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sábado, 27 de janeiro de 2018

O MUNDO CONDENA O JULGAMENTO SEM PROVAS. RASGADA A CONSTITUIÇÃO.

Nas redes sociais, escritor Paulo Coelho publica frase que ironiza a condenação do ex-presidente Lula e resume o Brasil da grande hipocrisia.



O escritor brasileiro Paulo Coelho usou sua conta oficinal no Twitter para se posicionar sobre a condenação de Lula na última quarta-feira (24).

Coelho ironizou o cenário político brasileiro ao afirmar que, com a condenação do petista, todos os problemas do país pareceriam “resolvidos”.
“Finalmente! Agora está tudo 100% no mundo político. Ministros impolutos, Congresso honesto, deputados que pensam apenas no bem do país, senadores que não acobertam crimes de seus pares, juízes que não se deixam pressionar pela mídia e, completando o quadro #LulaCondenado”


ENTREVISTA COM O JURISTA MAURICIO DIETER


OPINIÃO DE REINALDO AZEVEDO, O CRIADOR DO TERMO "PETRALHA".


O escritor brasileiro Paulo Coelho ironizou a condenação de Lula num momento em que crimes muito mais graves sequer foram investigados ou julgados, como as malas de dinheiro do ex-assessor de Michel Temer, Rodrigo Rocha Loures, os R$ 51 milhões encontrados num apartamento de Geddel Vieira Lima (PMDB) em Salvador e o mandato do senador Aécio Neves (PSDB-MG) ter sido mantido por seus pares a despeito da comprovação de vários crimes contra o tucano.

Poucas horas depois do julgamento do TRF4, a PGR também arquivou um inquérito contra o senador José Serra (PSDB-SP), acusado de receber R$ 52,4 milhões em propina da Odebrecht.

NY Times: Provas contra Lula não seriam levadas a sério nos EUA

Democracia do Brasil foi empurrada para o abismo(NEW YORK TIMES)




O jornal “ The New York Times NY Times”, o maior e mais influente periódico do planeta, publicou artigo nesta terça-feira com o seguinte título: “Democracia brasileira empurrada para o abismo“. O autor é Mark Weisbrot, diretor do prestigioso Centro de Pesquisas Políticas e Econômicas de Washington.

De acordo com ele, “o império da Lei e a independência do Poder Judiciário são conquistas frágeis e suscetíveis a bruscas reversões em alguns países”. Ele se refere ao Brasil, especificamente ao julgamento em segunda instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acontece na próxima quarta (24/01/2018), em Porto Alegre, e a todo o rol de parcialidades e falta de solidez probatória que marca este processo desde seu início, com a apresentação de um power point sem provas e com muitas convicções.

Weisbrot contextualiza os leitores dos Estados Unidos e do mundo acerca do que aqui se vive atualmente: “Esta semana, a democracia (brasileira) pode ser mais corroída, quando um tribunal de apelação de três juízes irá decidir se a figura política mais popular do país, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores, será impedido de competir nas eleições presidenciais de 2018, ou mesmo preso.”

E quais são as chances de Lula ter um julgamento justo? “Não há muita pretensão de que o tribunal seja imparcial. O presidente do TRF-4 já elogiou a decisão do juiz de de primeira instância de condenar Lula por corrupção como ‘tecnicamente irrepreensível’, e o chefe de gabinete do juiz postou em sua página no Facebook uma petição pedindo a prisão do ex-presidente.”

Sobre o juiz de Curitiba que condenou Lula em primeira instância, o jornal norte-americano descreve: “ Sérgio Moro demonstrou seu próprio partidarismo em numerosas ocasiões. Ele teve que pedir desculpas ao Supremo Tribunal em 2016 por divulgar conversas telefônicas entre Lula e a presidente Dilma Rousseff, seu advogado e sua esposa e filhos. O juiz Moro organizou um espetáculo para a imprensa em que a polícia apareceu na casa do Sr. da Silva e levou-o para interrogatório – apesar de o Sr. da Silva ter dito que iria denunciar voluntariamente para interrogatório.”

