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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

terça-feira, 17 de julho de 2018

EMBAIXADOR SAMUEL PINHEIRO GUIMARÃES UM CIENTISTA POLÍTICO MOSTRA A INTERFERÊNCIA NORTE AMERICANA NO GOLPE NO BRASIL.

O embaixador Samuel Pinheiro Guimarães é um homem sábio. É daqueles que conhecem os bastidores do poder e conhece os homens que dele participaram, e dá uma síntese perfeita desse momento Brasileiro em que a direita se debate para aplicar um novo golpe.


No seu depoimento fica perfeito o encadeamento dos fatos e suas causas nas palavras desse mago da política Nacional e Internacional.

A explicação sempre perfeita do Embaixador Samuel Pinheiro guimarães

O PROJETO PARA O NOVO SÉCULO AMERICANO

Este texto tem o objetivo de mostrar que tudo tem sempre uma intencionalidade por detrás da “cortina democrática”. Mostra que os grandes atores da geopolítica mundial discutem, debatem e controlam o planeta e os países como um jogo de xadrez, aonde conduzem as peças, que somos nós. Por isso é importante sempre estarmos de olhos abertos nestes casos e mantermos apropriados o olho crítico.

O "Projeto para o Novo Século Americano" ou em inglês PNAC (Project for the New American Century) é um grupo ideológico e político estabelecido em Washington D.C.. Foi fundado em 1997 como uma organização sem fins lucrativos com o objetivo de promover a "liderança mundial dos EUA".


INSTITUTO MILLENIUM, O NOVO IPES IBAD (Organismos que articularam o golpe militar) TOCADO A DINHEIRO NORTE AMERICANO PARA ARTICULAR O GOLPE NO BRASIL

O Millennium se bate por esse status quo. Brotam de lá as habituais ladadinhas em relação ao excesso de impostos do Brasil. Isso lembra a pregação cínica de Romney, um especialista em achar maneiras de evadir impostos – com o assim chamado planejamento fiscal, uma arte disseminada entre a plutocracia brasileira. (A Receita cobra na Justiça uma dívida de 2,6 bilhões de reais da Globo, presentíssima no Millennium pelo acionista João Roberto Marinho e mais os colunistas de sempre.)

O Millennium defende um mundo velho, feito de privilégios – e é por isso que não influencia e não comove os brasileiros.

OS ASSOCIADOS MANTENEDORES DIZEM DE PERTO A QUAL INTERESSES SERVE ESSE INSTITUTO.

Entre outros mantenedores e associados notáveis, o Imil possui as seguintes personalidades das cenas cultural, jornalística e empresarial do Brasil:[6]
Alexandre Schwartsman (ex-diretor de assuntos internacionais do Banco Central do Brasil)
Armínio Fraga (ex-presidente do Banco Central do Brasil)
Gustavo Franco (ex-presidente do Banco Central do Brasil)
Ives Gandra (jurista e advogado)
Judith Brito (diretora superintendente do Grupo Folha)
Nelson Sirotsky (presidente do Grupo RBS)
Pedro Bial (ex-apresentador do Big Brother Brasil)
Ricardo Diniz (vice-presidente do Bank of America Merrill Lynch Brasil)
William Ling (Instituto Ling)

O falecido Roberto Civita, presidente do Grupo Abril, também foi um dos conselheiros do Instituto Millenium.[21]

Entre os membros "convidados", incluem-se:[22]

José Piñera, ex-Ministro da Previdência do Chile (governo Pinochet)


Entre os membros da categoria "especialistas", estão:[23]
Jorge Maranhão, jornalista da rede Globo
Marco Antonio Rocha, jornalista de O Estado de S. Paulo


A PNAC é uma organização polêmica. Muitos afirmam que esse projeto propõe uma dominação suprema, militar e na economia, da Terra, do espaço e do ciberespaço por parte dos Estados Unidos, assim como o estabelecimento da intervenção nos problemas mundiais.



