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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

quarta-feira, 7 de março de 2012

O CRIME DA FLORESTA DE KATIN

BAIXE E VEJA O FILME CLICANDO AQUI
Assista o filme KATIN baixando-o aqui ou na nossa página de downloads.
Esse filme teve a cooperação e o financiamento do governo Polonês.
Ou no link abaixo.

Para as novas gerações, a palavra Katyn não diz nada, pela simples razão de que seus professores, jornais e outras mídias tomaram todas as precauções necessárias para evitar que essa palavra lhes dissesse alguma coisa.
Em setembro de 1939 a Polônia foi derrotada, depois de ter sido invadida simultaneamente pelos nazistas, a Oeste, e pelos comunistas, a Leste. Após negociações Hitler então outorgou aos soviéticos uma zona de ocupação de duzentos mil quilômetros quadrados.

A partir da derrota da Polônia, os soviéticos massacraram nessa zona, sob as ordens escritas do infame ditador Stalin, vários milhares de oficiais poloneses prisioneiros de guerra - mais de 4 mil em Katyn (perto de Smolensk), local onde foi descoberto posteriormente pelas tropas alemãs que libertaram a Polônia, um dos mais famosos ossários, além de outros 21 mil em vários locais.

Deve-se adicionar a essas vítimas cerca de 15 mil prisioneiros soldados comuns, provavelmente mortos por afogamento no Mar Branco. Perpetrados em poucos dias segundo um plano preestabelecido, esses assassinatos em massa de poloneses vencidos, exterminados pelo simples fato de serem poloneses, constituem indiscutíveis crimes contra a humanidade, e não apenas crimes de guerra, já que a guerra, para a Polônia, havia terminado.

Segundo a Convenção de Genebra, a execução de prisioneiros de um exército regular, que combateram uniformizados, constitui crime contra a humanidade, sobretudo depois que o conflito já terminou. A ordem de Moscou era para suprimir todas as elites polonesas: estudantes, juízes, proprietários de terras, funcionários públicos, engenheiros, professores, advogados e, certamente, oficiais. Hoje sabemos bem o motivo pela qual os comunistas queriam (ainda querem?) aniquilar qualquer cabeça pensante, ou seja, os intelectuais, pois que o regime mais devastador da história pudesse seguir seu caminho sem intereferências...
 
Quando esses ossários poloneses foram descobertos, Moscou imputou os crimes aos nazistas e estes foram acusados e condenados no Tribunal de Nuremberg. A esquerda ocidental naturalmente se apressou em obedecer aos ditames do mestre Stalin.

Durante 45 anos, afirmar em voz alta que era possível que os soviéticos fossem culpados - pela simples razão de que os crimes haviam sido cometidos na zona de ocupação soviética e não alemã - classificaria o autor da afirmação imediatamente entre os obsessivos "viscerais" do anticomunismo "primário". Eis que em 1990, graças a Gorbachev e sua glasnost, o Kremlin reconhece sem rodeios atenuantes, em um comunicado da Agência Tass, que "Katyn foi um grave crime do período stalinista". Em 1992, em conseqüência de um princípio de inventário nos arquivos de Moscou, divulgou-se um relatório secreto datado de 1959, de Chelepin, então chefe da KGB. Ele dá conta de "21.857 poloneses de elite, fuzilados em 1939 sob ordem direta de Stalin".

 Já tivemos a oportunidade de escrever aqui sobre a Polônia. Veja a matéria no link a seguir ou aqui.

De fato a Polônia por estar situada entre duas super potências, que tinham ideais de conquista, foi talvez a nação que mais sofreu durante a história da humanidade e particularmente durante a segunda grande guerra mundial. Há na história uma contínua disputa por territórios entre essa nação e a Alemanha, e porque não dizer também com seus vizinhos da União Soviética.


Sua história durante o período em que se desenrolou a segunda guerra mundial, foi uma das histórias mais cruéis e mais terríveis que a humanidade presenciou nos tempos modernos. Custa para nós que temos o sentimento de humanidade latente nos corações, digerir as barbáries que foram cometidas durante as guerras e particularmente durante a segunda grande guerra mundial. Isso porque os que viveram aqueles tempos ainda estão entre nós.

Não podemos afirmar que tais coisas pertencem a um passado distante em que a humanidade ainda não tinha atingido os patamares de evolução que presenciamos nos dias atuais. Não, não e não!!!! Os crimes hediondos de que tivemos notícia por nossos avós e amigos um pouco mais idosos, por pessoas que ainda vivas dão seus depoimentos emocionados nas matérias filmadas por renomados meios de comunicação que fazem documentários sobre o triste século XX, nos atiram na cara que vivemos ainda entre monstros ancestrais. 

Monstros que permitiram e premeditaram torturas como as que os agentes do DOI-CODI hoje procuram esconder empanando a ação da "COMISSÃO DA VERDADE" (Criada no governo Dilma para levantar os crimes cometidos durante o regime militar), combatida por oficiais do exército que temem um linchamento popular embora não possam ser condenados por efeito da chamada "LEI DA ANISTIA".

