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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

MAIS TRATAMENTOS PARA O CANCER


Vide matéria em:

O limão é básicamente uma fruta cítrica, rico em potassio sendo que seu consumo constante produz uma proteção contra o câncer por tornar o corpo mais alcalino. Uma solução de limão em água com uma pitada (Uma colher de chá) de bicabornato de sódio, irá potencializar a capacidade alcalinizante dessa solução, e criando uma proteção contra o câncer.

A alcalinização do corpo é por sinal um fator importante na prevenção e na cura do câncer. Veja as seguintes matérias:



Na matéria "A CURA DO CANCER", o Dr. Simoncini demonstra em seu tratamento revolucionário vários casos de cura de câncer pela aplicação de Bicabornato de sódio. O Bicabornato de sódio como se sabe é uma substância fortemente alcalina.

Na mesma matéria um longo estudo do Dr. José de Felippe Junior da Associação de Medicina alternativa, demonstra que o câncer se desenvolve em ambiente ácido. Quando se cria em seu redor um ambiente alcalino o tumor regride e não se desenvolve.

Dentro dessa perspectiva, as pessoas que desenvolvrem tumores malignos são pessoas que criam dentro de seu organismo um ambiente ácido favorável à evolução do tumor.

MEDICO ITALIANO DR. SIMONCINI
O médico italiano Tullio Simoncini relata a evolução benéfica de vários tipos de câncer em pacientes submetidos a uma alcalose metabólica de média intensidade e longa duração. O autor utilizou o bicarbonato de sódio a 5% por via intravenosa, via oral, intra peritoneal e intra tecal que além de alcalinizante é hiperosmolar.



Em seu site : http://www.curenaturalicancro.com/ , o oncologista italiano com o emprego do bicarbonato de sódio hipertônico mostra como evoluiu vários tipos de câncer , situado nos mais variados locais : colo- retal, próstata , mama, carcinoma terminal de cervix de útero , carcinomatose peritoneal de adenocarcinoma de endométrio, linfoma não Hodgkin, metástase cerebral de melanoma difuso, melanoma de olho , sarcoma de Ewing, câncer de pulmão, câncer de bexiga, metástases hepáticas de colangiocarcinoma, carcinoma hepático, carcinoma hepático com metástase pulmonar, etc..

Agora uma substância proveniente de frutas cítricas como o limão denominada  Alcool Perílico, torna-se uma nova esperança para pacientes com câncer tendo já prolongado a vida de inúmeros pacientes.

Remédio com alcool perílico aumenta em 61% vida de paciente com câncer

Hospital já está na terceira fase de testes de novo medicamento quimioterápico.
Pacientes do Hospital Federal de Ipanema participarão da terceira fase de testes de um novo quimioterápico para tratamento do tipo mais letal de tumor maligno de cérebro, o glioblastoma multiforme (GBM). O medicamento, feito com álcool perílico - extraído de óleo essencial presente em plantas como hortelã, cereja e sálvia -, aumenta em até 61% a sobrevida do paciente.


O limoneno, 4-isoprenil-1-metil-ciclo-hexeno, um monoterpeno monocíclico faz parte da estrutura de mais de 300 vegetais4. Os dois enantiômeros do limoneno são os mais abundantes monoterpenos na natureza. S-(-)-limoneno é principalmente encontrado em uma variedade de plantas e ervas como Mentha spp, enquanto R-(+)-limoneno é o componente majoritário dos óleos das cascas de limão e laranja e do óleo essencial de alcarávia, sendo a prevenção da desidratação e a inibição de crescimento microbiano suas funções naturais nos vegetais.

No caso dos óleos essenciais dos cítricos em geral, o R-(+)-limoneno é seu componente mais expressivo, atingindo concentrações de 90 a 96%5,6. Aproximadamente 50 mil t de R-(+)-limoneno são recuperadas ao ano como subproduto da indústria cítrica mundial5,6. O limoneno é geralmente separado do óleo essencial obtido no suco de laranja pela sua baixa solubilidade em água, alta tendência à autoxidação e polimerização, e formação de "off-flavors", tornando-se um subproduto industrial adequado para bioconversões a compostos de alto valor comercial6. Além disso, existem diversas aplicações para o limoneno, como solvente para resinas, síntese de outros compostos químicos, aplicações em borracha, tintas, agente dispersante para óleo, além da utilização na síntese química do mentol.

A era entre 1945 e 1960 marcou o início da indústria de suco de laranja na Flórida, o que levou a um aumento na porcentagem de laranjas destinada ao suco concentrado de menos de 1 para 80%. A conseqüente disponibilidade de grandes quantidades de R-(+)-limoneno de baixo custo (US$ 1–2/kg) interessou a químicos e biólogos. Isso se explica, principalmente, pelo fato de alguns compostos medicinais e de aroma possuírem fórmulas estruturais semelhantes ao limoneno, sugerindo grande potencial para a utilização industrial desse rejeito industrial.

