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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

quarta-feira, 5 de outubro de 2022

O HOMEM DO PECADO, O FILHO DA PERDIÇÃO.



Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,

O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.

Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?


2 Tessalonicenses 2:1-5

Baphomet é um demônio ou termo originalmente usado para descrever uma divindade supostamente adorada pelos Templários e, posteriormente, incorporado a tradições místicas ocultas desiguais. Ele apareceu a "Maomé", mas depois apareceu como um termo para ídolo pagão em transcrições do julgamento da inquisição dos Cavaleiros Templários no início do século XIV.O nome apareceu pela primeira vez na consciência popular inglesa , no século XIX, com debates e especulações sobre as razões da supressão dos Templários.

Muito embora várias tenham sido as suas supostas representações, a única possível imagem de Baphomet encontrada em um santuário templário consta de uma cabeça humana com três ou quatro faces, cada uma representando uma face de Deus ou de Hermes, como está no Convento de Cristo de Tomar. Sua origem é pagã, no paganismo o Baphomet representa o deus Pã, sendo posteriormente adotado pelo ocultismo e satanismo.


História

A história em torno do Baphomet foi intimamente relacionada com a da Ordem dos Templários, pelo Rei Filipe IV de França e com apoio do Papa Clemente V, ambos com o intuito de desmoralizar a Ordem, pois o primeiro era seu grande devedor e o segundo queria revogar o tratado que isentava os Cavaleiros Templários de pagar taxas à Igreja Católica.

A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, também conhecida como Ordem do Templo, foi fundada no ano de 1118. O objetivo dos cavaleiros templários era supostamente proteger os peregrinos em seu caminho para a Terra Santa. Eles receberam como área para sua sede o território que corresponde ao Templo de Salomão, em Jerusalém, e daí a origem do nome da Ordem.

Segundo a história, os Cavaleiros tornaram-se poderosos e ricos, mais que os soberanos da época. Segundo a lenda, eles teriam encontrado no território que receberam documentos e tesouros que os tornaram poderosos. Segundo alguns, eles ficaram com a tutela do Santo Graal dentre outros tesouros da tradição cristã.

Em 13 de outubro de 1307, sob as ordens de Felipe, o Belo e com a conivência do Papa Clemente V, os cavaleiros foram presos, torturados e condenados à fogueira, acusados de diversas heresias.

O rei francês, nessa altura, acusava os templários de adorarem o diabo na figura que na realidade se chamava Baphomet. O Baphomet tornou-se o bode expiatório da condenação da Ordem pela Igreja Católica e da morte de templários na fogueira que se seguiu a isto.

Etimologia

Não existe consenso quanto à etimologia da palavra "Baphomet". Segundo o arqueólogo austríaco Joseph von Hammer-Purgstall, um não simpatizante do ideal templário e que em 1816 escrevera um tratado intitulado Mysterium Baphometis Revelatum, sobre os alegados mistérios dos Cavaleiros e do Baphomet, a expressão proviria da união de dois vocábulos gregos, "Baphe" e "Metis", significando "Batismo de Sabedoria". A partir desta conjectura, Von Hammer especula a respeito da possibilidade da existência de rituais de iniciação, onde haveria a admissão aos mistérios e aos segredos cultuados pela Ordem do Templo.

A origem da palavra Baphomet ficou perdida, e muitas especulações podem ser feitas, desde uma composição do nome de três deuses: Baph, que seria ligado ao deus Baal; Pho, que derivaria do deus Moloch; e Met, advindo de um deus dos egípcios, Set. Outra teoria nos leva a uma corruptela de Muhammad (Maomé - o nome do profeta do Islã), até Baph+Metis do grego "Batismo de Sabedoria".

A palavra "Baphomet" em hebraico é como segue: Beth-Pe-Vav-Mem-Taf. Aplicando-se a cifra Atbash (método de codificação usado pelos Cabalistas judeus), obtém-se Shin-Vav-Pe-Yod-Aleph, que soletra-se Sophia, palavra grega para "sabedoria".

Todavia ainda existem fontes que afirmam uma outra origem do termo. Segundo alguns, o nome veio da expressão grega Baph-Metra( mãe-Metra ou Meter-submersa; Baph-em sangue. Ou seja, a Mãe de sangue, ou a Mãe sinistra). Grande parte dos historiadores que afirmam essa versão se baseiam no fato que o culto à cabeça está relacionada com conjurações de entidades femininas.

Teorizou-se simbolicamente que o Baphomet é fálico, já que em uma de suas míticas representações há a presença literal do falo devidamente inserido em um vaso (símbolo claro da vulva).



Aleister Crowley

Aleister Crowley é considerado o maior satanista de todos os tempos. Aparece um uma das capas dos álbuns dos Beatles o clássico "Sargent Peppers", e em seus livros defende a figura e as proposições dessa figura adotada pelo satanismo com o nome de Baphomet.

Recentemente algumas revelações que circularam entre os cristãos, atribuem os Maçons aos Satanistas que obviamente contestam. Entretanto alguns notórios Maçons de grau 33 que é o maior grau da maçonaria, depois de romperem com a maçonaria, revelaram que existe uma união dos maçons com os Iluminatis que seriam os graus mais avançados da maçonaria, sendo a maçonaria um braço dos Iluminatis.

sexta-feira, 30 de setembro de 2022

O RIDICULO PADRE DE FESTA JUNINA.



