Muito provavelmente, TEMER entrará para a história como um dos governos mais fracassados da história do país, sem falar que será um governo imposto, não eleito, sem expressão popular. Se aparecesse em praça pública provavelmente seria linchado.
O Brasil dos LIBERAIS e dos NEO-LIBERAIS é assim. Recessão econômica, desemprego, déficit orçamentário, crise, País andando de marcha a ré, depois dos bons anos do PT no poder.
E eles produzem mais e mais políticas para enterrar de vez o país, e aprofundar as crises como é o caso da PEC 55. (PROJETO DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 55).
Ai o nobre leitor há de perguntar. Mas porque isso? O que o PT fez de certo que esses acadêmicos formados em Harvard não sabem e fazem errado? Será que é azar? Será que só no governo do PT as coisas dão certo e nos governos orientados por uma política a lá FHC (POLÍTICA NEOLIBERAL) as coisas não dão certo?
A resposta é simples. Eles sabem o que fazem, mas enganam você que está lendo essas linhas. Enganam você que assiste TV, Lê os jornais todos os dias.
Na verdade o que eles querem de fato é empobrecer a população, empobrecer o país e favorecer ESPECULADORES e MEGA EMPRESÁRIOS INTERNACIONAIS, mantendo o país na miséria. Uma república das BANANAS para ser mais exato.
Para justificar o ARROCHO, a queda dos salários, o desemprego, o confisco de direitos, eles apregoam que o país está em crise, que é preciso "APERTAR O CINTO" (frase cunhada na ditadura militar pelos economistas de plantão à época como Delfin Netto).
Mas porque no governo do PT o país não esteve em crise? A resposta é a mais simples e lúcida que existe. No governo do PT a roda do crescimento foi posta para girar. e como funciona a roda do crescimento?
Primeiro é preciso aumentar o consumo. LULA fez isso muito lucidamente, quando aumentou o prazo das prestações para 12 e até 24 meses sem juros. Instituiu o crédito para aposentados, reduziu o IPI na produção de automóveis, promoveu o acesso a moradia por meio de financiamentos mais generosos. A política de valorização crescente do salário mínimo injetou no mercado mais e mais demanda, e outras medidas mais para estimular o consumo.
O aumento do consumo provocou uma maior demanda para as lojas, construtoras e fábricas além de concessionárias e produtores que por sua vez precisaram contratar mais mão de obra para atender ao aumento da demanda. A contratação de mão de obra por sua vez aumentou o número de pessoas com acesso ao mercado que por sua vez aumentou mais o consumo, realimentando a roda do desenvolvimento.
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Capa da revista ECONOMIST mostrando que o BRASIL de LULA decolava no melhor ano do Governo LULA quando em plena crise mundial o país crescia 8%. |
Paralelamente, LULA incentivou a indústria Naval que contrata muita mão de obra, produzindo aqui no país as plataformas de petróleo que eram construidas em CINGAPURA (PRÁTICA CORRENTE NO GOVERNO FHC) dando emprego para os ORIENTAIS e colocando aqui no país equipamentos sem suporte e problemáticos, quando nós temos aqui no Brasil um excelente parque fabril para a construção Naval. A construção Naval a exemplo da Indústria automobilística, precisa do suporte de inúmeras outra pequenas indústrias que lhes fornecem suprimentos, serviços e acessórios. É um verdadeiro polo de crescimento econômico.
Além disso, LULA também incentivou o financiamento de pequenas empresas com empréstimos bastante em conta por meio do BNDES (BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL). Dessa forma pequenas empresas que são as contratadoras de um grande número de trabalhadores, passaram a poder contar com linhas de crédito generosas e puderam se desenvolver e contratar mais mão de obra em um mercado em expansão. Só para recordar, a primeira coisa que o governo TEMER fez depois de assumir, foi acabar de vez com o BNDES que continua só no papel, retomando os fundos que lá existiam para financiamento de pequenas e médias empresas.
Além de tudo o governo do PT desburocratizou a insuportável papelada que seria necessária para se abrir um pequeno negócio. Dessa forma milhares de empresas saíram da informalidade para a formalidade, aumentando a renda do Governo e paralelamente gerando mais crescimento econômico e empregos.
Como consequência disso o governo bateu sucessivos recordes de arrecadação, a indústria automobilística deu lucro no Brasil atraindo montadoras do mundo inteiro, enquanto o negócio do automóvel dava prejuízo no mundo inteiro e lucro aqui no Brasil.
O governo Lula mandou o FMI passear, pagando o que lhe devia e mandando para casa os executivos que pretendiam aqui no Brasil gerir os nossos gastos, e tornou-se credor do FMI.
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O BRASIL DOS BRICs |
Projetou o Brasil na esteira dos BRICs Os países emergentes do mundo.
Pois agora o que vemos? O Banco Central tem prejuízo de R$218 bilhões e ninguém comenta.
