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sábado, 5 de novembro de 2022

A MÃO DE DEUS COMANDA TODAS AS COISAS

Na segunda grande guerra mundial, em alguns momentos a mão de Deus intercedeu a favor da humanidade, e essa interseção mudou o rumo da história que esteve a todo o momento sob o controle de Deus.

Um dos momentos de capital importância foi quando o encouraçado Bismarck, a máquina naval invencível do regime Nazista foi atingida em seu leme por um torpedo enviado por um avião antigo da primeira guerra mundial. Um avião inglês sem muitos recursos, que tinha uma remota probabilidade de atingir o Encouraçado Bismarck.

Se o torpedo enviado atingisse a lateral do Maior e melhor Navio de guerra daquela época, nada aconteceria, porque ficou constatado anos depois, quando o navio foi descoberto no fundo do oceano por uma expedição, que a saraivada de tiros de canhão, torpedos e toda sorte de artefatos lançados contra o Bismarck não foi capaz de furar o seu casco que era impenetrável para os canhões e torpedos da época. Na verdade o Bismarck foi afundado pela própria tripulação que abriu as válvulas de fundo para que o Navio submergisse e assim cessasse a saraivada de tiros que fustigava todos que estavam a bordo do encouraçado.

Um torpedo enviado por um daqueles aviões antigos dificilmente atingiria o Bismarck e se atingisse não provocaria dano nenhum. Era uma tentativa desesperada de deter o Couraçado Bismarck antes que ele entrasse em águas protegidas da França. De fato vários aviões antigos da primeira guerra mundial cada um carregando um torpedo, que na primeira tentativa não explodiram por causa de um defeito nos acionadores, dispararam seus torpedos contra o Couraçado Bismarck, mas nenhum atingiu o navio. Apenas um atingiu e por um capricho inexplicável atingiu exatamente o único ponto onde poderia causar dano ao navio. Atingiu o leme do navio.

Com o dano o Couraçado Bismarck não conseguia andar em linha reta. Andava em círculos. Não poderia manobrar porque para isso teria que ter controle da direção, e assim não teria como apontar para os navios inimigos que agora o cercavam por todos os lados. Quando foi dado a ordem de fazer fogo, vários navios castigaram o Bismarck que agora estava cercado e indefeso.

Embora o casco fosse impenetrável como muitos anos depois veio a ser descoberto, todo o restante do navio foi destruído por mais de uma hora de intenso fogo de canhões que disparavam a curta distância, praticamente a queima roupa. No princípio o navio monstruosamente gigante tentou resistir, mas uma salva de canhões destruiu a ponte de comando, matando o comandante. A partir dai o navio foi simplesmente pulverizado.

Se uma série de coincidências não tivessem levado a esse desfecho, a sorte do mundo poderia ter sido outra, porque esse Navio gigantesco, indestrutível, que tinha a possibilidade de manter-se fora do alcance dos projéteis dos outros Navios da sua época mas tinha alcance suficiente para atingi-los iria dizimar os comboios que levavam suprimentos para a Inglaterra que era o único país da Europa que ainda resistia ao domínio Alemão. Nem os Estados Unidos e nem a União Soviética tinham entrado na guerra.

Avaliando esses fatos chegamos a conclusão que o desfecho dessa situação teve sim a mão de Deus que interviu para que a sorte da humanidade tivesse o desfecho que estava nos planos do Altíssimo.

Outro momento em que a vontade de Deus prevaleceu, foi quando Hitler decide invadir a União Soviética. Nesse momento, Hitler estava completamente sob o domínio das trevas, e quando as trevas dominam um ser humano, instala-se um processo de progressiva loucura e angustia. 

Praticamente uma depressão progressiva. O distanciamento de Deus provoca essa depressão que vai se agravando aos poucos. O indivíduo se torna aos poucos mais violento, mais desesperado e mais propenso a cometer crimes. Seu espírito torna-se repasto para uma espiritualidade trevosa e perversa que o domina e o dirige para o abismo.

Após a invasão da União Soviética, as decisões de Hitler o levam cada vez mais para decisões tresloucadas que destroem a capacidade de combate da Nação Alemã.

Outro momento em que percebemos a ação de Deus é quando por uma série de coincidências, a descoberta da Bomba Atômica não cai no domínio da Alemanha. Na verdade toda a tecnologia de lançamento de foguetes e as pesquisas nucleares estavam com os cientistas alemães. As pesquisas nesse campo foram paralisadas ou redirecionadas, de forma que acabaram por não cair no domínio da Alemanha Nazista. Alguns cientistas alemães, incluindo Albert Einstein sonegaram informações, cientes do perigo que existiria se essas informações caíssem no domínio do Estado Alemão Nazista.

ALBERT EINSTEIN

Mais de uma década antes de os nazistas tomarem o poder na Alemanha, o físico alemão e judeu Albert Einstein, já estava em fuga e temia pelo futuro de seu país. Tais receios foram registrados numa carta que acaba de vir à tona, escrita à mão por Einstein em agosto de 1922.

Na ocasião, o físico tinha acabado de saber que seu amigo de longa data e colega judeu Walther Rathenau, ministro do Exterior da Alemanha, fora assassinado por extremistas de direita e que, segundo a polícia, a sua própria vida poderia estar em perigo.

Foi então que Einstein fugiu de Berlim e refugiou-se no norte do país, onde escreveu a tal carta, endereçada à irmã mais nova do cientista, Maja. O documento foi redigido não apenas mais de uma década antes da chegada dos nazistas ao poder, em 1933, mas também um ano antes do Putsch de Munique, a primeira tentativa de golpe de Estado de Adolf Hitler e do Partido Nazista, ocorrida em 1923.

