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sábado, 8 de outubro de 2022

O PLANO DAS MILICIAS DE SEQUESTRAR O PODER.


Países defrontam-se em suas histórias por momentos de  grandes decisões em que o rumo da história é reescrito e redirecionado, e nesse momento o Brasil corre um grande risco. 

O Brasil corre um grande risco nesse momento. É o risco de ter o poder sequestrado pelo crime, porque o atual presidente é claramente um preposto das milícias no Rio de Janeiro que se constituem em um poder paralelo.

O atual presidente já conseguiu colocar no Senado um grande número de acólitos que podem "APARELHAR" o Senado e isso já se constitui em um grande perigo porque dessa forma pode ele inclusive destituir ministros do STF já que o Senado tem esse poder constitucional. O primeiro da lista por certo será o seu maior criticado o Ministro Alexandre de Moraes.

Entretanto se esse é um grande perigo, maior perigo do que esse é que o atual presidente se reeleito pode indicar pelo menos mais quatro ministros para o STF quando alguns dos atuais ministros do STF se aposentarem. Isso lhe dará quase o poder absoluto, já que por certo colocará no STF ministros aparelhados que irão fazer as suas vontades. Nesse caso as instituições que já estão fragilizadas perante os ataques sistemáticos do atual presidente ficarão praticamente em suas mãos. Ele já tem o Procurador Geral da República, o Sr. Augusto Aras que é um seu PAU MANDADO e não encaminha nenhum processo contra o atual presidente, nem mesmo as proposições da CPI.

Teriamos enfim um HITLER. Só falta ele dizer que é o CONDUTOR e levar o Brasil para um abismo. O próximo passo sem dúvida será mudar a constituição instituindo um mandato vitalício.

Finalmente teríamos um ditador e o CRIME dominaria totalmente a Nação.


DEZ FATOS QUE LIGAM A FAMÍLIA BOLSONARO A MILICIANOS
LARISSA CALIXTO
23.12.2019 10:12 15
REPORTAGEM Em GOVERNO

 https://congressoemfoco.uol.com.br/projeto-bula/reportagem/dez-fatos-que-ligam-a-familia-bolsonaro-a-milicianos/

As investigações sobre um esquema de apropriação de salário de funcionários do então deputado estadual e hoje senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) aproximam a família do presidente da República, uma vez mais, de figuras associadas às milícias, organizações criminosas que praticam assassinatos, extorsões e outras ilegalidades sob o argumento de combater o tráfico de drogas e outros delitos.

Um desses personagens é o ex-policial militar Adriano Magalhães Nóbrega, conhecido como Capitão Nóbrega, acusado de liderar o Escritório do Crime, grupo suspeito de matar a vereadora Marielle Franco. Foragido da Justiça, Capitão Nóbrega é apontado como beneficiário do chamado esquema da rachadinha e foi homenageado pelo então deputado estadual duas vezes na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

 Não há, até o momento, acusação contra integrante da família Bolsonaro de participar de alguma milícia. Mas o Congresso em Foco localizou por meio de reportagens e discursos pelo menos dez episódios que mostram intimidade entre o clã e acusados de atuarem como milicianos.

 
Com parentes empregados no gabinete de Flávio, ex-PM Capitão Nóbrega é suspeito de se beneficiar de “rachadinha”


1 – “Eles se organizam para que o tráfico não impere nessas regiões”

Flávio Bolsonaro em discurso quando era deputado estadual

Essa declaração de Flávio Bolsonaro foi parte de um discurso do então deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), em 2003. Na data, estava em debate a instauração de uma CPI para investigar milícias no Rio de Janeiro, após um grupo de jornalistas do jornal O Dia ter sido torturado por um desses grupos de milicianos.

Na ocasião, Flávio Bolsonaro votou favoravelmente à instalação da CPI por conta do caso. Porém, deixou claro o seu posicionamento favorável aos grupos de paramilitares. “Eles se organizam para que o tráfico não impere nessas regiões”, afirmou o deputado.

Veja parte do discurso:

“Sempre que ouço relatos de pessoas que residem nessas comunidades, supostamente dominadas por milicianos, não raro é constatada a felicidade dessas pessoas que antes tinham que se submeter à escravidão, a uma imposição hedionda por parte dos traficantes e que agora pelo menos dispõem dessa garantia, desse direito constitucional, que é a segurança pública.

Façam consultas populares na Favela de Rio das Pedras, na própria Favela do Batan, para que haja esse contrapeso também, porque sabemos que vários são os interesses por trás da discussão das milícias, como falei. Há interesses comerciais, há interesses políticos, mas vamos também olhar com um pouco de atenção os interesses das pessoas que estão nessas comunidades.

Fica o meu voto favorável à criação desta CPI mas pedindo que haja o bom senso em se apurar, e não apenas criticar, atacar ou tentar botar atrás das grades os policiais ou – na linguagem informal – os peixes pequenos apenas.”

2 – Irmãos hasteiam bandeira contra o crime e anticorrupção, mas homenageiam policiais envolvidos em crimes

Ao longo dos seus quatro mandatos como deputado estadual, Flávio Bolsonaro prestou diversas homenagens a policiais na Alerj. Pelo menos 23 dos homenageados, segundo apuração da revista Piauí, eram policiais réus ou condenados pela Justiça pelos mais diversos crimes. Entre eles estão dois nomes ligados ao grupo de extermínio “Escritório do Crime”, envolvido no assassinato da Marielle Franco.

Ronald Paulo Alves Pereira recebeu uma moção honrosa no ano de 2004 por indicação de Flávio Bolsonaro, na Alerj. Na época, o PM era investigado por participar de uma chacina que matou quatro jovens, em dezembro de 2003. Mesmo assim, o major recebeu a honraria na Assembleia Legislativa. Segundo matéria do The Intercept, o major da PM seria grileiro nos bairros da Vargem Grande e da Vargem Pequena e chefe de uma pequena milícia da Muzema, mesmo local de onde partiu o carro utilizado no assassinato de Marielle Franco, afirma a reportagem. Ronald Pereira foi preso na Operação Intocáveis, que investigava grilagens de terra na Zona Oeste do Rio e acabou por esbarrar nos suspeitos do assassinato da vereadora.

