Menu

FILOSTEC
POLITICA FILOSOFIA SAUDE TECNOLOGIA ARTE ECONOMIA COMPORTAMENTO LIVROS COMUNS SEGUNDA GUERRA MUNDIAL FILOSTEC.COM.BR

JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

segunda-feira, 21 de março de 2016

COXINHA: O APELIDO QUE LULA DEU E QUE ESTÁ PEGANDO NA INTERNET PARA OS QUE DEIXAM SUA MENTE SER FORMADA PELA REDE GLOBO.



Descobriu-se uma nova forma de se medir a inteligência do indivíduo Brasileiro. Perguntar. Qual a programação de TV que você mais assiste. Se a resposta for "PLIM PLIM", tá lá um COXINHA.

Coxinha pode ser um tipo de alimento muito consumido no Brasil, que se bem feito é delicioso. Com massa por fora e frango por dentro, pode ainda ter catupiry. Inclusive, a melhor coxinha de Curitiba é o da Confeitaria Edelweiss. Coxinha pode ser também uma coxa pequena, uma coxinha de galinha, por exemplo. Coxinha no Paraná também é uma forma pejorativa de chamar os torcedores do Coritiba, também chamados de Coxas.

Mas nos últimos anos o termo “Coxinha” passou a ser muito utilizado na política, talvez inicialmente em São Paulo.

São os novos “mauricinhos”, “engomadinhos”, “playboys”, “almofadinhas” e “patricinhas”. Hoje em dia também são chamados de “Rigobertos”.

ADVERTISEMENT

Entendo que Coxinha não é uma forma de se vestir, pois pode haver Coxinha Emo, Coxinha Black Bloc, Coxinha metaleiro, Coxinha metrosexual, Coxinha mauricinho, Coxinha patricinha, etc.

Muitas mulheres não estão mais sendo chamadas de patricinhas ou Coxinhas, mas de “Coxetes”.

Muitos dizem que Coxinha é um termo indeterminado, pois é difícil de definir mas é fácil de identificar.

Você não tem todas as características abaixo? Mesmo assim você pode ser um Coxinha!

Você tem algum destas características? Mesmo assim você pode não ser um Coxinha!

Coxinha é aquele que se manifesta com pautas muito amplas, impossíveis de serem atendidas de uma hora para outra. Durante a ditadura os estudantes lutavam pelo fim do AI-5. Ultimamente estudantes lutaram contra o aumento da tarifa do transporte coletivo. Mas os coxinhas saem às ruas “contra a corrupção”, “pela educação”, “contra o comunismo-petralha-bolivariano”, etc.

Para um Coxinha não é importante ser uma pessoa legal, o importante é ter bens materiais ou pelo menos parecer algo que não é.

Coxinha faz culto à aparência.

Coxinha é consumista.

Coxinhas preferem animais aos seres-humanos.

Coxinhas têm um discurso de defesa do meio-ambiente mas trocam de celular e carro todo o ano, e ainda não se preocupam com o desenvolvimento sustentável (social, economia, meio-ambiente, ética, jurídico).

Os Coxinhas são neoliberais.

Os Coxinhas adoram colocar fotos no Instagram.

Os Coxinhas não gostam de política e só falam sobre candidatos perto das eleições.

Os Coxinhas são de direita.

Os Coxinhas atacam o Estado mas não são comunistas, pois defendem o mercado, o grande capital, o mercado financeiro.

Os Coxinhas lêem, e acreditam, na capa da Veja, e ainda dizem com orgulho: “li na Veja!”

Os Coxinhas compartilham mentiras na internet.

Os Coxinhas adoram compartilhar notícias dos jornais Folha de S. Paulo, O Globo, O Estado de S. Paulo e outros jornais locais conservadores.

Os Coxinhas são conservadores e reacionários.

Os Coxinhas fazem parte da aristocracia, da oligarquia, ou repetem o que essas classes falam.

Os Coxinhas preferem o sertanejo universitário à música caipira de raiz, preferem o pagode ao samba de raiz.

Os Coxinhas gostam de ver tênis, Futebol Americano e F1 na TV, mas não futebol, ou dão mais ênfase aos times de futebol europeus do que aos brasileiros.

