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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

COMO SE TRATAR CONTRA O CORONA VIRUS SE VOCÊ SE INFECTAR.

Como é notório, os hospitais estão superlotados, e o sistema de saúde que já era caótico antes, agora ficou calamitoso.


Então por esse motivo, muitas pessoas que ficam doentes e adentram os hospitais são levados até lá para morrer, e devem ficar lá morrendo na maioria das vezes por absoluto abandono já que não existem nem profissionais nem leitos e nem equipamentos para atender a todos. Ficam isolados dos parentes e quando morrem podem ser colocados em caixões lacrados, de forma que a ultima visão que seus familiares e amigos terão do paciente será na hora que esse adentrar o hospital. Depois nunca mais será visto, nem mesmo o seu corpo.


Obviamente que se alguém se infectar e começar a ter dificuldade respiratória, deve procurar os hospitais por absoluta falta de alternativa, porque a síndrome respiratória se agrava fortemente em um período de 3 dias levando a óbito, mas antes que a síndrome respiratória se torne grave há alternativas que podemos seguir.


1º - O melhor é não se infectar e para isso o melhor é ficar em casa, evitando contato com o mundo externo, mas há situações em que isso não é possível, que são os casos na maioria dessas pessoas, que não tem uma forma de subsistência normalmente relacionada ao seu trabalho. Se não tem trabalho, então tem que encontrar uma forma de subsistência. Há muitas iniciativas destinadas a minorar essa necessidade, mas acreditamos que não seja suficiente para todos. Essas pessoas tem uma probabilidade maior de se infectar. Procure então:
  • Manter-se bem alimentado,
  • dormir bem,
  • tomar sol todos os dias, por 30 minutos pelo menos com o corpo descoberto. Tire a camisa, deixe o sol banhar sua pele por 30 a 40 minutos.
  • Tome vitaminas. Pode ser um complexo vitamínico com vitamina C, vitamina D3, Zinco, Magnésio e todos os sais minerais e vitaminas de um complexo de "A" a "Z".


Covid-19: Estudo indica eficácia do isolamento social contra a doença


 Estudos têm indicado que a adoção de estratégias de isolamento social surta efeito, em média, de 10 a 14 dias. Com base nos dados do Ministério da Saúde, o engenheiro químico e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Eduardo Lima verificou que há uma tendência de diminuição do número de mortes pela covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, após a adoção de medidas restritivas à circulação de pessoas.
  • De acordo com o professor, os estudos têm indicado que a adoção de estratégias de isolamento social surte efeito, em média, de 10 a 14 dias, após o início da medida – mesmo período de incubação do vírus.
     

    Ao analisar os dados oficiais de óbitos por milhão de habitantes, Lima concluiu que os resultados mostram uma tendência mais constante de achatamento da curva após a decretação das medidas restritivas. “Os casos vinham em uma crescente exponencial, mas o gráfico mostra que isso desacelerou, o que é a constatação científica e aferida por números de que o isolamento é eficaz”, disse.
    Segundo o pesquisador, a comparação entre as regiões Norte e Sul evidencia o impacto positivo do isolamento social. “Até o 11º dia após atingir uma morte por milhão de habitantes – o que na região Sul aconteceu em 12 de abril e, na região Norte, em 15 de abril -, ambas seguiam praticamente a mesma curva, apresentando uma taxa de aumento de cerca de 30% de mortes ao dia”, afirmou.

    Com a adoção de medidas de restrição à circulação mais rigorosas, o Sul conseguiu desacelerar o avanço da doença, ao contrário da Região Norte, onde foi registrada menor adesão ao isolamento social. No 20º dia após atingir uma morte por milhão de habitantes, o Sul apresentava taxa de aumento das mortes por dia perto de 10% enquanto, no Norte, esse índice estava perto de 20%.
    “Em cerca de dez dias, o Sul reduziu de 30% para perto de 10%. Enquanto o Norte reduziu de 30% para 20% a taxa de aumento do número de mortes por dia”, disse. “Esse foi o problema. Isso fez a curva exponencial de casos da Região Norte explodir. Por isso, deu o problema de sobrecarga no sistema de saúde”.
    De acordo com o professor da Uerj, em 27 de abril, a Região Sul tinha 16 óbitos por milhão de habitantes ao passo que a Região Norte apresentava 26 óbitos por milhão de habitantes.
    O pesquisador afirma ver com preocupação a situação atual da epidemia no Brasil. “A gente ainda tem aumento expressivo de número de casos, ainda não tem um indicativo de que a gente esteja próximo de chegar ao pico de propagação e governadores e prefeitos estão discutindo medidas de relaxamento do isolamento”, disse Lima.

  • “Enquanto a gente ainda não tem uma vacina ou um remédio com comprovação científica de que funcione, a gente não tem outra estratégia que seja tão indicada quanto o isolamento social”, destacou.