Adriano Magalhães da Nóbrega foi preso na mesma operação. Também é suspeito no envolvimento do assassinato da vereadora do Psol. Além disso, está na lista de homenageados pelo filho do presidente Jair Bolsonaro durante o seu mandato como deputado estadual. O ex-policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) é considerado chefe de milícia no Rio das Pedras e é apontado como líder do Escritório do Crime. Segundo reportagem do The Intercepto capitão foi expulso da polícia por envolvimento com máfia do jogo do bicho, no Rio de Janeiro. Adriano recebeu uma moção de louvor em 2003 e a medalha Tiradentes em 2005, considerada a maior honraria do Legislativo fluminense, a mesma concedida a Marielle Franco postumamente. As honrarias ao Capitão Nóbrega foram indicadas por Flávio Bolsonaro.

3 – Mãe de miliciano no gabinete

No gabinete de Flávio Bolsonaro trabalhou Fabrício de Queiroz, ex-PM e então assessor de Flávio que indicou a mãe e esposa de Adriano Nóbrega, na época. Raimunda Veras Magalhães, mãe do miliciano homenageado duas vezes pelo filho do presidente, fez os 17 depósitos na conta de Fabrício de Queiroz no escândalo que estourou posteriormente.

4 – Fotos em comemoração de aniversário postada nas redes sociais 

Jair e Flávio Bolsonaro posaram para foto em festa de aniversário de dois PMs, os irmãos Alan e Alex Rodrigues, que teriam trabalhado na campanha de Flávio Bolsonaro. Os dois foram presos na operação Quarto Elemento, que investiga quadrilha formada por policiais especializados em extorsões.

5- O escândalo do caso Queiroz e suas ramificações que levam a milícias

 Fabrício Queiroz é ex-policial, amigo do miliciano Adriano Nóbrega. Queiroz recebeu 17 depósitos da mãe do miliciano, na época assessora de Flávio Bolsonaro na Alerj.

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) detectou uma movimentação de R$ 7 milhões, entre os anos de 2014 e 2017, valor muito superior à renda de Fabrício Queiroz. Segundo admite o próprio presidente, R$ 40 mil desse valor foi repassado para a primeira-dama, Michelle Bolsonaro. O presidente alega que foi o pagamento de um empréstimo. Outro montante teria sido destinado ao próprio Flávio Bolsonaro. Após o caso virar um grande escândalo midiático, Queiroz se escondeu no Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio de Janeiro, a mesma região onde atuavam os milicianos presos na operação intocáveis, Ronald Pereira e Adriano Nóbrega, suspeitos no envolvimento na morte de Marielle Franco.

6- Tio de Michelle

O policial militar reformado João Batista Firmo Ferreira, tio da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, foi um dos sete militares presos na Operação Horus do Ministério Público do Distrito Federal, que investiga policiais envolvidos com milícias, crimes de loteamento irregular, extorsão e homicídio, segundo o jornal Correio Braziliense.

7- Vizinho miliciano

No decorrer das investigações do assassinato de Marielle Franco ficou constatado que o policial reformado Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos disparos que mataram a vereadora do Psol, era vizinho de Bolsonaro. Ambos moravam no condomínio Vivendas da Barra, na mesma rua, no Rio de Janeiro. “Não lembro desse cara. Meu condomínio tem 150 casas”, disse o presidente segundo a Folha de S.Paulo, em café da manhã com alguns jornalistas.

8- Filha de Ronnie Lessa namora filho de Bolsonaro

Segundo o jornal O Estado de São Paulo, o delegado responsável pelas investigações do caso Marielle Franco afirmou que Renan Bolsonaro, filho do presidente, namorou a filha do PM suspeito de matar a vereadora. O delegado afirmou também que nenhuma relação direta entre Ronnie Lessa e a família Bolsonaro estava comprovada até aquele momento.

9- O depoimento

Segundo reportagem do Jornal Nacional, um porteiro do condomínio Vivendas da Barra liberou a entrada de Élcio Queiroz, que é acusado de participar do assassinato de Marielle. O ex-PM entrou no condomínio às 17 horas e 10 minutos, conforme consta no livro de visitantes. A versão do porteiro é que Élcio teria informado que iria à casa de número 58, a casa de Bolsonaro. No depoimento, o porteiro afirma ter ligado para a casa 58, onde o próprio Jair Bolsonaro teria liberado a entrada de Élcio. Posteriormente, o porteiro interfonou mais uma vez por constatar que o carro seguia para outra casa, a de número 66. Ele informou que o carro tinha errado a casa nesta segunda ligação, mas a mesma pessoa que havia atendido a primeira ligação afirmou saber para onde o carro do ex-PM se dirigia.

Na reportagem da Rede Globo, consta que no dia em questão Jair Bolsonaro, que era deputado federal na época, estava na Câmara, em Brasília. Após a repercussão do caso, o presidente que estava na Arábia Saudita gravou um vídeo bastante exaltado em que atacou a Rede Globo, o atual governador do Rio de Janeiro, Wilson José Witzel; além de fazer ameaças de não renovar a concessão da rede de televisão. A transmissão do presidente teve um alcance de mais de 100 mil espectadores. Posteriormente, o áudio foi analisado colocando o porteiro em contradição. Segundo uma reportagem do Congresso em Foco, quem teria liberado a entrada de Élcio teria sido o próprio Ronnie Lessa. Depois o porteiro se retratou e disse ter se enganado em novo depoimento.