Como exemplo, pode-se citar alguns de seus derivados mais notáveis como os compostos oxigenados a-terpineol, álcool perílico, carveol, carvona e mentol. Mentol e carvona são compostos de aroma extensivamente utilizados, sendo que o álcool perílico vem ganhando destaque crescente devido às comprovações relacionadas a seu poder de prevenção a doenças degenerativas. Portanto, a utilização de R-(+)-limoneno para síntese de compostos de aroma e compostos funcionais pode ser considerada promissora do ponto de vista econômico. Assim sendo, a biotransformação catalítica de R-(+)-limoneno em compostos de aroma, como carvona e álcool perílico, foi considerada desde os anos 60 por duas vantagens principais: grandes regioespecificidade e enantioespecificidade enzimáticas, fazendo com que numerosos microrganismos e células de plantas fossem descritos como transformadores deste monoterpeno.

Entretanto, a grande maioria dos estudos de biotransformação de monoterpenos descritos até o momento são apenas acadêmicos, sendo inviáveis do ponto de vista industrial, pois sua aplicação direta em escalas maiores esbarra nos baixos rendimentos devido à volatilidade do substrato e toxicidade do limoneno aos microrganismos em geral.



A sobrevida média após o diagnóstico do GBM, que corresponde a 80% dos casos de tumores malignos cerebrais, é de 2,3 meses. Com o tratamento, esse tempo aumentou para 3,7 meses.


"Parece pouco, mas esse tempo se traduz em uma oportunidade ao paciente. A resposta terapêutica faz com que ele ganhe tempo para fazer radioterapia, uma quimioterapia mais específica ou passar por uma cirurgia, se for um tumor superficial. Ele ganha poder de resistência para tratar a patologia grave", afirma o neurocirurgião Júlio César Thomé, chefe do Serviço de Neurologia do Hospital de Ipanema.


O quimioterápico testado é o monoterpenoalcool perílico. Começou a ser estudado em 1987 no Instituto de Biologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), do qual Thomé é pesquisador associado. O álcool perílico é inalado, como em uma nebulização, quatro vezes ao dia. O medicamento é enviado para a casa do paciente, pelo correio. O tratamento não causa perda de cabelo, náuseas e vômitos, como outros quimioterápicos.


A equipe, coordenada pela professora Thereza Quírico-Santos, testou a toxicidade e o efeito antitumoral, nas fases anteriores. Até o momento, 199 pessoas fazem parte da pesquisa - 52 delas ficaram no grupo controle, porque chegaram ao hospital já com extensa lesão neurológica.


Obtiveram melhores resultados pacientes submetidos à terapia conjugada - fizeram biópsia e receberam álcool perílico, além de radio e quimioterapia. "Os que passaram por todas as fases tiveram menor taxa de recidiva e, entre os que tiveram, o retorno foi mais lento. Pacientes que morreriam em dois ou três meses estão vivos", diz Thomé.


O engenheiro Fernando Afonso tinha 49 anos quando sofreu convulsão e recebeu o diagnóstico de GBM com a sentença: viveria no máximo seis meses. O tumor tinha volume equivalente a uma bola de ping-pong (64 cm cúbicos) e não havia possibilidade de cirurgia. Ao consultar o oncologista, soube da pesquisa da UFF e foi incluído no estudo. Fez 30 sessões de radioterapia e desde 2007 faz inalação com álcool perílico. "Tive a sorte de conseguir debelar um tumor como esse sem nunca ter tomado uma injeção", conta, aos 53 anos. Hoje, o tumor tem 9 cm cúbicos.



Terceira fase - Agora, a equipe quer saber por que o álcool perílico não tem efeito sobre todos os pacientes e entender a biologia do tumor. A intenção é identificar os fatores envolvidos com a progressão do câncer e descobrir se há metástase antes mesmo de a doença se manifestar.


Agora pacientes do Hospital Federal de Ipanema participarão da terceira fase de testes de um novo quimioterápico para tratamento do tipo mais letal de tumor maligno de cérebro, o glioblastoma multiforme (GBM). 


A sobrevida média após o diagnóstico do GBM, que corresponde a 80% dos casos de tumores malignos cerebrais, é de 2,3 meses. Com o tratamento, esse tempo aumentou para 3,7 meses

Extraído de frutas cítricas, o álcool perílico
 é um óleo que pode ser inalado.
A substância age diretamente
no sistema nervoso central
e no tecido pulmonar inibindo
a proliferação de células cancerígenas,
 sem afetar as saudáveis.
Uma das vantagens do tratamento
é não provocar os fortes efeitos
colaterais que costumam ser
causados pela radioterapia
e a quimioterapia.
O álcool perílico é inalado, como em uma nebulização, quatro vezes ao dia. O medicamento é enviado para a casa do paciente, pelo correio. O tratamento não causa perda de cabelo, náuseas e vômitos, como outros quimioterápicos.




A equipe, coordenada pela professora Thereza Quírico-Santos, testou a toxicidade e o efeito antitumoral, nas fases anteriores. Até o momento, 199 pessoas fazem parte da pesquisa - 52 delas ficaram no grupo controle, porque chegaram ao hospital já com extensa lesão neurológica.


Obtiveram melhores resultados pacientes submetidos à terapia conjugada - fizeram biópsia e receberam álcool perílico, além de radio e quimioterapia. "Os que passaram por todas as fases tiveram menor taxa de recidiva e, entre os que tiveram, o retorno foi mais lento. Pacientes que morreriam em dois ou três meses estão vivos", diz Thomé.


