foi criado dentro do conforto de uma família que pôde lhe dar tudo. É o que se pode chamar de "FILHINHO DE PAPAI". Um almofadinha se assim se pode dizer. Na minha opinião trai os ideais de luta de seu avô ao se filiar a um partido que é o oposto da ideologia de seu avô que sempre se opôs ao governo militar então representado pela ARENA como partido governista. TANCREDO NEVES sempre se vinculou ao partido de oposição ao governo, ou seja o MDB que hoje é representado pelo PMDB. 


O MDB à época do governo militar era o único partido de oposição ao governo, o que se tornava permitido para dar uma fachada de "DEMOCRACIA" à então ditadura militar, e era onde se aglutinavam os políticos de oposição ao regime. Com o fim do regime militar, os políticos da extinta ARENA se aglutinam no partido que hoje tem o nome de PSDB, que representa os interesses da direita no Brasil, vinculado aos interesses capitalistas e atrelado à ideologia NEOLIBERAL, portanto partidários da influência Norte Americana no Brasil. AÉCIO fica então na oposição à Trajetória política de TANCREDO NEVES tornando-se um político de carreira, sem ideologia, que deseja o poder pelo poder.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SIndute-MG) está uma arara com os tucanos. E não é de hoje.
Há alguns anos a entidade vem denunciando o descaso do governo mineiro, desde a gestão de Aécio Neves, com a educação. E mais: desde o choque de gestão aplicado pelo governador Aécio em 2008, o Departamento Intersidical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o tribunal de Contas do Estado e até mesmo publicações oficiais do governo apresentam uma realidade diferente das peças publicitárias veiculadas no estado. Por isso, os professores mineiros listaram 14 motivos para a educação do estado não ir lá muito bem das pernas

  • 1- Faltam 1.010.491 vagas no ensino médio.
  • 2 - Os governos tucanos não investiram nada na alimentação escolar e o que recebem do governo federal fica parado na conta, enquanto falta comida para alunos. 
  • 3 - O tucano congelou até 2015 os planos de carreira dos servidores.
  • 4 - Não há autonomia para os professores avaliarem o processo de aprendizagem dos alunos, impondo a aprovação automática.
  • 5 - A gestão tucana acabou com o fundo de previdência dos servidores estaduais (Funpemg) que já tinha capitalizado mais de R$ 3 bilhões para aposentadoria.
  • 6 - Somente 35% das crianças mineiras conseguem vaga na educação infantil.
  • 7 - Minas não paga o piso salarial profissional nacional aos profissionais do magistério, conforme determinado pela lei federal 11.793/08 e decisão do STF.
  • 8 - Os programas do governo são apenas para propaganda, não atingem a maioria dos municípios mineiros. O Poupança Jovem por exemplo, atende apenas 9 municípios.
  • 9 - O PSDB não investiu o mínimo que a Constituição Federal determina na área da educação. Isso representa, em dinheiro, mais de R$ 8 bilhões que deveriam ir para educação e não foram.
  • 10 - O PSDB não investiu na estrutura física das escolas estaduais: 633 escolas não possuem rede de esgoto, 1.991 não possuem refeitório, 1.984 não possuem quadra de esporte coberta, 2.475 não possuem laboratório de ciências.
  • 11 - O tucano não cumpre o que assina.
  • 12 - Aécio efetivou sem concurso mais de 98 mil servidores, colocando estas pessoas em uma situação de instabilidade. Quem adoeceu depois de dedicar a vida à escola pública está na rua, sem qualquer atenção do governo.
  • 13 - A gestão tucana disfarça índices usando apenas o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e escondendo outros indicadores que mostram a real dimensão dos problemas.
  • 14 - Mas o que incomoda mesmo Aécio é a possibilidade de a população ser lembrada sobre os problemas da escola durante o período eleitoral.

Aécio Neves teve vários erros, e nesse momento muitos dos políticos que fizeram carga no PSDB devem estar dando murros nas paredes. Um dos erros foi não fazer um bom governo em Minas. Eu tenho o costume de perguntar aos mineiros, antes o que eles estão achando do Governo deles, e a resposta que eu sempre ouvi é: "Os mineiros não falam bem de Aécio Neves". Isso indica que seu governo não foi bem lá.
Não teve aprovação da população. É evidente que o bairrismo conta, mas mesmo assim não deu. Então foi extremamente incompetente, porque Collor o campeão da incompetência, até hoje tem votos em Alagoas, mas com certeza também não deve ter a maioria nem em Alagoas. Áécio não ganhou nem em Minas Gerais, o estado que governou por dois mandatos consecutivos. Não era como Eduardo Campos que deixou o governo de seu estado com 80% de aprovação.

Outra cangalha pesada em cima da cabeça de Aécio Neves e essa é uma mala pesadíssima e sem alças, é carregar a herança de Fernando Henrique Cardoso, o homem que criou o FATOR PREVIDENCIÁRIO, que instituiu leis após leis para prejudicar os aposentados, que chamou os aposentados de "VAGABUNDOS", quando ele é o príncipe dos VAGABUNDOS já que se aposentou bem cedo e acumulou várias aposentadorias. Repito "V A G A B U N D O". 