 

Como bem disse o Benvindo Sequeira, o Odorico Paraguassu, foi profético. Quando pensamos que já vimos de tudo, nos aparece essa figura por um lado cômica, por outro lado meio sinistra e totalmente fraudulenta, já que se autodenomina padre e não é padre. 

A relação de Kelmon com a religião tem sido alvo de polêmica. Em seu site oficial, a Igreja Ortodoxa negou que Kelmon seja sacerdote no Brasil e nunca foi seminarista ou membro do clero em nenhum dos três graus da ordem —bispo, presbítero e diácono. "Kelmon se apresenta como sacerdote da Igreja Ortodoxa no Brasil, aparecendo em peças de campanha com vestimentas tradicionais da Igreja. 
Ainda segundo o documento, o 'padre' nunca foi seminarista ou membro do clero da Igreja em nenhum dos três graus da ordem, quer no Brasil ou em outro país.", diz o texto. Em resposta, Kelmon divulgou uma carta da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru. 

 A entidade diz ser reconhecida pelo governo peruano e chama o candidato de "um dos membros mais ilustres" das missões. A Igreja ainda informa que Kelmon é reconhecido pela Santa Igreja Ortodoxa como "pároco interino sediado no Vicariato Episcopal do Brasil". O presidenciável é responsável pela Missão Paroquial Ortodoxa Malankar de São Lázaro na Ilha da Maré, na Bahia. 
A nota ainda informa que Kelmon se afastou da Igreja no dia 2 de agosto, devido ao conflito de interesses, com uma licença eclesiástica. Também em seu site a Igreja Sirian Ortodoxa informou que em 2019 encerrou relação oficial com a Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, cortando assim qualquer vínculo entre as entidades. "Qualquer tentativa de utilizar de fotos do período de acompanhamento por nossa Igreja de antes da renúncia caracteriza-se como desonestidade, mentira e difamação", finaliza o comunicado.


 

Quem é Padre Kelmon, o candidato a presidente do PTB que estreia em debates e nunca foi sacerdote

Por Johanns Eller e Julia Noia — Rio de Janeiro

 

Apesar de não atuar em nenhuma igreja ortodoxa no país, Kelmon fundou e coordena o Movimento Cristão Conservador Latino-Americano e esteve à frente do Movimento Cristão Conservador do PTB — ele se licenciou pouco antes de figurar como postulante ao Palácio do Planalto. O cargo hoje é ocupado pelo seu candidato a vice-presidente, o Pastor Gamonal, também do PTB.

Kelmon declara ter patrimônio de R$ 8.547,13, investidos em caderneta de poupança, e sua candidatura recebeu apenas uma doação nominal de R$ 5 mil, de seu vice. Além da doação, o autointitulado sacerdote tem acesso a R$ 1,54 milhão de Fundo Especial para a campanha.

domingo, 25 de setembro de 2022

BOZO FECHA AS AGÊNCIAS DO INSS.



Nesta semana protocolei na Câmara dos Deputados pedido de informações ao Ministro da Economia Paulo Guedes sobre os fechamentos de agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A medida anunciada prevê 50% de corte na estrutura administrativa e fechamento de 500 agências em 2020, a maioria nas periferias das cidades.





Para mim não resta dúvidas do real motivo, porque o Bozo (Desculpe-me mas eu não menciono o nome do personagem), incentivou a população para que não tomasse vacina e nem usasse máscara. Ele queria que os velhos morressem, para que as verbas do INSS fossem economizadas. 






É óbvio. A pandemia na visão deles caiu como uma luva para aliviar os cofres da previdência, já que os idosos recebem suas aposentadorias da previdência e eram as vítimas mais previsíveis da pandemia. Cada idoso que morre é uma aposentadoria a menos que o INSS deixa de pagar.

Como diz o BOZO no vídeo, o estado não aguenta pagar as despesas da população pobre. É lógico. Eles querem matar os pobres para que sobre mais dinheiro para os Bancos, porque eles acham que o dinheiro da nação é deles e não do povo.





domingo, 18 de setembro de 2022

HOMENAGEM A RAINHA ELIZABETH II








O ex-presidente Lula (PT) foi destaque durante discurso do príncipe Charles, na celebração do Jubileu de Platina da rainha Elizabeth II. Enquanto o herdeiro do trono britânico falava, um vídeo com encontros da rainha com líderes mundiais foi projetado no Palácio de Buckingham.

Uma das imagens mostrou Lula ao lado de Elizabeth no encontro dos líderes do G20, que ocorrem em 2009, em Londres. Além do brasileiro, aparecem na gravação Nelson Mandela, Barack Obama, Angela Merkel, entre outros.
A rainha com Joe e Jill Biden no ano passado no encontro do G7 na Cornuália, Inglaterra

CRÉDITO,10 DOWNING STREET

Legenda da foto,



A rainha com Joe e Jill Biden no ano passado no encontro do G7 na Cornuália, Inglaterra

Líderes mundiais prestaram homenagem à rainha Elizabeth 2ª, que morreu aos 96 anos.

Foram reverenciados seu profundo senso de dever e sua resiliência, assim como o senso de humor e bondade da rainha.

O francês Emmanuel Macron liderou as homenagens, relembrando "uma rainha de bom coração" que era "amiga da França".

O presidente dos EUA, Joe Biden - que conheceu Sua Majestade há 40 anos - a descreveu como "mais do que uma monarca - ela definiu uma era".

Lembrando sua visita ao Reino Unido em 2021 como presidente, Biden disse que "ela nos encantou com sua inteligência, nos comoveu com sua bondade e generosamente compartilhou conosco sua sabedoria".