2º - Se começar a sentir febre, dores e principalmente se perder o sabor e o cheiro, pode estar infectado. Então nesse caso faça o tratamento alternativo que iremos prescrever aqui.

AZITROMICINA POR 7 DIAS

A azitromicina é indicado no tratamento de infecções causadas por bactérias sensíveis à azitromicina; em infecções do trato respiratório inferior (brônquios e pulmões) e superior (nariz, faringe laringe e traqueia), incluindo sinusite (infecção nos seios da face), faringite (inflamação da faringe) ou amigdalite (inflamação das amígdalas); infecções da pele e tecidos moles (músculos, tendões, gordura); em otite média (infecção do ouvido médio) aguda e nas doenças sexualmente transmissíveis não complicadas nos genitais de homens e mulheres, causadas pelas bactérias Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae. É também indicado no tratamento de cancro (lesão de pele) devido a Haemophilus ducreyi (espécie de bactéria). Infecções que ocorrem junto com sífilis (doença sexualmente transmissível) devem ser excluídas.

A azitromicina é um antibiótico que age impedindo que as bactérias sensíveis à azitromicina produzam proteínas, que são a base do seu crescimento e reprodução. Seu pico de ação é após 2 a 3 horas da administração por via oral de azitromicina.


ATENÇÃO
A azitromicina é contraindicada se você tem história de hipersensibilidade (reações alérgicas) à azitromicina, eritromicina, a qualquer antibiótico macrolídeo (classe de antibióticos a qual pertence a azitromicina), cetolídeo (outra classe de antibióticos) ou a qualquer componente da fórmula.


Apesar de raro, com o uso de azitromicina você pode desenvolver reações alérgicas graves como angioedema (inchaço das partes mais profundas da pele ou da mucosa, geralmente de origem alérgica) e anafilaxia (reação alérgica grave), raramente fatal, e reações dermatológicas incluindo a Pustulose Exantemática Generalizada Aguda (PEGA) (reação alérgica grave extensa com formação de vesículas contendo pus em seu interior), Síndrome de Stevens Johnson (reação alérgica grave com bolhas na pele e mucosas), necrólise epidérmica tóxica (descamação grave da camada superior da pele) raramente fatal e Reações Adversas a Medicamentos com Eosinofilia e Sintomas Sistêmicos (DRESS - Drug Reaction with Eosinophilia and Systemic Symptoms) - (Reações adversas a medicamentos com resposta generalizada).

Se ocorrer alguma reação alérgica, o uso do medicamento deve ser descontinuado e deve ser administrado tratamento adequado. Se você tiver algum problema grave de fígado, avise seu médico, pois azitromicina deve ser utilizado com cuidado. Foram relatadas alteração da função hepática (funcionamento do fígado), hepatite (inflamação do fígado), icterícia colestática (coloração amarelada da pele e mucosas por acúmulo de pigmentos biliares, devido à obstrução), necrose hepática (morte de células do fígado) e insuficiência hepática (falência do fígado), algumas das quais resultaram em morte.

A azitromicina deve ser descontinuada imediatamente se ocorrerem sinais e sintomas de hepatite. Exacerbações dos sintomas de miastenia gravis (doença que causa fraqueza muscular) foram relatadas em pacientes em tratamento com azitromicina. Se você observar vômito ou irritação após a alimentação em recém-nascidos (até 42 dias de vida) que estejam em tratamento com azitromicina, entre em contato com o médico, pois pode ser um indicativo de estenose pilórica hipertrófica infantil.

Não utilize azitromicina juntamente com derivados do ergô (medicação com varias indicações incluindo analgesia, representados pela ergotamina). O uso de antibióticos está associado à infecção e diarreia por Clostridium difficile (tipo de bactéria) que pode variar de diarreia leve a colite (inflamação do intestino grosso) fatal. É necessário cuidado médico nestas situações. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Não use azitromicina durante a amamentação sem orientação médica. Não há evidências de que azitromicina possa afetar a sua habilidade de dirigir ou operar máquinas.

Sempre avise ao seu médico todas as medicações que você toma quando ele for prescrever uma medicação nova. O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si alterando a sua ação, ou da outra; isso se chama interação medicamentosa. A azitromicina não deve ser administrada em conjunto com: antiácidos, ergô e derivados do ergô.

Deve-se monitorar (acompanhamento médico e exames de sangue avaliando níveis terapêuticos das medicações) pacientes que utilizam conjuntamente azitromicina e: digoxina, zidovudina, anticoagulantes (medicação que inibe o processo de coagulação) orais do tipo cumarínicos, ciclosporina.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.


A azitromicina comprimidos revestidos pode ser administrada com ou sem alimentos. A azitromicina oral deve ser administrada em dose única e diária.

  • Contra o COVID 19 com a formulação oral, uma dose total de 6500 mg deve ser administrada em doses diárias de 500 mg, durante 7 dias.
ONDE ENCONTRO?
Em todas as farmácias que procuramos foi possível encontrar o medicamento. Veja alguns exemplos.