E quanto ao teor das provas apresentadas pelos procuradores da Lava Jato e aceitas por Moro? “A evidência contra Lula está muito abaixo dos padrões que seriam levados a sério, por exemplo, no sistema judicial dos Estados Unidos.”

“Ele é acusado de ter aceitado um suborno de uma grande empresa de construção, chamada OAS, que foi processada no esquema de corrupção no Brasil. Esse escândalo de vários bilhões de dólares envolveu empresas que pagam grandes subornos a funcionários da Petrobras, empresa estatal de petróleo, para obter contratos a preços grosseiramente inflacionados.

O suborno alegadamente recebido por Lula é um apartamento de propriedade da OAS. Mas não há provas documentais de que ele ou sua esposa já tenham recebido títulos, alugados ou mesmo ficaram no apartamento, nem que tentaram aceitar esse presente.

A evidência contra o Sr. da Silva baseia-se no testemunho de um executivo da OAS condenado, José Aldemário Pinheiro Filho, que sofreu uma pena de prisão reduzida em troca do testemunho acusando Lula. Segundo o relato do importante jornal brasileiro Folha de São Paulo, o Sr. Pinheiro foi impedido de negociar o acordo de delação quando ele originalmente contou a mesma história que o Sr. da Silva sobre o apartamento. Ele também passou cerca de seis meses na prisão preventiva. (Esta evidência é discutida no documento de sentença de 238 páginas).

Foi esta escassa evidência que o juiz Moro usou para condenar Lula a nove anos e meio de prisão.”

O artigo lembra ainda que o Estado de Direito no Brasil já havia sido atingido por “um golpe devastador em 2016”, quando a presidenta Dilma Rousseff sofreu um processo de impeachment sem que tivesse cometido crime algum.

O artigo termina com a seguinte reflexão:

“Se Lula for impedido de se candidatar, o resultado eleitoral terá pouca legitimidade, como nas eleições hondurenhas de novembro, que eram amplamente vistas como roubadas. Uma eleição não-crivel pode ser politicamente desestabilizadora. E mais importante, o Brasil restará com uma forma de democracia eleitoral muito mais limitada, em que um poder judiciário politizado pode excluir um líder político popular de se candidatar a cargos. Isso seria uma calamidade para os brasileiros, a região e o mundo.”

*O artigo ‘Brazil’s Democracy Pushed Into the Abyss (Democracia do Brasil foi empurrada para o abismo)’, foi publicado no jornal The New York Times, por Mark Weisbrotjan, e aponta a fraude do julgamento presidido pelo juiz Sérgio Moro.

‘Reflexão do dia’

Editor do sítio Conversa Afiada e jornalista da TV Record, Paulo Henrique Amorim publicou nas redes sociais uma ironia em forma de crítica que também viralizou.

“Mil helicópteros de cocaína cairão ao seu lado, dez mil trabalhadores sem direitos à sua direita, deputados sairão correndo com malas de dinheiro, cem mil hectares serão grilados à sua esquerda, mas tu só se indignarás com um triplex de convicções. Coxíneos 15:45 — Todos: Amém!“, pontuou o jornalista.

NY Times: TRF4 validou sentença viciada de Moro


Saiu no New York Times: Uma estratégia para “sepultar Lula”
Texto originalmente publicado pelo jornal norte-americano The New York Times
Publicado em 26/01/2018
Uma estratégia para sepultar Lula – Hernán Gómez Bruera*


Para o público que não conhece as particularidades do caso, a notícia de que um ex-presidente é julgado por corrupção em uma nação latino-americana – onde a impunidade geralmente é a regra – pode parecer um avanço. No entanto, um processo judicial em que os promotores e juízes atuaram de forma parcial, sem aderência à lei e violando as garantias do réu, constitui uma grande ameaça para a democracia e um evento que – no meio do ano eleitoral – será um motivo para incerteza e tensão entre os brasileiros.

A sentença do juiz Sérgio Moro, ratificada esta semana, é recebida dezessete meses depois que Dilma Rousseff foi detida pela presidência por meio de uma operação política de legalidade duvidosa e depois que o Congresso livrou o presidente Michel Temer, sobre quem há provas de corrupção.