10 – Desdobramentos do caso Queiroz

O jornal O Estado de São Paulo mostra que, com os novos desdobramentos do caso Queiroz, há indícios de que parte do dinheiro do esquema de “rachadinha” do gabinete de Flávio tenha sido repassado a uma organização criminosa em dinheiro vivo. Entre os celulares apreendidos na Operação Intocáveis, está um aparelho da ex-esposa do Adriano Nóbrega, Danielle Mendonça da Costa Nóbrega, na época assessora de Flávio Bolsonaro. Em conversas por WhatsApp, o Capitão Nóbrega revela que era beneficiado pelo dinheiro repassado do esquema por ser integrante do Escritório do Crime. “Também era beneficiado por parte dos recursos desviados por seus parentes na Alerj”, afirma Adriana, segundo o jornal.

O Congresso em Foco procurou a assessoria do Planalto para comentar a reportagem, mas o Planalto afirmou que não vai se pronunciar sobre o assunto. A assessoria do senador Flávio Bolsonaro também foi procurada, mas até o momento não retornou. O espaço permanece aberto caso integrantes da família queiram se manifestar.


quarta-feira, 5 de outubro de 2022

O HOMEM DO PECADO, O FILHO DA PERDIÇÃO.



Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,

O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.

Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?


2 Tessalonicenses 2:1-5

Baphomet é um demônio ou termo originalmente usado para descrever uma divindade supostamente adorada pelos Templários e, posteriormente, incorporado a tradições místicas ocultas desiguais. Ele apareceu a "Maomé", mas depois apareceu como um termo para ídolo pagão em transcrições do julgamento da inquisição dos Cavaleiros Templários no início do século XIV.O nome apareceu pela primeira vez na consciência popular inglesa , no século XIX, com debates e especulações sobre as razões da supressão dos Templários.

Muito embora várias tenham sido as suas supostas representações, a única possível imagem de Baphomet encontrada em um santuário templário consta de uma cabeça humana com três ou quatro faces, cada uma representando uma face de Deus ou de Hermes, como está no Convento de Cristo de Tomar. Sua origem é pagã, no paganismo o Baphomet representa o deus Pã, sendo posteriormente adotado pelo ocultismo e satanismo.


História

A história em torno do Baphomet foi intimamente relacionada com a da Ordem dos Templários, pelo Rei Filipe IV de França e com apoio do Papa Clemente V, ambos com o intuito de desmoralizar a Ordem, pois o primeiro era seu grande devedor e o segundo queria revogar o tratado que isentava os Cavaleiros Templários de pagar taxas à Igreja Católica.

A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, também conhecida como Ordem do Templo, foi fundada no ano de 1118. O objetivo dos cavaleiros templários era supostamente proteger os peregrinos em seu caminho para a Terra Santa. Eles receberam como área para sua sede o território que corresponde ao Templo de Salomão, em Jerusalém, e daí a origem do nome da Ordem.

Segundo a história, os Cavaleiros tornaram-se poderosos e ricos, mais que os soberanos da época. Segundo a lenda, eles teriam encontrado no território que receberam documentos e tesouros que os tornaram poderosos. Segundo alguns, eles ficaram com a tutela do Santo Graal dentre outros tesouros da tradição cristã.

Em 13 de outubro de 1307, sob as ordens de Felipe, o Belo e com a conivência do Papa Clemente V, os cavaleiros foram presos, torturados e condenados à fogueira, acusados de diversas heresias.

O rei francês, nessa altura, acusava os templários de adorarem o diabo na figura que na realidade se chamava Baphomet. O Baphomet tornou-se o bode expiatório da condenação da Ordem pela Igreja Católica e da morte de templários na fogueira que se seguiu a isto.

Etimologia

Não existe consenso quanto à etimologia da palavra "Baphomet". Segundo o arqueólogo austríaco Joseph von Hammer-Purgstall, um não simpatizante do ideal templário e que em 1816 escrevera um tratado intitulado Mysterium Baphometis Revelatum, sobre os alegados mistérios dos Cavaleiros e do Baphomet, a expressão proviria da união de dois vocábulos gregos, "Baphe" e "Metis", significando "Batismo de Sabedoria". A partir desta conjectura, Von Hammer especula a respeito da possibilidade da existência de rituais de iniciação, onde haveria a admissão aos mistérios e aos segredos cultuados pela Ordem do Templo.

A origem da palavra Baphomet ficou perdida, e muitas especulações podem ser feitas, desde uma composição do nome de três deuses: Baph, que seria ligado ao deus Baal; Pho, que derivaria do deus Moloch; e Met, advindo de um deus dos egípcios, Set. Outra teoria nos leva a uma corruptela de Muhammad (Maomé - o nome do profeta do Islã), até Baph+Metis do grego "Batismo de Sabedoria".

A palavra "Baphomet" em hebraico é como segue: Beth-Pe-Vav-Mem-Taf. Aplicando-se a cifra Atbash (método de codificação usado pelos Cabalistas judeus), obtém-se Shin-Vav-Pe-Yod-Aleph, que soletra-se Sophia, palavra grega para "sabedoria".

Todavia ainda existem fontes que afirmam uma outra origem do termo. Segundo alguns, o nome veio da expressão grega Baph-Metra( mãe-Metra ou Meter-submersa; Baph-em sangue. Ou seja, a Mãe de sangue, ou a Mãe sinistra). Grande parte dos historiadores que afirmam essa versão se baseiam no fato que o culto à cabeça está relacionada com conjurações de entidades femininas.

Teorizou-se simbolicamente que o Baphomet é fálico, já que em uma de suas míticas representações há a presença literal do falo devidamente inserido em um vaso (símbolo claro da vulva).



Aleister Crowley

Aleister Crowley é considerado o maior satanista de todos os tempos. Aparece um uma das capas dos álbuns dos Beatles o clássico "Sargent Peppers", e em seus livros defende a figura e as proposições dessa figura adotada pelo satanismo com o nome de Baphomet.