Nós entendemos que torturar e matar não é crime político. É crime comum, e crime hediondo.

Temos contra nós os terríveis massacres de Ruanda e da Bósnia em que algumas autoridades que poderiam ter evitado tais fatos, conseguiram dormir enquanto pessoas e famílias eram assassinadas.

Deus permite que tais fatos ocorram, mas não pense que devemos ter pena das vítimas. Não. Embora tenham passado por grandes aflições as quais rogamos a Deus que nos poupe delas, temos que ter em mente que A MORTE NÃO É O FIM. Portanto o que nos espera além da morte, isso sim é o que nos deve levar a ter ou não pena das pessoas. Nesse ponto, eu diria que deveríamos ter pena dos que ordenaram e executaram esses crimes. O homem pode escapar da justiça dos homens, mas com toda a certeza não escapará da justiça de DEUS.

Sob a ótica do espírito, a morte pode ser uma bênção. Por isso não se deve temer aqueles que podem fazer mal ao corpo, e até extermina-lo. Seu poder é muito limitado. Devemos temer antes os que podem fazer mal a alma e arrastar o corpo e a alma para as profundezas do abismo. E o que é o ABISMO?

Sobre isso também já escrevemos aqui no nosso BLOG. Veja matéria aqui ou no link abaixo.

Alguns podem dizer que o INFERNO não existe. Eu diria que existe, coisa muito pior. Porque a maior de todas as dores, não é a dor física. A maior de todas as dores é a dor moral. Quantas mães que perdem  seus filhos achariam que a maior de todas as dores físicas seria pouco perante a dor que sentem pela perda de um filho? Agora imagine essa dor se essa perda foi causada por sua culpa.

A dor do remorso, a dor da culpa é a maior de todas as dores. É uma dor que nos tira o sono, que nos faz entrar em desespero, que nos faz punir-nos a nós próprios. Que nos faz precipitar-nos no pântano, na negritude do abismo, na dor por vontade própria, por vontade de nos punir.

Ao contrário disso tudo, como é compensadora a sensação de dever cumprido e bem cumprido. Como é dignificante e notabilizante a sensação de ter combatido o bom combate. Nos faz merecedores. Aumenta a nossa auto estima, nos faz permitir-nos AMAR-NOS mais, o que é tão essencial para AMAR os outros.

Nesse ponto o episódio de KATIN me enche de dor. Dor por perceber que ainda somos MONSTROS. Que convivemos com monstros. Dor pelo TERROR que todos os dias presenciamos nos noticiários e que aconteceram aqui bem perto de nós, ali ao lado, e que as pessoas que viveram esse terror ainda estão aqui entre nós. DOR por saber que pertenço a uma humanidade que ainda é capaz disso.

DOR por não conseguir imaginar alguém que é capaz de assassinar pais, esposos, GENTE como nós, que poderiam como de fato se tornaram depois amigos, que pensa e que sente como nós, nosso irmãos, que deixaram muitas vezes uma criança esperançosa na volta do pai, ou uma mulher que ama com ternura demasiada.

Não me preocuparei aqui em apontar os culpados porque eu não os conseguirei punir. CADA UM DE NÓS SERÁ O CARRASCO DE NÓS PRÓPRIOS. Resta no entanto essa dor, que é a dor de todo o universo, que assiste com tristeza, e até com GEMIDOS INEXPRIMÍVEIS.

Tudo o que aqui digo poderá ser assistido no filme. KATIN que você pode baixar aqui ou na nossa página de DOWNLOADS.


domingo, 4 de março de 2012

A ROTINA. A ANSIEDADE. O MEDO. A SOLIDÃO. A LIBERDADE..


GUERRA FRANCO PRUSSIANA
A segunda metade do Século XIX transcorre numa Eurásia sacudida pelas contínuas calamidades guerreiras, que se sucedem, truanescas, dizimando vidas e povos.


As admiráveis conquistas da Ciência que se apóia na Tecnologia, não logram harmonizar o homem belicoso e insatisfeito, que se deixa dominar pela vaga do materialismo-utilitarista, que o transforma num amontoado orgânico que pensa, a caminho de aniquilamento no túmulo.

Possuir, dominar e gozar por um momento, são a meta a que se atira, desarvorado. Mal se encerra a guerra da Criméia, em 1856, e já se inquietam os exércitos para a hecatombe francoprussiana, cujos efeitos estouram em 1914, envolvendo o imenso continente na loucura selvagem que,ameaça de consumação a tudo e a todos.

Segunda guerra mundial
O Armistício, assinado em nome da paz, fomentou o explodir da Segunda Guerra Mundial, que sacudiu o Universo em seus quadrantes.


Somando-se efeitos a novas causas, surge a Guerra Fria, que se expande pelo sudeste asiático em contínuos conflitos lamentáveis, em nome de ideologias alienígenas, disfarçados de interesses nacionais, nos quais, os armamentos superados são utilizados abrindo espaços nos depósitos para outros mais sofisticados e destrutivos.

Abrem-se chagas purulentas que aturdem o pensamento, dores inomináveis rasgam os sentimentos asselvajando os indivíduos.