HIDROXICLOROQUINA DURANTE 7 DIAS


Você encontra Hidroxicloroquina no Mercado Livre e nas Drogarias Raia.


Para compra na drogaria, vai ser exigida a receita. Mas se você quiser comprar sem a receita pode comprar no Mercado Livre, como abaixo.









SULFATO DE ZINCO

Além dos medicamentos indicados acima temos também o SULFATO DE ZINCO
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-907306930-sulfato-de-zinco-pa-500g-purissimo-_JM?variation=53698501626&quantity=1#reco_item_pos=1&reco_backend=machinalis-homes-pdp&reco_backend_type=function&reco_client=home_navigation-recommendations&reco_id=bef05ba4-1747-4545-bf86-af2578495772&c_id=/home/navigation-recommendations/element&c_element_order=2&c_uid=8608d44f-00b8-4087-9ff2-6207a33c7c8d

Sulfato de Zinco - Citopharma, para o que é indicado e para o que serve?

Este medicamento é indicado na prevenção e tratamento dos estados carenciais de zinco durante a Nutrição Parenteral Total.

Como o Sulfato de Zinco - Citopharma funciona?

O zinco tem sido identificado como cofator de diferentes enzimas, incluindo a fosfatase alcalina, desidrogenase lática, DNA e RNA polimerase. As alterações no metabolismo do zinco se verificam nas perdas urinárias excessivas por estresse metabólico (cirurgias, queimaduras, traumatismos) e são provocadas pelo catabolismo dos músculos esqueléticos. O zinco facilita a cicatrização de feridas, ajuda a manter um crescimento normal e atua nos sentidos do paladar e olfato.

A suplementação de zinco durante a Nutrição Parenteral previne o aparecimento dos seguintes distúrbios carenciais: paraqueratose, hipogonadismo, retardo do crescimento, hepatoesplenomegalia (aumento de tamanho do
fígado e do baço).

Quando os níveis plasmáticos de zinco são inferiores a 20 mcg/100 mL, têm sido observados casos de
dermatite seguida de alopecia em pacientes submetidos à Nutrição Parenteral.

Quais as contraindicações do Sulfato de Zinco - Citopharma?

Este medicamento não deve ser utilizado em casos de hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

Esses medicamentos podem ser tomados durante 7 dias e tem apresentado bons resultados como na reportagem a seguir.
Combinação de hidroxicloroquina e zinco pode ser eficaz, indica estudo








Chloroquine, Hydroxychloroquine, Cobalt Sulfate, Pill

 Chloroquine, Hydroxychloroquine, Cobalt Sulfate, 


Um novo estudo mostrou que adicionar um suplemento de sulfato de zinco à combinação de hidroxicloroquina e azitromicina no tratamento de pacientes com Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, pode ser uma opção eficaz. De acordo com os autores, da Universidade de Nova York, essa é a primeira vez que as duas combinações – zinco, azitromicina e hidroxicloroquina contra apenas azitromicina e hidroxicloroquina – são comparadas. A pesquisa é preliminar ainda precisa passar por revisão da comunidade científica.

 Depois que Nova York se tornou o epicentro da pandemia nos Estados Unidos, os hospitais da região passaram a adotar o uso de terapias ainda em fase de teste nos pacientes com a doença, incluindo o uso de hidroxicloroquina e azitromicina. Após experimentos em laboratório indicarem uma eficácia do zinco na inibição da transcrição do RNA do Sars-Cov-2 de um efeito mais robusto quando combinado com a cloroquina ou hidroxicloroquina, alguns médicos de Nova York decidiram adicionar o zinco à combinação já utilizada de hidroxicloroquina e azitromicina em pacientes internados com Covid-19.


Os pesquisadores da Escola de Medicina Grossman, da Universidade de Nova York, decidiram então revisar os registros de pacientes tratados com a combinação tripla e a combinação dupla e comparar os resultados. Os prontuários de aproximadamente 900 pessoas infectadas foram analisados. Metade foi submetida ao tratamento de hidroxicloroquina, azitromicina e sulfato de zinco e a outra metade recebeu apenas hidroxicloroquina e azitromicina.

Os resultados mostraram que o uso da combinação tripla diminuiu a necessidade de ventilação mecânica, admissão na UTI e mortalidade ou transferência para cuidados paliativos. Também foi observado que esses pacientes tiveram uma probabilidade 1,5 vezes maior de receber alta e uma redução de 44% no risco de morte, em comparação com aqueles submetido à combinação dupla dos medicamentos.

Por outro lado, fatores como o tempo médio de permanência no hospital (seis dias), o período no respirador (cinco dias) e a quantidade total de oxigênio necessária não foram alterados. Vale ressaltar que este é um estudo observacional retrospectivo e, portanto, não um ensaio clínico que busca comprovar a eficácia da intervenção. A pesquisa foi publicada em um site médico de pré-impressão na segunda-feira, 11, e ainda precisa ser revisada por pares.