Recentemente algumas revelações que circularam entre os cristãos, atribuem os Maçons aos Satanistas que obviamente contestam. Entretanto alguns notórios Maçons de grau 33 que é o maior grau da maçonaria, depois de romperem com a maçonaria, revelaram que existe uma união dos maçons com os Iluminatis que seriam os graus mais avançados da maçonaria, sendo a maçonaria um braço dos Iluminatis.

sexta-feira, 30 de setembro de 2022

O RIDICULO PADRE DE FESTA JUNINA.



 

Como bem disse o Benvindo Sequeira, o Odorico Paraguassu, foi profético. Quando pensamos que já vimos de tudo, nos aparece essa figura por um lado cômica, por outro lado meio sinistra e totalmente fraudulenta, já que se autodenomina padre e não é padre. 

A relação de Kelmon com a religião tem sido alvo de polêmica. Em seu site oficial, a Igreja Ortodoxa negou que Kelmon seja sacerdote no Brasil e nunca foi seminarista ou membro do clero em nenhum dos três graus da ordem —bispo, presbítero e diácono. "Kelmon se apresenta como sacerdote da Igreja Ortodoxa no Brasil, aparecendo em peças de campanha com vestimentas tradicionais da Igreja. 
Ainda segundo o documento, o 'padre' nunca foi seminarista ou membro do clero da Igreja em nenhum dos três graus da ordem, quer no Brasil ou em outro país.", diz o texto. Em resposta, Kelmon divulgou uma carta da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru. 

 A entidade diz ser reconhecida pelo governo peruano e chama o candidato de "um dos membros mais ilustres" das missões. A Igreja ainda informa que Kelmon é reconhecido pela Santa Igreja Ortodoxa como "pároco interino sediado no Vicariato Episcopal do Brasil". O presidenciável é responsável pela Missão Paroquial Ortodoxa Malankar de São Lázaro na Ilha da Maré, na Bahia. 
A nota ainda informa que Kelmon se afastou da Igreja no dia 2 de agosto, devido ao conflito de interesses, com uma licença eclesiástica. Também em seu site a Igreja Sirian Ortodoxa informou que em 2019 encerrou relação oficial com a Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, cortando assim qualquer vínculo entre as entidades. "Qualquer tentativa de utilizar de fotos do período de acompanhamento por nossa Igreja de antes da renúncia caracteriza-se como desonestidade, mentira e difamação", finaliza o comunicado.


 

Quem é Padre Kelmon, o candidato a presidente do PTB que estreia em debates e nunca foi sacerdote

Por Johanns Eller e Julia Noia — Rio de Janeiro

 

Apesar de não atuar em nenhuma igreja ortodoxa no país, Kelmon fundou e coordena o Movimento Cristão Conservador Latino-Americano e esteve à frente do Movimento Cristão Conservador do PTB — ele se licenciou pouco antes de figurar como postulante ao Palácio do Planalto. O cargo hoje é ocupado pelo seu candidato a vice-presidente, o Pastor Gamonal, também do PTB.

Kelmon declara ter patrimônio de R$ 8.547,13, investidos em caderneta de poupança, e sua candidatura recebeu apenas uma doação nominal de R$ 5 mil, de seu vice. Além da doação, o autointitulado sacerdote tem acesso a R$ 1,54 milhão de Fundo Especial para a campanha.

domingo, 25 de setembro de 2022

BOZO FECHA AS AGÊNCIAS DO INSS.



Nesta semana protocolei na Câmara dos Deputados pedido de informações ao Ministro da Economia Paulo Guedes sobre os fechamentos de agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A medida anunciada prevê 50% de corte na estrutura administrativa e fechamento de 500 agências em 2020, a maioria nas periferias das cidades.





Para mim não resta dúvidas do real motivo, porque o Bozo (Desculpe-me mas eu não menciono o nome do personagem), incentivou a população para que não tomasse vacina e nem usasse máscara. Ele queria que os velhos morressem, para que as verbas do INSS fossem economizadas. 






É óbvio. A pandemia na visão deles caiu como uma luva para aliviar os cofres da previdência, já que os idosos recebem suas aposentadorias da previdência e eram as vítimas mais previsíveis da pandemia. Cada idoso que morre é uma aposentadoria a menos que o INSS deixa de pagar.

Como diz o BOZO no vídeo, o estado não aguenta pagar as despesas da população pobre. É lógico. Eles querem matar os pobres para que sobre mais dinheiro para os Bancos, porque eles acham que o dinheiro da nação é deles e não do povo.





domingo, 18 de setembro de 2022

HOMENAGEM A RAINHA ELIZABETH II








O ex-presidente Lula (PT) foi destaque durante discurso do príncipe Charles, na celebração do Jubileu de Platina da rainha Elizabeth II. Enquanto o herdeiro do trono britânico falava, um vídeo com encontros da rainha com líderes mundiais foi projetado no Palácio de Buckingham.

Uma das imagens mostrou Lula ao lado de Elizabeth no encontro dos líderes do G20, que ocorrem em 2009, em Londres. Além do brasileiro, aparecem na gravação Nelson Mandela, Barack Obama, Angela Merkel, entre outros.
A rainha com Joe e Jill Biden no ano passado no encontro do G7 na Cornuália, Inglaterra

CRÉDITO,10 DOWNING STREET

Legenda da foto,



A rainha com Joe e Jill Biden no ano passado no encontro do G7 na Cornuália, Inglaterra

Líderes mundiais prestaram homenagem à rainha Elizabeth 2ª, que morreu aos 96 anos.

Foram reverenciados seu profundo senso de dever e sua resiliência, assim como o senso de humor e bondade da rainha.

O francês Emmanuel Macron liderou as homenagens, relembrando "uma rainha de bom coração" que era "amiga da França".

O presidente dos EUA, Joe Biden - que conheceu Sua Majestade há 40 anos - a descreveu como "mais do que uma monarca - ela definiu uma era".

Lembrando sua visita ao Reino Unido em 2021 como presidente, Biden disse que "ela nos encantou com sua inteligência, nos comoveu com sua bondade e generosamente compartilhou conosco sua sabedoria".