O medo e o cinismo dão-se as mãos em conciliábulo irreconciliável.

A Guerra dos seis dias, entre árabes e judeus, abre sulcos profundos na economia mundial, erguendo o deus petróleo, a uma condição jamais esperada.
Os holocaustos sucedem-se.Os crimes hediondos em nome da liberdade se acumulam e os tribunais de justiça os apóiam.
O homem é reduzido a ínfima condição no apartheid”, nas lutas de classes, na ingestão e uso de alcoólicos e drogas alucinógenas como abismo de fuga para a loucura e o suicídio.
Movimentos filosóficos absurdos arregimentam as mentes jovens e desiludidas em nome do Nadaismo, do Existencialismo, do Hippieísmo e de comportamentos extravagantes mais recentes, mais agressivos, mais primários, mais violentos.

O homem moderno estertora, enquanto viaja em naves superconfortáveis fora da atmosfera e dentro dela, vencendo as distâncias, interpretando os desafios e enigmas cósmicos.


A sonda investigadora penetra o âmago da vida microscópica e abre todo um universo para informações e esclarecimentos salvadores.

Há esperança para terríveis enfermidades que destruíram gerações, enquanto surgem novas doenças totalmente perturbadoras.

A perplexidade domina as paisagens humanas. A gritante miséria econômica e o agressivo abandono social fazem das cidades hodiernas o palco para o crime, no qual a criatura vale o que conduz, perdendo os bens materiais e a vida em circunstâncias inimagináveis.

Há uma psicosfera de temor asfixiante enquanto emerge do imo do homem a indiferença pela ordem, pelos valores éticos, pela existência corporal.

Desumanizasse o indivíduo, entregando-se ao pavor, ou gerando-o, ou indiferente a ele.

Os distúrbios de comportamento aumentam e o despautério desgoverna.

Uma imediata, urgente reação emocional, cultural, religiosa, psicológica, surge, e o homem voltará a identificar-se consigo mesmo.

A sua identidade cósmica é o primeiro passo a dar, abrindo-se ao amor, que gera confiança, que arranca da negação e o irisa de luz, de beleza, de esperança.

A grande noite que constrange é, também, o início da alvorada que surge. Neste homem atribulado dos nossos dias, a Divindade deposita a confiança em favor de uma renovação para um mundo melhor e uma sociedade mais feliz.

Buscar os valores que lhe dormem soterrados no íntimo é a razão de sua existência corporal, no momento.

Encontrar-se com a vida, enfrentá-la e triunfar, eis o seu fanal.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O CORPO ESPIRITUAL


Dizem os orientais que o ser humano e até os animais além do corpo físico, possuem também um espírito que está ligado a esse corpo físico, e esse espírito que sobrevive ao corpo físico, perecível e destrutível, é envolvido por um corpo fluídico que se assemelha ao corpo físico, sendo uma cópia do corpo físico. O corpo físico portanto tem vida porque o espírito está ligado a ele, mas esse espírito está envolvido por um corpo que é uma cópia do corpo físico mas não é o corpo físico tendo a mesma aparência do corpo físico.


Quando o ser humano dorme o corpo que é o CORPO ESPIRITUAL desprende-se do corpo físico e pode ir a outros lugares.


O sono seria então o refrigério da alma, pois enquanto o corpo físico repousa no leito, os portões do mundo espiritual se abririam para o buscador coerente. O projetor consciente ingressa nas esferas extrafísicas e vê a verdade espiritual frente a frente, sem subterfúgios ou enganos.

Sutilizando a densidade do psicossoma, ele muda de dimensão e vislumbra anjos e mensageiros. Irradiando luz pura, eles lhe passam o conhecimento e o amor integrados que lhe permitirão a viagem consciente para o plano mental, sua verdadeira morada.

O projetor consciente volta contente para o soma adormecido. Logo o sol vai raiar e é necessário trabalhar e experienciar a vida humana na crosta terrestre. Ele está contente, pois tem consciência de que novas noites virão e as portas espirituais se abrirão novamente.

A respeito do corpo espiritual convém ler o que Paulo Escreveu em I Coríntios versículos de 35 a 58

Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?

Insensato! o que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer.

E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo, ou de outra qualquer semente.

Mas Deus dá-lhe o corpo como quer, e a cada semente o seu próprio corpo.

Nem toda a carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, e outra a dos peixes e outra a das aves.

E há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra a dos terrestres.

Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela.

Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção.

Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor.

Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual.

Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante.

Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual.

O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu.

Qual o terreno, tais são também os terrestres; e, qual o celestial, tais também os celestiais.

E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial.

E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.

Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados;

Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.

Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.

