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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

QUEREM O NOSSO PETRÓLEO




Diretor da Associação de Engenheiros da Petrobras e geofísico aposentado pela empresa, João Victor Campos afirma que não existe argumento convincente para a manutenção dos leilões das bacias sedimentares brasileiras. Elepropõe a realização de uma CPI das Privatizações no Congresso e términodefinitivo dos leilões das bacias sedimentares.




"Temos uma das maiores reservas de petróleo do mundo, na chamada camada de pré-sal das bacias de Santos, Campos e Espírito Santo, graças a uma situação geológica única com que a natureza nos brindou na separação dos continentes africano e sul-americano. Dominamos como ninguém, a tecnologia para aexploração em águas profundas e ultraprofundas.




Já desenvolvemos a tecnologia necessária para ultrapassar a barreira representada pela espessa camada de sal. Temos pessoal técnico qualificado e dinheiro. A Petrobrás, no ano passado, teve lucro de cerca de 29 bilhões de reais. Não precisamos de sócios e/ou parcerias. Então porque cargas d´água continuar com esses famigerados leilões da ANP?" - argumenta João Victor.




Pouco antes da 9ª Rodada de Licitações, a última realizada, o presidente Lula teve o bom senso de retirar 41 blocos do leilão, em reunião extraordinária com o Conselho Nacional de Política Energética. Mas essa é uma medida paliativa. A Agência Nacional de Petróleo já anunciou que vai retomar os leilões. Ou seja, o governo não quer parar com os leilões.




Trata-se de um grande equívoco, diria mesmo um crime de lesa-pátria que prejudicará tremendamente as gerações futuras" - acrescentou o geofísico. A reserva do Pré-Sal, abaixo do manto de sal de 800 km x 200 km,descortinada pela Petrobrás, veio coroar 50 anos de exploração e constitui a nossa tão sonhada e esperada "faja d'oro", onde estão estimados, no mínimo,volumes da ordem de 80 bilhões de barris recuperáveis, os quais representam US$ 8 trilhões, ao preço de US$ 100,00/barril ( no entanto, essa marca jáfoi ultrapassada ).




Na opinião do técnico, "são recursos mais do quesuficientes para solucionar nossa crônica dívida (interna e externa). Quanto à alegação de que existe muito óleo, podendo-se exportar o excedente, então que seja dado à Petrobrás, e só a esta, este direito, usufruindo o povo brasileiro das benesses advindas".




Atualmente, 60% das ações da Petrobrás não são da União Federal. Caso a Petrobrás explore o pré-sal, mantidas as condições atuais, estaríamos assegurando aos acionistas privados 60% dos resultados à serem alcançados.




João Victor defende "a recompra das ADRs ou outra medida que assegure a re-estatização da Petrobrás". Sugere que este tema conste da agenda do governo federal. Que interesses estão por trás disso? Como começou? A política de entrega da exploração petróleo e gás brasileiros às multinacionais estrangeiras começou - relembra João Victor - com os Contratos de Risco, instituídos no governo Geisel e que duraram 13 anos(1975 a 1988), período no qual 35 das maiores companhias petrolíferas do mundo aqui estiveram e dispuseram de 84% de nossas áreas sedimentares, por determinação superior.




A Petrobrás ficou com os 16% restantes:"Os 84% da área sedimentar foram divididos e subdivididos em blocos, comtodas as informações técnicas pertinentes coligidas pela Petrobrás até então e postos em licitação.




Dessa maneira, as companhias estrangeiras tomaram amplo conhecimento da potencialidade da nossa geologia, aparentemente adversa, fruto da falta de resposta aos esforços da exploração, principalmente das bacias terrestres paleozóicas, as quais somavam área de cerca de 4 milhões de quilômetros quadrados".Em todo esse período, as empresas estrangeiras descobriram apenas o pequenocampo de gás de Merluza, no litoral paulista, através da empresa Pecten, doGrupo Shell. "O motivo deste insucesso deveu-se não só pela falta de resposta das nossas bacias terrestres, como também porque as companhias não investiram mais intensamente numa atividade arriscada e incerta.




Enquanto que as contratantes de risco aplicaram cerca de US$ 1,2 bilhão, a Petrobrás,em igual período, investiu cerca de US$ 20 bilhões" - explica.A essa altura, conhecedores do potencial das bacias terrestres e sabedoresde que, quem detinha conhecimento técnico de causa era a Petrobrás, as multinacionais decidiram só entrar na atividade de exploração onde a estatal entrasse.




Concluíram que os 16% retidos por esta tinham muito maior potencial geológico que os 84% a elas oferecidos. Fatores determinantes A dívida externa brasileira, que atingiu a marca de 240 bilhões de dólaresno ano de 2000, remonta aos tempos da independência do país, enquanto que a dívida interna só veio a se caracterizar no governo de Fernando Henrique Cardoso.




FHC a recebeu em R$ 62 bilhões e a deixou em R$ 941 bilhões, tendo ainda pago de juros no período de oito anos em que ocupou a presidência da República, mais de R$ 600 bilhões. "Chegou-se ao cúmulo de se elevar osjuros de 46% e até 48% ao ano, um verdadeiro crime de lesa-pátria" - dizJoão Victor.




O agrupamento de economistas do governo FHC, que arruinou a nação, tendo àtesta Pedro Malan e Armínio Fraga, este então presidente do Banco Central doBrasil, inventaram uma tal "âncora cambial", na qual um real era igual a umdólar, como se Brasil e EUA fossem economias iguais e/ou países com a mesmaforça econômica. Esta insanidade, foi mantida por longo tempo.Para João Victor, ao "inventar uma paridade cambial articifial, entre amoeda brasileira e o dólar; "O governo FHC levou o país à bancarrota, de talmaneira que se viu forçado a pedir um empréstimo de emergência de 40 bilhõesde dólares junto ao FMI.




Este, por orientação do então Presidente dos EUA,Bill Clinton, emprestou esta quantia, mas impôs condições: uma delas foi a "flexibilização" da Lei do Petróleo e a criação das tais agências reguladoras. Ou seja, a situação mostrou-se adequada para que se impingissemas tais agências reguladoras, verdadeiros quistos na administração pública, à semelhança das americanas, uma maneira dos EUA controlarem a exploração das nossas riquezas em benefício próprio".




João Victor chega a uma conclusão trágica: "Em síntese, como aconteceu no México, trocamos as nossas riquezas por um empréstimo que, além disso, tinha como objetivo salvar a imagem de FHC e garantir a sua reeleição".




Estamos pagando caro a conta cobrada pelo FMI, diante da crise em que o país esteve mergulhado em 1997.




((( TODOS AO ATO-SHOW CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DO PETRÓLEO E GÁS, QUINTA-FEIRA,12 DE JUNHO, ÀS 18:00H, no Palácio Gustavo Capanema, sede do MEC, na Rua da Imprensa, 16, próximo da Cinelândia, Centro do Rio.)))www.apn.org.br




É permitida (e recomendável) a reprodução desta matéria, desde que citada a fonte.

domingo, 20 de abril de 2008

AS VERDADES SOBRE O NOTEBOOK COMPAQ PRESÁRIO 1200 XL 101/125



Notebook Compaq Presario 1200 XL 101 / 125

AS VERDADES SOBRE ESTE COMPUTADOR

Matéria da Topsys Computadores e Eletrônica




Por que só encontramos na internet empresas que dizem que consertam apenas os Presarios 1200?


A explicação é simples: Uma falha de hardware nestes computadores passou despercebida pelos engenheiros da Compaq. Simples, porém fatal para o sistema.


Em algum momento, desconhecido, uma instrução do chipset principal corrompe o arquivo da BIOS, impedindo que a máquina inicie novamente.



A solução: Um programa de BIOS corrigido. Não pensem que veio da Compaq, mas sim da persistência e conhecimentos profundos de alguns técnicos, que por programação, conseguiram contornar o defeito, evitando que aconteça novamente.



Algumas empresas gravam o arquivo original disponibilizado pela Compaq, o que resolve o problema por algum tempo, mas não definitivamente.



Por que então utilizamos outro chip (diferente do original) para se fazer a gravação, já que o defeito não esta no chip e sim no programa?



Porque os chips originais têm um encapsulamento raro de ser encontrado em distribuidores de componentes eletrônicos (TSOP32), nos obrigando a optar pelo PLCC32, mais comum e mais barato que o original e que, por sorte, a placa mãe aceita sem nenhum problema.



Apesar da aparência simples do serviço, ele deve ser feito por técnicos especializados e com equipamentos para solda SMD (Estações de retrabalho e estações de solda).