Além disso fez um governo que primou pela entrega de nossas riquezas a grupos de bandidos como Daniel Dantas, e outros, utilizando-se dos Bancos Públicos como o BNDES que agora o Armínio Fraga queria destruir. Quando Aécio Neves convidou Armínio Fraga para Ministro da Fazenda, acenou de forma inequívoca qual era a orientação política que iria seguir, e isso com certeza fez muita gente pensar bem sobre o que iriam querer para o nosso país.

Por outro lado, o que fez, muita gente votar em Aécio Neves? Óbviamente não foi pelo lindos olhos de Aécio, um homem que deve ser temperamental, porque o rosto da sua atual esposa conheceu já o peso de sua mão em público, e além disso não respeita as leis, pois foi parado pela blitz da lei seca no Rio de Janeiro e não quis fazer o teste do bafômetro.

O que fez as pessoas votarem em Aécio Neves foi sem dúvida a rejeição ao PT construída semana após semana pelas mentiras e estratagemas criadas pela revista VEJA. 

Essa revista que sem dúvida está a serviço da inteligencia Americana que deseja a vota da direita no Brasil, merece a muito tempo sofrer uma enxurrada de processos por calúnia e difamação, porque é notória sua determinação de destruir o partido dos trabalhadores que vai para o seu quarto mandato no governo. 

Já está na hora do PODER fazer pesar a sua mão sobre essa estirpe de caluniadores e difamadores dessa revista podre. Está na hora das pessoas de bom senso pararem de acreditar e de ler essa revista.

A classe média que se hospeda principalmente em São Paulo e mais para o sul do país se regozija com as publicações da revista, porque no fundo esconde uma certa rejeição à melhoria econômica de certas camadas da população que eles desejariam que se mantivessem como seus escravos. Na verdade essas pessoas lamentam o fim da escravidão. Não sabem que um dia irão morrer e quando chegarem lá perante o trono divino, serão iguais ou inferiores aos que eles pensavam serem escravos. 

Por outro lado não existe país que tenha se tornado incluído no rol dos países do primeiro mundo sem ter resolvido positivamente suas desigualdades sociais, ou que tenha tirado da linha da miséria os seus cidadãos menos favorecidos, mesmo os mais ferrenhos capitalistas. O PT está atuando brilhantemente nessa linha.


DE GUERRILHEIRA A PRESIDENTE; RELEMBRE A TRAJETÓRIA DE DILMA


Dilma Vana Rousseff nasceu em 14 de dezembro de 1947, na cidade de Belo Horizonte (MG). É filha do imigrante búlgaro Pedro Rousseff e da professora Dilma Jane da Silva, nascida em Resende (RJ). O casal teve três filhos: Igor, Dilma e Zana. A filha do meio iniciou os estudos no tradicional Colégio Nossa Senhora de Sion, e cursou o ensino médio no Colégio Estadual Central, então centro da efervescência estudantil da capital mineira. Aos 16 anos, Dilma dá início à vida política, integrando organizações de combate ao regime militar

Em 1969, conhece o advogado gaúcho Carlos Franklin Paixão de Araújo. Juntos, sofrem com a perseguição da Justiça Militar. Condenada por “subversão”, Dilma passa quase três anos, de 1970 a 1972, no presídio Tiradentes, na capital paulista. Livre da prisão, muda-se para Porto Alegre em 1973. Retoma os estudos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul após fazer novo vestibular. Em 1975, Dilma começa a trabalhar como estagiária na Fundação de Economia e Estatística (FEE), órgão do governo gaúcho. No ano seguinte, dá à luz a filha do casal, Paula Rousseff Araújo

Dedica-se, em 1979, à campanha pela Anistia, durante o processo de abertura política comandada pelos militares, ainda no poder. Com o marido Carlos Araújo, ajuda a fundar o Partido Democrático Trabalhista (PDT) no Rio Grande do Sul. Trabalhou na assessoria da bancada estadual do partido entre 1980 e 1985. Em 1986, o então prefeito da capital gaúcha, Alceu Collares, escolhe Dilma para ocupar o cargo de Secretária da Fazenda. Com a volta da democracia ao Brasil, Dilma, então diretora-geral da Câmara Municipal de Porto Alegre, participa da campanha de Leonel Brizola ao Palácio do Planalto em 1989, ano da primeira eleição presidencial direta após a ditadura militar. No segundo turno, Dilma vai às ruas defender o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT).


No início da década de 1990, retorna à Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul, agora como presidente da instituição. Em 1993, com a eleição de Alceu Collares para o governo do Rio Grande do Sul, torna-se Secretária de Energia, Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul. Em 1998, inicia o curso de doutorado em Economia na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mas, já envolvida na campanha sucessória do governo gaúcho, não chega a defender tese. A aliança entre PDT e PT elege Olívio Dutra governador e Dilma ocupa, mais uma vez, a Secretaria de Energia, Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul. Dois anos depois, filia-se ao PT.