E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. 
1 Coríntios 15:35-54

Nessa passagem de Paulo tudo o que eu falei no início é confirmado. Ele diz claramente que há corpos celestes e corpos terrestres, sendo os celestes vivificados, portanto imortais e incorruptíveis, ou seja não sofrem o efeito da velhice e do desgaste natural que o corpo natural sofre. São corpos espirituais como ele mesmo os denomina. O corpo natural que é semeado em ignomínia, em fraqueza,  (Sofre o desgaste natural do seu uso) ressuscitará em glória e em vigor, ou seja o corpo físico perecerá mas o corpo espiritual sobreviverá e será eterno e indestrutível. E ele afirma que se há corpo natural, há também corpo espiritual. (Ambos coexistem). Ele afirma ainda que assim como trouxemos a imagem do terreno, traremos também a imagem do celestial, ou seja um é a cópia do outro, mas se tornarão jovens e vigorosos. A carne e o sangue não poderão herdar o reino de Deus. Então não se irá para o reino do céu em carne e osso, mas sim somente com o corpo espiritual. Revela ele ainda um mistério. "NEM TODOS DORMIREMOS" mas todos serão transformados. Isso se contrapõe a idéia de que ao morrer se ficará dormindo a espera do grande dia, e ele afirma um MISTÉRIO, o de que nem todos dormiremos, mas serão transformados, ou seja passarão a utilizar o seu corpo espiritual. O mortal se revestirá de imortalidade. O que se semeia não é VIVIFICADO se primeiro não MORRER. Ou seja os corpos naturais morrerão para então serem vivificados.

Quanto à viagem astral que se faz em sono, temos exemplos disso nas seguintes passagens

Antes Deus fala uma e duas vezes; porém ninguém atenta para isso.
Em sonho ou em visão noturna, quando cai sono profundo sobre os homens, e adormecem na cama.
Então o revela ao ouvido dos homens, e lhes sela a sua instrução,
Jó 33:14-16



E a glória do SENHOR se alçou desde o meio da cidade; e se pôs sobre o monte que está ao oriente da cidade.
Depois o Espírito me levantou, e me levou à Caldéia, para os do cativeiro, em visão, pelo Espírito de Deus; e subiu de sobre mim a visão que eu tinha tido.
E falei aos do cativeiro todas as coisas que o SENHOR me havia mostrado.
Ezequiel 11:23-25 



No primeiro ano de Belsazar, rei de babilônia, teve Daniel um sonho e visões da sua cabeça quando estava na sua cama; escreveu logo o sonho, e relatou a suma das coisas.
Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar grande.
E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.
Daniel 7:1-3 



Então lhe disseram seus irmãos: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? Por isso ainda mais o odiavam por seus sonhos e por suas palavras.
E teve José outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que tive ainda outro sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim.
Gênesis 37:8-9



Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente.
E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo;
E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz;
Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.
E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher;
Mateus 1:19-24 



Como é perceptível, Deus, e o Espírito Santo utilizam-se do sonho para passar instruções, portanto é importante todas as noites ao deitar, fazer uma prece, e já que V.S. sabe que o sonho é um retorno do espírito ao mundo espiritual, faça todas as noites ao deitar, uma prece sentida, pedindo a Deus que lhe guie no mundo espiritual, para visitar locais de instrução e de luz onde serás confortado e instruído. Ao levantar experimentarás uma inexplicável sensação de bem estar e de força, pois terás sido abençoado durante a noite.


Por isso é importante não dormir vendo televisão ou ouvindo rádio. Isso irá desviar seu pensamento da vibração sadia que o conduzirá ao paraíso espiritual, colocando-o sob a influência dos leões que rondam ao seu redor buscando traga-lo.


Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;
1 Pedro 5:8




Isso que estou informando é um grande segredo de felicidade. Temos ao nosso dispor as forças do bem que procuram nos ajudar todos o tempo. Temos apenas que dar-lhes ouvido e colocar-nos sob sua influência. Faça uma leitura confortadora ao deitar e sempre uma prece solicitando ao pai que o dirija na sua jornada noturna no mundo espiritual, a seguir desligue-se de toda influência. Procure ter pensamentos positivos de paz, alegria, fraternidade, bem estar. Se tens um problema, solicite ao pai que o instrua na melhor forma de resolver esse problema, depois confie nele e relaxe. Verás que ao acordar, acordarás com a solução para o problema.

Ao acordar, faça outra leitura e depois uma prece pedindo ajuda na sua jornada diária. Ficarás surpreso com as ajudas que receberás. Veja o que diz a esse respeito o Salmista.

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.
Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.
Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.
Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.
Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.
Salmos 1:1-6

O corpo espiritual comunica-se com o corpo físico por meio de uma pequena glândula situada no cérebro que é a glândula Pineal. Os primeiros estudiosos não sabiam para que servia essa glândula, mas descobriram que se a removessem a pessoa morria. Mas qual era a função dessa glândula que parece um pequeno cristal?

CORPO PINEAL (EPÍFISE)

Trata-se de pequena estrutura cônica, que sai da parte posterior da raiz do terceiro ventrículo e projeta-se para trás, por cima dos corpos quadrigêmeos superiores.
Consiste em células epiteliais redondas, arrumadas de maneira alveolar. Entre os alvéolos ou folículos, acha-se um tecido-suporte, que contém vasos capilares sangüíneos;

CORPO PINEAL NO CÊREBRO 

(Testut,t. 2, pág. 847):
1, 1' - extremidades anterior e posterior da cissura interhemisférica;
2 - centro oval de Vieussens;
3 - joelho do corpo caloso; 
4, 4’- sua almofada, seccionada pela linha
média; 
5 - septo lúcido e sua cavidade central; 
6 - pilares anteriores do trígono;
7 - pilares posteriores; 
8 - prolongamento frontal do ventrículo lateral;
9 - prolongamento occipital; 
10 -encruzilhada ventricular; 
11 - esporão de Morand; 
12 - nó caudado; 
13 - tálamo óptico; 
14 - sulco opto-estriado, com 14' veia do corpo estriado; 
15 -ventrículo médio; 
16 - comissura cinzenta;
17 – corpo pineal; 
18 – comissura branca posterior; 
19 – tubérculos quadrigêmeos.