                 A era do terror - A História não contada dos Estados Unidos - A era Bush e Obama.



O nome PNAC procede da expressão "O Novo Século Americano", baseando-se na idéia de que o século XX tem sido o "Século Americano", e que a situação deve continuar durante o século XXI. Alguns especialistas concluem que a Guerra do Iraque de 2003, com o nome chave de "Operação Liberdade Iraque", é o primeiro grande passo para a consecução desses objetivos. Os atentados terroristas de 11 de setembro também teriam sido um ação executada por esta organização, fazendo parte desse plano, jogando o mundo contra os "terroristas" e assim poder atacar o Iraque sem muita contraposição dos EUA e dos outros países.

Pouco se tem falado sobre o assunto, mas ele tem exaltado calorosos debates no meio acadêmico; trata-se do chamado “Projeto para o novo século americano”, ou em inglês “Project for a new American century” (PNAC). Trata-se de um grupo extremamente ideológico e político, de extrema direita, estabelecido em Washington, capital dos Estados Unidos, fundado em 1997 como uma organização sem fins lucrativos com o objetivo de promover a “liderança mundial dos EUA”, que, segundo seus fundadores, “estaria sendo duramente comprometida com o crescimento da China, da Rússia, da Índia e do Brasil”. Os chamados BRICs.

O nome “Project for a new American century” procede da expressão “Novo século americano”, baseando-se na ideia de que o século 20 foi o “século norte-americano”, e que esta situação de hegemonia deveria continuar ao longo deste século 21. 


Vale lembrar que desde o século 19 os Estados Unidos entraram no cenário mundial como importante potência econômica e, mais fortemente, após 1917, com a entrada do país na Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Isso ficou ainda mais evidente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando iniciou-se a Guerra Fria e seus tentáculos: Guerra das Coreias, Guerra do Vietnã, Crise dos Mísseis Cubanos, intervenção direta nas ditaduras latinas etc.



Alguns cientistas políticos concluíram que a Segunda Guerra do Golfo (2003), com o nome de “Operação liberdade no Iraque”, foi o primeiro grande passo para a execução desses objetivos. Os atentados terroristas de 11 de setembro também teriam sido uma ação executada por esta organização, fazendo parte desse plano, jogando o mundo contra os “terroristas” para assim poder atacar o Iraque sem muita contraposição dos Estados Unidos e dos outros países. 


Além disso, o PNAC teria orquestrado a invasão do Afeganistão, a intervenção no movimento de Primavera Árabe etc.

Vale ressaltar que muitos dos membros, dirigentes e fundadores do PNAC trabalharam nos cargos de alto escalão do governo de George W. Bush, o que aumenta mais ainda o nível de especulação envolvendo a organização e os atos governamentais oficiais e não-oficiais.

Alguns dos apontamentos e princípios...

Os primeiros princípios do PNAC foram lançados em 1997, assinados por diversos políticos e pessoas de renome dos EUA. O ato público enumerava alguns pontos importantes a serem defendidos pelo grupo seleto. Como chegava ao fim o século 20, o PNAC se dizia na obrigação de responder à pergunta: “Haveria nação maior e mais poderosa que os Estados Unidos no século vindouro?”. Assim, o projeto lançou em 1997 alguns pontos que foram considerados mais do que fundamentais para serem defendidos internacionalmente:

  • Aumentar os gastos com defesa;
  • Modernizar as forças armadas e sua representatividade internacionalmente;
  • Fortalecer os laços com governos ditos democráticos e aliados dos Estados Unidos, e serem hostis a governos que diminuam as atividades norte-americanas e/ou sejam hostis aos interesses norte-americanos;
  • Promover a liberdade política e o neoliberalismo no exterior;
  • Promover o papel dos Estados Unidos como coordenador internacional de todos os assuntos entre os países.