O trabalho realizado no governo gaúcho chamou a atenção de Luiz Inácio Lula da Silva, já que o Rio Grande do Sul foi uma das poucas unidades da federação que não sofreram com o racionamento de energia em 2001. Em 2002, Dilma é convidada a participar da equipe de transição entre os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Lula (2003-2010). Depois, com a posse de Lula, torna-se ministra de Minas e Energia. Entre 2003 e 2005, comanda profunda reformulação no setor com a criação do chamado marco regulatório (leis, regulamentos e normas técnicas) para as práticas em Minas e Energia. Além disso, preside o Conselho de Administração da Petrobrás, introduz o biodiesel na matriz energética brasileira e cria o programa Luz para Todos.

Lula escolhe Dilma para ocupar a chefia da Casa Civil e coordenar o trabalho de todo ministério em 2005. A ministra assume a direção de programas estratégicos como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o programa de habitação popular Minha Casa, Minha Vida. Coordenou ainda a Comissão Interministerial encarregada de definir as regras para a exploração das recém-descobertas reservas de petróleo na camada pré-sal e integrou a Junta Orçamentária do Governo, que se reúne mensalmente para avaliar a liberação de recursos para obras.


Em março de 2010, Dilma e Lula lançam a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), que amplia as metas da primeira versão do programa. No dia 03 de abril do mesmo ano, Dilma deixa o Governo Federal para se candidatar à Presidência. Em 13 de junho, o PT oficializa a candidatura da ex-ministra.


No dia 03 de abril do mesmo ano, Dilma deixa o Governo Federal para se candidatar à Presidência. Em 13 de junho, o PT oficializa a candidatura da ex-ministra.


No segundo turno das eleições, realizado em 31 de outubro de 2010, aos 63 anos de idade, Dilma Rousseff é eleita presidente contra José Serra (PSDB), com quase 56 milhões de votos.



Em 1º de janeiro de 2011, Dilma toma posse como presidente e se torna a primeira mulher a ocupar o mais alto cargo executivo no Brasil.


Em 2014, durante disputa contra Aécio Neves (PSDB) no segundo turno, Dilma consegue 51,64% dos votos válidos e consegue a reeleição. Dilma falou em união e reformas em seu primeiro discurso após o resultado das urnas. Em Brasília, ela negou que o país esteja dividido e pediu paz entre todos.

ARTIGO DE LULA: POR QUE O BRASIL É O PAÍS DAS OPORTUNIDADES

Por Luiz Inácio Lula da Silva

Passados cinco anos do início da crise global, o mundo ainda enfrenta suas consequências, mas já se prepara para um novo ciclo de crescimento. As atenções estão voltadas para mercados emergentes como o Brasil. Nosso modelo de desenvolvimento com inclusão social atraiu e continua atraindo investidores de toda parte. É hora de mostrar as grandes oportunidades que o país oferece, num quadro de estabilidade que poucos podem apresentar.

Nos últimos 11 anos, o Brasil deu um grande salto econômico e social. O PIB em dólares cresceu 4,4 vezes e supera US$ 2,2 trilhões. O comércio externo passou de US$ 108 bilhões para US$ 480 bilhões ao ano. O país tornou-se um dos cinco maiores destinos de investimento externo direto. Hoje somos grandes produtores de automóveis, máquinas agrícolas, celulose, alumínio, aviões; líderes mundiais em carnes, soja, café, açúcar, laranja e etanol.

Reduzimos a inflação, de 12,5% em 2002 para 5,9%, e continuamos trabalhando para trazê-la ao centro da meta. Há dez anos consecutivos a inflação está controlada nas margens estabelecidas, num ambiente de crescimento da economia, do consumo e do emprego. Reduzimos a dívida pública líquida praticamente à metade; de 60,4% do PIB para 33,8%. As despesas com pessoal, juros da dívida e financiamento da previdência caíram em relação ao PIB.

Colocamos os mais pobres no centro das políticas econômicas, dinamizando o mercado e reduzindo a desigualdade. Criamos 21 milhões de empregos; 36 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza e 42 milhões alcançaram a classe média.


Quantos países conseguiram tanto, em tão pouco tempo, com democracia plena e instituições estáveis?

A novidade é que o Brasil deixou de ser um país vulnerável e tornou-se um competidor global. E isso incomoda; contraria interesses. Não é por outra razão que as contas do país e as ações do governo tornaram-se objeto de avaliações cada vez mais rigorosas e, em certos casos, claramente especulativas. Mas um país robusto não se intimida com as críticas; aprende com elas.

A dívida pública bruta, por exemplo, ganhou relevância nessas análises. Mas em quantos países a dívida bruta se mantém estável em relação ao PIB, com perfil adequado de vencimentos, como ocorre no Brasil? Desde 2008, o país fez superávit primário médio anual de 2,58%, o melhor desempenho entre as grandes economias. E o governo da presidenta Dilma Rousseff acaba de anunciar o esforço fiscal necessário para manter a trajetória de redução da dívida em 2014.

Acumulamos US$ 376 bilhões em reservas: dez vezes mais do que em 2002 e dez vezes maiores que a dívida de curto prazo. Que outro grande país, além da China, tem reservas superiores a 18 meses de importações? Diferentemente do passado, hoje o Brasil pode lidar com flutuações externas, ajustando o câmbio sem artifícios e sem turbulência. Esse ajuste, que é necessário, contribui para fortalecer nosso setor produtivo e vai melhorar o desempenho das contas externas.