MENSAGEM NO FORUM INFO - ON LINE:



Enviado por: Júnior em 16/02/2005


Em 2002, a Compaq foi comprada pela HP, que parece não querer saber das falhas da antecesora. Sabe-se que foi uma transação milionária! Ocorre a série de Notebooks Presario 1200 XL-101, fabricada pela Compaq, saiu com um "erro de projeto", algo como incompatibilidade entre alguns componentes ou material que se desgasta prematuramente, não consegui ainda saber o que causa "tecnicamente" o referido defeito.


A HP nega veementemente este "erro" e não chamou os proprietários para o "recall" obrigatório.


Todos os computadores desta série, se não apresentaram este defeito irão apresentar em breve. Isso é caso para a Justiça resolver.


Trata-se de um "vício oculto", previsto no Código de Defesa do Consumidor em seu artigo 26, parágrafo 3º. A solução é o ingressar com ação nos Juizados de Defesa do Consumidor contra a sucessora da Compaq, a HP, pedindo a devolução do dinheiro pago ou a substituição por outro modelo novo.


O prazo para reclamar é de 90 dias após o aparecimento do defeito, independente da garantia já ter acabado.


O problema é conseguir documentos que provem esse erro!! estamos a procura das provas! quem quiser ajudar pode indicar revistas especializadas, páginas na web e o que mais sirva de embasamento para a ação. Abraços a todos!



_______________________________________________



COMPAQ PRESARIO 1200 XL 101
MELHORIAS
1 resposta(s)
olá sera que alguem poderia me ajudar pois tenho um notebook e ele nao liga mais preciso de outra placa pra ele eu pago no maximo 260 reais se tiver alguem que tem me responde muito obrigadoMORO EM SAO PAULO



Enviado por: Júnior em 08/07/2005


Prezado, aconselho buscar a Justiça para solucionar o seu caso. Se seu computador tiver menos de 5 anos de comprado, dirija-se ao Juizado Especial Cível ou de Defesa do Consumidor. Esse problema é definido no direito como vício oculto. Foi um erro de projeto da Compaq e que a HP, sucessora, tem que corrigir. Existem diversas fontes de prova na internet, como páginas e páginas falando sobre o problema. Reúna tudo e siga para a Justiça. Não custa nada e várias pessoas já ganharam. Boa sorte.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

IMPRESSORAS - TUDO QUE SEI SOBRE ELAS.








Impressoras é para mim que gosto de Informática um ítem crucial. Tenho investido muito para encontrar o melhor custo benefício em termos de Impressoras, e confesso que até o momento não cheguei a uma conclusão definitiva. Por isso vou desfilar aqui o resultado de anos de pesquisa, porque julgo que esses conhecimentos ajudarão muitas pessoas na hora de fazer as suas opções.

Existem vários tipos de impressoras no mercado, porém as que dominam o cenário atualmente são as impressoras Jato de tinta e as impressoras a laser.

Não vamos tecer considerações sobre impressoras matriciais ou térmicas ou mesmo à cera porque essas impressoras tem aplicações muito específicas. Iremos nos deter sobre as impressoras Jato de Tinta e as impressoras a LASER, que são as que detem maior qualidade e praticidade.

Quando as primeiras impressoras a Jato de Tinta chegaram no mercado, era um luxo ter uma impressora a laser. Seu preço era proibitivo, pois eram muito caras. As impressoras a laser coloridas a laser então eram coisa de outro planeta, e só empresas podiam ter. Hoje porém elas cairam de preço e chegaram a um patamar que as tornou viáveis. No entanto por trás de todas elas existem inúmeras armadilhas, e isso vai ser objeto de nossos estudos.

A qualidade das impressoaras a laser no passado era muito superior a qualidade das impressoras jato de tinta. Isso hoje não é verdade. As impressoras a jato de tinta evoluiram tanto que sua qualidade hoje ultrapassa a qualidade das impressoras a laser. As impressoras a laser continuam a ser vantajosas para impressões em grandes tiragens, por serem mais econômicas e mais rápidas, mas em termos de qualidade as impressoras a jato de tinta quando a impressão é feita em papel fotográfico atingiram hoje um impressinante nível de perfeição que permite imprimir fotografias com qualidade semelhante a uma revelação em laboratório. Isso no entanto não as torna econômicas quando o quesito é uma comparação entre a revelação em laboratório ou na impressora.

As impressoras a laser são muito mais rápidas e permitem um melhor custo beneficio por cópia impressa, mas são ainda caras se comparadas às jato de tinta e sua manutenção, bem como a reposição dos toners são uma verdadeira armadilha, pois os toners originais ultrapassam o preço da impressora.


EXEMPLO:

Okidata 42127401 - Cartucho de Toner Amarelo ( Original ) - Alta Capacidade - 5.000 páginas ( Impressoras: OKI C5100 / C5150 / C5200 / C5300 / C5400 series ) Preço: R$553,00

Este preço se aplica às outras cores CIANO e MAGENTA. O cartucho PRETO é um pouco mais barato ou seja R$299,00, na loja KANGAROO.

Isso indica que o preço do conjunto completo de toners originais sairia por R$1958,00 (Um mil novecentos e cinquenta e oito reais)

Para exemplificar vejamos quanto custaria uma impressora modelo C5500 da OKI.



Portanto como é possível depreeender, a reposição dos cartuchos é mais cara do que uma impressora nova na caixa.

Como é possível ver, existe por trás tanto das impressoras a jato de tinta como por trrás das impressoras Laser uma armadilha econômica. Refiro-me ao preço exorbitante dos cartuchos, e dos toners. Pelo certo as impressoras deveriam ter seus cartuchos repostos por outros originais. Isso no entanto é proibitivo devido ao elevado custo dos cartuchos. Chega-se ao ponto de que o preço dos cartuchos venham a superar o preço das próprias impressoras. O mesmo se aplica aos toners originais.

Uma impressora colorida a laser que tem três toners coloridos e um preto, fica normalmente mais barata do que um jogo completo de reposição com o conjunto dos quatro toners. O mesmo se aplica a algumas impressoras jato de tinta, cujos cartuchos coloridos e preto superam o preço de uma impressora nova com todos os cratuchos.

É bem verdade que os cartuchos que vem na impressora, bem como os toners vem com meia vida, ou seja, vem com 30% de tinta, o mesmo se aplicando aos toners, que podem conter 40%, 50% ou no máximo 60% da carga completa.


Isso ocorre porque o grande filão das fábricas de impressoras é a comercialização dos cartuchos de tinta. Vendem as impressoras a preços bem em conta para ganharem rios de dinheiro na comercialização dos cartuchos de tinta e dos toners.


Isso veio a fomentar um mercado paralelo de carga de cartuchos. Empresas se instalaram e desenvolveram tecnologia para recarregar os cartuchos de tinta e os toners, explorando esse filão. Há pessoas que adquirem as tintas e conseguem em casa fazer a carga dos cartuchos.


A HP, que é a maior fabricante de impressoras jato de tinta, no entanto sentida com certeza pela crescente opção dos consumidores pelas recargas de cartuchos optou por desenvolver tecnologia que não permite a recarga dos cartuchos. Dessa forma ao lado de impressoras de ultima geração também desenvolveu um cartucho que não permite recarga, e o tornou tão barato que o rivaliza com uma recarga.

Exemplo: O cartucho da impressora HP Muntifuncional Photosmart C6180 que é uma impressora que detém a ultima tecnologia em qualidade de impressão, custa em torno de R$23,00 na Kangoo e na Kalunga (Compras feitas pela Internet)quando uma recarga custa em torno de R$20,00 a R$15,00.

Esse tipo de cartucho mesmo que se o recarregue, o nível de tinta vai baixando até que ele fique zerado. A impressora então não funciona sem a colocação de outro cartucho, embora se faça a recarga.


Quanto as cartuchos que aceitam recarga, o grande segredo é recarrega-los antes que acabem e mante-los sempre em operação. Dessa forma evita-se o ressecamento das tintas nas cabeças de impressão dos cartuchos, e a queima das micro resistências que aquecem a tinta no momento da impressão. Se essas resistências não encontram tinta, então elas queimam e o cartucho fica irrecuperável.


As impressoras Epson no entanto usam uma tecnologia diferente. Nessas impressoras as cabeças de impressão não se localizam nos cartuchos, e sim na impressora. Isso significa que se essas impressoras ficarem algum tempo sem funcionamento, a tinta irá ressecar na cabeça de impressão e essas ficarão entupidas e consequentemente perdidas, pois troca-las não compensa. É mais em conta comprar outra impressora. O segredo é nunca passar mais do que uma semana sem imprimir alguma coisa.