Os Coxinhas odeiam pobres e miseráveis, e quando são pobres e miseráveis assumem o discurso da elite financeira.

Os Coxinhas lêem livros de auto-ajuda.

Os Coxinhas adoram ver TV, principalmente a Rede Globo de Televisão.

Em São Paulo os Coxinhas torcem mais para o São Paulo Futebol Clube.

Os Coxinhas queriam a Copa do Mundo FIFA no Brasil 2014 tivesse sido um fracasso.

Os Coxinhas preferem os anglo-saxões do que os latino-americanos.

Os Coxinhas viajam apenas para o exterior, e quando viajam falam muito mal do Brasil.

Os Coxinhas vão todo o ano para a Disney.

Os Coxinhas não acham que a ditadura militar-empresarial foi tão ruim assim, alguns até chamam o golpe militar de 1964 de revolução redentora.

O sonho dos Coxinhas é de morar em um condomínio fechado.

Os Coxinhas têm medo da palavra igualdade.

Os Coxinhas reclamam dos impostos altos e sonegam ilicitamente os tributos.

Os Coxinhas chamam as pessoas de corruptas sem prova.

Os Coxinhas não querem a reforma agrária.

Os Coxinhas acham que a regulação da mídia é censura.

Os Coxinhas chamam qualquer pessoa de esquerda de Petralha, Comunista, Marxista, Bolivariano, sem nem saber o que cada um dessas coisas significam.

Quando ouve falar em Estado do Bem-Estar Social os Coxinhas falam mal de Cuba e da Coreia do Norte.

Os Coxinhas acham que o governo do Fernando Henrique Cardoso (FHC) foi ótimo.

Os Coxinhas são pós-modernos.

Os Coxinhas são massa de manobra.

Os Coxinhas são egoístas e individualistas.

Os Coxinhas defendem as privatizações.

Os Coxinhas adoram assistir o Manhattan Connection.

Os Coxinhas não gostam da Democracia direita, participativa e deliberativa.

Os Coxinhas votam em quem oferece festas, jantares e churrascos mas falam mal dos membros do Congresso Nacional.

Os Coxinhas acham que a velha mídia é imparcial e apolítica.

Os Coxinhas gostam de mostrar a marca dos produtos que compram.
Os Coxinhas são machistas e homofóbicos.

Os Coxinhas são fascistas e nazistas e fazem parte de organizações conservadoras.

Os Coxinhas dão esmolas e fazem campampanhas assistenciais mas não aceitam que o Estado tenha programas sociais públicos.

Nos Estados Unidos da América os Coxinhas votam no Partido Republicano.

Os Coxinhas gostam do PSDB e do DEM (também chamado de DEMO ou Democratas, ex-PFL, ex-PDS, ex-ARENA).

Sim, existem Coxinhas que se acham de esquerda.


Os Coxinhas defendem a violência, como o porte de armas de fogo ou lutas de trogloditas.

Os Coxinhas são escravocratas.

Os Coxinhas são preconceituosos.

Os Coxinhas não gostam do software livre.

Os Coxinhas odeiam o Lula, a Dilma e o Partido dos Trabalhadores – PT.

Os Coxinhas acham que o Estado pode, no máximo, ser Regulador, e não pode intervir direta ou indiretamente na economia e no social.

Os Coxinhas dizem que não existe mais direita e esquerda.

Atenção, repetindo: se eu chamar alguém de Coxinha não necessariamente essa pessoa tem TODAS essas características!

E uma ou outra das características acima eu e outros não-coxinhas podem ter.

Você é Coxinha? Se considera um Coxinha?

Exemplos de Coxinhas famosos: Luciano Huck, Aécio Neves, Reinaldo Azevedo, Lobão, Rogério Ceni, Roberto Justus, Beto Richa, Marcelo Tas, Diogo Mainardi, Roger do Ultraje, Olavo de Carvalho, Marcos Mion, Ronaldo Fenômeno, Danilo Gentili, Jair Bolsonaro, Álvaro Garnero, Rodrigo Constantini, Joaquim Barbosa, Miriam Leitão, vários pilotos de Fórmula 1 e a maioria das atrizes e apresentadoras de TV, com raras exceções.