"A rainha Elizabeth 2ª foi uma estadista de dignidade inigualável que aprofundou a base da Aliança entre o Reino Unido e os Estados Unidos. Ela ajudou a tornar nosso relacionamento especial", acrescentou Biden.


O presidente dos EUA, Biden, acmpanhado por sua esposa, Dr. Jill Biden, e a embaixadora do Reino Unido, Karen Pierce, assina o livro de condolências na Embaixada Britânica em Washington, DC


O presidente chinês Xi Jinping ofereceu "sinceras condolências ao governo e ao povo britânicos" após a morte da rainha, acrescentando: "Sua morte é uma grande perda para o povo britânico".


O Canadá - onde a rainha Elizabeth era chefe de Estado - viu 12 primeiros-ministros canadenses durante seu reinado.


Um emocionado Justin Trudeau disse que ela tinha "um óbvio amor profundo e duradouro pelos canadenses".


"Em um mundo complicado, sua graça e determinação constantes trouxeram conforto a todos nós", disse o primeiro-ministro, acrescentando que sentiria falta de suas "conversas" onde ela era "atenciosa, sábia, curiosa, prestativa, engraçada e muito mais".


"Ela era uma das minhas pessoas favoritas no mundo, e vou sentir muita falta dela", disse ele, segurando as lágrimas.



Sua majestade se reuniu o premiê canandese Justin Trudeau diversas vezes, inclusive em março deste ano em Windsor

'Uma personalidade extraordinária'


As bandeiras foram hasteadas a meio-mastro em todo o mundo - inclusive na sede da Comissão Europeia em Bruxelas, Bélgica.


A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a "empatia e a capacidade da rainha de se conectar com cada geração que passa, mantendo-se enraizada na tradição que realmente importava para ela, era um exemplo de verdadeira liderança".


A rainha Margrethe II da Dinamarca, agora a única monarca mulher reinante do mundo, escreveu ao rei Charles para expressar suas condolências.


"Ela era uma figura imponente entre os monarcas europeus e uma grande inspiração para todos nós", escreveu ela.


Ela chamou o reinado de 70 anos da rainha em tempos difíceis e positivos uma "conquista notável e sem precedentes".


O rei Willem-Alexander da Holanda - que é primo em quinto grau da rainha Elizabeth - disse que ele e a rainha Maxima se lembravam da monarca "firme e sábia" com "profundo respeito e grande afeição".


O rei da Suécia, Carlos 16 Gustavo, também um parente distante de Sua Majestade, disse: "Ela sempre foi querida por minha família e um elo precioso em nossa história familiar compartilhada".


E o rei Philippe e a rainha Mathilde da Bélgica disseram que ela era "uma personalidade extraordinária... que, ao longo de seu reinado, mostrou dignidade, coragem e devoção".


O chanceler alemão Olaf Scholz prestou homenagem ao "humor maravilhoso" da rainha e disse em comunicado que "seu compromisso com a reconciliação germano-britânica após os horrores da Segunda Guerra Mundial nunca será esquecido".


O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, relembrou suas "reuniões memoráveis" com a monarca durante duas visitas ao Reino Unido.


"Eu nunca vou esquecer sua amabilidade e bondade", ele tuitou. "Durante uma das reuniões, ela me mostrou o lenço que Mahatma Gandhi lhe deu de presente em seu casamento. Sempre guardarei com carinho esse gesto."


O rei Salman da Arábia Saudita e o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman enviaram suas condolências, com o rei descrevendo-a como "um modelo de liderança que será imortalizado na história".




A rainha Elizabeth 2ª e o premiê indiano Narendra Modi no Palácio de Buckingham em 2015

'Uma presença tranquilizadora'


Como monarca por sete décadas, a rainha Elizabeth conheceu tempos de mudanças extraordinárias, e isso se refletiu em várias homenagens.


Macron observou que ela "incorporou a continuidade e a unidade da nação britânica por mais de 70 anos" e o ex-presidente dos EUA, Barack Obama, observou que ela viveu "por períodos de prosperidade e estagnação - desde o pouso na Lua até a queda do Muro de Berlim".


O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, expressou sua "profunda tristeza". "A morte da rainha, que liderou a Grã-Bretanha em tempos turbulentos no mundo, é uma grande perda não apenas para o povo britânico, mas também para a comunidade internacional", disse ele a repórteres.


O presidente irlandês, Michael D Higgins, reverenciou o "extraordinário senso de dever" da rainha, que ele disse que "ocuparia um lugar único na história britânica".


"Seu reinado de 70 anos abrangeu períodos de enormes mudanças, durante os quais ela representou uma notável fonte de segurança para o povo britânico", disse ele em um longo comunicado.


O premiê da Irlanda, Micheál Martin, falou de seu reinado como de "duração histórica" ​​e descreveu a morte da rainha como "o fim de uma era".


"Sua dedicação ao dever e ao serviço público eram evidentes e sua sabedoria e experiência, verdadeiramente únicas", disse Martin em comunicado. Ele também lembrou seus "muitos gestos graciosos e comentários amáveis" durante uma visita de Estado à Irlanda em 2011.


António Guterres, secretário-geral da ONU, disse que a rainha Elizabeth foi "uma presença tranquilizadora ao longo de décadas de grandes mudanças, incluindo a descolonização da África e da Ásia e a evolução da Commonwealth".


Em um comunicado, ele prestou homenagem à "sua dedicação inabalável ao longo da vida para servir seu povo. O mundo se lembrará por muito tempo de sua devoção e liderança".




A rainha Elizabeth visitou a Austrália 16 vezes - nessa imagem ela cumprimenta uma multidão em Sydney em 1970


A rainha Elizabeth visitou 16 vezes a Austrália - outra nação da Commonwealth onde foi chefe de Estado.


O primeiro-ministro Anthony Albanese observou que muitos nunca conheceram um mundo sem ela.


"Apesar do barulho e do tumulto dos anos, ela incorporou e exibiu uma decência atemporal e uma calma duradoura", disse ele em comunicado.