"A rainha Elizabeth 2ª foi uma estadista de dignidade inigualável que aprofundou a base da Aliança entre o Reino Unido e os Estados Unidos. Ela ajudou a tornar nosso relacionamento especial", acrescentou Biden.


O presidente dos EUA, Biden, acmpanhado por sua esposa, Dr. Jill Biden, e a embaixadora do Reino Unido, Karen Pierce, assina o livro de condolências na Embaixada Britânica em Washington, DC


O presidente chinês Xi Jinping ofereceu "sinceras condolências ao governo e ao povo britânicos" após a morte da rainha, acrescentando: "Sua morte é uma grande perda para o povo britânico".


O Canadá - onde a rainha Elizabeth era chefe de Estado - viu 12 primeiros-ministros canadenses durante seu reinado.


Um emocionado Justin Trudeau disse que ela tinha "um óbvio amor profundo e duradouro pelos canadenses".


"Em um mundo complicado, sua graça e determinação constantes trouxeram conforto a todos nós", disse o primeiro-ministro, acrescentando que sentiria falta de suas "conversas" onde ela era "atenciosa, sábia, curiosa, prestativa, engraçada e muito mais".


"Ela era uma das minhas pessoas favoritas no mundo, e vou sentir muita falta dela", disse ele, segurando as lágrimas.



Sua majestade se reuniu o premiê canandese Justin Trudeau diversas vezes, inclusive em março deste ano em Windsor

'Uma personalidade extraordinária'


As bandeiras foram hasteadas a meio-mastro em todo o mundo - inclusive na sede da Comissão Europeia em Bruxelas, Bélgica.


A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a "empatia e a capacidade da rainha de se conectar com cada geração que passa, mantendo-se enraizada na tradição que realmente importava para ela, era um exemplo de verdadeira liderança".


A rainha Margrethe II da Dinamarca, agora a única monarca mulher reinante do mundo, escreveu ao rei Charles para expressar suas condolências.


"Ela era uma figura imponente entre os monarcas europeus e uma grande inspiração para todos nós", escreveu ela.


Ela chamou o reinado de 70 anos da rainha em tempos difíceis e positivos uma "conquista notável e sem precedentes".


O rei Willem-Alexander da Holanda - que é primo em quinto grau da rainha Elizabeth - disse que ele e a rainha Maxima se lembravam da monarca "firme e sábia" com "profundo respeito e grande afeição".


O rei da Suécia, Carlos 16 Gustavo, também um parente distante de Sua Majestade, disse: "Ela sempre foi querida por minha família e um elo precioso em nossa história familiar compartilhada".


E o rei Philippe e a rainha Mathilde da Bélgica disseram que ela era "uma personalidade extraordinária... que, ao longo de seu reinado, mostrou dignidade, coragem e devoção".


O chanceler alemão Olaf Scholz prestou homenagem ao "humor maravilhoso" da rainha e disse em comunicado que "seu compromisso com a reconciliação germano-britânica após os horrores da Segunda Guerra Mundial nunca será esquecido".


O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, relembrou suas "reuniões memoráveis" com a monarca durante duas visitas ao Reino Unido.


"Eu nunca vou esquecer sua amabilidade e bondade", ele tuitou. "Durante uma das reuniões, ela me mostrou o lenço que Mahatma Gandhi lhe deu de presente em seu casamento. Sempre guardarei com carinho esse gesto."


O rei Salman da Arábia Saudita e o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman enviaram suas condolências, com o rei descrevendo-a como "um modelo de liderança que será imortalizado na história".




A rainha Elizabeth 2ª e o premiê indiano Narendra Modi no Palácio de Buckingham em 2015

'Uma presença tranquilizadora'


Como monarca por sete décadas, a rainha Elizabeth conheceu tempos de mudanças extraordinárias, e isso se refletiu em várias homenagens.


Macron observou que ela "incorporou a continuidade e a unidade da nação britânica por mais de 70 anos" e o ex-presidente dos EUA, Barack Obama, observou que ela viveu "por períodos de prosperidade e estagnação - desde o pouso na Lua até a queda do Muro de Berlim".


O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, expressou sua "profunda tristeza". "A morte da rainha, que liderou a Grã-Bretanha em tempos turbulentos no mundo, é uma grande perda não apenas para o povo britânico, mas também para a comunidade internacional", disse ele a repórteres.


O presidente irlandês, Michael D Higgins, reverenciou o "extraordinário senso de dever" da rainha, que ele disse que "ocuparia um lugar único na história britânica".


"Seu reinado de 70 anos abrangeu períodos de enormes mudanças, durante os quais ela representou uma notável fonte de segurança para o povo britânico", disse ele em um longo comunicado.


O premiê da Irlanda, Micheál Martin, falou de seu reinado como de "duração histórica" ​​e descreveu a morte da rainha como "o fim de uma era".


"Sua dedicação ao dever e ao serviço público eram evidentes e sua sabedoria e experiência, verdadeiramente únicas", disse Martin em comunicado. Ele também lembrou seus "muitos gestos graciosos e comentários amáveis" durante uma visita de Estado à Irlanda em 2011.


António Guterres, secretário-geral da ONU, disse que a rainha Elizabeth foi "uma presença tranquilizadora ao longo de décadas de grandes mudanças, incluindo a descolonização da África e da Ásia e a evolução da Commonwealth".


Em um comunicado, ele prestou homenagem à "sua dedicação inabalável ao longo da vida para servir seu povo. O mundo se lembrará por muito tempo de sua devoção e liderança".