Ao ratificar a sentença impostas a Lula e aumentá-la de nove a doze anos, os três juízes federais – em busca de estrelato político semelhante ao do famoso Moro – validaram por unanimidade um julgamento de origem viciada e sem o tipo de evidência que exige um processo criminal.

A investigação nunca conseguiu provar que Lula tinha uma única conta bancária ou uma propriedade indevida. Os juízes não só ignoraram as declarações de 73 testemunhas que contradizem as acusações do ex-diretor da empresa de construção OAS e os diversos recursos interpostos pela defesa do ex-presidente. Também não consideraram uma carta aberta assinada por numerosos intelectuais, ativistas e políticos latino-americanos, nem o estudo detalhado da sentença por mais de uma centena de advogados e estudiosos que desmantelaram todas as premissas da sentença do juiz Moro. Juristas internacionalmente reconhecidos criticaram duramente o processo. Mesmo o teórico da garantia legal, Luigi Ferrajoli, advertiu que o julgamento contra Lula se caracterizava por sua “impressionante falta de imparcialidade”.

Os próximos meses serão de incerteza para o Brasil, onde um processo eleitoral judicializado será realizado. A decisão não é a última instância. Lula poderá levar o seu caso ao Supremo Tribunal Federal. Embora ele possa ser preso nas próximas semanas, é mais provável que os juízes lhe permitam esgotar o processo em liberdade.

Quanto às eleições, o Partido dos Trabalhadores (PT) provavelmente registrará Lula como candidato e levará a disputa até o fim. No final, se a condenação for ratificada pelo tribunal mais alto do país, poderá ser substituído até vinte dias antes da eleição.

Com a sua decisão, os juízes brasileiros deram carta branca a um conjunto de perigosas práticas legais que criam um estado de exceção típico dos regimes autoritários. Parece que, no poder judicial brasileiro, vale tudo em um julgamento anticorrupção: de romper as regras de um processo criminal, inventar figuras legais inexistentes ou manipular mecanismos de detenção preventiva.

Para mim, é difícil encontrar outra motivação para permitir essas irregularidades do que separar Lula da Silva da campanha presidencial deste ano, na qual o líder ex-sindical é ainda o favorito claro. Da pesquisa mais conservadora (Datafolha) para a maioria dos esquerdistas (Vox Populi), eles concordam que o ex-presidente receberia mais de 40 milhões de votos nas eleições de outubro.

A direita brasileira há muito compreendeu que Lula é eleitoralmente imbatível. Talvez seja por isso que uma via judicial foi desenhada para removê-lo do poder, transferindo para os tribunais uma decisão que em uma democracia deveria corresponder aos cidadãos. Talvez seja por isso que a Bolsa de Valores de São Paulo reagiu com alegria na ratificação da decisão.

A estratégia não só procura desabilitar eleitoralmente o ex-presidente (em poucos meses, saberemos se isso finalmente acontece), mas também prejudicar sua imagem e reputação. O objetivo é pôr fim ao mito de um líder que capacitou os setores populares, causar um golpe mortal à esquerda brasileira e promover uma agenda econômica, política e social conservadora.

Assim, desde o primeiro momento, o julgamento contra Lula foi travado na mídia – esmagadoramente contrária a Lula e ao PT -, onde os juízes e procuradores se dedicaram a expressar opiniões políticas e até mesmo a comentar os processos que estavam sob sua jurisdição exibindo seu viés parcial.

No escândalo Lava Jato, onde esta investigação contra Lula foi inserida, políticos de todas as partes estão envolvidos, tanto no governo como na oposição, bem como os donos das maiores empresas de construção (incluindo OAS e Odebrecht). A corrupção é sistêmica com a política brasileira. Sem corrupção, as campanhas políticas não são financiadas nem as maiorias parlamentares são garantidos.

