Imprensa europeia vê "fracasso" nos protestos contra Dilma
Não seja tu como o GADO que é levado para onde o vaqueiro quer. Use a cabeça. Informe-se. Raciocine.
REUTERS/Nacho DoceRFI
A imprensa europeia deu bem menos destaque ao segundo dia de protestos contra o governo da presidente Dilma Rousseff. Na França, o jornalLe Monde afirma que "os movimentos da sociedade civil, oficialmente apartidários", que covocaram as manifestações deste domingo (12) "fracassaram na aposta de reeditar a mobilização de 15 de março". Ontem, 600 mil pessoas saíram às ruas aos gritos de "Fora Dilma"; em março foram 1,7 milhão de pessoas, lembra o Le Monde.
Toda a vez que o debate sobre os limites do humor emerge, a mídia – especialmente a brasileira - diz que é preciso "ir até o fim" para se garantir a liberdade de expressão. "Não podemos recuar", afirmam uns. "Não vamos deixar nos intimidar", dizem outros.Mas dentro desse "limites do humor" é comum vermos por parte da mídia uma naturalização da violência, da cultura do machismo, da homofobia, do preconceito às minorias e intolerância às diferenças. Será mesmo que essas "gracinhas" fazem parte de um script tão inofensivo assim? Sabemos que não. O humor "apenas" por ser humor não está desprovido de um caráter ideológico em seu conteúdo.O deboche e menosprezo ao negro só foi coibido a partir da lei que criminalizou o racismo no país. O que hoje se repudia com veemência, as piadas contra negros, antes era aceito como algo natural, que "fazia parte".Nesse mesmo contexto, está o PLC 122/2006 que criminaliza a homofobia. Enquanto o Congresso se omite, parte da mídia reforça em seus humorísticos uma cultura de que os gays são passíveis de serem ofendidos e humilhados, quando deveria promover uma cultura que negasse a discriminação e valorizasse o reconhecimento ao direito de sermos diferentes uns dos outros.
Além da análise do jornal Le Monde, o site da revista semanal L'Obs também constata que os militantes anti-Dilma estavam menos mobilizados do que há um mês. A publicação destaca que a grande maioria dos juristas considera que as condições para a destituição da presidente não estão reunidas.
Em Portugal, o site do jornal Público diz em chamada na home que os manifestantes continuaram a chamar a presidente e o Partido dos Trabalhadores de corruptos, na segunda grande marcha contra o governo em menos de um mês. Mas, na avaliação do diário português, há consenso que a aplicação jurídica do impeachment será muito difícil.
Estados Unidos da América financiam protestos no mundo inteiro para derrubar governos
Toda a vez que o debate sobre os limites do humor emerge, a mídia – especialmente a brasileira - diz que é preciso "ir até o fim" para se garantir a liberdade de expressão. "Não podemos recuar", afirmam uns. "Não vamos deixar nos intimidar", dizem outros.Mas dentro desse "limites do humor" é comum vermos por parte da mídia uma naturalização da violência, da cultura do machismo, da homofobia, do preconceito às minorias e intolerância às diferenças. Será mesmo que essas "gracinhas" fazem parte de um script tão inofensivo assim? Sabemos que não. O humor "apenas" por ser humor não está desprovido de um caráter ideológico em seu conteúdo.O deboche e menosprezo ao negro só foi coibido a partir da lei que criminalizou o racismo no país. O que hoje se repudia com veemência, as piadas contra negros, antes era aceito como algo natural, que "fazia parte".Nesse mesmo contexto, está o PLC 122/2006 que criminaliza a homofobia. Enquanto o Congresso se omite, parte da mídia reforça em seus humorísticos uma cultura de que os gays são passíveis de serem ofendidos e humilhados, quando deveria promover uma cultura que negasse a discriminação e valorizasse o reconhecimento ao direito de sermos diferentes uns dos outros.
Em Portugal, o site do jornal Público diz em chamada na home que os manifestantes continuaram a chamar a presidente e o Partido dos Trabalhadores de corruptos, na segunda grande marcha contra o governo em menos de um mês. Mas, na avaliação do diário português, há consenso que a aplicação jurídica do impeachment será muito difícil.