Aí também aparecem com freqüência depósitos de sais calcários de forma esferóide; se
os secionarmos, mostram uma estrutura laminada concêntrica (tipo “cebola”). São conhecidos como “areia cerebral”, que é também encontrada, em pessoas idosas, nos plexos coróides, na pia aracnóide e em outras partes do cérebro.


Dizem os cientistas que o corpo pineal, no homem, é órgão vestigial, representante
involuído de um aparelho que era desenvolvido nos antigos vertebrados. Ainda hoje o tuatara (réptil sphenodon punctatum, único remanescente da ordem dos rhynchocephalia,
existente na Nova Zelândia) possui uma pineal que consta de dois segmentos distintos: uma glândula, a epífise, que tem a mesma estrutura da pineal humana, e o outro, “sensorial”,
o “olho pineal” situado no forámen parietal (abertura central na abóbada do crânio),
coberto por uma escama transparente, cujo verso tem a forma de lente, e a superfície
mais baixa, oposta, é uma retina colorida. Parece não perceber a luz. Mas o tamanho enorme do forámen parietal dos fósseis dos répteis parece indicar que se tratava de um
olho funcional.


CORPO PINEAL VISTO DE CIMA 


(Testut, t. 2, página 833)
1 - tálamo óptico, com 1' seu tubérculo anterior; 1” seu tubérculo posterior ou pulvinar; 
2 - sulco dos plexos coróides; 
3 - sulco opto-estriado; 
4 - cabeça do nó caudado; 
5 - septo lúcido e sua cavidade central; 
6 -pilares anteriores do trígono; 
7 - comissura branca inferior;
8 – vulva; 
9 - comissura cinzenta; 
10 - terceiro ventrículo; 
11 - glândula pineal; 
12 - seus pedúnculosanteriores ou habenae; 
13 - comissura branca posterior;
14 - triângulo da habênula; 
15 - tubérculos quadrigêmeosanteriores (nates); 
16 - tubérculos quadrigêmeos posteriores (testes).


Dizem os fisiologistas que a função do corpo pineal parece ser o freio do desenvolvimento sexual até a idade da puberdade (função também atribuída ao timo... ). Chegando aí, o controle das gônadas passa a outra glândula (a tireóide) e a pineal se atrofia, involuindo.


POSIÇÃO DA PINEAL 
(Testut, t. 2, pág. 840).


1 - corpo caloso; 
2 - trígono; 
3 - septo lúcido; 
4 –ventrículo médio; 
5 - aqueduto de Silvio; 
6 - epêndimo (o traço branco que fica acima do número); 
7 - folheto superior da tela coroidiana; 7’ - folheto inferior; 
8 - espaços sub-aracnoidianos; 
9 - glândula pineal. (Obs.: o número 4, aparece como uma +).
Válvula receptiva 
A pineal é um dos órgãos mais importantes do corpo físico do homem, tendo sido a ela
atribuída, por Descartes, a honra de ser o ponto em que a alma se prendia ao corpo.


Observemos, de início, que é exatamente nos lacertídeos (ou sáurios), na escala animal,
que começamos a encontrar um embrião do corpo pineal. Para trás, nada. Para diante, a cada passo evolutivo na escala zoológica, o animal vai fixando melhor e desenvolvendo mais o corpo pineal, embora seu tamanho físico se vá reduzindo.


O funcionamento ainda é desconhecido pela ciência médica, que apenas lhe empresta a
tarefa de “travar” a evolução dos órgãos sexuais até a época da puberdade. Afirma outrossim que desconhece qualquer hormônio por ela produzido.


Ora, em realidade o corpo pineal não é glândula produtora de hormônios, mas uma
CHAVE de ligação elétrica ou, talvez melhor dito, uma VÁLVULA.


Os impulsos eletromagnéticos e eletroquímicos nos nervos seguem o trajeto que estudamos atrás, mas é no corpo pineal que são registrados esses impulsos e transmitidos para o espírito.


PINEAL EM RELAÇÃO COM O AQUEDUTO DE SILVIO
(Testut, t. 2, pág. 683):


1 - almofada do corpo caloso; 
2, 2' - tela coroidiana; 
3 - glândula pineal; 
4 - comissura branca posterior; 
5 - aqueduto de Silvio, com 5' sua origem anterior ou ânus; 
6 - ventrículo médio; 
7 - quarto ventrículo; 
8 - pedúnculo cerebral; 
9 - protuberância; 
10 - tubérculos quadrigêmeos.