Claro, combater essa corrupção não só é louvável, mas também é necessário. O problema da suposta cruzada moral é que os promotores e juízes que a levam para frente, em sua ânsia de se tornarem super-heróis e promoverem-se politicamente, investigaram com maior agilidade e dedicação figuras de partidos políticos de esquerda e Lula com uma particular violência. Não em vão, o juiz Moro tornou-se tão popular em setores identificados com a direita, na medida em que aparece em algumas pesquisas como concorrente potencial.

O objetivo do processo contra Lula da Silva não foi promover o surgimento de uma nova república de honestidade e transparência, mas tirar o rival mais temido do caminho. Portanto, ainda que Lula eventualmente saia ileso desse julgamento, ele terá que enfrentar vários outros processos, talvez “igualmente infundados e politicamente motivados”, como muitos analistas avaliam.

Se Lula não chegar ao final da disputa pela presidência, outros candidatos menos competitivos podem fazê-lo com seu apoio, como o advogado Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo ou o ex-ministro Ciro Gomes, hoje afiliado ao PDT, com quem o PT poderia se aliar.

Independentemente do que finalmente aconteça, a verdade é que, presente ou não nas próximas eleições, a figura de Lula continuará a influenciar a política brasileira por muitos anos, mesmo que as elites de direita insistam em sepultá-lo e apesar do incalculável custo político que isso poderia ter para a democracia brasileira.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Não leia os jornais MAINFRAME. Leia os jornais que tem realmente informação relevante veja exemplos:

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THE INTERCEPT



















ROUBARAM NOSSA RENDA, ROUBARAM NOSSOS EMPREGOS, QUEREM ROUBAR NOSSA APOSENTADORIA E AGORA ROUBARAM A NOSSA JUSTIÇA.

New York Times critica julgamento de Lula: " muito pouca legitimidade"

Principal jornal americano publicou hoje que caso "seria uma calamidade para os brasileiros, a região e o mundo".

‘Le Monde’ chama Lula de “pai dos pobres” ao noticiar julgamento


Tese de Gebran para condenar Lula é "surreal", diz mestre em Direito Processual Penal

COLETIVA DOS ADVOGADOS DE LULA


ENTREVISTA COM ROBERT GEOFFREY ROBERTSON

Referência mundial em história cultural e do conhecimento o historiador britânico Peter Burke é um dos mais de 500 intelectuais que assinaram o manifesto “Eleição sem Lula é Fraude” e em entrevista para a Veja disse que está convencido de que os “procedimentos legais contra Lula envolvem uma série de arbitrariedades” para mascarar perseguição política e excluí-lo da eleição a presidente da República neste ano.



Burke também fez referência às análises do compatriota e especialista em direito, Geoffrey Robertson, “notável advogado britânico-australiano de direitos humanos“, completando:

“Para ele, o juiz Sergio Moro infringiu a lei na sua tentativa de desacreditar Lula, o que sugere que as acusações contra o ex-presidente fazem parte de uma campanha política. Robertson também lembrou que o que ele chama de ‘sistema inquisitorial de investigação e julgamento’ brasileiro, um legado dos tempos coloniais em momentos de crise, para o abuso de poder e para a violação do Estado de Direito“. As violações aos direitos humanos, portanto, justificariam a petição feita por Lula junto ao Lula ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, atualmente em curso.

O historiador disse ainda que está “muito” preocupado em relação ao Estado de Direito do Brasil, em ameaça tanto pelo julgamento de Lula quanto pelas medidas da gestão Temer que reverteram realizações importantes do governo anterior, como o Bolsa Família.

      Historiador: preocupa-me a ameaça ao Estado de Direito no Brasil

Julia Braun e Sergio Campanella de Oliveira, Veja

O senhor assinou o manifesto “Eleição sem Lula é Fraude”, que denuncia uma perseguição política contra o ex-presidente. Por que decidiu se juntar a esse movimento? 

Porque me convenci de que os procedimentos legais contra Lula envolvem uma série de arbitrariedades que parecem mais uma simples máscara usada pelos de seus opositores políticos para tentar excluir da eleição o candidato que parece, segundo as pesquisas, ter apoio de grande parte da população brasileira. E concordo também com o argumento de que a questão levantada pelo manifesto não diz respeito somente ao ex-presidente e seu partido, mas a todos os cidadãos brasileiros e ao futuro da democracia.