Cabe aqui um preambulo sobre as impressoras OKI a laser. Essas usam um tipo de toner de alto brilho que empresta uma excelente qualidade de impressão às impressões feitas em papel comum. As impressões fotográficas em papel comum e mesmo as impressões comuns ficam com uma qualidade excepcional, brilhante, como se fosse um papel fotográfico brilhoso. Porém esse toner original é muito caro. Para solucionar isso alguns fornecedores paralelos estão fornecendo esse toner de alto brilho e ensinando a carregar o toner. Essa opção parece que poderá viabilizar o uso dessas impressoras, já que esse fornecedor garante que o toner fornecido não estraga a impressora, e é equivalente ao original.


O fabricante, bem como a assistência técnica informa que o uso de outros toners que não os originais estragam a impressora o que é real. Portanto em se comprando uma impressora OKI a laser, na inviabilidade da compra do toner original caríssimo, existe essa opção da compra do toner similar mais barato, podendo o comprador se candidatar a troca do toner em casa por ele mesmo. Vide o site clicando no seguinte link. http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-71198933-toner-alto-brilho-okidata-c5000-c5100-c5150-c5200-c5250-_JM



Mais orientações sobre reciclagem de toners e insumos de impressoras a laser, Clique aqui. ou no link abaixo






Mais de uma vez já nos surpreendemos quando compramos uma impressora e voltamos a loja depois de algum tempo e descobrimos que os cartuchos para reposição são mais caros do que a impressora, pois bem visando este inconveniente e tendo em vista que recarregar cartuchos não é contra a lei vão aqui algumas considerações para que muitos possam acabar com o gasto absurdo de dinheiro com cartuchos de tinta das diferentes marcas de impressoras:Colocamos o exemplo de um cartucho novo.


Em media este cartucho terá uma autonomia de 300 paginas, agora vejamos na possibilidade de recarregar este cartucho onde ele pode continuar a imprimir encontraremos um valor perto das mesmas 300 impressões a um custo com redução de 70% do valor de um cartucho novo original ou 50% em relação aos compatíveis.


O preço da impressão já ficou bem mais em conta. E assim por diante a cada recarga fica mais barata a impressão de cada folha, se utilizados os cartuchos que você já possui.
Estraga a impressora?

NÂO existe a menor possibilidade de que um cartucho recarregado estrague ou cause qualquer dano a sua impressora.


O pior que pode acontecer é o cartucho não estar em condições 100% para a recarga e o cartucho vazar, a conseqüência é apenas e tão somente a impressora suja.

Reflita: mesmos os cartuchos originais correm esse risco e as empresas não dão garantia, se isto ocorrer caso a impressora esteja com mais de um ano de uso, o máximo que eles garantem é a troca do cartucho.


Indicações: no Mercado Livre você encontrara muitas opções de tinta, adquira de vendedores com empresa aberta, onde possa ir pessoalmente a loja, e sempre filiados a ABRECI garantia de vendedor filiado e tintas com procedência , qualidade e garantia.


Lembramos que o BRADESCO, Banco do Brasil, Grupo Votorantin , Gerdau ... só utilizam cartuchos recarregados.




Para complementar essa matéria não poderia deixar de acrescentar a nova descoberta que fiz e que a meu ver será a solução definitiva em matéria de impressoras, me permitindo imprimir a custo muito em conta e de forma ilimitada.







Trata-se de um artifício que foi inventado pelo mercado paralelo que chamam de BULK INK. Posso falar de cadeira porque eu adquiri o equipamento para a minha impressora, uma C6180 e impressionantemente a coisa funcionou.


O equipamento funciona da seguinte forma:


Reservatórios de tinta externos, um para cada cor são posisionados externamente à impressora, e são conectados por meio de micro mangueiras a cartuchos similares aos originais de cor transparente, que possuem chips chamados de chips FULL que mantém a impressora permanentmente habilitada, ao contrário dos chips que vem nos cartuchos originais.




Periódicamente por meio de um processo de limpeza dos cartuchos a própria impressora vai aspirando a tinta dos reservatórios de forma que é necessário apenas periódicamente completar os reservatórios antes que eles fiquem vazios.





Essas tintas fornecidas são similares às originais e a impressora as aceita perfeitamente. As impressões ficam muito boas, e são essas tintas muito mais baratas. Um recipiente com 100 mililitros sai por módicos 15 reais, contra os 23 reais de um cartucho original que tem apenas 6 mililitros de tinta.



Vale a pena conferir. Veja alguns fornecedores nos links abaixo.












Veja também



Com a quantidade absurda de ofertas de Tintas de variados preços e qualidades no Mercado fica a dúvida Qual a melhor para meu Bulk ou fazer minhas recargas?



A Dmell com 3 anos de experiência em recarga de cartuchos e toners, venda de insumos, tintas, Cartuchos recarregáveis e Bul Ink tem algumas considerações e sugestões a fazer a respeito de tintas e recargas.






Tinta pigmentada é a base de um pigmento chamado de negro de fumo : carbono em dispersão muito fina, obtida por combustão incompleta de gás natural (petróleo), mais resistente à água. As tintas pigmentadas deverão ser utilizadas somente em cartuchos originais de impressoras ou plotters que não possuam esponjas internas:



As tintas pigmentadas podem causar mais danos à cabeça de impressão que as tintas com base corante. O pigmento age como um abrasivo, que devagar vai danificando o circuito e encurtando a vida de seus cartuchos e impressoras.

Tinta corante é a base de corantes artificiais dispersos em água, isentos e ou com baixos teores de sais. Ao contrario da pigmentada deve ser usada em cartuchos originais de impressoras ou plotters que possuam esponjas internas ou Cartuchos Recarregáveis e Bulk Ink.

Mas as tintas à base de corantes podem não fornecer texto limpo e nítido sobre papel liso. Os corantes tendem a ter mais "sangramento" entre as cores que as tintas pigmentadas. Essa pequena falha pode ser facilmente corrigida com a utilização de papeis de alta performance. Também, algumas pessoas podem se preocupar com a performance da tinta se o papel ficar úmido. É importante entender os pontos fortes e fracos de cada tipo de tinta para predizer o que vai se adequar melhor as suas necessidades.

A tinta pigmentada é apropriada para a impressão em papeis transfer e NUNCA para fotos ou impressões de textos.

Para impressão de fotos digitais sugerimos sempre tinta corante, impressoras Epson, Bulk Ink ou Cartuchos Recarregáveis DMELL e papeis fotográficos de alta performance, com esse conjunto você terá trabalhos profissionais.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

O PETROLEO NÃO É MAIS SÓ NOSSO.





DEVON COMEÇA A PRODUZIR PETRÓLEO NO BRASIL SEM PETROBRÁS






Mas se o estrago da Vale do Rio Doce foi feito, e o da Usiminas e o das TELES etc..., Os estragos na Petrobrás só não foram maiores devido à uma fantástica competência dos Técnicos e Engenheiros da Petrobrás que vestindo a camisa jogaram bonito nos bastidores para que a Gigante desse a volta por cima como vem dando, e utilizasse os próprios instrumentos de mercado para se tornar mais competitiva e mais eficiente.




Eis no entanto que o estrago feito pelos ENTREGUISTAS, começa a fazer seus efeitos.

Após ter adquirido no 6º leilão o bloco CM-61 para explorar petróleo na área do bloco azul, o filé mignon, por ser potencialmente produtor, a companhia petrolífera estadunidense Devon obteve anteontem licença ambiental para começar a explorar petróleo no campo brasileiro de Polvo, na bacia de Campos.

O início da produção, inicialmente previsto para este mês, fará da Devon a primeira companhia estrangeira produtora de petróleo no País não-associada à Petrobrás.

A Shell já produz no Brasil no campo de Bijupirá-Salema, na Bacia de Campos, desde 2003. Mas a empresa, apesar de ser operadora, tem a Petrobrás como sócia no projeto com uma participação de 20% e vem exportando 70 mil barris/dia de petróleo.

A SK Corp., a maior refinaria da Coréia do Sul, é parceira da Devon no campo de Polvo, detendo uma fatia de 40%. A petrolífera estadunidense tem uma plataforma no campo de Polvo. Ela deverá bombear o petróleo para um navio-tanque com capacidade de 1,5 milhão de barris. O projeto alcançará a produção máxima de 50 mil barris por dia de petróleo pesado em meados de 2008.

Segundo o presidente da AEPET, Heitor Pereira, o CM-61 é parte do BC-60, bloco que a Petrobrás foi obrigada a devolver à Agência Nacional do Petróleo (ANP), mesmo tendo encontrado petróleo, o que deveria garantir a propriedade do bloco conforme assevera o artigo 33 da Lei 9478/97.

A devolução é objeto de ação judicial movida pelo Sindipetro-RJ. Além desta irregularidade, a Devon ganhou a licitação por ter apresentado um conteúdo local de 81%, inviável, enquanto a Petrobrás, que propôs um investimento de milhões de reais a mais, perdeu a concorrência porque apresentou um conteúdo local de 60%, viável, considerando a realidade brasileira.

