Se acaso você chegasse
No meu chatô encontrasse aquela mulher
Que você gostou
Será que tinha coragem
De trocar nossa amizade
Por ela que já te abandonou
Eu falo porque essa dona
Já mora no meu barraco
À beira de um regato
E um bosque em flor
De dia me lava a roupa
De noite me beija a boca
E assim nós vamos vivendo de amor
Nome completo: Lupicínio Rodrigues
Nascimento: 16 de setembro de 1914
Local de nascimento: Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Brasil
Morte: 27 de agosto de 1974 (59 anos)
de insuficiência cardíaca
Local de morte: Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Nacionalidade: brasileiro
Gênero(s) marchinha
samba-canção
MPB
Ocupação(ões): Compositor, cantor
Período em atividade: década de 1920–1973
Afiliação(ões): Felisberto Martins, Francisco Alves
Nascimento: 16 de setembro de 1914
Local de nascimento: Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Brasil
Morte: 27 de agosto de 1974 (59 anos)
de insuficiência cardíaca
Local de morte: Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Nacionalidade: brasileiro
Gênero(s) marchinha
samba-canção
MPB
Ocupação(ões): Compositor, cantor
Período em atividade: década de 1920–1973
Afiliação(ões): Felisberto Martins, Francisco Alves
Lupi, como era chamado desde pequeno, compôs marchinhas de carnaval e sambas-canção, músicas que expressam muito sentimento, principalmente a melancolia por um amor perdido. Foi o inventor do termo dor-de-cotovelo, que se refere à prática de quem crava os cotovelos em um balcão ou mesa de bar, pede um uísque duplo, e chora pela perda da pessoa amada. Constantemente abandonado pelas mulheres, Lupicínio buscou em sua própria vida a inspiração para suas canções, onde a traição e o amor andavam sempre juntos.
De 1935 a 1947, trabalhou como bedel da Faculdade de Direito da UFRGS.
Lupicínio nunca morou fora de Porto Alegre e nem se afastava da cidade por períodos muito prolongados. Ao longo de toda a sua vida, o período de tempo mais longo em que ficou fora da cidade foi de apenas um mês, em seu período de férias relativo ao ano de 1939, para conhecer o ambiente musical carioca.
Boêmio, foi proprietário de diversos bares, churrascarias e restaurantes com música.
Torcedor do Grêmio, compôs o hino tricolor, em 1953: Até a pé nós iremos / para que der e vier / Mas o certo é que nós estaremos / com o Grêmio onde o Grêmio estiver. Seu retrato está na Galeria dos Gremistas Imortais, no salão nobre do clube.[2]
Deixou cerca de uma centena e meia de canções editadas; outras centenas que compôs foram perdidas, esquecidas ou estão à espera de quem as resgate. Encontra-se sepultado no Cemitério São Miguel e Almas em Porto Alegre.
Em 21 de agosto de 1974, Lupicínio foi internado no Hospital Ernesto Dornelles em decorrência de uma insuficiência cardíaca, doença que provocou sua morte pouco menos de uma semana depois, no dia 27.[3]
Em 4 de novembro de 2014, a Câmara Municipal de Porto Alegre concedeu o título in memoriam de Cidadão Emérito de Porto Alegre a Lupicínio Rodrigues.[4]
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