Que tipo de arbitrariedades? 

Não sou um especialista em direito, mas respeito muito o julgamento de Geoffrey Robertson, o notável advogado britânico-australiano de direitos humanos. Para ele, o juiz Sergio Moro infringiu a lei na sua tentativa de desacreditar Lula, o que sugere que as acusações contra o ex-presidente fazem parte de uma campanha política. 

Robertson também lembrou que o que ele chama de “sistema inquisitorial de investigação e julgamento” brasileiro, um legado dos tempos coloniais em momentos de crise, para o abuso de poder e para a violação do Estado de Direito. A violação dos direitos a um julgamento justo justifica a petição feita por Lula ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, que está em curso. É sem dúvida uma ameaça ainda muito maior do que a corrupção.

O senhor é um apoiador do governo Lula? 

Tenho visitado o Brasil regularmente desde 1986, incluindo o período em que Lula foi presidente e me impressionei muito com suas realizações visíveis, como o Bolsa Família e o Fome Zero. Lamento muito saber que muitas das realizações de Lula estão sendo desfeitas pelo governo Temer. Como estrangeiro, posso testemunhar que Lula é alvo de respeito internacional e que sua reputação não é muito diferente da de Nelson Mandela, comparação feita pelo jornal Financial Times. Mas não assinei o manifesto por admirar as realizações de Lula ou respeitá-lo, e nem muito menos por considerá-lo imune a qualquer culpa. Mas sim, por acreditar que ele, assim como qualquer um de nós, num país civilizado, deve ter os direitos de defesa respeitados num processo justo e dentro do Estado Democrático de Direito, em que o império da lei está acima da vontade dos indivíduos, quaisquer que sejam eles.

Leia também:
“Democracia no Brasil está indo para o ralo”, diz professor de Direito Constitucional
O que é a democracia, em teoria, e no que ela se baseia?

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Mestre e doutorando em Direito Processual Penal diz que sustentação de Gebran para condenar Lula é "inacreditável", já que o desembargador reconheceu claramente que o ex-presidente nunca teve qualquer relação fática ou jurídica com o tal triplex.



Desembargador Gebran Neto já admitiu ter amizade pessoal com Sergio Moro



Fernando Hideo Lacerda*



O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato na 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), foi além da sentença em seu voto.

Destaco dois pontos:


1. SOBRE A VANTAGEM

Há prova acima da dúvida razoável de que o triplex estava destinado a Lula como vantagem, apesar de não transferido”.

Inacreditável.

O desembargador reconheceu que Lula nunca teve qualquer relação fática ou jurídica com o tal triplex. Não usou, gozou ou usufruiu do imóvel, tampouco figurou nos registros como seu dono.

A vantagem considerada pelo desembargador, em suas próprias palavras, não é uma vantagem. Que tipo de benefício Lula teria recebido? Nenhum.

Haveria apenas um bem DESTINADO como vantagem, embora nunca transferido de fato ou de direito ao réu.

Processo penal matrix ?

Surreal.

2. SOBRE A CONTRAPARTIDA

Há prova acima do razoável de que o ex-presidente foi um dos articuladores, senão o principal, do esquema de corrupção”.
Não se exige a demonstração de participação ativa de Luiz Inácio Lula em cada um dos contratos. O réu, em verdade, era o garantidor de um esquema maior que tinha por finalidade de modo sub-reptício o financiamento de partidos. Pelo que agia nos bastidores pela nomeação e manutenção de agentes em cargos-chave para organização criminosa.

Inovação sem precedentes.

Inicialmente, o MPF disse que a contrapartida estaria relacionada a três contratos com a Petrobras.

Na sentença, o juiz de primeira instância disse que na verdade eram atos indeterminados que não tinham qualquer relação com a Petrobras.

Agora, o desembargador nos diz que Lula era o GARANTIDOR de um esquema executado por organização criminosa relacionado ao financiamento de partidos.