A rainha Elizabeth visitou a Austrália 16 vezes - nessa imagem ela cumprimenta uma multidão em Sydney em 1970


A rainha Elizabeth visitou 16 vezes a Austrália - outra nação da Commonwealth onde foi chefe de Estado.


O primeiro-ministro Anthony Albanese observou que muitos nunca conheceram um mundo sem ela.


"Apesar do barulho e do tumulto dos anos, ela incorporou e exibiu uma decência atemporal e uma calma duradoura", disse ele em comunicado.


"Ela celebrou nossos bons momentos, ela ficou conosco nos maus. Feliz e gloriosa, mas firme também."


A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, disse que foi acordada com a notícia da morte da monarca por um policial que acendeu uma lanterna em seu quarto às 4h50 para acordá-la.


"Ela foi extraordinária... Os últimos dias da vida da rainha mostram quem ela era de muitas maneiras, trabalhando até o fim em nome das pessoas que amava", disse Ardern.



A rainha Elizabeth com a premiê da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, em 2018

'Ela viveu a história, ela fez história'


A rainha Elizabeth 2ª conheceu 13 presidentes dos EUA - começando com Dwight D Eisenhower - durante seu reinado.


O ex-presidente Barack Obama disse que a rainha "cativou o mundo" com um "reinado definido pela graça, elegância e uma ética de trabalho incansável".


"Repetidamente, ficamos impressionados com sua cordialidade, a maneira como ela deixava as pessoas à vontade e como ela trazia seu humor e charme consideráveis ​​para momentos de grande pompa e circunstância", disse Obama, que se encontrou com a rainha em várias ocasiões, em um comunicado.




Barack Obama e a rainha Elizabeth 2ª em um banquete no Palácio de Buckingham em 2011


O ex-presidente Donald Trump disse que "nunca esqueceria a amizade generosa, a grande sabedoria e o maravilhoso senso de humor de Sua Majestade".


E outro ex-presidente, George W. Bush, refletiu com carinho sobre o tempo que passou tomando chá com Sua Majestade e seus corgis, descrevendo seu "grande intelecto, charme e inteligência".


A rainha Elizabeth com Laura Bush, o príncipe Philip e George W. Bush na Casa Branca em 2007


O presidente de Israel, Isaac Herzog, também citou as enormes mudanças testemunhadas pela rainha ao longo de seu reinado, mas disse que, durante esse período, ela "permaneceu um ícone de liderança estável e responsável e um farol de moralidade, humanidade e patriotismo".


A rainha não visitou Israel, mas os príncipes Charles, Edward, William e o falecido príncipe Philip - cuja mãe está enterrada em Jerusalém - foram ao país.


"A rainha Elizabeth foi uma figura histórica: ela viveu a história, fez história e, com sua morte, deixa um legado magnífico e inspirador", escreveu o presidente Herzog.


O rei Abdullah 2º da Jordânia disse que seu país "lamenta a morte de um líder icônico". Ele disse que a rainha, que visitou a Jordânia em 1984, era "um farol de sabedoria e liderança com princípios... uma parceira da Jordânia e uma querida amiga da família".


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tuitou que foi com "profunda tristeza" que soube dessa "perda irreparável".


O presidente russo, Vladimir Putin, que se encontrou com a rainha várias vezes e uma vez a deixou esperando por 14 minutos, enviou suas "mais profundas condolências" ao rei Charles 3º.


"Os eventos mais importantes da história recente do Reino Unido estão inextricavelmente ligados ao nome de Sua Majestade", escreveu Putin em comunicado. "Por muitas décadas, Elizabeth 2ª desfrutou legitimamente do amor e respeito de seus súditos, bem como da autoridade no cenário mundial."


A Rússia atualmente sofre pesadas sanções econômicas impostas por nações ocidentais, incluindo o Reino Unido, por causa de sua invasão da Ucrânia.




Príncipe Philip, seguido pela rainha e pelo rei da Jordânia Hussein e rainha Noor visitam o sítio arqueológico de Petra em 1984



Os líderes africanos também compartilharam homenagens à rainha Elizabeth - que conhecia muitos deles bem e, como chefe da Commonwealth, era solidária à causa deles.


O presidente eleito do Quênia, William Ruto, elogiou seu "legado histórico" e disse que os quenianos "sentirão falta dos laços cordiais que ela desfrutou" com o país.


O Quênia, uma ex-colônia britânica que se tornou independente em 1963, era um lugar muito especial para a monarca. Foi onde ela se tornou rainha. A jovem princesa, então com apenas 25 anos, estava de férias no país quando seu pai, o rei George 6º, morreu enquanto dormia em 1952.


O presidente Ali Bongo Ondimba, do Gabão, que é uma das nações mais novas a aderir à Commonwealth, disse: "A rainha era uma grande amiga da África e a África mostrou seu afeto em troca".


E a presidente de Gana, Nana Akufo-Addo, tuitou que seu país tinha boas lembranças das duas visitas que a rainha fez, comentando sobre "sua simpatia, elegância, estilo e pura alegria que ela trouxe ao desempenho de suas funções".


Em sua primeira viagem a Gana, também uma ex-colônia britânica, havia preocupações com a segurança da monarca. Cinco dias antes, bombas haviam explodido na capital, Acra, mas a rainha não se deixou intimidar, em parte porque já havia cancelado uma visita anterior quando engravidou do príncipe Andrew.