“O próximo passo lógico seria fazer um estudo prospectivo para verificar se isso é válido para as pessoas às quais você está aplicando zinco e, então, procurar e comparar”, disse Joseph Rahimian, especialista em doenças infecciosas e principal pesquisador, à Agência France-Presse.

A combinação de zinco com hidroxicloroquina está sendo testada em um estudo clínico randomizado como forma de prevenir a infecção pelo novo coronavírus.








A outra alternativa é a INVERMECTINA



Ivermectina inibe a replicação do Coronavírus SARS-CoV-2 in vitro





Um estudo colaborativo liderado pelo Biomedicine Discovery Institute (BDI) da Monash University, em Melbourne, na Austrália, com o Instituto Peter Doherty de Infecção e Imunidade (Doherty Institute), mostrou que a ivermectina possui atividade antiviral, em teste in vitro, contra o vírus causador da COVID-19 (SARS-CoV-2).
Em artigo publicado na revista Antiviral Research eles explicaram "Para testar a atividade antiviral da ivermectina em relação à SARS-CoV-2, infectamos as células e em seguida adicionamos a ivermectina. O sobrenadante e os grânulos de células foram colhidos nos dias 0-3 e analisados ​​quanto à replicação do RNA do novo coronavírus. Às 24 horas, houve uma redução de 93% no RNA viral presente no sobrenadante (indicativo de virions liberados) de amostras tratadas com ivermectina”.


Para os pesquisadores o resultado dos testes levanta a possibilidade de a ivermectina ser um antiviral útil para combater o novo coronavírus e que nova testes devem ser realizados para que seja avaliada a sua eficácia em um ambiente clínico.

O foco dos pesquisadores agora é tentar elucidar o mecanismo de ação da ivermectina na inibição da replicação do RNA do SARS-CoV-2.

O líder do estudo, Dr. Kylie Wagstaff disse que no teste in vitro a droga mostrou eficácia na redução da carga viral nas primeiras 24 horas.

"A Ivermectina é amplamente usada e é vista como uma droga segura. Nós precisamos descobrir agora se a dosagem que é possível de se utilizar em humanos será eficaz".




O pesquisador alertou, ainda, que os testes foram realizados in vitro, sendo necessários testes em humanos para garantir a eficácia da droga. O uso da ivermectina no combate ao COVID-19 dependeria dos resultados de mais testes pré-clínicos e, finalmente, de ensaios clínicos.

No mundo diversas pesquisas (como da ivermectina, cloroquinafavipiravir e entre outros) estão sendo realizados para avaliar possíveis tratamentos para infecções causadas pelo coronavírus. Até o momento não há nenhum medicamento com eficácia comprovada ou aprovado para o tratamento do COVID-19.

Outra frente de cientistas trabalham arduamente no desenvolvimento de vacinas, bem como cientistas buscam aprimorar os testes rápidos para diagnósticos de COVID-19.

Como era de se esperar, uma busca rápida pelas farmácias da região revelaram que o medicamento INVERMECTINA encontra-se esgotado em todas elas, mas conseguimos encontrar em uma farmácia pela Internet, mas leva 24 dias para entregar. Compramos mesmo assim, porque pode se dar que até lá possamos precisar dele, ou saibamos de alguém que possa precisar.
 Veja abaixo a nota de compra.




terça-feira, 12 de maio de 2020

TRATAMENTOS CONTRA O CORONA VIRUS SE MULTIPLICAM.




Autópsias feitas em pacientes mortos pelo corona vírus, mostraram que a causa da morte está relacionada a coágulos que se formam principalmente nos vasos que irrigam os auveolos pulmonares. Isso levou-os a testar anticoagulantes o que foi feito com sucesso.



O paciente acometido pelo COVID19 pode portanto fazer uso de um medicamento simples que combate os coágulos sanguíneos e que é muito conhecido pelos cardiopatas que é a aspirina. A aspirina dissolve os coágulos, e é recomendado para quando o paciente sofre um infarto causado por obstrução de vasos cardiacos causado por um trombo que é na verdade nada mais do que um coágulo.



PLASMA SANGUÍNEO DE PACIENTES JÁ CURADOS



HIDROXICLOROQUINA



sexta-feira, 8 de maio de 2020

DESCOBERTO A CURA PARA O CORONAVIRUS


Ivermectina inibe a replicação do Coronavírus SARS-CoV-2 in vitro






Um estudo colaborativo liderado pelo Biomedicine Discovery Institute (BDI) da Monash University, em Melbourne, na Austrália, com o Instituto Peter Doherty de Infecção e Imunidade (Doherty Institute), mostrou que a ivermectina possui atividade antiviral, em teste in vitro, contra o vírus causador da COVID-19 (SARS-CoV-2).