O documento termina declarando que é de vital importância que esses princípios sejam organizados e colocados em prática para a vida dos americanos dentro de seus lares. Ou seja, alguns críticos apontam que parece a história do “espaço vital” que Hitler impôs à Europa em nome do bem-estar da raça ariana.

Por sinal Hitler foi o grande mestre ideológico dessa gente, porque consolidou seu poder por meio de um fato espetaculoso que para os Americanos foi o PERL HARBOUR.

No caso de Hitler foi o incêndio do Parlamento Alemão, fato atribuido aos judeus, mas que sabe-se foi arquitetado e praticado pelo próprio Hitler.


Nazistas ucranianos receberam apoio decisivo do governo Obama e, agora, participam do governo golpista do país, controlando a área de Segurança.







Após os atentados do 11 de Setembro de 2001, o governo Bush iniciou uma Guerra Infinita (à qual Obama deu continuidade) e elaborou uma lista de 60 países cujos governos seriam derrubados pelos EUA, de uma forma ou de outra, via Golpe de Estado, Intervenção militar direta, processos de desestabilização, etc. 

O então presidente Bush chegou a declarar que os atentados de 11 de Setembro de 2011 foram o Pearl Harbor da Terceira Guerra Mundial

Aliás, os líderes NeoCons dos EUA sempre disseram que eles precisavam de um novo Pearl Harbor para levar adiante o PNAC. E o mesmo, coincidentemente, aconteceu em pleno governo Bush, que foram os atentados do 11/09/2001.


Dmitri Yarosh, líder neonazista
 ucraniano e que ocupa importante
cargo na área de Segurança
do governo golpista ucraniano.
 Foram líderes como ele que
chegaram ao poder, com
o decisivo apoio dos NeoCons ianques,
 em um país de 45 milhões de habitantes
e que faz fronteira com a Rússia,
uma potência nuclear.
 E é claro que ele odeia os russos...
Já para os Americanos que não queriam entrar em nova guerra mundial o Perl Harbour que foi o ataque Japonês à Base Americana no pacífico causando mais de 200 mil mortes em um país que não estava em guerra. 



Esse fato levou o povo americano que não queria entrar em guerra, a aderir imediatamente a idéia da guerra, de tal maneira que imediatamente vários rapazes alistaram-se voluntáriamente para ir lutar.






Pois os arquitetos do NOVO SÉCULO AMERICANO precisavam também de um PERL HARBOUR para provocar a necessidade de impor suas idéias, o que foi conseguido depois da derrubada das torres gêmeas, fato atribuido aos terroristas, mas que investigações meticulosas revelaram depois tratar-se de uma conspiração interna para atingir as metas pretendidas.

Como consequência o estado de direito foi suprimido. Torturas, violação de direitos civis, prisões arbitrárias, perseguições, tornaram-se rotina. Duas guerras foram arquitetadas e colocadas em prática, derrubando o ditador Sadam Hussein e o regime Talibã no Afeganistão.


Pedidos de mudança de regime no Iraque durante a era Clinton...

O objetivo de mudar toda a política no Iraque fez com que o PNAC tivesse intensa atividade entre 1997 e 2001. De acordo com o jornal “The New York Times”, em 1997 o organismo fez uma série de relatórios referentes à política de países do Oriente Médio e, consequentemente, entregues a governos aliados dos Estados Unidos, tais como Inglaterra, Itália, Austrália e, principalmente, Israel. Alguns anos depois, membros proeminentes do PNAC escreveram uma carta pública que pedia ao então presidente Bill Clinton “a imediata movimentação das tropas norte-americanas para retirada do poder de Saddam Husseim do Iraque, uma vez que ele impedia interesses da nação naquela área”. Para contragosto do PNAC, Clinton somente promulgou uma sanção econômica contra o país junto à ONU.