Quênia sempre foi um lugar especial para a rainha Elizabeth - aqui ela está ao lado do presidente Daniel arap Moi durante uma vista de estado em 1983


A rainha com Joe e Jill Biden no ano passado no encontro do G7 na Cornuália, Inglaterra

CRÉDITO,10 DOWNING STREET

Legenda da foto,


A rainha com Joe e Jill Biden no ano passado no encontro do G7 na Cornuália, Inglaterra


Líderes mundiais prestaram homenagem à rainha Elizabeth 2ª, que morreu aos 96 anos.


Foram reverenciados seu profundo senso de dever e sua resiliência, assim como o senso de humor e bondade da rainha.


O francês Emmanuel Macron liderou as homenagens, relembrando "uma rainha de bom coração" que era "amiga da França".


O presidente dos EUA, Joe Biden - que conheceu Sua Majestade há 40 anos - a descreveu como "mais do que uma monarca - ela definiu uma era".
Morre a rainha Elizabeth 2ª
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Sucessão é imediata e Charles é o novo rei


Lembrando sua visita ao Reino Unido em 2021 como presidente, Biden disse que "ela nos encantou com sua inteligência, nos comoveu com sua bondade e generosamente compartilhou conosco sua sabedoria".


"A rainha Elizabeth 2ª foi uma estadista de dignidade inigualável que aprofundou a base da Aliança entre o Reino Unido e os Estados Unidos. Ela ajudou a tornar nosso relacionamento especial", acrescentou Biden.



CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,

O presidente dos EUA, Biden, acmpanhado por sua esposa, Dr. Jill Biden, e a embaixadora do Reino Unido, Karen Pierce, assina o livro de condolências na Embaixada Britânica em Washington, DC


O presidente chinês Xi Jinping ofereceu "sinceras condolências ao governo e ao povo britânicos" após a morte da rainha, acrescentando: "Sua morte é uma grande perda para o povo britânico".


O Canadá - onde a rainha Elizabeth era chefe de Estado - viu 12 primeiros-ministros canadenses durante seu reinado.


Um emocionado Justin Trudeau disse que ela tinha "um óbvio amor profundo e duradouro pelos canadenses".


"Em um mundo complicado, sua graça e determinação constantes trouxeram conforto a todos nós", disse o primeiro-ministro, acrescentando que sentiria falta de suas "conversas" onde ela era "atenciosa, sábia, curiosa, prestativa, engraçada e muito mais".


"Ela era uma das minhas pessoas favoritas no mundo, e vou sentir muita falta dela", disse ele, segurando as lágrimas.



CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,

Sua majestade se reuniu o premiê canandese Justin Trudeau diversas vezes, inclusive em março deste ano em Windsor

'Uma personalidade extraordinária'


As bandeiras foram hasteadas a meio-mastro em todo o mundo - inclusive na sede da Comissão Europeia em Bruxelas, Bélgica.


A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a "empatia e a capacidade da rainha de se conectar com cada geração que passa, mantendo-se enraizada na tradição que realmente importava para ela, era um exemplo de verdadeira liderança".


A rainha Margrethe II da Dinamarca, agora a única monarca mulher reinante do mundo, escreveu ao rei Charles para expressar suas condolências.


"Ela era uma figura imponente entre os monarcas europeus e uma grande inspiração para todos nós", escreveu ela.


Ela chamou o reinado de 70 anos da rainha em tempos difíceis e positivos uma "conquista notável e sem precedentes".


O rei Willem-Alexander da Holanda - que é primo em quinto grau da rainha Elizabeth - disse que ele e a rainha Maxima se lembravam da monarca "firme e sábia" com "profundo respeito e grande afeição".


O rei da Suécia, Carlos 16 Gustavo, também um parente distante de Sua Majestade, disse: "Ela sempre foi querida por minha família e um elo precioso em nossa história familiar compartilhada".


E o rei Philippe e a rainha Mathilde da Bélgica disseram que ela era "uma personalidade extraordinária... que, ao longo de seu reinado, mostrou dignidade, coragem e devoção".


O chanceler alemão Olaf Scholz prestou homenagem ao "humor maravilhoso" da rainha e disse em comunicado que "seu compromisso com a reconciliação germano-britânica após os horrores da Segunda Guerra Mundial nunca será esquecido".


O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, relembrou suas "reuniões memoráveis" com a monarca durante duas visitas ao Reino Unido.


"Eu nunca vou esquecer sua amabilidade e bondade", ele tuitou. "Durante uma das reuniões, ela me mostrou o lenço que Mahatma Gandhi lhe deu de presente em seu casamento. Sempre guardarei com carinho esse gesto."


O rei Salman da Arábia Saudita e o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman enviaram suas condolências, com o rei descrevendo-a como "um modelo de liderança que será imortalizado na história".



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A rainha Elizabeth 2ª e o premiê indiano Narendra Modi no Palácio de Buckingham em 2015

'Uma presença tranquilizadora'


Como monarca por sete décadas, a rainha Elizabeth conheceu tempos de mudanças extraordinárias, e isso se refletiu em várias homenagens.


Macron observou que ela "incorporou a continuidade e a unidade da nação britânica por mais de 70 anos" e o ex-presidente dos EUA, Barack Obama, observou que ela viveu "por períodos de prosperidade e estagnação - desde o pouso na Lua até a queda do Muro de Berlim".


O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, expressou sua "profunda tristeza". "A morte da rainha, que liderou a Grã-Bretanha em tempos turbulentos no mundo, é uma grande perda não apenas para o povo britânico, mas também para a comunidade internacional", disse ele a repórteres.