Estados Unidos da América financiam protestos no mundo inteiro para derrubar governos
Quem está por trás do protesto no dia 15
David Koch se divertia dizendo que fazia parte “da maior companhia da qual você nunca ouviu falar”. Um dos poderosos irmãos Koch, donos da segunda maior empresa privada dos Estados Unidos com um ingresso anual de 115 bilhões de dólares, eles só se tornaram conhecidos por suas maldosas operações no cenário político do país.
Se esses poderosos personagens são desconhecidos nos Estados Unidos, o que se dirá no Brasil? No entanto eles estão diretamente envolvidos nas convocações para o protesto do dia 15 de março pela deposição da presidenta Dilma.
Segundo a Folha de São Paulo o “Movimento Brasil Livre”, uma organização virtual, é o principal grupo convocador do protesto. A página do movimento dá os nomes de seus colunistas e coordenadores nos Estados. Segundo o The Economist, o grupo foi “fundado no último ano para promover as respostas do livre mercado para os problemas do país”.
Entre os “colunistas” do MBL estão Luan Sperandio Teixeira, que é acadêmico do curso de Direito Universidade Federal do Espírito Santo e colaborador da rede Estudantes Pela Liberdade (EPL) do Espírito Santo; Fabio Ostermann, que é coordenador do mesmo movimento no Rio Grande do Sul, fiscal do Instituto de Estudos Empresariais (IEE) e diretor executivo do Instituto Ordem Livre, co-fundador da rede Estudantes Pela Liberdade (EPL), tendo sido o primeiro presidente de seu Conselho Consultivo, e atualmente, Diretor de Relações Institucionais do Instituto Liberal (IL). Outros participantes são Rafael Bolsoni do Partido Novo e do EPL; Juliano Torres que se define como empreendedor intelectual, do Partido Novo, do Partido Libertários, e do EPL.
Segundo o perfil de Torres no Linkedin, sua formação acadêmica foi no Atlas Leadership Academy. Outro integrante com essa formação é Fábio Osterman, que participou também do Koch Summer Fellow no Institute for Humane Studies.
A Oscip Estudantes pela Liberdade é a filial brasileira do Students for Liberty, uma organização financiada pelos irmãos Koch para convencer o mundo estudantil da justeza de suas gananciosas propostas. O presidente do Conselho Executivo é Rafael Rota Dal Molin, que além de ser da Universidade de Santa Maria, é oficial de material bélico (2º tenente QMB) na guarnição local.
Outras das frentes dos irmãos Koch são a Atlas Economic Research Foundation, que patrocina a Leadership Academy, e o Institute for Humane Studies, às quais os integrantes do MBL estão ligados.
Entre as atividades danosas dos irmão encontra-se o roubo de 5 milhões de barris de petróleo em uma reserva indígena (que acarretou uma multa de 25 milhões de dólares do governo americano) e outra multa de 1,5 milhões de dólares pela interferência em eleições na Califórnia. O Greenpeace considera os irmãos opositores destacados da luta contra as mudanças climáticas. Os Koch foram multados em 30 milhões de dólares em 300 vazamentos de óleo.
As Koch Industries têm suas principais atividades ligadas à exploração de óleo e gás, oleodutos, refinação e produção de produtos químicos derivados e fertilizantes. Com esse leque de atividades não é difícil imaginar o seu interesse no Brasil — a Petrobras é claro. Seus apaniguados não escondem esse fato.
O MBL, que surgiu em apoio à campanha de Aécio Neves, não esconde o que pretende com a manifestação: “O principal objetivo do movimento, no momento, é derrubar o PT, a maior nêmesis da liberdade e da democracia que assombra o nosso país” disseram Kim Kataguiri e Renan Santos em um gongórico e pretensioso artigo na Folha de S.Paulo. Eles não querem ser confundidos com PSDB, que identificam com o outro movimento: “os caras do Vem Pra Rua são mais velhos, mais ricos e têm o PSDB por trás” diz Renan Santos. “Eles vão pro protesto sem pedir impeachment. É como fumar maconha sem tragar”. Kataguiri não se incomoda que seja o PMDB a ascender ao poder: “O PMDB é corrupto, mas o PT é totalitário”. Mas Pedro Mercante Souto, outro dos porta-vozes do MBL, foi candidato a deputado federal no Rio de Janeiro pelo PSDB (com apenas 0,10% dos votos não se elegeu).