Em artigo publicado na revista Antiviral Research eles explicaram "Para testar a atividade antiviral da ivermectina em relação à SARS-CoV-2, infectamos as células e em seguida adicionamos a ivermectina. O sobrenadante e os grânulos de células foram colhidos nos dias 0-3 e analisados ​​quanto à replicação do RNA do novo coronavírus. Às 24 horas, houve uma redução de 93% no RNA viral presente no sobrenadante (indicativo de virions liberados) de amostras tratadas com ivermectina”.


Para os pesquisadores o resultado dos testes levanta a possibilidade de a ivermectina ser um antiviral útil para combater o novo coronavírus e que nova testes devem ser realizados para que seja avaliada a sua eficácia em um ambiente clínico.

O foco dos pesquisadores agora é tentar elucidar o mecanismo de ação da ivermectina na inibição da replicação do RNA do SARS-CoV-2.

O líder do estudo, Dr. Kylie Wagstaff disse que no teste in vitro a droga mostrou eficácia na redução da carga viral nas primeiras 24 horas.

"A Ivermectina é amplamente usada e é vista como uma droga segura. Nós precisamos descobrir agora se a dosagem que é possível de se utilizar em humanos será eficaz".




O pesquisador alertou, ainda, que os testes foram realizados in vitro, sendo necessários testes em humanos para garantir a eficácia da droga. O uso da ivermectina no combate ao COVID-19 dependeria dos resultados de mais testes pré-clínicos e, finalmente, de ensaios clínicos.

No mundo diversas pesquisas (como da ivermectina, cloroquina, favipiravir e entre outros) estão sendo realizados para avaliar possíveis tratamentos para infecções causadas pelo coronavírus. Até o momento não há nenhum medicamento com eficácia comprovada ou aprovado para o tratamento do COVID-19.

Outra frente de cientistas trabalham arduamente no desenvolvimento de vacinas, bem como cientistas buscam aprimorar os testes rápidos para diagnósticos de COVID-19.



Como era de se esperar, uma busca rápida pelas farmácias da região revelaram que o medicamento INVERMECTINA encontra-se esgotado em todas elas, mas conseguimos encontrar em uma farmácia pela Internet, mas leva 24 dias para entregar. Compramos mesmo assim, porque pode se dar que até lá possamos precisar dele, ou saibamos de alguém que possa precisar.
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MENTIRAM SOBRE PATRIMÔNIO DE MARIZA LETÍCIA, EX ESPOSA DE LULA.


O juiz Carlos Henrique André Lisbôa, da 1ª Vara da Família e das Sucessões de São Bernardo do Campo, admitiu ter confundido o valor de investimentos de Marisa Letícia, ao questionar a família Lula sobre supostas aplicações de R$ 256 milhões de Marisa no banco.


Lisbôa confundiu um investimento automático em CDBs com valor nominal de debêntures que o próprio havia reconhecido que Marisa não tinha a partilhar.

O magistrado reconheceu em decisão desta quinta-feira que os CDBs eram de R$ 26 mil.


"O inventariante se manifestou por meio da petição de fls. 573/576 e juntou o extrato de fls. 577/584. Restou demonstrado que o investimento que a falecida possuía no Banco Bradesco tem saldo líquido de R$26.282,74 (fls. 578) e que ele não é regulamentado pelos contratos acostados a fs. 394/427 e 428/468. A questão, portanto, está devidamente esclarecida", escreveu o juiz.

Segundo o juiz, que não pediu desculpas pelo erro, os ataques ocorridos a partir do erro dele, a exemplo das fake news espalhadas por Eduardo Bolsonaro e Regina Duarte, deverão, caso os atingidos desejem, ser alvo de ações em separado na Justiça.



Os herdeiros de Marisa Letícia Lula da Silva, que foi casada com o ex-presidente Lula, anunciaram, que vão à Justiça contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e a secretária especial da Cultura, Regina Duarte. Segundo a família da ex-primeira-dama, morta em fevereiro de 2017, o deputado e a secretária divulgaram mentiras na internet que atingem "a memória e honra de Dona Marisa", informa o nota publicada no site de Lula. 

Eduardo Bolsonaro publicou em sua conta no Twitter que Marisa Letícia tinha um patrimônio de R$ 256 milhões, quando o valor verdadeiro é, segundo advogados dos herdeiros, de 26 mil reais. A informação falsa foi posteriormente publicada por Regina Duarte em sua do Instagram.