O Brasil tem um sistema financeiro sólido e expandiu a oferta de crédito com medidas prudenciais para ampliar a segurança dos empréstimos e o universo de tomadores. Em 11 anos o crédito passou de R$ 380 bilhões para R$ 2,7 trilhões; ou seja, de 24% para 56,5% do PIB. Quantos países fizeram expansão dessa ordem reduzindo a inadimplência?

O investimento do setor público passou de 2,6% do PIB para 4,4%. A taxa de investimento no país cresceu em média 5,7% ao ano. Os depósitos em poupança crescem há 22 meses. É preciso fazer mais: simplificar e desburocratizar a estrutura fiscal, aumentar a competitividade da economia, continuar reduzindo aportes aos bancos públicos, aprofundar a inclusão social que está na base do crescimento. Mas não se pode duvidar de um país que fez tanto em apenas 11 anos.

Que país duplicou a safra e tornou-se uma das economias agrícolas mais modernas e dinâmicas do mundo? Que país duplicou sua produção de veículos? Que país reergueu do zero uma indústria naval que emprega 78 mil pessoas e já é a terceira maior do mundo?

Que país ampliou a capacidade instalada de eletricidade de 80 mil para 126 mil MW, e constrói três das maiores hidrelétricas do mundo? Levou eletricidade a 15 milhões de pessoas no campo? Contratou a construção de 3 milhões de moradias populares e já entregou a metade?

Qual o país no mundo, segundo a OCDE, que mais aumentou o investimento em educação? Que triplicou o orçamento federal do setor; ampliou e financiou o acesso ao ensino superior, com o Prouni, o FIES e as cotas, e duplicou para 7 milhões as matrículas nas universidades? Que levou 60 mil jovens a estudar nasmelhores universidades do mundo? Abrimos mais escolas técnicas em 11 anos do que se fez em todo o Século XX. O Pronatec qualificou mais de 5 milhões de trabalhadores. 

Destinamos 75% dos royalties do petróleo para a educação.E que país é apontado pela ONU e outros organismos internacionais como exemplo de combate à desigualdade?

O Brasil e outros países poderiam ter alcançado mais, não fossem os impactos da crise sobre o crédito, o câmbio e o comércio global, que se mantém estagnado. A recuperação dos Estados Unidos é uma excelente notícia, mas neste momento a economia mundial reflete a retirada dos estímulos do Fed. E, mesmo nessa conjuntura adversa, o Brasil está entre os oito países do G-20 que tiveram crescimento do PIB maior que 2% em 2013.

O mais notável é que, desde 2008, enquanto o mundo destruía 62 milhões de empregos, segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil criava 10,5 milhões de empregos. O desemprego é o menor da nossa história. Não vejo indicador mais robusto da saúde de uma economia.
Que país atravessou a pior crise de todos os tempos promovendo o pleno emprego e aumentando a renda da população?

Cometemos erros, naturalmente, mas a boa notícia é que os reconhecemos e trabalhamos para corrigi-los. O governo ouviu, por exemplo, as críticas ao modelo de concessões e o tornou mais equilibrado. Resultado: concedemos 4,2 mil quilômetros de rodovias com deságio muito acima do esperado. Houve sucesso nos leilões de petróleo, de seis aeroportos e de 2.100 quilômetros de linhas de transmissão de energia.

O Brasil tem um programa de logística de R$ 305 bilhões. A Petrobras investe US$ 236 bilhões para dobrar a produção até 2020, o que vai nos colocar entre os seis maiores produtores mundiais de petróleo. Quantos países oferecem oportunidades como estas?

A classe média brasileira, que consumiu R$ 1,17 trilhão em 2013, de acordo com a Serasa/Data Popular, continuará crescendo. Quantos países têm mercado consumidor em expansão tão vigorosa?
Recentemente estive com investidores globais no Conselho das Américas, em Nova Iorque, para mostrar como o Brasil se prepara para dar saltos ainda maiores na nova etapa da economia global. 

Voltei convencido de que eles têm uma visão objetiva do país e do nosso potencial, diferente de versões pessimistas. O povo brasileiro está construindo uma nova era – uma era de oportunidades. 

Quem continuar acreditando e investindo no Brasil vai ganhar ainda mais e vai crescer junto com o nosso país.
Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presidente da República e presidente de honra do PT

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

ACERTO DE CONTAS COM ROMARIO

Prezado Peixe


Aqui vai um papo sério contigo. Sempre te achei besta. Humildade é coisa que não passou por ai nem de perto. Vi uma entrevista sua em que você se julgava o melhor depois de Pelé e Maradonna. Esqueceu é óbvio o Garrincha, o Ronaldo Fenômeno, e muitos outros que seria enfadonho lembrar. (Só você tem essa opinião. Ninguém mais.)


Você não mostra respeito com ninguém. Achei que foi covardia o que o Zico e o Zagalo fizeram com você e até achei legal você te-los satirizado lá no seu bar. OK. Mas você é muito irreverente o que te traz alguns elogios e outras críticas. Na verdade te falta EDUCAÇÃO. Vê se respeita o Pelé que foi um dos nossos maiores jogadores, e o Zico também como também o Zagalo.