A AEPET, através de ofício, já havia alertado à ANP sobre a possibilidade de uma empresa `sem escrúpulo` pudesse ganhar a licitação. `As áreas oferecidas no sexto leilão são próximas aos blocos adjacentes nos quais a Petrobrás tinha feito descobertas. Ou seja, a Devon comprou um bilhete premiado e pode exportar petróleo como vem sendo feito pela Shell no campo de Bijupirá-Salema.

Para o poder econômico, não existe a palavra lei e sempre há uma brecha para que se atinjam os objetivos estratégicos`, disse Heitor. (Brasil Online/Redação)

segunda-feira, 14 de abril de 2008

O FIM DA ERA DO PETRÓLEO VAI COMEÇAR



Quando a controvérsia do aquecimento global aquece, o mesmo se passa com a discussão do `pico petrolífero` - o momento em que a produção mundial de petróleo atingirá o pico e começará então a declinar.






Algumas pessoas afastam isto como uma trama das grandes companhias de petróleo a fim de justificar preços elevados ao passo que outras assumem que isto é outra campanha enganosa de ambientalistas para encorajar a conservação de energia.






Dada a contínua manipulação da opinião pública, são compreensíveis as dúvidas quanto ao pico petrolífero. O mundo é sólido e durante a nossa vida ter combustível barato nunca foi um problema. Avanços tecnológicos na eficiência do combustível e energias alternativas deveriam providenciar uma solução antes de a Terra ficar sem petróleo. No entanto, há cinco razões para recear que o pico petrolífero esteja próximo.






Cinco razões para nos preocuparmos com a proximidade do pico petrolífero:



1 - Descobrir petróleo tornou-se extremamente caro e arriscado.
Os depósitos de petróleo formaram-se ao longo de milhões de anos no interior da Terra. A grande produção de petróleo começou a apenas um século atrás. Os Estados Unidos atingiram o pico petrolífero em 1970 e a produção anual do óleo caiu gradualmente para a metade. A atual produção seria menor se não houvesse novas descobertas no norte do Alasca e o desenvolvimento de campos de petróleo offshore. Os Estados Unidos são o líder mundial na exploração e no desenvolvimento do petróleo, mas a produção nos EUA continua a declinar. Toda a gente concorda em que a produção mundial de petróleo atingirá o pico um dia, e não existe método de importar petróleo de outros planetas.







Se há abundantes depósitos de petróleo disponíveis:· Por que as companhias petrolíferas investem milhares de milhões de dólares em tentativas complexas e arriscadas de produzir petróleo a parte de furos em águas profundas?








(1)· Por que as tentativas de desenvolver campos no ártico congelado ou construir plataformas de milhares de milhões de dólares no caminho de furacões no Golfo do México?· Por que as companhias petrolíferas estão a arriscar milhares de milhões de dólares e as vidas dos seus trabalhadores em alguns dos mais hostis países do mundo, como o Sudão e o Iraque?· Por que investir milhares de milhões de dólares em projetos petrolíferos em países como a Rússia, que muitas vezes impõem multas maciças pela `poluição` às companhias de petróleo estrangeiras?· Por que negociar com países com o Equador, que acaba de revogar licenças e tomar campos desenvolvidos?· Por que negociar com o Irã e as suas incertezas?






2 - As companhias de petróleo rejeitam o pico petrolífero





Apesar de acusações não confirmadas, publicamente as grandes companhias de petróleo desprezam o pico petrolífero como um problema ameaçador. Declarações nos seus sítios web, anúncios e discursos de executivos de grandes companhias de petróleo evidenciam isto.






Aqueles que desconfiam do big oil deveriam aceitar isto como prova de que o pico petrolífero está próximo.Por que as companhias de petróleo desprezam este problema uma vez que projeções de preços muito altos aumentariam o valor das suas ações?






Primeiro, as companhias estão continuamente a negociar arrendamentos (leases) petrolíferos e outros acordos com base nos preços projetados do petróleo. Se tais projeções duplicassem, o mesmo aconteceria aos seus custos. Segundo, as companhias de petróleo estão atualmente a arrecadarem lucros enormes.






Elas são a indústria mais lucrativa do mundo. Se o mundo soubesse que elas em breve fariam lucros astronômicos devido à escassez do petróleo, os governos fariam esforços para regular ou aplicar impostos a estes lucros inesperados.








Finalmente, os altos executivos das companhias de petróleo desenvolveram esquemas de pagamentos pelos quais podem-se tornar multimilionários depois de uns poucos anos em posição de topo. Tudo o que eles precisam fazer é sentar e dizer a toda a gente que ninguém deveria ficar alarmado.












Aqueles que argumentam que o pico petrolífero já chegou nunca afirmaram que o mundo ficará subitamente sem petróleo, ou que uma grande escassez provocará a catástrofe. Eles meramente destacam que a oferta mal pode acompanhar a procura. Mesmo se o pico petrolífero estiver a uns poucos anos de distância, as projeções da Agência Internacional de Energia (AIE) mostram que a procura ultrapassará a oferta no 4º trimestre de 2007.








(2) Mesmo que o mundo continue a aumentar a produção de petróleo em milhões de barris por ano, isto não será suficiente para atender o crescimento da procura, levando os preços a aumentarem agudamente. A produção à escala mundial parece ter atingido o pico a aproximadamente 85 milhões de barris por dia (mbd), e o experiente perito em petróleo e geólogo T. Boone Pickens declarou recentemente ser este o nível do `pico petrolífero` e previu US$ 80 o barril no fim de 2007






(3) As projeções da AIE mostram que a procura mundial de petróleo cresce até um recorde de 87 mdb no 4º trimestre de 2007, ao passo que a produção permanece estagnada em torno de 85 mbd. Esta diferença parece pequena, mas ela significa que os compradores de petróleo devem licitar por uma oferta limitada, e espera-se que todas elas tragam para casa contratos para entregas de óleo.







4 - As reservas de petróleo estão a esgotar-se







Os poços de petróleo ficam secos depois de 10 a 15 anos. Aumentar a produção não é apenas uma questão de furar novos poços, mas sim substituir poços esgotados por novos. Algumas companhias de petróleo não estão a conseguir substituir as suas reservas de petróleo no momento em que a produção está a cair. Elas disfarçam este problema através da compra de pequenas companhias de petróleo e registrando-se as nas suas reservas e produção. Se bem que isto resolva o seu problema, nada faz para substituir reservas esgotadas à escala mundial.John Busby, colaborador da SRA, descobriu um outro engano através das análises dos relatórios anuais.






(4) As companhias de petróleo também produzem gás natural. Trata-se de um produto energético, mas não algo que possa ser utilizado pela maioria dos automóveis. No entanto, agora as companhias de petróleo listam as suas reservas como barris de petróleo `equivalente`, contando o conteúdo energético do gás natural como dados de barris de petróleo. Isto obscurece exatamente quanto petróleo bruto foi esgotado, pois pode estar a ser compensado por aumentos no gás natural.






Outra questão é a das reservas contabilísticas das companhias de petróleo quando este é descoberto. Em muitos casos, a falta de infra-estrutura local ou a instabilidade política tornam o desenvolvimento destas reservas demasiado custoso ou arriscado. As companhias de petróleo também furaram dúzias de poços militares de pés abaixo da base do oceano e apregoaram estas descobertas em águas ultra-profundas como grandes acréscimos às suas reservas de petróleo. No entanto, não há qualquer esforço em andamento para produzir petróleo de muitos destes furos pois as complexidades e os riscos são aterradores. (5)






5- A procura por petróleo cresce apesar dos preços mais altos





Os gurus do livre mercado estão confusos porque a sua mágica da oferta versus procura fracassa nos mercados de petróleo. Os preços da gasolina duplicaram nos últimos três anos, mas a procura aumentou. Preços mais altos da gasolina não resultaram em procura diminuída, mas menos gastos em outras áreas. Exemplo: a Wal-Mart culpou os preços mais altos da gasolina pelas suas vendas mais baixas em 2005.






Preços mais altos reduziram o crescimento da procura pois as pessoas conduzem menos, fazem partilhas de carros, utilizam transportes públicos e compram veículos mais eficientes em combustível.Contudo, a procura por petróleo ainda aumentou devido a tendências infraestruturais e culturais que evoluíram desde a Segunda Guerra Mundial, especialmente nos Estados Unidos.






Eles prefeririam antes retirar dinheiro das suas poupanças para pagar US$ 10 por galão (3,78 litros) de gasolina do que ficar à espera numa fila de auto-carro. O grande livro de Paul Fussel acerca da sociedade americana definia a classe pobre como a daqueles que embarcam no auto-carro.Além disso, grandes carros de luxo são um símbolo de status. Eles prefeririam trabalhar num segundo emprego do que serem vistos a conduzir um pequeno Honda.