Existem vários coxinhas artistas e esportistas internacionais, mas não cabe aqui fazer a relação dos sujeitos.

Você quer aprender a fazer discursos de Coxinha, ou reconhecer um pensamento Coxinha?

Foi criado o Coxinheitor em 2014, que cria automaticamente frases coxinhas, mas saiu do ar.

Ajude o Blog do Tarso a atualizar esse post, com novas características e exemplos.

Tarso Cabral Violin – autor do Blog do Tarso, advogado, professor, mestre e doutorando





do blog do Marcio Valley


Não há dúvida de que, em qualquer setor do conhecimento e da práxis humana, a polifonia sempre será saudável. Isso se aplica também, principalmente e não poderia ser diferente, à política, pois a existência de visões múltiplas sobre a melhor maneira de organizar a sociedade permite que a escolha recaia sobre aquela que se revele mais adequada.

Como diz o velho e sábio ditado, várias cabeças pensam melhor do que uma.

Esse processo, claro, envolve a discordância dos defensores do projeto perdedor. Tal oposição é normal e aceitável na democracia, desde que não extrapole o âmbito da razão e não ser arvore na pretensão de derrubar, por vias oblíquas, o que democraticamente foi decidido. A racionalidade é o caminho, sempre.

Um amigo, porém, lúcido, polido e racional, preocupado com a tensão política que estamos testemunhando, discorda do uso da palavra "coxinha" para referir-se aos antipetistas, por entender que a oposição possui o direito de manifestar-se e que as portas devem manter-se abertas para o diálogo, único meio racional de convencimento.

Como discordar desse argumento? Num primeiro momento, não há como.

Prossegue ele, afirmando que a oposição antipetista brasileira não pode ser comparada aos nazistas, pois, afinal, estes faziam abajur com pele humana. Argumenta ele que, mantido esse enfrentamento mais acirrado, a coisa tende a piorar e, que para evitar isso, devemos nos manter dispostos a enxergar a racionalidade do outro, que deve ser tratado como um interlocutor legítimo, apesar de tudo.

O argumento é perfeitamente válido. Porém, cabe lembrar que, no início, os nazistas não faziam abajur com pele humana. Isso, e coisas muito piores, veio a ocorrer bem mais tarde, de forma gradual, encorajados que foram pela leniência inicial dos alemães. Muitos alemães, na verdade, somente descobriram o horror nazista no final da guerra. A covardia moral dos alemães foi cúmplice do Holocausto.

O registro histórico, assim, nos ensina que não basta uma minoria do mal invocar o mal para que o mal se materialize. O sucesso e o esplendor do mal envolve a ingenuidade, a passividade, a leniência, a pusilanimidade da maioria que é do bem.

Quem não aprende com o passado está fadado a repetir a tragédia, ainda que sob o manto de farsa, como pontificou Marx.

Hoje, os antipetistas irracionais gritam contra nordestinos, não aceitam resultados democráticos de eleições e propõem a extinção do voto de quem recebe benefício do governo. Hoje são acumpliciados pelo discurso raivoso e obscurantista de Felicianos, Malafaias, Bolsonaros e Lobões, que estrilam contra os direitos humanos, contra gays e outras minorias e também contra os avanços da ciência.

Que sinal mais claro de fascismo poderia ser dado além desses?

Em que momento é rompido o limite entre o legítimo direito de manifestação política e o início de um projeto totalitário fascista? E, chegado esse limite, qual o papel a ser exercido pelo cidadão de bem contra esse projeto?

Acredito que a denúncia escancarada do mal integra o papel do cidadão.

Talvez se possa evitar o uso da palavra "coxinha", trocado por "antipetista", mas isso, em si, não é relevante, assim como não seria no início da ascensão do nazismo designar os nazistas pelo adjetivo que mereciam: "facínoras".

Acreditem: “coxinhas” não estão nem aí para o fato de serem chamados de “coxinhas”. Para eles não é o adjetivo que interessa, mas o sucesso do projeto antipetista. Alguns demonstram certo orgulho de ser “coxinha”.