Ai se executa a função que até hoje não fora localizada.
A própria chamada “areia” (sais calcáreos) tem sua tarefa específica, ainda não revelada:
com suas lâminas concêntricas desincumbe-se de seu serviço à semelhança daquela pedra
natural denominada “galena”, que possui capacidade idêntica, de detetar ondas hertzianas.


Lembremo-nos de que, na própria galena, é indispensável procurar um “pontinho microscópico”, para conseguir essa transmutação. Assim ocorre com o corpo pineal, muito superior em seu funcionamento à galena, tanto quanto o cérebro é superior a um computador eletrônico.


CORTE DO CORPO PINEAL

(Testut, t. 2, pág. 843):
O corte do corpo pineal mostra a abundância e o desenho formado pelas fibras neuróglicas, bem como sua relações com as células, coloração pelo método de Weigert
(desenho segundo Mile Dimítrova).


Em computador gigante, de 1. 000 kg, conseguiram-se circuitos em número de 1.000.000. O cérebro humano com apenas 1 kg (mil vezes menor) consegue 10 bilhões de circuitos (dez vezes mais). Proporcionalmente, enquanto a relação do computador é de 1 para 1. 000, a do cérebro é de 1 para 10 bilhões.


Temos, pois, no corpo pineal não propriamente, como interpretou Descartes, o local em
que o espírito se liga à matéria, mas a válvula transmissora-receptora de vibrações do corpo astral, regulando todo o fluxo de emissões do espírito para o corpo físico e vice-versa. Daí sua grande importância, também, para os dons espirituais.






segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O MAIS FAMOSO SAMURAI. MIYAMOTO MUSASHI.

BAIXE OS DOIS PRIMEIROS FILMES DA TRILOGIA MIYAMOTO MUSASHI, AMBOS LEGENDADOS EM PORTUGUES, ACESSANDO NOSSA PÁGINA DE DOWNLOADS.

Miyamoto Musashi foi o mais famoso samurai do Japão. É atribuída a ele a autoria do mais importante tratado sobre estratégia japonês, o “Livro dos Cinco Anéis”, como foi traduzido, ou em japonês Gorin no Sho. Foi ele também o criador de um estilo de luta próprio conhecido como Niten Ichi Ryu.

Era Tokugawa (1603-1868) Miyamoto Musashi (1584-1645) é um dos heróis nacionais do Japão. Vivendo num período histórico de transição, em que os tradicionais métodos dos samurais eram aos poucos substituídos por armas de fogo(ainda primitivas), ele simbolizou o auge do bushido (caminho do guerreiro), no qual um homem com uma espada na mão representava o máximo da realização individual.

Musashi Sensei, como é chamado até hoje pelos discípulos de seu estilo de luta, viveu de 1584 a 1645, enfrentou mais de 60 duelos em toda a sua vida e os maiores guerreiros de sua época, sem nunca perder um duelo sequer. 

Musashi viveu na época dos últimos grandes duelos em um período de mudanças na história japonesa no início do período Edo, de 1603 a 1868. Segundo ele mesmo relata em seu livro, aos 13 anos participou de seu primeiro duelo. Shinmen Bennosuke, como era chamado na infância, aprendera o Kenjutsu (estilo de luta com duas espadas) com seu pai Shinmen Hirata Munisai e, é claro, venceu seu primeiro adversário. 

Vários espadachins percorriam o país, alguns simplesmente procurando um adversário famoso como forma de promoção, outros realmente buscando aperfeiçoar sua técnica. Musashi era um destes aventureiros. Como narra na introdução de O Livro dos Cinco Anéis, nunca foi derrotado em combate, apesar de ter enfrentado mais de sessenta oponentes, algumas vezes mais de um simultaneamente.

Musashi nasceu na aldeia de Miyamoto, província de Mimasaka, e se chamava "Shinmen Musashi No Kami Fujiwara No Genshin". De seu pai, Shinmen Munisai, um "goushi" (pequeno fidalgo rural, algo entre um camponês e um samurai), teve as primeiras lições com a espada. Aos treze anos, travou seu primeiro duelo, vencendo o então famoso espadachim Arima Kihei.
Diversas Edições de "O Livro dos Cinco Anéis"


Mas sua maior proeza talvez seja a de ter criado um estilo de luta com duas espadas, chamado Niten Ichi Ryu, onde seus discípulos e praticantes têm acesso aos katas e estratégias que o tornou imbatível pelos sessenta duelos. 


Acredita-se que Musashi tenha participado da famosa batalha de Sekigahara que ocorreu em 1600 (Musashi tinha então 16 anos) e deu início ao período Edo, porém é provável que ele tenha participado do lado que saiu derrotado tendo, contudo sobrevivido à batalha e a posterior caçada aos sobreviventes. 

A fama de Musashi como guerreiro começou após ele ter vencido três duelos contra a tradicional família de guerreiros Yoshioka, que já havia sido instrutora do antigo shogun Ashikaga. No entanto, o primeiro dos dois duelos mais importantes de sua vida ocorreu em 1612 na ilha de Funajima, contra o fundador do estilo Ganryu, Sasaki Kojiro que na época era instrutor de um importante senhor feudal.