De acordo com o que divulgou o site de Lula, a família da ex-primeira-dama pede indenização de R$ 131.408,70 tanto ao filho do presidente Jair Bolsonaro quanto à ex-atriz global. Segundo a nota, "a ação também pede que os requeridos sejam condenados a publicar em suas redes sociais a sentença condenatória com o valor correto do investimento de Dona Marisa, corrigindo a desinformação propagada por eles".

quinta-feira, 7 de maio de 2020

O VIRUS ESTÁ NO AR


Um novo estudo publicado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Guangzhou, na China, levantou novamente o debate sobre qual a distância que o novo coronavírus pode se espalhar no ar e qual o papel que ambientes fechados e mal ventilados têm na transmissão do vírus. O trabalhou analisou 10 casos do novo coronavírus que foram rastreados até um restaurante em Guangzhou, a mais de 900 quilômetros de distância do epicentro da doença, em Wuhan. Os pacientes começaram a apresentar os primeiros sintomas em janeiro de 2020. 

Análise diz que espirro pode espalhar partículas contaminadas por até 8 m.


O estudo envolveu a análise das famílias A (de onde vem o paciente que originou a contaminação), B e C. O paciente que originou a infecção não apresentava sintomas e saiu de Wuhan com a família, onde se reuniu com eles para almoçar em um restaurante. 




Ao seu lado, sentaram-se em mesas a cerca de um metro de distância familiares da família B e C. Naquele mesmo dia, o paciente A1 apresentou tosse e febre e procurou o hospital. Em 5 de fevereiro, um total de nove pessoas (quatro da família A, três da família B e dois da família C) foram diagnosticados com covid-19. A única ligação entre todos eles era o almoço realizado no mesmo restaurante.

Mas o paciente A1 estaria, teoricamente, muito longe para infectar as outras mesas — a forma principal de contaminação é por meio das secreções que saem durante a fala, em espirros ou tosse. Como, então, o vírus se espalhou?

Os cientistas revisitaram o cenário para analisar as possibilidades. Naquele dia, 91 pessoas — 83 clientes e oito funcionários — estiveram no local. Mas apenas os dez pacientes citados foram infectados. Análises nos aparelhos de ar condicionado também não resultaram em positivo para a presença do vírus.

Eles concluíram que o fluxo de ar do aparelho de ar condicionado, localizado próximo às três mesas, fez com que as gotículas (partículas maiores que saem enquanto falamos, por exemplo) fossem levadas para mais longe do que o esperado (espera-se que elas atinjam uma distância menor do que um metro) e chegassem até as mesas das famílias B e C.

Os pesquisadores também levantaram a possibilidade de que o "ventinho" do ar condicionado tivesse espalhado gotículas menores, chamadas aerossóis, conhecidas por serem mais leves e viajarem a distâncias maiores no ar. No entanto, os especialistas descartaram essa possibilidade, já que nenhum outro cliente ou funcionário ficou doente.

Além de concluírem que o fluxo do ar condicionado levou as partículas contaminadas para as outras mesas, os pesquisadores também perceberam que a falta de ventilação do espaço e a lotação (que era alta no dia) aumentaram ainda mais a propagação do vírus, e reforçaram que síndromes respiratórias costumam se propagar com facilidade em espaços mal ventilados e com aglomerações.

Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Bolonha, na Itália, detectou o novo coronavírus em partículas de poluição do ar. Agora, eles investigam se isso pode permitir que ele seja transportado por longas distâncias e aumentar o número de pessoas infectadas. A pesquisa, divulgada com exclusividade para o jornal The Guardian, ainda não identificou se o vírus permanece funcional em partículas poluentes nem se tem quantidade suficiente para contaminar as pessoas.



Os italianos coletaram amostras do ar em locais públicos da cidade de Bergamo. A coleta foi dividida entre zonas urbanas e industriais. Eles identificaram um gene altamente específico da covid-19 em várias amostras diferentes. O resultado foi confirmado em testes cegos feitos por um laboratório independente.








Uma análise estatística feita pela equipe sugere que níveis mais altos de poluição poderiam explicar taxas mais altas de infecção ao norte da Itália antes da quarentena. O país sofre com quase 190 mil infectados e lidera o ranking de morte, com cerca de 25.500 óbitos.

Um novo estudo que examinou amostras de ar de alas de um hospital que recebeu pacientes com COVID-19 revelou que o vírus consegue viajar até quatro metros - o dobro da distância que as pessoas devem ter umas das outras em público, segundo as recomendações atuais.

Os resultados preliminares da pesquisa feita por cientistas chineses foram publicados nesta sexta-feira (10) no periódico Emerging Infectious Diseases, uma publicação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).

Eles se somam à discussão crescente sobre como a doença é transmitida, enquanto os cientistas que os escreveram alertam que as pequenas quantidades de vírus encontradas nesta distância não são necessariamente infecciosas.

Os cientistas, chefiados por uma equipe da Academia de Ciências Médicas Militares de Pequim, testaram amostras do ar e das superfícies de uma unidade de tratamento intensivo e uma ala regular para pacientes com COVID-19 no Hospital Huoshenshan, em Wuhan. Ambas abrigaram um total de 24 pacientes entre 19 de fevereiro e 2 de março.