Em 1998, membros do PNAC divulgaram um documento endereçado aos políticos republicanos (direitistas que são os mais identificados com a ala dos conservadores e neo-liberais), pedindo que vetassem qualquer proposta de Clinton; seria esta uma maneira de “dar um castigo” ao presidente que não declarou estado de guerra total no Oriente Médio. 



No mesmo ano, observando que tais sanções não surtiam efeito, outros membros ainda mais poderosos do PNAC endereçaram outro documento a Clinton, desta vez “exigindo” a retirada de Hussein no poder e a abertura de “caminho livre” aos norte-americanos naquele território. Os signatários diziam que o Iraque poderia atrapalhar o percurso das petroleiras americanas e colocar em risco a vida de milhares de pais de famílias norte-americanas enquanto Hussein estivesse no poder. Na carta, praticamente disseram que a política Clinton era infantil, inocente, ingênua e ineficaz.



O que essa gente queria mesmo é que o Iraque aceitasse dólares em troca do Petróleo já que Hussein pretendia trocar petróleo por Euros. Essa simples medida punha em risco a hegemonia econômica vigente no planeta, já que sabe-se que o dólar hoje não representa um ativo lastreado em ouro como até 1971 quando O presidente Nixon rompeu com esse acordo assinado no tratado de Bretton Woods após a segunda guerra mundial, pois segundo esse acordo a economia mundial seria lastreada em dólar e o dólar lastreado pelo ouro do fort knox nos Estados Unidos. Hoje sabe-se que 90% dos dólares em circulação no mundo são simples papeis pintados de verde, pois se todos os dólares do mundo fossem convertidos em bens e serviços americanos, apenas 10% seriam atendidos.

Entretanto enquanto os países precisarem de dólares para trocar por petróleo, a hegemonia está garantida, entretanto era exatamente essa egemonia que estava sendo quebrada pelo Iraque e pelo Iran, que são na verdade os dois países que os Estados Unidos queriam e querem obrigar a trocar o petróleo por dólar.

Os movimentos da primavera Árabe no entanto promovidos também pelos Americanos tanto ideologicamente como por meio de ação bélica, estão revelando-se um tiro pela culatra, já que o vácuo de poder deu origem ao ESTADO ISLÂMICO que pretende engolfar todos os países que hoje estão caóticos devido à interferência Americana na região. Essa interferência trouxe instabilidade a uma região dividida por etnias e ódios seculares.

Essa falta de visão dos Americanos que provocaram a instabilidade dessa região é um erro que cobrará muito caro para ser consertado. Bastaria aos Americanos fazer acordos com os ditadores da região para estabelecer uma hegemonia sem quebrar a estabilidade existente, inclusive promovendo ajustes nas ações desumanas desses ditadores. Seria o uso da diplomacia em vez das armas. Sai muito mais barato. Entretanto o PNAC resolveu fazer uma quartelada e agora tem um problema pela frente que se não for contornado pode deflagrar até uma outra guerra mundial.


No final de 1998, signatários do PNAC deram entrevista em diversos meios de comunicação de todo planeta afirmando que a solução para o “caso iraquiano” seria o do bombardeio maciço até que Saddam Hussein se entregasse “em nome da liberdade”. 



Assim, o órgão convocava para a guerra generalizada entre o Ocidente e o mundo árabe, enquanto que o governo Clinton, junto com sua equipe, era massacrado pela oposição sedenta em invadir alguns dos países do Oriente Médio em busca de recursos cada vez mais baratos.


Por fim, em 1999, Clinton deflagrou no sul do Iraque o bombardeio intitulado “Operação raposa do deserto”, que o PNAC criticou ao dizer que somente dunas de areias foram bombardeadas, causando enorme prejuízo aos cofres públicos em armamentos desperdiçados. Ou seja, a intenção verdadeira e total era gerar a instabilidade na região com uma guerra sem precedentes.

Reconstruindo as defesas norte-americanas...