O engenheiro Fernando Afonso tinha 49 anos quando sofreu convulsão e recebeu o diagnóstico de GBM com a sentença: viveria no máximo seis meses. O tumor tinha volume equivalente a uma bola de ping-pong (64 cm cúbicos) e não havia possibilidade de cirurgia. Ao consultar o oncologista, soube da pesquisa da UFF e foi incluído no estudo. Fez 30 sessões de radioterapia e desde 2007 faz inalação com álcool perílico. "Tive a sorte de conseguir debelar um tumor como esse sem nunca ter tomado uma injeção", conta, aos 53 anos. Hoje, o tumor tem 9 cm cúbicos.

ANTES E DEPOIS DA APLICAÇÃO
DE ALCOOL PERÍLICO.
Para os Pesquisadores da Universidade FederalFluminense (UFF) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), embora os testes com seres humanos ainda estejam restritos a uma reduzida amostra de cinco pacientes terminais, os resultados preliminares têm animado os pesquisadores.

De acordo com a Agência Fapesp, nos testes com células tumorais cultivadas em laboratório, a substância foi capaz, em menos de duas horas, de induzir 100% delas à morte. Já nos experimentos feitos com ovos embrionados, o álcool perílico inibiu a capacidade de migração das células doentes.

Dr. Clóvis Orlando da Fonseca.
A partir disso, os cientistas testaram a substância em cinco pacientes em estado terminal. O desenvolvimento da doença foi bloqueado em três dos quatro pacientes que tinham tumores cerebrais, enquanto o outro, apresentou remissão completa do tumor, com recuperação da consciência e da fala. No quinto paciente, que sofria de câncer de mama com múltiplas metástases, a remissão completa já dura dois anos. Nos próximos dois anos, os pesquisadores devem testar a droga em mais vinte pacientes terminais. Serão precisos, evidentemente, muitos outros testes antes de a terapia vir a ser considera realmente eficaz.

Nos próximos dois anos, além de testar a terapia em vinte outros pacientes, o neurocirurgião Clóvis Fonseca, da UFRJ, e Thereza Quírico-Santos, da UFF, pretendem fazer novos testes de laboratório para entender melhor os efeitos clínicos observados. O foco das pesquisas são os glioblastomas, um tipo de tumor cerebral muito agressivo, no qual os tratamentos convencionais dificilmente obtêm resposta.



Dos casos de tumor maligno de cérebro, o glioblastoma multiforme (GBM) aos casos de câncer do pulmão.

Pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) que fizeram avanços no tratamento de tumores no cérebro com uso de álcool perílico estenderam a pesquisa ao câncer de pulmão. Os testes começaram em laboratório, mas ainda não há previsão de aplicações clínicas. No caso dos tumores cerebrais, a pesquisa é feita no Hospital Universitário Antônio Pedro.

Extraído de frutas cítricas, o álcool perílico é um óleo que pode ser inalado. A substância age diretamente no sistema nervoso central e no tecido pulmonar inibindo a proliferação de células cancerígenas, sem afetar as saudáveis. Uma das vantagens do tratamento é não provocar os fortes efeitos colaterais que costumam ser causados pela radioterapia e a quimioterapia.

No combate ao câncer de cérebro, o tratamento com o álcool conseguiu reduzir o tumor cerebral em três pacientes do laboratório da UFF de um total de 198. Além disso, 15% das pessoas em tratamento também tiveram o tempo de vida aumentado, em relação à estimativa inicial. A pesquisa só é feita com pacientes considerados terminais, em que os tratamentos tradicionais não tenham mais eficiência.

"Até o momento, 29 pacientes, ultrapassaram dois anos de sobrevida, estimada em quatro meses, sem efeitos colaterais", destacou o responsável pelo estudo, o professor e neurologista Clóvis Fonseca. Os pacientes começaram a se tratar em 2004 e a maioria fez a inalação por pelo menos seis anos

Apesar dos avanços da pesquisa, o álcool perílico ainda não substitui o tratamento convencional, com quimioterapia e remédios. Pesquisadores e médicos buscam, no entanto, dissolver os medicamentos na substância para facilitar a administração das drogas no futuro.
"O tratamento com álcool perílico, hoje, é adjuvante. Uma droga só atinge uma via de proliferação da doença, e é preciso inibir o máximo possível", disse Fonseca.

A pesquisa da UFF também mostrou que o álcool perílico tem efeito em tumores de pele, mama, pâncreas e despertou interesse de instituições fora do país. Atualmente, especialistas da University of Southern California (USC), nos Estados Unidos, são parceiros nos estudos.

Para se candidatar ao tratamento é preciso enviar um e-mail para abiliosg@vm.uff.br.


quarta-feira, 25 de julho de 2012

Da servidão moderna ao Deus Dinheiro



 Death of a Salesman (conhecido em português como A Morte do Caixeiro Viajante) é uma peça de teatro de Arthur Miller escrita em 1949, sendo sua obra mais famosa e mais frequentemente interpretada [, estando, atualmente (março 2012) sendo encenada na Broadway, em Nova York]. Vista por muitos como uma crítica cáustica do "sonho americano" de sucesso através do empreendimento econômico, ela tornou Arthur Miller e o personagem principal Willy Loman nomes famosos. Recebeu o Prêmio Pulitzer para dramas em 1949 e transformou Miller em uma sensação nacional como dramaturgo.
Foi também tema de filme estrelado por Dustin Hoffman.