Uma das canções mais populares dos últimos anos era `Gasolina`, em língua espanhola, cujo refrão se traduz por `ela gosta de gasolina`, enquanto o seu vídeo mostra jovens a desfrutarem carros grandes e poderosos. Na China e em outros países em desenvolvimento, o símbolo do êxito é possuir um carro. Os trabalhadores pobres querem possuir um carro mais devido ao status do que pela sua utilidade como transporte.
Le gusta la gasolina






Estes padrões culturais certamente provocarão um choque de civilizações pois toda a gente compete pelo petróleo. A gasolina a US$ 5 por galão provoca impacto na economia, mas tem um impacto limitado no crescimento da procura por petróleo. O mercado livre sabe como reduzir a procura - preços mais altos, mas quão altos devem ir? O problema é que o preço não é um fator importante para a alta classe média e acima, para os militares, governos e a maior parte dos negócios.






Eles pagarão seja o que for que o mercado peça desde que isto não exija sacrifício pessoal. Ironicamente, nas mentes da maior parte dos americanos, preços mais elevados da gasolina apenas elevarão o status social de conduzir um monstro bebedor de gasolina. Infelizmente, aqueles que têm um orçamento limitado e estão dependentes de um automóvel para o transporte lutarão para sobreviver nesta era em que todos gostam de `Gasolina`






(1) O Thunder Horse parte uma perna, 04/maio/2007


(2) Oil Market Report, IEA, May 11,2007


(3) `Conference speakers point to $70-80 oil by end of year`, Fort Worth Business Press, May 13,2007


(4) `Ignotum per ignotius`, SRA; Octer 27,2006


(5) O Thunder Horse parte uma perna, 04/maio/2007

terça-feira, 8 de abril de 2008

A PETROBRAS E O NEOLIBERALISMO


Interessante que na América Latina quando ocorre algo em um país, por coincidência ocorre o mesmo nos outros, tudo na mesma época. Quando começou a eclodir as ditaduras latino americanas dos anos 60, isso veio a ocorrer em práticamente todos os países ao mesmo tempo.


Quando as ditaduras do cone sul começaram a cair, cairam todas ao mesmo tempo. Quando começaram a soprar os ventos do NEO-LIBERALISMO, ele soprou em todos ao mesmo tempo, e quando a desilusão sobre as propostas neo-liberais começaram a soprar, esse sopro atingiu a todos ao mesmo tempo.


Por sorte não mergulhamos de cabeça nas propostas neo-liberais. Os NEO LIBERALISTAS tiveram muito trabalho por aqui, mas a Argentina mergulhou de cabeça e o que aconteceu com ela pode ser avaliado em um filme que está na Internet. Consulte o endereço http://www.veoh.com/videos/v6480270g2ZNebTm e assista o filme.


Segundo o economista HENRIQUE JÄGER responsável pela assessoria do DIEESE à FUP e ex membro do conselho fiscal do Banco do Brasil e ex sub secretário de trabalho do estado do Rio de Janeiro, em entrevista publicada pela revista IMAGEM do Sindipetro NF, afirma que A luta para preservar a PETROBRAS como empresa estatal foi acertada e foi um grandioso êxito, isso porque nenhuma empresa privada do mundo iria investir 1 bilhão de dólares em um investimento incerto como a prospecção de petróleo em águas profundas que a partir de 2003 desembocou no acréscimo em termos de reservas da metade dos 25 bilhões de barris de petróleo que representam hoje as reservas da Petrobrás.


Isso significa que a Petrobrás investiu em prospecção de petróleo e com isso dobrou as suas reservas em quatro anos.


Por outro lado as recentes descobertas indicam que estamos apenas na ponta do iceberg que segundo a direção da Petrobrás pode desembocar na descoberta de uma das maiores províncias petrolíferas do mundo que se estende da costa do Espírito Santo até Florianópolis, colocando o Brasil como um dos países com as maiores reservas de petróleo do mundo.



terça-feira, 1 de abril de 2008

NOVO POÇO DESCOBERTO AINDA MAIOR DO QUE O DE TUPI==> O CEU É O LIMITE?


PETROBRÁS DESCOBRE POÇO AO SUL DAS RESERVAS GIGANTES DE TUPI
A Petrobrás descobriu mais um reservatório de petróleo e gás abaixo da camada de sal na bacia de Santos, ao sul das reservas gigantes de Tupi. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) recebeu a notificação no último dia 6 de março. A estatal não fez comunicação ao mercado porque ainda não foram feitos testes de produção para avaliar o potencial na jazida.


Esse é o novo poço bem-sucedido na região, que vem sendo encarada como a principal província petrolífera mundial encontrada nos últimos anos. O jornal norte-americano “Washington Post” publicou anteontem a conclusão de Eliott Gue, editor da “Energy Strategist”, noticiando o petróleo em águas profundas no País como “a ultima fronteira no setor” e o Brasil como “um dos atores dominantes nos próximos anos”, referindo-se à descoberta do megacampo de Tupi.


Segundo Gue, a Petrobrás é “reputada amplamente como a estatal de petróleo mais bem gerenciada” e “está na dianteira do novo boom de produção”. O BM-S 8 fica no entorno de uma área com potencial de reservas batizadas pela Petrobrás de “Carioca”, que se estende por quatro blocos exploratórios na porção paulista da bacia se Santos.








Analistas acreditam que essa área pode ser maior que a de Tupi, onde a estatal encontrou de 5 bilhões a 8 bilhões de barris de óleo equivalente (somado ao gás). Em relatório de dezembro do ano passado a seus cliente e investidores, o Banco Credit Suísse estimava a existência de algo entre 7 bilhões a 24,5 bilhões de barris em Carioca.



O BM-S 8 fica numa área chamada de franja do pré-sal, ou seja, na borda dos principais reservatórios identificados. Para o Credit Suisse, o bloco tem o menor potencial dos quatro que compõem Carioca, com estimativas de reservas de 250 milhões e 750 milhões de barris.



A Petrobrás também começou a perfurar o segundo poço do bloco BMS-9 em Carioca. A área se estende ainda ao sul pelos blocos BM-S-21 e BM-S 22, esse último operado pela petrolífera norte-americana Exxon, arrematado nos leilões da ANP. Na porção fluminense da bacia de Santos estão Tupi, Júpiter e Parati, todos já com poços perfurados. (O Estado de São Paulo/Folha de S.Paulo)

quarta-feira, 19 de março de 2008

OS ESTADOS UNIDOS ESTÃO FALIDOS - A QUESTÃO É APENAS DE QUANDO ISSO VIRÁ A TONA.


Rudo de Ruijter,Investigador independente - Holanda


http://babylontoday.com/national_debt_clock.htm ==> Placar da Dívida externa Americana




Aqueles que utilizam o dólar fora dos Estados Unidos pagam permanentemente uma contribuição àquele país. Esta consiste numa inflação de 1,25 milhão de dólares por minuto. É o resultado do crescimento rápido da dívida externa dos Estados Unidos. A metade das suas importações é simplesmente acrescentada à dívida externa e é paga pelos detentores de dólares no estrangeiro através da inflação.

Além disso, estes detentores não parecem conscientes de que o curso do dólar não passa de uma fachada fracturada. Se não compreenderem o que ainda a retém de pé, arriscam-se a que esta lhes caia na cabeça de surpresa.

Entretanto, bem camuflado, o dólar está no centro de diversos conflitos dos Estados Unidos.



CONTEUDO DESSA MATÉRIA


1. Procura mundial de dólares
2. Compras gratuitas pelos Estados Unidos
3. Falidos e ainda assim continuam
4. Reservas de dólares do Japão e da China
5. Conflitos camuflados
6. Como se roubam reservas de petróleo?
7. Euro versus dólar
8. Células cancerígenas verdes

1. Procura mundial de dólares

Até 1971: dólar = ouro

Até 1971 cada dólar Americano representava um peso fixo em ouro. Os Estados Unidos dispunham de enormes reservas de ouro, que cobriam a totalidade da quantidade de dólares posta em circulação. Quando bancos estrangeiros tinham mais dólares do que pretendiam, podiam trocá-los por ouro. Esta era a razão mais importante porque o dólar era aceite por toda a parte do mundo.

A partir de 1971: o petróleo da OPEP é pago em dólares

Em 1971, o valor do dólar foi separado do peso fixado em ouro. De facto, isto foi uma medida da aflição do presidente Nixon. A guerra do Vietnam havia esvaziado os cofres do Estado. Os Estados Unidos haviam impresso mais dólares do que o permitiam as suas reservas de ouro. Desde então, o valor do dólar é determinado pela lei da oferta e da procura nos mercados de câmbio.