O presidente irlandês, Michael D Higgins, reverenciou o "extraordinário senso de dever" da rainha, que ele disse que "ocuparia um lugar único na história britânica".


"Seu reinado de 70 anos abrangeu períodos de enormes mudanças, durante os quais ela representou uma notável fonte de segurança para o povo britânico", disse ele em um longo comunicado.


O premiê da Irlanda, Micheál Martin, falou de seu reinado como de "duração histórica" ​​e descreveu a morte da rainha como "o fim de uma era".


"Sua dedicação ao dever e ao serviço público eram evidentes e sua sabedoria e experiência, verdadeiramente únicas", disse Martin em comunicado. Ele também lembrou seus "muitos gestos graciosos e comentários amáveis" durante uma visita de Estado à Irlanda em 2011.


António Guterres, secretário-geral da ONU, disse que a rainha Elizabeth foi "uma presença tranquilizadora ao longo de décadas de grandes mudanças, incluindo a descolonização da África e da Ásia e a evolução da Commonwealth".


Em um comunicado, ele prestou homenagem à "sua dedicação inabalável ao longo da vida para servir seu povo. O mundo se lembrará por muito tempo de sua devoção e liderança".



CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,

A rainha Elizabeth visitou a Austrália 16 vezes - nessa imagem ela cumprimenta uma multidão em Sydney em 1970


A rainha Elizabeth visitou 16 vezes a Austrália - outra nação da Commonwealth onde foi chefe de Estado.


O primeiro-ministro Anthony Albanese observou que muitos nunca conheceram um mundo sem ela.


"Apesar do barulho e do tumulto dos anos, ela incorporou e exibiu uma decência atemporal e uma calma duradoura", disse ele em comunicado.


"Ela celebrou nossos bons momentos, ela ficou conosco nos maus. Feliz e gloriosa, mas firme também."


A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, disse que foi acordada com a notícia da morte da monarca por um policial que acendeu uma lanterna em seu quarto às 4h50 para acordá-la.


"Ela foi extraordinária... Os últimos dias da vida da rainha mostram quem ela era de muitas maneiras, trabalhando até o fim em nome das pessoas que amava", disse Ardern.



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A rainha Elizabeth com a premiê da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, em 2018

'Ela viveu a história, ela fez história'


A rainha Elizabeth 2ª conheceu 13 presidentes dos EUA - começando com Dwight D Eisenhower - durante seu reinado.


O ex-presidente Barack Obama disse que a rainha "cativou o mundo" com um "reinado definido pela graça, elegância e uma ética de trabalho incansável".


"Repetidamente, ficamos impressionados com sua cordialidade, a maneira como ela deixava as pessoas à vontade e como ela trazia seu humor e charme consideráveis ​​para momentos de grande pompa e circunstância", disse Obama, que se encontrou com a rainha em várias ocasiões, em um comunicado.



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Barack Obama e a rainha Elizabeth 2ª em um banquete no Palácio de Buckingham em 2011


O ex-presidente Donald Trump disse que "nunca esqueceria a amizade generosa, a grande sabedoria e o maravilhoso senso de humor de Sua Majestade".


E outro ex-presidente, George W. Bush, refletiu com carinho sobre o tempo que passou tomando chá com Sua Majestade e seus corgis, descrevendo seu "grande intelecto, charme e inteligência".



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A rainha Elizabeth com Laura Bush, o príncipe Philip e George W. Bush na Casa Branca em 2007


O presidente de Israel, Isaac Herzog, também citou as enormes mudanças testemunhadas pela rainha ao longo de seu reinado, mas disse que, durante esse período, ela "permaneceu um ícone de liderança estável e responsável e um farol de moralidade, humanidade e patriotismo".


A rainha não visitou Israel, mas os príncipes Charles, Edward, William e o falecido príncipe Philip - cuja mãe está enterrada em Jerusalém - foram ao país.


"A rainha Elizabeth foi uma figura histórica: ela viveu a história, fez história e, com sua morte, deixa um legado magnífico e inspirador", escreveu o presidente Herzog.


O rei Abdullah 2º da Jordânia disse que seu país "lamenta a morte de um líder icônico". Ele disse que a rainha, que visitou a Jordânia em 1984, era "um farol de sabedoria e liderança com princípios... uma parceira da Jordânia e uma querida amiga da família".


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tuitou que foi com "profunda tristeza" que soube dessa "perda irreparável".


O presidente russo, Vladimir Putin, que se encontrou com a rainha várias vezes e uma vez a deixou esperando por 14 minutos, enviou suas "mais profundas condolências" ao rei Charles 3º.


"Os eventos mais importantes da história recente do Reino Unido estão inextricavelmente ligados ao nome de Sua Majestade", escreveu Putin em comunicado. "Por muitas décadas, Elizabeth 2ª desfrutou legitimamente do amor e respeito de seus súditos, bem como da autoridade no cenário mundial."


A Rússia atualmente sofre pesadas sanções econômicas impostas por nações ocidentais, incluindo o Reino Unido, por causa de sua invasão da Ucrânia.



CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,

Príncipe Philip, seguido pela rainha e pelo rei da Jordânia Hussein e rainha Noor visitam o sítio arqueológico de Petra em 1984




Os líderes africanos também compartilharam homenagens à rainha Elizabeth - que conhecia muitos deles bem e, como chefe da Commonwealth, era solidária à causa deles.


O presidente eleito do Quênia, William Ruto, elogiou seu "legado histórico" e disse que os quenianos "sentirão falta dos laços cordiais que ela desfrutou" com o país.