Eles descobriram que o vírus esteve mais fortemente concentrado nos pisos das alas, "talvez porque a gravidade e o fluxo de ar levem a maioria das gotículas do vírus a flutuar até o chão".


Altos níveis também foram encontrados em superfícies tocadas com frequência, como mouses de computador, latas de lixo, maçanetas e grades de camas.


"Além disso, metade das amostras das solas dos sapatos da equipe médica da UTI testou positivo", escreveu a equipe. "Portanto, as solas dos sapatos da equipe médica devem funcionar como portadores".



 Ameaça aérea? 



Os pesquisadores também analisaram a chamada transmissão por aerossol - quando as gotículas do vírus são tão finas, que ficam em suspensão e são transportadas pelo ar por várias horas, ao contrário das gotículas que expelimos ao tossir ou espirrar, que caem no chão segundos depois.

Eles descobriram que os aerossóis contendo vírus ficaram sobretudo concentrados até quatro metros abaixo dos pacientes - embora tenham sido encontradas em menor quantidade mais acima, a até oito metros.

Nenhum membro da equipe de saúde do hospital se contagiou, "indicando que medidas preventivas adequadas podem prevenir de forma eficaz a infecção", escreveram os autores.

Os pesquisadores também fizeram um alerta que refuta as diretrizes ortodoxas. "Nossas descobertas sugerem que o isolamento doméstico de pessoas suspeitas de contágio por COVID-19 pode não ser uma boa estratégia de controle", devido aos níveis de contaminação ambiental.

A dispersão no ar do coronavírus é uma área polêmica para os cientistas que o estudam, porque não está claro quão infecciosa é a doença em quantidades ínfimas encontradas em borrifos ultrafinos.

Até o momento, a Organização Mundial da Saúde minimiza o risco.

As autoridades sanitárias americanas adotaram uma linha mais cautelosa e encorajam as pessoas a cobrirem os rostos quando saírem na rua caso o vírus possa ser transmitido pela respiração normal ou a fala.



terça-feira, 5 de maio de 2020

O JAIR QUE HÁ EM NÓS


O Brasil levará décadas para compreender o que aconteceu naquele nebuloso ano de 2018, quando seus eleitores escolheram, para presidir o país, Jair Bolsonaro. Capitão do Exército expulso da corporação por organização de ato terrorista; deputado de sete mandatos conhecido não pelos dois projetos de lei que conseguiu aprovar em 28 anos, mas pelas maquinações do submundo que incluem denúncias de “rachadinha”, contratação de parentes e envolvimento com milícias; ganhador do troféu de campeão nacional da escatologia, da falta de educação e das ofensas de todos os matizes de preconceito que se pode listar.



Embora seu discurso seja de negação da “velha política”, Bolsonaro, na verdade, representa não sua negação, mas o que há de pior nela. Ele é a materialização do lado mais nefasto, mais autoritário e mais inescrupuloso do sistema político brasileiro. Mas – e esse é o ponto que quero discutir hoje – ele está longe de ser algo surgido do nada ou brotado do chão pisoteado pela negação da política, alimentada nos anos que antecederam as eleições.


Pelo contrário, como pesquisador das relações entre cultura e comportamento político, estou cada vez mais convencido de que Bolsonaro é uma expressão bastante fiel do brasileiro médio, um retrato do modo de pensar o mundo, a sociedade e a política que caracteriza o típico cidadão do nosso país.

Quando me refiro ao “brasileiro médio”, obviamente não estou tratando da imagem romantizada pela mídia e pelo imaginário popular, do brasileiro receptivo, criativo, solidário, divertido e “malandro”. Refiro-me à sua versão mais obscura e, infelizmente, mais realista segundo o que minhas pesquisas e minha experiência têm demonstrado.


No “mundo real” o brasileiro é preconceituoso, violento, analfabeto (nas letras, na política, na ciência... em quase tudo). É racista, machista, autoritário, interesseiro, moralista, cínico, fofoqueiro, desonesto.

Os avanços civilizatórios que o mundo viveu, especialmente a partir da segunda metade do século XX, inevitavelmente chegaram ao país. Se materializaram em legislações, em políticas públicas (de inclusão, de combate ao racismo e ao machismo, de criminalização do preconceito), em diretrizes educacionais para escolas e universidades. Mas, quando se trata de valores arraigados, é preciso muito mais para mudar padrões culturais de comportamento.


O machismo foi tornado crime, o que lhe reduz as manifestações públicas e abertas. Mas ele sobrevive no imaginário da população, no cotidiano da vida privada, nas relações afetivas e nos ambientes de trabalho, nas redes sociais, nos grupos de whatsapp, nas piadas diárias, nos comentários entre os amigos “de confiança”, nos pequenos grupos onde há certa garantia de que ninguém irá denunciá-lo.