Aliás, os antipetistas não possuem pudor algum no uso de adjetivações pejorativas, como "petralha", “esquerdopata”, “comunista” e por aí vai. De vez em quando, sugerem o exílio de petistas em Cuba. Vamos combinar que, diante disso, chamar alguém de “coxinha” é até carinhoso.

A questão real, fatídica, inescapável, é que acabou a tranquilidade, o marasmo mesmo, que envolvia a política brasileira desde o fim do Golpe Militar. A partir de agora, compete a cada cidadão defender o modelo de sociedade que deseja para o país.

Para os opositores mais relevantes do PT, esse modelo vem embalado no pacote neo-liberal.

Para os petistas, o projeto neoliberal não conduz a sociedade a realização da justiça social e do florescimento humano.
Essa divergência está circunscrita ao âmbito da convicção política pessoal, o que pode ser enfrentado pela via da dialética racional.

Contudo, antipetistas que são designados de “coxinhas” possuem um único projeto: tirar o PT do poder a qualquer custo, mesmo se isso exigir a ruptura institucional, seja através da colocação de um fascista de direita no poder, seja com o sonho do retorno à ditadura militar, no fundo duas cabeças da mesma serpente. Para alcançar esse objetivo, adotam a retórica do sofisma, da fraude, da mentira, utilizam um tom falso de indignação para “denunciar” no PT as mazelas que historicamente sempre permearam as relações políticas. Na cabeça dos “coxinhas”, o problema não são essas mazelas. Não são elas que devem ser combatidas através de uma reforma política. Todo os problemas brasileiros atendem pelo nome de PT.

Essa indignação é sempre seletiva: nenhum outro partido possui defeito.

O mantra “coxinha” é de que tudo no Brasil piorou após a entrada do PT no governo, que nenhuma melhora pode ser creditada à gestão petista, mas sim ao quadro favorável internacional, e que, não fosse o PT, seríamos hoje certamente a maior potência do planeta.

Por incrível que pareça, muitos tolos têm embarcado nesse discurso “non sense”.

O neoliberalismo desejado pelos tucanos, ainda que dele se discorde, é um projeto econômico-político legítimo, que pode ser colocado na pauta de discussões públicas como uma opção de futuro. É ruim e deseja-se que sucumba na urnas, mas é um direito de seus defensores que seja colocado em questão.

O projeto petista, mais vocacionado à gestão da questão social e ambiental, é igualmente legítimo.

O que não possui legitimidade é o discurso moralista seletivo e desagregador do anti-petismo fundamentalista.
Oposição real é bem-vinda e sempre será, o antipetismo fundamentalista, porém, não pode ser definido como oposição. Trata-se de manifestação da plutocracia enraivecida, que não aceita qualquer concessão às classes menos favorecidas.

Nesse sentido, os "coxinhas” devem ser repudiados de forma pública e, de preferência, ridicularizados. O “coxismo” deve ser expurgado de nossa realidade política porque não representa um posicionamento político compatível com o nível civilizatório da humanidade, que exige a prevalência da dignidade da pessoa humana.

O “coxismo”, como vertente política, constitui um sinal claro do início do mal.

Suas manifestações não deveriam, como são, admiradas e repercutidas pela mídia, pois isso os torna um exemplo a seguir, produzindo efeito multiplicador sobre a malignidade.

É essa repercussão midiática que justifica e confere todo sentido ao repúdio massivo da parcela sensata da população brasileira, que deve contragolpear essa repercussão através da rede.

Está em nossas mãos evitar a ascensão do mal.

Que fique a oposição sensata, que busca o bem do Brasil, mesmo que dela se discorde.

Quanto aos coxinhas, entendidos como fundamentalistas radicais, precisam ser estimulados a voltar ao buraco escuro e silencioso de onde surgiram.

No blog: http://marciovalley.blogspot.com.br/2015/03/afinal-coxinha-e-um-palavrao.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Todos podem comentar e seus comentários receberão uma resposta e uma atenção personalizada. Seu comentário é muito bem vindo. Esse espaço é para participar. Te aguardamos e queremos seu comentário, mesmo desfavorável. Eles não receberão censura. Poderão apenas receber respostas, ou tréplicas.