O Quênia, uma ex-colônia britânica que se tornou independente em 1963, era um lugar muito especial para a monarca. Foi onde ela se tornou rainha. A jovem princesa, então com apenas 25 anos, estava de férias no país quando seu pai, o rei George 6º, morreu enquanto dormia em 1952.


O presidente Ali Bongo Ondimba, do Gabão, que é uma das nações mais novas a aderir à Commonwealth, disse: "A rainha era uma grande amiga da África e a África mostrou seu afeto em troca".


E a presidente de Gana, Nana Akufo-Addo, tuitou que seu país tinha boas lembranças das duas visitas que a rainha fez, comentando sobre "sua simpatia, elegância, estilo e pura alegria que ela trouxe ao desempenho de suas funções".


Em sua primeira viagem a Gana, também uma ex-colônia britânica, havia preocupações com a segurança da monarca. Cinco dias antes, bombas haviam explodido na capital, Acra, mas a rainha não se deixou intimidar, em parte porque já havia cancelado uma visita anterior quando engravidou do príncipe Andrew.



CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,

Quênia sempre foi um lugar especial para a rainha Elizabeth - aqui ela está ao lado do presidente Daniel arap Moi durante uma vista de estado em 1983


Homenagens também vieram de líderes da América Latina.


O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, escreveu que a rainha Elizabeth "não foi apenas a Rainha dos britânicos, mas uma rainha para todos nós".


"Uma mulher extraordinária e singular, cujo exemplo de liderança, de humildade e de amor à pátria seguirá inspirando a nós e ao mundo inteiro até o fim dos tempos", disse. O governo disse que introduziria três dias de luto oficial e convidaria todos os brasileiros a prestarem homenagem à monarca.


A Argentina, um país que tem uma disputa territorial de séculos com o Reino Unido pelas ilhas Falklands/Malvinas, enviou condolências após o anúncio da morte da rainha.


"O governo argentino cumprimenta e acompanha o povo e o governo britânicos pela morte de sua chefe de Estado, a rainha Elizabeth 2ª", tuitou o presidente Alberto Fernández.

terça-feira, 30 de agosto de 2022

PERGUNTAS E RESPOSTAS PARA BOLSONARO


 1 - CORRUPÇÃO

Lula foi acusado de corrupto, entretanto em verdade o Presidente da república só tem responsabilidade pela corrupção se ele participar dela. Caso contrário ele não pode ser acusado de ser o corrupto porque ele não tem como saber sobre os atos de corrupção já que esses não são revelados publicamente. São feitos às escondidas em combinações secretas. 



Entretanto se ele não sabia poderia suspeitar, mas suspeitando não poderia acusar pois para isso precisaria de provas. Se acusasse sem provas poderia perder o apoio do congresso. Então tomou a medida mais sábia. Aparelhou a Polícia Federal e o Ministério público para que trabalhassem livremente, sem amarras, sem controle de ninguém vinculado ao poder e concomitantemente criou ou implementou os mecanismos de combate a corrupção como nenhum governo antes ou depois dele criou. Por esses meios criados pelo governo Lula é que a corrupção apareceu, porque a corrupção sempre existiu desde os governos militares.

Mecanismos de combate à corrupção criados a partir de 2003

20/12/2017 17:16

 A partir de 2003, o Brasil passou a contar com uma política pública de Estado de prevenção e combate à corrupção por meio da ação articulada entre os diversos órgãos e do estímulo à participação da sociedade civil no controle da gestão. Uma política que, seguindo padrões internacionais, dá ênfase tanto a medidas repressivo-punitivas, como a medidas preventivas.

Fortalecimento institucional

. Criação da Controladoria-Geral da União (CGU)

. Fortalecimento da Polícia Federal
. Plena autonomia garantida ao Ministério Público.
. Atuação da Advocacia-Geral da União (AGU) no ajuizamento de ações de improbidade e de ressarcimento ao erário
. Aumento e maior eficiência das fiscalizações da Receita Federal
. Atuação do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (COAF) no monitoramento de movimentações atípicas de dinheiro por agentes públicos
. Reestruturação do Conselho de Administrativo de Defesa Econômica (CADE)

1) CGU



Primeiro ministério criado para combater a corrupção e promover a transparência na aplicação de dinheiro público. As ações mais importantes da CGU foram:

Programa de Fiscalizações por Sorteio Público de Municípios fiscalizou, em 12 anos, 2.084 municípios (37% do total dos municípios brasileiros) e a aplicação de cerca de R$ 20 bilhões, enviando relatórios para a Polícia Federal, Ministério Público, TCU e ministérios responsáveis pelos repasses.
Auditorias Anuais de Contas, Auditorias Especiais e Investigativas e Avaliações da Execução dos Programas de Governo (como o Bolsa Família, o Saúde na Família, a Qualificação Profissional, o Minha Casa, Minha Vida, etc.). Todos os órgãos e entidades públicas, inclusive as empresas estatais, se submetem ao controle permanente da CGU.
Sistema de Correição do Poder Executivo Federal, que apura irregularidades praticadas por servidores públicos. Assim, de 2003 a 2013, 4.577 servidores públicos federais foram expulsos, incluindo dirigentes e servidores de cargos elevados, por comprovado envolvimento em diversos tipos de irregularidades, sendo que 3.078 (67%) por algum ato ligado à corrupção.
Cadastro de Expulsões da Administração Federal exibe os nomes de todos os agentes públicos que foram demitidos do serviço público desde 2005.
Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS), que lista as empresas punidas e que estão, por isso, proibidas de contratar com a Administração.