Em setembro de 2000, o PNAC publicou um controverso relatório de 90 páginas intitulado “Reconstruindo as defesas da América: estratégias, forças e recursos para o novo século”. O documento continua com a premissa de que os Estados Unidos deveriam procurar preservar e até ampliar sua posição de liderança mundial, mantendo a primazia das forças armadas.

O relatório argumenta que a paz dos Estados Unidos deve ser o interesse principal e, com isso, feita através de uma poderosa potência militar, lembrando-nos da “Paz Armada” precedente da Primeira Guerra Mundial da Europa – quando tinha paz o país que tivesse maior poder bélico. 

Após este argumento, o documento mostra alguns princípios e passos que os Estados Unidos deveriam tomar como “medidas de precaução para proteger seus interesses internacionais”.

Alguns pontos que devemos destacar deste documento, que estão presentes nele, são:



  1. - Defender a todo custo a pátria norte-americana;
  2. - Lutar, vencer e defender todos os quadros de guerra que os Estados Unidos se envolverem;
  3. - Executar a segurança internacional em “zonas críticas” agindo como “polícia mundial”;
  4. - Adotar um orçamento interno especial para colocar em prática tais projetos de extrema relevância.
  5. - Manter a hegemonia nuclear norte-americana no mundo, baseando-se no impedimento de armamento nuclear de outras nações;
  6. - Aumentar o contingente das forças armadas em 2,3 milhões de soldados na Marinha, Exército e Aeronáutica;
  7. - Manter bases militares norte-americanas na Europa, na Ásia, no Oriente Médio e no Pacífico;
  8. - Modernizar as forças armadas através de um orçamento “bastante gordo”, com aquisição de equipamentos “à altura da grandeza dos Estados Unidos”;
  9. - Implantar um projeto antimísseis em todo mundo a fim de proteger o território norte-americano das ameaças “inimigas”;
  10. - Controle mundial do acesso às informações, como principalmente a internet, para evitar que assuntos internos sejam explorados internacionalmente, ou interceptar mensagens internacionais que venham a colocar em risco a segurança das famílias americanas;
  11. - Aumentar para 5% os gastos do PIB somente com as forças armadas a fim de ter a garantia da “paz armada” enfaticamente, com pessoal treinado e tecnologias dignas do século 21.

O relatório enfatiza que cumprindo esses requisitos, os Estados Unidos irão manter o seu status dominante para as próximas décadas. Por outro lado, o não-cumprimento de qualquer uma dessas necessidades deve resultar em alguma forma de recuo estratégico. Assim, medidas de economia como a retirada de tropas dos Bálcãs, por exemplo, seriam “economias porcas” que poderiam gerar problemas futuros. Em relação ao Oriente Médio, o documento determina que é de extrema importância intervir de maneira direta nos países, principalmente de cultura árabe-islâmica a fim de deter qualquer problema com Israel.




A situação após 11 de setembro de 2001 e as mudanças no Iraque...


No dia 20 de setembro de 2011, poucos dias depois do atentado às Torres Gêmeas em Nova York e ao Pentágono, o PNAC enviou um documento ao então presidente Bush pedindo que ele tomasse decisões importantes em todo o mundo para proteger os interesses internacionais dos norte-americanos. 

De acordo com o memorando, o terrorismo é um modelo de guerra “escondida”, que poderia estar escondido dentro da própria nação, e sua semente estava/está localizada no Oriente Médio.

De 2001até 2004, os membros do PNAC apoiaram todos os atos de guerra empreendidos por George W. Bush, principalmente a chamada “guerra contra o terror”, que não encontrou nenhuma arma química ou biológica no Iraque, e atualmente age contra a Síria e o Irã, depois de influenciar a chamada “primavera árabe”. 


Em 2003, por exemplo, no ano da invasão contra o Iraque e derrubada de Hussein do poder, o PNAC tinha sete de seus membros trabalhando em importantes postos da gestão Bush.