Nesta época os Estados Unidos ainda produziam bastante petróleo para o seu consumo próprio. Para proteger suas empresas petrolíferas, haviam instaurado limitações às importações de petróleo. Em contra-partida do levantamento destas limitações, os países da OPEP prometiam não mais vender o seu petróleo senão em dólares. Na época o dólar já era a moeda mais utilizada no comércio mundial. Portanto, nada de especial?

Todos os países têm necessidade de dólares

A partir de 1971, todos aqueles que desejam importar petróleo devem antes comprar dólares.
[1] É aqui que começa a festa para os Estados Unidos. Quase todo o mundo tem necessidade de petróleo, portanto todo o mundo quer dólares.

Os compradores de petróleo do mundo inteiro dão os seus yens, coroas, francos e outras moedas. Em troca recebem dólares, com os quais podem comprar petróleo nos países da OPEP. A seguir, os países da OPEP vão gastar estes dólares. Poderão naturalmente fazer isso nos Estados Unidos, mas também em todos os outros países do mundo. Com efeito, todo o mundo quer dólares, pois todo o mundo terá novamente necessidade de petróleo.



2. Compras gratuitas pelos Estados Unidos

Neste comércio de petróleo, há necessidade de uma quantidade importante de dólares. Muitos destes dólares não servem senão no ciclo no exterior dos Estados Unidos, ou seja, entre os outros países do mundo e os países da OPEP.

A princípio não existiam suficientes dólares para isso. Eles deviam ser impressos nos Estados Unidos. [2] Isso lhes custava papel e tinta verde. A seguir, estes dólares deviam ser postos à disposição no estrangeiro, nos lugares onde os compradores de petróleo dele tinham necessidade. E é aqui que se chega ao lucro gigantesco. Com efeito, não existe senão um modo de colocar estes lindos bilhetes novos à disposição no estrangeiro: os Estados Unidos vão fazer compras com eles. E uma vez que esta quantidade de dólares fica em uso permanente no estrangeiro, os Estados Unidos nada fornecem em troca. As suas compras portanto são gratuitas!

Estas compras gratuitas perpetuam-se. Uma vez que são precisos mais dólares no comércio de petróleo, pela subida de preços ou de volumes, estes são benefícios para os Estados Unidos. Isto não se limita aos crescimentos no comércio de petróleo, pois vale igualmente para a utilização do dólar no resto do comércio mundial. A globalização, o livre comércio mundial, a privatização mundial dos serviços públicos, como por exemplo os serviços de gás, água, electricidade, telefone e transportes públicos, devoram quantidades enormes de dólares. São sempre mais dólares que desaparecem nos quatro cantos do mundo. E em primeiro lugar isto significa sempre compras gratuitas para os Estados Unidos!

Dívida

Evidentemente, isto implica que os Estados Unidos criam dívidas com todas estas compras gratuitas. Pois um dia o estrangeiro poderia vir fazer compras nos Estados Unidos com todos estes dólares e então, finalmente, os Estados Unidos deveriam fornecer alguma coisa em troca.

Balança comercial

Para não correr risco, os Estados Unidos deveriam ter o cuidado de manter o equilíbrio entre as suas importações e as suas exportações. A partir de 1971, data em que uma quantidade acrescida de dólares fora posta em circulação, só em 1972 as vendas ultrapassaram as compras. A seguir começou a descida e os Estados Unidos vivem cada vez mais pendurados no resto do mundo. [3]

Só no ano 2004, o défice na balança comercial foi de 650 mil milhões de dólares! [4] Numa população de 300 milhões, isto quer dizer que cada cidadão dos Estados Unidos comprou 2.167 dólares de mercadorias estrangeiras, pelas quais não pagou.

Face a este défice da balança comercial, não houve melhoria na balança de pagamentos. A dívida externa dos Estados portanto aumentou em 650.929.500.000 dólares num ano. Isto equivale a 1,25 milhão de dólares por minuto!

O défice do comércio externo dos Estados Unidos é mais importante no seu comércio com a China (162 mil milhões de dólares), o Japão (76), o Canadá (66), a Alemanha (46), o México (45), a Venezuela (20), a Coreia do Sul (20), a Irlanda (19), a Itália (17), a Malásia (17). [5]

O curso do dólar

Qualquer outro país que compra mais do que vende verá diminuir o valor da sua moeda. Quando não se pode comprar grande coisa com uma moeda, a procura baixa, tal como o seu curso no mercado de câmbios. Mas o que vale para os outros países não vale para os Estados Unidos. O mundo inteiro tem tanta necessidade de dólares para comprar petróleo que há sempre procura.

Os Estados Unidos consomem ¼ da produção mundial de petróleo. Quando o curso do dólar ascende, unicamente o preço para os outros ¾ dos consumidores de petróleo é que sobe. Para os Estados Unidos o preço não se move.

Quando o preço da OPEP sobe, é preciso acrescentar dólares ao ciclo. Se o consumo permanece o mesmo, eles podem ser impressos e acrescentados à circulação, sem que o curso do dólar baixe.

Em 2004 os Estados Unidos produziam a metade do petróleo que consumiam, a outra metade (1/8 do consumo mundial de petróleo) era importada. De todos os dólares suplementares que são necessários aquando de um aumento dos preços da OPEP, 7/8 são portanto necessários no exterior dos Estados Unidos. A cada aumento dos preços do petróleo os Estados Unidos podem financiar o seu próprio aumento do sobrecusto graças a bilhetes novos e, simultaneamente, fornecer sete vezes mais dólares ao estrangeiro. Portanto, mais uma vez, fazer compras gratuitas e criar dívidas suplementares (a dependência das importações de petróleo aumenta rapidamente; em 2006 os Estados Unidos já deviam importar 60 por cento do seu consumo).

Os Estados Unidos dispõem de quantidades de truques de prestidigitação para manter o curso do dólar. Quando, no estrangeiro, a utilização do dólar aumenta, basta-lhe esperar um pouco para reagir à procura acrescida para ver o curso subir. Os Estados Unidos podem pôr mais dólares em circulação quando o curso sobe demasiado. Podem recomprar dólares eles próprios quando a procura baixa. Por exemplo: vendendo obrigações, como títulos do Tesouro. Para os Estados Unidos isto entretanto implica despesas: os juros. Todos estes juros reunidos já são de tal forma elevados que eles devem fazer sempre novos empréstimos para pagá-los. A dívida dos Estados Unidos cresce cada vez mais rapidamente.


3. Falidos e ainda assim continuam

Em
http://www.babylontoday.com/national_debt_clock.htm pode ser vista a última cifra da dívida e a rapidez com que ela ascende por segundo… 45% desta soma é devida a credores estrangeiros. A dívida externa é de tal forma elevada que os Estados Unidos já não podem reembolsá-la. Os Estados Unidos estão falidos.

Apesar disso os dólares são comprados e vendidos como antes. Para as compras de gás e de petróleo, eles são sempre necessários. Enganado pelo curso do dólar, que parece de boa saúde, o comércio mundial continua a fazer os seus negócios em dólares. Business as usual? Seguindo a lógica habitual da economia, um curso mais baixo deveria conduzir a mais exportações e menos importações. É porque os compradores estrangeiros podem comprar menos caro. Entretanto, enquanto os vendedores estrangeiros forem bastante loucos para aceitarem dólares, não é um problema para os Estados Unidos emitir um pouco mais destes bilhetes verdes. Dar alguns dólares a mais por peúgas chinesas ou por artigos electrónicos do Japão? Não há problema algum. Os Estados Unidos deixam simplesmente que a sua dívida externa suba um pouco mais rápido. Mais dólares para um mesmo artigo significa inflação. E 1% de inflação significa ao mesmo tempo que o valor da dívida já existente diminui 1%. Portanto, os Estados Unidos não têm qualquer interessem em travar suas importações.

No comércio do petróleo, uma baixa do dólar é geralmente seguida da sua consequência lógica. A longo prazo os exportadores de petróleo não aceitarão um valor menor pelas suas vendas. Se o curso do dólar baixa 10%, é quase certo que os preços do petróleo aumentarão 10% de modo a que o valor permaneça pelo menos idêntico.

Se não houver mais necessidade de dólares para comprar petróleo, o resto do mundo não terá nenhuma vantagem em continuar a servir-se do dólar. Apenas desvantagens. O dólar não representa mais equivalência em ouro e a dívida externa gigantesca conduzirá à consequência lógica: o curso do dólar cairá. E quando os estrangeiros não aceitarem mais dólares, os Estados Unidos não poderão mais imprimi-los para viver às custas do resto do mundo. Não poderão mais manter o seu exército custoso. Perderão a sua influência.