"Ela celebrou nossos bons momentos, ela ficou conosco nos maus. Feliz e gloriosa, mas firme também."


A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, disse que foi acordada com a notícia da morte da monarca por um policial que acendeu uma lanterna em seu quarto às 4h50 para acordá-la.


"Ela foi extraordinária... Os últimos dias da vida da rainha mostram quem ela era de muitas maneiras, trabalhando até o fim em nome das pessoas que amava", disse Ardern.



A rainha Elizabeth com a premiê da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, em 2018

'Ela viveu a história, ela fez história'


A rainha Elizabeth 2ª conheceu 13 presidentes dos EUA - começando com Dwight D Eisenhower - durante seu reinado.


O ex-presidente Barack Obama disse que a rainha "cativou o mundo" com um "reinado definido pela graça, elegância e uma ética de trabalho incansável".


"Repetidamente, ficamos impressionados com sua cordialidade, a maneira como ela deixava as pessoas à vontade e como ela trazia seu humor e charme consideráveis ​​para momentos de grande pompa e circunstância", disse Obama, que se encontrou com a rainha em várias ocasiões, em um comunicado.




Barack Obama e a rainha Elizabeth 2ª em um banquete no Palácio de Buckingham em 2011


O ex-presidente Donald Trump disse que "nunca esqueceria a amizade generosa, a grande sabedoria e o maravilhoso senso de humor de Sua Majestade".


E outro ex-presidente, George W. Bush, refletiu com carinho sobre o tempo que passou tomando chá com Sua Majestade e seus corgis, descrevendo seu "grande intelecto, charme e inteligência".


A rainha Elizabeth com Laura Bush, o príncipe Philip e George W. Bush na Casa Branca em 2007


O presidente de Israel, Isaac Herzog, também citou as enormes mudanças testemunhadas pela rainha ao longo de seu reinado, mas disse que, durante esse período, ela "permaneceu um ícone de liderança estável e responsável e um farol de moralidade, humanidade e patriotismo".


A rainha não visitou Israel, mas os príncipes Charles, Edward, William e o falecido príncipe Philip - cuja mãe está enterrada em Jerusalém - foram ao país.


"A rainha Elizabeth foi uma figura histórica: ela viveu a história, fez história e, com sua morte, deixa um legado magnífico e inspirador", escreveu o presidente Herzog.


O rei Abdullah 2º da Jordânia disse que seu país "lamenta a morte de um líder icônico". Ele disse que a rainha, que visitou a Jordânia em 1984, era "um farol de sabedoria e liderança com princípios... uma parceira da Jordânia e uma querida amiga da família".


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tuitou que foi com "profunda tristeza" que soube dessa "perda irreparável".


O presidente russo, Vladimir Putin, que se encontrou com a rainha várias vezes e uma vez a deixou esperando por 14 minutos, enviou suas "mais profundas condolências" ao rei Charles 3º.


"Os eventos mais importantes da história recente do Reino Unido estão inextricavelmente ligados ao nome de Sua Majestade", escreveu Putin em comunicado. "Por muitas décadas, Elizabeth 2ª desfrutou legitimamente do amor e respeito de seus súditos, bem como da autoridade no cenário mundial."


A Rússia atualmente sofre pesadas sanções econômicas impostas por nações ocidentais, incluindo o Reino Unido, por causa de sua invasão da Ucrânia.




Príncipe Philip, seguido pela rainha e pelo rei da Jordânia Hussein e rainha Noor visitam o sítio arqueológico de Petra em 1984



Os líderes africanos também compartilharam homenagens à rainha Elizabeth - que conhecia muitos deles bem e, como chefe da Commonwealth, era solidária à causa deles.


O presidente eleito do Quênia, William Ruto, elogiou seu "legado histórico" e disse que os quenianos "sentirão falta dos laços cordiais que ela desfrutou" com o país.


O Quênia, uma ex-colônia britânica que se tornou independente em 1963, era um lugar muito especial para a monarca. Foi onde ela se tornou rainha. A jovem princesa, então com apenas 25 anos, estava de férias no país quando seu pai, o rei George 6º, morreu enquanto dormia em 1952.


O presidente Ali Bongo Ondimba, do Gabão, que é uma das nações mais novas a aderir à Commonwealth, disse: "A rainha era uma grande amiga da África e a África mostrou seu afeto em troca".


E a presidente de Gana, Nana Akufo-Addo, tuitou que seu país tinha boas lembranças das duas visitas que a rainha fez, comentando sobre "sua simpatia, elegância, estilo e pura alegria que ela trouxe ao desempenho de suas funções".


Em sua primeira viagem a Gana, também uma ex-colônia britânica, havia preocupações com a segurança da monarca. Cinco dias antes, bombas haviam explodido na capital, Acra, mas a rainha não se deixou intimidar, em parte porque já havia cancelado uma visita anterior quando engravidou do príncipe Andrew.




Quênia sempre foi um lugar especial para a rainha Elizabeth - aqui ela está ao lado do presidente Daniel arap Moi durante uma vista de estado em 1983


A rainha com Joe e Jill Biden no ano passado no encontro do G7 na Cornuália, Inglaterra

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A rainha com Joe e Jill Biden no ano passado no encontro do G7 na Cornuália, Inglaterra


Líderes mundiais prestaram homenagem à rainha Elizabeth 2ª, que morreu aos 96 anos.


Foram reverenciados seu profundo senso de dever e sua resiliência, assim como o senso de humor e bondade da rainha.


O francês Emmanuel Macron liderou as homenagens, relembrando "uma rainha de bom coração" que era "amiga da França".


O presidente dos EUA, Joe Biden - que conheceu Sua Majestade há 40 anos - a descreveu como "mais do que uma monarca - ela definiu uma era".
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Lembrando sua visita ao Reino Unido em 2021 como presidente, Biden disse que "ela nos encantou com sua inteligência, nos comoveu com sua bondade e generosamente compartilhou conosco sua sabedoria".