A questão dos direitos humanos, a União Europeia e os embargos...

Em 2005, os países membros da União Europeia decidiram romper o embargo imposto à China desde 1989, começando a comercializar fortemente com aquele país. Isso fez com que os membros do PNAC escrevessem um documento público dizendo-se extremamente preocupados com os caminhos que a Europa estaria escolhendo para si mesma. 

De acordo com seus membros, a preocupação era com o direito à liberdade e à democracia para o povo chinês; entretanto, cientistas políticos e sociólogos argumentaram que o interesse maior era em garantir a hegemonia do comércio europeu com os Estados Unidos, enquanto a China se levantava economicamente como enorme potência concorrente. 

A base do assunto por detrás do “humanitarismo” do PNAC era, na realidade, defender os interesses das empresas americanas.

Fim da organização “Projeto para o novo século americano”?

No ano de 2006, a rede de TV britânica BBC divulgou um documentário dizendo que o PNAC havia sido reduzido a “uma caixa de correios de voz e um site fantasma totalmente abandonado, com um único empregado”. De acordo com os cientistas políticos mais renomados, os dias de glória do “Projeto para o novo século americano” passaram rapidamente após as eleições de Barack Obama nos Estados Unidos e dos movimentos de esquerda na Europa e na América Latina.

No ano de 2007, Gary Schmitt, um dos ex-diretores do “Projeto para o novo século americano” afirmou que, realmente, o PNAC havia chegado ao seu fim, mas não por ingerência, mas sim por conta de “morte natural”, uma vez que grande parte dos objetivos haviam sido atingidos nos anos de atividade, como “a libertação” de vários países e a “chegada da democracia” a tantos outros. “Quando o projeto começou, não tinha a intenção de ir para sempre. É por isso que o desligamos aos poucos. Nós teríamos que gastar muito tempo levantando dinheiro para ele e ele já fez o seu trabalho”, disse Schmitt.

Controvérsias envolvendo o programa…

Ao longo dos anos de existência do PNAC, diversos estudiosos da sociologia, história, antropologia e ciência política debateram sobre as controvérsias envolvendo este programa tão ambicioso e controverso, que ultrapassa a soberania de todos os países. Listamos aqui alguns dos principais pontos controversos:

  1. - O PNAC visa integralizar todos os interesses norte-americanos sem pensar nas soberanias nacionais e nos civis envolvidos em seus ataques;
  2. - Tentativa de os Estados Unidos promoverem uma espécie de “Segunda Guerra Fria” contra países que não “abaixassem a cabeça” para suas políticas e desmandos mundiais;
  3. - Promover uma economia extremamente liberal, fragmentando os governos mundiais, que ficariam à mercê de investidores e poderosos empresários/banqueiros, destruindo o Estado de Bem-Estar Social;
  4. - O exagero de desculpas do PNAC e do governo Bush para manifestar positivamente os interesses norte-americanos, como mentindo em pronunciamentos nacionais e causando alienação no povo através de notícias controversas sobre estas “áreas de conflitos”;
  5. - Nivelação do planeta em dois eixos: aqueles que estão a favor dos Estados Unidos e aqueles que estão contrários, o famoso “Eixo do mal”, numa espécie de ame-o ou deixe-o;
  6. - Em todos os seus documentos públicos, o PNAC usava a expressão “os Estados Unidos são um império mundial, e devem continuar a sê-lo, custe o que custar”, numa alusão a um possível conflito armado com quem quer que fosse;
  7. - Excesso de “imperialismo cultural”, diminuendo as regionalizações e promovendo uma homogeneização nos costumes através de produtos como músicas, filmes e seriados de TV, promovendo o “American way of life”;
  8. - Tentativa de mostrar uma historiografia controversa, cheia de falhas, em suas produções cinematográficas, uma vez que é reconhecido que os EUA perderam a Guerra do Vietnã e que os soviéticos realmente foram os responsáveis pela derrota do nazismo na Segunda Guerra;
  9. - Excessivo enfoque nas estratégias militares e de guerra, negligenciando as estratégias diplomática e as determinações da ONU;
  10. - Nunca aceitar os erros cometidos pelos Estados Unidos ao longo da história, como a dizimação dos índios, patrocínio aos golpes militares na América Latina, testes científicos feitos sumariamente na África, uso de mão-de-obra escrava etc;
  11. - Uso de preconceito contra milhões de imigrantes que fazem girar a economia norte-americana, tais como os latinos, coreanos, chineses, africanos e alguns europeus (como poloneses, ciganos, irlandeses);
  12. - Ao falar em “guerra contra o terror” em 2001, o governo Bush não delimitou claramente o que era “terror”, e, com isso, milhões de cidadãos de outros países foram tidos como suspeitos em aeroportos norte-americanos, causando constrangimento, o que seria inadmissível em caso inverso.