 Porque "A Morte do Caixeiro Viajante", de Arthur Miller?

 " Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma : e o que tens preparado, para quem será?" ( Lucas : 12: 20 )

     
Assisti no teatro brilhantemente interpretado por Natalia Timberg e Paulo Autran,a peça "A Morte do Caixeiro Viajante", de Arthur Miller, dramaturgo americano falecido em 2005, fiquei fascinado com a dimensão psicológica de Willy Loman, o vendedor que comprou um sonho errado (E todos nós precisamos de um sonho)  o sonho americano, tornado  pesadelo para o homem comum.
     
Willy Loman retrata toda uma sociedade e sua influência sobre o indivíduo . É uma profunda reflexão sobre como o homem  pode investir seus talentos  na idéia errada do que é ser feliz e buscar a realização onde encontrará só a morte.
    
Miller deu um novo  formato  à tragédia, a tragetória de Willy nos lembra o  clássico Édipo Rei, de Sófocles: duas pessoas à procura de sua identidade mas que recorrem à fonte errada ao tentar desvendar seu ‘ mistério’, Édipo acaba cego, o mesmo acontece com Willy.  Willy, coitado, sequer tentou desvendar o seu, ficou sufocado pela dura verdade.
     
Willy Loman é um vendedor, que se atira de cabeça em um sonho, trabalhando árduamente e deixando de viver durante 34 anos, esperando com isso reconhecimento pelo seu trabalho. trabalha em uma mesma empresa dando seu sangue e os momentos principais da sua vida, imaginando que por esse seu esforço, teria amigos e influência, até que devido a evolução dos métodos de venda, não consegue mais vender, por isso não tem mais comissões, assim não consegue sustentar a família , nem pagar a hipoteca da casa. 

Quando ele precisa da ajuda dos amigos, e dos donos da empresa para os quais trabalhou toda a sua vida, percebe que só valia o que vendia, não era alguém, mas era apenas um número. Sem vendas não há salário, nem amigos.  Desesperado resolve matar-se, esperando que com a sua morte será reconhecido e finalmente lhe darão valor. Engana-se, pois no seu enterro não comparece nenhum amigo ou funcionário da empresa. Apenas sua esposa e os dois filhos. Até a casa para a qual trabalhou toda a sua vida no sentido de pagar e que representava sua principal dívida, tem a última prestação, paga justamente no dia de sua  morte.
        
Os dois filhos Biff e Happy são também, dois ‘perdedores’ e infelizes que também não encontram seu espaço e sua identidade. A esposa, Linda Loman  é o ponto de contato com a realidade, encara os fatos com resignação e paciência.
    
A atualidade( a peça foi encenada pela primeira vez em 1949) da obra de Miller é pelo impacto de sua crítica ao  capitalismo que prega a vitória do sucesso sob pena de morte da identidade.  Vale dizer que é o sucesso de uma meia dúzia, sustentado pela alienação de milhões.  A tragédia do homem comum,  comprado pela ilusão do sucesso, que chega ao fim da vida sem valor algum e por isso mesmo não sabe  quem é . A cena em que ele grita “ Eu sou Willy Loman....” é justamente a prova do contrário, ele sabe que não é ninguém. No vazio do seu interior, ele sente-se desintegrado.
    
A falta de heróis hoje, leva muitos a sonhar apenas com estrelato e fama . Por que tanta celebridade? Por que tanto interesse em fofoca? Por que nossas crianças não se interessam em aprender? Por que nossos jovens não sonham mais? Por que a informação passou a ser mais importante do que o conhecimento ?
   
Não seria a alienação a tragédia do homem da pós-modernidade? Não estaria a tragédia humana tornando-se apenas  mais um ‘ reality show ’ ?
    
Há uma mão oculta a nos motivar . É isso o  que nos assusta, na verdade a motivação de muitos é  induzida apenas pelo lucro de um empresário. Vende-se de  tudo no mercado: corpos perfeitos, romance , fé, educação, fama, até amigos ’ leais’. Vendem-se personagens ! A mídia está cheia deles : escolha sua máscara.
   
 Em uma entrevista de Miller que assiti no YouTube ele disse:
“ Minhas peças falam de uma lei invisível ... Sempre o que não vemos é mais importante do que o que  podemos ver. “
   
Não sei se Miller, ateu confesso, ficaria satisfeito com a dimensão da sua obra em minha vida, mas gosto de Miller, além de outros motivos, porque ele comprova uma das verdades ditas por Jesus ,  sobre a qual o cristão nascido de novo fundamenta sua fé: “ De que adianta o homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? ”
    
Certamente não vivemos o fim da história, mas com certeza  precisamos saber o que fazer com a vida que pulsa dentro de nosso coração e interpretar tanta informação que chega diariamente até nós.
     
Segundo Miller, há uma lei invisível que rege as coisas, ele não conseguiu encontrar Deus nela. Eu e muitas outras pessoas , entretanto, o  encontramos e esse encontro abriu nossos olhos espirituais, para que pela fé pudéssemos encarar a dura realidade do que somos. Só que com uma pequena grande diferença, o amor de Deus preenche o nosso vazio e dá a dimensão exata da dor, o cristão conhece a cruz, mas também o terceiro dia ... a vida que brota da morte. Um novo homem, identidade resgatada  sob a visão do perdão.
   