Que loucura.

Em nenhum momento do processo isso sequer foi mencionado, quanto mais possibilitado o direitos defesa em relação a tais acusações.
Não é apenas a falta de correlação entre acusação e condenação, mas a criação de novos fatos que sequer foram submetidos ao contraditório.

O crime de corrupção exige ao menos dois elementos típicos: vantagem + contrapartida.

Em primeiro lugar, é necessário haver pedido, recebimento ou aceitação da promessa de receber vantagem indevida. Vejam, não é necessário receber efetivamente a vantagem.

Basta que o funcionário público peça ou a aceite uma promessa.

Em todo caso, a acusação precisa especificar na denúncia (e comprovar durante o processo) qual foi a conduta: recebimento, pedido ou aceitação de promessa referente à vantagem indevida.

Em segundo lugar, é necessário haver uma contrapartida em jogo. É preciso que o particular ofereça ao funcionário público a vantagem em troca de um “favor”.

Vejam, não é necessário que essa contrapartida seja efetivamente praticada. Por isso, se diz na linguagem técnica que se trata de um crime formal (e não material). Basta que, no momento do “acordo”, as partes tenham consciência do objeto negociado: vantagem em troca de contrapartida.

Portanto, não é apenas caso de não haver provas. A verdade é que tanto a sentença quanto a fala do relator demonstram que não havia sequer crime a ser apurado.

Qual a conduta pela qual Lula foi condenado ?

Articular um esquema de corrupção com a finalidade de financiamento de partidos políticos, agindo “nos bastidores” mediante a indicação de cargos-chave na estrutura de uma organização criminosa.

Pois bem.

1. Essa não foi a acusação.
2. Nunca houve pedido do MPF relacionado a esses fatos, nem durante o processo nem no recurso de apelação.
3. Como essa conduta nunca foi tratada no curso do processo, Lula nunca pode se defender de tais imputações.
4. Não existe nenhuma prova sequer relacionada a esses fatos no processo.
5. Todas as indicações políticas são condutas oficiais do presidente da República, não há como classificá-las como ação “de bastidores”.
6. Em nenhum momento a acusação denunciou Lula por integrar e, muito menos, chefiar uma organização criminosa.
7. Não é possível condenar alguém por ser o “garantidor” de uma organização criminosa sem que sequer se tenha apontado quem são os membros e os crimes praticados por essa organização.

Enfim, até quando aguardaremos que a história se encarregue de revelar que a farsa contemporânea é a reedição da tragédia de sempre.




*Fernando Hideo Lacerda é advogado criminalista e professor de Direito Processual Penal da Escola Paulista de Direito, mestre e doutorando em Direito Processual Penal pela PUC-SP.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

A JUSTIÇA ESTÁ DE LUTO. FOI RASGADA A CONSTITUIÇÃO

Uma das coisas mais notórias que existem no momento, é a de que o caso da condenação de Lula é uma gigantesca farsa. Somente dois juristas no Brasil pagos pela rede Globo sustentam a condenação.


Juristas defendem candidatura de Lula e condenam métodos da Lava Jato.

"Não há base probatória, de acordo com a leitura da fundamentação do magistrado, para a condenação de Lula. Onde não há provas, não pode haver certeza jurídica".

São Paulo – Juristas e intelectuais encerraram a agenda de atos em defesa da democracia em Porto Alegre nesta segunda-feira (22). 

O ato contou com a presença maciça de advogados e professores de diversas áreas do Direito e de outras ciências no auditório da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS). 

“Não há base probatória, de acordo com a leitura da fundamentação do magistrado, para a condenação de Lula. Onde não há provas, não pode haver certeza jurídica”, afirmou a advogada e professora de Direito Penal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)Vanessa Chiari Gonçalves.

Eu tive o desprazer de assistir a longa exposição dos desembargadores do TRF4. Todas as alegações de condenação foram baseadas em declarações de acusados, de condenados e não passam de histórias armadas, porque todos sabem que as testemunhas quando depuseram para a polícia Federal falavam o que a polícia queria sob pena de serem presos preventivamente e eternamente.