Apesar do distanciamento do PSDB a manifestação do dia 15 parece ser apenas uma nova tentativa de 3º turno, mas como vimos ela esconde uma grande negociata. “Business as usual”.
Veja abaixo Koch Brothers Exposed, documentário lançado em 2012 que se tornou viral nos EUA ao mostrar como os bilionários David e Charles Koch, representando o 1%, desvirtuaram a democracia americana, comprando a Câmara e o Senado.
Em 17 de março, o Datafolha divulgou uma pesquisa feita durante as manifestações na Avenida Paulista. (Manifestação do dia 15 de Março) O instituto entrevistou 432 manifestantes. Destes, 47% foram protestar contra a corrupção, 27% pelo impeachment de Dilma, 20% contra o Partido dos Trabalhadores e 14% contra os políticos.
A democracia foi amplamente defendida, sendo que 85% consideram que "a democracia é sempre melhor". Outros 10% acham que "em certas circunstâncias, é melhor uma ditadura" e 3% são indiferentes.
Segundo a mesma pesquisa, mais de 80% dos manifestantes votaram em Aécio Neves no segundo turno da eleição de 2014. (Portanto as manifestações expressam a opinião dos perdedores das eleições presidenciais e não a opinião do povo.)
Quase 40% preferem o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Para 90%, Dilma "sabia da corrupção da Petrobras, mas deixou ocorrer", e 9% acreditam que "ela sabia da corrupção, mas nada poderia fazer".(Isso é igual torcida de futebol. Sempre avaliam a seu favor sem uma visão imparcial.) Quanto à aprovação da presidente, 96% dos entrevistados avaliam o governo como ruim ou péssimo e 3% como regular. Sobre a aprovação do Congresso Nacional, 77% consideram ruim ou péssimo, 19% avaliam como regular e 3% como ótimo ou bom.
Em Porto Alegre, os institutos Índex e Amostra entrevistaram 1 176 manifestantes. Na pesquisa do Índex, 60,1% responderam que o maior problema do país é a corrupção, 8,6% a administração pública, 6% a saúde e 5,7% a educação. A maior decepção dos manifestantes, de acordo com o Índex, são com a classe política (56,8%), o PT (44%), a presidente Dilma (28,5%) e a base aliada (18,5%). Na pesquisa do Amostra, os motivos principais que levaram os entrevistados a participar do protesto foram o combate à corrupção (43,8%) e o descontentamento com o governo (21%). (Apenas 21% estão descontentes com o governo?)
Quanto ao impeachment de Dilma, 66,3% declararam serem favoráveis e 29,8% contrários. O perfil dos entrevistados, tanto na pesquisa do Índex quanto na do Amostra, indicaram que mais de 65% possuem renda superior a seis salários mínimos e mais de 68% dos entrevistados tem Ensino Superior completo. (Portanto fazem parte da elite, da classe média, e não do povão. São frustrados que estão vendo pobres saírem da pobreza e isso os incomoda).
Entre os dias 16 e 17 de março, o Datafolha realizou uma pesquisa de popularidade da presidente Dilma, publicado pela Folha de S. Paulo, a qual indicou uma taxa de aprovação de 13%, o menor índice para um presidente da República em mais de vinte anos. A pesquisa revelou que 62% dos brasileiros consideram o governo ruim ou péssimo. A pesquisa mostrou ainda que 50% avaliam como ruim ou péssimo o desempenho de senadores e deputados no Congresso Nacional, enquanto 9% consideram ótimo ou bom.
Na nossa opinião o Governo Dilma cometeu equivocos, que na verdade são medidas que agradam a direita e os NEOLIBERAIS, mas tem impacto super negativo para o povão, como retirar das viuvas parte das suas pensões, ou obrigar os trabalhadores a trabalhar um ano e meio para ter direito ao seguro desemprego. Por isso está pagando um preço alto. BEM FEITO. Mas ainda é um governo melhor do que seria o PSDB.
Eu votei em DILMA, declaro aqui, e orgulho-me do meu voto e digo mais, quem não gostar, que pegue o PSDB e ...rasgue.