Dissolução da dívida

A queda do dólar terá um efeito secundário miraculoso para os Estados Unidos. Quando o dólar já não valer mais nada, a dívida externa terá ao mesmo tempo desaparecido. Com efeito, esta é composta de dólares que se encontram no estrangeiro. No limite, atingirão o valor do papel velho. Mas ai! A queda do dólar será igualmente acompanhada pela falência de bancos, empresas e organizações internacionais, cujo destino está ligado ao do dólar.

4. Reservas de dólares do Japão e da China

Um grupo importante de compradores de dólares é constituído pelos bancos centrais dos diferentes países. Os bancos centrais guardam reservas estratégicas. São reservas em moeda estrangeira, com as quais estes bancos podem recomprar a sua própria moeda, se porventura grandes quantidades forem propostas nos mercados de câmbio. Assim, eles podem impedir que o curso da sua moeda caia. Eles guardam estas reservas na moeda mais aceite do mundo, até agora o dólar. Mas na China, no Japão, e igualmente em Formosa e na Coreia do Sul, estas reservas de dólares subiram muito acima do que é estrategicamente necessário. [6]

Não é tanto porque estes bancos gostem de guardar os dólares, ao contrário. Estes países exportam muito e, em consequência, massas de dólares afluem para eles. Elas devem ser trocadas contra a moeda local para pagar os trabalhadores e as matérias-primas. Se a procura de dinheiro local empurra o seu curso para o alto, os produtos tornam-se mais caros para o estrangeiro. Assim, para não por em perigo a posição exportadora do país, os bancos centrais tentam manter o curso da moeda estável. E é por isso que compram dólares maciçamente, evitando assim que o curso da sua própria moeda aumente.

Para estes países isto é um grande problema. Por todos estes dólares armazenados, os bancos centrais emitem dinheiro local. Portanto, de facto, os trabalhadores recebem inflação em troca dos seus produtos exportados. [7]

Desta maneira exportam trabalho e matérias-primas em troca de nada. Para os bancos centrais, estes dólares rendem quase nada. Os dólares certamente podem ser trocados por obrigações, como os títulos do Tesouro, e render algum juro. Mas mesmo estes juros não pagam definitivamente senão a si próprios, uma vez que os Estados Unidos pagam-nos simplesmente com um novo aumento da sua dívida externa.

Durante este período, o valor de todos estes dólares armazenados é tributário das flutuações de curso nos mercados de câmbio. E além disso, devido à dívida externa gigantesca dos Estados Unidos, o dólar ameaça implodir a qualquer momento. Estes bancos centrais estão encalhados entre a necessidade de se desfazerem destas reservas de dólares, a necessidade de comprarem dólares para manterem o curso da sua própria moeda e, eventualmente, de comprar dólares quando o curso do mesmo arrisca-se a cair nos mercados mundiais de câmbio. Enquanto isso, os Estados Unidos deixam subir a sua dívida externa cada vez mais rapidamente. Por quanto tempo pode isto ainda continuar?

Peritos do Asian Development Bank estimam que o curso do dólar deveria descer de 30% a 40%. [8] Tamanha baixa comporta o risco de que um número importante de bancos e empresas vendam os seus dólares rapidamente e que mesmo os bancos centrais não queiram ou não possam mais impedir a queda total do dólar. Aquele que vende os seus dólares em primeiro lugar safa-se, quem espera não tem senão de calcular as suas perdas.

5. Conflitos camuflados

Para manter a procura permanente de dólares, as vendas de petróleo devem continuar em dólares. É por isso que os Estados Unidos tentam manter a maior influência possível, por um lado sobre o mercado do petróleo, pelo outro sobre os dirigentes locais. Deste modo asseguram simultaneamente o seu aprovisionamento em petróleo. E, para os dirigentes locais, há contratos lucrativos a obter com os quais se pode apropriar de um máximo de benefícios na produção de petróleo.

O medo ganha sempre à razão

Mas quando estes dirigentes locais não quiserem mais vender seu petróleo em dólares, os Estados Unidos terão um problema. Neste caso, o presidente dos Estados Unidos não explicará quanto o seu país é dependente da procura de dólares. O conflito será, pois, sempre camuflado. Para isso, sistematicamente, será escolhido um tema emocional. Outrora era o perigo comunista, hoje é o perigo terrorista, fundamentalista e outros medos populares tais como "o inimigo tem armas de destruição maciça" ou "o inimigo tenta fabricar armas nuclares". Que, racionalmente, não exista qualquer prova é sem importância. As emoções dominarão sempre. Mesmo o facto de as acusações serem invertidas, com provas para demonstrar, não é notado por quase ninguém: os Estados Unidos têm armas de destruição maciça e já as utilizaram; os Estados Unidos têm armas nucleares e já as utilizaram. Em 2006 ainda ameaçaram fazer uso delas. Mas, mais uma vez, a partir do momento em que as acusações são vertidas emocionalmente, o ser humano desliga sua inteligência. A razão já não é um argumento para manter a paz. O teatro já não se concentra senão em torno das acusações. E uma vez que nenhum especialista de armas de destruição em massa ou de armas nucleares tem a palavra, praticamente ninguém descobre o problema real dos Estados. Façamos uma ronda para ver alguns conflitos mais de perto.

A Venezuela

Na Venezuela os Estados Unidos tentam há vários anos fazer cair o presidente Chavez, com o pretexto de que é um perigoso comunista. Chavez nacionalizou a indústria do petróleo [8a] e exporta uma parte do óleo em transações por troca, como por exemplo petróleo contra os cuidados médicos de Cuba. Nas transações de troca não há necessidade de dólares e assim os Estados Unidos não podem lucrar.

O Iraque

Até 1990 os Estados Unidos tinham contactos comerciais lucrativos com Saddam Hussein. Saddam era um bom aliado, pois em 1980 havia tentado libertar o pessoal da embaixada dos Estados Unidos em Teerão. Em 1989, Saddam acusava o Kuwait de inundar o mercado de petróleo e fazer cair os preços. Em 1990, Saddam anexava o Kuwait. Isto provocou uma viragem imediata na atitude dos Estados Unidos. Com a anexação do Kuwait, Saddam dispunha de 20% das reservas mundiais de petróleo. Os iraquianos são portanto expulsos do Kuwait pelos Estados Unidos, apoiados por uma coligação de 134 países, e postos a pão e água durante dez anos no quadro de um embargo das Nações Unidas.

Apesar de os Estados Unidos terem sonhado durante anos com uma maneira de restabelecer a sua influência no Iraque, a passagem de Saddam ao euro, em 6 de Novembro de 2000 [9] , devia tornar a guerra inevitável. O dólar afundava e em Julho de 2002 a situação tornava-se de tal como crítica que o Fundo Monetário Internacional advertia que a divisa dos EUA arriscava-se a soçobrar. [10] Alguns dias depois, em Downing Street (Londres), eram discutidos os planos de ataque. [11] No mês seguinte, o vice-presidente Cheney proclamava que doravante era certo que o Iraque dispunha de armas de destruição em massa. [12] Utilizando este pretexto, os Estados Unidos invadiram o Iraque a 19 de Março de 2003. Dia 5 de Junho 2003 restabeleciam as vendas do petróleo iraquiano em dólares. [13]

O Irã

Com o Irã, os Estados estão em conflito desde 1979, quando perderam influência sobre a sua produção de petróleo. Segundo os Estados Unidos, o Irã é um país de fundamentalistas perigosos.

A posição geográfica do Irã, entre o Mar Cáspio e o Oceano Índico, complicava as ambições dos Estados Unidos quanto à exploração das ricas reservas de gás e de petróleo da margem leste do Mar Cáspio. Para transportar este gás e este petróleo com destino aos mercados mundiais, sem passar pela Rússia ou o Irã, deviam ser construídos pipelines através do Afeganistão. Isto resultou em vários conflitos de interesse com o Irão. George W. Bush ia usar a presença de Osama bin Laden como pretexto para começar uma guerra contra o Afeganistão. [14]

Em 1999 o Irã anunciava publicamente que estava igualmente pronto a aceitar euros pelo seu petróleo. O Irã vende 30% do seu petróleo à Europa, o resto sobretudo à Índia e à China, e nem uma gota aos Estados Unidos após o embargo que os próprios Estados Unidos estabeleceram. Apesar das ameaças de Bush, que mencionava o país no seu famoso "eixo do mal", o Irã começou a vender petróleo em euros a partir da primavera de 2003.