Gosto de pessoas que falam o que pensam sem medir palavras. É o seu caso. E eu votei em ti, assim como a maioria das pessoas que eu conheço inclusive aqui em casa, no meu trabalho e em muitos lugares. 

Votei porque você foi o mais assíduo deputado do congresso e levou seu mandato a sério. Apresentou projetos, eu não sei bem quais, mas foi muito elogiado pela imprensa e levantou sua voz para defender os sem teto que tiveram os tratores da prefeitura de Eduardo Paes a passar sobre suas casas. Bonito, bonito. 

Posicionou-se contra a reforma do Maracanã, ai você tem suas razões, embora eu entenda que era necessário.  Agora se você era contra o Eduardo porque apoia o PEZÃO? Estranho, mas até ai vai. 


Mas o que eu não te perdoo nunca e ai você perdeu meu voto para sempre, e isso foi seu suicídio político, foi o fato de você apoiar Aécio Neves. Esse cara que já informou que o próximo ministro da Fazenda será Armínio Fraga que vai desmontar o que sobrou do Brasil e o que Fernando Henrique não conseguiu terminar, que vai trazer de volta o crédito restrito, o aperto de cinto, a fila de desempregados, a volta ao FMI, enfim fará reviver Fernando Henrique Cardoso, isso  eu não te perdoo. Você como deputado e agora Senador tinha o dever de entender um pouquinho de política. você viveu a história recente do Brasil e não tinha o direito de apoiar esses entreguistas. 



Para sair e fazer passeata, você deve ter recebido alguma promessa ou algum dinheiro. Você vai fazer parte da bancada governista do Governo Aécio? Vai participar da partilha da rapinagem? Sobre o sangue de seus irmãos Brasileiros, desempregados e famintos? OK mas não verá meu voto e o de mais ninguém que eu puder aconselhar.



Você já perdeu muitos gols inclusive quando jogava contra o Bangu ao lado de Roberto Dinamite. Seu Clube na época o Vasco da Gama ficou quatro anos sem ganhar do Bangu, lembra? E agora você perdeu mais um gol.



Prá você by by. Nunca mais.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A DECEPÇÃO MARINA.

MARINA - FALTOU COERÊNCIA
Uma das características que mais prezo e que mais se deve prezar em um político ou um partido é a sua coerência ideológica. O que seria isso? É o comprometimento com aquilo em que o político ou o partido acredita ou defende.

Se um político tem um posicionamento a esquerda, no meu modesto entendimento jamais poderá se aliar a alguém da direita e vice versa. Isso é COERÊNCIA. Porque suas bandeiras, seus objetivos são opostos ao outro e vice versa.

Mas o que é "DIREITA" e "ESQUERDA" no Brasil? Quais os objetivos da "ESQUERDA" e quais os objetivos da "DIREITA"?

Ao contrário dos Estados Unidos da América em que os posicionamentos são por uma linha mais dura e mais radical assim como mais nacionalista e mais ortodoxa em relação aos REPUBLICANOS e de outro lado uma linha mais flexível, mais voltada para os direitos humanos e o meio ambiente, mais aberta a mudanças e menos radical em relação aos DEMOCRATAS, no Brasil os matizes são outros e mais significativos.

A direita no Brasil diz respeito àquela ala política que zela pelos interesses identificados com a teoria capitalista, que por sua vez é identificada com os interesses Norte Americanos. Como é sabido o principal dos interesses capitalistas está resumida na teoria NEOLIBERAL. Essa teoria não tem muito interesse em resolver as demandas populares, mas sobretudo em proporcinar o melhor ambiente possível para que os donos dos capitais e das fortunas aufiram mais e mais lucro.

Os capitalistas não gostam de empresas estatais porque essas geridas pelo estado roubam-lhes ricos filões a serem explorados. Entretanto os capitalistas normalmente não dispõem de recursos suficientes para desenvolver empresas gigantes de infra estrutura, como empresas produtoras e geradoras de energia, produtoras e exploradoras de petróleo, distribuidoras de água etc... Esperam então que o Estado as desenvolva e depois lhes entregue de mãos beijadas para que eles possam continuar a explora-las.

Na verdade uma sociedade para se desenvolver precisa do estado, porque só o estado tem capacidade para criar infra estrutura adequada ao desenvolvimento ordenado, e as vezes é preciso o estado para socorrer empresas em estado falimentar e que arrastariam consigo toda a economia se sucumbissem.


De outro lado temos a ESQUERDA com seus diversos matizes. Existe uma esquerda radical que é identificada com o comunismo. No nosso entender essa teoria que defende a predominância do ESTADO, está errada porque restringe o desenvolvimento da iniciativa privada. Há necessidade do estímulo da fortuna e do enriquecimento lícito como mola propulsora do progresso, porque o homem só se esforça se existir recompensa para o esforço e a inteligência. Ai está a razão do sucesso do Capitalismo e do fracasso do Comunismo. O comunismo reprimiu a iniciativa privada, que é a mola propulsora do progresso.