David Koch se divertia dizendo que fazia parte “da maior companhia da qual você nunca ouviu falar”. Um dos poderosos irmãos Koch, donos da segunda maior empresa privada dos Estados Unidos com um ingresso anual de 115 bilhões de dólares, eles só se tornaram conhecidos por suas maldosas operações no cenário político do país.
Se esses poderosos personagens são desconhecidos nos Estados Unidos, o que se dirá no Brasil? No entanto eles estão diretamente envolvidos nas convocações para o protesto do dia 15 de março pela deposição da presidenta Dilma.
Segundo a Folha de São Paulo o “Movimento Brasil Livre”, uma organização virtual, é o principal grupo convocador do protesto. A página do movimento dá os nomes de seus colunistas e coordenadores nos Estados. Segundo o The Economist, o grupo foi “fundado no último ano para promover as respostas do livre mercado para os problemas do país”.
Entre os “colunistas” do MBL estão Luan Sperandio Teixeira, que é acadêmico do curso de Direito Universidade Federal do Espírito Santo e colaborador da rede Estudantes Pela Liberdade (EPL) do Espírito Santo; Fabio Ostermann, que é coordenador do mesmo movimento no Rio Grande do Sul, fiscal do Instituto de Estudos Empresariais (IEE) e diretor executivo do Instituto Ordem Livre, co-fundador da rede Estudantes Pela Liberdade (EPL), tendo sido o primeiro presidente de seu Conselho Consultivo, e atualmente, Diretor de Relações Institucionais do Instituto Liberal (IL). Outros participantes são Rafael Bolsoni do Partido Novo e do EPL; Juliano Torres que se define como empreendedor intelectual, do Partido Novo, do Partido Libertários, e do EPL.
Segundo o perfil de Torres no Linkedin, sua formação acadêmica foi no Atlas Leadership Academy. Outro integrante com essa formação é Fábio Osterman, que participou também do Koch Summer Fellow no Institute for Humane Studies.
A Oscip Estudantes pela Liberdade é a filial brasileira do Students for Liberty, uma organização financiada pelos irmãos Koch para convencer o mundo estudantil da justeza de suas gananciosas propostas. O presidente do Conselho Executivo é Rafael Rota Dal Molin, que além de ser da Universidade de Santa Maria, é oficial de material bélico (2º tenente QMB) na guarnição local.
Outras das frentes dos irmãos Koch são a Atlas Economic Research Foundation, que patrocina a Leadership Academy, e o Institute for Humane Studies, às quais os integrantes do MBL estão ligados.
Entre as atividades danosas dos irmão encontra-se o roubo de 5 milhões de barris de petróleo em uma reserva indígena (que acarretou uma multa de 25 milhões de dólares do governo americano) e outra multa de 1,5 milhões de dólares pela interferência em eleições na Califórnia. O Greenpeace considera os irmãos opositores destacados da luta contra as mudanças climáticas. Os Koch foram multados em 30 milhões de dólares em 300 vazamentos de óleo.
As Koch Industries têm suas principais atividades ligadas à exploração de óleo e gás, oleodutos, refinação e produção de produtos químicos derivados e fertilizantes. Com esse leque de atividades não é difícil imaginar o seu interesse no Brasil — a Petrobras é claro. Seus apaniguados não escondem esse fato.
O MBL, que surgiu em apoio à campanha de Aécio Neves, não esconde o que pretende com a manifestação: “O principal objetivo do movimento, no momento, é derrubar o PT, a maior nêmesis da liberdade e da democracia que assombra o nosso país” disseram Kim Kataguiri e Renan Santos em um gongórico e pretensioso artigo na Folha de S.Paulo. Eles não querem ser confundidos com PSDB, que identificam com o outro movimento: “os caras do Vem Pra Rua são mais velhos, mais ricos e têm o PSDB por trás” diz Renan Santos. “Eles vão pro protesto sem pedir impeachment. É como fumar maconha sem tragar”. Kataguiri não se incomoda que seja o PMDB a ascender ao poder: “O PMDB é corrupto, mas o PT é totalitário”. Mas Pedro Mercante Souto, outro dos porta-vozes do MBL, foi candidato a deputado federal no Rio de Janeiro pelo PSDB (com apenas 0,10% dos votos não se elegeu).