Até então desconhecido, o manuscrito foi apresentado por um colecionador anônimo e foi a leilão em Jerusalém, com um preço inicial de 12 mil dólares (cerca de 45 mil reais). Na carta, Einstein alertava Maja sobre os perigos de um crescente nacionalismo e antissemitismo.

"Aqui, ninguém sabe onde estou, e acredita-se que eu esteja viajando", escreveu o cientista. "Estão surgindo tempos econômica e politicamente sombrios, então, estou feliz de poder fugir de tudo isso."

Embora a carta não traga nenhuma informação sobre o endereço do remetente, acredita-se que  tenha sido escrita quando Einstein estava hospedado na cidade portuária de Kiel, no norte da Alemanha, antes de embarcar num tour de palestras pela Ásia. Mais tarde, naquele mesmo ano, o físico recebeu o Prêmio Nobel de Física.

Einstein continua: "Estou bem, apesar dos antissemitas entre meus colegas alemães. Estou muito recluso, sem barulho e sem sentimentos desagradáveis, e estou ganhando o meu dinheiro sobretudo independentemente do Estado, de forma que sou um homem livre de verdade."

"Estou prestes a me tornar uma espécie de pregador itinerante. Isso é, em primeiro lugar, agradável, em segundo, necessário", prosseguiu. 

Einstein viria a renunciar à cidadania alemã em 1933, depois de Hitler se tornar chanceler. O físico foi viver nos Estados Unidos, onde permaneceu até a sua morte, em 1955.

Quando os nazistas chegaram ao poder, começaram a promulgar diversas leis contra a comunidade judaica, com o objetivo, entre outros, de expulsar os cientistas judeus do país. O trabalho inovador de Einstein, inclusive sua famosa Teoria da Relatividade, foi rejeitado pelos nazistas, que o qualificaram de "Física Judaica".

O diretor assistente do Projeto Einstein, no Instituto de Tecnologia da Califórnia em Caltech, nos EUA, Ze'ev Rosenkrantz, disse que a carta de 1922 não foi a primeira vez que Einstein alertou para o antissemitismo alemão, mas capturou o seu estado de espírito nesse momento importante da sua vida.

"A carta nos revela o que se passava na mente e no coração de Einstein num estágio preliminar do terror nazista", disse Meron Eren, coproprietário da Casa Kedem, a qual levará o documento a leilão.

"Hoje, com o antissemitismo crescendo novamente tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, podemos ver nesta carta que devemos refletir com muita antecipação sobre o que acontecerá dentro de dez anos ou talvez mesmo antes", concluiu.

 

Quando Adolf Hitler chegou ao poder em 1933, ele queria levar a Alemanha a uma nova era de glória. Ele resgatou a segurança e prosperidade do país, o exército alemão — orgulho nacional — foi recriado e seu programa de obras públicas era invejado em vários países. Mas após três meses como chanceler, cego pelo seu anti-semitismo, ele comete um erro: promulga as leis de ‘reconstrução da administração pública’, que proibiam pessoas de origem não ariana de trabalhar no serviço público. Cerca de 25% dos cargos em universidades públicas eram ocupados por judeus.

 

Sem poder continuar suas pesquisas, milhares de cientistas e acadêmicos buscam refúgio em outros países, sobretudo Grã-Bretanha e Estados Unidos. Em O presente de Hitler , a editora Jean Medawar e o médico David Pyke narram a história de alguns desses homens e mulheres, muitos dos quais construíram em ‘território aliado’ carreiras de sucesso.

É possível traduzir em números a perda do material humano: até 1932, a Alemanha havia ganho 33 dos 100 prêmios Nobel de ciência; nos 27 anos seguintes, esse número se reduziria a oito. Até então, a supremacia germânica era indiscutível: conjugava força militar e eficiência econômica, tendo a pesquisa científica como base para a indústria. Mas a ciência alemã sofre um grande golpe com o nazismo. Seu antiintelectualismo ditava que a universidade devia priorizar a ciência militar, além de formar a vontade e o caráter dos estudantes.

Apenas no primeiro ano de governo, cerca de 2.600 acadêmicos saíram do país. Diante das medidas alemãs, esforços para receber refugiados foram iniciados na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos. Associações de auxílio foram criadas, custeadas por doações, principalmente de judeus, pois uma das condições para os ‘salvamentos’ era que eles não gerassem custos adicionais ao Estado e às instituições que os recebiam.

A queima de livros em praça pública em 10 de maio de 1933 simboliza o anti-intelectualismo do regime de Hitler.
A fuga em massa de cérebros tirou da Alemanha alguns dos mais brilhantes nomes da ciência do século 20, como os físicos Erwin Schrödinger e Max Born ou o bioquímico Hans Krebs. O mais célebre de todos, porém, é o criador teoria da relatividade, Albert Einstein.

Quando Hitler assumiu, Einstein — que era judeu e pacifista — estava nos Estados Unidos e por lá ficou. Passou a trabalhar no novo Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton, onde seu único dever era pensar. O irônico é que sua contribuição não foi científica, mas política. Suas descobertas mais notáveis haviam sido feitas na juventude, ainda na Suíça e na Alemanha. Mas ao renunciar à cidadania alemã e à Academia Prussiana de Ciência, Einstein virou um símbolo mundial de oposição e desprezo ao nazismo.

Baseados em pesquisas e entrevistas, os autores retratam com fidelidade a história de coragem de pessoas que não tiveram outra opção a não ser deixar tudo para trás. Muitos reconheceram que os recursos dos países que os acolheram foram imprescindíveis para suas descobertas.

Iniciados no meio científico terão mais facilidade para reconhecer os nomes e teorias citados na obra. Mas o texto claro e fluido torna a leitura agradável, recomendada para quem quiser conhecer um outro lado da Segunda Guerra Mundial.

 

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