As ilações foram impressionantes. Acusaram o Lula de ocultação de patrimônio, o que configura "LAVAGEM DE DINHEIRO" porque as reformas do apartamento foram feitas pela OAS. Como foram feitas pela OAS no apartamento que pertencia a OAS, isso configura que a OAS era laranja de Lula. É algo inacreditavelmente rizivel, tendo em vista que esse apartamento jamais pertenceu ao LULA, e LULA jamais o quis.

Hoje foi um dia HISTÓRICO, em que os três desembargadores do TRF-4 de Curutiba aos olhos do mundo transformaram-se em CHACOTA, RASGARAM A CONSTITUIÇÃO e MANCHARAM SEUS CURRÍCULOS, porque entrarão para a história como vendidos, como corrompidos, como pessoas que não entendem de direito porque não aplicaram o direito.

HOJE É UM DIA TRISTE PARA A HISTÓRIA DA JUSTIÇA.


terça-feira, 23 de janeiro de 2018

CUIDADO COM A VACINA CONTRA A FEBRE AMARELA.

DEVEMOS TER RESPONSABILIDADE ANTES DE AFIRMAR ALGUMA COISA QUE PODE PREJUDICAR AS PESSOAS. De fato nós aqui queremos é ajudar e não prejudicar pessoas portento não iremos afirmar nada. Apenas fornecer informações. Cada um então que chegue as próprias conclusões depois de tomar conhecimento do que iremos expor aqui.



Baixe o filme "INFERNO" legendado em português diretamente nesse link aqui.

https://1drv.ms/v/s!ArtNdUTYmPMwjNBLlrRhEKYYvZHgEA

O primeiro fato é o seguinte.

Bill Gates o famoso proprietário da Microsoft e que já chegou a ser considerado o segundo homem mais rico do planeta, declarou em uma de suas palestras sua profunda preocupação com a explosão demográfica da terra. Consequentemente ele e sua esposa já doaram mais de 4 bilhões de dólares para pesquisar vacinas, e nessa palestra que proferiu disse "Que se fizer um bom trabalho com vacinas poderá conter a explosão demográfica do planeta."

O que Bill Gates pretendia dizer com essa afirmação? Como VACINAS podem conter a explosão demográfica no planeta? Será que ele estava dizendo que iria colocar um veneno nas vacinas para matar as pessoas? É apenas uma indagação. Não estou afirmando isso pois seria uma calúnia e uma suspeita gravíssima, entretanto é isso que pode dar a entender tal afirmação.





O fundador da Microsoft, Bill Gates, disse numa recente conferência da TED, uma organização patrocionada por um dos maiores poluidores de resíduos tóxicos do planeta, que as vacinas precisam de ser utilizadas para reduzir os números da população mundial de modo a resolver o problema do aquecimento global e a diminuir as emissões de CO2. 

Afirmando que a população mundial caminha para os 9 biliões, Gates disse, “Se fizermos um trabalho mesmo bom com as novas vacinas, na saúde, nos serviços de saúde reprodutiva (aborto), poderemos baixar isto talvez em 10 ou 15 porcento.”
Como é que uma melhoria na saúde e nas vacinas, que supostamente salvam vidas, levaria a uma diminuição da população global é um oxímoro, a não ser que Gates se esteja a referir a vacinas que esterilizam as pessoas, exactamente o mesmo método defendido no livro de texto “Ecoscience” (1977) de John P. Holdren, conselheiro científico da Casa Branca, que apela a um “regime planetário” ditatorial com vista a impor medidas draconianas de redução populacional por meio de todo o tipo de técnicas opressivas, inclulndo a esterilização.
1 Março 2010, Paul Joseph Watson. Prison Planet.com



O segundo fato é o seguinte:


O Dr. Horowitz fala em seu livro Emerging Viruses: AIDS and Ebola, o seguinte. O Dr. Horowitz usa quase 600 páginas para provar que os Estados Unidos deliberadamente criaram o vírus da AIDS como uma arma e então começaram a alastrá-lo na população africana por meio das vacinas "gratuitas" das Nações Unidas. As populações de homossexuais foram deliberadamente infectadas por meio de "testes de saúde" realizados nas principais cidades dos EUA. Nesse livro, o Dr. Horowitz fala como o médico que é, e é totalmente crível. As citações que faremos dele é somente de seu livro "Emerging Viruses: AIDS and Ebola".