Apesar do distanciamento do PSDB a manifestação do dia 15 parece ser apenas uma nova tentativa de 3º turno, mas como vimos ela esconde uma grande negociata. “Business as usual”.
Veja abaixo Koch Brothers Exposed, documentário lançado em 2012 que se tornou viral nos EUA ao mostrar como os bilionários David e Charles Koch, representando o 1%, desvirtuaram a democracia americana, comprando a Câmara e o Senado.
Em 17 de março, o Datafolha divulgou uma pesquisa feita durante as manifestações na Avenida Paulista. (Manifestação do dia 15 de Março) O instituto entrevistou 432 manifestantes. Destes, 47% foram protestar contra a corrupção, 27% pelo impeachment de Dilma, 20% contra o Partido dos Trabalhadores e 14% contra os políticos.
A democracia foi amplamente defendida, sendo que 85% consideram que "a democracia é sempre melhor". Outros 10% acham que "em certas circunstâncias, é melhor uma ditadura" e 3% são indiferentes.
Segundo a mesma pesquisa, mais de 80% dos manifestantes votaram em Aécio Neves no segundo turno da eleição de 2014. (Portanto as manifestações expressam a opinião dos perdedores das eleições presidenciais e não a opinião do povo.)
Quase 40% preferem o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Para 90%, Dilma "sabia da corrupção da Petrobras, mas deixou ocorrer", e 9% acreditam que "ela sabia da corrupção, mas nada poderia fazer".(Isso é igual torcida de futebol. Sempre avaliam a seu favor sem uma visão imparcial.) Quanto à aprovação da presidente, 96% dos entrevistados avaliam o governo como ruim ou péssimo e 3% como regular. Sobre a aprovação do Congresso Nacional, 77% consideram ruim ou péssimo, 19% avaliam como regular e 3% como ótimo ou bom.
Em Porto Alegre, os institutos Índex e Amostra entrevistaram 1 176 manifestantes. Na pesquisa do Índex, 60,1% responderam que o maior problema do país é a corrupção, 8,6% a administração pública, 6% a saúde e 5,7% a educação. A maior decepção dos manifestantes, de acordo com o Índex, são com a classe política (56,8%), o PT (44%), a presidente Dilma (28,5%) e a base aliada (18,5%). Na pesquisa do Amostra, os motivos principais que levaram os entrevistados a participar do protesto foram o combate à corrupção (43,8%) e o descontentamento com o governo (21%). (Apenas 21% estão descontentes com o governo?)
Quanto ao impeachment de Dilma, 66,3% declararam serem favoráveis e 29,8% contrários. O perfil dos entrevistados, tanto na pesquisa do Índex quanto na do Amostra, indicaram que mais de 65% possuem renda superior a seis salários mínimos e mais de 68% dos entrevistados tem Ensino Superior completo. (Portanto fazem parte da elite, da classe média, e não do povão. São frustrados que estão vendo pobres saírem da pobreza e isso os incomoda).
Na nossa opinião o Governo Dilma cometeu equivocos, que na verdade são medidas que agradam a direita e os NEOLIBERAIS, mas tem impacto super negativo para o povão, como retirar das viuvas parte das suas pensões, ou obrigar os trabalhadores a trabalhar um ano e meio para ter direito ao seguro desemprego. Por isso está pagando um preço alto. BEM FEITO. Mas ainda é um governo melhor do que seria o PSDB.
Entre os dias 16 e 17 de março, o Datafolha realizou uma pesquisa de popularidade da presidente Dilma, publicado pela Folha de S. Paulo, a qual indicou uma taxa de aprovação de 13%, o menor índice para um presidente da República em mais de vinte anos. A pesquisa revelou que 62% dos brasileiros consideram o governo ruim ou péssimo. A pesquisa mostrou ainda que 50% avaliam como ruim ou péssimo o desempenho de senadores e deputados no Congresso Nacional, enquanto 9% consideram ótimo ou bom.
Eu votei em DILMA, declaro aqui, e orgulho-me do meu voto e digo mais, quem não gostar, que pegue o PSDB e ...rasgue.
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