A seguir o Irã queria também estabelecer a sua própria bolsa de petróleo, independente do IPE e do NYMEX. Ela devia abrir as portas a 20 de Março de 2006. Tendo em conta a fraqueza do dólar nesta época, um êxito desta bolsa conduziria ao desastre do dólar e portanto dos Estados Unidos. No princípio de 2006 as tensões cresceram seriamente. [15]

Finalmente, a abertura da bolsa foi retardada. Rapidamente, o presidente Putine abriu então uma bolsa na Rússia, o que fazia com que esta bolsa iraniana perdesse interesse. [16] [17] [18]

Os Estados Unidos acusam o Irã de pretender fabricar bombas nucleares. Isto não é novo. O Irã e outros países árabes sentem-se efectivamente ameaçados pelo arsenal nuclear de Israel, que não é membro do Tratado de Não Proliferação. Em 1981 Israel havia bombardeado a central nuclear quase pronta de Osirak, no Iraque. Desde então, vários países árabes pensam em munir-se de armas nucleares para contrapor-se à ameaça israelense. [19]

Pode parecer estranho que um país dispondo de petróleo queira energia nuclear. O Irã exporta petróleo bruto, mas importa produtos petrolíferos refinados. Estes são necessários para a iluminação, o aquecimento, o transporte e a indústria da sua população em crescimento. Para muitos iranianos, o preço real destes produtos seria demasiado elevado. É por isso que são vendidos barato, com perdas para o Tesouro iraniano. A passagem à electricidade deve proporcionar energia a todo o país a um preço comportável. O Irã tem necessidade dos rendimentos destas exportações de petróleo a fim de financiar as importações dos muitos outros produtos de que o país tem necessidade.

As centrais iranianas parecem um alvo privilegiado para os seus adversários. Se elas fossem destruídas, o Irã deveria consumir seu petróleo ao invés de exportá-lo em euros. Ultimamente, o responsável da AIEA, El Baradei, advertiu estes adversários para não atacareem as centrais iranianas. [20]

Hoje, tomando o Irã como pretexto e como teste, foi tramado um golpe duplo. Juntamente com os outros países dotados de armas nucleares, mais a Alemanha e o Japão, os Estados Unidos querem apossar-se do mercado mundial dos combustíveis para centrais nucleares. Com este plano, a procura de dólares seria assegurada por um longo período, mesmo para além do ninho do petróleo. [21]

A Rússia

Desde 2006 a Rússia também virou as costas ao dólar. [22] Ao vender o excedente de dólares aos bancos centrais, o presidente Putine teve o cuidado de que isto não tivesse consequências sobre o curso do dólar. Entretanto, a base para procura mundial de dólares diminuiu bastante. Os Estados Unidos têm necessidade da Rússia para o assalto ao mercados dos combustíveis nucleares, portanto as represálias parecem pouco prováveis.


6. Como se roubam reservas de petróleo?

Ainda há um outro aspecto quanto ao abuso do dólar. Durante as manifestações contra a invasão do Iraque pelos Estados Unidos, a maior parte dos manifestantes compreendia que não se tratava de armas de destruição em massa. O Iraque tem a segunda maior reserva de petróleo do mundo. Os manifestantes percebiam que os Estados Unidos estavam em busca do petróleo iraquiano. É verdade, mas como se podem roubar reservas de petróleo que se encontram debaixo da terra e são tão gigantesca que não se pode levá-las?

Faz-se isso com a moeda. Ao impor que este petróleo não fosse vendido senão em dólares, os Estados Unidos tornaram-se de uma penada seus proprietários. Os Estados Unidos são os únicos que têm o direito de imprimir dólares e poderão dispor deles livremente a qualquer momento. Os outros países que quiserem comprar petróleo do Iraque devem primeiro comprar dólares. De facto, é neste exacto momento que eles o pagam aos Estados Unidos. Os dólares que compram são direitos para receberem uma certa quantidade de petróleo (como no Ikea quando se compra um móvel: primeiro paga-se na caixa e recebe-se um documento, com este papel pode-se buscá-lo na porta de mercadorias atrás da loja). Os dólares portanto são documentos para petróleo. E como todo o mundo tem sempre necessidade de petróleo, todo o mundo quer destes documentos.

A passagem ao euro de Saddam Hussein, no princípio de Novembro de 2000, não era portanto apenas um ataque ao curso do dólar, mas implicava igualmente que os Estados Unidos não mais poderiam dispor livremente da segunda maior reserva de petróleo mundial. Os Estados Unidos deveriam comprar euros para delas dispor. Desde o restabelecimento da venda em dólares do petróleo iraquiano, a 5 de Junho de 2003 [23], os Estados Unidos têm novamente, pelo menos financeiramente, a livre disposição do petróleo iraquiano. Mas ainda é preciso homens de palha à frente do país e impedir que o comércio do petróleo iraquiano não vire outra vez as costas para o dólar. Isto é mais fácil de dizer do que de fazer.

A economia do dólar

A economia do dólar não se limita às fronteiras dos Estados Unidos. Não há apenas as reservas de petróleo etiquetadas em dólares a dela fazer parte. Igualmente as empresas, bancos e investimentos pagos em dólares dela participam, pouco importa onde se encontrem. São como ilhotas da economia do dólar. Os benefícios e dividendos retornam aos seus proprietários. Aliás, o valor destes investimentos é influenciado pelo curso da troca do dólar. Os vendedores de petróleo, que vendem em dólares, são actores na economia do dólar e comportam-se geralmente como perfeitos representantes dos interesses dos Estados Unidos. Consideram do seu
próprio interesse.

7. Euro versus dólar

O euro está cotado desde Janeiro de 1993. Em Junho de 2005 o curso era o mesmo do momento da sua introdução: US$ 1,22. A nova moeda já experimentou flutuações múltiplas durante a sua curta vida. A partir de 1998 o euro afundava-se cada vez mais, até que Saddam Hussein passe ao euro. Apesar de o comércio de petróleo iraquiano ter sido restabelecido em dólares em Junho de 2003, o avanço do euro continuava. O Irã havia começado a vender o seu petróleo em euros.


O euro tornou-se uma pequena moeda mundial. Entre Julho de 2004 e Julho de 2005, a parte do dólar no comércio mundial desceu de 70% para 64%. Um pouco menos destes 64% referem-se à parte dos Estados Unidos no comércio mundial. Mas se o euro quiser tornar-se tão importante quanto o dólar, ainda tem muito caminho a percorrer.

Euro: mesmas desvantagens que o dólar

Em princípio, o euro apresenta os mesmos riscos do dólar. Enquanto houver um motor permanente para uma procura de euros, como por exemplo vendas de petróleo em euros, a zona euro poderia fazer dívidas e deixá-las crescer infindavelmente.

Para evitar dívidas, a zona euro deveria guardar nos seus cofres uma quantidade equivalente em moedas estrangeiras no valor dos euros fora da Europa. Por que o faria? O truque da prestidigitação do crédito sem fim funciona sem problemas para os Estados Unidos já há mais de 30 anos!

Se os países produtores de petróleo venderem seus óleo em duas ou três divisas diferentes, como foi encarado, isto significa somente que os três países em causa poderão fazer o mesmo truque de prestidigitação que os Estados Unidos. A longo prazo isto multiplicaria os problemas por três. A única solução para isto seria que os países produtores de petróleo aceitassem todas as divisas existentes no mercado. Teerã já considerou aceitar mais do que uma única moeda. Passo a passo.


8. Células cancerígenas verdes

O facto de os Estados não não deixarem senão crescer a sua "dívida externa" e de chegarem até a utilizar a força militar para prolongar esta exploração faz com que não se possa mais falar de uma dívida externa normal, tal como aquela que se conhece no comércio internacional entre os demais países do mundo. No que se refere aos Estados Unidos, pode-se falar de roubo. Também se pode falar até mesmo de burla ou de taxa imperial que os Estados Unidos impõem aos utilizadores estrangeiros do dólar. Mas há mais.

Cada bilhete de dólar é um reconhecimento de dívida dos Estados Unidos, uma promessa de que entregarão alguma coisa em troca. Pela quantidade enorme destes reconhecimentos de dívida postos em circulação, os Estados Unidos não estão mais em condições de reembolsar as suas dívidas desde há muito tempo. Estão em falência. A obrigação de pagar o gás e o petróleo em dólares mantém uma procura permanente. O curso do dólar é entretanto mantido de modo artificial, como através do armazenamento dos dólares nos bancos centrais da China, do Japão, de Formosa e de outros países. Como isto significa um empobrecimento da população destes países e como os Estados Unidos fazem crescer a sua dívida externa cada vez mais rápido, chegará um momento em que estes bancos centrais terão de parar de armazená-los. A questão portanto não é de que o dólar deverá cair, e sim de QUANDO cairá.

Como o mundo está enganado com a aparente boa saúde do curso de câmbio, muitos operadores do comércio mundial ainda aceitam estes bilhetes que se aninham em todas as economias do mundo como células cancerosas. A questão é incontornável. Todas as economias infectadas serão arrastadas no dia em que a procura de dólares cair e o império dos Estados Unidos soçobrar.