"A rainha Elizabeth 2ª foi uma estadista de dignidade inigualável que aprofundou a base da Aliança entre o Reino Unido e os Estados Unidos. Ela ajudou a tornar nosso relacionamento especial", acrescentou Biden.



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O presidente dos EUA, Biden, acmpanhado por sua esposa, Dr. Jill Biden, e a embaixadora do Reino Unido, Karen Pierce, assina o livro de condolências na Embaixada Britânica em Washington, DC


O presidente chinês Xi Jinping ofereceu "sinceras condolências ao governo e ao povo britânicos" após a morte da rainha, acrescentando: "Sua morte é uma grande perda para o povo britânico".


O Canadá - onde a rainha Elizabeth era chefe de Estado - viu 12 primeiros-ministros canadenses durante seu reinado.


Um emocionado Justin Trudeau disse que ela tinha "um óbvio amor profundo e duradouro pelos canadenses".


"Em um mundo complicado, sua graça e determinação constantes trouxeram conforto a todos nós", disse o primeiro-ministro, acrescentando que sentiria falta de suas "conversas" onde ela era "atenciosa, sábia, curiosa, prestativa, engraçada e muito mais".


"Ela era uma das minhas pessoas favoritas no mundo, e vou sentir muita falta dela", disse ele, segurando as lágrimas.



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Sua majestade se reuniu o premiê canandese Justin Trudeau diversas vezes, inclusive em março deste ano em Windsor

'Uma personalidade extraordinária'


As bandeiras foram hasteadas a meio-mastro em todo o mundo - inclusive na sede da Comissão Europeia em Bruxelas, Bélgica.


A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a "empatia e a capacidade da rainha de se conectar com cada geração que passa, mantendo-se enraizada na tradição que realmente importava para ela, era um exemplo de verdadeira liderança".


A rainha Margrethe II da Dinamarca, agora a única monarca mulher reinante do mundo, escreveu ao rei Charles para expressar suas condolências.


"Ela era uma figura imponente entre os monarcas europeus e uma grande inspiração para todos nós", escreveu ela.


Ela chamou o reinado de 70 anos da rainha em tempos difíceis e positivos uma "conquista notável e sem precedentes".


O rei Willem-Alexander da Holanda - que é primo em quinto grau da rainha Elizabeth - disse que ele e a rainha Maxima se lembravam da monarca "firme e sábia" com "profundo respeito e grande afeição".


O rei da Suécia, Carlos 16 Gustavo, também um parente distante de Sua Majestade, disse: "Ela sempre foi querida por minha família e um elo precioso em nossa história familiar compartilhada".


E o rei Philippe e a rainha Mathilde da Bélgica disseram que ela era "uma personalidade extraordinária... que, ao longo de seu reinado, mostrou dignidade, coragem e devoção".


O chanceler alemão Olaf Scholz prestou homenagem ao "humor maravilhoso" da rainha e disse em comunicado que "seu compromisso com a reconciliação germano-britânica após os horrores da Segunda Guerra Mundial nunca será esquecido".


O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, relembrou suas "reuniões memoráveis" com a monarca durante duas visitas ao Reino Unido.


"Eu nunca vou esquecer sua amabilidade e bondade", ele tuitou. "Durante uma das reuniões, ela me mostrou o lenço que Mahatma Gandhi lhe deu de presente em seu casamento. Sempre guardarei com carinho esse gesto."


O rei Salman da Arábia Saudita e o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman enviaram suas condolências, com o rei descrevendo-a como "um modelo de liderança que será imortalizado na história".



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A rainha Elizabeth 2ª e o premiê indiano Narendra Modi no Palácio de Buckingham em 2015

'Uma presença tranquilizadora'


Como monarca por sete décadas, a rainha Elizabeth conheceu tempos de mudanças extraordinárias, e isso se refletiu em várias homenagens.


Macron observou que ela "incorporou a continuidade e a unidade da nação britânica por mais de 70 anos" e o ex-presidente dos EUA, Barack Obama, observou que ela viveu "por períodos de prosperidade e estagnação - desde o pouso na Lua até a queda do Muro de Berlim".


O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, expressou sua "profunda tristeza". "A morte da rainha, que liderou a Grã-Bretanha em tempos turbulentos no mundo, é uma grande perda não apenas para o povo britânico, mas também para a comunidade internacional", disse ele a repórteres.


O presidente irlandês, Michael D Higgins, reverenciou o "extraordinário senso de dever" da rainha, que ele disse que "ocuparia um lugar único na história britânica".


"Seu reinado de 70 anos abrangeu períodos de enormes mudanças, durante os quais ela representou uma notável fonte de segurança para o povo britânico", disse ele em um longo comunicado.


O premiê da Irlanda, Micheál Martin, falou de seu reinado como de "duração histórica" ​​e descreveu a morte da rainha como "o fim de uma era".


"Sua dedicação ao dever e ao serviço público eram evidentes e sua sabedoria e experiência, verdadeiramente únicas", disse Martin em comunicado. Ele também lembrou seus "muitos gestos graciosos e comentários amáveis" durante uma visita de Estado à Irlanda em 2011.


António Guterres, secretário-geral da ONU, disse que a rainha Elizabeth foi "uma presença tranquilizadora ao longo de décadas de grandes mudanças, incluindo a descolonização da África e da Ásia e a evolução da Commonwealth".


Em um comunicado, ele prestou homenagem à "sua dedicação inabalável ao longo da vida para servir seu povo. O mundo se lembrará por muito tempo de sua devoção e liderança".



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A rainha Elizabeth visitou a Austrália 16 vezes - nessa imagem ela cumprimenta uma multidão em Sydney em 1970


A rainha Elizabeth visitou 16 vezes a Austrália - outra nação da Commonwealth onde foi chefe de Estado.


O primeiro-ministro Anthony Albanese observou que muitos nunca conheceram um mundo sem ela.


"Apesar do barulho e do tumulto dos anos, ela incorporou e exibiu uma decência atemporal e uma calma duradoura", disse ele em comunicado.