O ponto inicial de Strecker foi que a AIDS era inexistente na África antes de 1975, e tivesse ela sido conseqüência de mordeduras de macacos nos anos 1940, como alguns alegam, a epidemia deveria ter ocorrido nos anos 1960, e não no fim dos anos 1970, dado o período de tempo de 20 anos para a incidência de casos dobrar. Mais revelador, Strecker obteve documentos por meio da Lei de Liberdade de Informações, que mostraram que o Departamento de Defesa dos EUA obteve verbas do Congresso em 1969 para realizar estudos em agentes destruidores do sistema imunológico para a guerra biológica. Strecker alegou que, logo depois, a Organização Mundial de Saúde (OMS), com verbas do Departamento da Defesa, começou a experimentar com o vírus linfotrópico, que era produzido em vacas, mas que também poderia infectar o ser humano. A OMS, Stecker observou, também lançou uma grande campanha contra a varíola na África em 1977, que envolveu a população urbana..."

"A Organização Mundial da Saúde começou a injetar a vacina contra a varíola contaminada com o vírus da AIDS em mais de 100 milhões de africanos (redução populacional) em 1977. E mais de 2000 homens brancos jovens e homossexuais (cavalo de Tróia) foram infectados com a vacina contra a hepatite B pelo Centro de Controle de Doenças/Hemocentro de Nova York." [Horowitz, págs. 4-5].










MAS QUEM É O Dr. HOROWITZ?


Richard Horowitz, M.D. -Diplomata no American Board of Internal Medicine. O Dr. Horowitz é certificado pela instituição com sede em Hyde Park, Nova York, especialista em diagnóstico e tratamento de Lyme e outras doenças transmitidas por carrapatos. Ele é também ex-diretor adjunto de medicina do Vassar Brothers Hospital, ele tem mais de 20 anos de experiência no tratamento de mais de 11.000 casos de doença persistente (tardia) de Lyme. Ele é vice-presidente da International Lyme and Associated Diseases Society, Inc.

De acordo com seu site, Horowitz é o autor mais vendido do livro Why Can not I Get Better ?, que ele diz representa o seu "trabalho da vida nos últimos 26 anos, diagnosticando e tratando mais de 12.000 pacientes cronicamente doentes com doença de Lyme. "



Richard Horowitz, M.D. -Diplomate, American Board of Internal Medicine Dr. Horowitz is a Board Certified Internist based in Hyde Park, New York, who specializes in the diagnosis and treatment of Lyme and other tick-borne diseases. A former Assistant Director of medicine at Vassar Brothers Hospital, he has over 20 years experience in treating more than 11,000 cases of persistent (late) Lyme disease. He is Vice President of the International Lyme and Associated Diseases Society, Inc. www.ilads.org

Leonard George Horowitz (a.k.a., Dr. Len Horowitz, D.M.D., M.A., M.P.H., D.N.M, D.M.M.) veio ao longo dos últimos 30 anos começando e triunfando na cura natural. 

Um "Condutor intelectual mundial", uma vez batizado "O rei Davi da saúde natural" por seus livros premiados que expõem o prejuízo médico do cartel da droga, ele agora está focado em um evento musical que pode mudar sua vida e curar o mundo de quase tudo que o afeta.




Emerging Viruses: AIDS and Ebola: Nature, Accident, or Intentional?

by 
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Dr. Leonard G. Horowitz's national best-seller (that the New York Times refused to review) provides the first in-depth exploration into the origins of HIV and Ebola.
Hardcover544 pages
Published January 1st 1996 by Medical Veritas International
Original Title
Emerging Viruses: AIDS And Ebola : Nature, Accident or Intentional?
ISBN
0923550127 (ISBN13: 9780923550127)
Edition Language
English