O que mais salta aos olhos é o fato de Willy criar um mundo de ilusão, que o leva a não encarar a realidade , culminando com o seu   suicídio.  Seu sofrimento interior é excruciante. É a tragédia da morte do eu no dia-a-dia da vida que é sustentada por uma mentira. Ele apostou no sonho da prosperidade e acabou um mendigo de si mesmo, quando, na ausência de amigos, precisava de si mesmo , mas não encontrou ninguém.
        
A busca pela identidade é o destino desta viagem a que chamamos vida... O que sou? De onde vim? Para onde vou? Por essas inquietações a humanidade chegou até aqui. A nossa resposta a elas dará formato a nossa vida. A tragédia é o homem não achar-se a si mesmo ao responder a tais perguntas.
       
Tragédia maior ainda é saber que o amor de Deus está disponível, mas muitos recusam esta oferta maravilhosa de vida, que nos é dada de graça, mas que custou o alto preço do sacrifício de Jesus na cruz.

    Referências :
MILLER, Arthur . Death of a Salesman. N.Y: Penguim Books, 1982.
MORTE do Caixeiro Viajante. Direção: Volker Schlondorff. Produção: Robert F. Colesberry.
Arthur Miller, Tribute ( Part 2 ) http://www.youtube.com/watch?v=A_hpELHz2Ws&feature=related

Eliani Gracez (Zero Hora)



Estranha modernidade, diz o documentário. Uma classe que não quer enxergar a sua servidão, não conhece a rebelião. Não luta mais pela sobrevivência ou por um lugar ao sol, luta por um objeto que lhes dê status social. A aglomeração em que vive e mora o escravo moderno é reflexo da servidão. Semelhante a jaulas e prisões.


O escravo moderno paga por sua jaula, e nela acumula mercadoria, sonhando em ser feliz. A ideologia de massa despoja cada ser de si mesmo. Não é mais a demanda que determina a oferta, mas sim a oferta que determina a demanda. E assim o escravo compra o que lhe é imposto – o modelo novo de celular, o carro com alta tecnologia. O velho computador não serve mais, o escravo moderno precisa de um computador de última geração, mesmo que seja só para acessar o Facebook.

O escravo moderno não está no comando da situação, a situação comanda o escravo. A cada instante surgem novas necessidades para o escravo moderno, e é mais fácil aceitar a demanda imposta pelo mercantilismo
do que lutar contra ela. 

E o que dizer da alimentação do escravo moderno? É quando ele se alimenta que demonstra melhor o estado de sua decadência. Sem tempo para se alimentar melhor, o escravo moderno se obriga a engolir rápido o que a indústria agropecuária produz. Consome o que a indústria da falsa abundância lhe permite consumir.

A falsa ilusão da abundância de escolha pelos alimentos disfarça a degradação dos conservantes e corantes, dos pesticidas e hormônios.

Irmãos menores, parafraseando São Francisco, são mortos cruelmente para servir de alimento. Mas o escravo moderno não se importa com isso. A regra do consumo é o prazer imediato. Como resultado deste
prazer, o escravo está se tornando obeso. A produção de energia, de alimento e de lixo está acabando com o
planeta. As mudanças em termos de cuidados para com a natureza planetária são superficiais. E tudo continua como era antes. 

Para o escravo moderno não se rebelar contra o sistema consumista, houve uma inversão de valor.
No passado, o trabalho era para quem não tivesse nobreza. Hoje, o trabalho enobrece o homem. Com esse pensamento o escravo alienou-se mais ainda. Com tanto trabalho, passam a vida a produzir aquilo que
somente alguns terão direito de usufruir. Triste servidão! Obedecer, produzir e consumir, eis a regra. O escravo moderno obedece aos pais, obedece aos professores, obedece ao patrão. “De tanto obedecer, adquire reflexos de submissão”.

Da obediência surge o medo de aventurar-se, medo de arriscar-se. O escravo moderno não sabe viver sem o poder que o criou, por isso ele continua a obedecer. O poder que governa o mundo tem o consentimento do escravo moderno, ele está disposto a pagar o preço por todo esse consumismo.

O DEUS DINHEIRO

O escravo moderno também precisa de um Deus, por isso entrega sua alma ao deus do dinheiro. Em nome desse novo deus, o escravo moderno estuda, trabalha, luta e serve fielmente. Em nenhum outro tempo alguém
serviu tanto a um Deus como nos dias de hoje. O escravo moderno entende que o novo deus o libertará. Como se o dinheiro andasse de mãos dadas com a liberdade.

O novo deus ninguém ousa recriminar. E assim a forma de poder forma escravos para o novo deus desde a infância. Crianças aprendem pela televisão que é possível usar daquilo que é mais baixo para vender
qualquer coisa. Vender é tudo o que importa ao sistema consumista. O consumismo está acabando com o planeta.

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Há pessoas que dizem que o dinheiro pode não trazer a felicidade mas "AJUDA" e "COMO AJUDA" !
São pessoas que estão envoltas na ilusão que os Orientais chamam de MAYA.