Mas existe um outro matiz da esquerda e entendemos que esse é o regime ideal para o ser humano na fase em que nos encontramos, que é o SOCIALISMO DEMOCRÁTICO. O Socialismo Democrático une a parte boa do Capitalismo à parte boa do Comunismo e joga o ruim fora. Nas sociedades Socialistas como SUIÇA, SUÉCIA e alguns países da EUROPA, a iniciativa privada é estimulada, mas o cerne do interesse não é o enriquecimento e as empresas e sim fundamentalmente o homem. Qualquer iniciativa tem que passar pelo crivo dos efeitos que irá produzir nas pessoas e nas sociedades, para se tornar uma realidade. Como resultado de uma sociedade que efetivamente pensa no homem, temos países com os maiores IDEs (Indices de desenvolvimento humano) do mundo, elevada renda percapta e problemas sociais equacionados e resolvidos.

No caso do Brasil, vivemos oprimidos pelo interesse Norte Americano que não deseja e nem quer o nosso desenvolvimento. Isso já foi muito bem expresso em declarações de dois eminentes Secretários de Estado Norte Americanos. Henry Kissinger e Robert Mc Namara que declararam peremptoriamente não só que não desejavam como não permitiriam um novo Japão abaixo da linha do equador. Obviamente que essas palavras referiam-se ao Brasil.
 
Dia desses o príncipe dos sociólogos recebeu um prêmio nos EUA, e esse evento me fez lembrar outros dois episódios. Em 2010, FHC foi homenageado com o prêmio “Roberto Campos”, também conhecido como “Bob Fields”.
 Roberto Campos foi ministro e embaixador da ditadura. O apelido carinhoso pelo qual passaria a ser conhecido lhe foi dado em razão da sua afeição às idéias norte-americanas e à defesa dos interesses de Washington aqui naTerra Brasilis.
  
Esse prêmio evoca toda uma história de traição à pátria e de servidão ao imperialismo, e na verdade é uma homenagem à estranha satisfação que essa gente consegue sentir em vender sua alma.
O vencedor do prêmio poderia ser anunciado como “o capacho fiel” ou ainda “o entreguista do ano”, o que, aliás, não se aplicaria ao caso específico de FHC, uma vez que ele recebeu esse prêmio em reconhecimento ao “conjunto de sua obra”, ou seja, não foram as proezas conseguidas em um único ano, mas toda uma vida de devoção e serviços prestados ao governo e às corporações empresariais estadunidenses é que foi homenageada pela oferta de um prêmio batizado com o nome de um ditador. 
Justíssima homenagem. Afinal, FHC sempre foi um agente do subdesenvolvimento brasileiro e latino-americano. Um entusiasta da dependência econômica, um saudosista do colonialismo. Desde suas monografias nos seus tempos de USP, em que defendia teses furadas contra a emancipação nacional e a favor do atrelamento do Brasil aos EUA, até seus oito anos como usurpador do cargo de presidente da República, cadeira na qual se sentou apenas para desempenhar funções típicas de um reles despachante de Washington em Brasília, FHC sempre atuou em defesa da ingerência dos EUA nos assuntos típicos do Governo e do Estado brasileiros. 
Por essas razões é que diferentemente de Lula, que sempre será lembrado nos capítulos mais gloriosos da história ao lado dos grandes estadistas e líderes mundiais que lutaram por causas nobres e em defesa de seu povo, como Nelson Mandela, Salvador Allende, Mahatma Gandhi, Ho Chi Min, Yasser Arafat, entre tantos outros que inspiram a humanidade, FHC merecerá apenas algumas notas de pé-de-página que serão divididas com figurinhas como Alberto Fujimori, Carlos Menem, Gonzalo Sanches de Lozada, Carlos Salinas de Gortari, e outros exemplares do que há de mais vergonhoso para a espécie humana, e que demonstram o nível inacreditável de indignidade e baixeza moral que um ser pode alcançar em vida. 
O outro evento foi um fórum promovido pelo Instituto Millenium em Belo Horizonte, também no ano de 2010.
Naquela ocasião, o Instituto – formado pelas lideranças do PSDB, que se reúnem para discutir o sexo dos anjos e para defender o atraso, as trevas e o obscurantismo – prestou homenagem a Roberto Civita, diretor da Editora PRIMEIRO DE Abril, responsável pela publicação mais mentirosa do Brasil, a Revista Veja. 
Os organizadores do encontro, que aconteceu num hotel na Zona Sul da capital mineira, prepararam uma singela mesinha para pôr à mostra alguns badulaques que eram vendidos como souvenires. Adesivos para idolatrar o capitalismo (com a própria palavra “Capitalismo” grafada como os caracteres de Coca Cola), um livro dedicado a cozinhar ataques ao projeto progressista da esquerda latino-americana, e camisetas também para saudar o capitalismo, no mesmo molde dos adesivos, ou então para homenagear o mentor dessa seita, justamente ele: Roberto Campos, cuja face estampada nas camisas era devidamente identificada pelo codinome Bob Fields. 
Ele que é um dos baluartes do Instituto Millenium por ter deixado para essa turma lições preciosas de como ficar de quatro para o Tio Sam montar confortavelmente no nosso lombo.
Falando muito francamente, eu sinto uma enorme vergonha dessa gente.
Rafael Patto é defensor público no Estado de Minas Gerais.
E quais os artifícios que esses senhores utilizam para impedir o nosso crescimento? A resposta a essa pergunta passa por diversos estratagemas.