Inexperiência no caso do Iraque...

Vários deputados e senadores dos Estados Unidos, principalmente do Partido Republicano, haviam manifestado extrema preocupação com a política agressiva de guerra total proposta pelo PNAC. O grande exemplo apontado pelos políticos foi a série de documentos falsos acusando o Iraque de ter armas químicas, biológicas e nucleares e, após a derrota de Husseim, nada foi descoberto até os dias de hoje. Os planos do PNAC falharam várias vezes ao longo da história com a inexperiência de seus membros.

Segundo cientistas políticos, o empreendimento no Oriente Médio tem sido baseado em políticas diversas, com fontes controversas, documentos alterados propositalmente, gerando mortes desnecessárias, quanto de soldados norte-americanos quanto de civis iraquianos, por exemplo. Para Neil MacKay, editor escocês, a guerra contra o Iraque teve sucesso, mas falhou porque ainda há insatisfação e instabilidade na área.

A inexperiência em relação à tomada do Iraque e do Afeganistão, bem como as tentativas contra o Irã e a Coreia do Norte, mostra que o “grande império” ainda se baseia em relatório secretos, porém duvidosos e sem comprovação daquilo que divulga – como o caso das armas de destruição de massa iraquianas. Uma inexperiência como esta pode levar o mundo a uma terrível dizimação através de uma Terceira Guerra Mundial.


De acordo com alguns autores mais extremistas, adeptos de teorias conspiratórias, o “Projeto para o novo século americano” disfarça temas que nossa sociedade já conhece há muitos séculos: racismosexismohomofobia etc. Situações que foram presenciadas e ocorridas durante a Segunda Guerra, na Alemanha, através dos nazistas. Ou seja, de acordo com estes apocalípticos, os EUA tentariam “limpar” o território americano através da eugenia – o “sangue puro”, lembrando que Hitler pregava o “sangue puro ariano”. Para o “Projeto para o novo século americano”, o tal sangue puro viria dos WASP’s – brancos, descendentes de ingleses e protestantes – e antigos membros da Ku Klux Klan

À época, membros do PNAC responderam que esta seria uma “teoria absurda”, já que os Estados Unidos foram formados pela mão-de-obra de negros, orientais, imigrantes europeus etc.

Pessoas associadas ao “Projeto para o novo século americano”...


De acordo com os livros pesquisados, entrevistas lidos, artigos encontrados e o próprio site do PNAC, fizeram parte de sua organização pessoas proeminentes na sociedade e na economia dos Estados Unidos, que têm interesses diretos nestas afirmações de intervenção ditas acima. Algumas delas são: Clifford May, Dick Cheney, Donald Kagan, Donald Rumsfeld, Eliot Cohen, Colin Powell, Condoleeza Rice, Francis Fukuyama, John Bolton, John Lehman, John McCain, Michael Bloomberg, Paul Wolfowitz, Stephen Rosen, Madaleine Albright etc.

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