Em seu livro Musashi conta que sua estratégia para desconcentrar o oponente e vencê-lo foi chegar atrasado ao local do duelo. 


No caminho, Musashi esculpiu uma espada em um remo quebrado e com esta espada desferiu um golpe em Kojiro vencendo o duelo que embora rápido, é um dos mais famosos da história dos samurais. O duelo foi imortalizado em um monumento na ilha de Funajima representando a figura dos dois guerreiros. 

Vale lembrar que, apesar do estilo Niten Ichi Ryu ser conhecido pela luta com duas espadas, contém técnicas com a espada maior (tachi seiho), espada menor (kodachi seiho) e o bastão longo , o bojutsu.


O duelo de Funajima foi um divisor de águas na vida de Musashi porque a partir daí ele começou a refletir sobre como vencera tantos duelos e a dedicar-se a tarefa de deixar um legado para as futuras gerações. 

Foi a partir daí, também, que Musashi começou a se dedicar a outras artes como a pintura, escultura e poesia. Em seu livro Musashi chega a dizer que o segundo duelo mais importante de Musashi ocorreu em 1621. 

Este, foi importante porque foi o primeiro registro oficial de um duelo em que ele usou a técnica que hoje caracteriza seu estilo. 

Seu oponente Miyaki Gunbei após ser derrotado pediu desculpas a Musashi e se tornou seu discípulo.

Um dos fios condutores da narrativa de Musashi é exatamente o nascimento deste estilo, desde a primeira ideia, instintiva, até as poéticas considerações sobre a luta com duas armas.



Pintura de Miyamoto Musashi


Além de ter sido um duelista imbatível, Musashi também se dedicou a outras artes, como a pintura caligrafia e a escultura, e chegou a escrever livros sobre esgrima e estratégia.

Em 1643, ele se retirou em uma caverna conhecida como Reigandō, a oeste da cidade de Kumamoto. Como eremita escreveu o então seu tratado mais conhecido, o Livro dos Cinco Anéis ou"Gorin No Sho". "Go" significa cinco,"rin" significa anéis ,e "sho" significa escrito, pergaminho ou livro. Concluiu no segundo mês de 1645.

Em 1645, no décimo segundo dia do quinto mês (data japonesa), sentindo a aproximação da morte, Musashi liberou-se de suas posses materiais após entregar a cópia manuscrita do Livro dos Cinco Anéis a seu discípulo mais próximo, o irmão mais novo de Terao Magonojo. Nesse mesmo dia, Musashi escreveu o manuscrito Dokkōdō, o Caminho do Andarilho Solitário, em que descreve 21 princípios de vida. Ele faleceu em Kumamoto por volta do dia dezenove do quinto mês, segundo o calendário japonês da época.

A história de sua vida tornou-se uma lenda e forte inspiração para o imaginário japonês, inspirando diversas gravuras Ukiyo-e, livros, filmes, séries de TV, mangás e vídeogames.
"Musashi", o livro.
Ver artigo principal: Musashi (romance)
Ichijoji Sagarimatsu, local da batalha entre Musashi e a escola Yoshioka














"Musashi", o livro de Eiji Yoshikawa, publicado no Brasil pela editora Estação Liberdade, conta parte da vida de Miyamoto. A obra é inspirada em fatos históricos mas não se prende aos mesmos, romanceando os aspectos históricos 

Grande parte dos personagens saíram da imaginação do autor, e mistura-se livremente com outros que realmente existiram. O esqueleto da narrativa, porém, segue a trajetória histórica do famoso espadachim. 

Começamos na batalha de Sekigahara e acompanhamos Musashi por sua peregrinação e vários de seus duelos, como contra Muso Gonnosuke, contra Shishido Baiken, os três duelos contra mestres e discípulos da academia Yoshioka, e o mais famoso de todos, contra Sasaki Kojiro na ilha de Ganryūjima.

Entre um duelo e outro conhecemos os dramas de personagens secundários como o amigo desorientado Hon'iden Matahachi, a vingativa velhinha Osugi, os discípulos mirins Joutaro e Iori, e o romance com Otsu, eternamente apaixonada por Musashi.

Musashi foi originalmente publicado em pequenos capítulos diários no jornal Asahi Shimbun, entre 1935 e 1939. A narrativa tem um estilo folhetinesco, cheio de encontros e desencontros, misturando uma longa história de amor com episódios de aventura, tudo recheado de coincidências.

A ação é muitas vezes surpreendente para o leitor acostumado com histórias ocidentais. Quando esperamos que Musashi acabe com seus inimigos, ele prefere fugir. Quando achamos que não haverá combate, ele desembainha a espada. Quando tudo indica que o beijo dos apaixonados finalmente acontecerá, a mocinha amedronta-se.
Musashi demonstra seu estilo, a Escola de Duas Espadas, gravura ukiyo-e de Kuniyoshi (1846).


Estes comportamentos inesperados talvez sejam fruto simplesmente de diferenças culturais, já que Musashi é, por natureza, um produto destinado ao grande público. Depois de aparecer em 1013 capítulos diários, foi transformado em livro e vendeu mais de cento e vinte milhões de exemplares no Japão.