  • Emprestar dinheiro a rodo, pagando caixinha a quem os intermedia e assim estimulando a corrupção em países que eles chamam de terceiro mundo. Depois quando o país fica muito endividado sem poder pagar os empréstimos, remete-os ao FMI que passa a ditar a política interna como condição para dar-lhes o aval que irá possibilitar que eles continuem movimentando seu mercado interno que necessita de dinheiro emprestado para poder continuar a sua gestão.
  • Financiando a campanha de políticos identificados com os seus interesses, para te-los no bolso e assim poder ditar as regras que lhes interessam.
  • Oferecendo financiamentos subsidiados por  meio do Banco Mundial a projetos e países que se identificam com seus interesses. Isso torna-se uma forma de suborno a certos países que procuram seguir sua ideologia para continuar a ter acesso a esses favores.
  • Uso da força quando os outros estratagemas falham. Dessa forma interviram derrubando o governo legítimamente eleito de Salvador Allende no Chile, o que resultou em seu assassinato, financiaram os "CONTRAS" na Nicarágua, e interviram mais recentemente no Iraque em uma ação que até hoje não se justificou, além de diversos outros episódios como a derrubada do Presidente João Goulart aqui no Brasil.
Os governos identificados com a direita portanto, colocam em ação as políticas de domínio dos Estados Unidos da América que desejam a nossa estagnação e destruição como potência emergente.

Não foi por acaso que o governo de Fernando Henrique Cardoso foi um retumbante fracasso ao contrário do Governo do PT. E esse ciclo de destruição continuará nas mãos do ministro da fazenda de FHC  Armínio Fraga já recomendado pelos Americanos e que Aécio não poderá recusar.


Entretanto o que mais nos escandaliza é uma ex ministra do Governo Lula vir a público dar apoio ao Aécio Neves do PSDB. Com essa ela perdeu totalmente a minha admiração. Queimou-se totalmente, e mostrou não ter COERÊNCIA. Se ela tinha lá suas divergências com o LULA e a DILMA, que mantivesse-se NEUTRA, mas apoiar a privataria TUCANA, foi para mim a prova mais inequívoca de que Marina não tem ideologia. Quer o poder pelo poder. 

E a pergunta que não quer calar é: Quem mais teria a ganhar com a morte de Eduardo Campos? A resposta ai é óbvia: MARINA. É para pensar. Nada afirmo, mas não posso deixar de elocubrar, quando se perde a decência e a compostura.


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O QUE VAI ACONTECER COM O BRASIL SE AÉCIO GANHAR A ELEIÇÃO.


Ex-presidente do Banco Central publica artigo em que aponta o fim da herança bendita de FHC; quando deixou o BC, o dólar estava em quase quatro reais, a inflação em dois dígitos e o crescimento era pífio. Além disso, o País não tinha reservas, mas Armínio se vê como alguém em condições de dar lições ao BC Alexandre Tombini

Existem duas teorias econômicas vigentes atualmente no mundo. Uma é a teoria econômica, capitalista, neoliberal aprendida nas Universidades como Harvard e Princeton. É a teoria que serve como pano de fundo para o domínio econômico dos Estados Unidos da América, e é a teoria econômica que o PSDB pretende pôr em prática, já tendo acenado para ela com a escolha do futuro ministro da fazenda, o mesmo de Fernando Henrique Cardoso, ou seja Armínio Fraga.
Não se pode acusar Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, de falta de modéstia. Responsável pela política econômica do segundo mandato de FHC, Armínio entregou resultados medíocres: crescimento baixo, dívida alta, reservas baixas, meta de inflação descumprida e um dólar que se aproximava de quatro reais ao fim de 2002. Esta foi sua herança. No entanto, em artigo publicado neste domingo, em parceria com o também economista Edward Amadeo, ele fala no fim da "herança bendita". E sugere que o BC de Alexandre Tombini estaria abandonando o tripé macroeconômico legado por FHC.
Essa teoria econômica prega o ajuste da economia com recessão, arrocho salarial, redução do crédito, aumento da taxa de juros, redução de todo e qualquer gasto público seja com educação, saúde, reduzir as pensões e aposentadorias dos nossos velhinhos aposentados, aperto de cinto e todas aquelas velhas políticas que são as velhas conhecidas do consenso de Washington e do falido mundo Neo Liberal.

A Teoria NEOLIBERAL é a mesma que instruiu os governos militares, e depois os de triste memória Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso, só acabando com a subida do PT ao poder. 


É a teoria que pré-supõe que os ricos e poderosos são os únicos que merecem alguma coisa, que o estado não deve gastar com os pobres, e ai se inclui ensino público e saúde pública, bem como qualquer gasto público que envolva o bem estar do cidadão. É a teoria que pré supõe que o ESTADO não deve intervir na economia, e que a economia se irá auto-regular.


Essa teoria que surgiu com força nos anos 70 teve a sua pá de cal lançada quando em 2008 tivemos a crise dos títulos derivativos, o que fez o Presidente dos Estados Unidos socorrer várias empresas que eram símbolo do capitalismo e que se não fossem socorridas arrastariam consigo toda a economia mundial. Bancos famosos como o city-bank, e também ícones da indústria automobilística receberam do governo bilhões de dólares para não naufragar. 