2) Cultura da Transparência



Portal da Transparência, criado pela CGU, que garante a qualquer cidadão o livre acesso a informações detalhadas e atualizadas diariamente sobre cada gasto do Governo Federal: recursos transferidos a estados, municípios e ONGs por meio de convênios, pagamentos do Bolsa Família, dos cartões de pagamento do Governo Federal e dos salários de todos os servidores públicos federais.

O Portal já atingiu mais de 11 milhões de acessos, com média mensal de visitas em 2014 em torno de 1,13 milhão. O Portal recebeu diversos prêmios internacionais (entre eles, prêmio da ONU que o reconheceu como uma das cinco melhores práticas de prevenção da corrupção no mundo)



Lei de Acesso à Informação, sancionada pela Presidenta Dilma Roussef em novembro de 2011, garante o acesso a informações de todos os órgãos do governo federal em até 30 dias. Até 2014, mais de 98% das solicitações foram respondidas em um tempo médio de 13 dias.

3) Nova Polícia Federal

Sob o governo Lula a polícia Federal ganhou nova feição. Foram criadas mais delegacias, compradas mais viaturas, armas, equipamentos e informatizou-se a polícia tornando-a mais eficiente

Fim das nomeações políticas para os cargos de direção e autonomia para investigar pessoas poderosas.
Orçamento da PF passou de R$ 1,8 milhão em 2002 para R$ 4,7 milhões em 2014.
Foram contratados mais de 3 mil agentes e delegados por concurso público.
2.195 operações especiais entre 2003 e 2014, contra 40 no governo FHC.
Criação de 17 delegacias especializadas no combate à corrupção e desvios de recursos públicos.
12.870 inquéritos abertos para investigar crimes envolvendo desvio de dinheiro público.
Mais de 2 mil servidores presos foram investigados e detidos em 12 anos.



4) Ministério Público Autônomo



Fim do controle político do Ministério Público, a partir da indicação do Procurador Geral da República. Os governos do PT sempre referendaram o nome mais votado na lista elaborada pelos procuradores do MPF.

Antes o chefe da PGR era indicado por critérios políticos e de compadrio. O PGR de Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, foi Geraldo Brindeiro, ligado ao antigo PFL, que permaneceu 8 anos no cargo. Nesse período, Brindeiro recebeu 626 inquéritos criminais, engavetou 242 e arquivou 217. As acusações recaíam sobre 194 deputados, 33 senadores, 11 ministros e, em quatro casos, sobre o próprio presidente FHC. Entre as denúncias que engavetou está a de compra de votos para aprovação da emenda constitucional que aprovou a reeleição para presidente, beneficiando o então ocupante do cargo. Brindeiro ficou conhecido como engavetador-geral da República.

5) Avanços legais e normativos



Lei que regulamenta o Conflito de Interesses no âmbito do Poder Executivo Federal, coibindo condutas como o uso de informação privilegiada, o exercício de atividade incompatível com o cargo e a concessão de benefícios indevidos a particulares;

Lei que institui a Responsabilização de Pessoas Jurídicas por Atos de Corrupção, que vem sendo denominada Lei Anticorrupção e trouxe, de forma inédita, punições severas a empresas corruptoras

Nova Lei de Lavagem de Dinheiro, que endureceu o combate a esse crime e aumentando a multa a que está sujeito quem é condenado, que hoje é cem vezes maior

 Lei que pune as organizações criminosas e regulamenta técnicas especiais de investigação que permitem identificar e desarticular essas organizações, dentre elas a chamada delação premiada.

Lei que reestruturou o CADE, fortalecendo a sua atuação no combate a cartéis. Trata-se de importantes diplomas legais, propostos pelos Governos do PT, que promovem mudanças estruturais no sistema de prevenção e combate à corrupção.

Normas Infralegais

Decreto nº 5.483/2006, que instituiu a Sindicância Patrimonial dos servidores federais;

Decreto nº 6.170/2007, que criou o Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse – SICONV, para dar transparência às transferências voluntárias de recursos da União para estados, municípios e entidades sem fins lucrativos.

Decreto nº 6.370/2008, que dispõe sobre a utilização do Cartão de Pagamento do Governo Federal

Decreto nº 7.568/2011, que estabelece critérios mais transparentes para a celebração de parcerias com Organizações da Sociedade Civil.

Decreto n° 5.450/2005, que tornou obrigatório o uso do pregão eletrônico nas aquisições de bens e serviços comuns do Governo Federal

Decreto 5.497/2005, que estabeleceu limites para que os cargos em comissão fossem ocupados exclusivamente por servidores de carreira;

Criação da Receita Federal do Brasil, que reduziu o desperdício e permitiu maior combate a fraudes e à sonegação.

Decreto nº 7.203/2010, que combate o nepotismo no Governo Federal.


Portanto nenhum outro governo fez tanto pelo combate a corrupção como o governo do Ex-Presidente Lula. Sua atuação foi extremamente ética. Não aparelhou a Polícia Federal, o Ministério Público e nem o Supremo Tribunal Federal. Não impediu que essa o investigasse a si e nem aos seus correligionários e nem a sua família. Os indicados a cargos no Supremo Tribunal Federal eram indicados por uma lista tríplice escolhida pelos próprios agentes dos poderes relacionados. 

Essas práticas foram totalmente abolidas pelo atual presidente que criminosamente interfere na Polícia Federal para que não seja investigado e persegue aqueles que teimam em investigar os seus crimes.