Os jornalistas econômicos não se deram ao trabalho de ao menos registrar, muito menos de analisar esse valor, mas o deficit do Orçamento, que é um número bem menor que esse, gerou a PEC 55 e mereceu quilômetros de comentários na grande imprensa, com lições moralistas sobre a necessidade de controle de gastos.
Sobre o controle de gastos do Banco Central, nenhuma palavra, mas é dinheiro tão bom quanto o dos gastos correntes.
O prejuízo do BC se deve basicamente aos custos para manter o dólar abaixo do que deveria ser e, com isso, garantir aos especuladores estrangeiros a porta de saída do capital que eles investem em títulos do Tesouro, é uma aposta contra o País e a favor dos especuladores.
Se o BC deixasse o dólar flutuar, esse custo não existiria. A anomalia existe porque APÓS o Plano Real, o Governo deu carta branca ao Banco Central para fazer o que quisesse com a poÍitica cambial.
Não era essa a intenção dos fundadores do Banco Central do Brasil. Os pais do BC, Roberto Campos e Octavio Bulhões, este último tinha sido diretor da Sumoc, Superintendência da Moeda e do Crédito, predecessora do BC, nunca imaginaram dar ao Banco Central tal liberdade de infligir ao País qualquer prejuízo em nome de uma política cambial decidida intra-muros do próprio BC com objetivos que só o BC decidiu.
Valorizar ou desvalorizar a moeda do País é uma decisão de governo, não de Banco Central, este é apenas executor, não é formulador de política econômica.
Junto com o BC, Campos e Bulhões criaram o Conselho Monetário Nacional, um órgão colegiado que tinha autoridade acima do Banco Central e onde se decidiam as políticas monetária, cambial, de crédito, de sistema bancário.
Ao Banco Central cabia a execução do que o CMN decidisse. No CMN estavam representados a indústria, o comércio, os serviços, a agricultura.
Esse Conselho foi, na prática, extinto no Governo FHC por exigência dos “economistas do Real” para que eles pudessem operar o BC sem controle, livremente. Com isso, poderiam controlar as flutuações da moeda de dentro do BC.
Por uma incrível coincidência todos os “economistas do Real”, antes pobretões de roupa amassada, viraram banqueiros milionários. Com essa “liberdade”, dois presidentes do BC quase quebraram o Brasil e tiveram que ser demitidos quase “manu militare”, à força, tal o estrago que fizeram.
Com isso o BC pode infligir ao País prejuízos monumentais que podem quebrar o Tesouro pela decisão de uma única assinatura, a do Presidente, sem dar satisfação a ninguém. Com o prejuízo de R$ 218 bilhões, seria possível iniciar a reativação da economia no rumo da saída da recessão.
Como exemplo:
1. SEIS MIL, 6.000 obras municipais de pequeno porte até R$ 5 milhões cada uma, possível para construir creches, escolas, ambulatórios, estradas vicinais, pontes. Estou exagerando, em pequenos municípios R$5 milhões dá para fazer mais de uma obra. Total dessa verba R$30 bilhões.
2. MIL E QUINHENTAS , 1.500 obras municipais e estaduais de médio porte, R$20 milhões cada uma, dá para fazer conjuntos habitacionais, redes de saneamento e esgotos, parques esportivos, mercados municipais, hospitais, dá para fazer um conjunto dessas obras em cada cidade. Total dessa verba R$30 bilhões
3.OITOCENTAS, 800 obras estaduais até R$50 milhões – Dá para fazer estradas de rodagem, pontes, viadutos, conjuntos hospitalares, escolas do ciclo médio, estações de captação de água, estações de saneamento, divididas pelos Estados mais pobres (20) dá 40 obras por Estado, um belo conjunto de obras de médio porte, inclusive conjuntos habitacionais. Total dessa verba R$ 40 bilhões
4. TREZENTAS, 300 grandes obras de saneamento de custo até R$150 milhões cada uma, para cidades médias, zonas litorâneas, consórcios de cidades menores, há enorme carência de obras de captação, canalização, tratamento de esgotos, usinas de lixo. Total dessa verba R$ 45 bilhões
5.DUZENTOS E CINQUENTA, 250 grandes conjuntos habitacionais nas regiões metropolitanas a custo de R$200 milhões cada um, o que daria para no total 1.250.000 moradias Total dessa verba R$50 bilhões
6. MIL, 1.000 obras em parques e museus nacionais, ao custo de R$8 milhões cada obra, daria para recuperar grande número de museus, parques e monumentos nacionais, boa parte necessitando de conservação – Total dessa verba R$8 bilhões
Emprego: estimando que a participação de mão de obra nessas obras corresponda a 25% do custo, serão R$52 bilhões, a R$52 mil por ano por operário seriam criados UM MILHÃO DE EMPREGOS nesse conjunto de obras. Em vez disso essa verba garante o emprego do Sr. Ilan Goldfajn e nada mais.
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