A "FELICIDADE" que se sente ao comprar alguma coisa é uma falsa felicidade, que em verdade não supre o nosso desejo íntimo de realização. A nossa realização reside sempre na necessidade de sermos aceitos que é na verdade a necessidade de se relacionar e em última análise a necessidade de sermos amados.

O homem é um animal social que vive precisando de relacionamentos. Ao adquirir algum objeto ou algum bem, sempre tem como objetivo um outro ser humano. Espera ser reconhecido, ser amado, ser notado, mesmo que seja algo de necessidade pessoal como o alimento por exemplo. Se compra o alimento, busca manter-se vivo para continuar se relacionando. A sua vida gira em torno dos outros. Necessitamos dos outros para tudo.

Os adornos das nossas vestes, o ato de pentear o cabelo, a pintura de nossas casas, tudo absolutamente tudo existe para que mantenhamos a nossa vida e atendamos as nossas necessidades materiais e para que os outros vejam, e assim possam admirar-nos e amar-nos nessa eterna necessidade de reconhecimento e de amor.

Não percebe que tudo é uma ilusão porque o amor dos outros não depende do que compramos ou do que temos, mas depende do amor que lhes possamos dar.  Em verdade sempre colhemos o que plantamos. Se doamos amor iremos colher amor. Portanto devemos semear amor para colher amor mais a frente, procurando ajudar a todos em todas as oportunidades que tivermos. Devemos ter sempre em nossa face um sorriso, uma palavra otimista, jamais falando mal de quem quer que seja, nem em brincadeira.

A divindade (Deus) deve se refletir em nossa face para os outros que nos cercam, e portanto todos os nossos atos devem ser de fraternidade. Assim procedendo iremos reunir em torno de nós boas influencias que irão contribuir para que a nossa luz interior brilhe e assim atraia nossos semelhantes, aqueles mesmos que são objeto do interesse intrínseco que temos de sermos amados.

Dentro dessa perspectiva o dinheiro e os bens materiais não contribuem em nada, porque se alguém se aproxima de outro por aquilo que o outro possui, não o faz por amor mas por interesse. Esse ser que se aproxima, pode não ter necessariamente amor, e quando o motivo da atração deixar de existir, sobrará apenas a afeição pura sem adornos se essa conseguiu se sedimentar dentro do relacionamento que iniciou por interesse. 

É assim  então que muitos, iludidos pela vertigem que as riquezas proporcionam, lançam-se em sua busca, passando por cima de tudo e de todos, e até por cima de si próprios, abrindo mão de momentos importantes de suas vidas, de relacionamentos caros, e de cuidados com a própria saúde. Descobrem mais adiante a mais das vezes, que conseguiram riqueza mas essa não lhes serviu para nada, porque na sua busca esqueceram de cultivar os valores que são realmente importantes.

O dinheiro serviu então para o cultivo de falsas amizades, mais interessadas em tirar proveito das riquezas inutilmente conquistadas. Estragar os filhos que julgando ter direito às facilidades que o dinheiro dos genitores poderia lhes proporcionar, não valorizaram o esforço da conquista, preferindo deleitar-se em pueris facilidades. E finalmente a aproximação de falsos amores que cuidaram de reunir o útil ao agradável, procurando tirar proveito de uma situação mais vantajosa.

É verdade que fatores diversos poderão influir no rumo dos acontecimentos, evitando que todas as desgraças que os bens materiais, são capazes de gerar, concorram simultaneamente para um quadro tão indesejável, mas em geral esses bens são uma porta aberta para exatamente esses eventos, que serão estimulados pela fartura de recursos materiais.

Descobrem mais a frente que tudo o que conseguiram terão que deixar aqui, porque no lugar para onde todos nós iremos do mais rico ao mais pobre, as riquezas terrenas serão deixadas para trás, às mãos dos que as desejam, mas que não saberão dar-lhes o devido valor por não as terem conquistado com  o próprio suor.

Não será raro então que essas riquezas escorram por entre os dedos incautos daqueles que as abraçaram e troquem de mãos mais rápido do que se poderia supor, Já que lhes faltará a previdência e a experiência que a conquista poderia forjar.

Entretanto de todos esses males que narrei, existe um que sem dúvida é o pior de todos. Falo da eternidade. No lugar para onde se vai depois que os olhos se fecham para o mundo material e se abrem para a eternidade, todo orgulho e vaidade que o dinheiro em geral é grande incentivador, servirá de mais profunda miséria, e então os olhos se abrirão para uma realidade tão dura, que se poderá afirmar que em verdade serás tu que gozastes das riquezas do mundo, e que pensavas poder comprar o reino dos céus, um miserável, pobre, cego e nu. Em verdade em um tempo tão curto como um sonho do qual se acorda, será pedida a tua alma e então todas as tuas riquezas para quê servirão e para quem ficarão?



Segundo o documentário “Da servidão moderna”, de Jean-François Brient, que está na internet com um apelo marxista, a escravidão não terminou. Apenas mudou sua ideologia. A escravidão moderna é voluntária. O novo escravo escolhe o amo que ele quer servir, e com isso se julga livre.

sábado, 14 de julho de 2012

PROJECIOLOGIA - Viagem espiritual.