"Ela celebrou nossos bons momentos, ela ficou conosco nos maus. Feliz e gloriosa, mas firme também."


A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, disse que foi acordada com a notícia da morte da monarca por um policial que acendeu uma lanterna em seu quarto às 4h50 para acordá-la.


"Ela foi extraordinária... Os últimos dias da vida da rainha mostram quem ela era de muitas maneiras, trabalhando até o fim em nome das pessoas que amava", disse Ardern.



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A rainha Elizabeth com a premiê da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, em 2018

'Ela viveu a história, ela fez história'


A rainha Elizabeth 2ª conheceu 13 presidentes dos EUA - começando com Dwight D Eisenhower - durante seu reinado.


O ex-presidente Barack Obama disse que a rainha "cativou o mundo" com um "reinado definido pela graça, elegância e uma ética de trabalho incansável".


"Repetidamente, ficamos impressionados com sua cordialidade, a maneira como ela deixava as pessoas à vontade e como ela trazia seu humor e charme consideráveis ​​para momentos de grande pompa e circunstância", disse Obama, que se encontrou com a rainha em várias ocasiões, em um comunicado.



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Barack Obama e a rainha Elizabeth 2ª em um banquete no Palácio de Buckingham em 2011


O ex-presidente Donald Trump disse que "nunca esqueceria a amizade generosa, a grande sabedoria e o maravilhoso senso de humor de Sua Majestade".


E outro ex-presidente, George W. Bush, refletiu com carinho sobre o tempo que passou tomando chá com Sua Majestade e seus corgis, descrevendo seu "grande intelecto, charme e inteligência".



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A rainha Elizabeth com Laura Bush, o príncipe Philip e George W. Bush na Casa Branca em 2007


O presidente de Israel, Isaac Herzog, também citou as enormes mudanças testemunhadas pela rainha ao longo de seu reinado, mas disse que, durante esse período, ela "permaneceu um ícone de liderança estável e responsável e um farol de moralidade, humanidade e patriotismo".


A rainha não visitou Israel, mas os príncipes Charles, Edward, William e o falecido príncipe Philip - cuja mãe está enterrada em Jerusalém - foram ao país.


"A rainha Elizabeth foi uma figura histórica: ela viveu a história, fez história e, com sua morte, deixa um legado magnífico e inspirador", escreveu o presidente Herzog.


O rei Abdullah 2º da Jordânia disse que seu país "lamenta a morte de um líder icônico". Ele disse que a rainha, que visitou a Jordânia em 1984, era "um farol de sabedoria e liderança com princípios... uma parceira da Jordânia e uma querida amiga da família".


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tuitou que foi com "profunda tristeza" que soube dessa "perda irreparável".


O presidente russo, Vladimir Putin, que se encontrou com a rainha várias vezes e uma vez a deixou esperando por 14 minutos, enviou suas "mais profundas condolências" ao rei Charles 3º.


"Os eventos mais importantes da história recente do Reino Unido estão inextricavelmente ligados ao nome de Sua Majestade", escreveu Putin em comunicado. "Por muitas décadas, Elizabeth 2ª desfrutou legitimamente do amor e respeito de seus súditos, bem como da autoridade no cenário mundial."


A Rússia atualmente sofre pesadas sanções econômicas impostas por nações ocidentais, incluindo o Reino Unido, por causa de sua invasão da Ucrânia.



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Príncipe Philip, seguido pela rainha e pelo rei da Jordânia Hussein e rainha Noor visitam o sítio arqueológico de Petra em 1984




Os líderes africanos também compartilharam homenagens à rainha Elizabeth - que conhecia muitos deles bem e, como chefe da Commonwealth, era solidária à causa deles.


O presidente eleito do Quênia, William Ruto, elogiou seu "legado histórico" e disse que os quenianos "sentirão falta dos laços cordiais que ela desfrutou" com o país.


O Quênia, uma ex-colônia britânica que se tornou independente em 1963, era um lugar muito especial para a monarca. Foi onde ela se tornou rainha. A jovem princesa, então com apenas 25 anos, estava de férias no país quando seu pai, o rei George 6º, morreu enquanto dormia em 1952.


O presidente Ali Bongo Ondimba, do Gabão, que é uma das nações mais novas a aderir à Commonwealth, disse: "A rainha era uma grande amiga da África e a África mostrou seu afeto em troca".


E a presidente de Gana, Nana Akufo-Addo, tuitou que seu país tinha boas lembranças das duas visitas que a rainha fez, comentando sobre "sua simpatia, elegância, estilo e pura alegria que ela trouxe ao desempenho de suas funções".


Em sua primeira viagem a Gana, também uma ex-colônia britânica, havia preocupações com a segurança da monarca. Cinco dias antes, bombas haviam explodido na capital, Acra, mas a rainha não se deixou intimidar, em parte porque já havia cancelado uma visita anterior quando engravidou do príncipe Andrew.



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Quênia sempre foi um lugar especial para a rainha Elizabeth - aqui ela está ao lado do presidente Daniel arap Moi durante uma vista de estado em 1983


Homenagens também vieram de líderes da América Latina.


O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, escreveu que a rainha Elizabeth "não foi apenas a Rainha dos britânicos, mas uma rainha para todos nós".


"Uma mulher extraordinária e singular, cujo exemplo de liderança, de humildade e de amor à pátria seguirá inspirando a nós e ao mundo inteiro até o fim dos tempos", disse. O governo disse que introduziria três dias de luto oficial e convidaria todos os brasileiros a prestarem homenagem à monarca.


A Argentina, um país que tem uma disputa territorial de séculos com o Reino Unido pelas ilhas Falklands/Malvinas, enviou condolências após o anúncio da morte da rainha.


"O governo argentino cumprimenta e acompanha o povo e o governo britânicos pela morte de sua chefe de Estado, a rainha Elizabeth 2ª", tuitou o presidente Alberto Fernández.