Quem gosta de uma boa e leve aventura e não se intimida frente a milhares de páginas vai encontrar nos dois grossos volumes de Musashi muitas horas de diversão, além de poder aprender um pouco sobre a história e os costumes do Japão antigo.(...)


Em O Samurai - A vida de Miyamoto Musashi, biografia publicada no Brasil pela Estação Liberdade, o especialista em língua e cultura japonesas William Scott Wilson se baseia em fatos históricos para traçar os caminhos do espadachim. A obra é resultado de extensa pesquisa e traz ainda mapas e vários anexos, como desenhos de autoria do próprio Musashi, que além da habilidade com as espadas, destacou-se como pintor a nanquim, praticante de caligrafia tradicional, estudioso de poesia chinesa e adepto da filosofia zen-budista.

Como mostra o livro, Musashi foi uma lenda de seu tempo. Ignorando as convenções, ele preferia uma espada de madeira e em seus anos de maturidade nunca lutou com uma arma autêntica. 


Foi um mestre em aniquilar os inimigos usando recursos psicológicos que estudava exaustivamente antes dos combates. 


Musashi orientava seus estudos tão arduamente conquistados sobre as artes combatentes para metas espirituais de cunho zen-budista. 


Como nos mostra Scott Wilson nesta biografia, no japonês moderno existem figuras de linguagem que se referem ao caráter “musashiano”, revelando que, provavelmente, o seu nome seja tão ou mais conhecido do que importantes personalidades da história e cultura japonesas.


Os últimos anos de sua vida, Musashi passou como hóspede de seu amigo Hosokawa Tadatoshi, período em que escreveu os “35 artigos na arte do Kenjutsu” a pedido dele e, depois se isolou na caverna de Reigando onde se dedicou a meditação e a prática de sua arte escrevendo ali mesmo o seu “Livro dos Cinco Anéis”.

Musashi matando um nue gigante
O criador de mangás Takehiko Inoue iniciou em 1998 a publicação da série Vagabond, que já reúne mais de 33 volumes no Japão.





Sua criação provou ser mais do que uma versão para os quadrinhos do livro de Eiji Yoshikawa. é uma elaborada e bem pesquisada releitura da vida de Musashi, usando como base o romance de Eiji Yoshikawa, mas não se prendendo a ele.

Sua narrativa elaborada, integrada a um desenho minucioso, tornou a série um sucesso que vendeu mais de 23 milhões de exemplares apenas no Japão, sendo premiada com o Cultural Affairs Media Arts e o Kodansha Manga Award.

No Brasil o mangá foi publicado pela Conrad Editora.

O nipo-brasileiro Júlio Shimamoto (que é descendente de samurais aristocratas que entraram em declínio) produziu várias histórias protagonizadas por Musashi, muitas delas foram compiladas em dois álbuns (Musashi e Musashi II) pela editora Opera Graphica e um (Samurai) pela Mythos Editora, esse último também traz histórias protagonizadas por outros samurai como Zatoichi, o samurai cego criado para o cinema japonês.

Também pela Mythos, Shimamoto ilustrou os livros "Lendas de Musashi" e Lendas de Zatoichi", ambos de autoria de Minami Keizi, precurso do estilo mangá no país.

Musashi também serviu de inspiração para o quadrinista nipo-americano Stan Sakai criasse em 1987, Miyamoto Usagi, um coelho antropomorfizado protagonista da série Usagi Yojimbo (em português: coelho guarda-costa), ambientada no século XVI, no Brasil a série foi publicadas pelas editoras Via Lettera e Devir.

Musashi no cinema e na TV

Personagem de grande apelo popular no Japão, representado em muitas gravuras antigas, Musashi serviu também como fonte de inspiração para diversos filmes, o mais conhecido tem o ator Toshiro Mifune como protagonista) e séries de TV


Musashi também é citado no 21° episódio do anime Samurai Champloo.

Filmografia
Miyamoto Musashi, realizado por Kenji Mizoguchi (1944)

Clique no link acima para baixar o filme na nossa página de downloads.

Miyamoto Musashi 2 - Zoku Miyamoto Musashi: Ichijôji no kettô (Morte no templo Ichijoji - 1955)

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Miyamoto Musashi 3 - kanketsuhen: kettô Ganryûjima (Duelo na ilha Ganryu - 1956)
Miyamoto Musashi 1 - primeiro dos cinco filmes estrelados por Kinnosuke Nakamura (1932-1997), realizados por Tomu Uchida (1961)
Miyamoto Musashi 2 - Hannyazaka no ketto (1962)
Miyamoto Musashi 3 - Nitoryu kaigen (1963)
Miyamoto Musashi 4 - Ichijoji no ketto (1964)
Miyamoto Musashi 5 - Ganryû-jima no kettô (1965)
Miyamoto Musashi, realizado por Tai Katō (1973)

Séries de TV
Sorekara no Musashi (1981), estrelado por Kitaoji Kinya
Musashi, realizado pela rede NHK (2003), com Ichikawa "Ebizo" Shinnosuke