O sono é o refrigério da alma, pois enquanto o corpo físico repousa no leito, os portões do plano espiritual se abrem para o buscador coerente. 

O projetor consciente ingressa nas esferas extrafísicas e vê a verdade espiritual frente a frente, sem subterfúgios ou enganos.

          I Corintios 15 versículo 40
40 Também há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra a dos terrestres.
 41 Uma é a glória do sol, outra a glória da lua e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela.

42 Assim também é a ressurreição, é ressuscitado em incorrupção.

43 Semeia-se em ignomínia, é ressuscitado em glória. Semeia-se em fraqueza, é ressuscitado em poder.

44 Semeia-se corpo animal, é ressuscitado corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual.

Sutilizando a densidade do psicossoma, ele muda de dimensão e vislumbra os anjos. Irradiando luz pura, eles lhe passam o conhecimento e o amor integrados que lhe permitirão a viagem consciente para o plano mental, sua verdadeira morada.

O projetor consciente volta contente para o soma adormecido. Logo o sol vai raiar e é necessário trabalhar e experienciar a vida humana na crosta terrestre. Ele está contente, pois tem consciência de que novas noites virão e as portas espirituais se abrirão novamente.



Projeção da consciência é a capacidade que todo ser humano tem de projetar sua consciência para fora do corpo físico. 

Essa experiência tem recebido diversas nomenclaturas, dependendo das doutrinas ou correntes de pensamento que a mencionem: viagem astral (Esoterismo), projeção astral (Teosofia), experiência fora do corpo (Parapsicologia), desdobramento, viagem da alma (Eckancar), projeção do corpo psíquico ou emocional (Rosacruz), projeção da consciência (Projeciologia) etc.


Para que o leitor possa compreender o fenômeno da projeção da consciência, é preciso entender que a consciência possui diversos corpos ou veículos de manifestação, que se interpenetram e coexistem em freqüências vibratórias diferentes.

Para melhor entendimento, podemos dividir esses veículos de manifestação da seguinte maneira:

CONSCIÊNCIA :

CORPO MENTAL (pensamento - plano mental)
PSICOSSOMA (emoção - plano astral)
CORPO FÍSICO (manifestação - plano físico)

A consciência está sediada no corpo mental. O corpo mental está sediado na cabeça extrafísica do psicossoma. O psicossoma está sediado por toda a extensão do corpo físico. 

O corpo físico é o veículo de manifestação mais denso que a consciência possui. Ele sustenta, em sua estrutura, os outros veículos de manifestação mais sutis e rarefeitos que são o psicossoma e o corpo mental. A projeção da consciência é o desprendimento temporário dos veículos de manifestação mais sutis (psicossoma e corpo mental) do corpo físico. 

Esse desprendimento pode se dar com o corpo mental e o psicossoma juntos ou somente com o corpo mental separado.

Quando a consciência, que está sediada no corpo mental, projeta-se para fora do corpo físico, através do psicossoma, no plano astral, o fenômeno é denominado de "projeção astral". Quando esta se dá através do corpo mental no plano mental, o fenômeno é denominado de "projeção mental" ou "projeção do corpo mental".

O nome "projeção da consciência" parece ser o mais adequado para definir a experiência extracorpórea, pois abrange tanto a projeção astral como a projeção do corpo mental.



O psicossoma pode ser definido como a contraparte extrafisica do corpo físico, ao qual se assemelha e com o qual coincide minuciosamente, parte por parte. É uma réplica exata do corpo físico em toda sua estrutura.


A diferença entre os corpos está em que o psicossoma é constituído de matéria astral, que vibra numa freqüência mais sutil e é infinitamente mais refinada do que a matéria física que constitui o corpo físico.

Sendo um veículo de matéria extrafísica, o psicossoma é normalmente invisível e intangível ao olhar e toque físicos. 

Durante o estado de coincidência, ou junção dos veículos de manifestação da consciência, ele está sediado por toda a extensão do corpo físico, interpenetrando-o completamente.

Assim, o psicossoma coincide com o corpo físico durante as horas em que a consciência está totalmente desperta. Mas no sono, os laços que mantém os veículos de manifestação unidos se afrouxam e o psicossoma se destaca do corpo físico.

Essa separação é que constitui o fenômeno da projeção da consciência. Pode ocorrer não somente durante o sono, mas também no transe, na síncope, no desmaio ou sob a influência de um anestésico.

Normalmente, o psicossoma, quando projetado além do físico, mantém a forma daquele corpo, de modo que o projetor é facilmente reconhecido por aqueles que o conhecem fisicamente. 

Segundo muitos pesquisadores do assunto, isto deve-se ao fato de que a atração entre as partículas astrais e físicas, continuada através da vida física, instala um hábito ou impulso na matéria astral do psicossoma, que continua mesmo quando ele é temporariamente afastado do corpo físico adormecido.

 A partir desse mesmo princípio, explica-se a plasmagem da indumentária extrafísica, uma vez que deve-se considerar que a mente é o grande comandante da moldagem psicossomática, consciente ou subconscientemente. 

Sendo um corpo energético com uma capacidade de plasmagem de formas em sua estrutura, o psicossoma pode se apresentar ocasionalmente durante a projeção com configurações não antropomórficas como: bola de luz, forma vaporosa, formato semi-humanóide etc.