O mesmo ocorre com o racismo, com o preconceito em relação aos pobres, aos nordestinos, aos homossexuais. Proibido de se manifestar, ele sobrevive internalizado, reprimido não por convicção decorrente de mudança cultural, mas por medo do flagrante que pode levar a punição. É por isso que o politicamente correto, por aqui, nunca foi expressão de conscientização, mas algo mal visto por “tolher a naturalidade do cotidiano”.


Se houve avanços – e eles são, sim, reais – nas relações de gênero, na inclusão de negros e homossexuais, foi menos por superação cultural do preconceito do que pela pressão exercida pelos instrumentos jurídicos e policiais.

Mas, como sempre ocorre quando um sentimento humano é reprimido, ele é armazenado de algum modo. Ele se acumula, infla e, um dia, encontrará um modo de extravasar. Como aquele desejo do menino piromaníaco que era obcecado pelo fogo e pela ideia de queimar tudo a sua volta, reprimido pelo controle dos pais e da sociedade. Reprimido por anos, um dia ele se manifesta num projeto profissional que faz do homem adulto um bombeiro, permitindo-lhe estar perto do fogo de uma forma socialmente aceitável.


Foi algo parecido que aconteceu com o “brasileiro médio”, com todos os seus preconceitos reprimidos e, a duras penas, escondidos, que viu em um candidato a Presidência da República essa possibilidade de extravasamento. Eis que ele tinha a possibilidade de escolher, como seu representante e líder máximo do país, alguém que podia ser e dizer tudo o que ele também pensa, mas que não pode expressar por ser um “cidadão comum”.

Agora esse “cidadão comum” tem voz. Ele de fato se sente representado pelo Presidente que ofende as mulheres, os homossexuais, os índios, os nordestinos. Ele tem a sensação de estar pessoalmente no poder quando vê o líder máximo da nação usar palavreado vulgar, frases mal formuladas, palavrões e ofensas para atacar quem pensa diferente. Ele se sente importante quando seu “mito” enaltece a ignorância, a falta de conhecimento, o senso comum e a violência verbal para difamar os cientistas, os professores, os artistas, os intelectuais, pois eles representam uma forma de ver o mundo que sua própria ignorância não permite compreender.



Esse cidadão se vê empoderado quando as lideranças políticas que ele elegeu negam os problemas ambientais, pois eles são anunciados por cientistas que ele próprio vê como inúteis e contrários às suas crenças religiosas. Sente um prazer profundo quando seu governante maior faz acusações moralistas contra desafetos, e quando prega a morte de “bandidos” e a destruição de todos os opositores.

Ao assistir o show de horrores diário produzido pelo “mito”, esse cidadão não é tocado pela aversão, pela vergonha alheia ou pela rejeição do que vê. Ao contrário, ele sente aflorar em si mesmo o Jair que vive dentro de cada um, que fala exatamente aquilo que ele próprio gostaria de dizer, que extravasa sua versão reprimida e escondida no submundo do seu eu mais profundo e mais verdadeiro.

O “brasileiro médio” não entende patavinas do sistema democrático e de como ele funciona, da independência e autonomia entre os poderes, da necessidade de isonomia do judiciário, da importância dos partidos políticos e do debate de ideias e projetos que é responsabilidade do Congresso Nacional. É essa ignorância política que lhe faz ter orgasmos quando o Presidente incentiva ataques ao Parlamento e ao STF, instâncias vistas pelo “cidadão comum” como lentas, burocráticas, corrompidas e desnecessárias. Destruí-las, portanto, em sua visão, não é ameaçar todo o sistema democrático, mas condição necessária para fazê-lo funcionar.


Esse brasileiro não vai pra rua para defender um governante lunático e medíocre; ele vai gritar para que sua própria mediocridade seja reconhecida e valorizada, e para sentir-se acolhido por outros lunáticos e medíocres que formam um exército de fantoches cuja força dá sustentação ao governo que o representa.

O “brasileiro médio” gosta de hierarquia, ama a autoridade e a família patriarcal, condena a homossexualidade, vê mulheres, negros e índios como inferiores e menos capazes, tem nojo de pobre, embora seja incapaz de perceber que é tão pobre quanto os que condena. Vê a pobreza e o desemprego dos outros como falta de fibra moral, mas percebe a própria miséria e falta de dinheiro como culpa dos outros e falta de oportunidade. Exige do governo benefícios de toda ordem que a lei lhe assegura, mas acha absurdo quando outros, principalmente mais pobres, têm o mesmo benefício.

Poucas vezes na nossa história o povo brasileiro esteve tão bem representado por seus governantes. Por isso não basta perguntar como é possível que um Presidente da República consiga ser tão indigno do cargo e ainda assim manter o apoio incondicional de um terço da população. A questão a ser respondida é como milhões de brasileiros mantêm vivos padrões tão altos de mediocridade, intolerância, preconceito e falta de senso crítico ao ponto de sentirem-se representados por tal governo.




Flávio Chaves29 de abril de 2020