Foi a demonstração clara e inequívoca que o estado precisa intervir na economia para que essa possa restabelecer seu equilíbrio. Que a iniciativa privada não se auto-regula como dizem alguns teóricos do capitalismo selvagem.

A outra teoria econômica é a teoria correta e que o PT colocou em prática. Por isso o PT atingiu o sucesso que teve. É a teoria que faz exatamente o oposto do que pregam os Neoliberais. A inflação não deixa de existir com recessão. A inflação deixa de existir com concorrência, porque se várias empresas que oferecem o mesmo serviço precisam conquistar clientes, elas irão baixar seus preços para conquistar cada vez mais clientes, até que não seja possível mais baixar os preços. Não foi isso que aconteceu com as telefônicas? Elas passaram a oferecer cada vez mais vantagens para conquistar clientes.


Para que haja concorrência é preciso que haja mercado, e para haver mercado é necessário elevar o nível de renda da população, para que essa população possa consumir. O consumo mais elevado estimula o mercado a investir mais para poder atrair mais consumidores e ai estabelece-se a concorrência.


Nesse ponto o nível de empregos aumenta porque mais postos de trabalho são criados para atender a demanda, e essa espiral, RENDA - CONSUMO - AUMENTO DE PRODUÇÃO, AUMENTO DE INVESTIMENTOS - CONCORRÊNCIA produz o ciclo de crescimento da economia.


BRASIL SOBE EM ÍNDICE DE ATRATIVIDADE PARA INVESTIMENTOS EM RENOVÁVEIS


País passou do 14º para o 12º lugar em ranking dos mercados mais atrativos para a energia limpa; outros países emergentes também mostram sinais de avanço no setor, enquanto nações desenvolvidas perderam um pouco do fôlego
Nesse ponto a inflação baixa. Porquê? Porque com concorrência é impossível fixar preço elevado, pois o consumidor vai procurar outro fornecedor que venda mais barato.

CONCORRÊNCIA - O SEGREDO DA INFLAÇÃO BAIXA

Não foi exatamente isso que se viu no governo do PT? Aumento de renda, queda da inflação, queda da taxa de juros, queda do preço do dólar como consequência do aumento de investimento em dólar no Brasil.



E o PT ainda teve a inteligência de não aumentar o preço dos combustíveis. PORQUÊ? Não foi para prejudicar a Petrobrás, não até porque ela  continuou ano após ano obtendo recordes de lucros. Foi porque o preço dos combustíveis é o mais poderoso acelerador da inflação, porque se o preço dos combustíveis subir tudo sobe em um país em que tudo é transportado por caminhões.


Apesar de tudo isso o PT foi odiado. Semana após semana foi criado um novo escândalo pela revista Veja e por outros instrumentos dos interesses americanos. Escândalos foram fabricados para abalar as bases do PT. Eu não digo que o PT é um partido de Santos e tem muita gente dentro do PT que recebeu dinheiro para se associar a escândalos e com isso puxar o tapete do PT, mas o que é que um escândalo vai influenciar na sua vida?


Mas a subida ao poder de Aécio Neves, isso vai influenciar na sua vida. Isso vai colocar o Brasil de novo nas mãos daqueles que não querem um novo Japão abaixo da linha do equador. Vai entregar uma nação na mão do imperialismo Norte Americano.

Armínio Fraga já disse: "O salário mínimo está muito alto".
"O Brasil tem muitos bancos públicos, no caso o Banco do Brasil, A Caixa Econômica Federal e o BNDES, e ele irá promover um desmonte desses bancos e depois não sabe o que irá sobrar. Confessa que não será muita coisa.


Eu vejo esse campo hoje com a luz bem vermelha na área bancária. O Brasil tem três bancos públicos gigantes em atuação — BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica –que nós sabemos da nossa historia, mas da história universal dos bancos públicos que esse é um modelo que não é favoravel ao crescimento e ao desenvolvimento com D maiúsculo.

Ele tende a ser capturado por interesses públicos e privados, ele tende a alocar mal o capital e com frequência acumular prejuízos enormes também. Eu acho que essa área precisa de uma correção de rumo.

Não tô advogando aqui fechar o BNDES ou coisa do gênero, mas penso que os bancos públicos precisam ser administrados com padrões muito mais rigidos. Provavelmente vai chegar um ponto que vai ficar claro até que eles talvez não tenham tantas funções.

Não sei o que vai sobrar no final da linha, talvez não muito.
A primeira coisa que irão dizer assim que Aécio Neves chegar ao poder é que precisam combater a Inflação (QUE LÓGICAMENTE SERÁ CULPA DA DILMA.) para que o Brasil volte a crescer. A seguir entrarão com um pacote econômico. RECESSÃO - TAXA DE JUROS ELEVADA. A seguir haverá volta do desemprego, queda no crescimento econômico,  restrições ao crédito desvalorização do dólar, etc...


O Brasil irá cair no ranking dos países emergentes e deixará de participar dele. Possivelmente o Brasil irá voltar ao FMI, que eles acreditam que é o seu lugar.


Tudo isso porque a nossa elite egoista e incompetente não gosta de pobres.