O nome "psicossoma" parece ser o mais adequado para definir esse veículo de manifestação, já que nos planos extrafísicos evoluídos, os anjos o denominam dessa forma. 

Portanto, é bom o projetor se acostumar com esse nome, pois ele é o mais usado fora do corpo. Entretanto, ele também é denominado de corpo astral, perispírito, duplo astral, corpo fluídico, corpo espiritual (Conforme o apóstolo Paulo) etc.





quarta-feira, 11 de julho de 2012

ESTOU CANÇADO DA PALHAÇADA NA POLÍTICA BRASILEIRA.

Vamos falar com sinceridade. É preciso que alguém fale a verdade com todas as letras.
 O que fez o EX-SENADOR DEMOSTENES TORRES?

Não estou aqui para defende-lo, até porque meu partido é o PDT de Leonel Brizola que na pessoa de Miro Teixeira jogou pesado, cumprindo o seu papel no que eu não o condeno, mas ter que aguentar todos aqueles Senadores subirem na tribuna para fazer uma defesa da moral e dos bons costumes, do decoro parlamentar, e da lisura na política é algo que me embrulha o estômago.

Em primeiro lugar, um Político, Delegado de polícia, Juiz autoridade ou seja lá o que for não pode ser amigo de um SUPOSTO BANDIDO? Ou mesmo de um bandido? É crime ser amigo de alguém que tenha conduta marginalizada? Sabendo ou não sabendo dos delitos do marginal? Ser amigo não é com-pactuar com seus crimes. Ser cúmplice é uma coisa. Ser amigo é outra coisa. O amigo bom pode ser uma boa influência no sentido de tirar do crime aquele que o comete.

Além do mais o que ficou comprovado? Apareceu um dialogo na TV onde mostra uma conversa do contra ventor Carlinhos Cachoeira (Veja que estou falando CONTRA VENTOR que é diferente de CRIMINOSO, já que ser Banqueiro de Jogo de Bicho não é a priori Crime.) Nesse Dialogo o Contra ventor solicita informações sobre um projeto de Lei que iria regulamentar o jogo. Demostenes faz comentários sobre essa lei, prometendo mandar uma cópia do projeto. Sinceramente, se eram amigos como confessa publicamente o Senador, não vejo nisso nenhum crime nem nada que comprometa o interesse público, já que não foi conversado sobre licitações irregulares, e nem o Senador disse que iria votar dessa ou daquela maneira. Apenas deu informações o que é lícito para qualquer cidadão Brasileiro, conhecer os projetos de lei de seu interesse.

Não vi nenhum dialogo que comprovasse tudo de que lhe acusaram. 

E além do mais! Todos sabemos que todos aqueles que lá na tribuna subiram para jogar para as câmeras os seus 15 minutos de fama, dando a aparência de paladinos da justiça, estão para lá de cansados de receber contribuições de campanha para depois zelar pelos interesses dos seus mecenas políticos. Qual foi o preço das campanhas políticas desses defensores da moral e dos bons costumes?

Aqui no Rio de Janeiro a campanha política mais barata de todas para a câmara municipal do Rio de Janeiro, foi a de Jandira Feghali no início dos anos 2000. Custou a bagatela de R$400.000,00 (Quatro centos mil reais) As outras chegaram até a 1,5 milhões de Reais.

Agora me digam. Quem é que vai gastar 1 milhão de Reais em uma campanha política para depois receber um salário de algo em torno de R$20.000,00 (Vinte mil reais)????

O TRE do Pará acaba de divulgar os valores que os partidos vão utilizar na campanha eleitoral de 2010. O dados foram apresentados ontem na oficialização do registro de candidatura, mas somente divulgados na noite desta terça (6).

O PMDB estipulou um teto de R$20 milhões para a campanha do Governo e R$10 milhões para o Senado. 

A Coligação Frente Popular Acelera Pará definiu para a campanha de Governo, o valor de  R$ 47 milhões. Desse valor, o PP entrará com R$ 2 milhões, o PT com R$ 40 milhões e o PR com R$ 5 milhões.

Para o Senado serão R$ 22 milhões. O PP investirá R$ 2 milhões e o PT os outros R$ 20 milhões.

A Coligação Juntos com o Povo estipulou o valor de R$12 milhões e para o Senado R$12 milhões.

Os candidatos para o Governo do Estado serão: Domingos Juvenil (PMDB), Ana Júlia Carepa da Coligação Frente Popular Acelera Pará, Simão Jatene da Coligação Juntos com o Povo, José Cleber Barros (PSTU) e Fernando Antônio Martins Carneiro (PSOL).

Para as duas vagas ao Senado concorrem nove candidatos, além de 544 para deputado estadual e 138 para deputado federal. O número de candidatos estava dentro do esperado pelo TRE.

A lista com os nomes deve ser publicada pelo TRE no próximo dia 8. O tribunal tem até dia 5 de agosto para concluir todos os processos de impugnação. (Diário Online)

Temos que deixar de ser INGÊNUOS, mas se não somos ingênuos, o pior é ouvir os discursos de defesa do DECORO PARLAMENTAR. Ai é demais para o meu pobre estômago.